TH028!10!1 Tratamento Introducao

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10 – Estações de Tratamento de Água

TH028 - Saneamento Ambiental I 1


10.1 - Introdução
• Água potável à disposição dos consumidores:
– De forma contínua
– Quantidade adequada
Saúde:
– Pressão adequada - Ausência de doença/enfermidade
– Qualidade adequada - Estado de bem estar físico, social e
mental

• Potabilização das Águas Naturais


– Portaria do Ministério da Saúde Nº 2.914, de 12/12/2011
Padrão de Potabilidade
Portaria Nº 2.914, de 12/12/2011 - Ministério da Saúde
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.

 Escherichia coli e coliformes totais: ausência em 100mL


 Padrão para água pós-filtração ou pré-desinfecção:
 Desinfecção (Água Subterrânea): 1,0 uT em 95% das amostras
 Filtração Rápida: 0,5 uT em 95% das amostras
 Filtração Lenta: 1,0 uT em 95% das amostras

(Art.30 § 3º) O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez,


deve ser verificado mensalmente com base em amostras, preferencialmente no
efluente individual de cada unidade de filtração, no mínimo diariamente para
desinfecção ou filtração lenta e no mínimo a cada duas horas para filtração
rápida.

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Portaria Nº 2.914, de 12/12/2011 -
Ministério da Saúde

 Padrão organoléptico:
Parâmetro Unidade VMP
Alumínio mg/L 0,2
• Valores máximos
Amônia (como NH3) mg/L 1,5 permitidos (VMP) de
Cloreto mg/L 250 concentração
Cor Aparente uH(2) 15
1,2 diclorobenzeno mg/L 0,01 • Os padrões não se
1,4 diclorobenzeno mg/L 0,03 restringem às
Dureza Total mg/L 500 substâncias que podem
Ferro mg/L 0,3
causar danos à saúde.
Manganês mg/L 0,1
Gosto e Odor Intensidade 6
Incluem também
Sólidos dissolvidos totais mg/L 1.000 substâncias que alteram
Sulfato mg/L 250 o aspecto e o gosto da
Surfactantes mg/L 0,5 água, ou causam algum
Turbidez UT(4) 5 tipo de odor
Zinco mg/L 5
(2) Unidade Hazen: mgPt-Co/L

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Portaria Nº 2.914, de 12/12/2011 -
Alguns limites Ministério da Saúde

 Padrão de potabilidade – risco à saúde:


 Cádmio: 0,005 mg/L  Benzeno: 5 μg/L
Inorgânicos

Orgânicos
 Chumbo: 0,01 mg/L  Benzenopireno: 0,7 μg/L
 Cianeto: 0,07 mg/L  1,2 Dicloroetano: 10 μg/L
 Fluoreto: 1,5 mg/L  1,1 Dicloroetano: 30 μg/L
 Mercúrio: 0,001 mg/L  Triclorobenzenos: 20 μg/L

Desinfectantes
e Subprodutos
 2,4 D + 2,4,3 T: 2 μg/L  Clorito: 1 mg/L
Agrotóxicos

 Atrazina: 2 μg/L  Cloro residual livre: 5 mg/L


 DDT+DDD+DDE: 1 μg/L  Cloraminas total: 4,0 mg/L
 Diuron: 90 μg/L  2,4,6 Triclorofenol: 0,2 mg/L
 Endrin: 0,6 μg/L  Trihalometanos total: 0,1 mg/L
 Padrão de cianotoxinas
 Padrão de Radioatividade
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Escolha do Manancial - Boa qualidade
Resolução CONAMA 357/05 – Água doce
Classe especial: águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
Classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou
avançado.

SP Mananciais da Serra/PR

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Resolução CONAMA 357/05

Parâmetros
Classe Destino
Cor Turbidez pH
Abastecimento doméstico com
Especial
simples desinfecção.
nível de cor
Abastecimento doméstico com natural do 6,0 a
1 corpo de água 40 UNT
tratamento simplificado 9,0
em mg Pt/L
Abastecimento doméstico com 6,0 a
2 75 mg Pt/L 100 UNT
tratamento convencional 9,0
Abastecimento doméstico com
6,0 a
3 tratamento convencional ou 75 mg Pt/L 100 UNT
9,0
avançado

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Concepção histórica de ETAs
• 4.000 A.C: Documentos em sânscrito e grego recomendavam que águas impuras deveriam ser
purificadas por fervura ou serem expostas ao sol ou purificadas por filtração em leitos de areia.
• 500 A.C: Hipócrates (pai da medicina) recomendava fervura e filtração da água de chuva antes do
seu uso para abastecimento público.
• 300 A.C a 300 D.C: Engenheiros romanos criaram os primeiros sistemas públicos para
abastecimento de água e os grandes aquedutos.
• 1804 – Construção e operação dos primeiros filtros lentos em areia para
tratamento de água para abastecimento público em Paisley (Escócia)
Filtração lenta • 1807 – Cidade de Glasgow (Escócia), uma das primeiras a distribuir água tratada
por meio de tubulações
• 1829 – Construção e operação de filtros lentos em areia – Londres
• 1854 – Evidências de John Snow
• 1870 - Teoria dos germes - Louis Paster e Robert Koch
• 1881 - Poder do cloro na ação desinfetante - Robert Koch
Filtração
Filtração lenta Desinfecção para clarificar água e melhorar odor e gosto
~1890: filtração também para melhorar qualidade biológica
Primeiras aplicações do cloro como agente regular no  1890 - Alemanha
processo de desinfecção de águas de abastecimento:  1905 - Inglaterra - Lincon
 1908 - Estados Unidos – Chicago
Jersey: A primeira desinfecção de um sistema municipal de abastecimento
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ETA Convencional

Filtração
Coagulação Floculação Sedimentação Desinfecção
Rápida
Escolha do tratamento
Portaria do Ministério
Qualidade da água bruta da Saúde Nº 2.914, de
(do manancial) 12/12/201

Concentração
Concentração
efluente
afluente
desejada

Tipo de
Forma da
impureza
substância
presente
TIPO DE
TRATAMENTO

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10-3 m
Partículas

1 m
coloidais
Partículas Partículas em
dissolvidas suspensão

Cor real 0,45 m Turbidez


SDT Cor aparente
Compostos dissolvidos SST
Dureza (sais de cálcio e Coloidais: Finas: Grossas:
magnésio), ferro e emulsões (CO2), bactérias, folhas, sílica,
manganês não oxidados Fe e Mn oxidado, plankton, etc. restos
etc. vegetais, etc
Não decantam com facilidade Capazes de flutuar
ou decantar
Necessidade de Coagulação - Floculação

Processos de membrana Tratamento convencional e suas variantes


Osmose reversa Filtração em linha
Nanofiltração Filtração direta
Filtração lenta
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Múltiplas
Barreiras
do Trata-
mento

WHO
Riscos
sanitários
maiores

Riscos Tecnologia mais


sanitários complexa
menores
Tecnologia
mais Custos
simples maiores

Custos
menores

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Vídeos
• Assistir os vídeos:
– https://www.youtube.com/watch?v=9z14l51ISwg
– https://www.youtube.com/watch?v=20VvpASC2sU
– https://www.youtube.com/watch?v=89I9e4f381Q
– https://www.youtube.com/watch?v=P2ShcHsEGts
– https://www.youtube.com/watch?v=0bXIqS5NcRY
• Responder:
– Quais as unidades de tratamento e/ou processos envolvidos em
cada vídeo?
– Por quê nem todas estações possuem mesma configuração?
– O que vocês concluem em relação ao custo de tratamento?
Como se pode minimizar custos e garantir a qualidade
protegendo a saúde pública?

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