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Processo de regularização do Empreendimento

Análise de Documentos do Terreno  Tudo se dá início com a análise documentação


do terreno, apesar de todos os outros serem também importantes (documentação da
obra e das partes) o processo é feito de acordo com a ordem de análise do Cartório.
Nesta etapa será verificado se o terreno possui documentação de propriedade
podendo ser a Matricula Individualizada no Registro de Imóveis (RI) ou a Transcrição
das Transmissões, antigo sistema de registro anterior ao sistema de matrículas.
Caso não tenha nenhum documento de Propriedade, podemos ter as seguintes
situações:
1. Ter escritura pública: Nesse caso é fazer o Registro do Imóvel e abrir matricula
2. Sem Escritura: Tentar Localizar antigos proprietários para fazer a escritura e em
seguida o Registro para abertura de Matricula.
3. Usucapião: Quando o imóvel não possuir nenhuma documentação e não for
possível encontrar antigos proprietários.
OBS: O processo Usucapião é de inteira responsabilidade o cliente contratando
os profissionais necessários arcando com os custos envolvidos.

Ainda nesta etapa, caso conste na matricula algum imóvel que já tenha sido demolido
e este não tenha sido averbada na matricula do terreno deverá ser feito para obtenção
da regularização!
Análise Topográfica  Aqui será verificado se as medidas que constam na matricula
são de fato as que estão presentes no terreno. Se divergente, é necessário fazer a
retificação de área no cartório, através da planta topográfica elaborada por topografo!
Elaboração dos Projetos  No processo de regularização dois projetos serão
importantes, o arquitetônico do Prédio já existente, e o de prevenção e proteção
contra incêndio. Após a conclusão dos projetos, serão aprovados na prefeitura e corpo
de bombeiros, respectivamente, com a finalidade da obtenção do Alvará de
construção.
Obtenção do habite-se  Com o Alvará expedido é feito a solicitação da Carta de
habite-se na prefeitura que é um que atesta a conclusão e a regularidade da
construção.
Regularização da Obra Na Receita Federal  Aqui será paga para a Receita o INSS
referente a obra para a Obtenção da CND (Certidão Negativa de Débitos) documento
indispensável para a averbação da construção na Matricula do Imóvel.
Averbação  Com o habite-se e a CND em mão é possível fazer a averbação no
cartório, ou seja, será informado que no terreno antes vazio, agora possui uma
Edificação.
Aprovação da Instituição e Convenção de Condomínio  Nesta fase serão criados os
seguintes documentos:
1. Declaração das vagas de garagem: se serão privativas, comuns, ou se estão
vinculados a cada unidade, também o tipo de porte de veículo que as vagas
foram criadas.
2. Instituição de Condomínio: É o ato inicial, que dá origem, que Cria o
condomínio. Esse documento deve obrigatoriamente ser registrado no Cartório
de Registro de Imóveis e serve para formalizar a figura do condomínio, ou seja,
indiciar aos órgãos legais de que aquele conjunto residencial, agora se constitui,
de fato, como sendo um condomínio.
3. Convenção de Condomínio: Um documento que estabelece todos os direitos e
deveres de cada condômino e do próprio condomínio. Ou seja, será criado as
regras, como funcionará o condomínio. Ex: Como funcionará as contribuições, a
Administração, como será a eleição do sindico, quanto tempo ele fica como
sindico, como funciona as sanções, multas, penalidades etc...
4. Planilhas ABNT: Deverão ser elaboradas de acordo com a ABNT 12721 os
quadros para a Instituição e convenção de Condomínio. Serão os seguintes 8
quadros:
a. Quadro I – Calculo de áreas dos pavimentos e globais
b. Quadro II – Calculo de áreas das unidades
c. Quadro III – Avaliação Global e Unitário da Construção
d. Quadro IV A – Custo de Unidade
e. Quando IV B – Resumo de áreas para registro
f. Quadro V – Informações Gerais
g. Quadro VI – Memorial descritivo de Equipamentos
h. Quadro VII – Memorial descritivo de Acabamentos – Áreas Privadas
i. Quadro VIII – Memorial descritivo de acabamentos - Comuns
Regularização das unidades  Será lavrada escritura pública para cada unidade
perante o cartório de Notas com a finalidade de requerer a abertura das matrículas
individuais e promover, o registro da respectiva escritura pública de compra e venda,
ato necessário para atribuir ao comprador a propriedade exclusiva de sua unidade.
Além de fazer o cadastro da unidade na prefeitura pra ter seu numero de Inscrição
imobiliária e recolhimento do IPTU

Durante todo o processo existem taxas que precisam ser pagas pelo contratante à
prefeitura e cartórios e receita federal tais com: Aprovação de Projeto, Alvará de
construção, taxa do habite-se, INSS de obra, certidões, registros, averbações e etc...
Tais valores variam de acordo coma área construída e valor do imóvel.
Forma de Pagamento: Entrada de 3.000 + 6x de 2.500
Termos e Condições: Não Inclusos Taxas de Cartórios, Certidões, Prefeitura, ARTs e Corpo de
Bombeiros.

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