Pressao
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Espírito Santo
INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA
MEDIÇÃO DE PRESSÃO
SENAI-DR/ES
CENTRO TÉCNICO DE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL ARIVALDO FONTES
CENATEC - CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA EM INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSO
PROJETO BRASIL/JAPÃO
- 1999 -
DESENVOLVIMENTO
MEDIÇÃO DE PRESSÃO
1 - INTRODUÇÃO
Como já foi escrito, a instrumentação é a ciência que se ocupa em desenvolver e aplicar
técnicas de medição, indicação, registro e controle de processos de fabricação, visando a
otimização da eficiência dos mesmos. Essas técnicas são normalmente suportadas
teoricamente em princípios físicos e ou físico-químicos e utiliza-se das mais avançadas
tecnologias de fabricação para viabilizar os diversos tipos de medição de variáveis
industriais. Dentre essas variáveis encontra-se a pressão cuja medição possibilita não só
sua monitoração e controle como também de outras variáveis tais como nível, vazão e
densidade. Assim por ser sua compreensão básica para o desenvolvimento do curso de
instrumentação iniciaremos revisando alguns conceitos físicos importantes para medição de
pressão.
2 - DEFINIÇÕES BÁSICAS
2.1 - Sólido
Toda matéria cuja forma não muda facilmente quando submetida à uma força.
2.2 - Líquidos
Toda matéria cuja forma pode ser mudada facilmente quando submetida à uma força, porém
sem mudar o volume.
2.3 - Gás
Toda matéria cuja forma e volume podem ser mudadas facilmente quando submetido à
força.
2.4 - Fluido
Toda matéria cuja forma pode ser mudada e por isso é capaz de se deslocar. Ao ato de se
deslocar é caracterizado como escoamento e assim chamado de fluido.
Nota:
1 - Para líquido a densidade de uma substância tem como referência a água destilada à 4ºC
e 1 atm cujo valor foi convencionado ser igual a unidade.
2 - Para gases e vapores a densidade de uma substância tem como referência o ar à 15ºC e
1 atm cujo valor foi convencionado ser igual a unidade.
2
2.7 - Peso Específico
Relação entre peso e o volume de uma determinada substância. É representado pela letra
gama ( δ ) e cuja unidade usual é kgf/m 3.
P2 − P1 = ∆P = (h 2 − h1 ).δ
Observação
1. Este teorema só é válido para fluidos em repouso.
2. A diferença de cotas entre dois pontos deve ser feita na
vertical.
Fig. 1
3
3.3 - Princípio de Pascal
Fig. 2
Se aplicarmos uma força F1 = 10 kgf sobre o pistão 1, o pistão 2 levantará um peso de 50 kgf
devido ter o mesmo uma área 5 vezes maior que a área do pistão 1.
F1 F2 F1 F
P1 = e P2 = como P1 = P2 ∴ = 2
A1 A2 A1 A 2
Outra relação:
Exemplo:
Sabendo-se que F1 = 20 kgf, A1 = 100 cm2 e A2 = 10cm2, calcular F2.
F1 F A2 10
= 2 ∴ F2 = F1 . = 20. ∴ F2 = 2 kgf
A1 A 2 A1 100
4
Fig. 3
P1 + (h 1.δ) = P2 + (h 2 .δ ) ∴ P1 − P2 = δ.(h 2 − h 1 )
4 - DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pode ser definida como sendo a relação entre uma força normal à uma superfície e sua área
(fig. 4) e é expressa pela seguinte equação:
F
P=
A
A pressão pode ser também expressa como a somatória da pressão estática e pressão
dinâmica e assim chamada de pressão total.
1 2 N
Pd = .ρ.V 2
2 m
4.3 - Pressão total
5
4.4 - Tipos de Pressão Medidas
A pressão medida pode ser representada pela pressão absoluta, manométrica ou diferencial.
A escolha de uma destas três depende do objetivo da medição. A seguir será definido cada
tipo, bem como sua interrelação e unidades utilizadas para representá-las.
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TABELA 1 - Conversão de Unidades de Pressão
Kgf/cm² lbf/pol² BAR Pol Hg Pol H2O ATM mmHg mmH 2O kpa
Pol H2O 0,0025 0,03611 0,00249 0,07353 1 0,00245 1,8677 25,399 0,24901
5.1 - Introdução
A medição de uma variável de processo é feita, sempre, baseado em princípios físicos ou
químicos e nas modificações que sofrem as matérias quando sujeitas às alterações
impostas por essa variável. A medição da variável pressão pode ser realizada baseada em
vários princípios, cuja escolha está sempre associada às condições da aplicação. Nesse
tópico serão abordadas as principais técnicas e princípios de sua medição com objetivo de
facilitar a análise e escolha do tipo mais adequado para cada aplicação.
Elemento de recepção:
Aquele que recebe a pressão a ser medida e a transforma em deslocamento ou força.
Elemento de transferência:
Aquele que amplia o deslocamento ou a força do elemento de recepção ou que transforma o
mesmo em um sinal único de transmissão do tipo elétrica ou pneumática, que é enviada ao
elemento de indicação.
Elemento de indicação:
Aquele que recebe o sinal do elemento de transferência e indica ou registra a pressão
medida.
5.3.1 - Manômetros
São dispositivos utilizados para indicação local de pressão e em geral divididos em duas
partes principais: o manômetro de líquidos, que utiliza um líquido como meio para se medir a
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pressão, e o manômetro tipo elástico que utiliza a deformação de um elemento elástico
como meio para se medir pressão.
A tabela 2 classifica os manômetros de acordo com os elementos de recepção.
b) Líquidos de enchimento
A princípio qualquer líquido com baixa viscosidade, e não volátil nas condições de medição,
pode ser utilizado como líquido de enchimento. Entretanto, na prática, a água destilada e o
mercúrio são os líquidos utilizados nesses manômetros.
c) Faixa de medição
Em função do peso específico do líquido de enchimento e também da fragilidade do tubo de
vidro que limita seu tamanho, esse instrumento é utilizado somente para medição de baixas
pressões.
Em termos práticos, a altura de coluna máxima disponível no mercado é de 2 metros e
assim a pressão máxima medida é de 2 mH2O caso se utilize água destilada, e 2 mHg com
utilização do mercúrio.
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Fig. 6 - Forma de menisco
No tipo ( a ), o zero da escala está no mesmo plano horizontal que a superfície do líquido
quando as pressões P1 e P2 são iguais. Neste caso, a superfície do líquido desce no lado de
alta pressão e, consequentemente sobe no lado de baixa pressão. A leitura se faz, somando
a quantidade deslocada a partir do zero nos lados de alta e baixa pressão.
No tipo ( b ), o ajuste de zero é feito em relação ao lado de alta pressão. Neste tipo há
necessidade de se ajustar a escala a cada mudança de pressão.
No tipo ( c ) a leitura é feita a partir do ponto mínimo da superfície do líquido no lado de alta
pressão, subtraída do ponto máximo do lado de baixa pressão.
A leitura pode ser feita simplesmente medindo o deslocamento do lado de baixa pressão a
partir do mesmo nível do lado de alta pressão, tomando como referência o zero da escala.
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6.2 - Manômetro tipo Coluna Reta Vertical
O emprego deste manômetro é idêntico ao do tubo em “U”. Nesse manômetro as áreas dos
ramos da coluna são diferentes, sendo a pressão maior aplicada normalmente no lado da
maior área.
Essa pressão, aplicada no ramo de área maior provoca um pequeno deslocamento do
líquido na mesma, fazendo com que o deslocamento no outro ramo seja bem maior, face o
volume deslocado ser o mesmo e sua área bem menor. Chamando as áreas do ramo reto e
do ramo de maior área de “a” e “A” respectivamente e aplicando pressões P1 e P2 em suas
extremidades teremos pela equação manométrica:
P1 - P2 = δ (h2 + h1)
a
A . h1 = a . h2 ∴ h 1 = .h 2
A
a
P1 - P2 = δ . h2 (1 + )
A
Como “A” é muito maior que “a”, equação anterior pode ser simplificado e reescrita. Assim
teremos a seguinte equação utilizada para cálculo da pressão.
P1 - P2 = δ . h2
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6.3 - Manômetro tipo Coluna Inclinada
Este Manômetro é utilizado para medir baixas pressões na ordem de 50 mmH2O. Sua
construção é feita inclinando um tubo reto de pequeno diâmetro, de modo a medir com boa
precisão pressões em função do deslocamento do líquido dentro do tubo. A vantagem
adicional é a de expandir a escala de leitura o que é muitas vezes conveniente para
medições de pequenas pressões com boa precisão (± 0,02 mmH2O).
A figura 9 representa o croqui construtivo desse manômetro, onde “α” é o ângulo de
inclinação e “a” e “A” são áreas dos ramos.
P1 e P2 são as pressões aplicadas, sendo P1 > P2.
a
P1 − P2 = δ.l . + sen α pois h2 = l .sen α
A
P
a 2
Tubo reto
P
1
2
A
h
h
1
h
Recipiente de
líquido
7 - APLICAÇÃO
Os manômetros de líquido foram largamente utilizados na medição de pressão, nível e vazão
nos primórdios da instrumentação. Hoje, com o advento de outras tecnologias que permitem
leituras remotas, a aplicação destes instrumentos na área industrial se limita a locais ou
processos cujos valores medidos não são cruciais no resultado do processo ou a locais cuja
distância da sala de controle inviabiliza a instalação de outro tipo de instrumento.
Porém, é nos laboratórios de calibração que encontramos sua grande utilização, por se
tratar de instrumento padrão.
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8 - MANÔMETRO TIPO ELÁSTICO
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A construção básica, o mecanismo interno e seção de tubo de Bourdo, são mostrados nas
figuras 10,11, 12 e 13 .
b) Material de Bourdon
De acordo com a faixa de pressão a ser medida e a compatibilidade com o fluido é que
determinamos o tipo de material a ser utilizado na confecção de Bourdon. A tabela a seguir
indica os materiais mais utilizados na confecção do tubo de Bourdon.
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c - Classificação dos manômetros tipo Bourdon
Os manômetros tipo Bourdon podem ser classificados quanto ao tipo de pressão medida e
quanto a classe de precisão.
Quanto a pressão medida ele pode ser manométrico para pressão efetiva, vácuo, composto
ou pressão diferencial.
Quanto a classe de precisão, essa classificação pode ser obtida através das tabelas de
Manômetro / vacuômetro e Manômetro composto, a seguir.
Manômetro e Vacuômetro
ERRO TOLERÁVEL
Manômetro composto
ERRO TOLERÁVEL
Esse tipo tem duas aplicações típicas. Uma para locais exposto ao tempo e outra em locais
sujeitos a pressão pulsantes.
No primeiro caso, a caixa é constituída com um grau de proteção, definida por norma, que
garante a condição de hermeticamente fechada. Podendo, portanto esse manômetro estar
sujeito a atmosfera contendo pó em suspensão e/ou jateamento de água.
No segundo caso, a caixa é preenchida em 2/3 com óleo ou glicerina para proteger o
Bourdon e o mecanismo interno do manômetro contra pressões pulsantes ou vibrações
mecânicas. Esse enchimento aumenta a vida útil do manômetro.
A figura 14 mostra na vista explodida desse manômetro.
14
Fig. 14 - Manômetro tipo fechado
Este tipo construtivo, é adequado para medir a diferença de pressão entre dois pontos
quaisquer do processo. É composto de dois tubos de Bourdon dispostos em oposição e
interligados por articulações mecânicas.
A pressão indicada é resultante da diferença de pressão aplicada em cada Bourdon.
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Por utilizar tubo de Bourdon, sua faixa de utilização é de aproximadamente 2 kgf/cm2 a 150
kgf/cm2. Sua aplicação se dá geralmente em medição de nível, vazão e perda de carga em
filtros.
São manômetros com dois Bourdons e mecanismos independentes e utilizados para medir
duas pressões distintas, porém com mesma faixa de trabalho. A vantagem deste tipo está
no fato de se utilizar uma única caixa e um único mostrador.
Em processos industriais que manipulam fluidos corrosivos, viscosos, tóxicos, sujeitos à alta
temperatura e/ou radioativos, a medição de pressão com manômetro tipo elástico se torna
impraticável pois o Bourdon não é adequado para essa aplicação, seja em função dos
efeitos da deformação proveniente da temperatura, seja pela dificuldade de escoamento de
fluidos viscosos ou seja pelo ataque químico de fluidos corrosivos. Nesse caso, a solução é
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recorrer a utilização de algum tipo de isolação para impedir o contato direto do fluido do
processo com o Bourdon. Existem basicamente dois tipos de isolação (que tecnicamente é
chamado de selagem). Um com selagem líquida, utilizando um fluido líquido inerte em
contato com o Bourdon e que não se mistura com o fluido do processo. Nesse caso é usado
um pote de selagem conforme figura 18. Outro, também com selagem líquida porém
utilizando um diafragma como selo. O fluido de selagem mais utilizado nesse caso é a
glicerina, por ser inerte a quase todos os fluidos. Este método é o mais utilizado e já é
fornecido pelos fabricantes quando solicitados, um exemplo desse tipo é mostrado na figura
19.
A - amortecedor de pulsação ajustável, dotado de disco interno com perfuração de diâmetro variável. Através da seleção
dos orifícios do disco interno, escolhe-se o que apresenta melhor desempenho.
B - Amortecedor de pulsação não ajustável, dotado de capilar interno de inox.
C - Amortecedor de golpes de ariete, com corpo de latão e esfera bloqueadora de aço.
D - Válvula de agulha, supressora de pulsação com regulagem externa. Para encontra o ponto de melhor desempenho, abre-
se a válvula quase totalmente, em seguida vai-se fechando gradativamente, até que o ponteiro do instrumento estabilize.
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f.2) Sifões
Esse acessório tem por finalidade proteger os manômetros de pressões que ultrapassem
ocasionalmente, as condições normais de operação. Ele é recomendável nesses casos
para evitar ruptura do elemento de pressão.
Seu bloqueio está relacionado com a velocidade do incremento de pressão. Seu ponto de
ajuste deve ser atingido de modo que com incremento lento de pressão seu bloqueio se dê
entre 80 a 120% do valor da escala. Nesta condição, o bloqueio se dará em qualquer valor
inferior a 80% no caso de incrementos rápidos de pressão.
Para manômetros com escala inferior a 3 kgf/cm2 seu bloqueio poderá situar-se em até
130% do valor da escala.
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g) Manômetro tipo Diafragma
Este tipo de medidor, utiliza o diafragma para medir determinada pressão, bem como, para
separar o fluido medido do mecanismo interno. Antes foi mostrado o manômetro tipo de
Bourdon que utiliza selagem líquida. Aqui, explica-se o medidor que utiliza um diafragma
elástico.
A figura 23 mostra este tipo de medidor.
A área efetiva de recepção de pressão do diafragma, muda de acordo com a quantidade de
deslocamento. Para se obter linearidade em função de grande deslocamento, deve-se fazer
o diâmetro com dimensões maiores.
Fole é um dispositivo que possui ruga no círculo exterior de acordo com a figura 24 que tem
a possibilidade de expandir-se e contrair-se em função de pressões aplicadas no sentido do
eixo. Como a resistência à pressão é limitada, é usada para baixa pressão.
A vida útil do fole, em função da repetibilidade à pressão constante, à quantidade de
expansão e construção é representada pelo número de vezes até a quebra.
Fig. 24 - Fole
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Fig. 25 - Manômetro tipo fole
Os metais usados na construção dos foles devem ser suficientemente finos para terem
flexibilidade, dúcteis para uma fabricação razoavelmente fácil e devem ter uma alta
existência à fadiga. Os materiais comumente usados são latão, bronze, cobre-berílio, ligas
de níquel e cobre, aço e monel.
Estes manômetros são apropriados para medição de gases e vapores não corrosivos e são
utilizados para medir baixa e micropressão.
O material utilizado para a confecção da cápsula é bronze fosforoso, cobre-berílio, aço
inoxidável ou monel.
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Fig. 27 - Manômetro tipo Cápsula.
10 - MANÔMETRO PADRÃO
Os manômetros utilizados como padrão devem ter precisão superior em relação aos
manômetros que serão calibrados.
De acordo com as normas de medição, obriga-se a utilizar instrumentos padrões que foram
aprovados em inspeção.
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Dois tipos de manômetros foram aprovados como padrão: manômetro tipo coluna, e
manômetro tipo peso morto (peso estático).
A tabela abaixo indica os tipos de líquidos utilizados no manômetro tipo peso morto.
Para diminuir a resistência entre o embolo e o cilindro gira-se devagar o peso com a força de
1/3 da pressão máxima, mantendo a rotação constante por 20 segundos. Caso se teste
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manômetros que não permitam a utilização de óleo, deve-se utilizar um sistema que isole o
óleo do elemento sensor.
2) Calibração de 0% e 100%
a) Marque na carcaça do manômetro os valores correspondente a 10, 20, 30, 40, 50, 60,
70, 80 e 90 da escala do manômetro.
b) Aplique uma pressão correspondente a 50% da escala do manômetro.
c) Retire o ponteiro e a escala do manômetro.
d) Folgue ligeiramente os parafusos de fixação do conjunto setor-pinhão e ajuste-o de
forma que o pinhão permaneça exatamente no meio do setor de engrenagem.
e) Reaperte os parafusos de fixação do conjunto setor-pinhão.
f) Folgue ligeiramente o parafuso de ajuste de faixa e o posicione no meio do curso.
Reaperte-o.
g) Aplique uma pressão aproximadamente igual a 10% da faixa do manômetro.
h) Recoloque o ponteiro na posição correspondente a 10%. Se necessário, faça o ajuste
fino através do parafuso localizado no ponteiro (se houver).
i) Aplique pressão correspondente a 90% da escala e observe a indicação.
j) Caso o valor indicado no manômetro esteja superior ao indicado no manômetro
padrão, faça a pressão igual a zero e ajuste a faixa aumentando o valor do braço do
setor. Caso contrário, diminua o valor do braço do setor.
k) Repita os passos g, h, i e j até obter valores precisos de 10% e 90%.
l) Após ajustar 10% e 90%, aplique uma pressão correspondente a 50% e observe a
indicação do manômetro. Caso o valor indicado esteja diferente de 50% proceda o
ajuste de linearidade.
3 - Ajuste de Linearidade
a) Após efetuar com precisão os ajustes de 10% e 90% aplique uma pressão
correspondente a 50% da faixa e verifique a diferença entre o valor real e o indicado.
b) Multiplique o valor da diferença por 10, afrouxe os parafusos de ajuste de linearidade e
desloque o mecanismo de linearidade no mesmo sentido do erro até o ponteiro
indicar o valor de multiplicação acima efetuado. Nesse momento, reaperte os
parafusos do mecanismo de linearidade.
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c) Aplique uma pressão correspondente a 10% da escala e coloque o ponteiro nessa
posição.
d) Certifique que ao aplicar pressão de 90% da escala o ponteiro indica 90%.
e) Repita os passos a, b, c e d até que o ajuste de linearidade seja obtido.
f) Após ajustar o valor de 10%, 90% e a linearidade, preencha a coluna da tabela
correspondente aos valores de pós calibração e calcule os erros encontrados.
g) Recoloque a escala, aplique 10% do sinal e fixe o ponteiro para indicar esse valor.
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RELATÓRIO DE CALIBRAÇÃO Nº: ___________
Instrumento:
TAG: Faixa:
Nº Série: Modelo:
TESTE DE PRECISÃO
Saída Erro (%) Saída Erro (%) Saída Erro (%) Saída Erro (%)
Observações:
Padrão de Referência:
____/____/______ _______________________________________________
Data Responsável
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Folha de Especificação de Manômetro
Clientes Nº Cliente
GERAL
1 Tipo Indicador ý Receptor ¨
2 Montagem Local ý Embut ¨ Super ¨
3 Diâmetro Mostrador
4 Cor do Montador Branca ý Preta ¨
5 Cor dos números Preta ý Preta ¨ Outra _______
6 Material da caixa Fofo ¨ Alum ¨ Fenol ¨ Outro ________
7 Tipo do anel Rosqueado ý Baioneta ¨ Encaixe ¨
8 Precisão ± 1% ý
Outra
9 Conexão NPT ½” ý ¼”
inferior Tras.
10 Elemento de pressão Bourdon ý Fole Outro: _________
11 Mat. Elemento: ______________
12 Mat. Soquete: ______________
13 Mat. Mecânico: _____________
14 Ajuste Micrométrico : sim ý Não
15 Modelo do fabricante ou similar:
16 Diagrama de selagem:
Conexão ao processo ________________
Mat. Parte molhada (P/Proc) ____________
Fluido de enchimento ________________
Modelo Fabricante ou similar ____________
17 Protetor de sobrecarga _________________
Faixa de pressão ajuste _________________
18 Outros:
Sifão ý material ______________ Amortecedor
diam ext ______________
espessura _____________
NOTAS:
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12. INSTRUMENTO DE TRANSMISSÃO DE SINAL
São eles:
a) Método de equilíbrio de força (fig. 30)
A diferença básica entre esses dois métodos está somente na forma com que o sinal
detectado é convertido. No método de equilíbrio de força o bico se mantém fixo e somente a
palheta se afasta ou se aproxima do mesmo para ganhar uma contrapressão proporcional à
detectada, contrapressão essa que será amplificada pelo relé piloto.
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Fig. 30 - Método de equilíbrio de Movimento Fig. 31 - Método de equilíbrio de força (equilíbrio de vetor).
O elemento de resistência que mede pressão é utilizado como um lado de uma ponte como
mostra a figura 32 para indicar a variação de resistência.
Este tipo é utilizado como padrão para pressão maior que 3000 kgf/cm2. Por ter pouca
histerese e não possuir atraso de indicação é apropriado para medições de pressão variável.
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Fig. 32 - Resistência elétrica para medição de pressão
b) Sensor Piezoelétrico
A medição de pressão utilizando este tipo de sensor se baseia no fato dos cristais
assimétricos ao sofrerem uma deformação elástica ao longo do seu eixo axial, produzirem
internamente um potencial elétrico causando um fluxo de carga elétrica em um circuito
externo.
A quantidade elétrica produzida é proporcional a pressão aplicada, sendo então essa relação
linear o que facilita sua utilização. Outro fator importante para sua utilização está no fato de
se utilizar o efeito piezelétrico de semicondutores, reduzindo assim o tamanho e peso do
transmissor, sem perda de precisão.
Cristais de turmalina, cerâmica Policristalina Sintética, quartz e quartz cultivado podem ser
utilizado na sua fabricação, porém o quartz cultivado é o mais empregado por apresentar
características ideais de elasticidade e linearidade.
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Para que ocorra a medição, um circuito eletrônico é utilizado para captar essa variação de
capacitância e gerar um sinal de 4-20 mA em função da pressão diferencial aplicada.
12.1 - Pressostato
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O tipo fixo só oferece um ponto de ajuste, o de set-point, sendo o intervalo entre o ponto de
atuação e desarme fixo.
O tipo ajustável permite ajuste de set-point e também alteração do intervalo entre o ponto de
atuação e desarme do pressostato.
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