Antônio Renato Gusso - Como - Entender - A - Biblia
Antônio Renato Gusso - Como - Entender - A - Biblia
Antônio Renato Gusso - Como - Entender - A - Biblia
COMO
ENTENDER A
BÍBLIA ?
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA MELHOR
COMPREENDER AS ESCRITURAS SAGRADAS
CURITIBA - PR
1998
Todos os direitos reservadds Copyright © 1998
A.D. SANTOS EDITORA
1. Hermenêutica Bíbli a
Edição e Distribuição:
iii
AGRADECIMENTOS
vii
com boa didática, está sugo ndo em alguns dos
capítulos.
ix
1.
INTRODUÇÃO
1
antiga; ela é, para nós, a M sagem de Deus en-
tregue ao seu povo.
2
disse, talvez até sem pensar, estaremos agindo
como falsos profetas. Estaremos anunciando
aquilo que Ele não anunciou: a nossa própria pa-
lavra e não a de Deus.
3
tas, diz o Senhor, que prega a sua própria pala-
vra, e afirmam: Ele disse." ( 31).
4
2.
PEDIR CONSTANTEMENTE
A ORIENTAÇÃO DIVINA
5
ainda, outos claríssimos, q podem ser entendi-
dos por qii[alquer criança.
6
28 regressava e, sentado no seu carro, lia o profeta
Isaías.
29 Disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a
esse carro.
30 E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías,
e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo?
31 Ele respondeu: Pois como poderei entender, se
alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e
com ele se sentasse.
32 Ora a passagem da Escritura que estava lendo
era esta: Foi levado como a ovelha ao matadouro, e, como
está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele
não abre a sua boca.
33 Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento;
quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da
terra.
34 Respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te,
de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum
outro?
35 Então Filipe tomou a palavra e, começando por
esta escritura, anunciou-lhe a Jesus.
36 E indo eles caminhando, chegaram a um lugar
onde havia água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que im-
pede que eu seja batizado?
37 [ E disse Felipe: É lícito, se crês de todo o cora-
ção. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o
Filho de Deus.]
38 Mandou parar o carro, e desceram ambos à
água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou.
39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor
arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco, que jubiloso
seguia o seu caminho.
7
40 Mas Filipe achou-se m Azoto e, indo passan-
do, evangelizava todas as cidade , até que chegou a Cesa-
réia.
8
para ajudar outros, na compreensão de Sua Pala-
vra.
9
videnciar essoas mais cap s e experietes para
ajudá-lo e - sta tarefa.
10
3.
ABORDAR TODAS AS
PASSAGENS COM HUMILDADE
11
Esta atitude de humild e é muito importante
para a boa interpretação, n pode ser menospre-
zada. Lund viu nela tanta ortância que a desta-
cou, em seu livro sobre he nêutica, como sendo
o requisito principal para o terprete, o qual deve
agir como um discípulo h ilde, buscando a luz
do Espírito de Deus para a compreensão dos tex-
tos bíblicos.2
12
texto bíblico. Sempre pode haver mais alguma
coisa que Deus deseja mostrar através dele, e você
só aprenderá quando concluir que existe a possi-
bilidade de desconhecer alguma parte. Em suma,
só aprendemos quando sabemos que não sabemos.
13
32 ois a todas estas coi a os gentios procuram.)
Porque voss Pai celestial sabe q e precisais de tino isso.
33 as buscai primeiro o u reino e a sua justiça,
e todas esta coisas vos serão acr s entadas.
34 ão vos inquieteis, p s, pelo dia de amanhã;
porque o dia. de amanhã cuidar e si mesmo. :Basta a
cada dia o seu mal.
14
melhor o seu trabalho. Jesus está prometendo aos
seus seguidores as condições básicas de sobrevi-
vência. De fato aquilo que é essencial para o ser
humano.
15
um olhar humilde para toda passagem, desde o
versículo L 4 até o 21, para 11 rceber a incoerência
de tal interpretação, para ar que, nela, Jesus
está se dirigindo a membros e uma igreja e não a
pecadores que desconhece sua pessoa. Leia o
texto:
16
Como é possível notar facilmente, se ler-
mos a passagem toda, a mensagem é para crentes
e não para incrédulos, como normalmente tem
sido entendida em muitos de nossos púlpitos. Se
isto não for levado em consideração, além de en-
sinarmos coisas erradas, perdemos a possibilidade
de ouvir a voz de Deus a respeito do problema
aqui abordado.
17
4.
OBSERVAR O TEXTO
COM MUITA ATENÇÃO
19
passar horas estático a co mplá-lo. Além de
exigir a le!itura correta do :to que está sendo
analisado, e isto várias veze em várias versões,
se possível também na língu riginal do escrito, é
preciso esclarecer cada uma s palavras e termos
difíceis ou desconhecidos qu ossam surgir.
20
malmente tem observado nesse lugar tão familiar
e passar, por escrito em uma folha de papel o re-
sultado da observação normal do dia-a-dia. Em
seguida deve observar de outros ângulos, diferen-
tes dos quais geralmente tem observado. Por
exemplo: se o ambiente tem sido observado, ge-
ralmente, estando o observador em pé, agora deve
ser observado de outra posição, como deitado,
sentado, ou, ainda, do alto de uma mesa, escada
ou cadeira. Feito isto o observador ficará impres-
sionado com a nova visão que terá do seu "tão co-
nhecido" ambiente. Certamente, muitas coisas no-
vas, então desapercebidas, se mostrarão de forma
surpreendente. Tudo já estava lá, quem sabe há
anos, mas estavam fora do seu ângulo normal de
observação.
21
ais, pois eles não são fixol e podem variar de
texto para texto. Contudo, ui será apresentado
um possível exemplo, utili do pelo autor desta
obra, baseado na própria Bi 1 a.
22
outro assunto e dificuldade, mas, chegando-se a
essa conclusão, ainda que parcial, estamos no ca-
minho certo para a interpretação correta e fmal.
O texto é o seguinte:
23
dos os pov s em redor; e Jerus 'm será habitada outra
vez no seu róprio lugar, mesmo e Jerusalém.
7 T mbém o Senhor sal a á primeiro as, tendas de
Judá, para que a glória da casa Davi e a glória dos ha-
bitantes de Jerusalém não se eng deçam sobre Judá.
8 NAQUELE DIA o S or defenderá os habi-
tantes de Jerusalém, de sorte q o mais fraco déntre eles
NAQUELE DIA será como D. , e a casa de Davi será
como Deus, como o anjo do Se or diante deles.
9 E NAQUELE DIA, tratarei de destruir todas as
nações que vierem contra Jerusalém.
24
5.
OBSERVAR O CONTEXTO
COM MUITO CUIDADO
25
tão conhecidas em nosso eio, neste campo, é
evidente. São sempre versí p los desvinculados de
seus contextos, e levam a terpretações erradas,
em muitos dos casos.
26
A versão pode ter sido outra mas o texto, sem dú-
vidas, era este.
27
11 ão digo isto por cau de necessidade, porque
já aprendi contentar-me com circunstâncias em que
me encontr .
12 ei passar falta, e se ambém ter abundância;
em toda maneira e em todas as isas estou experimenta-
do, tanto em ter fartura, como passar fome; tanto em
ter abundância, como em padece ecessidade.
13 Posso todas as coisas quele que me fortalece.
28
tarem as situações diversas e adversas de seu vi-
ver.
29
Cristo deveriam partir para n campos missionári-
os sem levar nada para a pria sobrevivência.
Deveriam partir apenas co a roupa do corpo,
sem dinheiro ou provisões, ependentes única e
exclusivamente da boa vorá de daqueles que o
haveriam de receber no seu aminho de peregri-
nação. Para ele, o pregador e não agisse desta
forma, não era um mensage o, de Jesus, pois esta-
va indo de maneira diferente da ordenada pelo
Mestre.
30
Para ele notar que a base utilizada era falsa,
bastaria fazer uma leitura um pouco mais abran-
gente, iniciando no versículo 1 desse capítulo 10,
indo até o versículo 12. Ela seria suficiente para
mostrar que Jesus não estava dando uma fórmula
fechada de como devem comportar-se os missio-
nários de todos os tempos e, sim, passando orien-
tações para apenas um pequeno grupo que deveria
ir adiante dele nos lugares e cidades por onde Ele
mesmo passaria em seguida.
31
8 T bém, em qualquer dade em que entrardes,
e vos receb rem, comei do que p erem diante de vós.
9 C rai os enfermos que la houver, e 1 zei-lhes:
É chegado vós o reino de Deus.
10 Mas em qualquer ci e em que entrardes, e
vos não receberem, saindo pelas as, dizei:
11 Até o pó da vossa cid e, que se nos pegou aos
pés, sacudimos contra vós. Con do, sabei isto: que o rei-
no de Deus é chegado.
12 Digo-vos que naquel dia haverá menos rigor
para Sodoma, do que para aquela cidade.
32
38 Disseram eles: Senhor, eis aqui duas espadas.
Respondeu-lhes: Basta.
33
ções. Tenhamos sempre em ente os ensinos de I
Coríntios 9.7-14, quanto ao stento dos que pre-
gam o evangelho.
34
6.
DESCOBRIR O
PANO DE FUNDO
DA PASSAGEM
35
Quan o mais pormenor • o intérprete conse-
guir do pa o de fundo da pa agem, maior a pos-
sibilidade e um bom enten II I ento. Para que isso
seja possível deve-se procur determinar, no mi-
nimo, quem foi o autor da p sagem, em que oca-
sião a proferiu ou produziu, - m que época vive-
ram os personagens envolvi os, em que época foi
escrito, qual a localização geográfica, qual a situ-
ação econômica, social, religiosa e política da
época dos acontecimentos e/ou da escrita, além de
outros itens esclarecedores.
36
O intérprete da Bíblia, embora se dedique à
Bíblia, precisa ter uma boa biblioteca de apoio
para recorrer no momento apropriado de esclare-
cer essas questões.
37
cúmplice estão procurando gir. Provavelmente,
qualqueressoa tomaria um atitude semelhante a
esta e frustrar os os dos marginais.
38
literária se esta for observada dentro da situação
histórica onde foi produzida.4
39
vez mais Os pobres, por cauí da concentração de
rendas nas mãos da minoria:
40
7.
IDENTIFICAR OS TIPOS
DE LITERATURA
41
esia. A mensagem de um, im como a do outro,
é a Palavia de Deus dirigida nós.
42
6 E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne so-
bre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o fôle-
go da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor.
7 Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora en-
quanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um
rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cres-
ceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas
não havia neles fôlego.
9 Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, ó
filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o
Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e
assopra sobre estes mortos, para que vivam.
10 Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o
fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em
pé, um exército grande em extremo.
43
são; algo que aconteceu ap as na mente do pro-
feta, ou nr esfera espiritual,' ão material.
44
uma das formas literárias mais difíceis de inter-
pretar, até mesmo impossível, se não tivermos
uma ajuda daquele que o criou. Nela é dito uma
coisa mas que significa outra, o que torna dificí-
lima a sua interpretação.
45
ficil da > íblia. Do contrár nunca saberíamos,
com certe a, o que realment la diz.
46
diferentes daquilo que o texto verdadeiramente
diz. Não é pelo fato dessa alegoria ser chamada de
parábola no próprio texto, Lucas 8.4-11, que todas
as parábolas devem ser tratadas como se fossem
alegorias.
6
Walter A. HENRICHSEN. Métodos de Estudo Bíblico. São
Paulo: Mundo Cristão, 1993, p. 67.
47
PreSte atenção no te► o a seguir, e veja
como Jesus usava Parábola: ão Alegóricas para
ensinar uma verdade.
48
Toda a parábola foi contada para enfatizar a
verdade central contida no último versículo: a ne-
cessidade de se estar preparado para a volta de
Cristo. Os pormenores, ainda que interessantes,
não são, neste caso em especial, de grande im-
portância para a interpretação e podem mesmo até
se tomar em obstáculos para o intérprete descui-
dado.
49
Uint. olhada, ainda q rápida, no contexto
onde se encontra o texto, t ém poderia ter sido
útil para uma interpretação lhor. As duas para-
bolas anteriores a esta gir em torno do mesmo
assunto. Veja o que dizem guns dos textos que
antecipam esta parábola:
50
Bíblia. Vale a pena esforçar-se e procurar com
zelo o significado correto, aquilo que Deus mes-
mo tem a nos dizer, seja nesta ou naquela forma
literária.
51
8.
NÃO INTERPRETAR PASSAGENS
FIGURADAS COMO LITERAIS
E VICE-VERSA
53
sibilidade de uma mensage ser transmitida por
mais de uma forma. Está s esquecendo que po-
demos ensinar a mesma ve ade através de poe-
sia, narrativa histórica, c ões, parábolas etc.,
descrevendo-a literalmente mo é ou de forma
figurada, sem com isso dim ir o seu valor.
54
como o 4, 7, 12, 40 e seus múltiplos, podem ser,
dependendo do contexto, literais, literais e simbó-
licos, ou apenas simbólicos; como é o caso dos 7
olhos de Deus em Zacarias 4.10. Veja o texto a
seguir:
55
Como bem argume a Morris, "Quando
Jesus fala de sete vezes no a não quer dizer, na-
turalmente, que uma oitav. fensa não será per-
doada (...). Está dizendo • o perdão deve ser
habitual". Uma interpretaç literal dessa passa-
gem iria contra o ensino g 1 de Jesus e não re-
fletiria a verdade do texto.
56
Para ficar mais claro ainda, é bom enfatizar
que Pedro perguntou se deveria perdoar sempre e
Jesus respondeu que Pedro deveria perdoar "mais
do que sempre".
57
Tome cuidado com isto. S coisas diferentes e
devem ser manuseadas de neiras diferentes.
58
gelização. Pode também funcionar de forma con-
trária, e dar a impressão de que, se nós não evan-
gelizarmos "as pedras irão fazer isto", não haverá
graves conseqüências resultantes desta nossa falta.
59
De do o que foi dit até aqui, o mais im-
portante que você não es lha, de antemão, se
vai tratara Bíblia como se sse compoáta quase
que completamente por pas ens literais ou figu-
radas. Esteja com a ment berta para analisar
cada situação. Procure de eira sensata e res-
ponsável descobrir, em cad exto, a forma de ex-
pressão correta, lembrand sempre que nosso
Deus é todo poderoso e q não está limitado a
esta ou aquela forma de co cação.
60
9.
DESCOBRIR OS DIVERSOS
SIGNIFICADOS DE
UMA PALAVRA
61
Passados alguns dias, ele fi u sabendo que havia
na cidade uma rinha, loca onde se apresentam
brigas de galos, e se enca ou para lá com a
intenção de ganhar algum nheiro nas apostas.
Ele não entendia muito do ssunto e procurou a
ajuda de um bom conheced de galos. Fez algu-
mas perguntas aos presente e conseguiu desco-
brir, para sua alegria, quem éra o criador da maio-
ria dos galos que se encontravam no local. Não
teve dúvidas. Dirigiu-se ao matuto e contratou os
serviços dele. A conversa foi assim:
62
outro galo, um vermelho, arrasar com o branco
no qual havia apostado as economias. Indignado,
voltou ao matuto e lhe disse:
63
Ele , os contextos, o onjunto de i)alavras,
ou frases que as acomp , estarão &tenni-
nando o s ntido e poderemo verificar se, tio caso,
descreve uma fruta, uma ore, uma ¡arte do
vestuário, tromba de água um filtro afunilado
para líquidos, ou outra cois ualquer.
64
Veja os versículos a seguir:
65
evangelho] de Cristo; 8) o pra cípio da lei em con-
traste com a graça. H
66
Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir
Israel (Ex. 5.1-2).
67
gundo m s, começou-se edificar a casa do
Senhor (1 s 6.1).
68
Reino de Judá, ou Reino do Sul, com a capital em
Jerusalém.
69
A clomunidade de cre es em Jesus formada
por judeus ou, talvez, por tios e judeus, o que
parece ser mais viável à luz e todo o Novo Tes-
tamento.
70
10.
BUSCAR O SIGNIFICADO PARA
O RECEPTOR ORIGINAL
71
mento hiStórico determinad e com um propósito
bem definido. Ao descobrir os qual foi o sentido
exato dáiuelas palavras p quem as recebeu,
estaremos prontos para apli de forma correta a
sua mensagem para os dias e hoje. Em primeiro
lugar, a mensagem foi dad ele, o receptor ori-
ginal, e não a nós, crentes a era moderna. Sendo
assim, cabe a cada um, en nossos dias, a tarefa
de: entender a mensagem no seu contexto antigo
ou próprio em que foi revelada, e de separar
aquilo que é a vontade de Deus para todos os
tempos daquilo que dizia respeito somente ao re-
ceptor original.
72
22 Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta
uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos po-
bres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
73
apóstolos que haviam sid presos e, milagrosa-
mente, libertos por um anj durante a noite.
74
que não mais falassem, naturalmente ao povo, em
nome de Jesus.
75
da história mostram que a eles que assim inter-
pretam esta passagem est equivocados. Não é
dificil de se perceber, incl ive em nosso país, o
quanto estão prosperando sas seitas, como, por
exemplo, o Espiritismo, e t e outras, totalmente
contrárias à Bíblia e, send1 ssim, não proceden-
tes de Deus.
76
11.
TIRAR IDÉIAS DO TEXTO
E NÃO BUSCAR TEXTOS
PARA AS IDÉIAS
77
zes desconsiderando o seu co.texto, à sua idéia ou
mensageM, e acaba por apr entá-la como se fos-
se a mais pura verdade da B •lia.
78
nhum texto bíblico que servisse de base para a
mensagem. Questionado quanto a esta falta, o
autor do esboço respondeu, com naturalidade, que
ele ainda os iria procurar. Já estavam todos, se-
gundo ele, em sua cabeça, só faltava agora procu-
rá-los e relacioná-los com cada ponto de seu es-
boço.
79
dizer aquilo que ela não diz; colocar nossas idéi-
as, ou idéias de outras pass ens, na que está em
foco.
80
afirmando que suas vidas estavam nas mãos de
Deus e, portanto, deveriam confiar no seu poder e
proteção.13
81
profano o sangue do pacto, com e foi santificado, e ul-
trajar ao Espírito da graça?
30 Pois conhecemos aquei que disse: Minha é a
vingança, eu retribuirei. E outra z: O Senhor julgará o
seu povo.
31 Horrenda coisa é cair s mãos do Deus vivo.
(Hebreus 10.26-31)
82
12.
LEMBRAR QUE A BÍBLIA
É LIVRO DE RELIGIÃO
E NÃO DE CIÊNCIAS
83
Senipre digo aos meu lunos que dou gra-
ças a Deus por não ser a Bi 1 a um livro de ciên-
cias, pois se assim fosse sen um livro ultrapassa-
do, da mesma forma como o livros antigos de ci-
ências em sua maioria o são, s descobertas cien-
tificas, principalmente em n sa era, vêm aconte-
cendo de forma espantosa, e . I uilo que há poucos
anos atrás era considerado orno a pura verdade
pode, em nossos dias, toniar-se motivo de riso
para estudiosos mais atualizados.
84
criação em Gênesis estar ou não de acordo com as
hipóteses científicas modernas. Devemos, sim,
buscar nestes relatos a mensagem religiosa para
nós. O autor humano não era nenhum cientista e
não pretendia dar-nos um relato pormenorizado
de como tudo foi feito. Ele procura mostrar, e o
faz de forma brilhante, quem é o criador do uni-
verso.
85
Se a sua leitura do te acima foi feita com
um mínimo de atenção vo deve , sem dúvida,
ter notado que nesta lista de aves se encontra tam-
bém o morcego, o último d relação, animal clas-
sificado de maneira lógica ela ciência moderna
como mamífero e não ave, omo foi considerado
pelo escritor de Levítico. À primeira vista isto pa-
rece ser um erro grosseiro da Bíblia, mas não é
nada disso. Ela foi escrita em uma época na qual
se considerava o morcego cimo se fosse ave. Afi-
nal ele também voa, e só poderia apresentá-lo,
mesmo, em uma relação de aves, pois o autor es-
crevia de acordo com os conhecimentos de sua
época e, primeiramente, para a sua época.
86
"Do ventre de quem saiu o gelo? E quem ge-
rou a geada do céu?".
87
com as ciências modernas futuras, ela continua
sendo a mesma em matér de religião Ela é a
verdade, e as ciências, tam m, podem Ser verda-
deiras, cada uma em seu c po especifico de atu-
ação.
88
13.
NÃO VALORIZAR EM DEMASIA
AS DIVISÕES OFERECIDAS
PELAS VERSÕES BÍBLICAS
89
em demaSia pois, como be sabemos, não faziam
parte dos mesmos e de ce forma, já são o pro-
duto da interpretação de al s estudiosos.
90
firmar o sentido real deste texto terá que procurar
outros, em outras partes da Bíblia, que compro-
vem ou não o que eles dizem. Não dê grande va-
lor, sem antes confirmar o sentido real com outras
passagens, a esta ou àquela pontuação apresenta-
da.
91
sim parci lmente a sua me agem ou, pior ainda,
de manei a totalmente dive
92
1.31 E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era
muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
2.1 Assim foram acabados os céus e a terra, com
todo o seu exército.
2.2 Ora, havendo Deus completado no dia sétimo
a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra
que fizera.
2.3 Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou;
porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fize-
ra.
14
Derek KIDNER. Salmos 1-72: introdução e comentário,
2. Ed. São Paulo: Vida Nova, 1981, p. 185.
93
como vo ê bem perceber se o observar com
atenção.
94
10 Como com ferida mortal nos meus ossos me
afrontam os meus adversários, dizendo-me continuamente;
Onde está o teu Deus?
11 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que
te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o
louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.
43 Faze-me justiça, á Deus, e pleiteia a minha cau-
sa contra uma nação ímpia; livra-me do homem fraudu-
lento e iníquo.
2 Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me
rejeitaste? Por que ando em pranto por causa da opressão
do inimigo?
3 Envia a tua luz e a tua verdade, para que me gui-
em; levem-me elas ao teu santo monte, e à tua habitação.
4 Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a mi-
nha grande alegria; e ao som da harpa te louvarei, ó Deus,
Deus meu.
5 Por que estás abatida, ó minha alma? E por que
te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o
louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus.
95
como o vermelho, os versíc os 5 e 11 do Salmo
42 e o 5 40 Salmo 43. Salt a seus olhos a uni-
dade deste texto, mostrandi inclusive, que o es-
tribilho está colocado entre paços relativamente
da mesma extensão dentro a obra poética em
foco.
96
14.
INTERPRETAR TEXTOS DIFÍCEIS
À LUZ DE TEXTOS FÁCEIS
97
contradiç "es, apesar de em uns casos, à primei-
ra vista, dar essa impressão.
98
2 Devorou o Senhor sem piedade todas as moradas
de Jacó; derribou no seu furor as fortalezas da filha de
Judá; abateu-as até a terra. Tratou como profanos o reino
e os seus príncipes.
3 No furor da sua ira cortou toda a força de Israel;
retirou para trás a sua destra de diante do inimigo; e ardeu
contra Jacó, como labareda de fogo que tudo consome em
redor.
4 Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua
destra como adversário, e matou todo o que era formoso
aos olhos; derramou a sua indignação como fogo na tenda
da filha de Sião.
5 Tornou-se o Senhor como inimigo; devorou a Is-
rael, devorou todos os seus palácios, destruiu as suas for-
talezas, e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamen-
tação.
6 E arrancou a sua cabana com violência, como se
fosse a de uma horta; destruiu o seu lugar de assembléia;
o Senhor entregou ao esquecimento em Sião a assembléia
solene e o sábado; e na indignação da sua ira rejeitou
com desprezo o sacerdote.
99
For m destacadas ias palavras deste
texto, util zando o negrito • itálico, para que o
leitor per eba, com mais fac4 idade ainda mani-
festação 1a ira de Deus n passagem. Õ ideal,
nesta altura da leitura, para ma visão melhor de
como Deus agiu, é voltar e er as palavras desta-
cadas.
100
23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fideli-
dade.
24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma;
portanto esperarei nele.
25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele,
para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a
salvação do Senhor.
101
e, a main estação de sua ir ao contrário da hu-
mana, não interfere nessa b ade perfeita.
102
15.
CONCLUSÃO
103
O que não pode ha r é uma atitude de
acomod4ão por parte dos itores, achando que a
matéria aqui apresentada s ve de subsídios sufi-
cientes para se entender t e os os textos das Es-
crituras. Isto seria, no mín o, incoerência, pois
muitos eruditos têm gasto suas vidas trabalhan-
do há anos nesta gloriosa tarefa e ainda não se de-
ram por satisfeitos.
104
REFERÊNCIAS CITADAS
105
MITCHEL, Larry A. Estudos do ocabulário do Antigo
Testamento. São Paulo: So dade Religiosa Edições
Vida Nova, 1996.
MORRIS, Leon L. Lucas, intro• ão e comentário. São
Paulo: Sociedade Religios. dições Vida Nova,
1983.
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106
ÍNDICE REMISSIVO
107
liberdade 1, 21, 41 rfeição 48
liberdade crista 41 rseverança 48
literatura a 'ptica 44 de Deus 45, 59
Lucas 30, 32, 3, 34, 47, 48, sia 44, 54
49, 55, 56, 58, 90, 101 gação 58
luz 12, 70, 95, 98, 102 'ssão 94
feta 7, 42, 46, 69, 82
mal 1, 14, 21, 59, 98 messas 25
Mateus 13, 33, 52, 56 ovação 48
milagres 59
missionários 30, 31, 33 eino de Deus 73
Moisés 66, 81 reino dos céus 50
morte 68 teligião 75, 84, 87
mundo 2 responsabilidade 2
Mundo 49 ressurreição 46
Rio de Janeiro 64, 81, 98
obrigação 3
oração 8,9,94 Sábado 99
oráculos 44 Sacrificios 66
alomão 13, 68
palavra de Deus 48 Salvação 94, 101
Palavra de Deus 2, 8, 9, 12, 19, São Paulo 3, 26, 41, 43, 49,
27, 43, 70, 71, 82, 87, 96, 56, 64, 94, 101
97, 103 Segunda Guerra 80
parábola. 47, 48, 49, 50, 51, 52 Shakespeare 3
Parábola 47, 49, 51
parábolas 44, 48, 49, 51, 54 Testemunhas de Jeová 90
Parábolas 49 trabalho 4, 14, 29, 59, 77, 90,
paraíso 90 97, 103
Paraíso 90
Paulo 28, 29, 78 Universo 83, 85
pecado 65, 81
Pedro 56, 78 ia eterna 72, 73
perdão 56 VOntade de Deus 2, 9, 72
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