Tiofonatoccab 500 Ec
Tiofonatoccab 500 Ec
Tiofonatoccab 500 Ec
COMPOSIÇÃO:
dimethyl 4,4'-(o-phenylene)bis(3-thioallophanate) (TIOFANATO-
METÍLICO)........................................................................................................500 g/L (50% m/v)
Outros Ingredientes.........................................................................................680 g/L (68%m/v)
GRUPO B1 FUNGICIDA
FORMULADOR:
ANHUI GUANGXIN AGROCHEMICAL CO., LTD.
Qingling Village, Xinhang Town, Guangde County, 242235, Anhui - China
TECNOMYL S.A.
Ruta Nacional nº3, km 2796, Rio Grande – Provincia de Tierra Del Fuego – Argentina
MANIPULADOR:
FERSOL INDUSTRIA E COMÉRCIO S/A
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 68,5 - Olhos D` Água – Mairinque – SP
CEP: 18120-970
CNPJ: 47.226.493/0001-46
N° do Lote ou da partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
INSTRUÇÕES DE USO: TIOFANATO CCAB 500 SC é um fungicida sistêmico, que pode ser
absorvido tanto pelas folhas como pelas raízes das plantas. O produto é recomendado para o
controle de doenças fúngicas, nas culturas indicadas no quadro a seguir, através de
pulverização foliar ou tratamento de sementes.
Volume de Número
Pragas/ Plantas Dose Dose
Cultura calda de
infestantes/ Doenças (produto comercial) (ingrediente ativo)
(L/ha) aplicação
Ramulose 600 ml
(Colletotrichum 300 mL/100kg 150 g i.a./100kg p.c./100 kg
1
gossypii var. sementes sementes de
Algodão
cephalosporioides) sementes)
Ramulária
600 – 800 mL/ha 300 – 400 g i.a./ha 200 L/ha 4
(Ramularia areola)
Mal-de-Sigatoka
400 – 600
Banana (Mycosphaerella 400 – 600 mL/ha 200 – 300 g i.a./ha 3
L/ha
musicola)
Verrugose 50 – 100 mL/100L 25 – 50 g i.a./100L Variável
conforme o 2
(Elsinoe australis) água água
Citros* estágio de
Pinta-preta desenvolviment
100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 4
(Phyllosticta citricarpa) o da planta.
Oídio
(Erysiphe pisi)
Oídio
(Erysiphe polygoni) 700 – 1000
Ervilha 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
Mancha-de-Ascochyta L/ha
(Ascochyta pinodes)
Mancha-de-Ascochyta
(Ascochyta pisi)
Antracnose
(Colletotrichum
200 – 400
Feijão lindemuthianum) 500 – 750 mL/ha 250 – 375 g i.a./ha 3
L/ha
Oídio
(Erysiphe polygoni)
Mancha-foliar-da-gala
(Colletotrichum
gloeosporioides)
Cancro-europeu
(Neonectria galligena)
Sarna 700 – 1000
Maçã 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
(Cladosporium L/ha
carpophilum)
Sujeira-de-mosca
(Schizothyrium pomi)
Sarna-da-macieira
(Venturia inaequalis)
Antracnose
100 – 150 mL /100L 50 – 75 g i.a./100L 700 – 1000
Manga (Colletotrichum 2
água água L/ha
gloeosporioides)
Antracnose
700 – 1000
Melão (Colletotrichum 100 mL/100L água 50 g i.a./100L água 3
L/ha
orbiculare)
Mancha-de-
Phaeosphaeria 200 – 300
Milho 800 – 1000 mL/ha 400 – 500 g i.a./ha 2
(Phaeosphaeria L/ha
maydis)
BANANA:
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalos de 30 a 45 dias.
Volume de calda: 400 a 600L/ha em aplicações terrestres convencionais utilizando somente
água e em aplicações aéreas deve-se usar utilizar 20 litros de calda por hectare sendo: 15 litros
de água + 5 litros de óleo vegetal + 1%v/v de espalhante adesivo não iônico.
CITROS:
Verrugose: aplicar no florescimento, sendo a primeira na fase “palito de fósforo” e a segunda
com 2/3 das pétalas caídas.
Pinta-preta: iniciar a aplicação quando os frutos atingirem diâmetro de 1,5cm e repetir com
intervalo de 40 dias, intercalando com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: variável conforme o estágio de desenvolvimento da planta.
ERVILHA:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas da doença e repetir em
intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.
FEIJÃO:
Antracnose e Oídio (foliar): realizar a primeira aplicação aos 20 dias após a emergência das
plantas, a segunda na pré-florada e a terceira na pós-florada.
Volume de calda: 200 a 400L/ha.
MAÇÃ:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for
favorável ao aparecimento da doença, principalmente entre novembro a janeiro (período
chuvoso). Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
MANGA:
Realizar a primeira aplicação quando os frutos estiverem formados e repetir em intervalo de 10
dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
MELÃO:
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação com intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de Calda: 700 a 1000L/ha.
MILHO:
Realizar a primeira aplicação quando a cultura estiver com o 4º par de folhas e a segunda no
início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.
PINHÃO MANSO:
Iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o clima for
favorável ao aparecimento da doença. Repetir em intervalo de 7 dias.
ROSA:
Iniciar as aplicações logo após a poda e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
SOJA:
Murcha-de-Fusarium, Podridão-de-Fusarium, Phomopsis-da-semente, Podridão-de-sementes,
Mancha-púrpura-da-semente e Antracnose: controle através de tratamento de sementes, que
deve ser realizado imediatamente antes da semeadura.
Crestamento-foliar e Mancha-parda: realizar a primeira aplicação no estádio R5.1 (formação
dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira.
Mofo-branco: realizar a primeira aplicação no estádio R1 (início do florescimento) e a segunda
no estádio R2 (plena floração).
Oídio: realizar a primeira aplicação no estádio R5 e a segunda entre 15 a 20 dias depois.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.
TOMATE:
Septoriose: iniciar a aplicação quando forem observados os primeiros sintomas, ou quando o
clima for favorável ao aparecimento da doença (alta umidade e temperaturas entre 25 a 30°C).
Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias.
Podridão-de-Sclerotínia: o controle deverá ser realizado preventivamente, sendo a primeira aos
55 dias do transplante e a segunda 10 dias após.
Volume de calda: 700 a 1000L/ha.
TRIGO:
Iniciar a aplicação na fase de emborrachamento e a segunda no início do florescimento.
Volume de calda: 200 a 300L/ha.
1. Pulverização Foliar:
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes procurando dar completa
cobertura às partes foliares das plantas, inclusive as folhas da parte de baixo.
Via terrestre:
No caso de culturas anuais como: algodão, feijão, milho, soja e trigo, bem como melão, usar
pulverizadores tratorizados com barra, dotados de bicos cônicos, densidade mínima de 50 -
70gotas/cm2 com 250 micra.
No caso de culturas perenes como: banana, citros, maçã e manga, usar pulverizadores
tratorizados tipo canhão ou turbo atomizador, dotados de bicos cônicos ou pistola apropriados
para a aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta,
No caso de culturas olerícolas como: ervilha, melão, morango, rosa e tomate, usar pulverizador
costal manual ou estacionários, munido de barra e bicos cônicos de forma a proporcionar
cobertura total e uniforme da parte aérea das plantas.
Via aérea:
Volume de aplicação: 30 - 40L/ha de calda.
Altura de vôo com barra: 2 - 3m; com Micronair: 3 - 4m.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15m.
Tamanho/densidade das gotas: 180 - 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2.
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de
vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Condições Climáticas:
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para
proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8km/h, temperatura e
umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação.
Em se tratando de aplicação aérea obedecer a umidade relativa não inferior a 70%.
. Porte e arquitetura de folhas: plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são
menos favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima
favorável à infecção e ao desenvolvimento do patógeno.
- Formação ampla de palha: A palha oriunda do plantio direto, diferentemente do que havia se
pensado em um passado recente, tem contribuído sobremaneira no controle da doença. Além
de aumentar a matéria orgânica do solo, permitindo a proliferação e manutenção de micro-
organismos antagonistas, a palha funciona como uma barreira física impedindo a liberação dos
ascósporos (esporos) pelos apotécios. Quanto mais densa e uniforme for a palha sobre o solo,
maior o impedimento físico imposto à disseminação do patógeno e, consequentemente, melhor
controle da doença.
- Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica
do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a porcentagem de matéria orgânica, maior
será a quantidade e a diversidade de micro-organismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação à qualidade química, podemos inferir que solos bem adubados, conforme
necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta em resistir à infecção e/ou
colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O
potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e,
consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior
pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-
se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos
pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20cm. Entretanto, quando essa prática é
repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos
perfis de 0 - 20cm, formando um banco de escleródios.
2. Tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento
Para melhor homogeneização do TIOFANATO CCAB 500 SC nas sementes, o produto deverá
ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600ml de calda para tratar 100kg de
sementes e deve-se adicionar corante específico para esta finalidade, seguindo as
recomendações de uso do fabricante.
As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser
utilizadas para o consumo humano ou animal.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Culturas Dias
Algodão
Banana
Citros
Ervilha
Feijão 14 dias
Manga
Melão
Trigo
Tomate
Maçã 7 dias
Morango
3 dias
Milho
Soja 21 dias
Intervalo de
segurança não
Algodão determinado
(tratamento de sementes) devido à
modalidade de
emprego.
Rosa U.N.A.
Pinhão manso U.N.A.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando
o intervalo de segurança para cada cultura.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for
utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Produto não fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas.
GRUPO B1 FUNGICIDA
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um profissional
habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental impermeável, máscara
com filtro, viseira facial; touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Benzimidazol (precursor de)
Grupo Químico Solvente Nafta: Hidrocarboneto aromático
Classe
Categoria 4
toxicológica
Modo de ação Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
Vias de
Oral, dérmica e inalatória.
exposição
Em estudos com animais, o tiofanato-metílico foi rapidamente absorvido pelo trato
gastrintestinal, alcançando uma concentração sorológica máxima 4h após a
administração. A extensão da absorção pode ser dose-dependente, diminuindo
com o aumento da dose. Os maiores níveis teciduais foram encontrados no
fígado, tireoide e rins 96h após a dosagem. O tiofanato-metílico é
Toxicocinética predominantemente metabolizado (71-88%) e foi excretado rapidamente, com
mais de 90% de eliminação pela urina e fezes em 24h da administração. Na dose
mais baixa, a principal via de administração foi urinária, enquanto na dose mais
elevada foi predominantemente fecal. Não houve sinal de bioacumulação. Quase
todo o tiofanato-metílico é eliminado do corpo em 24h; aquilo que resta nos
tecidos após 24h é extensamente eliminado em 96h.
Tanto o tiofanato-metílico quanto o seu metabólito terminal, carbendazim,
possuem baixa toxicidade aguda e não possuem atividade anticolinesterase.
Em todas as espécies de animais, o efeito toxicológico mais suscetível da
Sintomas e exposição sub-crônica / crônica é a toxicidade hepática. A tireoide também é um
Sinais Clínicos órgão alvo para o tiofanato-metílico.
Após exposição podem ocorrer alterações respiratórias, náusea, vômito, diarreia,
irritações moderadas nos olhos e pele (dermatite, coceira, vermelhidão, inchaço e
ressecamento).
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
Diagnóstico quadro clínico compatível.
Exposição Oral
A) Êmese: A indução do vômito empregando-se ipeca não é recomendada.
B) Carvão Ativado: Administre uma suspensão de carvão ativado em água (240
ml de água / 30 g de carvão). Dose usual 25 a 100 g em adultos/adolescentes, 25
a 50g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em infantes com menos de 1 ano de
Tratamento
idade.
C) Lavagem gástrica: Considere após ingestão de uma quantidade de veneno
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Contraindicações: perda de reflexos protetores
das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não-
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.