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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

O pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da


administração colonial portuguesa em moeda estrangeira.

Máguida Filipe Nhaquila: 41210725

Maxixe, Fevereiro de 2024


Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

O pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da administração


colonial portuguesa em moeda estrangeira.

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de História da UnISCED.
O Tutor

Máguida Filipe Nhaquila: 41210725

Maxixe, Fevereiro de 2024


Índice
1.0. Introdução ................................................................................................................................. 4
1.1. Objectivo geral ......................................................................................................................... 4
1.2. Objectivos específicos .............................................................................................................. 4
1.3. Metodologia .............................................................................................................................. 4
2.0. A economia administração colonial portuguesa ....................................................................... 5
2.1. O pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da administração colonial
portuguesa em moeda estrangeira ................................................................................................... 6
3.0. Considerações finais ................................................................................................................. 8
4.0. Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 9
1.0. Introdução
Os sistemas económicos e financeiros no período de administração colonial nos meados século
XX encontravam-se organizados na região económica de Escudo, na política de inclusão da zona
económico português e no organismo de Pagamentos Interterritoriais. Durante o regime do estado
novo, a política da economia portuguesa fundou-se no interesse nacional, isto é, tinha uma missão
civilizadora desempenhada pela metrópole que outro lado contribuía para o aparecimento de
qualidades endógenas da economia e da sociedade. Para o autor em termos de recursos humanos
e materiais, Portugal era muito limitado para se atribuir um papel colonizador e mesmo dentro
das suas fronteiras o estado novo não conseguiu atingir o desenvolvimento das suas colónias.
1.1. Objectivo geral:
 Analisar o impacto do pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da
administração colonial portuguesa em moeda estrangeira.
1.2. Objectivos específicos:
 Descrever a economia administração colonial portuguesa;
 Explicar o impacto do pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da
administração colonial portuguesa em moeda estrangeira.
1.3. Metodologia
O presente trabalho baseou-se nas consultas bibliográficas, que segundo Lakatos e Marconi
(1992), “consiste na colocação do pesquisador em contacto directo com tudo aquilo que foi
escrito sobre determinado assunto, com objectivo de permitir ao cientista o reforço paralelo na
análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações.”

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2.0. A economia administração colonial portuguesa
De acordo com Khan (2008), os sistemas económicos e financeiros no período de administração
colonial nos meados século XX encontravam-se organizados na região económica de Escudo, na
política de inclusão da zona económico português e no organismo de Pagamentos Interterritoriais.
Khan (2008) explica ainda que durante o regime do estado novo, a política da economia
portuguesa fundou-se no interesse nacional, isto é, tinha uma missão civilizadora desempenhada
pela metrópole que outro lado contribuía para o aparecimento de qualidades endógenas da
economia e da sociedade. Para o autor em termos de recursos humanos e materiais, Portugal era
muito limitado para se atribuir um papel colonizador e mesmo dentro das suas fronteiras o estado
novo não conseguiu atingir o desenvolvimento das suas colónias.
A organização da economia no governo do novo estado era centralizada na acção não colectiva
que se aguentava os grupos de economia e financeiro como a CUF, Champalimaud, os bancos
Nacional Ultramarino, Espírito Santo, Português do Atlântico, Burnay, Borges. Por outro lado, o
Estado fazia a renúncia ao exercício económico, dando condicionamento a ideia de privados
através do regime jurídico de condicionamento industrial. A mesma condição estendia às colónias
e facultaria uma situação de capacidades de produção de acordo com a ideia de inclusão em toda
área económica administrado por Portugal. (Khan, 2008).
O sistema de remuneração que vigorou na denominada na região de escudo enfraqueceu devido a
uma imperfeição de compreensão que mais rápido se transformou inexequível sendo que as
colónias acumulavam dívidas à metrópole devido a igualdades fixas entre o escudo e as várias
moedas do território.
Não existindo trocas rápidas de moeda e nem adaptabilidade a outras formas de ajuste
exequíveis, viu-se fundamental um modo de racionalização das divisas e o acumulo de atrasados
nas contas de algumas colónias, o que possibilitou em dificuldades de trocas comerciais dos
membros da zona escudo. (Khan, 2008).
(…), tomando em consideração que a situação deficitária que se registava a partir de 1958 dizia
respeito à regulamentação das trocas na região portuguesa, isto é, a liquidação das dividas à
metrópole . (Khan, 2008).
Contudo, o défice a cima dito ficaria estável com a criação de um circuito de ouro entre
Moçambique e a metrópole, no âmbito do acordo do pagamento deferido ao respeito da
remuneração dos trabalhadores moçambicanos nas minas da África do Sul. Esta dinâmica cuja
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origem levanta à precisão de complementar da economias regionais na África Austral a
liquidação dos débitos de Moçambique relativamente a Portugal. (Khan, 2008).
(…). Em Moçambique especificamente a situação da insolvabilidade económica somente
confirmava a certeza da sua modificação, movimento que se representa durante a mudança que
ocorria no sector explorador, por sua vez, prova a importância da dinâmica da região enquanto
um factor que neutralizava a lógica deficitária.
Não sendo pela obrigação de efectuar pagamentos no circuito de inclusão do espaço português, a
balança de pagamentos da colónia Moçambique teria equilíbrio pela dependência em conexão
com a economia sul-africana uma vez que a utilização do porto e caminho-de-ferro de Lourenço
Marques, associado aos lucros de pagamento diferido garantiam a angariação de divisas para a
estabilidade das contas. (idem).
Relativamente à economia internacional, Khan explica que, as contas moçambicanas sempre
estiveram pagas. Na tabela de pagamentos que garantia, na década 60, a regulamentação das
trocas comerciais na região do Espaço Económico Português, era a metrópole que devia custear
as despesas de multiplicação económica colonial. Por fim, no âmbito de pagamento da dívida
face à economia portuguesa, devia ser apreendido o processo da formação do circuito entre os
dois territórios, ele próprio elemento decisivo na manutenção do sistema de pagamentos
interterritoriais até 1965 ano em que se aliena a última tranche de ouro do fundo cambial da
colónia.
2.1. O pagamento deferido no contexto da estabilidade financeira da administração colonial
portuguesa em moeda estrangeira
De acordo com Gwembe (2021), o pagamento deferido contribuiu para uma referente
estabilização da administração colonial em moeda estrangeira. No seio de formação de mão-de-
obra, os grupos a serem recrutados deviam ser treinados primeiramente para responder m
simultâneo às necessidades ou necessidades dos colonos do sul de Save e as minas e plantações
da União da África do Sul.
Gwembe (2021) defende que através da discussão de convenção, é possível se ter uma visão de
que os dois governos admitiram seguir caminhos de cooperação que beneficiasse ambas partes,
em relação a todos pontos colocados. Mas tempos depois a convenção começou a ser questionada
devidas às seguintes causas:

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a) A crise da agricultura capitalista de 1930, sujeitou o governo da União a obrigar a Câmara de
Minas para diminuir o recrutamento de mão-de-obra moçambicana. Essa medida de protecção
reflectia a incapacidade agrícola de esgotar a mão-de-obra local em suas actividades.
b) A singular indústria de mineração, que tinha uma boa taxa de crescimento, começou a
empregar trabalhadores sul-africanos nativos e um número crescente.
Com esta medida, em Moçambique se registou a diminuição da mão-de-obra e no deferimento de
remuneração, assolando a administração colonial portuguesa e o comércio de Moçambique.
Para a WENELA, esta diminuição contribuiu para a diminuição substancial das despesas de
recrutamento com maior ênfase nos salários pagos a agentes de recrutamento despesas com
transporte, vestuário e alimentação para trabalhadores estrangeiros moçambicanos.
Uma das consequências mais directas que se verificou a desconsideração das colocações do
acordo que antevia contratar 85000 trabalhadores em 1932 e não de 58380. Registou-se uma
redução do diferimento de pagamentos, afectando as autoridades portuguesas e o comércio em
Moçambique. Gwembe (2021).
Em 11 de Julho de 1934, as negociações começaram em Lourenço Marques, o que contribuiu na
implementação de mudanças na convenção de 1928. Sua ideia fixa era acabar com a área de
jurisdição e a cota de tráfego, e reduzir o número a um mínimo de produtos do solo e da indústria
moçambicana que tinham entrada livre no país e sem limite de trabalhadores nas minas. Gwembe
(2021).

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3.0. Considerações finais
Terminado o trabalho foi possível compreender que em Moçambique especificamente a situação
da insolvabilidade económica apenas confirmava a realidade da sua modificação, movimento que
se representa durante a mudança que ocorria no sector explorador, por sua vez, prova a
importância da dinâmica da região enquanto um factor que neutralizava a lógica deficitária.
O pagamento deferido contribuiu para uma referente estabilização da administração colonial em
moeda estrangeira. No seio de formação de mão-de-obra, os grupos a serem recrutados deviam
ser treinados primeiramente para responder m simultâneo às necessidades ou necessidades dos
colonos do sul de Save e as minas e plantações da União da África do Sul.

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4.0. Referências Bibliográficas
Gwembe, E. A. (2021). História de Moçambique - Século XIX-XX. ISCED;
Khan, A. M. (2018). Contencioso económico-financeiro entre Portugal e Moçambique na
transição à independência. Dissertação de Mestrado em História. Faculdades de ciências Sociais
e Humanas de Lisboa;
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1992). Metodologia do trabalho científico. (4 ed.). Atlas.

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