Mdulo1 Didtica
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222-53
Ana Luiza Pedagógico - analuizaalcantara@souunisuam.com.br - IP: 179.158.119.93
DIDÁTICA
É a ciência e a arte de ensinar tudo a todos. É mais que uma simples teoria, a didática
não dita regras preceitos nem
regras.
OBJETO DE ESTUDO
O que é a didática?
Para as teorias da educação, porém, a didática é mais do que um termo utilizado para
representar a dicotomia entre o bom e o mal professor ou para designar os materiais
utilizados no ambiente escolar. Termo de origem grega (didaktiké), a didática foi
instituída no século XVI como ciência reguladora do ensino. Mais
tarde Comenius atribuiu seu caráter pedagógico ao defini-la como a arte de ensinar.
Dimensões:
• Técnica
• Humana
Dimensão técnica :
Interessa a esse processo que os alunos consigam aprender bem o que se propõe, através
da organização de condições apropriadas.
Dimensão humana:
Dimensão Político-social:
Acontece numa cultura específica, trata com pessoas concretas que têm uma posição de
classe definida na organização social em que vivem.
Tem posições políticas e sociais que são transmitidas em seus trabalhos e nas suas
relações com a escola.
Johann Pestalozzi
Pestalozzi (1746 –1827), que mais a frente dedicaria a sua vida a educação das crianças
mais humildes. Ele deu grande importância ao desenvolvimento do ensino por meio da
educação e das capacidades humanas com o pensamento do cultivo de sentimento da
mente e do caráter, demostrando a valoração da psicologia da criança como fonte de
ensino e desenvolvimento.
Johann Friedrich Herbart (1766–1841), que defendia e pensava em criar uma pedagogia
cientifica influenciado pela sua formação filosófica. Por exercer uma relevante
influencia sob a didática na pratica docente, continua sendo um dos maiores
inspiradores da Pedagogia Conservadora (Tradicional) dos tempos atuais. Herbart via o
fim da educação como a moralidade. O ensino era remetido com apenas um repasse de
ideias do professor para o aluno, se tornando assim um ensino com aprendizagem
mecânica. Ele defendia “ensino-aprendizagem” aplicado no plano didático dado pela
instrução
Jesuítas
Durante o inicio da colonização portuguesa no Brasil, o ensino ficou por conta dos
padres e da companhia dos jesuítas. Nessa época o ensino era dado pelos jesuítas, aos
índios. Baseado “Ratio Studiorum” uma espécie de cartilha cheia de regras a serem
cumpridas, fundamentada em experiências vivenciadas no Colégio Romano. Os jesuítas
ensinavam apenas que lhe era permitido pela igreja, que também dominava junto com
os portugueses os nativos, que aprendiam a aceitar e também a seguir a doutrina da
igreja.
John Dewey
História da Educação
Em 1549 chega ao Brasil o primeiro grupo de seis padres jesuítas, chefiados por de
Nóbrega, marcando o início “formal” da História da Educação no Brasil (como disse
acima, já havia transmissão de conhecimento entre os indígenas). Quinze dias após a
chegada fundaram, na cidade de Salvador, a primeira escola elementar. Aos poucos a
pedagogia dos jesuítas é consolidada, onde o método era a repetição, a memorização e
provas periódicas. Como o objetivo principal na época era a evangelização dos
habitantes, possuía um caráter muito diferente do que conhecemos hoje e mesmo para
os moldes europeus. Em 1759, pretendendo reduzir a influência dos religiosos em seu
governo, o então Primeiro-Ministro (Secretário de Estado do Reino) Marquês de
Pombal expulsa os jesuítas de Portugal e de suas colônias, incluindo o Brasil.
Para o Brasil, a expulsão dos jesuítas significou, entre outras coisas, a destruição do
único sistema de ensino existente no país. Para Fernando de Azevedo, foi “a primeira
grande e desastrosa reforma de ensino no Brasil”. Como bem colocou Niskier, “A
organicidade da educação jesuítica foi consagrada quando Pombal os expulsou levando
o ensino brasileiro ao caos, através de suas famosas ‘aulas régias’, a despeito da
existência de escolas fundadas por outras ordens religiosas, como os Beneditinos, os
franciscanos e os Carmelitas”. (Niskier, 2001, p. 34). Enquanto na Metrópole buscava-
se construir um sistema público de ensino, mais moderno e popular, na colônia, apesar
das várias tentativas, através de sucessivos alvarás e cartas régias, as Reformas
Pombalinas no campo da educação, só logrou desarranjar a sólida estrutura educacional
construída pelos jesuítas, confiscando-lhes os bens e fechando todos os seus colégios.
As chamadas “aulas régias” eram estudos autônomos e isolados de Latim, Grego,
Filosofia e Retórica. Cada disciplina possuía um professor único e as matérias não se
articulavam uma com as outras. Em lugar de um sistema mais ou menos unificado,
baseado na seriação dos estudos, o ensino passou a ser disperso e fragmentado, baseado
A mudança da Família Real, em 1808, permitiu uma nova ruptura com a situação
anterior. Para atender às necessidades prementes da nova capital e centro do Império
Português, D. João VI refundou a academia militar que havia (atual Academia Militar
das Agulhas Negras), criou duas escolas de medicina – um no Rio de Janeiro e outro em
Salvador, transferiu a Biblioteca Real para cá (atual Biblioteca Nacional), criou o
Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Imprensa Régia (primeira imprensa oficial que
criou o primeiro jornal impresso do Brasil). Há de se notar que todas essas intervenções
mudariam a condição cultural do Brasil que antes era relegado à dependência colonial.
O surgimento da imprensa permitiu que os fatos e as ideias fossem divulgados e
discutidos no meio da população letrada, preparando terreno propício para as questões
políticas que permearam o período seguinte da História do Brasil; apesar de tudo
infelizmente não se conseguiu implantar um sólido sistema educacional nas terras
brasileiras. A educação continuou a ter uma importância secundária. O professor Lauro
de Oliveira Lima disse: “A ‘Abertura dos portos’, além do significado comercial da
expressão, significou a permissão dada aos ‘brasileiros’ de tomar conhecimento de que
existia, no mundo, um fenômeno chamado civilização e cultura”. Não existiam
universidades.