Historia
Historia
Historia
Trotski foi destituído das suas funções como comissário de guerra, expulso do
Partido e, em 1929, deportado da União Soviética tempos depois, em 1940, foi
assassinado no México, a mando de Stalin, por um agente de segurança
soviético, que desferiu no antigo líder do Exército Vermelho golpes de picareta
na cabeça.
O governo de Stalin
A Crise de 29
A Crise de 1929, que ficou popularmente conhecida como A Grande
Depressão, foi uma grande crise econômica que persistiu até a Segunda
Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de
recessão econômico que o século XX já passou. Entre todas as consequências
que a crise trouxe, podemos citar as elevadas taxas de desemprego, a
diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas
quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre outros. Praticamente todo o
mundo se viu envolto a este momento difícil, que prejudicou as atividades
econômicas de dezenas de países.
Início
A partir de julho de 1929 a produção industrial americana começava a cair
dando início ao que seria conhecida como A Grande Depressão, essa recessão
econômica se arrastou até o dia 24 de outubro, quando a bolsa de valores de
Nova York e a New Stock Exchange viram os valores de suas ações
despencarem completamente, fazendo com que milhares de acionistas
perdessem tudo praticamente da noite pra o dia. A partir daí aconteceram os
fechamentos de centenas de empresas comerciais e industriais, o que
elevaram drasticamente as taxas de desemprego e pioraram ainda mais os
efeitos da recessão.
Nazifacismo
FASCISMO NA ITÁLIA
Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), a Itália foi ignorada nos
tratados que selaram o conflito. O desgaste social e econômico mal
recompensado mobilizou diferentes grupos políticos engajados na resolução
dos problemas da nação italiana. No ano de 1920, uma greve geral de mais de
dois milhões de trabalhadores demonstrava a situação caótica vivida no país.
No campo, os grupos camponeses sulistas exigiam a realização de uma
reforma agrária.
A mobilização dos grupos trabalhadores trouxe à tona o temor dos setores
médios, da burguesia industrial e dos conservadores em geral. A possibilidade
revolucionária em solo italiano refletiu-se na ascensão dos partidos socialista e
comunista. De um lado, os socialistas eram favoráveis a um processo
reformador que traria a mudança por vias estritamente partidárias. Do outro, os
integrantes das facções comunistas entendiam que reformas profundas deviam
ser estimuladas.
O processo de divisão ideológica das esquerdas acontecia enquanto os setores
conservadores e da alta burguesia pleitearam apoio ao Partido Nacional
Fascista. Os fascistas liderados por Benito Mussolini louvavam uma ação de
combate contra os focos de articulação comunista e socialista. Desse modo, o
“fasci di combattimento” (fascismo de combatimento) passou a atacar jornais,
sindicatos e comícios da esquerda italiana.
Criando uma força miliciana conhecida como “camisas negras”, os fascistas
ganharam bastante popularidade em meio às contendas da economia nacional.
A demonstração de poder do movimento se deu quando, em 27 de outubro de
1922, os fascistas realizaram a Marcha sobre Roma. A manifestação, que
tomou as ruas da capital italiana, exigia que o rei Vitor Emanuel III passasse o
poder para as mãos do Partido Nacional Fascista. Pressionado, a autoridade
real chamou Benito Mussolini para compor o governo.
Inserido nas esferas de poder político central, os fascistas teriam a
oportunidade de impor seu projeto político autoritário e centralizador. Já nas
eleições de 1924, os representantes políticos fascistas ganharam a maioria no
parlamento. Os socialistas, inconformados com as fraudes do processo
eleitoral, denunciaram a estratégia antidemocrática fascista. Em resposta, o
socialista Giacomo Matteotti foi brutalmente assassinado por partidários
fascistas.
Mussolini já tomava ações no sentido de minar as instituições representativas.
O poder legislativo foi completamente enfraquecido e o novo governo publicou
a Carta de Lavoro, que declarava as intenções da nova facção instalada no
poder. Explicitando os princípios fascistas, o documento defendia um Estado
corporativo onde a liderança soberana de Mussolini resolveria os problemas da
Itália. No ano de 1926, um atentado sofrido por Mussolini foi a brecha utilizada
para a fortificação do estado fascista.
NAZISMO
Os alemães viam em Hitler uma salvação para a crise que o país enfrentava.
Rapidamente o partido cresceu. Agricultores, jovens, soldados, em todas as
classes, tornaram-se adeptos do novo partido. Com a crescente do partido, o
presidente alemão Hindenburg, amedrontado, ofereceu o cargo de chanceler a
Hitler, que instaurou uma política de repreensão contra seus opositores: os
líderes comunistas foram presos em campos de concentração e,
posteriormente, executados. Em agosto de 1934, o presidente Hindenburg
morreu e Hitler assumiu o cargo máximo, sem abrir mão do seu cargo antigo.
Criou o Terceiro Reich (império) e se proclamou Führer (líder, em alemão). Sua
primeira medida como ditador foi a execução de milhares de judeus,
comunistas, homossexuais, negros e outros nos campos de concentração.
Esse episódio ficou conhecido como “Holocausto”.
Uma figura fundamental na difusão do nazismo foi Joseph Goebbels. Hábil
orador, cineasta e agitador, Goebbels foi nomeado ministro da propaganda
nazista. Além de censurar os veículos de imprensa, Goebbels fazia filmes que
alienavam a população, com promessas de um mundo melhor, com a
supremacia ariana. Controlava o rádio, a televisão e os jornais, divulgando
seus filmes e discursos panfletários em prol do nazismo.
Em 1939, teve início a Segunda Grande Guerra. Hitler, colérico, enviou toda a
tropa alemã. Depois de inúmeras derrotas, o exército alemão tentou a última
cartada: em junho de 1941 invadiu a União Soviética. Apesar das vitórias
iniciais, Hitler não contava com o rigoroso inverno e suas tropas foram
surpreendidas, ficando cercadas por tropas russas. Sem comida, sem água e
enfrentando um frio congelante, o exército alemão foi derrotado. Hitler, cercado
pelo exército vermelho, em seu bunker (esconderijo militar), suicidou-se com
um tiro na cabeça.
Já para o segundo grupo citado acima era preciso dar um basta em todo esse
avanço das forças fascistas que já havia conquistado toda a Itália (em 1922),
toda Alemanha (em 1933) e a Áustria (em 1934).
Com a grave crise econômica da década de 1930, que foi iniciada pela quebra
da bolsa de Nova Iorque em 1929, a ditadura do General Primo de Rivera foi
derrubada e em seguida caiu também a Monarquia. O Rei Afonso XIII foi
obrigado a exilar-se e proclamaram a República em 1931, que é conhecida
como República de Tabajadores. A partir disso a esperança era que a Espanha
seguisse o caminho das outras nações ocidentais fazendo uma reforma que
separasse o Estado da Igreja, que aceitassem o pluripartidarismo, além da
liberdade de expressão e organização sindical. Mas nada disso aconteceu, o
País conheceu um violento enfrentamento de classes seguida por uma grande
depressão econômica, gerando uma grande frustração generalizada na
sociedade espanhola.
Com isso direita estava entusiasmada com o sucesso de Hitler que se somou
ao golpe direitista de Dolfuss na Áustria em 1934. Apesar de terem perdido as
eleições, os direitistas começaram a conspirar contra o governo recebendo o
apoio de militares e dos regimes fascistas (de Portugal, Alemanha, e Itália).
Acreditavam que com esse apoio dos militares derrubariam facilmente a
República. No dia 18 de julho de 1936 o General Francisco Franco insurge o
exército contra o governo Republicano. Nas principais cidades, como Madri e
Barcelona, o povo saiu para as ruas e impediu o sucesso do golpe. Com isso
milícias anarquistas e socialistas foram até então formadas para resistir ao
golpe militar.
As baixas da Guerra Civil Espanhola oscilam entre 330 e 405 mil mortos, meio
milhão de prédios foram destruídos, metade do gado Espanhol foi morto, além
disso a renda per capita reduziu em 30% e fez com que a Espanha afundasse
numa estagnação econômica que se prolongou por quase 30 anos.