Resumo Do Capitulo 03 Eulany

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Resumo 01 do cap – 03

Ao longo das décadas, o ensino de história tem desempenhado um papel importante na


formação da identidade nacional. Isso se deve em grande parte ao contexto da expansão
da educação pública, especialmente a partir do século XIX, que permitiu que a história
fosse transmitida para um público mais amplo.
Parece que há um debate em torno da necessidade de reforçar o ensino cívico para
fortalecer a identidade nacional e política. Muitos argumentam que é essencial conhecer os
heróis nacionais, as datas cívicas e as práticas cívicas, como cantar hinos, para promover
uma cidadania mais consciente e participativa.
Durante as décadas de 1980 e 1990, houve um movimento importante liderado por
educadores e intelectuais para repensar o ensino de história. Eles buscavam uma
abordagem mais crítica e inclusiva, que questionasse as narrativas dominantes e desse
voz às histórias dos menos representados, como os derrotados. Além disso, havia um foco
em destacar o papel dos indivíduos comuns como protagonistas da história. Esse período
foi caracterizado por propostas educacionais que tinham influências do marxismo ou da
nouvelle Histoire.
No Brasil, a década de 1990 foi marcada pela transição para políticas públicas mais
orientadas pelo neoliberalismo, iniciadas durante o governo Collor. Apesar do refluxo
dessas políticas, a eleição de Fernando Henrique Cardoso em 1995 consolidou o
pensamento neoliberal. Isso coincidiu com o predomínio do consenso de Washington e da
globalização. O contexto de desemprego, privatizações e abertura comercial afetou
fortemente a vida das pessoas, incluindo a crise no ensino de história.
Quando o autor levanta a questão "ensinar história para quê?", geralmente está
convidando os leitores a refletir sobre o propósito e a importância do ensino de história na
sociedade. Eles podem estar questionando se o ensino de história está cumprindo seus
objetivos educacionais, se está promovendo uma consciência histórica significativa e se
está preparando os alunos para entender o mundo contemporâneo.
Ensinar história é essencial para entendermos o mundo em que vivemos, aprender com os
erros e sucessos do passado, e cultivar uma compreensão mais profunda da humanidade.
Ajuda a desenvolver habilidades de análise crítica, empatia e perspectiva histórica.
O autor destaca que as questões sobre o propósito do ensino de história são importantes
porque colocam em evidência a distância entre as expectativas oficiais e a realidade do
ensino escolar de história. Há uma tensão entre a história ensinada na escola e a disciplina
histórica como uma busca pelo conhecimento científico do passado. Enquanto a história
escolar muitas vezes é influenciada por uma abordagem moralista e simplificada, a história
como disciplina busca uma compreensão mais profunda e objetiva do passado,
distanciando-se de interpretações tendenciosas e buscando a verdade histórica de forma
imparcial.
O autor Carretero por sua vez vem sugerindo que o ensino de história, em grande parte,
tem se concentrado em transmitir memória histórica em vez de promover a racionalização
do conhecimento histórico. Ele argumenta que isso ocorre em parte devido ao surgimento
da disciplina de história, que está ligada à crise de identidade da modernização no século
XIX. Nesse contexto, a história atua como uma forma de resolver essa crise ao fornecer
uma narrativa coerente e contínua que ajuda a construir uma identidade nacional ou
cultural.
A história ensinada na escola perdeu parte de seu poder de persuasão devido à
concorrência de outros recursos na formação da identidade dos indivíduos. No entanto,
ainda continua sendo um elemento fundamental no debate político em várias partes do
mundo.
O conceito de consciência histórica compreende a interpretação que tanto o indivíduo
quanto a coletividade têm sobre o próprio passado ao longo do tempo, e esse processo de
interpretação começa a se formar muito antes da escolarização das crianças. Isso significa
que desde cedo, através de experiências familiares, culturais e sociais, as pessoas
começam a desenvolver uma compreensão e uma interpretação do passado, que moldam
sua visão de si mesmas, de suas comunidades e de sua história.
Não se deve esperar apenas pela educação formal para desenvolver a consciência
histórica. De fato, essa consciência começa a se formar desde cedo, através de diversas
experiências e interações com o mundo ao nosso redor.
Nesse contexto, o ensino de história desempenha um papel crucial na socialização
escolar, retirando o indivíduo do isolamento e introduzindo-o na vida pública, facilitando
assim o envolvimento com questões sociais e promovendo o fortalecimento do espaço
público que compartilhamos.
O texto abordado trata de uma razão comum e lógica que não é absoluta nem relativa,
mas sim relacional, ou seja, a relação entre os indivíduos e suas sociedades. Isso implica
reconhecer a interdependência e construir respeito mútuo, promovendo a cooperação e

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evitando a indiferença em relação à coletividade, pois esta é uma responsabilidade
compartilhada.
Em resumo, uma razão autêntica e ética não se apropria da verdade de forma absoluta,
pois reconhece a possibilidade de outras ideias serem válidas. Erguer a própria posição
como verdade absoluta ou dogma é contrário à razão, que valoriza o melhor argumento e
está aberta ao avanço do conhecimento. Identidades racionais permitem o diálogo e
aceitam ser desafiadas, enquanto identidades irracionais tendem a ser destrutivas,
desconsiderando o outro e ameaçando a democracia e a integridade física. Embora as
identidades nacionais possam ser potencialmente perigosas, elas não são sempre
assassinas, mas essa possibilidade está sempre presente.
A consciência histórica é a compreensão do passado com uma perspectiva crítica e
reflexiva, reconhecendo a influência do contexto na interpretação dos eventos. O problema
dos conteúdos, conforme Luis Fernando Cerri, refere-se à seleção e apresentação dos
temas históricos nas escolas, destacando a importância de uma abordagem que promova
a reflexão e a compreensão dos processos históricos em vez de apenas memorização de
fatos.
Em resumo, a consciência histórica no ensino da história afasta abordagens voluntaristas e
messiânicas, reconhecendo que todos têm uma consciência histórica em ação ao navegar
pela vida. O objetivo educacional não é criar essa consciência do zero, mas desenvolver
competências narrativas para interpretar o passado de forma crítica e reflexiva. Os alunos
devem compreender diferentes formas de atribuição de significado histórico e produzir
interpretações próprias, promovendo autonomia e senso crítico. O professor de história
desempenha um papel fundamental como mediador entre a ciência histórica e as diversas
consciências históricas dos alunos.

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Resumo 02 do Capitulo 03

O ensino de história desempenha um papel crucial na formação da identidade nacional,


especialmente com a expansão da educação pública no século XIX. Surgiu um debate
sobre a necessidade de reforçar o ensino cívico para fortalecer a identidade nacional e
política, enquanto educadores buscavam uma abordagem mais crítica e inclusiva nas
décadas de 1980 e 1990. No Brasil, a transição para políticas neoliberalistas na década de
1990 afetou o ensino de história. O propósito do ensino de história é questionado em
relação à sua eficácia na promoção da consciência histórica e na preparação dos alunos
para entender o mundo contemporâneo. O autor Carretero argumenta que o ensino de
história tem sido mais focado na transmissão de memória histórica do que na
racionalização do conhecimento histórico. A consciência histórica começa a se formar
desde cedo, e o ensino de história desempenha um papel crucial na socialização escolar.
Além disso, a razão ética reconhece a interdependência entre indivíduos e sociedades,
promovendo o diálogo e o respeito mútuo. A consciência histórica no ensino de história
busca promover a interpretação crítica do passado, evitando abordagens simplistas e
memorização de fatos. O professor de história atua como mediador entre a ciência
histórica e as perspectivas dos alunos, promovendo autonomia e senso crítico.
Em resumo, a consciência histórica no ensino da história afasta abordagens voluntaristas e
messiânicas, reconhecendo que todos têm uma consciência histórica em ação ao navegar
pela vida. O objetivo educacional não é criar essa consciência do zero, mas desenvolver
competências narrativas para interpretar o passado de forma crítica e reflexiva. Os alunos
devem compreender diferentes formas de atribuição de significado histórico e produzir
interpretações próprias, promovendo autonomia e senso crítico. O professor de história
desempenha um papel fundamental como mediador entre a ciência histórica e as diversas
consciências históricas dos alunos.

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