Resumos de Biomedicina
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Resumos de Biomedicina
E X P E R T 2.0
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
BACTÉRIAS 4
MEIOS DE CULTURA 20
TÉCNICAS DE SEMEADURA 51
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO 53
ANTIBIOGRAMA 55
CONCEITOS EM MICOLOGIA E VIROLOGIA 60
REFERÊNCIAS
ATENÇÃO!!!
Este material é restrito para uso exclusivo da pessoa que o adquiriu. Portanto,
é expressamente proibido compartilhá-lo e/ou comercializá-lo, uma vez que
essa conduta configura um crime de acordo com o art.184 do Código Penal
Brasileiro. Tal infração pode acarretar em uma pena de reclusão de 3 meses a
4 anos, além da aplicação de multa.
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA
Ciência que estuda os microrganismos
( Bactérias, vírus, fungos e parasitas)
Em especial as bactérias
NOMENCLATURA
Gênero espécie
S. aureus Staphylococcus sp
Staphylococcus : Indica o gênero
sp : Indica uma espécie
spp: Indica espécies
3
BACTÉRIAS
São unicelulares, pertencente ao reino Monera, procariotos, ou seja seu material
genético não está envolto por uma membrana nuclear. Normalmente se reproduzem
por fissão binária e se nutrem por compostos orgânicos e inorgânicos encontrados na
natureza
Morfologia
COCOS
São bactérias com forma esféricas, as cocos podem se arranjar de algumas formas
Estreptococos Estafilococos
cocos em cocos agrupados semelhante a um
cadeia cacho de uva
4
BACILOS OU BASTONETES
São bactérias com forma cilíndrica, forma de bastão, e como os cocos eles também
se arranjam de algumas formas
OUTRAS MORFOLOGIAS
5
ESTRUTURA DA BACTÉRIA
Fímbrias: filamentos alongados e finos composto por flagelina e possuem como função
locomotora, essa locomoção ocorre através do movimento do chicote
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PAREDE CELULAR
7
COLORAÇÃO DE GRAM
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METABOLISMO E CRESCIMENTO
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
BIPARTIÇÃO OU CISSIPARIDADE:
ESPORULAÇÃO:
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REPRODUÇÃO SEXUADA
CONJUGAÇÃO:
Consiste na passagem (ou troca) de material genético entre duas bactérias através de
uma ponte citoplasmática formada pelas fímbrias
TRANSDUÇÃO:
As moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como
vetores.
TRANSFORMAÇÃO:
A bactéria absorve moléculas de DNA disperso no meio. Esse DNA pode ser
proveniente, por exemplo, de bactérias mortas.
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NUTRIÇÃO BACTERIANA
NUTRIENTES
CRESCIMENTO BACTERIANO
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TEMPERATURA
PH
12
OXIGÊNIO
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CURVA DE CRESCIMENTO BACTERIANO
Esta fase tem como característica o numero de células mortas ser superior ao
numero de células novas
log de concentração das celulas
•FA
SE
NEN
DE
EXPO
DE
CL
ÍNI
FASE
O(
D):
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CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
Desnaturação proteica
Calor úmido Oxidação
Calor seco
CALOR ÚMIDO
FERVURA
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AUTOCLAVAÇÃO (120°C)
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CALOR SECO
FLAMBAGEM
INCINERAÇÃO
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FILTRAÇÃO
RADIAÇÕES
IONIZANTES
IONIZANTES
BAIXAS TEMPERATURAS
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MEIOS DE CULTURA
O meio de cultura são preparações químicas que tem como objetivo fornecer
nutrientes para o crescimento das bactérias, algumas bactérias conseguem crescer
em qualquer meio, já outras são bem mais exigentes. Os meios de cultura podem ser
classificados por seu estado físico e aplicação, podendo ser liquido, solido e semi-
sólido
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MEIOS DE CULTURA
20
MEIOS DE CULTURA
ÁGAR MUELLER-HINTON
COMPOSIÇÃO
Meio de Mueller-Hinton
PREPARAÇÃO
INSTRUÇÃO DE USO
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ÁGAR SANGUE
PRINCIPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Fazer semeadura por esgotamento e Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em
estufa de CO2
LEITURA
23
ÁGAR CHOCOLATE
PRINCIPIOS
COMPOSIÇÃO
Meio base - ágar tríptico de soja (TSA) ou ágar Columbia , BHI ágar
Sangue desfibrinado de carneiro
Suplemento VX (comercial)
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Fazer semeadura por esgotamento e Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em
estufa de CO2
LEITURA
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ÁGAR THAYER MARTIN
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Meio base - ágar tríptico de soja (TSA) ou ágar Columbia , BHI ágar
Sangue desfibrinado de carneiro
Suplemento VX (comercial)
Solução de antibióticos VCNT
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Fazer semeadura por esgotamento e Incubar por 24h à 48h a mais ou menos 37ºC em
estufa com 5% de CO2
LEITURA
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ÁGAR SALMONELLA-SHIGELLA (SS)
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Ágar SS
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Semear por estrias nos meios de enriquecimento usados( Caldo GN ou Caldo SS)
Ao mesmo tempo, transferir o inóculo para outro meio seletivo.
Incubar a 37 °C por 24 a 48 horas
LEITURA
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ÁGAR MACCONKEY
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Semear a amostra direto no meio e Incubar por 18h à 24h a mais ou menos 37ºC
LEITURA
E.coli P. vulgaris
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ÁGAR CLED
Meio de cultura nutritivo, não seletivo e diferencial destinado a cultura de urina utilizado para
identificar e quantificar microrganismos gram-negativos, gram-positivos e leveduras
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Meio Cled
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
LEITURA
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ÁGAR EMB
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Meio de EMB
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
LEITURA
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AGAR NUTRIENTE
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
INSTRUÇÃO DE USO
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LÖWENSTEIN JENSEN
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Ovos de galinha
Meio de Lowenstein Jensen
Verde malaquita
Glicerol
PREPARO DA AMOSTRA UTILIZANDO O MÉTODO DE PETROFF
1. Transferir 2 mL da amostra para um tubo tipo Falcon ou com tampa de rosca.
2. Acrescentar 2 mL da Solução de Hidróxido de Sódio 4% ao tubo.
3. Agitar para homogeneizar e deixar em repouso por 15 minutos a uma temperatura
de 36°C ±1°C para a etapa de fluidificação-descontaminação.
4. Adicionar 4 mL de Água Destilada Estéril ao tubo e gotejar a Solução Neutralizante
até que ocorra uma mudança de cor, passando de rosa para amarelo âmbar.
5. Centrifugar o conteúdo a 3000 rotações por minuto (rpm) durante 15 minutos.
6. Descartar o líquido sobrenadante em um recipiente à prova de respingos.
7. Homogeneizar o sedimento e fazer inoculações duplicadas na superfície do meio
de Lowenstein Jensen.
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INSTRUÇÃO DE USO
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ÁGAR MANITOL SALT
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
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INSTRUÇÃO DE USO
Semear a amostra direto no meio e incubar por 18 à 20h a mais ou menos 37ºC
LEITURA
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ÁGAR CROMOGÊNICO
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Ágar Cromogênico
Cor do meio: Bege
PREPARAÇÃO
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LEITURA
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ÁGAR TSA
COMPOSIÇÃO
Meio TSA
PREPARAÇÃO
INSTRUÇÃO DE USO
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ÁGAR STUART
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Cloreto de Cálcio
Beta Glicerolfosfato de Sódio
Tioglicolato de sódio
Azul de metileno
Ágar
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ÁGAR CARY BLAIR
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
Tioglicolato de Sódio,
Fosfato Dissódico,
Cloreto de Cálcio,
Cloreto de Sódio,
Agar Bacteriológico
Água Purificada.
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PROCEDIMENTO
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MEIO AMIES
PRINCÍPIOS
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CALDO SELENITO
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
INOCULAÇÃO
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CALDO BHI
PRINCÍPIOS
O meio possui cor original amarelo claro, caso haja crescimento bacteriano
esse meio vai apresentar turvação
COMPOSIÇÃO
Meio de BHI
PREPARAÇÃO
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CALDO TETRATIONATO
PRINCÍPIOS
COMPOSIÇÃO
PREPARAÇÃO
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TÉCNICAS DE SEMEADURA
EM PLACAS EM TUBOS
SEMEADURA QUANTITATIVA
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SEMEADURA POR ESGOTAMENTO
1. Pegar a amostra a ser semeada com a alça de platina após ser flambar e esfriar
2. Realizar a primeira estria até metade da placa
3. Girar a placa em 90° e realizar a segunda estria
4. Girar novamente em 90° e realizar a terceira estria
POUR PLATE
1. Para realizar a técnica, primeiro, transfira 1 mL da cultura para uma placa de Petri
vazia. Em seguida, adicione suavemente 20 mL do meio fundido, previamente
resfriado a cerca de 45-50°C, sobre a cultura e homogeneíze cuidadosamente
com movimentos circulares.
2. Uma variação desse método consiste em misturar a cultura com o meio fundido,
que já foi esterilizado em frasco com o volume adequado, homogeneizando-o e,
posteriormente, transferindo a mistura para a placa.
3. O objetivo dessa técnica é realizar a contagem bacteriana. Além disso, ela
também pode ser utilizada para a análise de micro-organismos anaeróbios, onde
uma segunda camada de meio fundido é adicionada após a primeira camada ter
solidificado.
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TÉCNICAS DE COLORAÇÃO
COLORAÇÃO DE GRAM
1. Cobrir a lâmina com o esfregaço com corante cristal violeta por 1 minuto
2. Lavar a lâmina com água destilada com cuidado para não retirar a amostra
3. Cobrir o esfregaço com lugol por 1 minuto
4. Lavar a lâmina com álcool-cetona para fazer a descoloração com cuidado para
não retirar a amostra
5. Cobrir o esfregaço com safranina (ou fucsina) por 30 segundos
6. Lavar em água corrente e aguardar secar em uma estante ou suporte
7. Observar ao microscópio adicionando uma gota de óleo de imersão
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COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN
1 2 3.4
7 6 5
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ANTIBIOGRAMA
INOCULAÇÃO
A inoculação não pode ser na superfície do ágar úmido e essa inoculação deve ser
homogênea
Aplicar no máximo
12 discos na placa de 150mm
5 discos na placa de 90mm
Aplicar e pressionar o disco
INCUBAÇÂO
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CONCEITOS EM MICOLOGIA E VIROLOGIA
VÍRUS
O que falar dos vírus né, primeiro devemos lembrar que há uma grande discussão se
ele é um ser vivo ou não, pois lembre-se eles são PARASITAS INTRACELULARES
OBRIGATÓRIOS, ou seja, ele necessita de um hospedeiro que pode ser humano, planta
e até mesmo bactérias, então se ele tem hospedeiro ele é vivo, se não, não é vivo
Os vírus são muito pequenos, visível apenas com uso de microscópio eletrônico, e são
bem, mas bem menores que as bactérias e possuem grande capacidade de
automultiplicação. por isso que em uma infecção viral pela manhã você apresente
sintomas fracos, mas a noite ja está bem pior
ESTRUTURA
Nucleocapsídeos
CAPSÍDEO: é uma capsula proteica que protege e armazena o material genético viral
(Ácidos nucleicos)
ÁCIDO NUCLEICO: O material genético que pode ser tanto RNA ou DNA, que pode ser
de finta dupla, ou simples
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FUNGOS
LEVEDURAS
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FILAMENTOSOS
FUNGOS DIMÓRFICOS:
fungos dimórficos são fungos que se apresentam sob ambas as formas, ou seja,
podem crescer de ambas as formas, e isso pode variar de acordo com o ambiente
Histoplasma capsulatum
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REFERÊNCIAS
LINK ACESSADOS
https://www.ufjf.br/microbiologia/files/2013/05/Morfologia-E-
Citologia-Bacteriana-2018-BAC1.pdf
http://www.ieb.usp.br/wp-content/uploads/sites/464/2020/06/MIP-
Aula6-Bacterias-1.pdf
https://www.todoestudo.com.br/biologia/celula-bacteriana#2
LIVROS CONSULTADOS
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