09 - Memoria Descritiva Arquitetura Paisagista
09 - Memoria Descritiva Arquitetura Paisagista
09 - Memoria Descritiva Arquitetura Paisagista
PORTO DA CRUZ
PROJETO DE LICENCIAMENTO
ESPAÇOS EXTERIORES
MEMÓRIA DESCRITIVA
ESPAÇOS EXTERIORES | 1
Nota Prévia
Para responder a todos os itens elencados no artigo nº.98 do Regulamento nº 343/2012, e para melhor
compreender a solução global preconizada para os Espaços Exteriores desta OL, o presente projecto de
Espaços Exteriores revisto inclui um conjunto de elementos que fazem parte de outras especialidades,
designadamente do Projecto de Licenciamento de Arquitectura, Infraestruturas Viárias, Muros e Estabilidade,
Drenagem Águas Residuais Pluviais e Rede de Abastecimento de Águas. Inclui ainda o Plano de
Acessibilidades, Plano de Segurança e Saúde (que inclui Gestão de Resíduos de Obra), e o Mapa de
Programação Temporal da Obra desenvolvido para a OL.
As peças escritas e desenhadas que fazem parte da presente versão de Projecto de Licenciamento de
Espaços Exteriores são as seguintes:
ESPAÇOS EXTERIORES | 2
PEÇAS DESENHADAS* ALTERAÇÕES
M.01.1_Planta de Localização Sem alteração
M.01.2_Planta Geral da Intervenção Sem alteração
M.01.3_Planta de Síntese de Arranjos Inclui áreas privadas e áreas de cedência para o domínio municipal,
assim como a localização dos equipamentos e infraestruturas
Exteriores
M.01.4_Planta de Implantação do Incluí informação sobre áreas permeáveis e impermeáveis da OL
Loteamento
A.14A e B_Plano de Acessibilidades Aprovado pela DMT, Info n.º 10632/2018)
M.02A e M.02B_Plano Geral Sem alteração
M.03A e M.03B_Planta de Altimetria e Actualizada. Inclui as cotas de coroamento de muros definidas no
projecto de Muros e Estabilidade
Modelação do Terreno
M.04A a M.04C_Perfis e traçados Sem alteração
esquemáticos
M.05A e M.05B_Planta de Planimetria Sem alteração
M.06_Planta de tipologia de espaço verde Sem alteração
M.06A e M.06B_Plano de Rega Actualizada. Inclui traçado da rede de abastecimento prevista no
projecto de Licenciamento da Rede de Abastecimento de Água e de
Incêndio
M.08_Plano de Drenagem Pluvial A drenagem pluvial é incluída e desenvolvida o âmbito do Projecto de
Licenciamento de águas Residuais Pluviais. A rede de drenagem dos
pavimentos e áreas verdes em plataformas será incluída de projecto de
Execução dos Edifícios. Esta planta não foi atualizada no que se refere
á alteração da infiltração das águas pluviais decorrente da alteração do
pavimento de calçada para betão poroso. Segundo os projectistas da
especialidade, esta alteração de pavimentos é benéfica para a rede de
drenagem, proporcionando uma diminuição dos caudais)
M.09A e M.09B_Planta de Pavimentos, Alterada. Inclui os pavimentos definidos nos projectos de licenciamento
de arquitectura e infraestruturas viárias
Muros e Mobiliário Urbano
M.10.1 e M.10.14_Estabilidade de Muros Peças desenhadas desenvolvidas no âmbito do projecto de
Estabilidade de Muros
M.11A e M.11B_Planta de plantação de Sem alteração
árvores
*As peças desenhadas foram desenvolvidas às escalas 1:1000, 1:500 face à dimensão da área de intervenção da OL e por
se considerar que as soluções preconizadas para o projecto de Espaços Exteriores são legíveis a estas escalas.
ESPAÇOS EXTERIORES | 3
PORTO DA CRUZ
PROJETO DE LICENCIAMENTO DE ESPAÇOS EXTERIORES
ALTERAÇÃO MARÇO 2019
1. Introdução ..................................................................................................................................... 5
2. Antecedentes................................................................................................................................. 5
3. Espaços Exteriores. Proposta e Enquadramento Paisagístico .................................................................. 6
4. Modelação do terreno ...................................................................................................................... 9
5. Pavimentos, revestimentos e soluções construtivas ............................................................................... 9
6. Muros e muretes de contenção ........................................................................................................ 10
7. Mobiliário Urbano ......................................................................................................................... 10
8. Rede de Drenagem Pluvial ............................................................................................................. 11
9. Material vegetal. Arborização, Plantações .......................................................................................... 11
10. Rede de Rega .......................................................................................................................... 12
11. Simulações ............................................................................................................................. 15
ANEXO I. Fichas técnicas mobiliário urbano ............................................................................................... 17
ANEXO II. Memória descritiva e justificativa da rede de abastecimento de água e incêndio .................................. 20
ESPAÇOS EXTERIORES | 4
1. Introdução
A memória descritiva que se apresenta diz respeito aos espaços exteriores do empreendimento PORTO DA
CRUZ, em Oeiras. Trata-se de uma Operação de Loteamento por iniciativa da empresa SILCOGE – Sociedade
Construtora de Obras Gerais, S. A. para a construção e exploração da Unidade de Execução 1 (U. E. 1) do
Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor, que comporta a implementação de cinco lotes:
os lotes 1 e 2 para comércio e serviços, os lotes 3 e 4, para habitação e o lote 5, para equipamento.
O projeto de Espaços Exteriores foi desenvolvido em estreita articulação com o projeto geral de arquitetura e
infraestruturas, por forma a promover uma integração harmoniosa dos elementos construídos com a paisagem
envolvente.
2. Antecedentes
A área de intervenção dos Espaços Exteriores está incluída no espaço territorial do Plano de Pormenor da
Margem Direita da Foz do Rio Jamor. As diretivas expressas pela Câmara Municipal de Oeiras nos Termos
de Referência desenvolvidos para o referido Plano de Pormenor evidenciam uma clara preocupação com
alguns temas que se abordam e resolvem em sede do presente projeto, nomeadamente:
- estruturar uma nova área urbana de usos mistos reconvertendo os terrenos hoje ocupados pelas instalações
desativadas da Lusalite e da Gist-Brocades, e outros terrenos e edifícios desocupados;
- Implementar uma solução urbanística que resolva a ligação entre as malhas urbanas adjacentes e o
loteamento, quer pela reestruturação da rede viária, quer pela constituição de uma rede pedonal e de
transportes públicos que facilite a circulação de pessoas em desfavor do transporte privado;
- Estabelecer uma estrutura de espaços públicos centrada na ligação com o Rio Jamor, o passeio oceânico e
a Cruz Quebrada, com especial enfoque nas ligações à Estação de Comboio da Cruz Quebrada;
- Estruturar uma nova rede de espaços e corredores verdes que façam a ligação entre a estrutura verde
existente no Jamor e um conjunto de novas zonas e percursos verdes:
A intervenção é assim uma oportunidade de renovação e requalificação urbanística de uma parcela importante
do território, abrindo ligações urbanas mais fortes entre o aglomerado da Cruz Quebrada, o polo desportivo
do Jamor e o passeio marginal que percorre toda a linha junto à água, no concelho de Oeiras.
ESPAÇOS EXTERIORES | 5
O plano prevê a construção de uma Alameda do Jamor, numa posição central no empreendimento, que elimina
as barreiras da EN6 e da linha do caminho-de-ferro no contacto do parque desportivo do Jamor com o passeio
oceânico. Esta alameda verde não tem circulação automóvel e é atravessada por uma ciclovia e pelo novo
trajeto do elétrico, promovendo a utilização pedonal e dos transportes públicos na ligação com o exterior da
operação urbanística com a zona da margem do rio e do mar.
A intervenção ao nível da construção de áreas verdes prende-se com o enquadramento das novas
infraestruturas construídas, como edifícios e vias, promovendo a ligação com as zonas verdes exteriores ao
empreendimento. O projeto tem ainda um enfoque especial no sistema de vistas de e para o aglomerado da
Cruz Quebrada, promovendo a integração visual do conjunto construído no sistema de vistas da cidade e do
empreendimento, através de massas vegetais arbóreas que envolvem e interpenetram todo o projeto.
Fazem parte dos espaços exteriores a que se refere esta memória descritiva todas as áreas exteriores verdes
e pavimentadas como espaço público do loteamento indicadas na planta síntese seguinte:
ESPAÇOS EXTERIORES | 6
-ÁREA A
– Áreas públicas envolventes da estrada marginal EN6 entre Lisboa e Cascais;
- ÁREAS B
– Áreas exteriores de uso público do loteamento (exteriores aos lotes);
– Áreas verdes privadas de uso público integradas nos lotes 1, 2, 3, 4 e 5, respetivamente (as
coberturas dos lotes 3 e 4 são privadas);
– Áreas privadas de uso público (praça na cobertura dos lotes 1 e 2 e 5).
Esta planta síntese serviu como suporte das medições parciais de quantidades utilizadas para elaborar a
estimativa orçamental.
A conceção do espaço público destas 3 áreas teve em consideração o previsto no Anexo VI do Regulamento
nº 343/2012.
3.1. ÁREA A
Estas áreas públicas referem-se à envolvente da estrada marginal (EN6) que faz a ligação entre Lisboa e
Cascais. O projeto geral prevê o redesenho do nó existente na via, construindo uma rotunda entre o parque
desportivo do Jamor e o empreendimento, atravessada pela estrada marginal.
ESPAÇOS EXTERIORES | 7
O projeto prevê também a salvaguarda dos elementos arbóreos e arbustivos existentes sempre que possível,
prevendo-se a plantação de espécies arbóreas e arbustivas para enquadramento da via e por forma a dar
continuidade à estrutura verde na sua ligação ao Parque do Jamor.
O separador central será plantado com manchas expressivas de espécies arbustivas de folhagem contrastante
marcando a aproximação à rotunda. No lado norte, conforme referido, um conjunto de árvores existentes será
devidamente avaliado e, assegurando-se as condições fitossanitárias exigíveis, será integrado no projeto.
3.2. ÁREA B
As áreas exteriores públicas do loteamento
As áreas exteriores públicas do loteamento são constituídas pelas zonas verdes exteriores ao edificado dentro
dos limites do loteamento. O objetivo do projeto é a construção de zonas verdes que, simultaneamente,
enquadrem quer o edifício, quer as infraestruturas construídas, e façam a interligação da nova paisagem criada
com a envolvente. A Alameda do Jamor, central na intervenção, é uma área fortemente arborizada, em
especial na zona da entrada norte, transformando-se numa área de revestimento herbáceo e arbustivo mais
rasteiro com a aproximação à zona do passeio oceânico.
São tidas também em conta todas as particularidades do projeto geral (integrando todas as especialidades),
como o enquadramento dos arruamentos viários, das passagens pedonais sobre-elevadas, de pequenas
bolsas de RSU, da estação elevatória, ou do percurso marginal do Jamor.
ESPAÇOS EXTERIORES | 8
integrando as volumetrias arquitetónicas dos edifícios e da plataforma e introduzindo volumes de cores
contrastantes. Estas bolsas frescas com vegetação são construídas por cima da laje de cobertura através de
uma solução construtiva que passa por criar uma bancada sobrelevada em relação ao pavimento, que permite
também orientar a circulação pedonal e estadias.
Estas áreas são atravessadas pela ciclovia e pelo percurso do elétrico, ambos integrados na proposta ao nível
de zonas verdes e mobiliário urbano.
4. Modelação do terreno
A modelação do terreno vai interligar o terreno com as infraestruturas e os edifícios, suavizando o encontro
entre planos altimétricos diferentes, existentes e construídos. Procura-se assim criar uma nova superfície
verde harmoniosa, respeitando sempre que possível os elementos arbóreos e arbustivos existentes como
mais-valias para o projeto bem como os sistemas verdes existentes.
A Alameda do Jamor é atravessada por um percurso pedonal acessível, desde a rotunda até ao passeio
oceânico. O projeto articula-se com o desenho proposto pela arquitetura na cobertura dos lotes 5, 1 e 2, e
propõe uma descida em rampa até ao passeio oceânico, passando por cima da linha de caminho-de-ferro.
O percurso e ligações com os lotes foram desenvolvidos no projeto de arquitetura, fazendo parte do presente
projeto o percurso a partir do nó central entre os quatro lotes (1, 2, 3 e 4).
Este percurso será num pavimento suave, em betão desativado com inertes à vista. Tira-se partido do declive
gerado para a construção de pequenos muretes de betão revestidos a pedra e que constituem como que um
anfiteatro para sentar e contemplar as vistas.
No interior da praça o pavimento foi proposto no projeto de arquitetura, propondo-se algumas variações
cromáticas que interliguem as bancadas verdes criadas com os edifícios. As bancadas serão em betão
pigmentado, de acabamento á vista perfeito, ou revestidas em pedra.
Nas zonas verdes localizadas debaixo do tabuleiro do viaduto da EN6 – Estrada Marginal, propõe-se o
revestimento com bagacina das zonas mais ensombradas pelo tabuleiro do viaduto onde a instalação de
vegetação não será viável.
Por forma a melhor compreender em termos globais os pavimentos adoptados para a OL, optou-se por integrar
na Planta de Pavimentos, Muros e Mobiliário Urbano (folha M.09A e B) os pavimentos propostos pela
arquitectura para as áreas de Infraestruturas viária para as áreas de arruamentos e estacionamentos e para
as áreas de espaços públicos.
ESPAÇOS EXTERIORES | 9
Saliente-se o facto que o projecto foi revisto ao nível da pavimentação proposta pela arquitectura por forma a
diminuir o índice de impermeabilização do solo. Desta forma, a calçada de vidraço foi substituída por betão
poroso UniDren da Unibetão, Secil ou equivalente, em todos os percursos pedonais e cicláveis a construir.
Nas áreas de estacionamento exterior foram adoptadas grelhas de enrelvamento em polietileno reciclado de
alta resistência - tipo Pavidren da Globalpav, Norpavi ou equivalente. Estas soluções permitem pretende
manter a permeabilidade do solo, garantido o cumprimento do índice de impermeabilização previsto pelo PP
de 0,5.
Foram também incluídas na presente versão de projecto as soluções construtivas desenvolvidas pelo projecto
de arquitectura e também pelo projecto de infraestruturas viárias apresentando os perfis transversais previstos
assim como a pormenorização construtiva associada.
Ao nível da pormenorização foram ainda acrescentados os pormenores de construção associados à
construção de pavimentos proposta pelo projecto de Espaços Exteriores.
7. Mobiliário Urbano
O mobiliário urbano a instalar nos espaços exteriores é constituído por papeleiras e estacionamentos de
bicicletas, designadamente:
Papeleira com capacidade de 80L, em ferro fundido, do tipo “Urbus da LARUS”, ou equivalente
Estacionamento de bicicletas em aço, do tipo “Contínuo da LARUS”, ou equivalente
Bancos de madeira com costas, tipo “Axis 1800 da LARUS”, ou equivalente.
Complementarmente aos bancos em madeira foram projectados muretes-bancos nas áreas de cobertura dos
edifícios (ver pormenores de construção, folha M.14A).
ESPAÇOS EXTERIORES | 10
8. Rede de Drenagem Pluvial
A rede de Drenagem foi desenvolvida no projecto de licenciamento de drenagem de águas residuais pluviais
e contempla as soluções para os espaços exteriores com excepção da rede de drenagem dos pavimentos e
áreas verdes em plataformas na cobertura dos edifícios, a qual será definida aquando da realização do
Projecto de Execução dos Edifícios, de acordo com o indicado no projecto da especialidade para a solução
de drenagem possa estar articulada com a solução arquitectónica e estrutural a definir á posteriori.
De salientar que a planta M.08 não foi atualizada no que se refere à ao índice de impermeabilização relativo
à infiltração das águas pluviais decorrente da alteração do pavimento de calçada para betão poroso. Segundo
os projectistas da especialidade, esta alteração de pavimentos é benéfica para a rede de drenagem,
proporcionando uma diminuição dos caudais.
Teve-se em conta não só a sensibilidade ecológica do local, mas também a necessária capacidade de carga
do local. Como exemplo, optou-se pela utilização de algumas áreas relvadas com elevada capacidade de
carga e regeneração nas zonas onde se prevê maior utilização pública.
Por cima de laje, dada a exiguidade de espaço disponível pela estrutura de suporte, optou-se por um
revestimento de espécies herbáceas e arbustivas rasteiras típicas de zonas marginais, conceptualmente em
harmonia com a proximidade da água.
Por fim, tratando-se de um espaço de grande visibilidade, foi entendido como um espaço de referência no
contexto urbano em que se insere, e uma porta de entrada no empreendimento. Foram assim contemplados
revestimentos extensivos de relvados e prados regados, e plantações de espécies arbóreas e arbustivas de
destaque.
Na arborização a norte, em ligação com o Parque do Jamor, predomina a plantação de pinheiros mansos. Os
choupos negros são utilizados para marcar a linha de água e para pontuar, juntamente com freixos e faias a
localização desta paisagem no contexto da paisagem em proximidade com a água. Nas situações sobre
cobertura são usadas espécies arbóreas mais pequenas (mélias, ameixoeiras ornamentais, oliveiras), cujos
ESPAÇOS EXTERIORES | 11
sistemas radiculares menos profundos se adaptem a soluções mais artificiais de jardinagem fora do terreno
natural.
O sistema projectado compreende três redes de rega em paralelo, hidraulicamente independentes e cada uma
será comandada por um controlador específico:
A rede de rega das zonas ajardinadas da área pública terá uma configuração em anel e será implantada no
passeio exterior, paralela à rede de iluminação. As restantes redes de rega, que ficarão a cargo das
Infraestruturas de Portugal e do condomínio Porto Cruz, serão ramificadas.
REDE DE ABASTECIMENTO
A Rede de Abastecimento da Unidade de Execução 1 será constituída por um anel com aproximadamente 1
km, prevendo-se que a partir deste anel seja realizado o abastecimento de água às Unidades de Execução 2
e 3 e foi desenvolvida no Projecto da Rede de Abastecimento de Água e de Incêndio. De acordo com este
projecto, a ligação da rede de distribuição prevista estava inicialmente ligada a uma “conduta prevista no
âmbito da Revisão do Plano Diretor de Abastecimento de Água dos Concelhos de Oeiras e Amadora. Esta
conduta teria origem no reservatório do Alto dos Agudinhos e parte do seu traçado seria executado no
empreendimento da Alto da Boa Viagem. Após a entrega, verificou-se que, eventualmente, o reservatório do
Alto dos Agudinhos, assim como parte do seu traçado a executar na urbanização Alto da Boa Viagem,
poderiam não estar executados em tempo útil para a alimentação do empreendimento Porto da Cruz. Assim,
em reunião com o SIMAS, em 29 de Janeiro de 2019, ficou acordado que a distribuidora para a alimentação
do empreendimento do Porto da Cruz até ao futuro reservatório teria que ser executada desde o
empreendimento do Porto da Cruz até ao futuro Reservatório do Alto dos Agudinhos pela Estrada Nacional
EN6-3. Caso se verifique que o reservatório do Alto dos Agudinhos não se encontra executado em tempo útil
para a alimentação do empreendimento Porto Cruz, o SIMAS garantiu que terá como alternativa a ligação ao
nó da EPAL”. (ver memória descritiva incluída no anexo 1).
ESPAÇOS EXTERIORES | 12
Tendo em atenção as diferentes tipologias previstas para os espaços verdes projectados, adoptaram-se tipos
de rega específicos para cada caso, que se expõem em seguida.
• Espaços relvados/prados/herbáceas – o tipo de rega previsto será rega por pulverização ou aspersão,
em bloco, com diâmetros de rega entre os 5 e os 11 metros.
• Espaços relvados de pequenas dimensões (adjacentes a estrada Marginal) – adoptou-se rega por
gota-a-gota enterrada, com espaçamento entre tubos de 40 cm e entre gotejadores de 30.5 cm.
• Espaços com espécies arbustivas - o tipo de rega adoptado será gota a gota, com espaçamento entre
tubos de 40 cm e entre gotejadores de 30.5 cm.
• O sistema de rega será complementado por bocas de rega para permitir intervenções manuais
pontuais.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
A alimentação da rega será executada por picagens nas redes de distribuição. As tubagens serão em PEAD
PN10 com diâmetros de 75 a 40mm, alimentando cada um dos vários blocos que compõem o sistema.
REGA GOTA-A-GOTA,
ESPAÇOS EXTERIORES | 13
A rega gota a gota em bloco, utilizando tubagem com gotejadores integrados auto-compensantes, auto-
limpantes e anti-drenagem (débito constante de 1.6 litros / hora), a pressões que podem variar entre os 1 e os
3 bar. Os espaçamentos a utilizar, tendo em consideração o tipo de solo, e as necessidades hídricas, serão
de 0,305 m entre gotejadores e 4 m entre linhas. Todas as linhas de gotejadores devem obrigatoriamente ser
grampeadas, com espaçamentos de 3 m em áreas rectas, e de 1.5 m em curvas. A rega gota-a-gota será
também dividida em blocos, sendo cada bloco comandado por electroválvula específica, respectivo regulador
de pressão e válvula de isolamento. A tubagem lateral será em PEAD PN6, com 40 mm de diâmetro.
BOCAS DE REGA
Toda a área é coberta por bocas de rega para apoio complementar e intervenções pontuais. As bocas terão
um espaçamento médio de 50m, que possibilita a cobertura total do terreno com mangueiras de 25m.
ESPAÇOS EXTERIORES | 14
11. Simulações
ESPAÇOS EXTERIORES | 15
Vista para sul a partir da rotunda da Estrada Marginal para a Alameda do Jamor
ESPAÇOS EXTERIORES | 16
ANEXO I. Fichas técnicas mobiliário urbano
ESPAÇOS EXTERIORES | 17
ESPAÇOS EXTERIORES | 18
ESPAÇOS EXTERIORES | 19
ANEXO II. Memória descritiva e justificativa da rede de abastecimento de água e incêndio
ESPAÇOS EXTERIORES | 20