Esther Rizzo - Medcurso 2024
Esther Rizzo - Medcurso 2024
Esther Rizzo - Medcurso 2024
Duração: 2 a 6 dias
Volume: 20 a 60 ml
Diagnóstico:
Paciente sexualmente ativa, abortamento (mola, ectópica, etc), IST
Momento do sangramento pós coito (trauma, IST, CA de colo).
Doença sistêmica tireoideopatias, hiperprolactinemia, hepatopatia e insufuciência renal.
Exames complementares:
Hemograma completo (hematócrito/ plaquetas)
Beta-hCG
TSH/Prolactina
Coagulograma (PTT/TAP/Fator VIII) epistaxe, sangramento de plaquetas, etc
PF Hepático
PF Renal
Colposcopia
USG-TV
Histeroscopia com biópsia (ESHRE – fator de risco)
Leiomiomas uterinos
Conceitos:
Tumores benignos: fibras musculares lisas do útero + estroma de tecido conjuntivo em proporções variáveis.
Localização = corpo e cérvice uterino.
Pseudocápsula extração da parte muscular circundante.
Risco X Proteção:
Tumos benigno mais comum, relacionado com receptores de estrogênio estrogênio-dependentes.
FR: menarca precoce, nuliparidade, obesidade fatores aterogênicos (HAS)?
Fatores de proteção: tabagismo, primiparidade precoce e ACO.
Há também receptores de progesterona, assim comum maior presença de aromatases. Existe herança genética
e é mais comum na raça negra.
Tipos de miomas:
Subseroso: efeito compressivo, dor pélvica normalmente, assintomático.
Intramural: sangramento anormal, dismenorreia.
Submucoso: sangramento anormal, infertilidade retirar, mais clássico.
Exame físico + anamnese pode gerar aumento grotesco do tamanho uterino.
USG: nódulo hipoecoico em parede uterina, encapsulado na maior parte das vezes isso basta para
diagnosticar.
RNM: aumenta a precisão, costuma mostrar se existe múltiplos miomas, mioma até a serosa, complementa a
classificação e controla o tto.
Histeroscopia: visão direta, confirmação diagnóstica, afecções associadas, classificação, controle do
tto/complicações, histopatológico.
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FIGO:
Submucoso: 0 (pediculado) 1 2
Intramural: 3 4 (só intramural)
Subseroso: 5 6 7
O 8 é um tipo de mioma que se desprendeu do útero!!
Diagnóstico diferencial:
1. Sangramento: miomatose, após-coito (polipose)
2. Dismenorreia: endometriose (surge ao longo da vida)
3. Dismenorreia + sangramento: adenomiose
PODE HAVER SOBREPOSIÇÃO DAS AFECÇÕES.
Sintoma X desejo de gestação com miomas:
Assintomática: NÃO TRATAR!!
Sintomática:
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Sinais e sintomas: menorragia (50%), dismenorreia (30%), útero amolecido e aumentado. Pode ocorrer, dor
pélvica crônica e dispareunia.
USG-TV: miométerio heterogênio, cistos endometriais, zona juncional mioendometrial > 12 mm = espessado.
Diagnóstico: tardio e invasivo precoce e menos invasivo.
Tratamento:
Sem desejo de engravidar: DIU de P4
Inférteis: análogo de GnRH ou DIU de P4 usar por 6 meses
Na FIV: protocolos longos com análogo de GnRH 6 meses antes de engravidar
Prole constituída: histerectomia, pode ser subtotal (pode deixar o colo). Ablação, pode ser uma opção
se prole constituída, usar só se o tto clínico não for efetivo.
Endometriose
Conceito: tecido endometrial (glândulas e estroma) fora da cavidade e musculatura uterina, que induz reação
inflamatória crônica.
75-90% das mulheres = regurgitação transtubária efluente menstrual cai dentro da cavidade peritoneal
(comum).
Na endometriose = efluente menstrual + sistema imune alterado + toxinas.
Fatores de risco: exposição a estrógenos (menacme longa, nuliparidade, primigesta tardia, menarca precoce
e menopausa tardia) progesterona protege!! Refluxo menstrual (ciclos curtos, fluxo aumentado,
malformações mullerianas e estenoses iatrogênicas), história familiar.
Fatores de proteção: multiparidade, intervalos de lactação prolongada, menarca tardia e tabagismo.
Diagnóstico clínico = 2d + 7d
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Endometrioma ovariano/EIP endometrioma > 4-6, lesão em ureter, apêndice ou retos-sigmoide (sinais de
Suboclusão) = tto cirúrgico. Caso não se encaixe na descrição, faz tto clínico s/melhora = tto cirúrgico.
Tto cirúrgico = preferencialmente laparoscopia ou cirurgia robótica. Preservar sempre o útero e os tecidos
ovarianos sadios cistectomia, jamais fazer ooferectomia. Sucesso = cirurgião dependente. TIRAR TODA
DOENÇA VISÍVEL.
Infertilidade
Conceito: ausência de gravidez, após 1 ano de coito desprotegido.
Idade da mulher tempo
< 35 anos --------------------------------------------- 12 meses
> 35 anos ------------------------------------------ 06 meses/imediata
Fatores:
Masculina: 35%
Tuboperitoneal: 35%
Ovulatória: 15%
Avaliação básica:
Espermograma (2 a 3 dias de abstinência sexual)
Histerossalpingografia (HSG) avalia fatores
tuboperitoneais prova de COTTE positiva =
extravasamento de contraste = bom sinal.
USGTV
Dosagens hormonais FSH < 10 do 3º-5º dia = boa
resposta ovariana ruim = > 15. Anti-mulleriano pode
dosar em qualquer época.
Laparoscopia = padrão-ouro para tuba, se prova de COTTE
negativa.
Fator masculino:
- Cirurgia: varicocele (?), reanastomose do ducto deferente (pós-vasectomia).
- Gonadotrofinas: hipogonadismo.
- Terapia de reprodução assistida: IIU (> 5x10^6 + morfologia e motilidade) ou ICSI (< 5x10^6/ml)
FIV (grave).
- Doação de sêmen: azoospermia (2 espermogramas + biópsia comprovando).
Fator Tuboperitoneal:
- Cirurgia: lise de aderências pélvicas OU < 35 anos: obstrução distal ou cornual.
- Terapia de reprodução assistida: ICSI (desobstrução tubária distal impossível, desobstrução cornual
é impossível em < 35 anos ou obstrução cornual em > 35 anos) FIV.
Fator ovariano:
- Correção da endocrinopatia de base/cirurgia DOL: SOP + falha I.O = DOL.
- Indução da ovulação: citrato de clomifeno (anovulação), gonadotrofinas (resistência ao CC).
- Terapia de reprodução assistida: baixa reserva (FSH > 15 mUI/ml e/ou CFA <5 a 7 FA em ambos
ovários)
- Ovodoação: insuficiência ovariana prematura (< 40 anos).
Inseminação intrauterina bem-sucedida = sêmen de qualidade + tuba pérvia.
Infertilidade sem causa aparente (ISCA): IIU ou ICSI, se não der certo FIV.
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