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CAMILA RORATO
CURITIBA
2021
CAMILA RORATO
CURITIBA
2021
FICHA CATALOGRÁFICA
TERMO DE APROVAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Maria e Valmir por terem me incentivado desde sempre aos estudos,
por todo amor e esforço feito para nos garantir educação de qualidade.
À minha irmã, Ana Carolina meu exemplo de mulher, mãe e profissional. Minha
melhor amiga e incentivadora.
Ao meu grande amigo, parceiro e grande amor Guilherme, que me estimula sempre
a querer mais, a vida ao seu lado é uma linda caminhada que fazemos de mãos dadas.
Aos meus queridos amigos de longe e de perto, por terem me entendido durante os
períodos de ausência e me apoiado nos momentos importantes.
EPÍGRAFE
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar em uma alma
humana, seja apenas outra alma humana”.
(Carl Jung)
RESUMO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 16
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 17
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 21
3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................. 22
4. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 26
4.1 A CONTINUIDADE DO CUIDADO ................................................................. 26
4.2 CUIDADOS DE TRANSIÇÃO E ASPECTOS OPERACIONAIS ..................... 33
5. MÉTODO ........................................................................................................ 47
5.1 TIPO DE ESTUDO ......................................................................................... 48
5.2 CENÁRIO DO ESTUDO ................................................................................. 48
5.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO ..................................................................... 49
5.3.1 Critérios de Inclusão ..................................................................................... 49
5.3.2 Critérios de Exclusão .................................................................................... 50
5.4 COLETA DE DADOS...................................................................................... 50
5.5 ANÁLISE DE DADOS ..................................................................................... 53
5.6 ASPECTOS ÉTICOS ...................................................................................... 57
6. RESULTADOS ............................................................................................... 59
6.1 Percepção dos participantes quanto aos cuidados de transição ..................... 60
6.1.1 A multidisciplinaridade como ferramenta de cuidados de transição ............. 66
6.1.2 Ferramentas necessárias para efetivação dos cuidados de transição .......... 68
6.1.3 Comportamentos e ações necessárias para transição segura ..................... 69
6.2 Produto da pesquisa: Checklist de transferência interna de pacientes .......... 72
7 DISCUSSÃO .................................................................................................. 75
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 82
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 84
APÊNDICE A ......................................................................................................... 91
APÊNDICE B ......................................................................................................... 92
APÊNDICE C ......................................................................................................... 95
APÊNDICE D ......................................................................................................... 96
APÊNDICE E ......................................................................................................... 98
ANEXO 1 ............................................................................................................... 99
16
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Considerando que:
Desta forma, surge a questão norteadora deste estudo: Qual a percepção dos
profissionais em relação aos cuidados de transição realizados entre unidades intra-
hospitalares e quais são os componentes deste cuidado?
21
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
1 Coping pode ser definido como uma constante mudança cognitiva e esforços comportamentais para
manusear específicas demandas externas e/ ou internas que são avaliadas como algo que excede os
recursos da pessoa.
26
4 REVISÃO DE LITERATURA
profissional (HAGGERTY et al., 2003; NÓBREGA et al., 2017; UTZUMI et al., 2018).
De acordo com os autores, existem três dimensões para a continuidade do cuidado:
● Continuidade informacional: A informação é o elo entre os cuidados de um
provedor para outro e de um evento de saúde para outro. As informações
documentadas tendem a se concentrar nas condições médicas, mas o
conhecimento sobre as preferências, valores e contexto social do paciente são
igualmente importantes para unir eventos de cuidados separados e garantir que
os serviços respondam a essas necessidades.
● Continuidade gerencial: é especialmente importante em doenças clínicas
crônicas ou complexas em que há a necessidade de vários profissionais que
poderiam potencialmente trabalhar com os mesmos propósitos. A continuidade
é alcançada quando serviços são prestados de forma complementar e de
maneira oportuna. Planos de gerenciamento compartilhados ou protocolos de
cuidado facilitam a continuidade gerencial, proporcionando uma sensação de
previsibilidade e segurança. A flexibilidade na adaptação dos cuidados às
mudanças nas necessidades e circunstâncias do indivíduo é um importante
aspecto da continuidade gerencial.
● Continuidade relacional: promove uma ponte não apenas dos cuidados
realizados previamente para as necessidades atuais de cuidado, mas também
fornece um link para o planejamento futuro de cuidado, oferecendo ao paciente
um sentimento de coerência e previsibilidade.
Desde 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS), publica materiais
referentes à integralidade do cuidado, numa campanha mundial em busca da
implantação de políticas públicas para a cobertura universal de saúde a partir da
atenção integral e centrada no paciente. A iniciativa é chamada “Integrated People-
Centred Health Services” (IPCHS – na sigla em inglês), e apresenta a visão de um
futuro em que todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde que sejam
coordenados de acordo com suas necessidades, respeitem suas preferências e sejam
seguros, eficazes, oportunos, acessíveis e de qualidade.
Como parte da ação da OMS, foi elaborado em 2018 o guia “Continuity and
Coordination of Care - A practice brief to support implementation of the WHO
Framework on Integrated People-Centred Health Services”, que estabelece
intervenções práticas para que os serviços de saúde se tornem contínuos, no sentido
de garantir a continuidade do cuidado. A OMS (2018) considera que a continuidade e
30
TECNOLOGIA PARA
Sistemas informatizados e integrados.
APOIAR A Estratificação da população para oferecer cuidados
CONTINUIDADE E adequados.
COORDENAÇÃO DO Tecnologia para monitoramento e atendimento remoto.
CUIDADO
apenas sobre questões de final de vida, desta forma, fornecendo informações realistas
sobre as melhores estratégias a serem empregadas. Ainda, em busca à centralidade
no paciente no processo de cuidado, planos de cuidado devem ser desenvolvidos,
documentados e compartilhados com os membros da equipe multidisciplinar, a fim de
garantir clareza e entendimento sobre as preferências de cuidado do paciente
(COSTA, M. F. B. N. A. Da et al., 2019; CZERWONKA et al., 2015; HERRIDGE, 2017;
HIRSCHMAN et al., 2015).
O aumento da conscientização sobre as dificuldades de transição enfrentadas
pelos pacientes durante as transições pode resultar em mudanças na prática de
unidades antes da alta dos pacientes. Essas mudanças se concentraram
principalmente nas práticas de planejamento de alta e na preparação dos pacientes
para a transição (CHABOYER; JAMES; KENDALL, 2005; HERRIDGE, 2017; VAN
SLUISVELD et al., 2015).
Ainda de acordo com os mesmos autores, estratégias específicas como
educação e treinamento em serviço sobre as necessidades dos pacientes após a alta,
a introdução de folhetos informativos, desmame precoce de equipamentos
especializados e planejamento individual de alta que começa no momento da
admissão com planos de cuidados adequados e protocolos estruturados para educar
os pacientes são essenciais nos processos de transição.
De forma a otimizar o processo de transição enfrentado pelos pacientes e
auxiliar às equipes em busca da continuidade do cuidado, foi criado o programa
Transitional Care Model (TCM) em 1994, e nas últimas duas décadas passa por
processos de refinamento e aprimoramento por uma equipe multidisciplinar de
acadêmicos e profissionais de saúde da Universidade da Pensilvânia (UPENN), nos
Estados Unidos da América (NAYLOR, M.; KEATING, 2008).
O TCM é um modelo de assistência em equipe, liderado por enfermeiros e
enfatiza a identificação dos objetivos de saúde dos pacientes; concepção e
implementação de um plano de cuidados simplificado e continuidade do cuidado entre
os níveis de atenção e entre os profissionais durante episódios de doença (NAYLOR,
M.; KEATING, 2008). O programa é baseado em três objetivos principais que
consistem em melhorar a experiência do paciente; melhorar os desfechos de saúde e
qualidade de vida além de fornecer o uso mais sábio de recursos. Os componentes
que guiam o programa estão sintetizados no Quadro 1.
36
UPENN, por meio do TCM. Esses fatores de risco incluem cinco ou mais condições
crônicas ativas, uma queda recente, déficits nas atividades básicas da vida diária,
diagnóstico de demência ou baixo desempenho nas ferramentas de triagem de
comprometimento cognitivo, histórico de problemas de saúde mental ou emocional,
internação nos últimos 30 dias ou duas ou mais internações nos últimos seis meses.
Além desses, são fatores relevantes a idade do paciente, desafios em educação em
saúde, barreiras linguísticas e sistema de apoio (HIRSCHMAN et al., 2015; NAYLOR,
M. D. et al., 2013, 2017; NAYLOR, M.; KEATING, 2008).
Outro modelo de transição segura utilizado é o elaborado por Burke (2013), e
apresenta dez domínios, representados na figura de uma ponte e cada domínio
representa uma parte estrutural desta ponte as quais os pacientes devem cruzar de
um ambiente de cuidado para outro durante uma transição e sugere que a ausência
de um domínio tornaria esta ponte mais fraca. Os domínios que ocorrem
principalmente antes da alta são colocados mais perto do "lado do hospital" da ponte,
aqueles que ocorrem principalmente após a alta são colocados mais perto do "lado da
comunidade" da ponte, enquanto aqueles que ocorrem ambos antes e após a alta
estão no meio desta ponte (BURKE et al., 2013). A representação deste modelo pode
ser observada da Figura 4.
O - Objetivo
•Exame físico, exames realizados, aplicação de
escalas
A - Avaliação
•Análise dos achados em S e O
P - Prescrição
•Conduta a ser tomada ou plano de tratamento
Dentre estas, a mais citada é a SBAR, que foi originalmente desenvolvida pela
Marinha dos Estados Unidos para facilitar a transferência de informações em uma
estrutura precisa e previsível (MÜLLER et al., 2018; O’ROURKE et al., 2018; RAITEN
et al., 2015). Segundo O’Rourke et al (2018), este acrônimo foi usado pela primeira
vez na área da saúde como uma maneira de os enfermeiros comunicarem uma
mudança na situação do paciente aos médicos. Desde então, tem sido recomendado
como uma maneira estruturada para que os profissionais de saúde realizem a
passagem de plantão ou informem intercorrências (O’ROURKE et al., 2018; YEAMAN;
KO; ALVAREZ DEL CASTILLO, 2015). A Figura 6 exemplifica o uso da ferramenta
SBAR em passagens de plantão ou comunicação de intercorrências clínicas.
Detalhes e
B contexto
É um homem de 68 anos, com histórico de
doença cardíaca, que foi submetido a colectomia
BREVE HISTÓRICO pertinente ao ontem, sem complicações.
problema
Pedi um eletrocardiograma. Meu receio
A
Análise e opções é que ele esteja tendo um infarto ou
AVALIAÇÃO
consideradas embolia pulmonar.
A OMS por meio dos materiais “The World Health Organization's Medication
without Harm: 3rd Global Patient Safety Challenge” de 2017 e “Medication safety in
transitions of care” de 2019 visa reduzir eventos adversos evitáveis relacionados à
medicação em 50% até 2022 e identifica os cuidados de transição como uma área
prioritária de ação (HAHN-GOLDBERG et al., 2021; REDMOND et al., 2018; WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2017, 2019).
Certos grupos de pacientes estão em maior risco de eventos adversos durante
as transições do hospital para casa devido a desafios de comunicação, além da
necessidade de gerenciar diversos tipos de medicações associada à complexidade
clínica do paciente. Porém, durante as transições intra-hospitalares, os erros de
medicação também podem ocorrer devido à falhas de comunicação relativas à
documentação incompleta (HAHN-GOLDBERG et al., 2021; SANTOS et al., 2019;
WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2017, 2019).
Em busca da segurança do paciente, é importante que haja a implementação
de processos estruturados para a reconciliação medicamentosa em todas as
transições em que o paciente navegar. A documentação do paciente deve conter a
história medicamentosa, com medicações de uso contínuo pré hospitalização,
medicações descontinuadas, inserção de novos medicamentos, posologia, dosagem
e as infusões contínuas em uso no momento da transferência do paciente (WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2017, 2019). A Figura 7 explora as mudanças nas
medicações decorrentes da transição do paciente entre diversos níveis de atenção.
5 MÉTODO
Neurocirurgia. Além destes, possui atendimento para casos de baixo e alto risco
obstétrico e ginecologia.
O Complexo é formado pelo CHC-UFPR e pela Maternidade Victor Ferreira
do Amaral, que foi anexada à estrutura desde 2001 por meio de um convênio entre a
Prefeitura Municipal de Curitiba e a UFPR (EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS
HOSPITALARES, 2014).
À época da definição dos setores em que a pesquisa seria aplicada, as
unidades pré-determinadas realizavam atendimento de adultos e adolescentes a partir
de 12 anos. A UTI possuía estrutura para 14 leitos de internação, o CTSI continha 10
leitos de terapia intensiva e 06 leitos de semi-intensiva e as enfermarias de CM
possuíam 36 leitos de internação divididos entre leitos masculinos e femininos,
separadamente.
Devido à pandemia de COVID-19, desde março 2020, a conformação de
setores, leitos e lotação de profissionais foi drasticamente alterada, com muitas
mudanças de localização de unidades, criação e fechamento de unidades para
atendimento de pacientes suspeitos e confirmados de COVID-19 e a realocação dos
profissionais para outras unidades.
No momento atual, a UTI Geral foi transformada em UTI Respiratória com 15
leitos, atendendo tanto pacientes suspeitos e confirmados de COVID-19, quanto
outras patologias, a CTSI foi determinada como a única UTI não respiratória do
complexo com 16 leitos de UTI e a Clínica Médica mantem o atendimento dos
pacientes clínicos não acometidos pela COVID-19 com aumento de 36 para 52 leitos
com a abertura de novas unidades.
do diálogo com o referencial teórico escolhido previamente, e desta forma foi realizada
uma análise temática indutiva, em que os dados são prioritários ao surgimento das
categorias para a compreensão do fenômeno durante o processo de tratamento dos
dados (CAMARGO; JUSTO, 2013).
O Quadro 3 sintetiza as etapas da metodologia e resultados da pesquisa.
- Questão 7 “Quais as
principais dificuldades
observadas durante a
transição/transferência
entre as unidades
mencionadas?”
- Questão 8 “Qual é o
momento ideal para o
processo de transição
iniciar?”
- Questão 9 “Quais
são os agentes que
devem estar
implicados no
processo de
transição?”
57
- Questão 4 “Quais
informações você
considera essenciais
serem recebidas?”
- Questão 5 “Quais
informações você
considera essenciais
serem repassadas?”
- Questão 7 “Quais as
principais dificuldades
observadas durante a
transição/transferência
entre as unidades
mencionadas?”
- Questão 8 “Qual é o
momento ideal para o
processo de transição
iniciar?”
- Questão 9 “Quais
são os agentes que
devem estar
implicados no
processo de
transição?”
Fonte: A Autora (2021).
6 RESULTADOS
Idade
21 a 30 anos 3 15
31 a 40 anos 12 60
41 a 50 anos 4 20
>50 anos 1 5
Formação
Enfermagem superior 9 45
Enfermagem técnico 3 15
60
Medicina 4 20
Fisioterapia 2 10
Fonoaudiologia 1 5
Nutrição 1 5
Qualificação profissional
Nível técnico 2 10
Graduação 2 10
Pós-graduação lato sensu 9 45
Residência 3 15
Mestrado 2 10
Doutorado 2 10
Diagnóstico principal 20
Alergias 17
Plano de tratamento atual 16
Nível de dependência assistencial 16
Pendências 15
Diagnósticos secundários 15
Medicações em uso 14
Status cognitivo 13
Objetivos do tratamento atual 12
Diretrizes avançadas de vida 9
Resultados de exames 8
Disponibilidade de apoio familiar 8
Planejamento para alta hospitalar 4
0 5 10 15 20 25
Diagnóstico principal 20
Plano de tratamento atual 18
Alergias 18
Medicações em uso 16
Pendências 15
Nível de dependência assistencial 15
Status cognitivo 14
Objetivos do tratamento atual 14
Diagnósticos secundários 14
Disponibilidade de apoio familiar 12
Resultados de exames 11
Diretrizes avançadas de vida 11
Planejamento para alta hospitalar 7
Tipo de via de alimentação 1
Qualidade da aceitação da dieta e quantificação de… 1
0 5 10 15 20 25
mais qualificada.
Como já dito anteriormente, a transferência de pacientes entre unidades é um
fenômeno complexo, que envolve vários complicadores como alteração na quantidade
de equipamentos médico-hospitalares, medo da morte, complexidade clínica do
paciente, além do relacionamento entre os profissionais e entre os profissionais e o
paciente e família.
Apenas dois participantes da pesquisa citaram os próprios pacientes e/ou suas
famílias como personagens relevantes no processo de transição.
“Equipe multidisciplinar, paciente e apoio familiar ou serviço social” (P11)
68
4O Núcleo Interno de Regulação (NIR) é uma unidade que possibilita monitoramento do paciente desde
a sua chegada à instituição, durante o processo de internação e sua movimentação interna e externa,
até a alta hospitalar.
69
“Informações não condizentes com o quadro falta de entendimento e de preparo para quem
vai receber o paciente quando sai da unidade intensiva para enfermaria” (P8)
“Informações importantes muitas vezes não são repassadas, o que prejudica o cuidado
integral ao paciente” (P12)
“Sempre muito importante o cuidado com sondas e drenos, risco de queda, verificação de
sinais vitais antes e durante a mobilização do paciente da cama para a maca ou cadeira
de rodas. O transporte do paciente em macas nem sempre é confortável então, tentar
tornar o trajeto menos penoso conversando com o cliente, observando e verificando
possíveis expressão de dor ou dispneia. Ansiedade do paciente em voltar para casa é
quase sempre perceptível ou externada durante a conversa, transferir para a enfermaria é
o meio.” (P13)
“Negativa. Principalmente que às vezes o paciente tem alta da UTI com Nada Por Via Oral
e quando chega na Enfermaria eles liberam a dieta sem ler o prontuário do paciente.” (P20)
sonda nasogástrica, gastrostomia, jejunostomia, jejum, nada por via oral), acesso
venoso (periférico, central ou central para hemodiálise e localização), suporte
ventilatório (ar ambiente, cateter nasal, máscara de reservatório, névoa úmida,
ventilação mecânica invasiva por tubo orotraqueal ou traqueostomia, névoa úmida em
traqueostomia, cateter nasal de alto fluxo).
As eliminações foram divididas entre diurese (espontânea, uropen,
cateterismo vesical intermitente ou de demora) e evacuação (espontânea ou sonda
retal), drenos e curativos (tipo e localização), exames alterados, pendências,
intercorrências nas últimas 24 horas, planejamento antecipado de alta e objetivos do
tratamento atual.
O último bloco de informações corresponde aos riscos assistenciais e
observações da equipe referentes a alteração do nível de consciência, contenção
mecânica, fratura ou restrição para mobilização, risco de fuga, risco de quedas, risco
de suicídio, lesão de pele, pertences. Este com opção de marcação de sim ou não e
anotação de observações pertinentes.
O item “pertences” foi colocado no instrumento pela experiência empírica da
pesquisadora enquanto enfermeira assistencial, uma vez que as unidades de
internação não dispõem de armários para a guarda dos pertences dos pacientes e
frequentemente estes internam com variados itens como celulares, próteses
dentárias, vestimentas, objetos pequenos de alto valor financeiro ou emocional como
alianças e dinheiro.
Para facilitar o preenchimento e otimizar o espaço do instrumento, ao final da
página encontra-se a legenda das abreviações realizadas. Diferente do painel de De
Grood et al (2018) que contava com 63 itens optou-se por uma versão mais enxuta,
com os itens específicos dos sistemas corporais podendo ser acrescentados na opção
“intercorrências nas últimas 24h” ou nos “objetivos do tratamento atual”. A
representação do instrumento é mostrada na Figura 13.
O presente instrumento foi registrado na Câmara Brasileira do Livro por meio
do registro DA-2021-009901.
74
DATA: ____/____/___
Unidade de origem: Unidade de destino:
Responsável: Responsável:
IDENTIFICAÇÃO
Nome completo:
Registro: Data de nascimento: ____/____/____ Idade:
Nome da mãe:
DADOS DA INTERNAÇÃO
Data de internação CHC/UFPR:
Diagnóstico principal/ motivo da internação:
Diagnósticos secundários:
Alergias ( )Sim ( )Não Tipo: Isolamento:
Medicações em uso: Infusão contínua:
Suporte ventilatório ( )Ar ambiente ( )Cateter nasal __l/min ( )Máscara com reservatório __l/min ( )Névoa __l/min ( )VMI TOT 6
Fio2___ PEEP___ ( )VMI TQT7 Fio2___ PEEP___ ( )TQT névoa ___l/min_ ( )CNAF8 __l/min
RISCOS E OBSERVAÇÕES
Sim Não Observações
Alteração do nível de consciência
Contenção mecânica
Fratura ou restrição para mobilização
Fuga
Queda
Suicídio
Lesão de pele
Pertences
Legenda: 1 VO: VIA ORAL; 2 SNG: SONDA NASOGÁSTRICA; 3 SNE: SONDA NASOENTERAL; 4 NPO: NADA POR VIA ORAL; 5 HD:
HEMODIÁLISE; 6 VMI TOT: VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA POR TUBO OROTRAQUEAL; 7 VMI TQT VENTILAÇÃO MECÂNICA
INVASIVA POR TRAQUEOSTOMIA; 8 CNAF: CÂNULA NASAL DE ALTO FLUXO; 9CVI: CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE; 10 CVD:
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
75
7 DISCUSSÃO
estar contidas nesses materiais, resultou nos seguintes dados: dados demográficos
do paciente e comorbidades pré-existentes, avaliação de risco (estado de fragilidade,
gravidade da doença, objetivos de atendimento), informações do curso clínico do
paciente (diagnóstico primário, problemas ativos e resolvidos), elementos pertinentes
relacionados à revisão de sistemas (necessidade de isolamento, dispositivos
intravasculares, drenos e cateteres) e documentação relacionada ao processo de
transferência com um checklist de confirmação da realização da transferência verbal
e escrita, envio e recebimento de informações dos profissionais responsáveis em cada
unidade (BOYD et al., 2018).
Estudo de Thongprayoon e colegas (2014) comparou a aplicação de um
mesmo checklist para pacientes de cuidados intensivos em vias manual e
informatizada, e chegou ao resultado que este instrumento aplicado por via
informatizada tem potencial para reduzir tempo de trabalho, e erros de preenchimento.
O “Checklist de transferência interna de pacientes” foi concebido para
preenchimento digitalizado em softwares como o Microsoft Word® ou Adobe PDF®
editável ou preenchimento manual a partir de cópias impressas. Para facilitar a sua
implantação em momento oportuno, poderia ser acrescentado ao sistema de
prontuário eletrônico do hospital.
O uso de instrumentos em sistemas informatizados, têm função de facilitar a
comunicação entre os profissionais de saúde, tanto os que recebem o paciente em
suas unidades quanto para aqueles que transmitem as informaçãoes necessárias.
Assim, além de facilitar a comunicação, esses instrumentos funcionam de maneira
melhor quando estão inseridas em um sistema eletrônico com fácil acesso às equipes,
em conjunto ao prontuário médico (DE GROOD et al., 2018, 2019; PARSONS LEIGH
et al., 2020, 2021).
Além disso, estudo de Thongprayoon, et al (2016), que incluía o
preenchimento de checklists em versões manuais e digitalizadas por profissionais em
UTIs encontrou que o preenchimento realizado por meio eletrônico oferece maior
segurança e diminuição de erros, mesmo com tempo semelhante para completar a
tarefa.
Apesar das vantagens para o uso de ferramentas informatizadas, De Grood
et al (2018) chama a atenção para possíveis riscos relativos à privacidade dos
pacientes com o uso da tecnologia e apresenta preocupações de como o uso destes
pode diminuir o tempo de interação entre os profissionais e os pacientes e familiares/
81
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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SOTO, G E et al. Implementation and impact analysis of a transitional care pathway for patients
89
APÊNDICE A
Prezada,
Dirijo-me à Vossa Senhoria para convidar-lhe a participar da pesquisa
intitulada Cuidados de transição como estratégia para continuidade do cuidado entre
unidades intra-hospitalares. O estudo pretende avaliar as ações de cuidados de
transição realizadas pelos profissionais da equipe multiprofissional e elaborar um
protocolo de cuidados de transição a fim de garantir a continuidade do cuidado durante
as transições entre unidades assistências intra-hospitalares.
A pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
do Setor de Ciências da Saúde da UFPR – Prática do Cuidado em Saúde (Mestrado
Profissional) e tem como orientadora a Prof.ª Dr.ª Elizabeth Bernardino.
Os resultados desta pesquisa proporcionarão aos leitores, estudantes,
profissionais e pesquisadores ferramentas para efetivação dos cuidados de transição
com vistas à garantia de continuidade de cuidado e melhor assistência ao paciente.
Agradeço desde já sua colaboração e disposição em participar da construção
deste conhecimento.
Atenciosamente,
Camila Rorato
92
APÊNDICE B
Nós, Prof.ª Dr.ª Elizabeth Bernardino (professora) e Camila Rorato (aluna de pós-
graduação) da Universidade Federal do Paraná, estamos convidando você,
profissional de saúde atuante na assistência aos pacientes internados na Unidade de
Terapia Intensiva, Centro de Terapia Semi Intensiva e Enfermaria de Clínica Médica
a participar de um estudo intitulado “Cuidados de Transição como estratégia para
Continuidade do Cuidado entre Unidades Intra-hospitalares”. ESTE PROJETO DE
PESQUISA FOI APROVADO POR MEIO DO PROTOCOLO Nº 4.413.880 do Comitê
de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP/SD) do Setor de Ciências da Saúde
da Universidade Federal do Paraná e está inscrito na Plataforma Brasil por meio do
CAAE 34646920.9.0000.0102.
Rubricas:
Participante da Pesquisa e /ou responsável legal________
_______________________________________________________
Nome por extenso, legível do Participante e/ou Responsável Legal
______________________________________________
Assinatura do Participante e/ou Responsável Legal
______________________________________________
Assinatura do Pesquisador e/ou quem aplicou o TCLE
Curitiba, _______________________________________.
Rubricas:
Participante da Pesquisa e /ou responsável legal________
APÊNDICE C
Gênero:
( ) Feminino
( ) Masculino
( ) Prefiro Não Informar
Formação:
( ) Enfermeiro (A)
( ) Fisioterapeuta
( ) Fonoaudiólogo (A)
( ) Médico (A)
( ) Nutricionista
( ) Odontólogo
( ) Psicólogo (A)
( ) Técnico Em Enfermagem
Tempo De Formação:
( ) Menos De 5 Anos
( ) Entre 5 E 10 Anos
( ) Entre 11 E 20 Anos
( ) Mais De 20 Anos
APÊNDICE D
APÊNDICE E
APÊNDICE E – VINHETA
ANEXO 1
100
101
102
103