Roy Hunter Induoes Por Confusao Mental
Roy Hunter Induoes Por Confusao Mental
Roy Hunter Induoes Por Confusao Mental
Introdução
Quanto tempo se passou desde que teve um resistente analítico no seu consultório ?
Primeiro% al-umas pessoas temem perder o controle... e a reda+!o acima alivia esse medo.
1e quem 2 o poder ? 0 cliente tem o poder% 2 a sua ima-ina+!o. trav2s do uso e/caz de
um teste de su-estiona'ilidade% podemos a)udar o cliente a encontrar esse poder e
entender o papel que ele desempenha em nossas vidas. $ós somos artistas e o nosso
tra'alho 2 dizer as palavras certas.
3xistem in4meros testes de su-esti'ilidade para escolher e precisamos usar tantos quanto
*orem precisos para o'ter uma resposta do cliente. 0 que mais uso 2 o da levita+!o do
'ra+o% com um 'alde ima-in&rio numa m!o e 'al5es de h2lio ima-in&rios na outra. 6ma
vez que a resposta se torna evidente% eu di-o:
"Mantenha seus braços onde eles estão, e abra os olhos. Seus braços não se
mexeram porque eu lhes disse, mas porque você imaginou o balde e os bales. ! que
isto demonstra que a #M$%#&$'(! a )#&%*$%+M do subconsciente ".
Com uma pessoa analítica% muitas vezes tenho que usar dois ou tr#s testes de
su-esti'ilidade para o'ter uma resposta" mas isto torna7se muito importante mais tarde.
ntes da hipnose% re/ro7me antes da demonstra+!o de ima-ina+!o% lem'ro o cliente que
ele deve ima-inar um lu-ar tranquilo quando solicitado a *az#7lo. l2m disso% se eu su-irir
que ima-ine os 'ene*ícios de ser um n!o *umador% mas eles ima-inam acender% o que vai
o su'consciente valorizar ? ,sso coloca a responsa'ilidade de volta no cliente para
participar no processo. l2m disso% lem'ro o cliente que a mente pode pensar mais r&pido
do que a voz *alada% e por isso 2 importante imaginar as coisas que eu su-iro.
Quando sei de antem!o que o cliente 2 analítico 8ou se uma indu+!o n!o *uncionou9
empre-o uma indu+!o de con*us!o mental.
Qualquer t2cnica pro)etada para con*undir a mente consciente pode induzir o estado
hipnótico uma vez que a *aculdade crítica 2 contornada ou ocorre o momento de
passividade. 3ste tipo de indu+!o 2 chamada de con*us!o mental. 3nquanto a mente
consciente est& a tentar encontrar a ló-ica no que est& a ser dito ou *eito% as su-est5es
s!o dadas para a mente su'consciente apro*undar o estado de hipnose.
0 primeiro consiste em instruir o cliente a *echar os seus olhos em n4meros pares e a'ri7
los em n4meros ímpares 8ou vice7versa9 ; medida que o hipnotizador conta para a *rente
ou para tr&s. $o momento que come+ar a contar procure por lacrime)o ou vermelhid!o na
parte 'ranca dos olhos. <al qualquer um destes ocorra% comece a pausar mais
lon-amente quando os olhos est!o *echados% e apresse quando os olhos devem ser
a'ertos. =oc# pode adicionar palavras tais como:
o primeiro sinal de hesita+!o comece a pular al-uns n4meros. ,sso a)uda a criar mais
con*us!o mental.
outra t2cnica de con*us!o mental que Charlie ensinou 'aseia7se no cliente contar em
voz alta para tr&s a partir de >% um n4mero por cada respira+!o. Podemos% ent!o%
su-erir que o cliente simplesmente "relaxe os n1meros para ora da sua mente." mente
consciente do cliente /ca ocupada com a ver'aliza+!o dos n4meros enquanto o
su'consciente est& ouvindo simultaneamente su-est5es hipnóticas.
"2 medida que os n1meros diminuem, eles noti3cam seu subconsciente ou sua
mente interior que o permita ir undo em transe, quer gradual ou rapidamente. +m
breve, você pode esquecer de lembrar um n1mero pr4ximo, ou lembrar-se de
esquecer o que se seguiu antes ... ou o que veio depois. + a cada ve5 que se esquecer
de um n1mero, ou repetir um n1mero, ou ignorar um n1mero, ou di5er dois n1meros
na mesma respiração, ou tomar duas respiraçes entre os n1meros, você 6*7)#8$ a
hipnose ou 9#7)#8$ o transe ... "etc.
l2m disso% 2 'astante prov&vel que a t2cnica acima evoluiu a partir de uma t2cnica
similar descrita pelo 1r. @ohn Hu-hes como ,ndu+!o por *ixa+!o do olhar com distra+!o de
@ohn Hartland 8P&-inas AB e A do livro Hypnosis: the Induction of Conviction9% que incorpora
tam'em a /xa+!o do olhar.
6ma vez alcan+ado o transe 2 importante utilizar uma ou mais su-est5es que a)udem a
validar o estado hipnótico. e''etts chamou essas su-est5es de convincers.
mpregar um Convincer
")embre-se que na sua imaginação pode a5er qualquer coisa que dese:e. ;asta
imaginar a sensação de sonolência total, como se as suas plpebras estiverem
pesadas, ca/das, e sonolentas, que s4 querem relaxar. #magine que estão tão relaxadas
que estão bloqueadas ... e mesmo que você tente abri-las, você vai descobrir que elas
s4 querem permanecer echadas. 7are de tentar e v mais undo. "
3scolha pelo menos mais um convincer com o cliente analítico. l2m disso reservo um
terceiro para usar apenas antes de o acordar: a levita+!o do 'ra+o. Pe+o ao cliente que
ima-ine um 'ra+o /cando mais leve% como se estivesse Dutuando ou sendo sustentado por
'al5es de h2lio... e o outro 'ra+o est& /cando mais pesado% como se *osse *eito de
chum'o. 3u continuo com a ima-2tica por dois ou tr#s minutos. 3nt!o% ,<31,<3$3
após o despertar *ormal% di-o:
"#nteressante... não < ! que oi mais cil de imaginar= o braço leve ou o pesado <"
Repare na escolha ouEqualquer. <esmo o mais analítico dos clientes vair -eralmente dar
uma resposta. ,ndependentemente de sa'er se era o 'ra+o leve% o pesado% ou am'os%
continuo ...
"$ dierença entre os seus dois braços oi leve, moderada ou muito notvel <"
"&um estado proundo, h uma dierença muito percept/vel, e o braço leve pode
at parecer como se estivesse a >utuar por si s4. &um estado intermdio, existe uma
dierença moderada entre os dois braços. + num estado leve de hipnose, h pouca ou
nenhuma dierença ... &o entanto, ?*$)?*+9 dierença de sensação prova de que
você estava em hipnose@ "
,sto -eralmente convence o cliente analítico que de outra *orma poderia re*utar os
convincers e*etuados durante o transe. Repare que qualquer resposta ó'via a um
convincer durante o transe dever& ser /nalizada com uma su-est!o como: Quanto mais
sente o seu 'ra+o Dutuar sem peso 8etc.9% mais *undo vai% totalmente convencido de que
est& a experenciar hipnoseF
!istorção temporal
Com clientes analíticos -osto de usar tantas *erramentas quanto possível para validar o
seu transe. 3s*or+o7me para mant#7los em hipnose por pelo menos G minutos e depois
dar uma su-est!o de distor+!o temporal imediatamente apenas antes do acordar% quer
antes ou após a do 'ra+o leveEpesado:
"$gora não importa se o seu tempo em transe pareceu durar apenas cinco ou de5
minutos, ou mais como AB minutos... você pode 3car agradavelmente surpreendido ao
acordar ..."
0casionalmente as su-est5es de distor+!o temporal t#m sido e/cazes com al-um cliente
analítico que de outra *orma tentaria re*utar todos os outros convincers. Poderemos nunca
vir a sa'er com certeza que convincer ter& o melhor e*eito comdeterminado cliente
analítico" ent!o por que n!o us&7los a todos?
=oc# pode encontrar v&rias t2cnicas de indu+!o no meu livro% he rt o* Hypnosis
8endall E Hunt Pu'lishin-9% disponível aqui no meu site. 3ste texto tam'2m tem um
capítulo dedicado ; convincers.
Recomendação pro"ssional
Por vezes os pro/ssionais de hipnose tendem a -ostar tanto de uma indu+!o em especial
que tentam aplic&7la a todos os seus clientes. pesar das indu+5es por con*us!o mental
serem ótimas para pessoas analíticas% os clientes com períodos curtos de aten+!o podem
achar estas indu+5es irritantes. 3mpre-ue uma indu+!o mais r&pida para pessoas com um
curto tempo de aten+!o.
Ioa sorteF
$0: 0 arti-o acima 2 'aseado em in*orma+5es a'ordadas no livro de Roy% he rt o* Hypnosis 8GJ 3d% K% endall E Hunt
Pu'lishin-.9. 0 texto cont2m in*orma+5es mais valioso do que o que *oi a'ordado neste arti-o.
Com que *requ#ncia tem um resistente analítico no seu consultório? <uitos hipnotizadores
experientes ouviram *requentemente uma pessoa analítica emer-ir da hipnose dizendo
n!o me senti hipnotizado% ou ouvi cada palavra que voc# disse.
0 que muitas vezes acontece 2 que a pessoa analítica tenta analisar o palavreado
hipnótico% 'em como toda a experi#ncia% mesmo tendo um *orte dese)o de ser hipnotizado.
Quando eu estudei hipnose com o *alecido Charles e''etts em >LMG% eu era um dos
analíticos que so*riam de paralisia por an&lise 7 que me impedia de alcan+ar at2 mesmo
uma pro*undidade m2dia de transe at2 al-um tempo depois da minha *orma+!o terminar.
$a *orma+!o do Charlie os alunos que praticaram comi-o só /cavam con*ort&veis com o
relaxamento pro-ressivo ou indu+5es de /xa+!o dos olhos e uma indu+!o r&pida ocasional
o que *oi ine/caz comi-o.
l-umas semanas depois de o'ter certi/ca+!o% troquei sess5es com al-u2m que
/nalmente usou uma indu+!o por con*us!o mental em mim 7 e *oi a primeira vez que eu
realmente me senti hipnotizadoF 1urante meus anos de pr&tica clínica em hipnoterapia%
tenho usado *requentemente indu+5es por con*us!o mental com outras pessoas que s!o
analíticas. 3nquanto al-uns hipnotizadores desistem dos resistentes analíticos sem
entender o que ele est& sentindo% eu entendo por experi#ncia o que os processos de
pensamento s!o durante a *ase de indu+!o e estou disposto a investir tempo extra quando
necess&rio para a)udar al-u2m a atin-ir e acreditar na experi#ncia hipnótica. alvez esse
tenha sido o meu dom por ter sido lento em experienciar a hipnose.
$!o h& uma indu+!o que se)a t!o e/caz que vai *uncionar com todas as pessoas todas as
vezes% mas se voc# dominar a sua indu+!o *avorita com con/an+a e compet#ncia%
provavelmente vai *uncionar com a maioria das pessoas na maior parte das vezes. 1ito
isto% n!o posso exa-erar a importNncia de conhecer uma s2rie de indu+5es. l2m disso%
existem al-umas pessoas que resistem a quase qualquer indu+!o que voc# usa e que
podem responder muito 'em a uma t2cnica de con*us!o mental.
qui est& uma indu+!o extraída do capítulo do meu livro% rte da Hipnose: 1ominar
t2cnicas '&sicas 8Grd 3dition% endall E Hunt Pu'lishin-% K9.
t2cnica come+a por pedir ao cliente a olhar para um o')eto de sua escolha 8 parede%
etc.9. 3m se-uida pe+o ao cliente para *azer tr#s respira+5es pro*undas% se-uir as minhas
simples instru+5es% e que *eche os olhos aquando a terceira respira+!o. 1epois% as
instru+5es s!o: a'rir os olhos em n4meros ímpares% e *echar os olhos em n4meros pares.
6ma vez que o cliente /que com os olhos totalmente *echados durante um n4mero ímpar%
o momento de letar-ia ter& ocorrido. =oc# pode parar a conta-em% se quiser e se-uir
imediatamente com su-est5es de apro*undamento 8explicado no Capítulo 9% ou continuar
como parte do apro*undamento.
$a t2cnica anterior% Charles e''etts ensinou que se pode aumentar a con*us!o mental
com *rases incompletas% ou incluindo *rases sem rela+!o e a/rma+5es sem sentido nas
su-est5es do sono e relaxamento. 3le deu cr2dito 1r. <ilton 3ricson por esta id2ia% tanto
nas suas aulas em 3dmonds% 'em como em seu livro% <,RCS3( 0$ 13<$1.
Repare que o script acima pretende ser apenas um -uia. $a minha opini!o% os scripts s!o
como rodinhas de aprendiza-em" eles servem para auxili&7lo at2 que voc# possa dominar
a arte sem a necessidade das rodinhasF dicione a sua própria personalidade e estilo%
adaptando7se a cada cliente. $o entanto% num am'iente de -rupo% voc# pode querer usar
um script. $ote7se que muitas vezes eu uso al-uns potenciadores de transe% tais como
double-binds e su-est5es de desa/o. $ormalmente vou incluir uma su-est!o% tal como:
8 tão f0cil imaginar o seu lugar tran-uilo& -ue .oc/ tamb>m pode imaginar
"cando com sono& com as p0lpebras pesadas& cansado e sonolento ((( na
.erdade& suas p0lpebras podem sentir*se tão pesadas -ue at> mesmo se .oc/
tentar abri*los& .oc/ .ai descobrir -ue elas -uerem "car fechadas& e .oc/ .ai
MUI? mais profundo ((( o dobro da hipnose ou o triplo do transe( Muito bem (((
mais e mais ((( para o reino do sono hipnótico& ou em hipnose profunda(