É o Natal Uma Festa Pagã
É o Natal Uma Festa Pagã
É o Natal Uma Festa Pagã
A origem do Natal
Muito antes de João escrever que ‘no princípio era o Verbo (do grego
logos) e o Logos estava com Deus e o Logos era Deus (João 1:1), já havia
no mundo greco-romano uma concepção particular do que era o logos (o
termo, portanto, não era desconhecido para os leitores do apóstolo). Uma
das idéias que se propagava entre alguns filósofos da época era a de que o
Deus Supremo era inatingível: nenhuma criatura poderia manter contato
com ele, mas apenas com seres intermediários conhecidos como aeons. O
logos, então, seria um dentre muitos aeons. Ainda concernente ao logos,
acreditavam que por ser de constituição espiritual, ele não poderia
assumir um corpo humano (para tais filósofos, a matéria era
inerentemente má).
Tudo isso era um empecilho para que as pessoas não buscassem ter um
relacionamento íntimo com Deus, nem aceitassem a idéia de que o logos
se encarnou, assumindo a natureza humana (sem pecado).
Este é outro exemplo que nos mostra que onde havia trevas, resplandeceu
a luz.
O apóstolo Paulo passeava por Atenas, e diz a Bíblia que o seu “espírito se
revoltava em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (Atos
17:16). Apesar de sua revolta, ele não saiu pela cidade chutando ídolos,
amarrando demônios ou dizendo que tudo aquilo era de Satã. A atitude
de Paulo foi sensata e inteligente. Ele disse aos atenienses: “Homens
atenienses, em tudo vejo que sois muito religiosos. Pois passando eu e
vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava
escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, esse que vós honrais sem
conhecer é o que eu vos anuncio’ (vv. 22, 23). Paulo usou o ídolo como
ponte a fim de transmitir a mensagem do evangelho. Onde havia trevas,
resplandeceu a luz, pois diz a Escritura que “aderiram alguns homens a
ele, e creram, entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher
por nome Dâmaris, e com ele outros” (v. 23)
Evitando os extremos