Regulamento Culminao Cursos 23072019

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FACULDADE DE CIÊNCIAS

REGULAMENTO DE CULMINAÇÃO DE ESTUDOS

PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Maputo, 2019
PREÂMBULO

A Faculdade de Ciências da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), desde o seu


estabelecimento em 1992, que tem evidenciado um crescimento significativo, em resposta
às demandas de formação de graduados com qualidade e relevância desejáveis ao
desenvolvimento da sociedade.

A qualidade exigida aos graduados do 1º Ciclo do ensino superior está padronizada na Lei
sobre o Ensino Superior n.º 1/93, de 24 de Junho, a qual estabelece que o grau de
licenciado seja conferido aos estudantes que demonstrem possuir: (i) Capacidade de
problematização; (ii) Domínio das noções operatórias fundamentais da respectiva área
científica; (iii) Habilidades de conceber e desenvolver soluções ajustadas à realidade social e
profissional, aplicando abordagens metodológicas próprias; (iv) Habilidades cognitivas e
práticas necessárias para conceber soluções criativas para problemas abstractos; (v)
Capacidade para gerir e supervisionar em contextos de estudo ou de trabalho imprevisíveis;
(vi) Capacidade para gerir actividades ou projectos técnicos ou profissionais e de assumir
responsabilidades em matéria de gestão do desenvolvimento profissional individual e
colectivo; (v) Capacidade para agir com níveis elevados de ética na vida pessoal e
profissional.

Ao abrigo da Lei do Ensino Superior e do Regulamento Pedagógico da UEM, através do


presente regulamento, são definidas as diferentes formas de Culminação de Estudos e
estabelecidos os procedimentos necessários para a sua realização, nomeadamente o
Projecto Científico, o Exame de Estado e o Estágio profissional.

As disposições do Regulamento de Pedagógico da UEM são transpostos para o presente


Regulamento de Culminação de Estudos.

1
ÍNDICE

Capítulo I .................................................................................................................................................... 1
Disposições Gerais ...................................................................................................................................... 1
Capítulo II .................................................................................................................................................. 2
Projecto Científico ...................................................................................................................................... 2
Capítulo III ................................................................................................................................................. 6
Estágio Profissional..................................................................................................................................... 6
Capítulo IV ............................................................................................................................................... 10
Exame de Estado ...................................................................................................................................... 10
Capítulo V................................................................................................................................................. 13
Disposições Finais..................................................................................................................................... 13
Anexo I ....................................................................................................................................................... 1
Compromisso Do Supervisor ...................................................................................................................... 1
Anexo II ..................................................................................................................................................... 2
Guião de Preparação do Projecto Científico ................................................................................................ 2
Anexo III .................................................................................................................................................. 12
Tarefas do Supervisor................................................................................................................................ 12
Anexo IV .................................................................................................................................................. 13
Parecer da Comissão Científica.................................................................................................................. 13
Anexo V ................................................................................................................................................... 14
Instruções para Avaliação do Relatório Final do Projecto Científico .......................................................... 14
Anexo VI .................................................................................................................................................. 15
Actas de Avaliação .................................................................................................................................... 15
Anexo VII................................................................................................................................................. 18
Instruções para a Avaliação da Apresentação Oral e Defesa do Projecto Científico pelo Júri ..................... 18
Anexo VIII ............................................................................................................................................... 19
Ficha de Candidatura ao Exame de Estado................................................................................................ 19
Anexo IX .................................................................................................................................................. 20
Acta de Avaliação do Exame de Estado .................................................................................................... 20
Anexo X ................................................................................................................................................... 22
Operacionalização dos Exames de Estado ................................................................................................. 22
Anexo XI .................................................................................................................................................. 23
Compromisso do Estudante ...................................................................................................................... 23

1
REGULAMENTO DE CULMINAÇÃO DE ESTUDOS PARA
OS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA FACULDADE DE CIÊNCIAS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1
Âmbito de aplicação
1. O presente Regulamento Pedagógico estabelece os procedimentos a serem
observados na selecção, desenvolvimento e avaliação das formas de
culminação de estudos que são comuns aos cursos da Faculdade de Ciências,
nomeadamente, projecto científico, estágio profissional e exame de Estado.

2. Para além das formas de Culminação de Estudos estabelecidas no presente


regulamento, compete aos Departamentos, adoptar outras que melhor
respondam às especificidades dos respectivos cursos, carecendo da aprovação
da Faculdade.

3. Cada estudante deverá optar por uma das formas de Culminação de Estudos
em vigor no seu Departamento.

Artigo 2
Responsabilidades do Estudante
1. É da responsabilidade do estudante a selecção de uma das formas de
Culminação de Estudos vigente na Faculdade de Ciências.

2. O estudante deverá apresentar-se às provas de culminação de curso no prazo


estatuído pelo Regulamento Pedagógico.

Artigo 3
Definições
1. O Projecto Cientifico é uma das formas de Culminação de Estudos no qual o
estudante desenvolve um projecto de investigação científica sob a orientação
regular de um supervisor e culmina com a apresentação de um relatório
escrito e defesa oral do mesmo perante um júri.

2. O Estágio Profissional é uma das formas de Culminação de Estudos em que,


sob orientação de um supervisor da instituição e um outro da UEM, o
estudante realiza uma actividade laboral numa instituição que pode ser
pública, privada ou de outra natureza, e que culmina com a submissão de um

1
relatório escrito de estágio e uma apresentação pública, perante um júri.

3. O Exame de Estado é uma das formas de Culminação de Estudos em que um


estudante é convocado a comparecer perante um júri onde é examinado e
avaliado oralmente relativamente aos conteúdos temáticos do seu curso.

Artigo 4
Supervisão
1. Para as formas de Culminação de Estudos que exigem a supervisão (Projecto
Cientifico e Estágio profissional), será designado um supervisor principal, que
será aprovado pela Comissão Científica do Departamento.

2. Docentes, investigadores e técnicos externos à UEM poderão desempenhar o


papel de supervisores e co-supervisores, com o acompanhamento de uma
contraparte da UEM.

3. Após aceitar a supervisão, o supervisor deverá assinar um termo de


compromisso de supervisão (vide anexo I deste regulamento).

Artigo 5
Júri
1. O Júri da defesa de culminação de curso na Faculdade de Ciências é nomeado
pelo Chefe de Departamento, em representação do Director da Faculdade.
2. O Presidente do Júri de defesa de licenciatura representa o Chefe de
Departamento.
3. O Júri tem a responsabilidade de avaliar o relatório e/ou a defesa oral da
culminação da licenciatura.

CAPÍTULO II
PROJECTO CIENTÍFICO
Artigo 6
Proposta do Projecto Científico de Culminação de Estudos
1. A realização de um Projecto Científico é feita após a aprovação do Proposta
de Projecto Científico, devidamente assinada pelo estudante e respectivo
Supervisor, pela Comissão Científica do Departamento.

2. As propostas de temas para Projecto de Científico são da responsabilidade do


Departamento e dos estudantes.
2
3. Após a escolha do tema, o estudante, sob a orientação do seu supervisor,
elabora a proposta do Projecto Cientifico.
4. A proposta do Projecto Cientifico toma a forma de um protocolo e deve, de
forma resumida, dar uma ideia do trabalho que o estudante realizará e da
importância do mesmo.
5. A proposta não deverá ultrapassar 5 páginas dactilografadas e deverá ter a
seguinte estrutura:
● Introdução;

● Objectivos;

● Justificação do Problema ou Perguntas de Pesquisa (opcionais);

● Materiais e métodos;

● Bibliografia;

● Cronograma de actividades;

● Orçamento.

6. As propostas de Projectos Científicos serão analisadas pela Comissão


Científica do Departamento que deverá dar o seu parecer no prazo máximo
de 15 dias.

Artigo 7
Duração e Natureza
1. O Projecto Científico terá a duração de 1 semestre lectivo.

2. O número de Créditos correspondentes ao Projecto Científico é definido no


Plano de Estudos de cada Curso.

3. O Projecto Científico é um trabalho individual.

4. Nos casos em que o estudante possa ser integrado num projecto de


investigação a decorrer no seu Departamento ou numa outra instituição,
deve-se salvaguardar o seu trabalho individual tendo em vista a avaliação.

Artigo 8
Relatório Final do Projecto Científico

3
1. O relatório Final do Projecto Científico deve ter no máximo de 60 páginas,
excluindo os anexos (ver anexo II deste regulamento).

2. O relatório final do Projecto Científico é submetido pelo estudante, no


Registo Académico, contra recibo, três exemplares.

3. O parecer e avaliação escrita do supervisor deverão ser devidamente


fundamentados num relatório conciso (ver anexo III deste regulamento), e
entregues pelo mesmo, em envelope fechado à Comissão Científica.

4. A Comissão Científica deverá emitir um parecer (ver anexo IV deste


regulamento).

5. A Comissão Científica deverá indicar um oponente ao Projecto Científico, o


qual poderá ser docente do Departamento ou um especialista da área, externo
à Universidade. Ao oponente será entregue uma cópia do relatório final.

6. O parecer do oponente deverá ser devidamente fundamentado num relatório


conciso e entregue por este, em envelope fechado, à Comissão Científica do
Departamento, num prazo de 15 dias, após a recepção do relatório.

Artigo 9
Júri de Avaliação do Relatório Final do Projecto Científico
1. O Júri para a avaliação do Relatório Final do Projecto Científico é nomeado
pelo Chefe de Departamento, sob proposta da Comissão Científica.

2. O Júri é constituído por:

● Um Presidente do júri;

● Um Arguente;

● Um Supervisor.

3. Se o relatório final do Projecto Científico for aprovado pelo arguente, a


Comissão Científica do Departamento fará a entrega dos pareceres ao
Presidente do Júri.

Artigo 10
Apresentação oral e defesa do Projecto Científico

4
1. A apresentação oral do Relatório Final do Projecto Científico tem a duração
máxima de 20 minutos, devendo ser reservado o tempo máximo de 30
minutos para a sua defesa.

2. A sessão de apresentação oral e defesa do Relatório Final do Projecto


Científico é um acto público, divulgado na Faculdade, para o qual se pode
convidar especialistas e individualidades ligadas a área.

3. No final da apresentação oral e defesa do Projecto Científico, o Júri atribui a


nota final (ver anexo VII deste regulamento), e preenche a Acta de
Apresentação Oral e Defesa (ver anexo VIII deste regulamento), bem como a
Acta de Avaliação Final (ver anexo IX deste regulamento), às quais anexa os
relatórios do supervisor e do arguente e a Acta de Avaliação do Relatório.

4. A decisão na atribuição da classificação final é da competência do Presidente


do Júri, ouvidos os restantes elementos do Júri.

5. As notas finais do Relatório do Projecto Científico, da apresentação e da


defesa são calculadas através da média aritmética das notas do Supervisor e do
arguente.

6. O supervisor e o arguente devem incluir no seu parecer a nota do relatório.

Artigo 11
Avaliação do Projecto Científico
1. Será aprovado o estudante que obtiver, tanto no relatório final como na
apresentação oral e defesa do Relatório final do Projecto Cientifico, a
classificação igual ou superior a 10 valores.

2. A avaliação final do Projecto Cientifico será feita mediante a atribuição do


peso de 2/3 ao relatório final e o peso de 1/3 à apresentação oral e defesa.

3. Ao estudante aprovado será atribuído o grau académico de Licenciado.

Artigo 12
Rejeição ou Reprovação do Projecto Científico
1. Se o relatório final do Projecto Científico for rejeitado pela Comissão
Científica ou pelo arguente, por aspectos estéticos, técnicos ou de conteúdo,
o estudante poderá defender o trabalho noutro período definido pela
Comissão Científica, após a correcção do relatório final.

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2. O relatório corrigido deverá ser entregue no Registo Académico, contra
recibo, dentro do prazo que for estabelecido pela Comissão Científica.

3. O estudante a quem cujo relatório final for rejeitado, poderá mudar de tema,
se assim o pretender, devendo, solicitar a necessária autorização à Comissão
Científica do Departamento.

4. O estudante que reprove na apresentação oral e defesa do Projecto Cientifico,


poderá apresentar-se novamente para a defesa do mesmo no prazo máximo
de 30 (trinta) dias.

5. A não entrega do relatório final dentro dos prazos estipulados no Artigo 7 do


presente regulamento implicará reprovação do estudante. Neste caso será
elaborada uma acta assinada pelo Director do Curso e pelo respectivo
Supervisor.

6. Os estudantes abrangidos pelo ponto 5 deste artigo deverão obrigatoriamente


renovar a sua inscrição em qualquer uma das formas de Culminação de
Estudos.

CAPÍTULO III
ESTÁGIO PROFISSIONAL
Artigo 13
Local do Estágio
1. O Estágio Profissional deverá ser realizado numa empresa/instituição
nacional que desenvolve actividades relacionadas com o curso a que o
estudante está inscrito.

2. Para além de outras instituições públicas ou privadas existentes dentro do


país, os estudantes poderão realizar o Estágio Profissional integrados em
programas específicos de cooperação e de troca de estudantes com outras
instituições de ensino fora do país, desde que recebam autorização explícita
da Direcção da Faculdade de Ciências da UEM, com o parecer do
Departamento onde o estudante está inscrito.

3. Os estudantes podem também realizar o Estágio Profissional integrados em


grupos de trabalhos dentro da UEM, sob orientação directa de um docente
ou investigador sénior.

6
4. O Departamento, anualmente deve homologar uma lista de empresas
devidamente reconhecidas com organização, estruturação e reputação para
receber estudantes para estágio de culminação de curso de licenciatura

5. É da responsabilidade do estudante e do Departamento a identificação e o


estabelecimento de contactos com a empresa/instituição onde se pretende
realizar o estágio, cabendo ao Departamento um papel de facilitador.

6. A confirmação do programa do Estágio Profissional será feita mediante a


entrega de um termo oficial, assinado pelo Chefe de Departamento, sob
indicação do Chefe da Comissão Científica.

Artigo 14
Responsabilidade do Estudante
1. Propor ao Departamento onde está inscrito o programa de Estágio
Profissional, no prazo definido no Artigo 18, com a indicação de:

a) Nome da empresa/instituição onde se vai realizar o Estágio Profissional e a


sua área de especialização;

b) Nome do supervisor na empresa/instituição e do tutor no Departamento

c) Área(s)/Departamento(s) onde o estudante será integrado;

d) Actividades a serem desenvolvidas, objectivos e responsabilidades;

e) Cronograma de actividades.

2. Durante a realização do Estágio Profissional o estudante deverá:

a) Respeitar a integridade dos trabalhadores e da empresa/instituição;

b) Não colocar em risco a saúde e a segurança do pessoal da


empresa/instituição, em benefício de interesses privados;

c) Subordinar-se às normas em uso na empresa/instituição, cumprindo com


as suas obrigações de acordo com o plano do Estágio Profissional
aprovado e respeitando o horário de trabalho praticado na
empresa/instituição;

d) Actuar na área da sua competência de forma honesta e cuidadosa, e com


zelo profissional;

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e) Analisar de forma crítica os problemas que lhe são colocados e propor
soluções para os mesmos;

f) Aplicar a sua capacidade e conhecimentos no interesse da


empresa/instituição onde realiza o estágio;

g) Respeitar o Regulamento da Empresa/instituição.

Artigo 15
Responsabilidades do Departamento
1. O Departamento onde o estudante está inscrito, deverá indicar um docente
supervisor.

2. Cabe ao Supervisor apreciar e aprovar o programa do estágio, após consultas


com o seu homólogo. da empresa/instituição.

3. A Comissão científica do Departamento deverá divulgar os resultados do


pedido de estágio 30 dias antes da data prevista para o início do estágio
profissional.

Artigo 16
Funções do Supervisor da empresa/instituição
Cabe ao Supervisor da empresa:

a) Apoiar o estudante na definição do programa do Estágio Profissional a ser


realizado na empresa/instituição;

b) Aprovar, em coordenação com o supervisor da UEM, o programa de


estágio profissional

c) Apoiar a integração do estudante dentro na instituição e garantir todo o


apoio logístico necessário, de acordo com as normas aplicáveis;

d) Verificar a assiduidade e o desempenho do estudante, de acordo com as


normas vigentes na empresa/instituição;

e) Avaliar as capacidades técnicas, conduta pessoal, ética e deontologia


profissional do estudante;

f) Atribuir uma nota de avaliação ao desempenho do estudante de acordo


com critérios de avaliação estabelecidos pela Faculdade de Ciências da

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UEM.

g) Submeter a avaliação do estudante em forma relatório selado a Comissão


Científica.

Artigo 17
Funções do supervisor da UEM
Cabe ao Supervisor da UEM:

a) Apoiar ao estudante na elaboração do plano de trabalho, definição dos


objectivos do trabalho, âmbito e metodologias a empregar;

b) Apoiar na identificação das fontes para pesquisa bibliográfica;

c) Verificar o cumprimento do plano de trabalho, introduzindo


atempadamente as correcções necessárias;

d) Programar encontros periódicos com o estudante para analisar o


progresso do trabalho;

e) Prestar apoio na elaboração do relatório, organização de palestras sobre o


progresso do trabalho e na apresentação do trabalho ao júri;

f) Avaliar, em coordenação com o Supervisor da Empresa/Instituição, o


progresso de estágio;

g) Manter a Comissão Científica informada sobre o progresso do trabalho.

Artigo 18
Prazos do Estágio Profissional
1. O estudante deverá submeter ao Departamento onde está inscrito, a proposta
do programa de Estágio Profissional com pelo menos 10 dias de antecedência
em relação à data do início, do mesmo;

2. A submissão do programa do estágio profissional deverá ser feita nos últimos


dois meses do semestre que antecede o estágio profissional;

3. O prazo de entrega do relatório do Estágio Profissional é de um mês após o


fim do estágio;

4. A não entrega do relatório pelo estudante dentro do prazo, salvo no caso de


situações justificadas, resultará na reprovação nesta disciplina.

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Artigo 19
Duração do Estágio Profissional
1. A duração do estágio não deve ser inferior a 3 (três) meses e não superior a 6
(seis) meses.

Artigo 20
Avaliação do Estágio Profissional
1 Será aprovado o estudante que obtiver, tanto no relatório final como na
apresentação oral e defesa do Relatório do Estágio Profissional, a classificação
igual ou superior a 10 valores.
2 A nota final do Relatório do Estágio Profissional é a média aritmética da nota
de avaliação do desempenho do estudante e do relatório escrito.
3 A avaliação final do Relatório do Estágio Profissional será feita mediante a
atribuição do peso de 2/3 ao relatório final e o peso de 1/3 à apresentação
oral e defesa.
4 Ao estudante aprovado será atribuído o grau académico de Licenciado.

CAPÍTULO IV
EXAME DE ESTADO
Artigo 21
Objectivos do Exame de Estado
1. Avaliar os conhecimentos acumulados no processo de ensino de
aprendizagem.

2. Avaliar a capacidade do estudante em integrar os conhecimentos acumulados


durante o período curricular.

3. Avaliar a capacidade de analisar e usar o conhecimento científico para a


resolução de problemas.

Artigo 22
Requisitos de candidatura
No acto de candidatura ao Exame de Estado o estudante deverá entregar os
seguintes documentos:

1. Ficha de candidatura devidamente preenchida e assinada

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2. Fotocópia do Bilhete de Identidade ou Passaporte, DIRE, Cartão de Eleitor;

Artigo 23
Júri do Exame de Estado
1. O Exame de Estado é realizado perante um júri.

2. O júri do Exame de Estado é nomeado pelo Chefe do Departamento, sob


proposta da Comissão Científica.

3. Constituem o Júri de avaliação do Exame de Estado:

a) O Presidente do Júri;

b) Um especialista da área temática;

c) Um especialista de outra área afim;

d) Um outro que se revelar relevante a sua presença.

4. O Presidente do Júri representa Chefe do Departamento.

5. O Presidente do Júri tem a responsabilidade de moderar a avaliação do exame


de estado.

Artigo 24
Preparação do Exame de Estado
1. Compete ao Departamento apresentar os tópicos sobre os quais incidirá a parte
da apresentação oral do Exame de Estado, no início do Semestre.

2. A elaboração dos tópicos da parte da apresentação oral do Exame de Estado é


da responsabilidade das secções existentes em cada Departamento.

3. A preparação para o Exame de Estado, por parte do estudante, é feita ao longo


do último semestre do curso.

4. O estudante, ao receber o tema da parte da apresentação oral do Exame de


Estado, deverá proceder a assinatura do termo de compromisso (Anexo X) em
poder da Direcção do Curso a que pertence.

5. Compete ao estudante apresentar á secretaria do Departamento trinta (30) dias


antes da realização do Exame de Estado, três (3) exemplares do resumo dos
tópicos que serão abordados.

11
Artigo 25
Duração do Exame de Estado
1. A duração máxima do Exame de Estado é de 90 minutos;

2. O estudante dispõe de vinte (20) minutos no máximo para fazer a sua


apresentação;

3. A defesa do Exame de Estado é um acto público.

Artigo 26
Avaliação do Exame de Estado
1. A nota do Exame de Estado é dada a conhecer ao estudante após a atribuição,
pelo Júri, reunido no final de cada sessão.

2. A avaliação do estudante será feita pela média aritmética simples das


classificações individuais atribuídas por cada membro do júri, o presidente do
júri tem igual voto em relação aos restantes membros.

3. Considera-se aprovado o estudante que tiver uma nota não inferior a 10 (dez)
valores.

4. A não comparência do estudante ao Exame de Estado dará lugar a atribuição


de nota “Zero” e consequente reprovação no Exame de Estado.

Artigo 27
Recorrência do Exame de Estado
1. O estudante reprovado ao Exame de Estado pode inscrever-se ao exame de
recorrência, nos termos previsto no Regulamento Pedagógico.

2. O estudante reprovando duas vezes consecutivas do Exame de Estado, poderá


candidatar-se a uma outra forma de culminação de estudos;

3. Cabe ao júri a decisão do prazo da realização da recorrência de Exame de


Estado caso reprovado o estudante, assim como a modalidade de recorrência
no que concerne ao tema.

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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 28
Dúvidas, integração de lacunas e omissões
Compete ao Director da Faculdade a interpretar dúvidas, integrar lacunas, e resolver
excepções e casos omissos suscitados pela aplicação do presente Regulamento,
mediante despacho.

Artigo 29
Anexos
O compromisso do supervisor, o guião de preparação do Projecto Científico (PC),
as tarefas do supervisor, o parecer da Comissão Científica, as instruções para a
avaliação do relatório final do PC, as actas de avaliação, as instruções para a
avaliação da apresentção oral e defesa do PC pelo júri, a ficha de candidatura ao
exame de estado, o formato das acta de avaliação do exame de estado, o guião para
operacionalização dos exames de estado e o compromisso do estudante, em anexo,
fazem parte integrante do presente Regulamento.

Maputo, Julho de 2019

13
ANEXO I
COMPROMISSO DO SUPERVISOR
Estudante:_________________________________________________________________________

Departamento/área__________________________________________________________________

Título do Trabalho:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

Objectivos do trabalho:
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

Instituição onde se realiza o trabalho:


___________________________________________________________________________________
________________________________

Outra (s) instituição (ões) envolvida (s):


__________________________________________________________________________________

Supervisor: (Nome e grau académico)


___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
____

Data de início do Projecto Científico:___________________________________________

Data provável de entrega do Projecto Científico: _________________________________

Tomei conhecimento do regulamento do Aprovo o tema acima proposto


para Projecto Cientifico e aceito a responsabilidade de supervisão do trabalho acima citado.

Supervisor
Chefe da Comissão Científica do Departamento.

1
ANEXO II
GUIÃO DE PREPARAÇÃO DO PROJECTO CIENTÍFICO
1. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DO PROJECTO CIENTÍFICO

O presente anexo resume algumas orientações e recomendações para a preparação do relatório do Projecto
Científico.

1.1. SOBRE A FORMATAÇÃO

As folhas de texto, de formato A4, devem ser escritas apenas dum lado, numeradas e com as seguintes
margens:

A esquerda ___________________________ 3 cm

A direita _____________________________ 1 cm

Em baixo ____________________________ 2.5 cm

Em cima ____________________________ 2.5 cm

Espaço entre linhas ____________________ 1.5 cm

Espaçamento entre parágrafos ____________ 12 em cima e 6 em baixo

1.2. SOBRE A ESTRUTURA

O relatório do Projecto Científico deverá ter a seguinte apresentação:

● Capa- Deve indicar: Universidade, Faculdade, Departamento, Projecto Científico, título do


trabalho, nome do autor.

● Página 1: reflecte a capa, nome (s) do (s) supervisor (es) e data.

● Página 2: Agradecimentos.

● Página 3: Declaração de Honra.

● Página 4: Resumo, que não deve exceder 1 página, devendo sintetizar a ideia e os
resultados do trabalho.

● Página 5: Índice. Recomenda-se a utilização do sistema decimal paralelo, não excedendo


um total de 4 números cardinais.

1.3. SOBRE O ÍNDICE

2
O Índice deve incluir os seguintes títulos:

● Introdução e objectivos
● Pergunta (s) de pesquisa
● Revisão da literatura
● Metodologia (Material e métodos)
● Resultados
● Discussão
● Conclusões
● Referências bibliográficas
● Anexos

1.4. SOBRE O CONTEÚDO

Algumas recomendações metodológicas

● Introdução: deve incluir, em linhas gerais, a inserção do problema, história, área geográfica,
factos resultantes da revisão bibliográfica, a importância Científica, económica ou técnica dos
problemas em estudo e objectivos do trabalho como parte final. Caso seja possível, além dos
objectivos poderão ser formuladas hipóteses.
● Pergunta de Pesquisa: Quais as perguntas que o Projecto Cientifico deve responder? Essas devem
estar de acordo com os objectivos e as conclusões.
● Material e métodos: Tanto os materiais como os métodos a usar devem ser descritos com
precisão, para que outra pessoa possa repetir o mesmo estudo. Se forem utilizados métodos já
descritos anteriormente (clássicos), não é necessário repeti-los, bastando neste caso assinalar o
método utilizado e as modificações que por ventura tenham sido feitas e incluir a referência
bibliográfica correspondente.
● Resultados: os resultados devem dar um aspecto geral do Projecto Cientifico realizado.
Recomenda-se que tanto quanto possível os resultados medidos e calculados sejam compilados
em tabelas ou gráficos e que se exprimam em unidades de medição do sistema internacional (SI).
Deve ser indicado, caso seja relevante, o número de amostras ou medições, a média, o desvio
padrão ou outros parâmetros estatísticos.
Em alguns trabalhos onde se obtém um grande volume de informação, não é necessário
apresentar pormenorizadamente cada um dos dados obtidos. Neste caso, os dados poderão ser
apresentados após um processamento prévio.
As observações e determinações individuais, bem como os cálculos pormenorizados e os
programas para computadores, devem figurar nos anexos, assim como os dados iniciais.

3
• Discussão: é o capítulo do trabalho onde o estudante deve discutir as várias possibilidades de
interpretação dos resultados e explicar onde e como os resultados e interpretações estão de
acordo ou contradizem publicações anteriores.

A evidência para se chegar a cada conclusão deve estar explícita.

● Conclusões: é o capítulo em que o estudante faz uma formulação concisa dos resultados e
compara o resultado global do seu trabalho com os objectivos que se propôs atingir. Deve incluir
considerações, recomendações e limitações.

1.5. SOBRE AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Normas para a apresentação de Referências Bibliográficas

1.5.1. Introdução

É comum cada área científica possuir o seu estilo próprio de apresentar as referências bibliográficas.
Mesmo dentro de cada área científica, deparamo-nos com publicações periódicas que exigem diferentes
regras de apresentação da bibliografia aos autores que nelas desejem publicar.
Os elementos primários numa referência bibliográfica são normalmente os mesmos, para todos os tipos de
documentação e para todos os estilos de citação, embora a ordem pela qual são apresentados possa
variar conforme o estilo adoptado. Estes elementos incluem:
● Nome do autor,
● Data da publicação,
● Título,
● Nº da edição,
● Editora,
● Local da publicação,
● Volume,
● Páginas da obra ou páginas relativas à publicação referenciada.

Independentemente do estilo de referenciação bibliográfica a utilizar, que, como já referimos, pode


ser muito diverso, o mais importante é:

● Verificar se existe algum tipo de estilo de citação preferido pelo Departamento,

● Fornecer a informação mais completa possível relativa a cada referência bibliográfica, de


modo a que qualquer leitor possa identificar, sem dúvidas, a obra referenciada,

● Respeitar o mesmo estilo de citação em toda a listagem de referências bibliográficas, de forma a

4
que esta apresente um estilo homogéneo.

As regras para apresentação das referências bibliográficas que se sugerem neste Regulamento de
Culminação de Estudos são adaptadas a partir das da APA – American Psychological Association
(http://www.apastyle.org), e são as mais vulgarmente utilizadas na área das ciências naturais e sociais.

1.5.2. Definições

Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua
identificação individual.

Elementos da referência: A referência é constituída de elementos essenciais e quando necessário,


acrescidos de elementos complementares.

Elementos essenciais: são informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente


vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Elementos complementares: são informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem
melhor caracterizar o documento.

1.5.3. Regras gerais a seguir na elaboração da lista de referências bibliográficas

1. Paginar a listagem das fontes bibliográficas, intitulada Bibliografia, como uma continuação do
próprio texto do trabalho.
2. Iniciar a 1ª linha de cada referência junto à margem esquerda da página, e avançar 3 espaços nas
linhas seguintes.
3. A listagem deve ser organizada por ordem alfabética do último nome do primeiro autor.
4. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, devem-se enumerar por ordem
da data de publicação, começando na mais antiga e terminando na mais recente, repetindo o nome
do autor em cada publicação.
5. Quando se referencia mais do que uma obra de um mesmo autor, cujo ano de publicação seja o
mesmo, enumerá-los na bibliografia por ordem alfabética do título, acrescentando uma letra
minúscula ao ano, para prevenir qualquer tipo de confusão, e utilizar a mesma metodologia
aquando da citação no texto. Exemplo: (Chissico, 1984a), (Chissico, 1984b)

Exemplos:

- Os resultados deste estudo não correspondem com o trabalho feito em 2001 nesta área (Chissico,
2011).

- Sacate (2014) utilizou o método do conflito cognitivo como estratégia do processo de ensino e de

5
aprendizagem para estudar as dificuldades dos estudantes universitários com alguns circuitos
eléctricos.

- Segundo Maphossa (2012) o Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade


Eduardo Mondlane prevê a introdução a curto prazo dos cursos de Mestrado e Doutoramento.

6. Inverter os nomes de todos os autores em cada referência, colocando o último nome em primeiro
lugar, e usando apenas as iniciais dos restantes nomes.
7. Quando existir mais do que um autor, usar e antes do nome do último autor.
8. Quando existir mais do que um autor, devem ser colocados os nomes de todos os autores na lista
de referências bibliográficas. No texto, quando existirem dois autores, colocar o último nome de
ambos separados por e mas, se existirem mais do que dois autores, colocar apenas o nome do
primeiro autor, seguido de et al. (que significa “e colaboradores”, em itálico). Exemplo: (Sacate e
Devesse, 2013), (Maphossa et al., 1997).

Exemplos:

- Manhique e Sacate (2014) afirmaram a existência de substâncias radioactivas no Porto de Maputo.

- Todo o estudante que terminar com a classificação final de vinte valores a cadeira de
Espectroscopia terá direito a uma bolsa de estudos (Macamo et al., 2010).

9. Quando no texto houver necessidade de citar mais do que uma obra para a mesma ideia, devem-se
utilizar todas as referências necessárias, separadas entre si por (;). Exemplo: (Macamo et al., 1988;
Winograd, 2000; Devesse e Naran, 2014).
- Estatística não-paramétrica é indispensável para uma boa interpretação de dados falsos (Mulenga,
1998; Cumbane e Naran, 2000; Sacate et al., 2013).

10. Colocar a data da publicação entre parêntesis imediatamente após o(s) nome (s) do(s) autor(es).
Colocar um ponto após o fecho do parêntesis.
11. Colocar o título do livro ou do artigo imediatamente após o ano da publicação.
12. Na referência bibliográfica de livros, utilizar letra maiúscula apenas na primeira letra do título, na
primeira letra do subtítulo, quando existente, bem como nos nomes próprios. Utilizar itálico para
todo o título do livro.
13. Na referência bibliográfica de artigos em periódicos ou em volumes editados, utilizar letra
maiúscula apenas na primeira letra do título, na primeira letra do subtítulo, quando existente, bem
como nos nomes próprios. Usar um ponto após o título do artigo.
14. Colocar o nome da publicação periódica após o título do artigo, utilizar itálico para todo o seu
título e iniciar cada nome do título com letra maiúscula.
15. Nas referências a periódicos, fornecer o número do volume em numeração árabe, a negrito,

6
seguido das páginas, separados por: relativas a esse artigo, separadas por hífen (Exemplo: 34: 120-
128).
16. Usar p. ou pp. para números de páginas de jornais ou revistas não científicas. Omitir p. ou pp. se
forem publicações periódicas científicas.
17. Quando se fizer a referência ao trabalho de um autor, com base apenas na informação de um
segundo autor (por impossibilidade de consulta da obra original), dever-se-á referir no texto o facto
de se estar a fazer uma citação, fazendo referência aos dois autores. Exemplo: ... de acordo com
Mutimucuio (2010), citado por Sacate (2014)... Neste caso colocar na Bibliografia apenas a obra
consultada, que no exemplo referido será Sacate (2014).

Exemplos:

- A pesca é uma actividade importante na Ilha de Inhaca (Mavume, 2010 citado por Queface,
2014).

- De acordo com Mutimucuio (1998, citado por Sacate et al., 2009) o método de analogias é uma
estratégia de ensino e aprendizagem que foi usado no estudo de circuitos eléctricos simples com
estudantes namibianos.

18. Quando se fizer a referência a legislação ou normas, por uma questão de facilidade de localização
da respectiva obra na bibliografia, iniciar a referência com a identificação do diploma legal ou da
norma, que é exactamente a forma como é feita a referência no texto. Exemplo: No texto: ... de
acordo com o Dec. Lei nº 236/98 de 1 de Agosto... e na Bibliografia colocar:
Decreto Lei nº 236/98 de 1 de Agosto. Boletim da República nº 176/98 - I Série A. Ministério da
Educação e Cultura. Maputo.

Generalizando, quando se efectuar a citação de livros e artigos em revistas, colocar as seguintes categorias
de informação pela ordem e na forma que se exemplifica:

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do livro. Informação adicional. Nº da
edição, Editora. Cidade da publicação.

ARTIGO EM REVISTA PERIÓDICA:

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Título do Periódico, Volume: 1ª
página-última página.

7
ARTIGO EM LIVRO DE ACTAS DE UM CONGRESSO (PROCEEDINGS):

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em: Título do Livro de Actas ou
Proceedings. Local e data da Conferência, Organização que publica o Livro de Actas, Local da Publicação.
1ª página -última página.

ARTIGO PUBLICADO NUMA COLECTÂNEA DE ARTIGOS COM UM EDITOR RESPONSÁVEL:

Último nome do autor, Primeira inicial. (Ano da publicação). Título do artigo. Em: Iniciais, Último nome
dos editores (eds.), Nome da Colectânea, Editora. Cidade da publicação.

EXEMPLOS:

Livro de um só autor:
Orear, J. (1982). Fundamentos da Física. 2ª edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro.

Livro de vários autores:


Sacate, A. R. e Naran, A. (2013). Medição e Protecção Radioactiva. 3ª edição, Editora Escolar. Maputo.
Ferreira, J.C., Strecht, A., Ribeiro, J.R., Soeiro, A. e Cotrim, G. (1999). Manual de agricultura biológica –
Fertilização e protecção das plantas para uma agricultura sustentável. 2ª Edição, AGROBIO. Lisboa.
Pierzynski, G., Sims, J. e Vance, G. (1994). Soils and environmental quality. Lewis Publishers. Florida.

Várias obras do mesmo autor:


Santos, J.Q. (1995). Fertilização e poluição: Reciclagem agro–florestal de resíduos orgânicos. Edição de Autor. Lisboa.
Santos, J.Q. (1996a). Fertilização – Fundamentos da utilização dos adubos e correctivos. 2ª Edição. Publicações
Europa-América. Lisboa.
Santos, J.Q. (1996b). Outro livro qualquer publicado no mesmo ano pelo mesmo autor. Publicações Europa-América.
Lisboa.

Publicação de um organismo colectivo:


Boston Women´s Health Book Collective. (1973). Our bodies, ourselves: A book by and for women. Simon. New
York.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural. (2003). Código de Boas Práticas Agrícolas para a protecção da
água contra a poluição com nitratos de origem agrícola. MADER. Maputo.

Legislação ou normas:
Decreto nº 809/01 de 10 de Setembro. Boletim da República nº 209/01 - I Série. Ministério da Ciência e
Tecnologia. Maputo.

8
NP 02-1 (2007). Norma Moçambicana para referências bibliográficas: Documentos impressos. Instituto de
Normalização e Qualidade, Ministério da Industria e Comércio. Maputo.

Artigo numa colectânea (compilação de trabalhos da responsabilidade de um ou vários editores):


Sacate, A.R. (2014). O conhecimento indígena na protecção das plantas nas zonas rurais. Em: W. Brown e
A. Ling (eds.), Ciência indígena: Histórias da África Austral. University of Swaziland. Swaziland.

Artigo de uma revista científica:

Macamo, A.J., Naran, A. e Maphossa, A.M. (2014). Reutilização de águas residuais depuradas provenientes
da Barragem de Limpopo em campos hortícolas. Tecnologias do Ambiente. 44: 48-51.

Kocthkareva. M. e Chissico, L. (2012). A importância do oxigénio na vida animal. Water, Air and Soil
Pollution. 98: 167-177.

Referências a artigos publicados em Livros de Actas de congressos ou Proceedings:

Cumbane, J., Queface, A. J. e João, L. (2014). Contribuição para a descontaminação de solos –


Metodologias de implementação. Actas da 2ª Conferência Nacional sobre a Qualidade do Ambiente. Centro de
Conferências Joaquim Chissano, Maputo. 2º Volume. pp. 607-616.

Sacate, A.R. e Cumbane, J. (2010). Bacterial transport in fractured rock. In: Olsen, B.H. & Jenkins, D.
(eds.). Proceedings of the International Conference on Water and Wastewater Microbiology, Newport Beach, USA,
8-11 February 2005. pp. 81-87.

Teses de Mestrado ou de Doutoramento:

Nuvunga, M.C.S.M. (2009). Utilização de Água Residual Urbana na Cultura de Amendoim. Tese de Mestrado em
Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização. Faculdade de Agronomia e engenharia Florestal -
Universidade Eduardo Mondlane, Maputo. 150 pp.

Mutimucuio, I. V. (1998). Improving Students´ Understanding of Energy: A study of the Conceptual Development of
Mozambican First-Year University Students. Ph.D. ThesisVrije University of Amsterdam. 295 pp.

Artigo de um jornal ou de uma revista não científica:

Barringer, F. (1993, 7 de Março). Where many elderly live, signs of the future. The New York Times, p. 12.
Coelho, C. (1993, 15 de Fevereiro). Culture Shopping. The New Yorker, pp. 48-51.

CD-ROM:
Moore, K. e Collins M. (eds.). (1997). Forages. [CD-ROM]. 5ª ed. Iowa State Univ. Press: Ames.

West, C. (1987). The dilemma of the black intellectual. [CD-ROM]. Critical Quaterly, 29: 39-52. SilverPlatter

9
File: MLA international.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ELECTRÓNICAS


Como para qualquer outro tipo de referência, a ideia é permitir que o leitor consiga identificar e localizar o
local exacto da obra referenciada. Deve-se por isso fornecer toda a informação habitual relativa a
publicações impressas – autor, ano, e título – mas fornecendo também o endereço de URL completo
(Uniform Resource Locator), bem como a data. Esta data deverá ser a correspondente à última
actualização do documento na página da Web, ou a correspondente à data em que o documento foi
consultado.

Os componentes de um URL são, por exemplo, os seguintes:

http://www.fct.unl.pt/faculdade/biblioteca/pesquisa_de_informacao.html.

As fontes bibliográficas electrónicas incluem bases de dados on-line, publicações periódicas on-line (p.e.
revistas científicas, jornais científicos ou newsletters), documentos em Web sites ou páginas Web, grupos de
discussão Web, etc.

PUBLICAÇÃO PERIÓDICA ON-LINE:

Autor, A.A., Autor, B.B. e Autor, C.C. (2000). Título do artigo. Título do Periódico. XX, XXXXX. Acedido
em: dia, mês, ano, em: URL.

DOCUMENTO ON-LINE:

Autor, A.A. (2000). Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano, em: URL.

NOTA: Se o autor do documento não estiver identificado, começar a referência com o título do
documento

EXEMPLOS:
Artigo acedido na Internet mas com fonte impressa:
VandenBos, G., Knapp, S. e Doe, J. (2001). Role of reference elements in the selection of resources by
psychology undergraduates [Versão electrónica]. Journal of Bibliographic Research, 5: 117-123.

NOTA: Normalmente, nos casos em que existe uma versão electrónica de uma revista científica que
também existe impressa, as duas versões coincidem na integra. Nos casos em que exista dúvida
relativamente a esse facto, é necessário acrescentar à referência a data da consulta do artigo, bem como o
URL, como se refere de seguida.
VandenBos, G., Knapp, S. e Doe, J. (2001). Role of reference elements in the selection of resources by

10
psychology undergraduates [Versão electrónica]. Journal of Bibliographic Research, 5: 117-123. Acedido em
13 de Outubro de 2001, em: http://jbr.org/articles.html.

Artigo de uma publicação periódica apenas existente on-line:


Fredrickson, B.L. (2000, 7 de Março). Cultivating positive emotions to optimize health and well-being.
Prevention &Treatment, 3, Article 0001a. Acedido a 20 de Novembro 2000, em:
http://journals.apa.org/prevention/volume3/pre0030001a.html.

Documento disponível on-line no Web site de uma Universidade, de uma organização ou de uma
empresa:

Chou, L., McClintock, R., Moretti, F. e Nix, D.H. (1993). Technology and education: New wine in new bottles –
Choosing pasts and imagining educational futures. Acedido em 24 de Agosto de 2000, no Web site da:
Columbia University, Institute for LearningTechnologies:
http://www.ilt.columbia.edu/publications/papers/newwine1.html.

Lowara (2003). BG Series – Self-priming centrifugal pumps. Acedido em 24 de Novembro de 2003, em:
http://www.lowara.com.

Instituto Nacional de Estatística (2003). Índices de Preços na Produção Industrial. Acedido em 24 de Novembro
de 2003, em: http://www.ine.pt.

1.6. SOBRE A MARCAÇÃO DAS FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS.

1.6.1. Figuras e Gráficos

As figuras (desenhos e gráficos) devem ser feitas a tinta da china, quando não feitas por computador. Dá-
se-lhes numeração ao longo do trabalho e levam sempre por baixo o número e a legenda.

1.6.2. Tabelas

Neste caso utiliza-se um título e número que se colocam por cima da tabela. Faz-se da mesma forma a
numeração ao longo do trabalho.

1.6.3. Índice de Figuras, Gráficos e Tabelas

Deve-se apresentar na secção anterior à “Introdução”, o Índice de Figuras, Gráficos e Tabelas.

11
ANEXO III
TAREFAS DO SUPERVISOR
No Projecto Científico a independência do trabalho do estudante deverá alcançar uma expressão
máxima, cabendo ao supervisor as tarefas de direcção e controle.

O supervisor deve:
1 Conhecer o regulamento para o Projecto Científico da Faculdade de Ciências e comprometer-
se a respeitá-lo.
2 Fornecer ao estudante as orientações necessárias, sobretudo na fase inicial de elaboração do
plano de trabalho.
3 Disponibilizar tempo para consultas periódicas, considerando como tempo mínimo 60
minutos por semana. As consultas devem orientar o trabalho mas não estrangular a iniciativa
do estudante ou substituir o seu trabalho independente.
4 Controlar sistematicamente:
• O cumprimento do plano de trabalho aprovado;
• A assiduidade do estudante e o aproveitamento das consultas.
5 Rever o trabalho final, indicando no mesmo as correcções que considere necessárias antes da
sua entrega no Departamento.
6 Elaborar no final do trabalho um relatório sucinto reflectindo o seu parecer sobre o Projecto
Científico e sobre a atitude do estudante. Deverá tomar em consideração sobretudo os
seguintes aspectos:
• A correspondência entre o trabalho realizado e o plano de trabalho aprovado.
• Os métodos científicos de análise aplicados e resolução de problemas.
• A capacidade criadora, originalidade, independência, iniciativa e habilidade do
estudante.
• A capacidade do estudante aplicar os conhecimentos adquiridos durante o seu curso e
na aquisição de novos conhecimentos.
• Outras informações que considere pertinentes.
7 No seu parecer o supervisor deve ainda propor uma avaliação quantitativa do trabalho
realizado pelo estudante.
8 O parecer do supervisor será entregue em envelope fechado à Comissão Científica do
Departamento. A avaliação do Projecto Científico está dependente da existência do relatório
do supervisor.

12
ANEXO IV
PARECER DA COMISSÃO CIENTÍFICA

Estudante __________________________________________________________________________

Departamento/Área: _________________________________________________________________

Título do Projecto Cientifico: ___________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

Supervisor _________________________________________________________________________

Outros supervisores:_________________________________________________________________

Período de execução: de ______________ a __________________de 20 __________________

Data de entrega do relatório final: _________________________________________________

Data: ________________________________________________________________________

Parecer da Comissão Científica:


___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Membros da Comissão Científica que produziram o parecer

Nome Assinatura

_________________________________ ___________________________________

_________________________________ ___________________________________

_________________________________ ___________________________________

13
ANEXO V
INSTRUÇÕES PARA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO
PROJECTO CIENTÍFICO
Alguns aspectos a considerar:

1. A estrutura geral do relatório final corresponde ou não:

a) Ao plano de trabalho aceite pela Comissão Científica do Departamento, tendo no entanto em


consideração que no desenrolar do trabalho o estudante possa reformular os objectivos propostos
ou fazer algumas alterações na metodologia.
b) Às orientações dadas no regulamento pedagógico para o Projecto Científico.
2. O conteúdo científico do Projecto Científico e formulação do problema a investigar.

3. Adequação dos métodos científicos de análise aplicados e resolução de problemas surgidos durante a
realização do Projecto Científico.

4. Os gráficos, desenhos e tabelas são suficientes para fundamentar a discussão? E estes são apresentados
de uma forma cientificamente correcta?

5. Os resultados são discutidos de forma crítica e profunda?

6. As conclusões reflectem os dados obtidos neste estudo em relação aos objectivos propostos e hipóteses
formuladas?

7. A linguagem usada é adequada?

8. O relatório do Projecto Científico tem uma boa apresentação estética?

9. Outras anotações.

14
ANEXO VI
ACTAS DE AVALIAÇÃO

15
FACULDADE DE CIÊNCIAS
Departamento de……
ACTA DE AVALIAÇÃO FINAL DO

TRABALHO CULMINAÇÃO DO CURSO

Nome do estudante:

Departamento /Curso:

Título do Trabalho de Licenciatura/Exame de Estado/ Estágio Profissional: “ ”

Data: _____ de _______________ de 20____

Avaliação do Relatório Escrito/Exame de Estado/Relatório do Estagio Profissional:

Avaliação de apresentação oral e defesa:

Avaliação final:

O Júri:

Presidente: ______________________________________________Rúbrica_____________________

Supervisor: ______________________________________________ Rúbrica_____________________

Co-Supervisor/Supervisor da Empresa:__________________________ Rúbrica____________________

1/2

16
Observações:

___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

O Director do Curso O Chefe do Departamento

_____________________________ _____________________________
__________________________ __________________________

( ) ( )

Maputo, _____ de __________________ de 20_____

2/2

17
ANEXO VII
INSTRUÇÕES PARA A AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO ORAL E
DEFESA DO PROJECTO CIENTÍFICO PELO JÚRI

Alguns aspectos a considerar:

1. O domínio do tema do Projecto Científico pelo estudante.

2. A capacidade de apresentar e defender o seu trabalho (à vontade, conhecimento, facilidade de se


fazer compreender, interesse no assunto, respostas adequadas, etc.).

3. Outras anotações.

18
ANEXO VIII
FICHA DE CANDIDATURA AO EXAME DE ESTADO

FACULDADE DE CIÊNCIAS

FICHA DE CANDIDATURA AO EXAME DE ESTADO


NOME DO ESTUDANTE: _______________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: _______________________________________________________
NACIONALIDADE:_____________________________________________________________
BI (PASSAPORTE) (DIRE) N ________VALIDADE:_____________
ANO DE INGRESSO NA UEM: _____________ CURSO: ______________
ANO DE CONCLUSÃO DA PARTE CURRICULAR: ____________________
PARECER DA BIBLIOTECA DO DEPARTAMENTO: -----------------------------------------------------------
-----------
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
PARECER DO REGISTO ACADEMICO: ___________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________
PARECER DA DIRECÇÃO DO CURSO: ___________________________________________
___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

MAPUTO, AOS _____/_____/_________


______________________________

(O Director do Curso)

19
ANEXO IX
ACTA DE AVALIAÇÃO DO EXAME DE ESTADO

FACULDADE DE CIÊNCIAS

ACTA DE AVALIAÇÃO DO EXAME DE ESTADO

Nome do Estudante:

Tema da Pergunta M1:

Curso:

Inserir uma coluna de observações depois “ da nota atribuída…”

Classe Cotação Nota


atribuída
da Tema Avaliado total da
Pela
Pergunta # pergunta
resposta

M0 1 Capacidade de apresentação oral do estudante 4,0

(8 val.) 2 Conteúdo científico da exposição 4,0

1 Pergunta 1 2,0

M1 2 Pergunta 2 2,0

(6 val.)
3 Pergunta 3 2,0

20
1 Pergunta 1 1,0

M2 2 Pergunta 2 1,0

3 Pergunta 3 1,0

(3 val.)

1 Pergunta 1 1,0

M3 2 Pergunta 2 1,0

3 Pergunta 3 1,0

(3 val.)

TOTAL 20,0

Data____________________

Nota atribuída____ (___________) valores

Os Membros do Júri:
Presidente: __________________________
__________________________
__________________________
__________________________

21
ANEXO X
OPERACIONALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ESTADO

PARTE I – Aspectos Gerais

1. O Exame de Estado é composto por quatro tipos de perguntas: M0 - Apresentação oral, com peso de
40%, M1 – de especialidade, com peso de 30%, M2 – básica específica, com peso de 15% e M3 – básica,
com peso 15%;

2. O tema a ser entregue ao estudante tem a ver com a sua especialidade e solicita-se que ele faça uma
pesquisa bibliográfica e apresente um relatório de entre 5000 e 7500 palavras (o que equivale a cerca de 8 –
12 páginas)

3. No acto do exame, o estudante terá vinte (20) minutos para apresentar o seu trabalho escrito e mais
setenta (70) para responder a certo número de perguntas sobre o tema (perfazendo 90 minutos). A
avaliação é feita tendo em consideração os seguintes aspectos:

a) A qualidade do trabalho de pesquisa bibliográfica (as fontes, a pertinência e a idade do material


consultado);
b) O conteúdo do trabalho escrito;
c) A capacidade (qualidade de apresentação e/ou a capacidade de comunicação oral) de apresentação
do estudante;
d) O grau de conhecimento do tema, avaliado em função da defesa.

PARTE II – Operacionalização do Exame de Estado.

Como forma de operacionalizar, propõe-se o seguinte:

1. Constitui Responsabilidade dos Directores de Curso fazer uma avaliação do número de estudantes
que potencialmente irão fazer EE
2. Elaborar temas de acordo com a quantidade de estudantes finalistas que se tenham candidatado para o
Exame de Estado;
3. Distribuir os temas pelos estudantes de modo a garantir a realização do Exame de Estado a tempo
marcado;
4. Nomeação imediata, por despacho do Chefe do Departamento, de júris que irão avaliar os estudantes
durante a época;
5. Cada júri poderá avaliar até 3 estudantes por turno, portanto seis por dia.

22
ANEXO XI
COMPROMISSO DO ESTUDANTE

FACULDADE DE CIÊNCIAS

COMPROMISSO DO ESTUDANTE

Estudante: __________________________________________________________________________

Departamento / área __________________________________________________________________

Tema do Exame do Estado:_____________________________________________________________

___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Objectivos do Tema: __________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Data de início de trabalho:______________________________________________________________

Data provável de apresentação do trabalho:_________________________________________________

Tomei conhecimento do regulamento Entreguei o Tema para o Exame


do Exame de Estado e aceito a responsabilidade de Estado

MAPUTO aos ____/________/_______ MAPUTO aos aos ____/________/______


ESTUDANTE DIRECTOR DE CURSO

______________________________ __________________________________

23

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