Embriologia Cardiovascular
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Embriologia cardiovascular
Embriologia Clínica Moore 10 ed
Bruna Bergamo - 57
Veia cardinal posterior: porção caudal
Cardinal anterior + posterior → veia cardinal comum → seio venoso
8° semana: veias cardinais anteriores esquerda e direita→ conectadas por anastomose →
desvio do sangue da esquerda para a direita → porção caudal da cardinal anterior esquerda
degenera → veia braquiocefálica esquerda
Veia cardinal anterior direita + veia cardinal comum direita → veia cava superior
Veias cardinais posteriores → vasos dos mesonefros (rins provisórios) → maioria
desaparece com os rins provisórios + derivação adulta: veia ázigo e veia ilíaca comum
Veia subcardinal + supracardinal → complementam as cardinais posteriores
Formada pela alteração do circuito do sangue retornando da porção caudal do embrião, que
é deslocado do lado esquerdo para o lado direito do corpo.
● Artérias
Formadas pelas células da crista neural, que se separam em camadas no tubo neural, e
contribuem para a formação do trato de saída do coração e artérias do arco faríngeo.
Saco aórtico → artérias dos arcos faríngeos
- Primeiramente: aortas dorsais por todo embrião
- Posteriormente: fusão das porções caudais das aortas dorsais pareadas → aorta
torácica/abdominal inferior
- Restante da aorta dorsal esquerda → aorta primitiva / Restante da aorta dorsal
direita regride
- Ramos da artéria dorsal: artérias intersegmentares → transporte de sangue para os
somitos
- Ramos da artéria dorsal no pescoço → artéria vertebral
- Ramos da artéria dorsal no tórax → artérias intercostais
- Ramos da artéria dorsal no abdome → artérias lombares / quinto par → artérias
ilíacas
- Ramos da artéria dorsal na região sacral → artérias sacrais laterais
- Ramos das artérias dorsais não pareadas → abastecem vesícula umbilical, alantoide
e córion
- Artérias vitelínicas → vesícula umbilical → intestino primitivo (porção incorporada da
vesícula umbilical)
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- Artérias vitelínicas e seus três derivados que permanecem:
tronco arterial celíaco → intestino anterior
artéria mesentérica superior → intestino médio
artéria mesentérica inferior → intestino posterior
Porções proximais das artérias umbilicais → artérias ilíacas internas e artérias vesicais
superiores
Porções distais das artérias umbilicais → diferenciação → ligamentos umbilicais médios
● Desenvolvimento do coração
- Primórdio observado no 18° dia na área cardiogênica
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Tubo reto → dobramento cardíaco em C → quatro futuras câmaras nas relações
espaciais
Bulbo cardíaco deslocado caudalmente, ventralmente e para a direita;
Ventrículo primitivo deslocado para a esquerda
Átrio primitivo deslocado dorsalmente e cranialmente.
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- Final da 4° semana: septação do átrio primitivo → átrio direito e esquerdo
septum primum (fina membrana de meia lua no teto do átrio em direção aos coxins
endocárdicos em fusão) → abertura → forâmen primum (sangue oxigenado do átrio direito
para esquerdo) / perfurações resultantes de apoptoses próximo ao teto do átrio → foramen
secundum = septum primum → degeneração cranial + parte distal → válvula do forame oval
formação do septum secundum (novo desvio de sangue oxigenado) → incompleta →
forame oval (divisão incompleta do átrio)
Antes do nascimento: sangue oxigenado desviado do átrio direito para o átrio esquerdo
através do forame oval quando há aumento de pressão. Em queda de pressão no átrio
direito, a valva do forame oval (parte distal do septum primum) é pressionada contra o
septo secundum (divisão AV), fechando o forame oval.
Após nascimento: pressão no átrio esquerdo aumenta conforme o sangue retorna dos
pulmões, após a primeira respiração. Assim, o septum primum é pressionado contra o
septum secundum e se adere a ele, fechando o forame oval e formando a fossa oval, com
aproximadamente 3 meses, permitindo a divisão completa entre os átrios.
- Desvios do seio venoso: aumento progressivo do corno direito, gerado pelos desvios
de sangue da esquerda para direita
1. Transformações das veias vitelinas e umbilicais
2. Veias cardinais anteriores conectadas por uma anastomose → desvia o sangue da
artéria cardinal esquerda para direita → veia braquiocefálica esquerda / veia
cardinal anterior direita e comum direita → veia cava superior
- Final da 4° semana: corno direito do seio venoso > corno esquerdo → orifício
sinoatrial se move para direita → abre na porção do átrio direito no adulto → corno
direito do seio venoso aumentado → recebe sangue da cabeça e pescoço pela VCS
e placenta + regiões caudais pela VCI
corno esquerdo → seio coronário
corno direito → incorporado a parede do átrio direito
Átrio direito: porção lisa = sinus venarum do átrio direito / porção trabeculada e rugosa =
aurícula direita
Átrio esquerdo: maior porção é lisa devido a formação a partir da incorporação da veia
pulmonar primitiva (protuberância da parede atrial dorsal) + formação de 4 veias
pulmonares. A aurícula esquerda é derivada do átrio primitivo.
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Septação do ventrículo primitivo:
→ Fechamento a partir da fusão de tecidos de 3 fontes: crista bulbar direita, crista bulbar
esquerda e coxim endocárdico.
Porção membranosa = extensão tecidual do lado direito do coxim até porção muscular do
septo → fusão ao septo aorticopulmonar e a porção espessa do septo interventricular =
comunicação do tronco pulmonar com ventrículo direito / aorta com ventrículo
esquerdo.
Proliferação ativa de células mesenquimais da crista neural nas paredes do bulbo cardíaco
→ cristas bulbares + cristas troncais → tronco arterioso
Migração das células da crista neural através da faringe primitiva e arcos faríngeos →
cristas bulbar e troncal sofrem uma rotação de 180 graus em espiral → formação do septo
aorticopulmonar quando as cristas se fundem = divisão do bulbo cardíaco e tronco
arterioso em dois canais → aorta ascendente e tronco pulmonar + incorporação do bulbo
cardíaco às paredes dos ventrículos primitivos, sendo:
Ventrículo direito: cone arterioso (infundíbulo), origem do tronco pulmonar
Ventrículo esquerdo: paredes do vestíbulo aórtico, porção ventricular abaixo da valva aórtica
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● Anomalias
- Defeitos do septo ventricular (sopro)
Falha no desenvolvimento da parte membranosa do septo interventricular → fechamento
incompleto do forame interventricular → falha de crescimento da extensão do tecido
subendocárdico do lado direito do coxim endocárdico, que se funde ao ao septo
articopulmonar e porção muscular do septo interventricular
● Resumo
● Sopro inocente
- Paciente possui o sopro do tronco arterioso
- Ao nascer, as artérias aorta e pulmonar possui conexão ao sair do coração
- Com o aumento da pressão na artéria aorta em relação à pulmonar, devido a
necessidade de ejeção de sangue para o corpo todo, ocorre o fechamento do
ligamento aórtico pulmonar.
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