Reta Final Revalida Live 01 CLINICA MÉDICA

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revisão

TEMAS QUE MAIS CAEM EM

CLÍNICA MÉDICA
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
COMO CAI NA PROVA?
੦ adulto de meia idade/idoso(FR + dor torácica )
੦ análise do eletrocardiograma
੦ correlação com parede acometida
੦ marcadores de necrose miocárdica

Tratamento
੦ antiagregação – anticoagulação – reperfusão
INEP | 2012

Um homem de 48 anos, hipertenso, obeso, chega à


Emergência com queixa de episódios de dor torácica
precordial, sem irradiação, iniciada nos últimos dois
dias, com piora há 24 horas. A dor dura de 5 a 15
minutos, sendo precipitada por esforços intensos,
como subir escadas, e é aliviada pelo repouso. O
paciente informa não sentir a dor no momento da
anamnese. Usa captopril e hipoglicemiante oral de
forma regular. Nega antecedentes de doença
coronariana e um eletrocardiograma foi considerado
normal pelo seu cardiologista na última consulta, há 6
meses.
INEP | 2012

Ao exame, mostra-se ansioso, mas em bom estado


geral, pulso = 85 bpm, regular, cheio, PA = 140 x 80
mmHg, pulsos periféricos palpáveis e simétricos,
extremidades bem perfundidas. As auscultas pulmonar
e cardíaca estão dentro da normalidade. O seu
eletrocardiograma à admissão mostra os seguintes
achados.
INEP | 2012

Qual a abordagem mais adequada ao paciente?

a. Realizar tratamentos anti-isquêmico e antitrombótico


administrados de modo imediato e simultâneo.
b. Observar em Unidade Coronariana e administrar medicamentos
sintomáticos até realização de cateterismo cardíaco.
c. Observar na Emergência por 12 horas e encaminhar ao
cardiologista para teste ergométrico se persistir assintomático.
d. Realizar tratamento anti-isquêmico imediato, seguido de terapia
antitrombótica em caso de alterações do segmento ST no ECG nas
próximas 12 horas.
e. Realizar tratamento antitrombótico imediato, seguido de terapia
anti-isquêmica em caso de elevação de troponina sérica e/ou CK-
MB nas próximas 12 horas.
INEP | 2012

Qual a abordagem mais adequada ao paciente?

a. Realizar tratamentos anti-isquêmico e antitrombótico


administrados de modo imediato e simultâneo.
b. Observar em Unidade Coronariana e administrar medicamentos
sintomáticos até realização de cateterismo cardíaco.
c. Observar na Emergência por 12 horas e encaminhar ao
cardiologista para teste ergométrico se persistir assintomático.
d. Realizar tratamento anti-isquêmico imediato, seguido de terapia
antitrombótica em caso de alterações do segmento ST no ECG nas
próximas 12 horas.
e. Realizar tratamento antitrombótico imediato, seguido de terapia
anti-isquêmica em caso de elevação de troponina sérica e/ou CK-
MB nas próximas 12 horas.
INEP | 2013

Um homem de 54 anos, com antecedentes de


dislipidemia, hipertensão arterial e histórico de
doença familiar cardiovascular precoce (pai teve
infarto do miocárdio aos 50 anos), deu entrada na
Emergência de um hospital com história de dor na
região epigástrica há cerca de 5 horas, em aperto, de
forte intensidade, sem relação com a alimentação e
sem fatores de melhora, acompanhada de náuseas e
vômitos. Havia recebido 200mg de AAS no hospital de
origem. Ao exame, encontrava-se pálido, sudoreico e
sonolento. Tax = 35,8°C, PA = 80x50mmHg, FC =
118bpm, FR = 16 irpm. Perfusão periférica diminuída.
INEP | 2013

A ausculta cardíaca revelava bulhas normofonéticas,


sem sopros. Havia turgência jugular a 45°. A ausculta
pulmonar não revelava estertores.
O eletrocardiograma da admissão é apresentado a seguir.
INEP | 2013

Diante do quadro clínico do paciente, a hipótese


diagnóstica, a provável causa do choque e o
tratamento inicial recomendado são, respectivamente:
INEP | 2013

a. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento


ST de parede inferior; tamponamento cardíaco; pericardiocentese
b. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterior; resposta inflamatória sistêmica;
noradrenalina
c. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede inferior; infarto de ventrículo direito; hidratação
com solução salina
d. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterior; ruptura de músculo papilar; colocação de
balão intra-aórtico
e. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterosseptal; ruptura do septo interventricular;
cirurgia cardíaca de emergência
INEP | 2013

a. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento


ST de parede inferior; tamponamento cardíaco; pericardiocentese
b. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterior; resposta inflamatória sistêmica;
noradrenalina
c. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede inferior; infarto de ventrículo direito; hidratação
com solução salina
d. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterior; ruptura de músculo papilar; colocação de
balão intra-aórtico
e. infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST de parede anterosseptal; ruptura do septo interventricular;
cirurgia cardíaca de emergência
INEP | 2017

Um homem de 50 anos, ao ser atendido em um Serviço de


Emergência, refere desconforto torácico descrito como
sensação de aperto, com início há cerca de 90 minutos, sem
fatores de alívio. Questionado a respeito da localização da dor,
o paciente coloca a mão fechada sobre o lado esquerdo do
peito. Informa, ainda, que o desconforto teve início após ter
subido escadas, tendo evoluído também com náuseas,
palidez cutâneo-mucosa e sudorese fria. O paciente é
portador de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia,
estando em uso regular de enalapril 20mg/d, de sinvastatina
20mg/d e de ácido acetilsalicílico de 100mg/d. Durante o
atendimento, foi realizado eletrocardiograma, cujo resultado
está reproduzido a seguir. Nessa situação, qual é o
diagnóstico mais provável e o que se espera encontrar na
curva enzimática do paciente no momento da sua chegada?
INEP | 2017
INEP | 2017

a. angina variante de Prinzmetal; troponina e CPK-MB


positivas
b. angina instável; marcadores de necrose miocárdica
negativos
c. infarto agudo do miocárdio inferolateral basal;
mioglobina positiva
d. infarto agudo do miocárdio de parede lateral alta;
elevações séricas de mioglobina e CK-MB
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
Eletrocardiograma

Fonte: LITFL
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
Eletrocardiograma

Fonte: LITFL
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
Eletrocardiograma

V1, V2 e V3 – anterosseptal
V1-V4 – anterior
PAREDE ANTERIOR V3 e V4 ou V3, V4 e V5 – anterior localizada
V4 a V6, DI e aVL – anterolateral
V1 a V6, DI e aVL – anterior extenso

V5 e V6 – lateral baixa
PAREDE LATERAL
DI e aVL – lateral alta
PARADE INFERIOR DII, DII, aVF
PAREDE DORSAL V7, V8 e V9
PAREDE LIVRE DO
V3R, V4R (derivações a direita)
VENTRÍCULO DIREITO
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
Eletrocardiograma
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
Supra de ST – oclusão TOTAL
੦ trombólise = tempo porta-agulha de 30 minutos
੦ angioplastia = tempo porta-balão de 90 minutos
ou 120 minutos no caso de transferência entre
serviços
੦ AAS para todos
੦ trombólise – só pode usar clopidogrel
੦ angioplastia – clopidogrel; ticagrelor; prasugrel
੦ trombólise – enoxaparina
੦ angioplastia – HNF
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!
IAM sem supra de ST
੦ trombólise não indicada
Muito alto risco – Cate em 2 horas
੦ instabilidade hemodinâmica
੦ choque cardiogênico
੦ IC aguda
੦ angina refratária ou recorrente
੦ arritmias malignas/PCR
INEP | 2021

Uma mulher com 55 anos de idade procura a unidade de


emergência referenciada com queixa de dor precordial
em aperto há 12 horas. Antecedentes pessoais: diabética
tipo 2, há 12 anos, em uso de metformina 1.500 mg ao dia
e gliclazida 30 mg ao dia, hipertensão arterial, há oito
anos, em uso de captopril 150 mg ao dia. Exame físico da
admissão: PA = 100x60 mmHg, FC = 70 bpm, FR = 18 irpm,
SatO2 = 92%. Ritmo cardíaco regular em dois tempos sem
sopros, murmúrio vesicular presente e simétrico com
estertores crepitantes em base, abdome globoso, fígado
há 4 cm do rebordo costal direito, baço não percutível.
Extremidades: pulsos periféricos diminuído, edema
3+/4+. ECG abaixo:
INEP | 2021
INEP | 2021

Diante do quadro apresentado, o diagnóstico e


tratamento são:

a. infarto agudo do miocárdio e trombólise com


alteplase
b. infarto do miocárdio evoluído e cateterismo
c. síndrome coronariana aguda e balão intra-aórtico
d. pericardite aguda e colchicina
INEP | 2021

Diante do quadro apresentado, o diagnóstico e


tratamento são:

a. infarto agudo do miocárdio e trombólise com


alteplase
b. infarto do miocárdio evoluído e cateterismo
c. síndrome coronariana aguda e balão intra-aórtico
d. pericardite aguda e colchicina
TUBERCULOSE
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
TUBERCULOSE
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2X 2021
2015 2022 3X
TUBERCULOSE
COMO CAI NA PROVA?
੦ quadro clínico clássico
੦ radiografia de tórax
੦ contactantes!

Diagnóstico

Pesquisa ativa – contactantes

Tratamento
INEP | 2013

A Unidade Básica de Saúde de uma pequena cidade é


responsável pela atenção a um asilo municipal. Em uma
das visitas ao asilo, o médico atende um homem de 78
anos com quadro de tosse produtiva há
aproximadamente 1 mês. O paciente dorme em um
quarto com outros 3 idosos, e, na instituição, vivem
ao todo 23 idosos. Já fez uso de antialérgico e
azitromicina 500 mg, por 5 dias, sem melhora. Após
coleta de escarro, foi feito diagnóstico de tuberculose
pulmonar e iniciado tratamento.
Qual é a conduta a ser adotada em relação aos
contactantes?
INEP | 2013

Qual é a conduta a ser adotada em relação aos


contactantes?

a. os 3 idosos que dividem o quarto com o paciente-


índice devem ser tratados para tuberculose
b. todos os contatos devem coletar 2 amostras de
escarro para exame de BAAR
c. somente os sintomáticos respiratórios devem ser
investigados para tuberculose
d. contatos assintomáticos devem realizar prova
tuberculínica
e. todos os contatos devem realizar raios x de tórax
INEP | 2013

Qual é a conduta a ser adotada em relação aos


contactantes?

a. os 3 idosos que dividem o quarto com o paciente-


índice devem ser tratados para tuberculose
b. todos os contatos devem coletar 2 amostras de
escarro para exame de BAAR
c. somente os sintomáticos respiratórios devem ser
investigados para tuberculose
d. contatos assintomáticos devem realizar prova
tuberculínica
e. todos os contatos devem realizar raios x de tórax
INEP | 2014

Um paciente de 42 anos é atendido no ambulatório de


uma Unidade Básica de Saúde com quadro de tosse
com expectoração amarelada há mais de 3 semanas,
acompanhada de febre vespertina. É submetido a
realização de exame de escarro para pesquisa de
bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR), que é positiva
(+++/4+). Informa que reside com a esposa, que
apresenta os mesmos sintomas. O casal não tem filhos.
Diante dessas informações, a investigação da esposa
deverá ser feita com:
INEP | 2014

Diante dessas informações, a investigação da esposa


deverá ser feita com:

a. realização de prova tuberculínica


b. solicitação de radiografia de tórax e PPD
c. encaminhamento para tratamento em posto de saúde
d. solicitação de radiografia de tórax e baciloscopia de
escarro
INEP | 2014

Diante dessas informações, a investigação da esposa


deverá ser feita com:

a. realização de prova tuberculínica


b. solicitação de radiografia de tórax e PPD
c. encaminhamento para tratamento em posto de saúde
d. solicitação de radiografia de tórax e baciloscopia de
escarro
INEP | 2021

Um homem, com 20 anos de idade, desempregado,


reside em casa de madeira com um cômodo junto
com o pai, mãe e cinco irmãos. Ele procurou a Unidade
de Saúde da Família, com queixa de tosse, febre e
dispneia há mais ou menos 2 meses, inicialmente aos
esforços e posteriormente em repouso. Nega
tuberculose (TB) anterior. Relata que o pai teve
tuberculose, porém abandonou o tratamento duas
vezes. Há 6 meses, foi solicitado investigação dos
contatos, considerando o reingresso após abandono do
tratamento do pai, porém nenhum dos membros da
família compareceu à unidade para avaliação clínica e,
ou realizou os exames.
INEP | 2021

No atendimento de hoje, o paciente realizou teste


rápido - imunoglobulina M (IgM)/ imunoglobulina G
(IgG) - para COVID-19 com resultado negativo.
Aplicando as evidências científicas, preceitos éticos e
legais, assinale a afirmativa com a melhor conduta.
INEP | 2021

a. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar três amostras de escarro


para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para
o HIV, orientar o uso de máscara de tecido, agendar nova consulta e
investigar os contatos.
b. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar três amostras de escarro
para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para
o HIV, orientar o uso de máscara cirúrgica, investigar os contatos e
encaminhar o paciente para o serviço de referência.
c. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar duas amostras de escarro
para realizar teste molecular rápido para a TB (TMR-TB) e cultura de
escarro, solicitar raio-X, realizar teste rápido para o HIV, orientar o uso de
máscara cirúrgica, agendar nova consulta e investigar os contatos.
d. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar duas amostras de
escarro para realizar baciloscopia e cultura de escarro, solicitar raio-X,
realizar teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara N-95, agendar
nova consulta e investigar os contatos.
INEP | 2021

a. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar três amostras de escarro


para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para
o HIV, orientar o uso de máscara de tecido, agendar nova consulta e
investigar os contatos.
b. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar três amostras de escarro
para realizar baciloscopia de escarro, teste molecular rápido para a TB
(TMR-TB) e cultura de escarro, solicitar raio-X, realizar o teste rápido para
o HIV, orientar o uso de máscara cirúrgica, investigar os contatos e
encaminhar o paciente para o serviço de referência.
c. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar duas amostras de escarro
para realizar teste molecular rápido para a TB (TMR-TB) e cultura de
escarro, solicitar raio-X, realizar teste rápido para o HIV, orientar o uso de
máscara cirúrgica, agendar nova consulta e investigar os contatos.
d. Realizar avaliação clínica, coletar e encaminhar duas amostras de
escarro para realizar baciloscopia e cultura de escarro, solicitar raio-X,
realizar teste rápido para o HIV, orientar o uso de máscara N-95, agendar
nova consulta e investigar os contatos.
TUBERCULOSE
PONTOS FUNDAMENTAIS!
੦ sintomas clássicos + epidemiologia

Baciloscopia (BAAR)

੦ melhor custo benefício


੦ escarro, lavado brônquico, urina
੦ diagnóstico, acompanhamento e controle de cura
੦ permite identificar os bacilíferos
੦ sintomático respiratório durante estratégia de busca ativa
੦ suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar,
independente do tempo de tosse
TUBERCULOSE
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Teste rápido molecular

੦ TRM-TB
੦ diagnóstico de TB laríngea e pulmonar
੦ permite diagnóstico de resistência à rifampicina
੦ não utilizar no seguimento de tratamento
TUBERCULOSE
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Cultura

੦ cultura + teste de sensibilidade


੦ todo o caso com Dx de TB por meio do TRM-TB
੦ todo o caso com suspeita de TB com TRM-TB (-) e
persistência do quadro clínico
੦ casos com resistência à rifampicina
੦ sem TRM-TB: todos com suspeita de TB, é realizada em
apenas 1 amostra coletada de escarro
TUBERCULOSE
RADIOGRAFIA DE TÓRAX

TB pós-primária
TUBERCULOSE

Suspeita de tuberculose pulmonar ou laríngea

Realizar TRM-TB

MTB detectado MTB não detectado

Paciente com TB Mantém sintomas?

Resistência à Resistência à Sim Não


rifampicina rifampicina não
detectada detectada

Realizar outro TRM- Realizar cultura Excluído Realizar cultura


TB + cultura¹ + TS² + TS diagnóstico + TS
Encaminhar para Iniciar tratamento de TB Continuar
referência terciária³ para TB com EB investigação
AVALIAÇÃO DE COMUNICANTES
Contato maior ou igual a 10 anos de idade

Assintomático Sintomático

Prova Tuberculínica (PT)


Excluída TB ativa Investigar TB

PT < 5 mm PT ≥ 5 mm Continuar investigação TB ativa

Repetir em 8 semanas Raios X de tórax Tratar TB

Sem conversão Com conversão* Normais Alterados

Alta com Raios X de tórax


orientação Tratar ILTB Continuar investigação

Normais Alterados

Tratar ILTB Continuar investigação


INEP | 2022

Um homem com 24 anos de idade realiza


acompanhamento médico regular na Unidade de Saúde
da Família (USF) de referência. Possui diagnóstico de
HIV há 1 ano, sendo acompanhado em Centro de Saúde
de Referência municipal para HIV/AIDS. Hoje, busca
atendimento na USF com queixa de perda de peso nos
últimos 3 meses, nota que as bermudas estão folgadas.
Durante a anamnese, informou que há 3 semanas está
com tosse, ocasionalmente apresentando sudorese
noturna. Traz consigo exames laboratoriais e de
imagem realizados há cerca de 7 dias. Radiografia de
tórax com presença de infiltrados e cavidades em lobo
superior direito. Prova tuberculínica positiva.
INEP | 2022

Baciloscopia de escarro com presença de raros bacilos


álcool-ácido resistente (BAAR). A região onde se
encontra a USF apresenta índices elevados de
Tuberculose, Paracoccidioidomicose, Criptococose e
Toxoplasmose.
Diante do quadro apresentado, o novo diagnóstico e os
exames complementares adequados para comprová-lo
são, respectivamente:
INEP | 2022

Diante do quadro apresentado, o novo diagnóstico e os


exames complementares adequados para comprová-lo
são, respectivamente:

a. criptococose; sorologia.
b. paracoccidioidomicose; exame a fresco de escarro.
c. toxoplasmose; tomografia, imununofluorescência
indireta e teste imunoenzimático (ELISA).
d. tuberculose pulmonar; teste rápido molecular para
tuberculose (TRM-TB), cultura de escarro e teste de
sensibilidade.
INEP | 2022

Diante do quadro apresentado, o novo diagnóstico e os


exames complementares adequados para comprová-lo
são, respectivamente,

a. criptococose; sorologia.
b. paracoccidioidomicose; exame a fresco de escarro.
c. toxoplasmose; tomografia, imununofluorescência
indireta e teste imunoenzimático (ELISA).
d. tuberculose pulmonar; teste rápido molecular para
tuberculose (TRM-TB), cultura de escarro e teste de
sensibilidade.
INEP | 2022

Um paciente com 48 anos de idade busca atendimento


em Unidade de Saúde da Família devido a quadro de
tosse produtiva há cerca de 2 meses, associada à perda
de peso e sudorese noturna. Paciente refere ter voltado
a morar com os pais há 1 semana, depois de ter ficado
em situação de rua nos últimos 3 anos, devido a um
episódio de conflito familiar. Refere ter procurado o
pronto atendimento há 1 mês, quando foi prescrita
amoxicilina 500 mg, de 8 em 8 horas por 10 dias, porém
sem melhora do quadro. O médico de família solicita,
então, realização do teste rápido molecular para
tuberculose, cujo resultado foi positivo, sendo negativa
a resistência à rifampicina.
INEP | 2022

Nesse caso, a conduta a ser adotada para o paciente é


a. solicitar cultura de escarro e aguardar o resultado
para iniciar o tratamento de acordo com o teste de
sensibilidade.
b. encaminhar para a referência terciária para iniciar o
tratamento após o resultado da cultura de escarro e do
teste de sensibilidade.
c. iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol, não havendo necessidade de
coleta de cultura de escarro.
d. iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol, e reavaliar o caso após
resultado da cultura de escarro e do teste de
sensibilidade.
INEP | 2022

Nesse caso, a conduta a ser adotada para o paciente é


a. solicitar cultura de escarro e aguardar o resultado
para iniciar o tratamento de acordo com o teste de
sensibilidade.
b. encaminhar para a referência terciária para iniciar o
tratamento após o resultado da cultura de escarro e do
teste de sensibilidade.
c. iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol, não havendo necessidade de
coleta de cultura de escarro.
d. iniciar esquema básico com rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol, e reavaliar o caso após
resultado da cultura de escarro e do teste de
sensibilidade.
HEPATITES VIRAIS
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
HEPATITES VIRAIS
PREVALÊNCIA

2011 2016 2X

2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
HEPATITES VIRAIS
COMO CAI NA PROVA?
੦ interpretação sorológica hepatite B
੦ diagnóstico da hepatite C
੦ tratamento da hepatite C
੦ hepatite aguda: elevação de TGO (AST) e
TGP (ALT)

Foco na hepatite B e C
INEP | 2016

Durante uma campanha de prevenção de acidentes


ocupacionais em ambiente hospitalar, uma mulher com
32 anos de idade, auxiliar de enfermagem, foi
submetida à sorologia para hepatite C, por teste
rápido presencial, revelando-se reativa. Está ansiosa,
pois não entende bem o que tal resultado significa, já
que "não sente nada" e "não tem ideia de como foi
contaminada". É referenciada ao serviço de apoio ao
trabalhador (SAT), no ambulatório do hospital onde
trabalha. Na primeira etapa de Investigação, além de
responder às dúvidas que a paciente apresentar durante
o atendimento, é necessário que o médico do SAT
priorize:
INEP | 2016

Na primeira etapa de investigação, além de responder


às dúvidas que a paciente apresentar durante o
atendimento, é necessário que o médico do SAT
priorize:

a. a avaliação das provas de função hepática


b. a pesquisa de coinfecções pelo vírus HBV e HIV
c. a realização de teste de genotipagem para o HCV
d. a solicitação de teste de quantificação de carga viral
do HCV
INEP | 2016

Na primeira etapa de investigação, além de responder


às dúvidas que a paciente apresentar durante o
atendimento, é necessário que o médico do SAT
priorize:

a. a avaliação das provas de função hepática


b. a pesquisa de coinfecções pelo vírus HBV e HIV
c. a realização de teste de genotipagem para o HCV
d. a solicitação de teste de quantificação de carga viral
do HCV
INEP | 2016

Uma mulher com 40 anos de idade, solteira, iniciou


seguimento no ambulatório de hepatites após seus
exames de rotina terem apresentado resultado positivo
para o anticorpo anti-HCV. Ela relatou ser enfermeira
em unidade de terapia intensiva há 15 anos e negou
comorbidades ou quaisquer outros fatores de risco para
contaminação pelo HCV. Na consulta de triagem, o
exame físico foi normal e os resultados de exames
laboratoriais não apresentaram alteração, à exceção das
transaminases hepáticas, com valores 4 vezes acima do
normal.
INEP | 2016

No retorno ambulatorial, após 6 meses, foram observados


os seguintes resultados dos exames: anticorpo anti-HCV
positivo (segunda amostra); PCR em tempo real
quantitativo para HCV-RNA com carga viral de
6000.000UI/mL (log = 5,78); HCV genótipo 2;
transaminases nos mesmos níveis dos exames anteriores;
alfafetoproteína normal; ELISA anti-HIV negativo. A
ultrassonografia de abdome não evidenciou alteração no
parênquima hepático e a biópsia hepática, realizada em
seguida, evidenciou fibrose portal sem septos (Metavir
F1). Considerando-se o caso acima, qual é a conduta
indicada e o que deverá ser informado à paciente sobre a
possibilidade de resposta ao tratamento?
INEP | 2017

Um homem de 25 anos é atendido na Unidade Básica


de Saúde, com queixa de febre não aferida, associada à
mialgia, e edema perimaleolar (++/4+) há 2 semanas,
quando foi submetido a exame do sedimento urinário,
com o seguinte resultado: hematúria microscópica,
cilindros hemáticos e leucocitários. Durante a
anamnese, o paciente relatou que os sintomas
apareceram após forte chuva ocorrida em seu bairro,
quando precisou retirar a água que entrara em sua casa.
Interrogado quanto ao uso de preservativos, referiu
julgá-lo desnecessário, já que tinha uma única
parceira, sua conhecida desde a infância.
INEP | 2017

Mediante os fatos relatados, o médico solicitou alguns


exames laboratoriais e indicou que retornasse em 1
semana. No retorno, o paciente queixou-se de intensa
dor nas articulações dos joelhos, punhos e mãos. O
exame físico evidenciou paciente levemente ictérico e
com discreto edema no punho direito, leve dor no
hipocôndrio direito e uma ponta de baço palpável. Os
resultados dos exames laboratoriais solicitados na 1ª
consulta revelaram: hemácias = 4.120.00/mm³ (valor de
referência 3.900.000 a 5.000.000/mm³); hemoglobina =
13,40g/dL (valor de referência: 12 a 15g/dL);
hematócritos = 44,8% (valor de referência: 35 a 45%);
INEP | 2017

leucócitos = 10.000/mm³ (valor de referência 3.500 a


10.500/mm³); com 4% de bastões (valor de referência: 1
a 5%); plaquetas = 298.000/mm³ (valor de referência
150.000 a 450.000/mm³); AST = 520UI/L (valor de
referência: <38UI/L); ALT = 730UI/L (valor de
referência: <41UI/L); FA e GGT no limite superior da
normalidade; bilirrubina total = 7mg/dL (valor de
referência: 0,2 a 1,3 mg/dL) com predomínio da fração
direta; anti-HAV IgG (+)/IgM (-); HBsAg (+); Ac anti-
HBs (-); Ac anti-HBc; IgM (+)/IgG (+); Ag HBe (-); Ac
anti-HBe (+); HBVDNA baixo e Ac anti-HCV (-).
Diante dos achados clínicos, epidemiológicos e
laboratoriais, qual é a principal hipótese diagnóstica?
INEP | 2017

Diante dos achados clínicos, epidemiológicos e


laboratoriais, qual é a principal hipótese diagnóstica?

a. hepatite A colestática
b. hepatite B mutante pré-core
c. leptospirose em fase precoce
d. hepatite B aguda não replicativa
INEP | 2017

Diante dos achados clínicos, epidemiológicos e


laboratoriais, qual é a principal hipótese diagnóstica?

a. hepatite A colestática
b. hepatite B mutante pré-core
c. leptospirose em fase precoce
d. hepatite B aguda não replicativa
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE C
੦ mais cronifica (85%) – transmissão parenteral

Triagem ੦ Anti-HCV

Confirma o Dx ੦ PCR quantitativo

Confirmou
੦ genot1pagem (1, 2, 3, 4, 5 e 6)
੦ biópsia ou elastografia
੦ antivirais de ação direta
੦ genótipo 1: SOFOSBUVIR + LEDIPASVIR (não cirrótico,
sem HIV, não afrodescendente, CV < 6 milhões de UI
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE B
੦ transmissão sexual!

Sorologias

S ੦ Superfície
੦ HbsAg / Anti-Hbs
C ੦ Core
੦ anti-Hbc IgM / anti-Hbc IgG ou anti-Hbc total

E ੦ rEplicação
੦ HbeAg / Anti-Hbe
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE B – SOROLOGIAS

ANTI-HBC ANTI-HBC
PERFIL AGHBS AGHBE ANTI-HBE ANTI-HBS
IGM IGG

HEPATITE B
AGUDA
+ + +/– + – –

CURA – – + – +/– +

HEPATITE B
CRÔNICA
+ – + + – –

PORTADOR
INATIVO
+ – + – + –

VACINAÇÃO – – – – – +
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE A
੦ transmissão fecal-oral
੦ adultos: maioria vai ter icterícia
੦ anti-HAV IgM (+) = infecção recente
੦ anti-HAV total (+) e Anti-HAV IgM (-) = infecção
antiga ou vacinado
੦ se ambos negativos = sem contato prévio/ausência
de imunidade (risco!)
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
COMO CAI NA PROVA?
੦ quadro clínico
੦ tempo de início dos sintomas
੦ análise da tomografia de crânio
੦ indicação ou não de trombólise

AVE isquêmico!
INEP | 2014

Um homem de 72 anos, com antecedentes de


hipertensão arterial desde os 40 anos e “arritmia
cardíaca” há 2 anos, em uso de captopril 25mg a cada
12 horas, hidroclorotiazida 25mg/d e varfarina 5mg/d,
deu entrada no pronto-socorro com quadro de
hemiplegia direita, completa e proporcionada, de
início súbito há cerca de 9 horas. O paciente nega
outras comorbidades, cirurgias ou traumas prévios,
episódios semelhantes ou sangramentos anteriores. No
exame físico da chegada ao hospital, observou-se um
paciente em regular estado geral, eupneico (FR =
16irpm), acianótico e descorado (+/4+).
INEP | 2014

Na ausculta cardíaca, observou-se um ritmo taquicárdico,


em 2 tempos, sem sopros, com FC = 148bpm e PA =
190x100mmHg. A ausculta pulmonar e o exame do abdome
estavam normais, e não havia edema de membros inferiores.
Ao exame neurológico, o paciente estava consciente, com
leve desorientação temporoespacial, Glasgow = 15 e pupilas
simétricas e fotorreagentes, sem sinais de irritação
meníngea. Observava-se, ainda, hemiplegia completa à
direita, sem alterações da sensibilidade. Com escala de
acidente vascular cerebral do National Institutes of
Health = 18, foi realizada tomografia computadorizada de
crânio sem contraste, que não revelou sangramentos ou
áreas de hipodensidade.
INEP | 2014

Os resultados dos exames laboratoriais foram: leucócitos =


12.000/mm³ (VR = 4.500 a 11.000/mm3), com 74% de
segmentados, 1% de eosinófilos, 15% de linfócitos;
hemoglobina = 13g/dL (VR = 13,5 a 17,5g/dL); hematócrito =
33,3% (VR = 41 a 53%); plaquetas = 231.000/mm³ (VR =
150.000 a 350.000/mm³); glicemia = 84mg/dL (VR = 80 a
100mg/dL); ureia = 30mg/dL (VR = 20 a 35mg/dL); creatinina
= 1,2mg/dL (VR = 0,8 a 1,4mg/dL); tempo de protrombina =
19,5s (VR = 12,5 a 15,5s); atividade de protrombina = 30%
(VR = 70 a 120%); INR = 2,1; tempo de tromboplastina parcial
ativada = 35s (VR = 24 a 45s); relação = 1,0; Na+ sérico =
135mEq/L (VR = 135 a 145mEq/L); K+ sérico = 4,1mEq/L (VR
= 3,5 a 5,5mEq/L). O ECG da admissão é mostrado a seguir:
INEP | 2014
INEP | 2014

a. Considerando as indicações e as contraindicações


para o uso de trombolíticos no acidente vascular
encefálico agudo, existe recomendação para o emprego
de trombolítico (alteplase) nesse momento? Justifique a
resposta.
b. Qual a conduta diante dos valores de pressão arterial
encontrados nesse momento?
INEP | 2020

Um homem com 62 anos de idade chega à sala de


emergência de um hospital com quadro de instalação
abrupta, há cerca de 1 hora, de monoparesia superior
direita associada à afasia não fluente. O paciente, que
tem histórico de diabete melito tipo 2, vem usando
metformina 850 mg 2 vezes por dia, além de ácido
acetilsalicilíco (AAS), devido à ocorrência de fibrilação
atrial paroxística recorrente, tendo um ponto no
escore CHA2DS2-VASc. Não há outras morbidades nem
alergias. Na admissão hospitalar, o paciente mantém o
déficit, que parece ter piorado um pouco nos últimos
minutos. Está acordado, angustiado com a inegável
afasia não fluente (Broca) e com a diminuição
moderada da força no membro superior direito.
INEP | 2020

Apresenta PA = 160 x 100 mmHg,


FC = 110 bpm, com ritmo cardíaco
irregular e com anisocardiosfigmia.
Neste momento, apresenta glicemia
capilar = 300 mg/dL. O paciente é
imediatamente encaminhado para a
realização de uma tomografia
computadorizada de crânio sem
contraste, cuja imagem é
apresentada na figura a seguir,
tendo o laudo sido liberado cerca
de 2 horas e 30 minutos após o
início do quadro neurológico.
INEP | 2020

Diante desse quadro, quais são o diagnóstico e a


conduta médica adequados nesse momento?

a. Ataque isquêmico transitório; iniciar anticoagulação


plena endovenosa em associação ao AAS.
b. Acidente vascular encefálico isquêmico; proceder à
trombólise imediata com rtPA.
c. Acidente vascular encefálico isquêmico; contraindicar
a terapia trombolítica.
d. Ataque isquêmico transitório; associar clopidogrel ao
AAS.
INEP | 2020

Diante desse quadro, quais são o diagnóstico e a


conduta médica adequados nesse momento?

a. Ataque isquêmico transitório; iniciar anticoagulação


plena endovenosa em associação ao AAS.
b. Acidente vascular encefálico isquêmico; proceder à
trombólise imediata com rtPA.
c. Acidente vascular encefálico isquêmico; contraindicar
a terapia trombolítica.
d. Ataque isquêmico transitório; associar clopidogrel ao
AAS.
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
PONTOS FUNDAMENTAIS!

AVE isquêmico
੦ TC sem evidência de sangramento
Trombólise
੦ sintomas começaram até 4,5 horas
੦ alteplase: 0,9 mg/kg (dose máxima de 90 mg)
੦ nas primeiras 24h: não utilizar antiagregantes,
heparinas ou anticoagulantes orais
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Trombólise – contraindicações absolutas


੦ TCE grave dentro de 3 meses
੦ AVE isquêmico dentro de 3 meses
੦ hemorragia intracraniana prévia
੦ INR ≥ 1,7
੦ hemorragia subaracnoide
੦ neoplasia intra-axial do SNC
੦ sangramento do TGI nos últimos 21 dias
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Manejo da PA
੦ não será trombolisado: reduzir a PA somente se
estiver > 220 x 120 mmHg
੦ optado pela trombólise: Se a PA > 185 x 110
mmHg, a PA deve ser reduzida

Controle glicêmico
੦ glicemia entre 140 a 180 mg/dL
REVALIDA INEP 2021

Uma mulher de 61 anos foi trazida ao pronto-socorro


devido à disartria e hemiparesia direita há três horas.
Ela estava em uma reunião de trabalho quando,
subitamente, iniciou com os sinais e sintomas. O serviço
móvel de urgência foi acionado e, após a avaliação
inicial, fez contato com o pronto-socorro para a receber
a paciente. Não há relato de episódios prévios, infarto
do miocárdio, cirurgias ou hemorragia recentemente,
apenas de hipertensão arterial há 10 anos, em uso de
losartana 50 mg, duas vezes ao dia. O exame físico não
apresenta maiores alterações, exceto por redução de
força em membro superior e inferior direito.
REVALIDA INEP 2021

A paciente estava alerta, contudo, parecia ter alguma


dificuldade para compreensão dos comandos do
médico urgencista. Sua pressão arterial é de 120 x 80
mmHg, frequência cardíaca = 92 bpm, com 18
movimentos respiratórios por minuto.
Se a tomografia computadorizada de crânio não
mostrar sinais de sangramento, a conduta a ser adotada
imediatamente é:
REVALIDA INEP 2021

Se a tomografia computadorizada de crânio não


mostrar sinais de sangramento, a conduta a ser adotada
imediatamente é:

a. encaminhamento para tratamento endovascular


b. admissão em unidade de terapia intensiva para
estabilização
c. administração de Alteplase, via endovenosa
d. administração de ácido acetil salicílico e observação
em unidade semi-intensiva
REVALIDA INEP 2021

Se a tomografia computadorizada de crânio não


mostrar sinais de sangramento, a conduta a ser adotada
imediatamente é:

a. encaminhamento para tratamento endovascular


b. admissão em unidade de terapia intensiva para
estabilização
c. administração de Alteplase, via endovenosa
d. administração de ácido acetil salicílico e observação
em unidade semi-intensiva
CÂNCER DE PÂNCREAS
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
CÂNCER DE PÂNCREAS
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022 2X
CÂNCER DE PÂNCREAS
COMO CAI NA PROVA?
੦ homem
੦ meia idade/idoso
੦ icterícia/emagrecimento
੦ dor epigástrica

Suspeita diagnóstica

Diagnóstico
INEP | 2021

Paciente de 60 anos de idade, masculino, procura


hospital de atenção secundária com história de “olhos
amarelados” há cerca de quatro semanas. Refere
“desconforto” discreto em epigástrio e hipocôndrio
direito. Nega febre. Ao exame físico, paciente
emagrecido, ictérico, 4+/4+, eupneico, normocorado.
Abdome plano, flácido, depressível, com vesícula biliar
palpável, indolor, sinal de Murphy negativo.
Com base nessas informações, qual a hipótese
diagnóstica para o caso clínico descrito?
INEP | 2021

Com base nessas informações, qual a hipótese


diagnóstica para o caso clínico descrito?

a. pancreatite aguda
b. colangite
c. abscesso hepático
d. neoplasia de cabeça de pâncreas
INEP | 2021

Com base nessas informações, qual a hipótese


diagnóstica para o caso clínico descrito?

a. pancreatite aguda
b. colangite
c. abscesso hepático
d. neoplasia de cabeça de pâncreas
INEP | 2022

Um paciente com 72 anos de idade, tabagista, vem se


queixando de icterícia, acolia, colúria e prurido há cerca
de 2 meses de forma progressiva. Ao exame físico,
apresenta icterícia +++/4 e massa palpável, de
consistência amolecida e indolor no hipocôndrio direito,
mais precisamente no ponto cístico. Os exames
laboratoriais apresentam os seguintes resultados:
hemograma com discreta anemia, AST de 64 U/L, ALT de
88 U/L, bilirrubina total de 32 mg/dL, sendo 24 mg/dL
de bilirrubina direta e 8 mg/dL de bilirrubina indireta.
Com base nos dados apresentados, entre os
diagnósticos a seguir, qual é o mais provável?
INEP | 2022

Com base nos dados apresentados, entre os


diagnósticos a seguir, qual é o mais provável?

a. Coledocolitiase.
b. Adenocarcinoma de vesícula biliar.
c. Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas.
d. Colangiocarcinoma da confluência dos ductos
hepáticos.
INEP | 2022

Com base nos dados apresentados, entre os


diagnósticos a seguir, qual é o mais provável?

a. Coledocolitiase.
b. Adenocarcinoma de vesícula biliar.
c. Adenocarcinoma de cabeça de pâncreas.
d. Colangiocarcinoma da confluência dos ductos
hepáticos.
CÂNCER DE PÂNCREAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Adenocarcinoma de pâncreas
੦ idade avançada – sexo masculino
੦ 60-70% na cabeça do pâncreas

Quadro clínico
੦ icterícia obstrutiva (colúria, acolia fecal e prurido)
੦ perda de peso
੦ dor epigástrica
੦ tardiamente: irradiação para o dorso
੦ sinal de Courvoisier-Terrier
CÂNCER DE PÂNCREAS
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Diagnóstico
੦ aumento da BT as custas de BD
੦ aumento de FA e GGT
੦ CA 19-9 (diagnóstico e prognóstico)
੦ quadro clínico típico = TC de abdome
INEP | 2016

Um homem com 40 anos de idade, tabagista e etilista


crônico, procura assistência médica relatando mal-estar
geral, náuseas e vômitos. Refere que apresenta icterícia
progressiva há 4 meses e perda de 8kg de peso no
mesmo período. Afirma que procurou serviço médico
outras vezes, motivado pela coloração escura da urina
e amarelada da pele, mas que não realizou exames
solicitados nessas ocasiões. O médico solicita
tomografia de abdome e exames laboratoriais, que
apresentam o seguinte resultado: hemoglobina =
8,2g/dL ( valor de referência: 13,0 a 16,5g/dL);
hematócrito = 26% (valor de referência: 36 a 54%);
INEP | 2016

leucócitos totais = 13,000/mm³ (valor de referência:


3.600 a 11.000/mm³); glicemia de jejum = 210mg/dL
(valor de referência: 70 a 99mg/dL); LDH= 350U/l (valor
de referência: 50 a 115U/l); aspartato amino transferase
= 60U/l (valor de referência: inferior a 34U/l); alanina
aminotransferase = 66U/l (valor de referência: 10 a
49U/l); gama glutamil transferase = 200U/l (valor de
referência: Inferior a 73U/l); bilirrubina total =
7,0mg/dL (valor de refrência: 0,3 a 1,2mg/dL);
bilirrubina direta = 5,8mg/dL (valor de referência: até
0,35mg/dL); bilirrubina indireta = 1,2mg/dL (valor de
referência: até 1,0mg/dL); fosfatase alcalina = 250U/l
(valor de referência: 13 a 43U/l).
INEP | 2016

A tomografia de abdome é mostrada a seguir (ver


imagem). Assinale a opção em que são apresentados o
diagnóstico e a conduta adequada ao caso.
INEP | 2016

a. neoplasia de vesícula biliar; esclarecer o paciente


sobre a doença e indicar cirurgia por via laparoscópica
b. neoplasia de vesícula biliar; indicar tratamento por
via endoscópica (prótese endoscópica) e esclarecer o
paciente sobre o prognóstico da moléstia
c. neoplasia de cabeça de pâncreas; esclarecer o
paciente sobre a doença e seu prognóstico e indica
cirurgia (hepaticojejunostomia e gastrojejunostomia)
d. neoplasia de cabeça de pâncreas; indicar cirurgia
(gastroduodenopancreatectomia com ressecção de
artéria mesentérica superior e anastomose primária) e
discutir prognóstico com o paciente
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
PREVALÊNCIA

2011 2016
2012 2017
2013 2020
2014 2021
2015 2022
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
COMO CAI NA PROVA?
੦ caso clínico grande + achados laboratoriais
੦ mulher jovem!
੦ quadro sistêmico
੦ disfunção renal + proteinúria

Hipótese diagnóstica

Diagnóstico laboratorial

੦ autoanticorpos
INEP | 2011

Mulher, com 20 anos de idade, branca, é recebida no


pronto-socorro com queixa de edema há uma semana.
Inicialmente, o edema era nos membros inferiores,
porém, agora, nota a face edemaciada. Relata, ainda,
diminuição do volume urinário, astenia, hiporexia,
mal-estar e febre baixa. Quanto aos antecedentes
patológicos, artralgia de interfalangeanas proximais há
cerca de oito meses.
INEP | 2011

Na ocasião, fez uso de prednisona com desaparecimento


do quadro. Não usa nenhuma medicação no momento. O
exame clínico demonstra estado geral regular, hipocorada
(++/4), edema de membros inferiores (++/4) e de face.
Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente e
simétrico, sem ruídos adventícios. Ausculta cardíaca com
ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, sem sopros, Pressão
arterial = 160 x 110 mmHg, Frequência cardíaca = 120 bpm.
Abdome flácido, sem visceromegalias.
INEP | 2011

Exames no pronto-socorro: Hemoglobina = 8,0 g/L,


Hematócrito 24,0%, Leucócitos totais = 2.400 /mm³
(Segmentados= 84%, Bastões= 2%, Linfócitos = 8%,
Eosinófilos = 2%, Monócitos = 2%), Plaquetas =
100.000 /mm³ (Valor de Referência = 150.000 – 300.000
/mm³). Ureia = 140 mg/dL, (Valor de Referência: 15-40
mg/dL), Creatinina = 2,0 mg/dL (Valor de Referência:
0,6-1,2 mg/dL), Potássio = 5,5 mEq/L (Valor de
Referência: 3,5-5,0 mEq/L).

Qual a hipótese diagnóstica para o caso?


REVALIDA INEP | 2013

Uma mulher de 35 anos procura a Unidade Básica de Saúde com


queixas de vermelhidão na face, que piora com a exposição solar, e
dor em punhos e joelhos bilateralmente. Ao exame, apresenta
eritema malar, diminuição do murmúrio vesicular na base direita, com
macicez à percussão nesse local, dor à mobilização, edema e rubor
em joelhos e punhos. Sem alterações nos demais aspectos do exame
físico. Traz hemograma recente, com Ht = 35%, Hb = 12g/dL,
leucócitos totais = 3.500/mL, com contagem diferencial normal.
Considerando a principal hipótese diagnóstica para o quadro da
paciente, o autoanticorpo com maior especificidade para a doença é:

a. anti-Ro
b. anti-RNP
c. anti-DNA nativo
d. fator antinuclear
e. antifosfolípide
REVALIDA INEP | 2013

Uma mulher de 35 anos procura a Unidade Básica de Saúde com


queixas de vermelhidão na face, que piora com a exposição solar, e
dor em punhos e joelhos bilateralmente. Ao exame, apresenta
eritema malar, diminuição do murmúrio vesicular na base direita, com
macicez à percussão nesse local, dor à mobilização, edema e rubor
em joelhos e punhos. Sem alterações nos demais aspectos do exame
físico. Traz hemograma recente, com Ht = 35%, Hb = 12g/dL,
leucócitos totais = 3.500/mL, com contagem diferencial normal.
Considerando a principal hipótese diagnóstica para o quadro da
paciente, o autoanticorpo com maior especificidade para a doença é:

a. anti-Ro
b. anti-RNP
c. anti-DNA nativo
d. fator antinuclear
e. antifosfolípide
INEP | 2012

Uma mulher branca de 22 anos vem à consulta ambulatorial


com queixa de inchaço há uma semana, inicialmente nos pés,
com piora progressiva. Atualmente, percebe até o rosto inchado.
Há cerca de um mês refere astenia, náuseas, falta de apetite e
mal-estar, bem como dores nos punhos e articulações
interfalangeanas proximais. Ao exame, encontra-se em regular
estado geral, hipocorada (++/4+), hidratada, temperatura axilar =
37,7ºC. Murmúrio vesicular presente e simétrico, sem ruídos
adventícios; ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros, PA
= 160 x 110 mmHg, FC = 120 bpm. Abdome flácido, sem
visceromegalias. Edema de MMII ++/4+. Trouxe exame de
sangue realizado no pronto-socorro há três dias, de acordo com o
quadro a seguir. Considerando a principal hipótese diagnóstica,
a conduta no caso será solicitar:
REVALIDA INEP | 2012
INEP | 2020

Uma mulher com 20 anos de idade procura atendimento


hospitalar devido a quadro clínico iniciado há 2 meses com
artrite, rash malar, alopecia, além de anemia por doença
crônica, leucopenia e proteinúria. A pesquisa do fator
antinuclear revela-se positiva para Anti-Sm (título 1:640 e
padrão nuclear pontilhado grosso). As pesquisas de Anti-Jo-
1, Anti-La e Anti-Ro apresentam-se negativas. Em face desse
quadro clínico, qual é a principal hipótese diagnóstica?
a. Polimiosite
b. Síndrome Sjögren.
c. Artrite reumatoide.
d. Lúpus eritematoso sistêmico.
INEP | 2020

Uma mulher com 20 anos de idade procura atendimento


hospitalar devido a quadro clínico iniciado há 2 meses com
artrite, rash malar, alopecia, além de anemia por doença
crônica, leucopenia e proteinúria. A pesquisa do fator
antinuclear revela-se positiva para Anti-Sm (título 1:640 e
padrão nuclear pontilhado grosso). As pesquisas de Anti-Jo-
1, Anti-La e Anti-Ro apresentam-se negativas. Em face desse
quadro clínico, qual é a principal hipótese diagnóstica?
a. Polimiosite
b. Síndrome Sjögren.
c. Artrite reumatoide.
d. Lúpus eritematoso sistêmico.
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Paciente clássica
੦ mulher – jovem
੦ quadro sistêmico
੦ artralgias
੦ rash malar
੦ anemia – leucopenia – plaquetopenia
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
PONTOS FUNDAMENTAIS!

Autoanticorpos
੦ exame de triagem: FAN
੦ Anti-DNA dupla hélice: específico e associado a
nefrite lúpica
੦ Anti-Sm: muito específico
੦ Anti-P: psicose lúpica
੦ Anti-Ro e anti-La: lúpus neonatal
੦ Anti-histona: lúpus induzido por drogas
DICAS RÁPIDAS!

੦ IAM com pulmões limpos = IAM de VD


੦ IAM de VD com hipotensão = volume!
੦ PPD não diagnóstica tuberculose
੦ CHADSVASc ≥2 em homens ou ≥ 3 em mulheres = ACO
੦ DM2 sintomáticos (PPP) + HbA1c > 9% ou glicemia de
jejum ≥ 250 mg/dl = insulina!
੦ idoso com alteração aguda do estado mental + atenção
comprometida + desorganização do pensamento +
alteração do nível de consciência = Delirium
੦ Delirium – infecções, medicações, desidratação, DHE,
distúrbios metabólicos
DICAS RÁPIDAS!

੦ linfonodomegalia cervical/supraclavicular, pensar em LH


੦ célula de Reed-Sternberg = LH
੦ LCR com glicose < 45 e proteína aumentada = meningite
bacteriana
੦ profilaxia da migrânea: BB, amitriptilina, topiramato,
ácido valproico
੦ pior cefaleia da vida + irritação meníngea = HSA
੦ HSA = TC de crânio, se (-), liquor!
੦ DPOC = VEF1/CVF < 0,7 pós-broncodilatador
੦ depressão = psicoterapia + antidepressivo
PARA FECHAR! RESPONDE NO CHAT!

੦ nas SCA com supra de ST = REPER _ _ _ _ _


੦ suspeita de TB, o exame preferencial para o Dx é?
੦ contactante assintomático, solicito?
੦ Anti-HCV confirma o diagnóstico?
੦ SOFOSBUVIR + LEDIPASVIR é para o Sorotipo _
੦ HBsAg (+) e anti-HBC IgM (+) = hepatite B _ _ _ _ _
੦ AVE isquêmico, posso trombolisar até quantas horas do
início dos sintomas?
੦ idoso + icterícia + emagrecimento + dor epigástrica = ???
੦ mulher jovem + quadro sistêmico + artralgia + citopenias =
੦ cite 1 autoanticorpo específico para o LES
#AGORAÉCOMVOCÊ!

TENTE REVISAR OS
TÓPICOS DESSA AULA
PELO MENOS MAIS
UMA VEZ!
VAI.
E, SE DER MEDO,
VAI COM MEDO
MESMO.

Autor desconhecido
OBRIGADO!

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