ASMA - Gabriel T.G.F
ASMA - Gabriel T.G.F
ASMA - Gabriel T.G.F
PEDIATRIA
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Os sintomas mais comuns incluem a tríade clássica: dispneia, tosse e sibilância, que
tendem a se intensificar durante a noite e de manhã cedo. Outros sintomas incluem sensação
de aperto no peito, limitação das atividades físicas e fadiga. Uma história de terapia com
broncodilatadores, fatores desencadeantes, história de rinite, asma e dermatite na família ou
no paciente, são importantes na avaliação.
EXAME FÍSICO
➢ No exame físico, é comum encontrar sibilância expiratória, taquipneia, diminuição
do murmúrio vesicular e possivelmente estertores crepitantes e roncos. Em
casos graves, pode-se observar tiragem, batimento de asa do nariz e respiração
abdominal.
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA
➢ Hiperinsuflação
➢ Espessamento Peribrônquico
➢ Afastar complicações (pneumonia, pneumotórax, atelectasia)
AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA EXACERBAÇÃO DA ASMA NA URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
TRATAMENTO
O2
➢ Elevar a saturação do paciente entre 94-98%
B2-AGONISTAS CURTA DURAÇÃO
➢ Fenoterol 5 mg/ml, Salbutamol 100mcg, Terbutalina 0,5mg/ml
SULFATO DE MAGNÉSIO
TRATAMENTO - ASMA LEVE E MODERADA (figura a esquerda) E ASMA GRAVE (figura a
direita)
ASMA NO AMBULATÓRIO
O diagnóstico da asma em crianças menores de 5 anos é um desafio para os médicos
devido às diversas possibilidades de diagnóstico diferencial. Cerca de 50% das crianças têm pelo
menos um episódio de sibilância nos primeiros anos de vida, mas a maioria delas não
desenvolverá asma. Por isso, é importante fazer uma avaliação cuidadosa dos sintomas, da
evolução dos mesmos, dos antecedentes pessoais, da história familiar e dos achados físicos. Os
sintomas da asma estão ligados à limitação variável do fluxo expiratório, causada pela
broncoconstrição, espessamento da parede das vias aéreas e aumento da produção de
muco.
ASMA X SIBILÂNCIA RECORRENTE DO LACTENTE E PRÉ-ESCOLAR
FATORES DE RISCO
Infecções respiratórias virais
Fatores ambientais: tabagismo /teoria da higiene
Atopia
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
➢ O diagnóstico clínico da asma é baseado na presença de um ou mais sintomas
como dispneia, tosse crônica, sibilância, opressão ou desconforto torácico, que
geralmente pioram à noite ou ao despertar e variam em intensidade ao longo do
tempo. Os sintomas podem ser desencadeados por fatores como infecções virais,
exercício, exposição a alérgenos, mudanças climáticas, riso, irritantes
ambientais e outros. O diagnóstico também pode ser auxiliado pela resposta a
broncodilatadores e corticosteroides inalados, bem como pelos antecedentes
pessoais e familiares de atopia. O índice preditor de asma desenvolvido por Castro
Rodrigues et al. utiliza CRITÉRIOS MAIORES como a presença de asma nos pais e
dermatite atópica na criança, e CRITÉRIOS MENORES como presença de rinite
alérgica, sibilância na ausência de resfriado e eosinofilia sanguínea > 4.
EXAME FÍSICO
➢ Durante o exame físico, a presença de sibilos pode indicar obstrução ao fluxo
aéreo.
EXAMES COMPLEMENTARES
➢ Os testes alérgicos podem não ser totalmente precisos em crianças devido à
imaturidade do sistema imunológico. O Raio X torácico é útil para detectar
malformações ou infecções. Para confirmar o diagnóstico clínico, é importante
realizar exames objetivos, como a espirometria e o teste de broncoprovocação
para avaliar a hiperresponsividade. Além disso, medidas seriadas do PFE podem
ser realizadas. Também é relevante investigar o estado alérgico, uma vez que
existe uma forte associação entre a asma e outras doenças alérgicas como a
rinite. Para avaliar a atopia, é indicado realizar anamnese e testes cutâneos ou
dosagem de IgE específica no sangue, para identificar possíveis alérgenos
desencadeantes como ácaros, fungos, pólens e antígenos de animais como cães
e gatos.
TRATAMENTO
O tratamento para sibilantes intermitentes consiste no uso de beta agonistas inalatórios
apenas durante as crises. Já para pré-escolares sibilantes persistentes, é recomendado o uso
de beta agonistas nas crises, além de antagonistas de leucotrieno ou corticosteroide
inalatório de forma contínua. O uso de antagonistas de leucotrienos, como o montelucaste,
pode ser uma opção como fármaco poupador de corticosteroide. Também pode ser necessário
associar o tratamento da asma com o tratamento de rinite e dermatite atópica.