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ANIMAÇÃO TURÍSTICA
Módulo 12
Animação em destinos turísticos
Turismo – informação e animação turística
Índice
Apresentação..................................................................................................................... 2
Objetivos de Aprendizagem................................................................................................. 2
1. Destinos Turísticos ......................................................................................................... 3
1.1. Principais destinos turísticos em Portugal ................................................................... 3
1.2. Estruturação do destino turístico ..............................................................................19
1.3. Potencialidades do destino turístico ..........................................................................20
1.4. Estruturação da animação do destino turístico ...........................................................23
2. A Animação do Destino Turístico.....................................................................................25
2.1. Os diversos meios promocionais ...............................................................................25
2.2. O marketing direto ..................................................................................................27
2.3. A receção de clientes ...............................................................................................27
3. Tipologia da animação nos Destinos Turísticos .................................................................28
3.1. Os City-Breaks ........................................................................................................28
3.2. Animação Cultural ...................................................................................................30
3.3. Animação Desportiva ...............................................................................................32
3.4. Animação Noturna...................................................................................................33
3.5. A animação nas unidades hoteleiras..........................................................................34
4. Os grandes eventos e os seus impactos na atração de visitantes .......................................36
Bibliografia .......................................................................................................................41
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Turismo – informação e animação turística
Apresentação
Este módulo pretende proporcionar ao aluno o conhecimento necessário para que este seja
capaz de identificar, conhecer e distinguir os principais destinos turísticos nacionais e
internacionais quanto às suas potencialidades e capacidade de oferta de atividades de
animação.
Atividades culturais, fruição de atividades de lazer, sejam elas em espaços fechados (casinos,
teatros, discotecas, espetáculos, etc.) ou em espaços ao ar livre (feiras medievais, concertos,
festas e romarias, desportos radicais, prática desportiva, passeios pedestres, atividades ligadas
ao turismo em espaço rural e ao agroturismo, entre muitas outras) provocam um aumento da
satisfação do turista no destino escolhido e despertam a vontade de regressar.
Objetivos de Aprendizagem
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Turismo – informação e animação turística
1. Destinos Turísticos
REGIÃO NORTE
PORTO
VIANA DO CASTELO
BRAGA
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Turismo – informação e animação turística
BARCELOS
GUIMARÃES
PONTE DE LIMA
BRAGANÇA
VILA REAL
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Turismo – informação e animação turística
CHAVES
LAMEGO
ALTO DOURO
GERÊS
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Turismo – informação e animação turística
REGIÃO CENTRO
AVEIRO
Famosa pela sua ria, esta cidade é atravessada por canais que
levam até ao centro as proas coloridas dos barcos moliceiros
VISEU
S. PEDRO DO SUL
BUÇACO
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Turismo – informação e animação turística
COIMBRA
CONÍMBRIGA
SERRA DA LOUSÃ
FIGUEIRA DA FOZ
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Turismo – informação e animação turística
SERRA DA ESTRELA
ALDEIAS HISTÓRICAS
LISBOA
CASCAIS
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Turismo – informação e animação turística
ESTORIL
MAFRA
ÓBIDOS
PENICHE
NAZARÉ
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Turismo – informação e animação turística
PALMELA
QUELUZ
SANTARÉM
SESIMBRA
SETÚBAL
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Turismo – informação e animação turística
SINTRA
TOMAR
ALCOBAÇA
BATALHA
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Turismo – informação e animação turística
FÁTIMA
ALENTEJO
ÉVORA
BEJA
CASTELO DE VIDE
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Turismo – informação e animação turística
MARVÃO
ELVAS
MÉRTOLA
MONSARAZ
ESTREMOZ
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Turismo – informação e animação turística
VILA VIÇOSA
ALQUEVA
LITORAL ALENTEJANO
ALGARVE
FARO
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Turismo – informação e animação turística
OLHÃO
LAGOS
MONCHIQUE
SAGRES
SILVES
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Turismo – informação e animação turística
TAVIRA
ALBUFEIRA
AÇORES
ILHA DE S. MIGUEL
ILHA TERCEIRA
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Turismo – informação e animação turística
ILHA DO FAIAL
ILHA DO PICO
MADEIRA
FUNCHAL
CÂMARA DE LOBOS
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Turismo – informação e animação turística
PORTO MONIZ
SANTANA
PORTO SANTO
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Turismo – informação e animação turística
De acordo com a Organização Mundial do Turismo, (OMT), um destino turístico pode ser
definido como:
Um espaço físico no qual um visitante permanece pelos menos uma noite. Inclui produtos
turísticos, incluindo infraestruturas de suporte e atracões e recursos turísticos à distância de um
dia de viagem de ida e volta. Possui delimitação física e administrativa que circunscreva a sua
gestão e uma imagem e perceção definindo a sua competitividade no mercado. Os destinos
locais incorporam vários stakeholders, habitualmente uma comunidade de acolhimento, e
podem associar-se em redes para constituir destinos de maior dimensão.
O processo de criação de um destino pode assim ser enquadrado numa perspetiva estratégica
como resultado de uma série de decisões e de comportamentos que tenham a capacidade de
aumentar a força atrativa de uma região em relação a algumas regiões potencialmente
geradoras de fluxos turísticos.
Pesquisas nas últimas três décadas têm mostrado o importante papel que a imagem do destino
turístico desempenha, no processo de seleção do destino e a grande contribuição que ela tem
dado na compreensão do comportamento do turista.
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Turismo – informação e animação turística
DESTINO
TURÍSTICO
Atracções Serviços
turísticas turísticos
A lista dos atrativos é longa, e em muitos casos, é a combinação deles que leva o turista para
um destino. As oportunidades para passeios, compras, entretenimento, jogo, cultura e lazer
cumprem um papel importante na determinação da competitividade de um destino.
Esta interação entre os diferentes elementos que compõem a atração global de um destino,
quando planeada e organizada, faz com que o produto final, destino, seja mais forte, mais
atrativo e com potencialidade para motivar a vinda de mais turistas.
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Turismo – informação e animação turística
Se tivermos que classificar as atrações, quanto à sua diversidade, podemos fazê-lo atendendo à
sua natureza. Assim, tentando dar uma visão geral da natureza das atrações e da sua
diversidade potencial, apresentamos a seguinte subdivisão (adaptado de Almeida, 2003):
ATRACÇÕES
TURÍSTICAS
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Turismo – informação e animação turística
ATRACÇÕES Festivais
Eventos religiosos
EVENTOS
Eventos desportivos
Feiras comerciais
Eventos comemorativos
Eventos políticos
ATRACÇÕES - Passeios
Pedestrianismo
LAZER
Ciclismo
Natação
Golfe
Ténis
Desportos de neve
Desportos radicais
Desportos aquáticos
ATRACÇÕES - Parques temáticos
Parques de diversões
ENTRETENIMENTO
Cinemas
Casinos
Comércio
Centros desportivos
Centros comerciais
Centros de exposições
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Turismo – informação e animação turística
É muito importante conceber destinos turísticos com base na lógica do produto/região, ou seja,
identificar os produtos com potencial turístico e adequar o espaço à sua volta em função das
suas necessidades. Assim, as atrações terão que ser objeto de um planeamento estruturado,
com bases sustentáveis e apostadas no desenvolvimento das regiões onde estão inseridas.
Aumentar a qualidade e diversidade das atrações, para que no futuro esta aposta se possa
refletir na procura, compensando os investimentos efetuados. A construção das novas atrações
terá que ter em conta determinados fatores, importantes para o sucesso individual de cada
atração.
Cada comunidade, cada região ou um qualquer lugar do mundo, tem uma identidade, uma
cultura e uma capacidade própria de gerir atrações. Dotando os espaços dedicados a atrações,
de características e estímulos, muito próprios, com os quais se procura que os potenciais
turistas se identifiquem, fazendo com que a viagem se torne uma realidade, contribuindo para o
desenvolvimento, social e económico, das regiões envolvidas.
Os espaços dedicados às atrações terão que ser geridos por forma a garantir a manutenção do
equilíbrio, entre a preservação das condições naturais e o efeito decorrente do número de
visitantes suportado.
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Turismo – informação e animação turística
Para que uma região se possa desenvolver a nível turístico, será necessário incutir, mais e
diversificados, estímulos nos mercados, criando um maior desenvolvimento da oferta. Estamos
a falar, claramente, dos recursos de um destino e da capacidade de os transformar em
atrações, para determinados mercados.
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Turismo – informação e animação turística
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Turismo – informação e animação turística
Sempre que se quer implementar uma estratégia de marketing de Animação, deparamos com a
problemática da aceitação, ou não, do produto, da sua difusão informativa e publicitária, da sua
distribuição ao nível dos pontos de venda, bem como o acompanhamento e análise pós
consumo.
Devemos então, recorrer a processos de marketing que se orientam para o estudo das
necessidades do consumidor, a fim de podermos definir um conjunto de atividades de
Animação, adequadas a essas necessidades e ao melhor preço aceite pelos clientes.
Tentar chegar com eficácia aos mercados alvo implementando uma promoção efetiva do
evento, através de uma comunicação publicitária e de relações públicas para informar e
persuadir mais a procura, além de dispor de canais de distribuição adequados, para chegar
rapidamente e melhor ao cliente.
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Turismo – informação e animação turística
As relações públicas são um elemento fundamental para o sucesso das atividades de animação.
Através da utilização destas, procura-se transmitir mensagens a um público-alvo e receber
feedback deste, ou seja, obter a sensibilização necessária, para que esse público venha a
consumir o produto que lhes havemos proposto.
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Turismo – informação e animação turística
3.1. Os City-Breaks
As cidades constituem um tipo de destino turístico cada vez mais importante. Caracterizadas
por população elevada, por serem pontos de comércio, indústria, finança, serviços de saúde,
educação, governos, cultura, religião, transportes, entre outros aspetos, oferecem uma
variedade de experiências que captam um número significativo de visitantes.
A procura turística no espaço urbano é um segmento com grande e crescente peso relativo na
procura turística global de um país. Caracteriza-se por uma duração da estadia reduzida,
designando-se o mercado urbano como mercado de curta duração (“Short-break”) por
excelência.
O dicionário define evento como sendo “qualquer coisa que aconteça, diferentemente de
qualquer coisa que exista” ou “uma ocorrência, especialmente de grande importância”. Essas
definições especificam eventos como coisas importantes que acontecem.
Embora exista uma grande diversidade de tipos de eventos, em geral estes podem ser
classificados em várias categorias diferentes.
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Turismo – informação e animação turística
Seminários / workshops
Clínicas Concertos
Congressos Outras atuações
Ações de formação Exposições
Eventos de divulgação Cerimónias de entrega de prémios
Inaugurações
Tomadas de posse Jogos e desporto (de lazer);
Visitas VIP Eventos recreativos.
Comícios.
Cimeiras
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Turismo – informação e animação turística
As atrações culturais nas quais se baseia não englobam não só os produtos culturais do
passado, mas também da cultura contemporânea ou do modo de vida de um povo ou região.
Desta forma, o turismo cultural compreende todas as visitas motivadas no todo ou em parte por
interesse na oferta histórica, mas também no contexto cultural de uma comunidade.
O turista cultural é, portanto, aquele para quem a cultura detém um papel essencial na seleção
do destino e nas atividades que desenvolve durante a estada. Pode estar motivado por razões
de ordem cultural ou pode conciliar motivações culturais com outras na sua visita ao destino.
Monumentos
Os monumentos são grandes obras arquitetónicas representativas de uma determinada época
histórica e estilo artístico. Constituíram desde sempre um dos maiores atrativos turísticos, sendo
responsáveis pela formação e consolidação da imagem de muitos destinos.
Museus
Os museus são instituições vocacionadas para a preservação e divulgação do património
cultural, vocacionados à conservação, estudo e exposição de coleções de objetos que podem
ter uma natureza diversa: artística, arqueológica, científica, histórica, etnográfica, etc.
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Turismo – informação e animação turística
Para além da sua crescente função socioeducativa, os museus constituem-se, cada vez mais,
como importantes recursos para o turismo.
Sítios arqueológicos
Sítio arqueológico é um local, ou grupo de locais, onde ficaram preservados testemunhos e
evidências de atividades do passado histórico (pré-histórico ou não) e que são avaliados e
estudados segundo a disciplina da arqueologia.
Em Portugal, existe uma grande diversidade de sítios arqueológicos, testemunhos dos grupos
humanos e civilizações que colonizaram o nosso território ao longo dos tempos. Estes sítios têm
sido alvo de crescente proteção e valorização, com fins educativos e turísticos.
Gastronomia
A gastronomia tradicional portuguesa permite aumentar e diversificar o leque da oferta
turística, devendo ser aproveitada e trabalhada em termos promocionais dado que pode
influenciar o turista na escolha do destino.
Rotas culturais
Pode-se definir Rota Turística como um conjunto organizado de circuitos de descoberta, com
uma identidade própria e única, fundada na ecologia da paisagem, acessível a todos os públicos
mas com produtos diferenciados segundo os seus segmentos, potenciador da organização e
desenvolvimento das cadeias de valor da indústria turística.
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Turismo – informação e animação turística
Devido aos constantes problemas de saúde, gera mais-valias para quem a utiliza, como fator de
animação focalizada, normalmente está associada a amplos espaços verdes e a serviços de
qualidade.
A animação para ser desportiva, integra necessariamente, os valores lúdicos contidos nos jogos
desportivos, assumindo um cariz duplamente socializante, dado que se pressupõe utilizar
socialmente atividades já em si próprias, produto da relação sociedade – atividade lúdica.
Não existem programas de animação desportiva estandardizados, mas sim jogos em cuja
dinamização existem imensas variáveis que têm de ser cruzadas: a equipa, os participantes, os
objetivos, os locais, etc., os materiais, etc.
De referir que os jogos ou programas podem ser realizados em vários locais ou instalações,
mesmo que estas não sejam desportivas.
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Turismo – informação e animação turística
Na fase de execução, o animador tem que ter consciência das suas potencialidades, para que o
entusiasmo e a excitação em torno dos jogos não passem os limites da segurança e do
equilíbrio existente entre todos os fatores. Assim, é exigida uma constante atenção no
desenrolar das atividades e na perceção dos sintomas criados.
A comunicação entre o animador e o grupo tem de ser direta, objetiva e interativa. É necessário
focar os aspetos mais importantes e intervir de forma clara. A explicação ao grupo dos objetivos
pretendidos pode passar pela explicação oral ou por uma demonstração do movimento ou da
ação.
A boa comunicação pode evitar a confusão na perceção por parte dos participantes e permitir
que a atividade se realize sem grandes interrupções.
Os casinos, locais destinados ao jogo, são equipamentos de grande impacto nos destinos
turísticos. Do ponto de vista do turista, o casino fornece divertimento e emoção e, se o objetivo
é aventura e glamour, os jogos de sorte e azar podem ser uma boa opção.
Bares
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Turismo – informação e animação turística
Os bares são os locais de diversão noturna. Muito diversificados, onde cada um apresenta um
estilo musical e decorativo próprio, sendo estes dois parâmetros a definir o tipo de clientes que
os frequenta. Um bar tem um ambiente mais agitado que os cafés.
O bar é essencialmente um local que proporciona aos seus clientes um convívio temático e
diversificado. É muito comum encontrar bares em praças ou ruas no centro das cidades, cheios
de clientes jovens e barulhentos.
Teatros
Estes locais são espaços de diversão cultural com um forte poder atrativo para os residentes,
pois exibem normalmente peças culturais relacionados com histórias do próprio país. Os teatros
têm algum interesse por parte dos turistas, devido à componente cultual inerente, mas porque
as peças habitualmente não são traduzidas os turistas estrangeiros não têm acesso a elas.
Cinemas
Os cinemas são espaços de grande procura pelos residentes mas pouco procurados pelos
turistas, na medida em que não são encarados como típico da região já que os há em todo o
mundo.
A Animação Hoteleira aparece nos nossos dias como uma necessidade imprescindível, se
tomarmos em consideração as Novas Motivações no Turismo.
A Hotelaria teve então que conseguir os meios, as instalações, o pessoal necessário para
corresponder a estas necessidades, implementando programas de animação, não só a nível
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Turismo – informação e animação turística
desportivo, mas também cultural, quando ao mesmo tempo reformulava os seus serviços e
incentivava o seu pessoal, para um apoio mais direto à clientela.
A Animação Hoteleira passa em primeiro lugar, pelo comportamento do pessoal dos diversos
departamentos operacionais, na eficácia dos serviços que prestam, das estruturas
complementares que apresentam, conjugando esforços para que haja uma comunicação
constante entre os clientes, serviços hoteleiros e as atividades postas à sua disposição.
A oferta de animação hoteleira deverá conter determinados ingredientes para que possa ser
aceite positivamente pelos clientes. O número de animadores e a forma de programar, tendo
em conta os seus tempos livres dos clientes, a originalidade, são fatores que irão potenciar o
interesse destes pela unidade onde estão alojados, fazendo com que fiquem mais tempo e
automaticamente despendam mais dinheiro nos departamentos onde essa animação se realiza.
Algumas das atividades que poderão ser adotadas, como de animação turísticas, estão também
previstas no mesmo diploma, das quais destacamos algumas:
Parques temáticos;
Campos de golfe;
Passeios marítimos e fluviais;
Centros equestres e hipódromos destinados à prática de equitação desportiva e de lazer;
Instalações e equipamentos de apoio à prática do windsurf, surf, bodyboard,
wakeboard, ski aquático, vela, remo, canoagem, mergulho, pesca desportiva e outras
atividades náuticas;
Instalações destinadas a salas de congressos, conferências, seminários;
Instalações destinadas a passeios de natureza turística em bicicletas ou outros veículos
de todo o terreno;
Instalações e equipamentos destinados a passeios em percursos pedestres e
interpretativos;
Outros equipamentos e meios de animação turística, nomeadamente de índole cultural,
desportiva, temática e de lazer.
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Turismo – informação e animação turística
A organização de eventos tem um papel muito significativo na ampliação do PIB das regiões
onde estes são realizados, quer por via da entrada direta de recursos financeiros (nacionais e
comunitários) necessários à sua concretização, quer por via das receitas decorrentes da sua
realização, quer ainda por via do efeito multiplicador a jusante da própria atividade.
Existem, todavia, outros efeitos económicos que, não sendo de consequência financeira direta,
têm também uma enorme importância ao nível da ampliação do investimento, das receitas e do
consumo, por via da influência que os eventos têm no mercado de emprego direto,
consequência dos postos de trabalho criados, sejam eles de carácter permanente, durante a
realização do evento e após o evento, ou de carácter sazonal, no período de execução dos
eventos.
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Turismo – informação e animação turística
Considerando que estas infraestruturas e equipamentos assumem cada vez mais a condição de
multiusos, as suas despesas de manutenção e obras são pagas através do seu aluguer.
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Turismo – informação e animação turística
Também os serviços e o comércio vêem em consequência dos eventos ampliada a sua atividade
e em muitas circunstâncias ampliada a iniciativa de investimento no sector.
Amplia a capacidade de ação profissional, quer ao nível da formação específica necessária que
habilita, credita e certifica técnicos para a área, quer ao nível da promoção e sustentação de
emprego, reduzindo os efeitos da sazonalidade crónica existente no sector turístico.
Do ponto de vista turístico, os benefícios serão evidentes pelo facto de um evento internacional
(desportivo, cultural, político etc.) possibilitar a divulgação e a consequente expectativa de
consumo futuro da oferta turística portuguesa, quer para aqueles que são agentes participantes
no referido evento, quer para aqueles que através do evento obtêm uma mais esclarecida
informação sobre o país.
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Turismo – informação e animação turística
Enquadradas neste sistema de oferta turística de curta duração, encontramos eventos que
poderão prolongar-se num intervalo de tempo que pode ir de três dias (congresso) a um mês
(Jogos Olímpicos, Campeonatos do Mundo de Futebol, etc.) e que são declaradamente uma
mais-valia no incentivo ao investimento e no peso do rendimento per capita.
Segundo dados do Lisboa Convention Bureau, para além dos custos inerentes ao evento em si,
este tipo de turismo gasta em valores médios o equivalente a 250 euros por dia em produtos
turísticos, aluguer de viaturas e recordações, excetuando o custo de deslocação, alojamento e
restauração.
Se não considerarmos os eventos de carácter desportivo que, tendo uma periodicidade fixa, se
realizam todavia em contextos geográficos diferentes, temos que os principais eventos
geradores de receita turística se enquadram em três grandes subprodutos. Estes são:
• O turismo de negócios e incentivos;
• O turismo de feiras e exposições;
• O turismo de conferências e congressos.
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Turismo – informação e animação turística
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Turismo – informação e animação turística
Bibliografia
Almeida, Paulo, A Contribuição da Animação Turística para o Aumento das Taxas de Ocupação
de Uma Região, Dissertação de Mestrado em Gestão e Desenvolvimento em Turismo,
Universidade de Aveiro, 2003
Lança, Rui, Animação desportiva e tempos livres: perspectivas de organização , Ed. Caminho,
2003
Webgrafia
Turismo de Portugal
www.turismodeportugal.pt
VisitPortugal
www.visitportugal.com
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