Tiofonatoccab 500 Ec

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TIOFANATO CCAB 500 SC

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 6820

COMPOSIÇÃO:
dimethyl 4,4'-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate) (TIOFANATO-
METÍLICO)........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes.........................................................................................680 g/L (68%m/v)

GRUPO B1 FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Fungicida sistêmico.

GRUPO QUÍMICO: Benzimidazol (precursor de).

TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):


CCAB AGRO S.A.
Alameda Santos, 2159 – 6º andar – Cerqueira César
CEP: 01419-100 São Paulo – SP C.N.P.J.: 08.938.255/0001-01
Número de Registro do Estabelecimento/Estado: CDA/SP sob n° 820 e sob n° 3374
(*) IMPORTADOR (PRODUTO FORMULADO)

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:


TIOFANATO TÉCNICO CCAB
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob n° 25616
JIANGXI HEYI CHEMICAL CO., LTD.
Longcheng Town, Pengze County, 332700 – Jiangxi - China

NINGXIA RUITAI TECHNOLOGY CO., LTD.


Fine Chemical Park, Zhongwei Industry Complex, 755000 – Ningxia - China

FORMULADOR:
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Qingling Village, Xinhang Town, Guangde County, 242235, Anhui - China

TECNOMYL S.A.
Ruta Nacional nº3, km 2796, Rio Grande – Provincia de Tierra Del Fuego – Argentina

MEGHMANI INDUSTRIES LIMITED


Plot no Z-6, Dahej, SEZ Area, Village Dahej, Vagra 392130 District Bharuch, Gujarat - India

MANIPULADOR:
FERSOL INDUSTRIA E COMÉRCIO S/A
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 68,5 - Olhos D` Água – Mairinque – SP
CEP: 18120-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46

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OURO FINO QUÍMICA S.A
Avenida Filomena Cartafina nº 22335, quadra 14, lote 5. - Distrito Industrial III – Uberaba – MG
– CEP: 38044-750
CNPJ: 09.100.671/0001-07

OXIQUÍMICA AGROCIÊNCIA LTDA


Rua Minervino de Campos Pedroso,13 - Parque Industrial Carlos Tonanni – Jaboticabal – SP –
CEP: 14871-360
CNPJ: 65.011.967/0001-14

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA


Avenida Roberto Simonsen, 1.459 - Recanto dos Pássaros – Paulínia – SP – CEP: 13148-030
CNPJ: 03.855.423/0001-81

ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS


LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ross, n° 260 - Bairro Cruz Alta – Indaiatuba – SP - CEP: 13.348-790
CNPJ: 50.025.469/0004-04

ENERGIS8 INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA


Avenida Maria Conceição Aparecida Andrade, 201 – Iperó – SP – CEP: 18560-000
CNPJ: 00.696.951/0002-28

N° do Lote ou da partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS


EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE


III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul intenso

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SAo Paulo - SP - Brasil- CEP 01419-100 www.ceab-.1gno.com.br
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO: TIOFANATO CCAB 500 SC é um fungicida sistêmico, que pode ser
absorvido tanto pelas folhas como pelas raízes das plantas. O produto é recomendado para o
controle de doenças fúngicas, nas culturas indicadas no quadro a seguir, através de
pulverização foliar ou tratamento de sementes.

Volume de Número
Pragas/ Plantas Dose Dose
Cultura calda de
infestantes/ Doenças (produto comercial) (ingrediente ativo)
(L/ha) aplicação
Ramulose 600 ml
(Colletotrichum 300 mL/100kg 150 g i.a./100kg p.c./100 kg
1
gossypii var. sementes sementes de
Algodão
cephalosporioides) sementes)
Ramulária
600 – 800 mL/ha 300 – 400 g i.a./ha 200 L/ha 4
(Ramularia areola)
Mal-de-Sigatoka
400 – 600
Banana (Mycosphaerella 400 – 600 mL/ha 200 – 300 g i.a./ha 3
L/ha
musicola)
Verrugose 50 – 100 mL/100L 25 – 50 g i.a./100L Variável
conforme o 2
(Elsinoe australis) água água
Citros* estágio de
Pinta-preta desenvolviment
100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 4
(Phyllosticta citricarpa) o da planta.
Oídio
(Erysiphe pisi)
Oídio
(Erysiphe polygoni) 700 – 1000
Ervilha 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
Mancha-de-Ascochyta L/ha
(Ascochyta pinodes)
Mancha-de-Ascochyta
(Ascochyta pisi)
Antracnose
(Colletotrichum
200 – 400
Feijão lindemuthianum) 500 – 750 mL/ha 250 – 375 g i.a./ha 3
L/ha
Oídio
(Erysiphe polygoni)
Mancha-foliar-da-gala
(Colletotrichum
gloeosporioides)
Cancro-europeu
(Neonectria galligena)
Sarna 700 – 1000
Maçã 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
(Cladosporium L/ha
carpophilum)
Sujeira-de-mosca
(Schizothyrium pomi)
Sarna-da-macieira
(Venturia inaequalis)
Antracnose
100 – 150 mL /100L 50 – 75 g i.a./100L 700 – 1000
Manga (Colletotrichum 2
água água L/ha
gloeosporioides)
Antracnose
700 – 1000
Melão (Colletotrichum 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
L/ha
orbiculare)
Mancha-de-
Phaeosphaeria 200 – 300
Milho 800 – 1000 mL/ha 400 – 500 g i.a./ha 2
(Phaeosphaeria L/ha
maydis)

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Mancha-foliar
(Diplocarpon
earlianum) 700 – 1000
Morango 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 4
Mancha-foliar L/ha
(Mycosphaerella
fragariae)
Pinhão- Oídio 100 – 150 mL /100L 50 – 75 g i.a./100L 700 – 1000
4
manso (Oidium sp.) água água L/ha
Mancha-negra 700 – 1000
Rosa 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 5
(Diplocarpon rosae) L/ha
600 ml
Podridão-de-sementes 100 – 150 mL/100kg 50 – 75 g i.a./ p.c./100 kg
1
(Aspergillus spp.) sementes 100kg sementes de
sementes)
Crestamento-foliar 200 – 300
600 – 800 mL/ha 300 – 400 g i.a./ha 2
(Cercospora kikuchii) L/ha
600 ml
Mancha-púrpura-da-
100 – 150 mL/100kg 50 – 75 g i.a./ p.c./100 kg
semente 1
sementes 100kg sementes de
(Cercospora kikuchii)
sementes)
600 ml
Antracnose 62,5 – 75 g
125 – 150 mL/100kg p.c./100 kg
(Colletotrichum i.a./100kg 1
sementes de
dematium) sementes
sementes)
Antracnose
(Colletotrichum
Soja
truncatum)
Murcha-de-Fusarium
600 ml
(Fusarium oxysporum)
100 – 150 mL/100kg 50 – 75 g i.a./ p.c./100 kg
Podridão-de-Fusarium 1
sementes 100kg sementes de
(Fusarium
sementes
pallidoroseum)
Phomopsis-da-
semente
(Phomopsis sojae)
Oídio 200 – 300
900 mL/ha 450 g i.a./ha 2
(Microsphaera difusa) L/ha
Mofo-branco
200 – 300
(Sclerotinia 1000 mL/ha 500 g i.a./ha 2
L/ha
sclerotiorum)
Mancha-parda 200 – 300
600 – 800 mL/ha 300 – 400 g i.a./ha 2
(Septoria glycines) L/ha
Septoriose
(Septoria lycopersici)
Podridão-de- 700 – 1000
Tomate 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 2
Sclerotinia L/ha
(Sclerotinia
sclerotiorum)
Giberela
200 – 300
Trigo (Fusarium 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 2
L/ha
graminearum)
* Adicionar à calda de pulverização óleo mineral ou vegetal emulsionável à 0,5% v/v.

As doses de TIOFANATO CCAB 500 SC em ml/100 L de água são recomendadas para


aplicações terrestres onde se empregam quantidades de água de 700-1000 litros de
água/hectare. No caso da cultura da banana assegurar a dose 400-600 ml/ha do produto.

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MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Número, Época e Intervalo de Aplicação


ALGODÃO:
Ramulose: controle através de tratamento de sementes, que deve ser realizado imediatamente
antes da semeadura.
Ramulária: realizar a aplicação preventiva, antes do fechamento da cultura e repetir em
intervalos de 10 a 15 dias. Volume de calda de 200L/ha.

BANANA:
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias.
Volume de calda: 400 a 600L/ha em aplicações terrestres convencionais utilizando somente
água e em aplicações aéreas deve-se usar utilizar 20 litros de calda por hectare sendo: 15 litros
de água + 5 litros de óleo vegetal + 1%v/v de espalhante adesivo não iônico.

CITROS:
Verrugose: aplicar no florescimento, sendo a primeira na fase “palito de fósforo” e a segunda
com 2/3 das pétalas caídas.
Pinta-preta: iniciar a aplicação quando os frutos atingirem diâmetro de 1,5cm e repetir com
intervalo de 40 dias, intercalando com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta.

ERVILHA:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas da doença e repetir em
intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.

FEIJÃO:
Antracnose e Oídio (foliar): realizar a primeira aplicação aos 20 dias após a emergência das
plantas, a segunda na pré-florada e a terceira na pós-florada.
Volume de calda: 200 a 400L/ha.

MAÇÃ:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for
favorável ao aparecimento da doença, principalmente entre novembro a janeiro (período
chuvoso). Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.

MANGA:
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados e repetir em intervalo de 10
dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.

MELÃO:
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.

MILHO:
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver com o 4º par de folhas e a segunda no
início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.

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MORANGO:
Realizar uma aplicação a cada período de florescimento ou frutificação, e em condições de alta
umidade e temperaturas entre 20 a 25°C.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.

PINHÃO MANSO:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for
favorável ao aparecimento da doença. Repetir em intervalo de 7 dias.

ROSA:
Iniciar as aplicações logo após a poda e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.

SOJA:
Murcha-de-Fusarium, Podridão-de-Fusarium, Phomopsis-da-semente, Podridão-de-sementes,
Mancha-púrpura-da-semente e Antracnose: controle através de tratamento de sementes, que
deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Crestamento-foliar e Mancha-parda: realizar a primeira aplicação no estádio R5.1 (formação
dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira.
Mofo-branco: realizar a primeira aplicação no estádio R1 (início do florescimento) e a segunda
no estádio R2 (plena floração).
Oídio: realizar a primeira aplicação no estádio R5 e a segunda entre 15 a 20 dias depois.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.

TOMATE:
Septoriose: iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o
clima for favorável ao aparecimento da doença (alta umidade e temperaturas entre 25 a 30°C).
Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias.
Podridão-de-Sclerotínia: o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos
55 dias do transplante e a segunda 10 dias após.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.

TRIGO:
Iniciar a aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.

Preparo da Calda, Abastecimento do Equipamento, Tecnologia de Aplicação, Limpeza do


Equipamento e Descarte da Água de Lavagem.
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. A seguir, diluir o
TIOFANATO CCAB 500 SC diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até
obter uma calda homogênea.

1. Pulverização Foliar:
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes procurando dar completa
cobertura às partes foliares das plantas, inclusive as folhas da parte de baixo.

Via terrestre:
No caso de culturas anuais como: algodão, feijão, milho, soja e trigo, bem como melão, usar
pulverizadores tratorizados com barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50 -
70gotas/cm2 com 250 micra.

No caso de culturas perenes como: banana, citros, maçã e manga, usar pulverizadores
tratorizados tipo canhão ou turbo atomizador, dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados
para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta,

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variedade e espaçamento, de modo a atingir toda a parte aérea da planta proporcionando uma
cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.

No caso de culturas olerícolas como: ervilha, melão, morango, rosa e tomate, usar pulverizador
costal manual ou estacionários, munido de barra e bicos cônicos de forma a proporcionar
cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.

Via aérea:
Volume de aplicação: 30 - 40L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2 - 3m; com Micronair: 3 - 4m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15m.
Tamanho/densidade das gotas: 180 - 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de
vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.

Condições Climáticas:
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para
proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8km/h, temperatura e
umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer a umidade relativa não inferior a 70%.

Orientações para Controle de Mofo-Branco na Cultura da Soja:


- Plantio de sementes sadias: O uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas
registrados representa a melhor forma de se evitar a introdução do patógeno na área, uma vez
que esta representa uma das principais formas de disseminação. O fungo pode ser
disseminado via semente na fase de micélio dormente. Desta forma, a análise sanitária da
semente é de extrema importância para o agricultor. Sementes multiplicadas pelo próprio
agricultor representam um risco ainda maior à sustentabilidade do negócio.

- Limpeza de implementos agrícolas: Outra forma importante de disseminação do fungo é


através de escleródios que podem ser levados por implementos agrícolas infectados. Para
evitar o problema, o agricultor deverá realizar uma desinfecção dos implementos, para isso
poderá utilizar apenas água sob pressão.

- Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o


desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e
biológicas do solo. A manutenção do sistema plantio direto só é possível com a rotação de
culturas. Entretanto, no caso específico do mofo-branco, a rotação de culturas deve ser
essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar
preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo
consorciado de milho e Brachiaria spp. tem se destacado em programas de rotação, uma vez
que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.

- Integração lavoura-pecuária: A integração lavoura-pecuária é outra importante opção para


áreas altamente infestadas, isso se deve principalmente pelo uso de gramíneas (planta não
hospedeira) e pela erradicação de muitas plantas daninhas tidas como hospedeiras. Entretanto,
plantas infestantes comuns nas lavouras de soja como o leiteiro, o picão-preto e o joá-de-
capote devem ser erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras do mofo-branco. O
maior período sem plantas hospedeiras proporcionado pela integração lavoura-pecuária pode
reduzir significativamente a fonte de inóculo.

- Escolha de cultivares: Principalmente para as áreas infestadas, o agricultor ou técnico deve


optar por cultivares de ciclo determinado, com período de floração concentrado e por cultivares

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que apresentam arquitetura de folhas eretas e porte baixo.

. Porte e arquitetura de folhas: plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são
menos favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima
favorável à infecção e ao desenvolvimento do patógeno.

. Período de floração concentrada: como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao


germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos
hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas.
Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção.
Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo
estão mais sujeitas à infecção.

- Formação ampla de palha: A palha oriunda do plantio direto, diferentemente do que havia se
pensado em um passado recente, tem contribuído sobremaneira no controle da doença. Além
de aumentar a matéria orgânica do solo, permitindo a proliferação e manutenção de micro-
organismos antagonistas, a palha funciona como uma barreira física impedindo a liberação dos
ascósporos (esporos) pelos apotécios. Quanto mais densa e uniforme for a palha sobre o solo,
maior o impedimento físico imposto à disseminação do patógeno e, consequentemente, melhor
controle da doença.

- Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica
do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior
será a quantidade e a diversidade de micro-organismos antagonistas, como o Trichoderma spp.

Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme
necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou
colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O
potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e,
consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior
pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-
se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos
pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20cm. Entretanto, quando essa prática é
repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos
perfis de 0 - 20cm, formando um banco de escleródios.

- Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de


outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição,
parasitismo, etc.). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é
através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um micro-organismo vivo, sendo
necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o
agente patogênico.

- Controle químico com TIOFANATO CCAB 500 SC:


Dose de Uso: 1000ml/ha com volume de calda de 200 a 400L/ha em aplicações tratorizadas,
de forma que a calda fungicida atinja as folhas, ramos, caules e flores na parte mais baixa das
plantas. Aplicar o produto de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário
reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalo de 10 dias em relação à primeira, no
estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É
recomendado que o produto seja usado no manejo em rotação com fungicidas de outros
grupos químicos.

2. Tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento

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(Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não deve-se fazer
o tratamento das sementes diretamente na caixa semeadora e na lona, pois não é possível
homogeneizar o fungicida de forma adequada nas sementes.

Para melhor homogeneização do TIOFANATO CCAB 500 SC nas sementes, o produto deverá
ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600ml de calda para tratar 100kg de
sementes e deve-se adicionar corante específico para esta finalidade, seguindo as
recomendações de uso do fabricante.

As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser
utilizadas para o consumo humano ou animal.

OBS.: Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro


Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Algodão
Banana
Citros
Ervilha
Feijão 14 dias
Manga
Melão
Trigo
Tomate
Maçã 7 dias
Morango
3 dias
Milho
Soja 21 dias
Intervalo de
segurança não
Algodão determinado
(tratamento de sementes) devido à
modalidade de
emprego.
Rosa U.N.A.
Pinhão manso U.N.A.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando
o intervalo de segurança para cada cultura.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for
utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Produto não fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas.

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- Outras restrições a serem observadas: Efetuar a correção pH da água para valores entre 4,0
e 6,0 antes do preparo da calda para aplicação.
- Agitar bem a embalagem antes da preparação da calda e uso.
- O tratamento de sementes com TIOFANATO 500 SC CCAB deve ser feito antes da
inoculação com micro-organismos fixadores de nitrogênio.
- O produto não deve ser aplicado em mistura com produtos de reação fortemente alcalina.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:


O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle
do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas
agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de
resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da
eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA:
www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

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O produto fungicida TIOFANATO CCAB 500 SC é composto por Tiofanato-metílico, que
apresenta mecanismo de ação montagem de β-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1,
segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:


Não aplicável, trata-se de um fungicida.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.


USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara
com filtro, viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por
cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado classe
P2, viseira facial com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção
individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:


- Evite ao máximo possível o contato com a área de aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área
em que estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;

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- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das calças por
cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado classe P2, viseira facial com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas
tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

- Pode ser nocivo se ingerido


ATENÇÃO - Pode ser nocivo em contato
com a pele
- Nocivo se inalado

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PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.

ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico.

INFORMAÇÕES MÉDICAS
Benzimidazol (precursor de)
Grupo Químico Solvente Nafta: Hidrocarboneto aromático
Classe
Categoria 4
toxicológica
Modo de ação Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Vias de
Oral, dérmica e inalatória.
exposição
Em estudos com animais, o tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato
gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a
administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo
com o aumento da dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no
fígado, tireoide e rins 96h após a dosagem. O tiofanato-metílico é
Toxicocinética predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com
mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose
mais baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais
elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase
todo o tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24h; aquilo que resta nos
tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h.
Tanto o tiofanato-metílico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim,
possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase.
Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetível da
Sintomas e exposição sub-crônica / crônica é a toxicidade hepática. A tireoide também é um
Sinais Clínicos órgão alvo para o tiofanato-metílico.
Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náusea, vômito, diarreia,
irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e
ressecamento).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico quadro clínico compatível.
Exposição Oral
A) Êmese: A indução do vômito empregando-se ipeca não é recomendada.
B) Carvão Ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240
ml de água / 30 g de carvão). Dose usual 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25
a 50g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em infantes com menos de 1 ano de
Tratamento
idade.
C) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Contraindicações: perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-

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intubados: após ingestão de compostos corrosivos, hidrocarbonetos (elevado
potencial de aspiração); pacientes com risco de hemorragia ou perfuração
gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa.
D) Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de fluido
extracelular após vômito severo e diarreia.
Exposição lnalatória
Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações
respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com agonistas beta 2
vias inalatória e corticosteroides via oral ou parenteral.
Exposição Dérmica
Descontaminação: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento específico se a
irritação ou dor persistirem.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
Atenção Informação de Agravos de Notificação (SINAN / MS). Notifique no Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: CCAB Agro S.A. (11) 3889-5600
Endereço Eletrônico da Empresa: www.ccab-agro.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: contato@ccab-agro.com.br

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


Em estudos com animais, o tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato
gastrintestinal. alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a administração. A
extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo com o aumento da dose. Os
maiores níveis teciduais foram encontrados no fígado, tireoide e rins 96h após a dosagem. O
tiofanato-metílico é predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente,
com mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose mais
baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais elevada foi
predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase todo o tiofanato-metílico
é eliminado do corpo em 24h. Aquilo que resta nos tecidos após 24h é extensamente eliminado
em 96h.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:


DL50 Oral em ratos: > 2000 mg/kg
DL50 Dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg
CL50 Inalatória em ratos (4 horas): > 2,05 mg/L
Irritação dérmica em coelhos: o produto foi considerado mediamente irritante.
Irritação ocular em coelhos: o produto apresentou irritação reversível em 72 horas.
Sensibilização: não causou sensibilização dérmica
Mutagenicidade: não mutagênico

Efeitos crônicos: Os estudos relatados em literaturas não demonstram evidências de


carcinogênico, teratogênico ou mutagênico.

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO


AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
(X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

▪ Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.


▪ Evite a contaminação ambiental – Preserve a natureza.
▪ Não utilize equipamento com vazamento.
▪ Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
▪ Aplique somente as doses recomendadas.
▪ Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
▪ A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
▪ Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
▪ O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
▪ A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
▪ O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
▪ Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
▪ Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
▪ Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens
rompidas ou para recolhimento de produtos vazados.
▪ Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
▪ Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


▪ Isole e sinalize a área contaminada.
▪ Contacte as autoridades locais competentes e a empresa CCAB AGRO S.A. Telefone de
Emergência (11) 3889-5600
▪ Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
▪ Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d´agua. Siga as instruções abaixo:
▪ Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado. O produto derramado
não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone
indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
▪ Solo: retire as camadas de terra contaminadas até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

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▪ Corpos d´água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal
e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto
que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
▪ Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SACARIAS (UTILIZADAS PARA ACONDICIONAR SEMENTES TRATADAS


COM TIOFANATO CCAB 500 SC)

AS EMBALAGENS – SACARICAS – NÃO PODEM SER REUTILIZADAS PARA OUTROS


FINS
AS EMBALAGENS – SACARIAS – NÃO PODEM SER LAVADAS

ARMAZENTAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS


O armazenamento das embalagens – SACARIAS – vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio das
SACARIAS.
As embalagens – SACARIAS - vazias devem ser armazenadas separadamente, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e
com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição

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DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS – SACARIAS – VAZIAS
Devem ser devolvidas em conjunto com a embalagem do agrotóxico TIOFANATO CCAB 500
SC ou no local onde foram adquiridas as sementes tratadas. Terceiros que efetuarem o
manuseio do agrotóxico, devem descrever nas sacarias que as sementes foram tratadas com o
agrotóxico TIOFANATO CCAB 500 SC e informar que as mesmas devem ser devolvidas no
local em que foram tratadas ou adquiridas.

EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM


VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA


DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO


FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.

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