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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ECONOMIA

CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E FINANÇAS

CADEIRA DE ECONOMIA DE MOÇAMBIQUE

NIVEL V REGIME PÓS LABORAL ANO 2022

ACTUALIZADO
(BOM TRABALHO)

António Manuel Chaúque

AMC CORPORATION
O futuro é próximo, migre na companhia da AMC
A marca que transcende o futuro
1 ECONOMIA E POLÍTICA COLONIAIS

2. A subida de Salazar ao poder marca uma nova era na estratégia económica de


colonização Portuguesa em Moçambique. Descreva as características e objectivos da
colonização portuguesa entre 1930 e 1960, e caracterize, na sua essência, o Nacionalismo
Económico de Salazar.

Características
 A Intensificação da integração de Moçambique no subsistema da Africa Austral,
através do elo - trabalho migratório - serviços de transportes. Esta convenção trazia um
novo elemento: a obrigatoriedade do pagamento diferido por parte da África do Sul e,
desta forma, assegurar-se a entrada em Moçambique de divisas estrangeiras de parte
significativa da conta salarial dos mineiros.
 Intensificar, alargar e institucionalizar a prática do trabalho forçado e do cultivo, através
da circular de 1 de Maio.

Forçado de culturas de rendimento.

Objectivos
 Resolver os problemas de sobrepopulação de Portugal;
 Instalar cidadãos portugueses nas colónias, de modo a controlar a produção que era
feita pelos indígenas;
 Garantir o desenvolvimento da metrópole;
 Para que as colónias produzam matérias-primas para vender à mãe pátria em troca de
produtos manufacturados;
 Criar uma burguesia portuguesa.

Caracterizar o Nacionalismo Económico de Salazar


Com a gloria dos republicanos e destrono do Rei em 1910. Portugal precisava reverter a sua
situação, e com isso colocou as colónias a trabalhar para a metrópole, desenvolver a mãe pátria,
produzindo matérias-primas baratas para exportar à Portugal em troca de produtos
manufacturados ou seja, extração de mais valias comprando barato.

3. Disserte sobre as Funções Económicas do Campesinato durante a colonização


portuguesa em Moçambique.

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• Produção de matérias-primas baratas, especialmente para a exportação, mas também para
fornecer a indústria alimentar virada essencialmente para o mercado interno de colonos;

• Produção de alimentos baratos para o abastecimento dos próprios trabalhadores e dos


colonos;
• Fornecimento da força de trabalho para as empresas capitalistas, a baixo custo para o capital.
A rendibilidade de trabalho nas plantações, nas médias e pequenas empresas agrárias, nas
minas, nos portos e caminhos de ferro, dependia muito do recrutamento da força de trabalho
sazonal pelas autoridades administrativas coloniais. Este recrutamento representava sempre
uma mais valia para as autoridades administrativas pois os salários eram baixos mas por cada
trabalhador recrutado o beneficiário pagava uma importância às autoridades administrativas da
circunscrição do recrutado.
• Redução dos custos de reprodução da força de trabalho, por intermédio da produção familiar
destinada ao auto-consumo e da produção de alimentos baratos.

5. Contextualize e descreva os Planos de Fomento bem como o seu impacto.

Contextualização
Após a segunda guerra mundial, os Estados Unidos da América adoptaram o “Plano Marshall”,
um programa de ajuda à reconstrução da Europa capitalista. Portugal, tendo beneficiado pouco
dessa ajuda, optou por copiar o “modelo” de Reconstrução da Europa, em que o Estado
concentrava os seus esforços no desenvolvimento de infraestruturas económicas criando,
assim, a base para a industrialização capitalista do sector privado.
Neste contexto, os planos de fomento surgiram para que Portugal pudesse desenvolver, ou seja,
investir nas colónias com vista a desenvolver a metrópole e nunca a colónia. Com isso criar
oportunidades de investimento para os portugueses, assim como oportunidades de emprego.

Descrição dos Planos de Fomento

Primeiro plano (1,7 milhões de contos)


Período 1953-1958
Objectivos
- Construção de Infraestruturas Económicas (ligação férrea entre Lourenço Marques e
Salisbúria): um prolongamento do caminho de ferro do Incomáti, e a continuação do ramal de
Nacala; conclusão do esquema do Vale do Limpopo; as barragens de Révuè e Movene, e a
criação do aeródromo)
- Promoção da Imigração Branca (para criar centros de população branca que pusdessem
contribuir para a nacionalização do território).

Segundo Plano (3,2 milhões de contos)


Período 1959-1964
Objectivos

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- Estudos Científicos de Geologia, Solos e Cartografia;
- Investigação s/Nutrição, Educação e a Produtividade Económica dos Africanos;
- Investimento Maciço da Agricultura de Irrigação (Limpopo, Incomáti e Révuè);
- Investimentos na Área dos Transportes.

Plano Intercalar
Período 1965-1967
Objectivo
- Apoio Especial aos Sectores de Exportação.

Terceiro Plano (18,9 milhões de contos)


Período 1968-1973
Objectivo
- Desenvolvimento Industrial.

Quarto Plano (20 milhões de contos)


Período 1974-1979
Objectivo
- Processo de Industrialização.

Impacto dos Planos de Fomento

 A implementação dos planos foram positivos para Portugal, e em nenhum momento


com o objetivo de beneficiar a colónia, a criação de infraestruturas de apoio a
produção que facilitaram a exploração colonial;
 Desenvolvimento da Indústria de pequena transformação, Facilitando a exportação de
produtos Moçambicanos para o benefício da metrópole. Não obstante o quarto plano
de fomento não ter sido implementado com o fim da colonização em Moçambique.

2 MOÇAMBIQUE INDEPENDENTE

8. Apresente uma analise comparativa entre o Plano Prospectivo e Indicativo (PPI)


e os planos de FOMENTO em termos de concepção, objectivos e resultados da
sua implementação.

Plano Prospectivo e Indicativo


Planos de Fomento
(PPI)
Concebido pelo Governo de Salazar Concebido pelo Governo da
Concepção
FRELIMO
Desenvolvimento de Portugal; Servir a Acabar com o
Objectivos indústria portuguesa; Moçambique subdesenvolvimento em
como meio e Portugal como fim último; 10 anos e garantir
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Elevar o nível dos portugueses; dessa forma o
Modernizar a técnica em Moçambique Desenvolvimento de
para acelerar a exportação de matéria Moçambique.
prima para a indústria portuguesa
Foram positivos para Portugal. Não Nos primeiros dois anos a produção
Beneficiando a colónia Criação de foi positiva, até 1981. Contudo foi
infraestruturas de apoio a produção, sol de pouca duração, pois não
que facilitaram a exploração colonial Houve capacidade interna de
(Estradas, pontes, linhas férreas; Financiamento porque não foi
Resultados da Armazéns, lojas); Desenvolvimento da admitido no CAME; A situação foi
implementação Indústria de pequena transformação, agravada pela guerra, criando
Facilitando a exportação de produtos Insegurança no campo.
Moçambicanos para o benefício da
metrópole. Não obstante o IV PF não
ter sido implementado com o fim da
colonização em Moçambique.

10. Fale dos objectivos das Nacionalizações em Moçambique analisando os Prós e


Contras das mesmas.

Objectivo das nacionalizações


Estes objetivos entram em conformidade com o que foi dito pelo presidente da Frelimo
Eduardo Mondlane, que a guerra só pararia quando o colono devolvesse aos moçambicanos o
que lhes pertencia, ou seja, o objetivo das nacionalizações era de devolver aos donos
(Moçambicanos) aquilo que lhes pertence.

Prós das nacionalizações


As primeiras medidas de nacionalizações visavam a nacionalização da terra, ensino, saúde e
advocacia privadas (em 24 de Julho de 1975) e, mais tarde, a nacionalização dos prédios de
rendimento (em 3 de Fevereiro de 1976
Contras das nacionalizações
Após desintegração da base económica da burguesia colonial, caracterizado pelo abandono das
propriedades pelos colonos, para além da destruição e sabotagem de equipamento e
contrabando de gado através das fronteiras da África do Sul e Rodésia.
Um dos factores que caminha em direcção aos contras é o facto de:
- Não valorização das nacionalizações
- Não conseguiu-se até hoje ter capacidade de exploração ao máximo de recursos que dispomos
em grande escala.

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3 AGRICULTURA E RECURSOS MINERAIS

12. Até que ponto o Governo Moçambicano foi e é coerente com o princípio
plasmado na Constituição de que “a AGRICULTURA É A BASE PARA O
DESENVOLVIMENTO de Moçambique”.

Governo Moçambicano foi e é coerente, Porque:


 Governo tem feito esforços de modo a dinamizar este sector, com a implentacao de
varios projectos, desde o programa nacional para o desenvolvimento agrário, revolução
verde, projecto sustenta;
 Também tem se focado e despendendo recursos para a formaçao de extencionistas
rurais, com base nisso a formação de camponeses em conhecimentos e técnicas de uso
desementes de qualidade;
 O governo Tem feito esforços para criar políticas, para que a agricultura possa
desenvolver.

OU

Governo Moçambicano não foi e não é coerente, Porque:


 O Governo pouco tem feito para dinamizar este sector, evidentemente que o Governo
não é quem vai produzir, mas sim pouco tem feito para ajudar os privados, mas pouco
tem feito para potencializar e arranjar meios alternativos para os agricultores privados;
 O uso de tecnologias rudimentares, como por exemplo o uso de inchadas de cabo curto;
 A importação de produtos básicos que poderiam ser produzidos à nível local;
 O sector recebe baixa parcela do valor do Orçamento de Estado;
 Não emenda esforço na criação de barragens para acumulação da água da chuva, que
seria usada oportunamente;
 O Governo não incentiva as empresas de seguro, a abraçar a área agrícola de modo a
tranquilizar os bancos;
 O |Governo não faz esforços para criação de bancos que possam financiar e estejam
estritamente focados a área agrícola.

NB: Escolhe uma opção ao responder no teste, é coerente ou não é


coerente, nunca as duas.

14. Que políticas e estratégias de desenvolvimento podem ser extraídas das


DIRECTIVAS ECONÓMICAS E SOCIAIS DO III e IV CONGRESSOS DO PARTIDO
FRELIMO, em Fevereiro de 1977 e Abril de 1983, respectivamente.

III Congresso IV CONGRESSO

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Foi feita a escolha da construção duma Com o fracasso das das medidas do
sociedade socialista, baseada numa III congresso da FRELIMO, e com
economia centralmente planificada e a realidade da crise econômica e os
Directivas que muitas das decisões tomadas efeitos demolidores da guerra, o IV
Económicas e visavam responder a situação em que o congresso foi feita a escolha de uma
Sociais país vivia, da desintegração da base sociedade capitalista, baseada numa
econômica da burguesia colonial economia de mercado.
resultante da fuga dos colonos.

Objectivos Acabar com o subdesenvolvimento em - Liberalização da Economia – de tal


10 anos e garantir dessa forma o forma que aos poucos a economia
Desenvolvimento de Moçambique fosse orientada ao mercado com a
através do PPI. constituição de 1991
- Liberalização dos preços, com
definição de preços de referência,
dando um pouco mais de liberdade
aos produtores para definirem os
seus preços.
- Reverter a queda de produção
nacional
-Aceitacao de Mocambique como
membro do FMI e banco mundial

Estrategias de - Colectivização ou socialização do -Privatização das empresas, seria


|Desenvolvimen campo, que pretendia reduzir a possível as empresas produzirem
to dispersão através da criação de aldeias mais, de modo que a economia
comunais onde se pressupunha o pudesse dar um salto em rumo ao
desenvolvimento de uma vida colectiva desenvolvimento;
através das cooperativas de produção e - Apoio ao sector familiar, pois no
de consumo, facilitando o apoio do PPI foi negligenciado muito o apoio
estado em serviços básicos aos
ao sector das famílias;
residentes das mesmas aldeias
comunais e cooperativas;
- A criação de cadeia de valor através
de instalação de insdustrias
transformadoras próximas a matéria-
prima;
- Formacao do capital humano, com o
treinamento do pessoal;
- Modernizacao da agricultura, com o
desenvolvimento acelerado do sector
estatal através da mecanização da
produção nas mais de 4 mil empresas
abandonadas pelos colonos e o apoio
aos sectores cooperativos e familiares,

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dando assim um maior impulso ao
aumento da produção e da
produtividade agrícola.

16. Tendo o PROAGRI como referência, apresente uma análise comparativa entre os
dois primeiros Planos Quinquenais no que respeita às estratégias de desenvolvimento
agrário em Moçambique.

Plano Quinquenal do Governo (1995-1999) Plano Quinquenal do Governo (2000-2004)


- Reasentamento da população nas zonas Alívio da pobreza;
rurais, de modo que produzissem; Auto-suficiência e segurança alimentar em
- Repovoamento das principais espécies produtos básicos;
pecuário; Fornecimento de matéria-prima à indústria
- Combate de pragas e doenças; nacional;
- Tomar a agricultura como base do Desenvolvimento do sector familiar,
desenvolvimento económico e social do país; cooperativo e privado, e criação do
- Desenvolver medidas de política visando Emprego;
aumentar a produção agrícola, em particular Melhoria da balança de pagamentos.
dos cereais para a auto-suficiência alimentar;
- Empenhar-se na melhoria da produção,
comercialização e distribuição de sementes
melhoradas;
- Utilização de novas tecnologias e na
melhoria de técnicas agrícolas;
- O PROAGRI adoptado em 1998, iniciou
em 1999, no último ano do primeiro PGQ,
sendo apoiado por um sistema de
planeamento e orçamentação anual
operativos.
- Implementacao do PARPA 1 com o
Crescimento anual da produção Agrária em
7.3% (1994-1998)
Aumento da produção de cereais 1,471,000
(1999/00)

17. “As Infra-estruturas de apoio à Produção no contexto do desenvolvimento


agropecuário
em Moçambique” – sua importância económica e estratégia da sua

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provisão.

Acções Prioritárias na Provisão de Serviços de


Investigação, Apoio, Fomento e Infra-Estruturas
(1) Investigar, ensaiar e libertar novas variedades culturais, com ênfase para as culturas
tolerantes à seca;
(2) Realizar o melhoramento genético dos recursos zootécnicos e de sistemas de engorda de
gado;
(3) Promover e disseminar os resultados da investigação de suplementos alimentares para o
gado bovino no tempo de seca;
(4) Estabelecer padrões de qualidade, realizar a acreditação e metrologia de produtos agrários
ao nível das exigências regionais e internacionais para maior penetração no mercado nacional
e internacional;
(5) Reforçar os Serviços Veterinários no exercício da fiscalização, controlo veterinário a todos
os níveis para garantir a disponibilidade de serviços de saúde animal e a protecção dos efectivos
nacionais contra doenças;
(6) Promover o acesso ao crédito agrícola e estímulo ao crescimento de profissionais e
produtores agrários;
(7) Expandir o estabelecimento de casas agrárias e mercados grossistas de insumos e produtos
agrários;
(8) Promover condições de trabalho e de habitação ao nível local para os técnicos de apoio e
assistência no sector agrário;
(9) Promover a construção e reabilitação de instalações de unidades de inspecção, fiscalização
e controle fito e zoo-sanitário aos produtores.
6.3. Outras Acções:
(1) Promover o processamento de produtos agrícolas, pecuários florestais e faunísticos, de
forma a agregar-lhes maior valor acrescentado.
(2) Promover a edificação de barragens e represas para armazenamento e maneio de água
destinada à agricultura;
(3) Promover a construção de novos regadios e reabilitação dos regadios existentes;
(4) Promover a construção e reabilitação de infra-estruturas de maneio pecuário e de assistência
veterinária e de apoio à produção e comercialização pecuária;
(5) Expandir a rede de energia eléctrica para zonas de produção agro-pecuária com prioridade
para os Distritos com alto potencial;

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(6) Promover a construção e reabilitação das estradas terciárias com prioridade para os Distritos
prioritários no âmbito do Plano de Acção para a Produção de Alimentos;
(7) Promover a instalação de florestas comunitárias e pequenas explorações agrosilvícolas de
pequena e média dimensão;
(8) Fortalecer as instituições de formação agrária aos níveis básico, médio e superior, adequar
os programas de educação agrária às necessidades reais de desenvolvimento agrário nacional;
(9) Implementar programas de formação técnica de extensionistas e formadores produtores e
criadores nas diversas áreas agrárias, incluindo no agro negócio e na gestão de águas nos
perímetros sob irrigação, e garantir a integração de extensionistas já formados;
(10) Reactivar os centros de formação agrária para a capacitação dos produtores, técnicos e
dirigentes agrários;
(11) Fortalecer a capacidade de advocacia das organizações dos camponeses como forma de
imprimir uma maior participação na definição de políticas e estratégias agrárias;
(12) Desenvolver um novo sistema de estatísticas agrárias com uma única série integrada de
dados.

18. “A não privatização da terra em Moçambique tem sido descrita por analistas
como um dos maiores entraves para o crescimento económico em Moçambique”.
Avalie a afirmação e apresente uma solução que concorreria melhor para a
solução do problema de desenvolvimento rural em Moçambique.

R: Avaliando a afirmação acima conclui-se que a mesma não constitui a veracidade dos factos,
pois caso se privatize a terra e o respectivo dono descubra recursos naturais exploráveis, os
retornos dessa exploração não contribuirão para o desenvolvimento do pais no sentido de não
se fazer reflectir no rendimento do país como um todo, e os poderosos é que teriam domínio
sobre a terra. Contudo, a não privatização da terra permite uma distribuição eficiente dos
recursos à economia do país e permite que os menos favorecidos tenham direitos de uso da
terra.

4 A INDÚSTRIA E A INDUSTRIALIZAÇÃO

19. Avalie o desempenho da Indústria em Moçambique desde o seu surgimento até


introdução dos programas das instituições de Bretton Woods, em particular o
Programa de Reabilitação Económica (PRE).

A Inústria em Mocambique nao surgiu de forma normal como aconteceu em outras


economias, ou seja, das forças produtivas.

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Surgiu para satisfazer as necessidades do colono, que era de fazer de Moçambique uma
primeira transformação de modo que ao exportar para Portugal pudesse reduzir os custos e
exportasse mais. Fazendo desta forma com que Moçambique ficasse dependente.

Surgindo em primeiro a Industria de Descaroçamento do algodão, com as necessidades de


aumentar a quantidade exportada do algodão, nas a segunda à Indústria de Presagem do
algodão, como a capicidade ainda não era usada no seu pleno surgiu a terceira indústria de
Fiaçao (Transformação do algodão em fio) e por fim de modo a aproveitar ainda mais,
surgiam as primeiras transformações do fio, dando origem a quarta indústria de Tecelagem
(Transformar em tecido).

Um segundo objectivo era de satisfazer a necessidade de alguns colonos que viviam em


Moçambique antes da independência.

Devido a obsolência, proveniente do acordo entre Portugal e Inglatera em que a Ingatera ao


desmontar as suas linhas de pruducao, máquinas, enviava para Portugal e idem Portugal
descontinuava as suas linhas de produção e mandava à Moçambique, dessa forma chegavam
máquinas já extremamente rodades e obsoletas, o que culminou com a sabotagem das
maquinas com o abandono do colono português,

23. Que perspectivas podem ser desenhadas para a industrialização de


Moçambique com o “Boom” dos recursos minerais e hidrocarbonetos– quais os
aspectos centrais a ter em conta?

As perspectivas que podem ser sesenhadas para a industrializacao de mocambique com Boom
dos recuros minerais e hidrocarbonetos são os seguintes:

• Estimular o crescimento da indústria transformadora nacional para maior aproveitamento das


explorações de recursos minerais e hidrocarbonetos, aproveitando parte dessa matéria-prima
para dinamizar a indústria e a economia do país;
• Priorizar a formação de operários e gestores industriais qualificados;
• Aumentar a contribuição da indústria no PIB, introduzindo pacotes de incentivos à
investimento pelas Micro, Pequenas e Médias Empresas industriais;
• Assegurar a implementação da iniciativa do Conteúdo Local para assegurar a inclusão das
empresas nacionais nos grandes projectos;
• Estimular a criação de uma indústria nacional capaz de fazer o aproveitamento dos recursos
explorados pelas multinacionais, fazendo a sua transformação local;
• Realizar uma reforma fiscal favorável ao crescimento da indústria nacional; e
• Promover as ligações inter e intra-sectoriais do sector industrial do país com outros sectores
económicos para promover complementaridades, aumentando a sustentabilidade do
crescimento industrial nacional.
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