Eia Volume 1
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VOLUME I
Capítulo 1 e 2
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO..................................................................2
1. DESCRIÇÃO DO PROJETO..........................................................................................3
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR...............................................................3
1.2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA.................................................3
1.3. EQUIPE TÉCNICA.....................................................................................................4
1.4. DADOS DO EMPREENDIMENTO...........................................................................5
1.4.1. Nome do empreendimento.....................................................................................5
1.4.2. Histórico do empreendimento...............................................................................5
1.4.3. Localização e Acesso............................................................................................6
1.4.4. Características da Área do Aterro Sanitário........................................................7
1.4.5. Tipo e Porte da Atividade...................................................................................10
1.5. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS...........................................................................11
1.5.1. Objetivos.............................................................................................................11
1.5.2. Justificativas.......................................................................................................12
1.6. EMPREENDIMENTOS RELACIONADOS............................................................13
1.7. PREVISÃO DE POSSIBILIDADES DE AMPLIAÇÃO E DE EXPANSÃO..........14
1.8. INTERESSE SOCIAL...............................................................................................15
1.9. ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLOGICAS......................................16
1.9.1. Considerações Gerais.........................................................................................16
1.9.2. Critérios Adotados para a Seleção Inicial de Áreas..........................................17
1.9.3. Parâmetros Condicionantes................................................................................18
1.9.3.1. Parâmetros e Restrições Contidas na Legislação Pertinente...........................18
1.9.3.2. Condicionantes Ambientais Aferidos..............................................................18
1.10. ÁREAS PESQUISADAS...........................................................................................19
1.10.1. Considerações Gerais.........................................................................................19
1.10.2. Análise da Alternativa Locacional da Área 01...................................................22
1.10.3. Análise da Alternativa Locacional da Área 02...................................................23
1.10.4. Análise da Alternativa Locacional da Área 03...................................................25
1.11. RESUMO COM AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ÁREAS
ANÁLISADAS.....................................................................................................................27
1.12. VALORAÇÃO DOS PARÂMETROS......................................................................29
1.12.1. Critérios e Pontuação.........................................................................................29
1.12.2. Análise Estatística dos Dados Obtidos...............................................................32
1.13. ÁREAS DE INFLUÊNCIA.......................................................................................35
1.13.1. Área Diretamente Afetada (ADA).......................................................................35
1.13.2. Área de Influência Direta (AID).........................................................................37
1.13.3. Área de Influência Indireta (AII)........................................................................38
LEGISLAÇÃO PERTINENTE...............................................................................................41
2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE......................................................................................42
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO..........................................................................................42
2.2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE..................................................................................44
Capítulo 1
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
7
1. DESCRIÇÃO DO PROJETO
8
1.3. EQUIPE TÉCNICA
REGISTRO
ATUAÇÃO NO
RESPONSÁVEIS FORMAÇÃO PROFISSIONAL
PROJETO
CADASTRO IBAMA
Coordenação Geral do Serviço
Engenheiro Ambiental CREA-PB 161.513.158-2
Pedro Henrique dos Santos Silva
Eng. de Segurança do Trabalho CTF IBAMA: 6532686
Caracterização do Empreendimento
CREA-PB 161.865.847-6
Análise Locacional Lucas Rafael Ramos Machado Engenheiro Ambiental
CTF IBAMA: 7419843
Valoração dos
Parâmetros
CREA-PB 161.862.375-3
Parâmetros de Vida útil Fernanda Marques Freitas Engenheira Sanitarista
do ASL
Projeto Executivo CTF IBAMA: 7418377
Diagnóstico Ambiental
Luís Gonzaga Noronha CREA-PB 260.404.082-4
Meio Físico Engenheiro Geólogo
Cominato CTF IBAMA: 466525
Paulo Rafael e Silva CREA-PB 161.259.608-8
Meio Físico Geógrafo
Vasconcelos CTF IBAMA: 6189765
CRBio 875673/05-D
Meio Biótico Karlla Morganna da Costa Rêgo Bióloga
CTF IBAMA: 5490977
CRBio 99772/05-D
Meio Biótico Renato Magnum Tavares Costa Biólogo - Msc em Botânica
CTF IBAMA: 5329551
CRBio 57296/18
Meio Biótico Janaína Silva de Oliveira Bióloga
CTF IBAMA:
Roberta Maria de Albuquerque CREA-PB 160.688.714-9
Meio Biótico Engenheira Florestal
Lacerda CTF IBAMA: 5725368
Engenheiro Ambiental CREA-PB 161.513.158-2
Meio Antrópico Pedro Henrique dos Santos Silva
Eng. de Segurança do Trabalho CTF IBAMA: 6532686
Meio Antrópico Ana Dindara Rocha Novaes Arqueóloga CTF IBAMA: 7438946
Elaboração de mapas
Desenhos Técnicos Tecnólogo em CREA-PB 160.911.475-2
Documentação Alexandre Ferreira da Silva Geoprocessamento - Msc em
CTF IBAMA: 6320394
Cartográfica Eng. Civil e Ambiental
Imagens Aéreas Paulo Alberto de Almeida Engenheiro Ambiental CREA-PB 161.458.895-3
9
Fotogrametria Gomes CTF IBAMA: 6189695
Desenhos Técnicos do CAU 231779-6
Erika Ellen Bezerra Figueiredo Arquiteta e Urbanista
Projeto Executivo CTF IBAMA: 7434367
Desenhos Técnicos do CREA-PB 160.131.575-9
Gustavo dos Guimarães Lima Engenheiro Civil
Projeto Executivo CTF IBAMA: 7447536
Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais
Engenheiro Ambiental CREA-PB 161.513.158-2
Pedro Henrique dos Santos Silva
Eng. de Segurança do Trabalho CTF IBAMA: 6532686
Proposição de Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais
CREA-PB 161.865.847-6
Lucas Rafael Ramos Machado Engenheiro Ambiental
CTF IBAMA: 7419843
Colaboração
Estagiária Elda Karoline Videres Ferraz
Estagiário Mathews Alexander Costa Alves de Souza
Estagiária Natália Cândido da Silva
Eng. Florestal Everton Monteiro da Costa
Engenheiro de Pesca Ernani Aleixo Arrais Filho CREA-PE 180.066.381-1
11
Figura 1.1. Mapa de Localização da área escolhida para implantação do ASL.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
Figura 1.2. Topografia e uso do solo da área escolhida para implantação do ASL.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
13
caimento para o rumo sul-sudeste, como mostrado no Anexo I - Prancha 5/31 –
Planialtimetria.
Ilustra-se na Figura 03 o layout do ASL (Vide também o Anexo I - Prancha
6/31 – Layout das Células no ASL), indicando-se na área a projeção das células para
destinação final dos resíduos da triagem dos RSU do Município de Santa Rita/PB, além da
estação de tratamento do chorume. Pode-se observar também, a área correspondente a
“Reserva Legal” da Fazenda Nova Vida.
15
1.4.5. Tipo e Porte da Atividade
16
triagem, a ser transportada ao ASL, considerando-se o ano de 2019, será na ordem de 146,48
t/DIA (cento e quarenta e seis toneladas e quatrocentos e oitenta quilogramas por dia).
1.5.1. Objetivos
17
Proporcionar melhorias na qualidade ambiental do Município de Santa Rita/PB, aliado
à economicidade a ser proporcionada pelo funcionamento do ASL, em relação ao contexto
atual de disposição no ASMJP.
1.5.2. Justificativas
18
Assim, justifica-se que a implantação da “Estação de Transbordo e
Triagem” dos RSU no próprio Município, proporcionará a geração local de emprego, renda,
impostos e tributos.
A situação ideal é a implantação da estrutura de triagem do RSU nos limites
da zona urbana, reduzindo custos com a “coleta - transporte” até a triagem, aliado a
facilitação de deslocamentos dos recicladores residentes em Santa Rita/PB até a unidade de
triagem.
19
RSU de Santa Rita/PB, proporcionando inclusive, em decorrência, uma elevação da vida útil
do ASMJP, pela não disposição do RSU gerado neste Município.
EXPANSÃO
20
1.8. INTERESSE SOCIAL
21
A integração das ações e procedimentos acima comentados possibilitará a
melhoria na eficiência da limpeza urbana, decorrendo daí o forte interesse social.
22
Nesse contexto,, a referida propriedade foi adquirida pelo “Grupo Lara”, sendo
aí planejados e executados os estudos de detalhamento para o panejamento do ASL,
objetivando-se receber os resíduos da triagem dos RSU produzidos diariamente pela
população do Município de Santa Rita/PB.
24
Assim, são consideradas nos estudos o “regime de precipitação, direção
predominante e velocidade dos ventos, umidade relativa do ar, tipo de cobertura vegetal,
condições geotécnicas dos terrenos da fundação e dos materiais de empréstimo, profundidade
do lençol freático, proximidade de corpos d'água superficiais, características altimétricas,
geológicas e geomorfológicas, além da proximidade com aglomerados humanos”.
Quanto às condições fisiográficas consideradas ideais, no sentido de redução
de riscos de contaminação ao meio ambiente e consequente danos à qualidade de vida da
população, as principais recomendações aplicadas à área escolhida são:
Declividade superior a 1% e inferior a 30%. A morfologia local do terreno deverá
favorecer a coleta de líquidos percolados, para o tratamento antes do descarte destes efluentes
em cursos d'água. O terreno do ASL é plano, com leve caimento no rumo SE, aflorando
sedimentos areno-argilosos inconsolidados, que capeiam os argilitos arenosos consolidados da
Formação Barreiras, predominantes na área estudada;
Lençol freático com distância mínima de 3,0 metros da superfície inferior do aterro,
sendo que a espessura mínima do solo não saturado deverá ser de 1,5 metros. Deve-se atentar
para que não haja locais de interceptação do nível freático com a topografia. Na área do
projeto, o lençol freático é mais profundo que o nível de 10 m (dez metros), em relação à
superfície topográfica local, não havendo quaisquer afloramentos do lençol d'água
subterrâneo;
A permeabilidade do material sobre o qual será implantado o aterro deverá possibilitar
a proteção do aquífero. No ASL, na área destinada a células para disposição final dos resíduos
da triagem do RSU de Santa Rita/PB, determinou-se o uso de argila de baixa permeabilidade,
que seja inferior a 5x10-4 cm/s (por exemplo a “bentonita”), como camada de base a ser
formada antes da aplicação da geomembrana;
Distância mínima do aterro a qualquer tipo de curso d'água ou coleção hídrica deverá
ser de 200 m (duzentos metros). O posicionamento do aterro deverá ser próximo ou em
divisores d'água, em locais distantes de nascentes ou cursos d'água. O ASL atende a tais
requisitos;
Deve-se observar a direção predominante dos ventos, em conjunto com a localização
de aglomerados humanos no sentido de evitar que, em caso de emissão de odores, a população
não seja atingida. O ASL atende a este requisito.
25
1.10. ÁREAS PESQUISADAS
Para a escolha das áreas estudadas para a instalação do ASL, foram adotados
critérios baseados no Sistemas de Informações Geográficas - SIG, as quais permitiram
analisar, inicialmente, a escolha das áreas, assegurando as distâncias mínimas definidas pela
legislação pertinente.
Nas áreas pesquisadas, no presente estudo de alternativa locacional, partiu-
se da premissa que o projeto do ASL possuirá uma série de unidades operacionais, abaixo
listadas:
a) Células de lixo domiciliar;
b) Impermeabilização de fundo e superior;
c) Sistema de coleta e tratamento de chorume;
d) Sistema de coleta e queima de biogás;
e) Sistema de drenagem e afastamento de águas pluviais;
f) Sistemas de monitoramento ambiental, topográfico e geotécnico;
26
Um dos principais fatores limitantes para a identificação de áreas adequadas
para a implantação de aterros sanitários é o alto grau de urbanização das cidades, associado ao
uso e ocupação do solo de forma intensiva. Assim, a disponibilidade de áreas próximas aos
locais de geração de resíduos e com dimensões adequadas para abarcar o montante de
resíduos demanda um complexo estudo das características geográficas, sociais e econômicas
da região em foco.
Seguindo os critérios envolvidos na seleção de áreas aptas para a
implantação do aterro sanitário, deve-se ater às normas e parâmetros legais com o objetivo de
minimizar possíveis riscos e transtornos provenientes da instalação e operação do
empreendimento em questão.
Desta forma, foi observada a legislação através da Lei Federal nº
12.305/2010 e o respectivo Decreto Nº 7.404/2010, que estabelece a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, como também a metodologia desenvolvida pelo IBAM (Instituto Brasileiro
de Administração Municipal), além das normas da ABNT pertinentes ao desenvolvimento do
empreendimento, associado ainda à legislação estadual e municipal.
Assim, foram cumpridas as seguintes etapas:
a) Seleção preliminar das áreas disponíveis no Município;
b) Estabelecimento de critérios técnicos baseados na ABNT e na legislação federal,
estadual e municipal para a seleção das áreas;
c) Aplicação da metodologia proposta pelo IBAM para caracterização e valoração das
áreas em estudo;
d) Análise das áreas levantadas tendo como critério de escolha a viabilidade técnica,
ambiental, social e econômica.
Para a escolha primária das áreas, foram adotados critérios baseados no
Sistema de Informações Geográficas (SIG), onde criou uma base georeferenciada para
plotagem dos resultados dos trabalhos iniciais de campo, a qual permitiu analisar e aferir as
distâncias mínimas em observância ao raio da AS-SBJP.
Como mostrado na Figura 04 (Vide também no Anexo I - Prancha 7/31 –
Alternativas Locacionais), dos trabalhos iniciais de campo, resultaram a identificação de 03
(três) áreas-alvos, em que foram realizadas visitas técnicas e levantamentos de campo com
medições, visando-se avaliar a viabilidade de cada área, identificando seus aspectos positivos
e negativos para a instalação do empreendimento.
27
Figura 1.4. Definição das 03 (três) áreas pré-selecionadas.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
28
Figura 1.5. Área 01 proposta como alternativa locacional.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
b) Negativos:
Formato irregular dificultando o aproveitamento efetivo do terreno;
Proximidade de fontes hídricas distando menos de 200 metros;
Recortada pela tubulação do gasoduto PBGÁS;
Necessidade de implementação de acesso rodoviário;
Restrição documental/escriturária;
Relevo irregular demandando grande movimentação de terras.
29
1.10.3. Análise da Alternativa Locacional da Área 02
30
A área possui uma logística favorável em relação ao acesso viário;
Área própria sem cobertura vegetal nativa e com documentação regularizada;
Parte da área já se encontra antropizada;
Possui uma área próxima na qual possibilita uma possível expansão do ASL
Disponibilidade de rede elétrica para atender demandas do empreendimento.
b) Negativo:
Posição de divisor de águas das Bacias Hidrográficas do Paraíba e do Miriri.
31
Figura 1.7. Área 03 analisada.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
b) Negativos:
Longa distância de acesso a partir da BR – 101;
Proximidade de corpos hídricos;
Necessidade de implementação de acesso rodoviário a partir da PB – 027;
Restrição documental/escrituraria;
Relevo irregular demandando grande movimentação de terras;
Não dispõe de rede elétrica para atender as demandas do empreendimento.
32
1.11. RESUMO COM AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DAS ÁREAS ANÁLISADAS
Tabela 1.2. Resumo das caracteristicas das áreas analisadas, destacando a Área 2 escolhida.
BR – 101 /PB-027/ESTRADA
Principais Acessos BR – 101 BR – 101 /PB-027
CARROÇAVEL
Segurança
AERODROMO DISTANCIA DE AERODROMO DISTANCIA DE AERODROMO DISTANCIA DE
Aeroportuária (ASA)
33
Área de Gerenciamento de Risco
15,5 KM 20,9 KM 17,63 KM
Aviário (AGRA)
Horizonte arenoargiloso
Horizonte arenoargiloso superficial Horizonte arenoargiloso
Geologia superficial
(aflorante) superficial (aflorante)
(aflorante)
34
Proximidade de área com cobertura
vegetal
Recursos Hídricos mais próximos Riacho Sucupira Torta Riacho Pau Brasil Riacho Japungu
35
1.12. VALORAÇÃO DOS PARÂMETROS
36
Figura 1.8. Critérios para caracterização das áreas avaliadas.
Fonte: IBAM, 2017.
37
Será considerada a melhor área, aquela que obtiver o maior número de
pontos, após a aplicação dos pesos às prioridades e ao atendimento dos critérios.
A Figura 10 apresenta a pontuação de cada área hipotética para
demonstração do método, definindo a hierarquia existente entre elas no que toca ao
atendimento dos critérios.
38
Figura 1.11. Quadro de Pontuação das áreas.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
39
Tabela 1.3. Caracterização das alternativas locacionais segundo critérios do IBAM.
Fonte: IBAM. Legenda: T - atende integralmente; P - Atende parcialmente; N- Não atende
PRIORIDADE ATENDIMENTO
CRITÉRIOS
ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3
Proximidade a cursos
1 N P T
d'água
Proximidade a núcleos
1 T T P
residências
Proximidade a aeroportos 1 T T T
Distância do lençol
1 T T T
freático
Distância de núcleos de
2 T T P
baixa renda
Vias de acesso com baixa
2 N T N
ocupação
Problemas com a
2 T T T
comunidade local
Aquisição do terreno 3 P T N
Investimento em infra-
3 N T N
estrutura
Vida útil mínima 4 P T P
Uso do solo 4 P T P
Permeabilidade do solo
4 N T T
natural
Extensão da bacia de
4 N T P
drenagem
Acesso a veículos pesados 4 N T N
Material de cobertura 4 T T P
Manutenção do sistema de
5 N T P
drenagem
Distância ao centro de
6 T T T
coleta
40
Na Tabela 04 a seguir é apresentada a quantificação numérica da
metodologia adotada aplicada as áreas avaliadas.
Tabela 1.4. Pontuação das alternativas segundo porcentagem de atendimento e pontuação por prioridade.
Fonte: IBAM 2010.
41
plantação de cana de açúcar nos últimos 20 anos, além disso a distância média de
transporte é menor que 20 km (vinte quilômetros) para Município de Santa Rita/PB.
Suas variáveis físico-ambientais não indicam fragilidade no ecossistema,
comprometimento do lençol freático, ou inadequada condição geotécnica do terreno,
não obstante a necessidade de recuperação ambiental em trechos áreas de preservação
permanentes degradadas.
42
afugentação da fauna devido a ruídos. No meio antrópico, pela possibilidade de
sobrecarga do sistema viário terraplenado vicinal, no entorno do empreendimento e
entre este e a BR-101, além de interferências negativas na área do posto de
abastecimento.
Para identificação da ADA, mostrada na Figura 12 a seguir foram
avaliadas, as seguintes características locais:
Uso e ocupação do solo, que na área observa-se a predominância de atividades
agrícolas (canavial), existindo às margens da rodovia BR-101 (km 59) o Posto Jacaraú
destinado a abastecimento de combustíveis e prestação de serviços, numa distância de
2,86 Km (dois quilômetros e oitocentos e sessenta metros) até a área do projeto;
Vegetação natural existente fragmento de mata pioneira (capoeira), em local
com histórico de cultivo da cana;
Tipo de relevo, predominando a posição de topo da Superfície dos Tabuleiros;
Tipo de solo, tendo sido detectados o compartimento aflorante de neossolos
quartzênicos, que capeam os argilitos arenosos da Formação Barreiras;
Tipo litológico, correspondendo aos argilitos arenosos da Formação Barreiras,
de idade plio-pleistocência, sobrepostos por depósitos arenosos que correspondem a
produtos diastróficos de idade holocênica a recente.
43
Figura 1.12. Área diretamente afetada (ADA) do projeto, em amarelo.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
44
Figura 1.13. Área de influência direta (AID) do projeto.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
Vale salientar que, mesmo aumentando esse raio de 500 m para 1 km,
a AII não abrangeria nenhuma comunidade, visto a grande distância destas em relação
ao local do empreendimento.
45
Assim, na primeira modalidade comentada, a AII encontra-se
representada na Figura 14 a seguir (Vide também no Anexo I - Prancha 9/31 – Área de
Influência Indireta - I), que engloba a área correspondente às desembocaduras do Rio
Miriri e do Rio Paraíba, além da área a montante do empreendimento, ao longo do
sistema viário (rodovia federal e estradas terraplenadas).
Figura 1.14. Primeira modalidade de área de influência indireta (AII) do projeto, referente a possiblidade
de extensão dos impactos adversos relevantes ao longo do tempo de vida útil do projeto, no caso de sua
execução sem o eficiente monitoramento ambiental.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
46
Figura 1.15. Segunda Modalidade de Área De Influência Indireta (AII) Do Projeto, Correspondendo Aos
Impactos Benéficos Incidentes na Área do Município de Santa Rita/PB.
Fonte: Real Consultoria e Soluções.
47
Capítulo 2
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
2. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
2.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Figura 2.16. Parecer Técnico da Infraero sobre a ASA referente ao ASL - Página 1.
Figura 2.17. Parecer Técnico da Infraero sobre a ASA referente ao ASL – Página 2.
Nos aspectos da destinação final dos resíduos sólidos urbanos, todo
projeto de aterro sanitário deve ser elaborado segundo as normas preconizadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
No caso dos aterros sanitários “Classe II”, as Normas a serem
seguidas são a NBR 8.419 e NBR 13.896, que descrevem as diretrizes técnicas dos
elementos essenciais aos projetos de aterros, tais como impermeabilização da base
De acordo com a Norma NBR 8419, o projeto de um aterro sanitário
deve ser obrigatoriamente constituído das seguintes partes: “memorial descritivo,
memorial técnico, apresentação da estimativa de custos e do cronograma, plantas e
desenhos técnicos”.
Segundo a NBR 10004/04, os resíduos da Classe II são os “Não
Perigosos”, subdivididos em IIA-“Não Inertes” e IIB- “Inertes”, se enquadrando no
presente contexto, de resíduos sólidos urbanos.
Para estes torna-se necessária a impermeabilização inferior e superior,
como também o monitoramento ambiental e geotécnico, sistema de drenagem de
lixiviados e de gases, exigência de células especiais para resíduos de serviços de saúde,
apresentação do manual de operação do aterro e definição de qual será o uso futuro da
área do aterro após o encerramento das atividades.
Assim como os aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos têm
Normas específicas (ABNT), outros tipos de aterros, como os de resíduos perigosos,
também devem ser elaborados seguindo os princípios técnicos estabelecidos pelas
respectivas Normas, abaixo listadas:
NBR 8418: Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos
– Procedimentos;
NBR 10.157: Apresentação de projetos de aterros de resíduos perigosos -
Critérios para Projeto, Construção e Operação;
NBR 12807: Resíduos de Serviços de Saúde: Conceito;
BR 12808:2016: Resíduos de serviços de saúde — Classificação.
Destaca-se ainda, na Tabela 01 a seguir, as Resoluções CONAMA
relacionadas a regulamentação de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos.
Resoluções CONAMA
Ementa: Veda a entrada no Brasil de materiais residuais destinados à
008/91
disposição final e incineração.
Ementa: Desobriga a incineração ou qualquer outro tratamento de
queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde,
006/91
portos e aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos
internacionais.
Ementa: Altera o art. 2º da Resolução CONAMA nº 001 de 23 de janeiro de
1986, que estabelece definições, responsabilidades, critérios básicos e
011/86 diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto
Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente.
Ementa: Dispõe sobre o sistema de licenciamento ambiental, a
regulamentação de seus aspectos na forma do estabelecido na Política
237/97 Nacional de Meio Ambiente, estabelece critério para o exercício da
competência para o licenciamento a que se refere o art. 10 da Lei nº 6.938/81
e dá outras providências.
Ementa: Cria áreas de segurança aeroportuárias – ASA – para aeródromos,
004/95 proibindo a implantação, nestas áreas, de atividades de natureza perigosa que
sirvam como foco de atração de aves.
Ementa: Define responsabilidades e critérios para avaliação de impacto
001/86 ambiental e define atividades que necessitam de Estudo de Impacto Ambiental
– EIA – e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.
Ementa: Estabelece critérios para exigências de licenciamento para obras de
005/88
saneamento.
Ementa: Determina procedimentos para manuseio de cargas deterioradas,
contaminadas, fora de especificação ou abandonadas que serão tratadas como
002/91
fontes potenciais de risco ao meio ambiente, até manifestação do órgão do
meio ambiente competente.
Ementa: Disciplina o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de
257/99 pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final.
Ementa: Dispõe sobre o processo de Licenciamento Ambiental de Atividades
006/88 Industriais, sobre os resíduos gerados e/ou existentes que deverão ser objeto
de controle específico.
258/99 Ementa: Trata da destinação final de pneumáticos inservíveis.
Ementa: Estabelece definições, classificação e procedimentos mínimos para o
005/93 gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Ementa: Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a
275/01 ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas
campanhas informativas para a coleta seletiva.
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final de resíduos de serviços de
283/01
saúde.
1004/04 Dispõe da classificação dos resíduos sólidos.