Conteúdo Da Segunda Unidade para A Prova - PPTX 2

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Conteúdo da prova da segunda

unidade
Neuropsicologia
Avaliação Neuropsicológica
• Anamnese ou entrevista Clínica; • Exames clínicos e de
Neuroimagem;
• Observação;
• Exames do estado mental e de
• Investigação do humor; rastreio;
• Atividades de vida Diárias (AVDs); • Escalas e testes neuropsicológicos
• Parecer de outros profissionais; padronizados e normatizados;
• Relato dos pais, familiares ou • Baterias tradicionais;
cuidadores; • Tarefas ecológicas
Fatores que podem influenciar na avaliação
• Privação do sono/ fadiga
• Fome
• Dor
• Medicamentos
• Humor
• Desestruturação familiar
• Insegurança e desconfiança
• Deficiências auditivas e visuais
• Associações negativas com médicos e hospitais
Aspectos Atencionais
Controlado

Processos
Automático

Aspectos Alerta
Atencionais Seletiva
Concentrada
Tipos Alternada
Dividida
Concentrada
Nível de Alerta ou ativação
• Diz respeito à responsividade global à
estimulação ambiental, nível de vigilância.
Ex. Quando você está assistindo um filme e
o quanto você está atento às cenas.
Atenção seletiva

• É a capacidade de selecionar parte dos estímulos


disponíveis para processamento enquanto os
demais estão “suspensos”.
• Foco da atenção aos estímulos relevantes e
inibição dos irrelevantes. Fundamental para
compreensão verbal e resolução de problemas.
Atenção concentrada
• É a capacidade de selecionar uma fonte de
informação e manter o foco para este estímulo
ou tarefa a ser realizada no decorrer do tempo.
Atenção Alternada
• É a capacidade de alternar entre um estímulo ou conjunto de estímulos e outro,
ou entre um tipo de tarefa e outra.
Atenção Dividida
• É a capacidade de focar em dois estímulos distintos
simultaneamente.
• Há um deslocamento coerente e distribuído dos
recursos atencionais.
• Também conhecida como “multitasking” (multitarefas).
Atenção Sustentada
• É a capacidade de manter o foco atentivo em uma determinada atividade por um
tempo mais prolongado com o mesmo padrão de consistência.
Funções cognitivas:
Atenção e Memória
Graça Leal
Etapas do Processo cognitivo

Receber

Analisar

Armazenar

Responder
O que é atenção?
• Função complexa.
• Diversas teorias e definições que se complementam.
• Produto do funcionamento integrado: estruturas corticais e subcorticais, e sistemas de
redes neurais.
• Para autores contemporâneos, a atenção pode ser considerada como uma
função cognitiva que ocorre desde os primeiros dias de vida, sendo sua
principal função orientar os sentidos aos estímulos do ambiente.
• Dessa maneira, a medida em que o cérebro se desenvolve, passa a administrar
de forma seletiva os recursos de processamento da informação, isto e, prestar
atenção em um estimulo e inibir outros.
Atenção
• Capacidade de responder predominantemente aos estímulos significativos em detrimento
dos outros.
• Seleção de estímulos para facilitar o processamento.
• Força interna que determina e direciona a percepção.
• Focalizar a consciência, concentrando os processos mentais em uma única tarefa principal
e colocando as demais em segundo plano.
• Inabilidade de atender a diversos estímulos ao mesmo tempo.
• Capacidade limitada.
• Processos voluntários e automáticos.
Atenção e Cognição
• Recursos atencionais são fundamentais para todos os aspectos do
funcionamento cognitivo.
• Característica da atenção: dependência do interesse e da necessidade em
relação a tarefa em questão.
• Para se avaliar a natureza dos problemas de atenção: observação do
comportamento geral do cliente e desempenho nos testes cognitivos.
Atenção
Em uma conceituação mais ampla, a atenção pode ser definida como o fenômeno
que administra a grande quantidade de informações disponibilizadas ao organismo
por meio dos sentidos, da memoria e de outros processos cognitivos. Ela se
origina de uma predisposição do cérebro de responder a determinados estímulos
em detrimento de outros.
Atenção e desenvolvimento
• Curva de desenvolvimento em forma de
“U” invertido.
• Ainda em desenvolvimento durante a
infância e a adolescência.
• Relativamente estável na vida adulta.
• Declínio ao longo do envelhecimento.
Córtex frontal e pré-fontal
• São responsáveis pela regulação e controle do
comportamento, dos impulsos e dos atos baseados nas
informações recebidas de áreas mais primitivas do cérebro
como o tálamo e o sistema límbico.
• Exerce controle supervisional na seleção de respostas.
• O córtex pré-frontal e uma das muitas estruturas
envolvidas na atenção seletiva. Esta estrutura media a
capacidade para executar e controlar tarefas. Lesão nesta
área pode levar a incapacidade de manter o foco atencional
e ser mais suscetível a distração.
Tálamo
• Filtra os estímulos vindo de todo o sistema
nervoso periférico, determinando quais
estímulos devem prosseguir ate o córtex
cerebral para serem processados e quais
estímulos devem ser inibidos por interferirem
com a atividade cortical que estaria ocorrendo
naquele momento.
• Este e o mecanismo que existe para evitar que
o nosso cérebro não fique sobrecarregado
pelos estímulos recebidos do nosso corpo.
Processos atencionais
• Processos atencionais:
Atenção sustentada (virgília e concentração),
Atenção seletiva,
Atenção dividida,
Atenção alternada,
Alerta,
Velocidade de processamento,
Amplitude atencional,
Controle mental,
Controle inibitório.
Atenção sustentada
• Atenção sustentada ou concentração.
• Capacidade de focar e manter este foco por tempo prolongado, mantendo
padrão de consistência.
• Estado de prontidão por período de tempo maior para detectar e responder a
alterações especificas nos estímulos.
• O procedimento sustentado refere-se a monitoração da atenção perante o
alvo por um período estendido de tempo, mantendo o mesmo padrão de
qualidade.
Atenção sustentada
• Estruturas relacionadas à atenção sustentada estariam envolvidas com o tálamo e o
córtex pré-frontal
Atenção seletiva
• Três estruturas estão relacionadas a atenção seletiva:
– o córtex parietal superior, relacionado com a representação espacial exterior,
– o córtex pré-motor lateral, responsável pela orientação e movimentos de exploração,
– o giro do cíngulo anterior, associado com a monitoração da resposta.

Córtex parietal superior Córtex pré-motor Giro do cíngulo


Atenção seletiva
• Implica em atender a alguma atividade mental em
detrimento de outras
• Um ou mais estímulos produzem as informações
relevantes, em que o individuo é solicitado a selecionar
uma informação e ignorar as demais,
• Relacionado ao processo de atenção seletiva, existe a
habilidade de figura-fundo, que e a capacidade do
individuo de identificar a mensagem primaria na presença
de outras competitivas.
Atenção dividida
• A atenção dividida relaciona-se,
Alterações:
intrinsecamente, a demanda de mais de
um estimulo. – Demências
– Atividades Complexas de Vida
• Assim, na avaliação da atenção dividida, Diária (Funcionalidade)
deve-se promover a possibilidade de
execução simultânea de duas ou mais – TCE (transtorno Crânio
tarefas encefálico)
– Usuário de múltiplas drogas
• Uma das atividades deve estar mediada
pelo processamento automático.
– Lesões de lobo frontal
Atenção alternada
• Definida como a capacidade de alternar o foco atentivo entre dois estímulos.
• A atenção alternada também tem sido denominada de flexibilidade mental,
sendo igualmente definida como a possibilidade de atender ora um estimulo,
ora outro.
• Envolve a memoria de trabalho e flexibilidade mental.
Como avaliar a atenção?
• A avaliação de diferentes aspectos atencionais exige cautela, tendo em vista que a
desatenção pode se manifestar de diversas formas;
– A lentidão de processamento, por exemplo, com frequência indica a presença de
déficits atencionais, dai a importância desse índice em diversos testes (Tempo Médio de
reação ou variação do Tempo de reação ao Longo da Tarefa);
• Avaliação Qualitativa = Considerar queixas e observar o comportamento
em diferentes momentos da avaliação (mesmo naqueles em que não há administração
formal de testes);
• Ao avaliar, verificar se os déficits são clinicamente significativos,
indicando sua possível origem (primaria ou secundaria);
– Dificuldade em estabelecer a etiologia de tais déficits.
Em devemos ficar atentos na avaliação
• Baixa responsividade;
• Passividade quanto ao ambiente;
• Apatia;
• Lentificação psicomotora;
• Desatenção;
• Dificuldade para manter o tônus atencional por períodos prolongados;
• Déficits na alteração do foco atencional em diferentes estímulos;
• Redução da eficiência da busca visual e auditiva;
• Impulsividade atencional.
Prejuízos atencionais
• No dia a dia, prejuízos atencionais podem ser percebidos:
- Maior tempo de reação perante os estímulos apresentados, fica reduzida a
velocidade de processamento das informações;
- Lentificação de reação frente a uma ação do ambiente e quanto à
elaboração de dados apresentados;
- Redução da quantidade de informações que podem ser armazenadas e
trabalhadas concomitantemente.
Atenção e psicopatologias
• A atenção também tem sido relacionada as psicopatologias. Isso pode ser
observado em pacientes em processo de demência, como no caso da Doença de
Alzheimer,
• Déficits cognitivos subjacentes a esquizofrenia, em sujeitos com uso abusivo de
álcool e outras substancias, etc.
• A questão central, para a Psicopatologia Cognitiva, seria se essa população seleciona
informações condizentes com seu quadro clinico, no caso da depressão com
conteúdo negativo, e no caso da ansiedade, conteúdos ameaçadores, mesmo com a
presença no ambiente de informações incongruentes a esses quadros (Maia, 1998).
Atenção e Ansiedade
• Os estados de ansiedade tendem a interferir no desempenho dos indivíduos em tarefas
cognitivas, tendo em conta que os pensamentos de preocupação (próprios da
ansiedade) competem com a informação relevante para a tarefa:
- ao mesmo tempo que o sujeito completa a tarefa pensa em fatos que o preocupam,
o que leva a uma redução nos recursos atencionais relevantes para a tarefa cognitiva.
As alterações neuropsicológicas mais frequentemente encontradas nos TA englobam
atenção e memoria.
– Atenção = o componente inibitório - mais afetado.
– Funções mnêmicas = memoria de trabalho - mais prejudicada
Atenção e Ansiedade
1. Conteúdo Atencional
- Indivíduos ansiosos tem uma probabilidade maior de prestarem atenção e a processarem estímulos relacionados a
ameaças.
- Não divergem em relação ao processamento que realizam de estímulos ameaçadores, e sim, divergem em termos de
uma tendência seletiva.
2. Distraibilidade
Pessoas ansiosas se mostram mais distraídas do que os ditos normais.
– Aumento da distraibilidade é mais marcante com estímulos de conteúdos ameaçadores.
– Tendem a se distrair por estímulos irrelevantes à tarefa e mais ainda, tendem a permitir que a atenção se prenda em
um estímulo de conteúdo ameaçador.
3. Capacidade de Atenção
- Indivíduos com alto grau de ansiedade tem menos capacidade atencional disponível para o desempenho de tarefas.
Principalmente quando se encontram em momentos que gerem ansiedade.
Atenção e Depressão
• Alterações na capacidade de sequenciação visuoespacial, memoria imediata e atenção
quando comparados com indivíduos sem depressão.
• Essas alterações estariam presentes também nas fases assintomaticas.
– Pacientes do sexo masculino com quadros crônicos teriam maior chance de permanecer
com este perfil de déficits.
• A literatura também descreve comprometimento da capacidade de sustentar a atividade
cognitiva e motora, de alternar o foco de atenção, além de lentificação motora e cognitiva.
• Esses déficits teriam relação com a gravidade do quadro, sendo mais intensos em pacientes
que necessitam de internação hospitalar.
Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH)
• Transtornos do Neurodesenvolvimento.
• Acomete 5 a 6% da população infantil mundial.
• Transtorno mais comum de inicio na infância.
• 30 a 70% destas crianças manterão sintomas na vida adulta.
• Sintomas marcantes:
– Desatenção;
– Hiperatividade;
– Impulsividade
TDAH – Predominantemente desatento
• Divagação em tarefas;
• Falta de persistência;
• Dificuldade de sustentar atenção, e/ou alternar o foco atencional, por curto
período de tempo, mesmo durante as atividades do cotidiano;
• Desorganização;
• Não sendo consequência de falta de compreensão ou desafio.
TDAH – Predominantemente
Hiperativo/impulsivo
• Hiperatividade: atividade motora excessiva, remexer, batucar, ou conversar
em excesso – adulto – inquietude extrema ou esgotamento dos outros com
sua atividade;
• Impulsividade: ações precipitadas que ocorrem sem premeditação e com
elevado potencial para dano à pessoa – reflexo de um desejo de recompensas
imediatas ou de incapacidade de postergar a gratificação.
CRIANÇA ADULTO
HIPERATIVIDADE
Mexe as mãos e pés “Workaholic”
Levanta-se demais Sobrecarregado
Corre e escala Escolha de profissão ativa
Não brinca em silêncio Atividades excessivas causando tensão
A mil por hora
Fala demais Fala demais
IMPULSIVIDADE
Responde antes do final da pergunta Baixa tolerância a frustração
Não espera a vez Perde o controle
Intromete-se ou interrompe demais Abandona empregos termina os relacionamento,
dirige velozmente
DESATENÇÃO
Dificuldade de manter a atenção Dificuldade de manter a atenção
Parece não escutar Procrastinação
Não segue instruções Lento e ineficiente
Desorganizado Má administração do tempo
Perde objetos Desorganizado
Facilmente distraído Esquecido
Funções Cognitivas -
MEMÓRIA
Graça Leal
O que é a memória
Memória é a capacidade de modificar o comportamento
em função de experiências anteriores.
Helene e Xavier, 2003

Memória é um conjunto de sistemas que nos permite


aprender sobre o passado e predizer o futuro
Baddeley, 1999

Capacidade de adquirir, reter e recuperar informações


Baddeley, 2004
O que é a memória

O armazenamento de informação aprendida... O aprendizado é o processo


por meio do qual adquirimos conhecimento sobre o mundo. A memória é
a retenção ou armazenamento desse conhecimento.
“A memória é uma aliança de subsistemas inter-relacionados e não um
sistema unitário”
Bárbara Wilson
Memória

Até a metade do século 20 acreditava-se que a memória era uma função única. A
partir da década de 60 é reforçada a hipótese de dissociação entre processo de
memória de curto prazo e longo prazo com evidências de regiões cerebrais distintas.
Memória - características
• Pode ser caracterizada em termos de:
- Quantidade de tempo que as informações são armazenadas;
- Tipo de informação a ser lembrada;
- Modalidade onde está a informação;
- Etapas do processo de evocação;
- Implícita ou explícita;
- Se necessário evocação ou reconhecimento;
- Se retrospectiva ou prospectiva;
- Se anterior ou posterior a uma lesão.
Memória
Eixo Temporal

Eixo de conteúdo

evocação
Eixos de processos de
• Memória de curto prazo • Declarativo (explícita) – • Deliberados conscientes,
• Memória de longo prazo Episódico e semântico depende de esforço
• Não declarativo voluntário e testagem
(Implícita) com tarefas de demanda
direta
• Não deliberados Não
consciente, involuntária e
testagem com tarefa de
medida indireta.
Memória

Mem. Operacional Mem. Longo prazo

Mem. Curto prazo


Explícita
Implícita

Episódica Semântica

Priming Condicionamento

Procedimento
Memória caso H. M. (1926 – 2008 – 82 anos)
• Henry Gustav Molaison
o Queda de bicicleta aos 9 anos – TCE
o Epilepsia do logo temporal
o Cirurgia aos 27 anos – ressecção do lobo temporal

https://www.youtube.com/watch?v=W0TTQroCjoQ&t=611s
Memória – caso H. M.
• Epilepsia do lobo temporal
• Em 1953 cirurgia para retirada do lobo
temporal medial
• Cura da epilepsia
• Amnésia Anterógrada – Paciente não consegue
lembrar de novas informações, como coisas
que aconteceram recentemente.
Memória – caso H. M.
• Incapaz de guardar novos eventos;
• H.M. não lembra a própria idade, nem o que comeu na refeição anterior. Brenda
Milner descobriu em 1962 que a deficiência de H.M. em converter informação da
memória de curta duração para armazená-la como memória de longa duração.
Memória – caso H. M.
• Porém com algumas habilidades de
aprendizagem preservadas!!!
o H.M. podia aprender a traçar o contorno de
uma estrela por meio de uma espelho, ele
aprimorava essa habilidade dia a dia, mas sem
ter consciência do aprendizado;
o Ele podia aprender e lembrar
o Brenda Milner descobriu que aquele tipo de
memória não do dependia do lobo temporal
medial.
Memória semântica, como avaliar?
• Atividades em que se solicite conceitos;
• Evocação de palavras dentro de uma
categoria;
• Tarefas de conhecimentos gerais.
Memória episódica, como avaliar?

• Atividades que contenham um


contexto a ser relembrado em
momento imediato e futuro
• Tarefas ecológicas
• Anamnese
Etapas da memória

Atenção
Codificação

Armazenamento

Recuperação
Etapas da memória
• Atenção

1. Nível fundamental: estado de vigília e de estar desperto.


2. Níveis mais altos: atenção sustentada; atenção seletiva;
atenção alternada e dividida.
3. Processo de atenção -parte integrante da função da
memória para retenção temporária da informação.
Etapas da memória
• Codificação:
1. Nível que analisa o processamento de uma informação a ser armazenada;
2. Memória verbal depende das características fonológicas e memória visual depende da
codificação da representação gráfica;
3. A informação processada em nível profundo tem mais probabilidade de ser lembrada
que a processada em nível superficial;
4. Intensificada por estratégias que resultem em processamento profundo (categorizar a
informação é uma estratégia mais efetiva que repetir a informação para ser memorizada);
5. O significado de objetos e palavras são armazenadas em grupo, em redes de sinapses
(tipos ou classes de objetos ocupam áreas corticais específicas)
Etapas da memória
• Armazenamento
1. Também chamado de retenção ou conservação;
2. Processo que promove o fortalecimento das representações enquanto estão
sendo registradas e reconstrução ao longo de sua utilização e entrada de novas
informações;
3. Transferência de uma memória transitória para uma área de retenção ou acesso
permanente;
4. Prejudicado quando há interferências no processo de aprendizagem.
Etapas da memória
• Recuperação:
1. Também conhecida por evocação;
2. Processo de lembrança da informação anteriormente armazenada;
3. Pode-se utilizar de dois processos para a busca:
a) Resgate – busca ativa da informação
b) Reconhecimento – comparação com estímulos já registrados e estímulos
novos.
Revisando o que aprendeu
A memória operacional e a memória de curto prazo são frequentemente usadas como sinônimos, mas elas
são, na verdade, ligeiramente diferentes e complementares.

A memória de curto prazo é o tipo de memória que nos permite reter temporariamente informações por
alguns segundos ou minutos. Por exemplo, ela está em ação enquanto lembramos um número de telefone
que acabamos de ouvir para discar ou para lembrar onde estacionamos o carro.

Já a memória operacional é um conceito mais abrangente, que inclui a memória de curto prazo, mas
também envolve a manipulação e utilização de informações em tempo real. Ela é necessária para processar
informações de forma eficiente e é vital para tarefas cognitivas como a resolução de problemas, a tomada
de decisões e a compreensão da linguagem.

Dessa forma, a relação entre a memória operacional e a memória de curto prazo é que a memória de curto
prazo é uma das componentes da memória operacional, e ambas são importantes para o desempenho
cognitivo em geral.
Portanto a memória de curto prazo é um dos componentes da memória operacional
Refletindo sobre o que você aprendeu
• Que dificuldades alguém com déficits de memória de curto prazo ou de memória
operacional poderia encontrar no dia a dia?
Respondendo

• Seguir instruções;
• Ler;
• Aprender uma nova língua;
• Fazer um caminho novo, sem ter o mapa em mãos;
• Acompanhar uma conversa em grupo;
• Tomar decisões (escolher entre várias opções);
• Realizar cálculos mentais, etc.
Memória de longo prazo – Eixo conteúdo
Memória Explícita Memória implícita (não
(declarativa) declarativa/procedimento)

Memória para fatos Memória para


(semânticos) e eventos habilidades
(episódica)
Pode ser trazido a mente e seu Inconsciente
conteúdo pode ser declarado
Mudanças na performance ou
Flexível no comportamento

Repetição

Inflexível
Memória de Longo prazo – Eixo conteúdo
Semântica – Conhecimentos gerais sobre o
mundo, conhecimento da sociedade e modo que
esta funciona, conhecimento de regras. Memória
de fatos, conceitos e ideias. Exemplo: Quem
descobriu o Brasil?

Episódicas – Eventos ou episódios


experimentados de maneira pessoal. Capacidade
de recordar incidentes específicos do passado,
relembrando detalhes que nos permitem uma
sensação de reviver ou viajar ao passado.
Exemplo quando eu aprendi a nadar
Memória de longo prazo – Eixo conteúdo
• Memória Episódica
Conceito de falsas memórias - Elizabeth Loftus, uma psicóloga americana, tem como
principal área de estudo a memória humana. Uma de suas contribuições mais relevantes
foram suas pesquisas sobre a fragilidade da memória humana e a possibilidade de falsas
memórias. Ela é conhecida por seus experimentos que comprovam como é possível
influenciar a memória de uma pessoa através de sugestões do pesquisador. Em suas
experiências, Loftus mostrou que, em casos de eventos traumáticos, a mera sugestão de que
algo aconteceu pode fazer com que a pessoa crie uma falsa memória, acreditando piamente
em algo que nunca aconteceu. Desde então, uma grande discussão ética e forense sobre a
validade da memória humana tem sido travada, uma vez que essas pesquisas sugerem que a
memória pode ser extremamente influenciável e, portanto, não tão confiável quanto se
pensava.
Memória de Longo prazo – Eixo conteúdo
Priming(pré-ativação): Facilitação temporária, é quando um objeto
acabou de ser percebido e processado o indivíduo tente a perceber o
objeto mais facilmente em uma próxima vez. Pode implicar em
julgamentos futuros.

Memória de condicionamento: conhecido


Memória de Procedimento: Trata-se de
como condicionamento clássico.
hábitos, habilidades e regras, funções que
Aprendizagem decorrente da exposição a
memorizamos sem sentir. Utilizamos sem
situações pareadas muitas vezes não nos
tomar conhecimento. Tarefas
damos conta que relacionamos os eventos
sensório-motoras
ou situações
Alterações da memória
• Na infância não temos quadros específicos que provocam alterações de
forma direta e impactante na memória;
• Algumas patologias podem alterar algumas vertentes ou habilidades
mnemônicas;
• Qualquer condição que afete o cérebro (física ou funcionalmente) terá
impacto na memória, visto que envolve sistemas cognitivos diferentes que
interagem entre si (atenção, memória e funções executivas).
Alterações da memória

• Transtornos de humor também reduzem a eficiência da memória;


• Dificuldades de memória prejudicam na participação de atividades de vida
diária, atividades sociais, acadêmicas, recreativas, etc.
• Leves problemas de memória - pequenos contratempos;
• Grandes problemas de memória - incapacidades (podem levar à frustração,
baixa autoconfiança e dependência).
Alterações da memória
Alguns quadros que podem evoluir com algum tipo de prejuízo mnemônico:
• Paralisia cerebral
• Síndromes genéticas
• Lesões encefálicas adquirida
• Patologias do Neurodesenvolvimento
TEA, DI
Síndromes demenciais
Alterações da memória
❑ Amnésia
▪ Consequência de:
• Infecções ou enfermidades que atingem o tecido cerebral (encefalite, AVC e outras)
• Traumas físicos (TCE)
• Doenças neurodegenerativas (Ex: Doença de Alzheimer)
• Alcoolismo (Síndrome de Korsakoff)
Alterações da memória
❑ Amnésia
Perda total ou parcial da memória;
Memória de longo prazo episódica.
Amnésia ANTERÓGRADA
não forma novas memórias

Antes Depois
AGORA

Amnésia RETRÓGRADA não


lembra do passado
Alteração da memória
Quadro de Encefalite AVE – Acidente Vascular
Encefálico
• Amnésia Alteração da memória
Traumatismo Crânio Encefálico - TCE
AVE – Acidente Vascular
Encefálico
Alteração da memória
• Amnésia
Doença de Alzheimer
Alterações da memória na infância

• Memória no TEA
Memória episódica
Memória semânticas
Memórias autobiográficas (pobres em detalhes)
Memória relacionada à emoção (decorrente de baixa cognição social)
Memória de trabalho (reduzida e atrasada em comparação com crianças
típicas)
Raros são os casos de alto funcionamento da memória! (Síndrome de Savant)
Alterações da memória na infância

• Memória no TEA

✔ Sempre considerar o funcionamento intelectual como parte da avaliação!!


✔ O nível de complexidade do estímulo parece ser um fator importante que influencia no desempenho da memória.
✔ Há teorias que apontam que as dificuldades de memória em crianças com TEA sejam decorrentes:
1 - Prejuízos nas funções executivas
2 - Dificuldade no processamento de informações complexas.
Voltando a falar da avaliação
• O que avaliar?
✔ Memória imediata (verbal, visual e espacial);
✔ Evocação episódica tardia (verbal, visual e reconhecimento);
✔ Nova aprendizagem episódica (verbal, visual e espacial) ;
✔ Memória implícita (incluindo aspectos motores, verbais e visuais);
✔ Memória remota (memória pessoal autobiográfica , memória de informações
públicas e de conhecimento do mundo).
Voltando a falar da avaliação
• O que avaliar?

✔ Memória prospectiva (inclusive a evocação de coisas a fazer em dado


momento em um intervalo de tempo e quando um evento acontece)
✔ Memória Semântica (aspectos verbais e visuais)
✔ Orientação (tempo, espaço e pessoa).
Ainda sobre avaliação da memória
• Como avaliar TESTES

ANP
ANAMNES OBSERVAÇ
E ÃO
Avaliação da Memória
• Quais recursos utilizar para avaliar?
Atividades Atividades
Testes psicológicos complementares Ecológicas
RAVLT Figuras complexas de Cubos de Corsi Anamnese
Ray
Restritos a psicólogos

Dígitos (WISC E 7F 7P
WAS) TIME-R Observação
MVR Memória Lógica
TEPIC-M Rivermead
TEM-R Figuras de Taylor
BAMS Jogos Check list
Memore
TNABV

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