Plano de Ação - Monitoramento

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Segurança do trabalho

Planos de ação: monitoramento e avaliação

Antes de falarmos sobre o monitoramento e avaliação de planos de ação, é importante


relembrar qual o seu conceito. A final, por que elaboramos planos com diversas ações? O que
esperamos com isso?

Um plano de ação é uma ferramenta simples e eficiente no planejamento de atividades


que devem ser realizadas dentro de um determinado período e objetivando algum fim. Esses
planos ajudam a garantir que todas as ações necessárias sejam executadas a fim de atingir
um objetivo final.

No caso dos planos de ação de programas de saúde e segurança do trabalho, eles


auxiliam no planejamento de ações que devem ser realizadas, buscando gerenciar melhor os
riscos, constatar e monitorar resultados, atuar sobre perigos com a implementação de
medidas de controle, entre outras funções, sempre servindo de suporte para o programa que,
de forma macro, gerará maior segurança e melhor qualidade de vida aos trabalhadores.

É importante que o plano de ação seja bem construído, ou seja, tenha responsáveis,
prazos passíveis de serem atendidos, assim como objetivos claros, para que, na sequência,
seja possível realizar o monitoramento e a avaliação eficientemente.

O monitoramento e a avaliação constituem um instrumento que garante a interação


entre o planejamento e a execução, de modo a possibilitar a correção de desvios e a
retroalimentação permanente de todo o processo de planejamento, de acordo com o que for
sendo observado durante a execução do plano.

No monitoramento, é documentado o processo de implantação do plano, são


identificados os desvios na execução das atividades propostas e, consequentemente, também
são fornecidas ferramentas para a avaliação, pois na avaliação são implantadas as ações
corretivas para ajuste ou replanejamento das atividades.

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O sucesso no momento do monitoramento e da avaliação do plano de ação depende


também de sua elaboração clara e organizada, propondo ações completas nas quais fiquem
evidentes quem são os responsáveis, os prazos e como cada ação será realizada, além de
seu objetivo, para que consequentemente seja possível avaliar sua eficácia.

A própria norma regulamentadora, NR-1, que regulamenta a elaboração do Programa de


Gerenciamento de Riscos (PGR), apresenta o seguinte texto: “Para as medidas de prevenção
deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados”. Logo,
observa-se o quanto esse planejamento se faz importante.

Uma das formas de garantir a melhoria contínua na aplicação dos programas de saúde e
segurança é a utilização da ferramenta PDCA (plan, do, check, act). Esta ferramenta já foi
estudada em outros momentos e utilizá-la garante que o planejamento será bem feito,
proporcionando maior sucesso nas fases de monitoramento e avaliação (fase de check). Isso
acontece porque a metodologia nos induz a replanejar as ações que forem necessárias ou
consolidar as que tiveram resultado positivo, mantendo sempre esse processo documentado
e garantindo que os indicadores corretos serão utilizados para verificar a eficácia de cada
ação.

A fase de monitoramento pressupõe que uma ação será monitorada desde sua
implementação até o seu resultado ao logo do tempo, ou seja, deve-se acompanhar seu
processo de implantação, mas também monitorá-la no intuito de garantir que, com o decorrer
do tempo, sua eficácia ainda é a mesma e as condições não mudaram.

Exemplos:

Imagine que uma de suas ações do plano de ação do PGR é a instalação de cabine de
exaustão no setor de pintura à pistola de uma empresa de acabamentos e pinturas. Na fase
de checagem do ciclo PDCA, você examinará vários pontos, tais como:

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Se a cabine planejada (com a capacidade necessária) foi devidamente instalada

Se a altura e as dimensões da cabine são adequadas ao trabalhador que

executa a atividade

Se uma medição será necessária para constatar se os contaminantes estão

realmente sendo retirados do ambiente, conforme planejado

A inspeção na cabine que, ao longo do tempo, deverá ocorrer, visando garantir

que sua eficiência não foi alterada e que as avaliações ambientais deverão ser

repetidas

A substituição periódica do filtro, no caso de uma cabine com filtro, conforme

orientações do fabricante

A possibilidade de alteração de exposição do trabalhador a agente químico em

virtude de modificações na tinta utilizada ou no processo, sendo necessário

reavaliar se a cabine continua sendo eficaz

Veja como monitorar e avaliar uma ação do plano de ações é importante, visto que
diversos aspectos podem influenciar na eficácia. Além disso, para constatar o sucesso de sua
implantação, os indicadores corretos devem ser considerados, como no exemplo anterior, no
qual o objetivo final era diminuir a exposição do trabalhador ao agente químico utilizado.
Desse modo, o indicador seria o resultado das avaliações ambientais realizadas neste posto
de trabalho.

Também é possível constatar o quanto é necessário tornar os programas de prevenção


fontes de ações, as quais realmente sejam consistentes e não sejam apenas planejadas e
revisitadas uma vez ao ano ou a cada dois anos, conforme a periodicidade de revisão do
programa. Eles devem ser um documento vivo, que é constantemente acompanhado.

Imagine, por exemplo, um plano de ação de um PCMSO. Estão inclusos nas ações os
exames clínicos que devem ser realizados para garantia da saúde dos trabalhadores. Se esse
plano de ação não é monitorado e avaliado, pode-se ter alteração no exame de algum
colaborador e ela não ser detectada, uma vez que não foi realizada uma avaliação correta.
Isso colocaria em risco a saúde do trabalhador. Quando se monitora o plano de ação deste
programa, pode-se identificar desvios ou resultados não esperados e tomar medidas nos
postos de trabalho, nos processos e até mesmo no ambiente com o intuito de restringir a
exposição do trabalhador ao agente de risco.

Também pode-se ilustrar a importância do acompanhamento das medidas de controle


via plano de ação por meio do texto da NR-1 (que trata sobre o PGR). Ele determina que:

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Toda a implementação de medidas e seus ajustes devem ser documentados

O desempenho das medidas deve ser acompanhado de forma planejada,

contemplando:

a. a verificação da execução das ações planejadas

b. as inspeções dos locais e dos equipamentos de trabalho

c. o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes

nocivos, quando aplicável.

Quando os resultados obtidos no acompanhamento indicarem ineficiência, as

medidas devem ser corrigidas

No trecho anterior, a norma afirma que todas as medidas devem ser registradas. Por que
o legislador se preocupou em especificar isso na normativa?

Imagine que, ao longo dos anos, você elaborou planos de ação para os programas e fez
inúmeras melhorias em toda a empresa, assim como, por meio deles, manteve várias
medidas importantes para a saúde e segurança dos trabalhadores, mas não fez nenhum
registro disso. Mesmo tendo monitorado todos os planos e avaliado a eficácia de cada ação,
como o registro não foi feito, não há como provar que nenhuma das ações foi de fato
realizada. Embora algumas possam ser constatadas no próprio local de trabalho, outras
passaram por ajustes ou não são mudanças “visíveis”, e devido à falta de registro, não podem
ser constatadas. Infelizmente, todo o trabalho realizado acaba não podendo ser reconhecido,
seja internamente ou até mesmo quando solicitado por algum órgão oficial.

Por isso, deve-se registrar e documentar todo este processo, sendo esta a garantia de
que as ações foram realmente executadas, monitoradas e avaliadas.

Pode-se chegar à conclusão, com esses exemplos, que o acompanhamento, ou seja, o


monitoramento e a avaliação são tão importantes quanto a execução dos planos de ação,
uma vez que é por meio dele que será evidenciado se as medidas foram efetivas ou se os
resultados planejados foram atingidos.

Umas das ações mais importantes que ajudam no monitoramento e na avaliação das
ações desenvolvidas pelo setor de segurança e saúde no trabalho de uma empresa são as
verificações regulares de segurança nos locais de trabalho. Estas verificações têm como
finalidade identificar se os trabalhadores estão seguindo as normas de segurança
estabelecidas e não se expõem a situações de risco que podem acarretar acidentes. A partir
daí é possível verificar se os programas existentes na organização necessitam passar por
revisão antes do período preestabelecido no planejamento.

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Cabe citar que em casos de risco grave e iminente – por exemplo, trabalhador sem cinto
de segurança desempenhando trabalho em altura –, a atividade deve ser paralisada
imediatamente, pois não há tempo de esperar que o assunto seja discutido em uma reunião.

As verificações de segurança devem acontecer, por exemplo, nos postos de trabalho,


nas condições ambientais, nos métodos de trabalho desenvolvidos pelos trabalhadores, que
podem ser classificadas em verificações internas, oficiais e especiais.

Estas verificações podem ser divididas em: gerais, parciais, periódicas, por denúncias,
cíclicas e de rotina.

• Verificações internas

Verificações gerais

Podem ser realizadas por diversas equipes da empresa a depender de seu objetivo. Em
alguns casos, podem ser feitas pelas lideranças, pelo próprio setor de segurança do trabalho
ou ainda por pequenos grupos de trabalhadores capacitados para isso. Um exemplo destas
equipes é a comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA), juntamente com o apoio dos
profissionais do serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do
trabalho (SESMT), quando existente, deve ao menos uma vez ao ano realizar a verificação de
todos os setores da empresa. Algumas empresas mantêm esta verificação, intitulada de
“auditoria”, pois trata-se de uma verificação que é documentada, objetiva e envolve a
participação de funcionários da área em que a CIPA está atuando. Essas verificações gerais
auxiliam na identificação de riscos e na verificação de melhorias realizadas. Podem ocorrer
por trabalhadores em seus próprios setores ou de forma cruzada, na qual um determinado
trabalhador ou uma equipe avalia setores que não são os seus, a fim de obter uma nova visão
sobre o ambiente de trabalho. Durante essas verificações, são comumente utilizados
formulários que auxiliam na condução da verificação e direcionam alguns pontos importantes
que devem ser avaliados.

Verificações parciais

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São realizadas em setores previamente escolhidos. Geralmente, a escolha se dá de


forma aleatória, mas, quando se tem critérios, estão relacionadas com grau de risco e as
características do trabalho que são desenvolvidas nas áreas verificadas. Assim como no caso
das verificações gerais, podem ser realizadas por diversos trabalhadores, a serem definidos
pela empresa, dependendo do objetivo esperado, e também podem ser utilizados formulários
padrão para auxiliar na condução das verificações.

Verificações periódicas

São utilizadas para verificar possíveis não conformidades, ou quando se pensa em


realizar um estudo mais abrangente. Estas verificações estão ligadas ao acompanhamento
das medidas de controle implantadas para combater os possíveis riscos existentes no local de
trabalho. Elas também podem ser conduzidas por diversas pessoas na empresa, mas em
geral são mais utilizadas pelo próprio SESMT. Formulários também podem ser utilizados para
auxiliar na inspeção planejada.

Verificações por denúncia

Qualquer funcionário pode denunciar irregularidades presentes no ambiente de trabalho,


por exemplo, um local que exala odor devido à utilização de determinado produto. Então,
dada a denúncia, podem ser realizadas verificações no ambiente de trabalho. Estas em geral
são feitas pelo líder ou responsável da área ou pela equipe de segurança do trabalho.

Verificações cíclicas

São as verificações realizadas com intervalos de tempo definidos, devido à existência de


determinado parâmetro. Por exemplo, as verificações realizadas no setor de produção, no
verão, quando os trabalhadores se queixam do calor excessivo.

Verificações de rotina

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São as verificações nos setores ou nas dependências da empresa, buscando identificar


perigos ou riscos, comportamentos inseguros ou condições de trabalho que possam gerar
lesões aos trabalhadores. Em geral, essas verificações são realizadas pelo SESMT, mas
algumas empresas adotam uma sistemática de verificação rotineira, na qual todos os
trabalhadores executam este papel de verificar possíveis não conformidades no seu dia a dia.
A cultura de segurança empodera os trabalhadores a manterem verificações de rotina para
auxiliar na identificação de desvios e assim atuar preventivamente.

Cabe citar que, à medida que os problemas no ambiente de trabalho forem sendo
detectados e posteriormente resolvidos, o intervalo entre as verificações vai aumentando, até
as verificações tornarem-se periódicas.

Outro ponto fundamental e que merece destaque é que sempre que uma verificação é
realizada e são encontradas não conformidades, um plano de ação deve ser gerado, a fim de
tratar os possíveis problemas detectados. Este é um passo essencial para que as verificações
se tornem ferramentas de trabalho úteis e não se tornem apenas burocracia interna.

• Verificações oficiais

São as verificações realizadas pelos órgãos oficiais, como, por exemplo, as realizadas
por auditores fiscais do trabalho, que visam orientar e fiscalizar as condições de trabalho e,
quando necessário, autuar as empresas aplicando multas, interditando estabelecimentos,
máquinas, equipamentos e qualquer atividade que apresente risco para a saúde dos
trabalhadores ou ainda por parte do Ministério Público do Trabalho, que propõem a assinatura
de termos de ajustamento de conduta ou notificações recomendatórias, a fim de preservar a
saúde e segurança do trabalhador. Também podem ser foco de verificação as instalações
prediais com relação à prevenção e ao combate a incêndio que, em geral, são realizadas pelo
corpo de bombeiros da localidade, assim como outros órgãos municipais, no caso da
presença de refeitórios, ou ambientais, para fins de licenciamento ambiental.

• Verificações especiais

São verificações que podem ser realizadas pelos profissionais do SESMT, por empresa
especializada ou consultor autônomo. Estas verificações visam analisar as áreas de risco e as
condições ambientais da organização, sendo necessário monitorar setores por meio da

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utilização de técnicas de higiene ocupacional, fazer verificações específicas e avaliações de


postos de trabalho, como no caso dos riscos ergonômicos. Estas verificações levam em
consideração, por exemplo, o ritmo de trabalho, bem como a exposição do trabalhador em
termos de vestimentas e de equipamento de proteção individual utilizado.

Podem ocorrer verificações específicas também em empresas com a presença de


caldeiras e vasos de pressão, sendo necessária inspeção realizada por especialista da área
para verificar as condições destes equipamentos.

Além disso, também podemos citar as verificações realizadas por organismos


certificadores para verificar qual o nível de aderência de seu sistema de gestão com relação
aos requisitos da ISO 45001 (Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional), para
que possa ser realizado o planejamento em médio e longo prazo das ações necessárias,
obtendo assim uma melhoria contínua em seus processos.

Como comentado anteriormente, em muitos casos é aplicável o uso de um formulário de


verificação ou um check list do setor, da área, do processo ou do equipamento que será
analisado. Esta ferramenta deve ser preparada previamente à verificação (também chamada
auditoria), elencando possíveis riscos, condições ou aspectos que devem ser verificados,
sendo possível a inclusão de medidas de controle já implementadas a fim de monitorar sua
permanência e eficiência. É fundamental que o condutor da verificação mantenha um “olhar
crítico” com o intuito de perceber atitudes ou condições que possam representar risco.

A seguir, verifique dois exemplos de modelo de formulário de verificação que permitem


avaliar se as situações que devem ser analisadas oferecem condições de segurança ou não.

É importante citar que, depois de monitorados os setores e verificadas as não


conformidades, como dito anteriormente, é preciso elaborar um plano de ação (também
chamado plano de trabalho), elencando as prioridades, elegendo responsáveis e
estabelecendo prazos com o intuito de resolver os problemas de segurança e saúde do
trabalho.

Para melhor entendimento, a seguir acompanhe três exemplos de plano de


trabalho.

Exemplo 1

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Este plano de trabalho adota o modelo 5w + 2H. Assim, são descritas algumas ações que
podem ser desenvolvidas pelo setor de saúde e segurança de uma organização.

Plano de trabalho adotando o modelo do 5w + 2H

How
What? Why? When? Where? Who? How?
much?

Por que Quando Como Quanto


O que deve Onde deve Quem Será
deve ser deve ser deve ser será
ser feito? ser feito? responsável?
feito? feito? feito? gasto?

Aulas
teóricas e
Atividade do
práticas
programa de Técnico em
Treinamento Até maio Sala de com a
conservação segurança do -
sobre ruído de 2021 treinamento utilização
auditiva trabalho
de
(PCA)
protetores
auditivos

Por meio
Até
Quantificar a de
dezembro
Realizar exposição medição
de 2021 Técnico em
medição de do Setor de do IBUTG
(no dia segurança do -
estresse trabalhador caldeiraria no
mais trabalho
térmico ao agente ambiente
quente do
físico calor de
mês)
trabalho

Exemplo 2

Este plano de trabalho tem uma apresentação mais completa, isto é, contém uma
justificativa, um objetivo claro, uma estratégia bem definida e a descrição de como será realizada
a sua avaliação.

Plano de trabalho do setor de usinagem da fábrica de móveis


Pereira

Na fábrica de móveis Pereira, no setor de usinagem, o nível de pressão sonora está acima
do limite de exposição que é recomendado no Anexo I da NR-15 (Atividades e operações
insalubres).

Justificativa

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A presença do agente ruído no setor de usinagem tem causado em alguns trabalhadores


perda de audição já detectada nos exames audiométricos, sendo fundamental a implantação de
um programa de conservação auditiva (PCA).

Objetivos

Para este exemplo, os objetivos são:

Reduzir/minimizar o ruído presente no ambiente de trabalho

Controlar a exposição dos trabalhadores ao agente de risco ruído

Orientar os trabalhadores para o risco de exposição ao ruído

Ações a serem desenvolvidas

Buscar assessoria do serviço especializado em engenharia de segurança e em

medicina do trabalho (SESMT), principalmente do médico do trabalho, para

elaboração do documento-base do PCA

Quantificar o nível de pressão sonora no local

Verificar medidas de controle propostas no PGR para o agente ruído

Sugerir o estudo acústico, realizado por especialista, para controles na fonte ou

trajetória

Selecionar protetores auriculares adequados para uso dos trabalhadores, enquanto

estão sendo adotadas medidas de proteção coletiva

Realizar palestras de conscientização sobre o tema

Inserir o PCA no programa de integração de novos funcionários do setor

Metas

Implantar programa para todos os trabalhadores do setor de usinagem

Inserir todos os novos funcionários no PCA

Diminuir em 10% as ocorrências de perdas auditivas no setor de usinagem

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Cronograma das ações a serem desenvolvidas

Cronograma
PCA – Ano: Meses
2020

Fases 1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12°

Formação de
equipe para o X
PCA

Trabalhar
informações do X
PPRA

Elaborar o
documento- X X
base

Aprovação do
documento- X
base

Implantação do
X
programa

Inserir novos
funcionários no X X X X X X X X X X
PCA

Palestras de
X X X
conscientização

Treinamento do
uso do protetor X X X
auricular

Acompanhar
exames X X X X X X X X X
audiométricos

Fonte: Adaptado de CAMPOS (2014).

Avaliação

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Aprovar o documento-base do PCA

Acompanhar a implantação do programa e das medidas de controle

Verificar se os novos trabalhadores estão inseridos e conhecem o PCA

Verificar a cada mês o cumprimento dos itens presentes no cronograma, e

consequentemente se as metas estão sendo alcançadas

Apresentar a cada seis meses os resultados do PCA nas reuniões da CIPA

Realizar uma avaliação periódica do PCA, nas reuniões da CIPA

Exemplo 3

Este plano de trabalho pode ser adotado em resposta a uma verificação. Como se sabe, ao
encontrar não conformidades nas verificações (auditorias), deve-se elaborar um plano de ação
para corrigir os itens não conformes. Neste exemplo, será utilizada uma planilha de criação livre:

Plano de ação

O que? Como? Quem? Quando?

Rotular os Até
Utilizando adesivos de
produtos químicos Líder do setor dezembro
diagrama de Hommel
do setor de 2020

Substituir Realizar a troca fora Equipe de Até


lâmpadas do horário de manutenção outubro de
queimadas expediente elétrica 2020

Sinalizar os Equipe Até


Fazendo a pintura dos
corredores de manutenção novembro
locais desgastados
circulação predial de 2020

A partir da exemplificação dos planos de trabalho, é evidente que é necessário ter


conhecimento da realidade em que se deseja atuar, pois os planos de trabalhos são
elaborados levando em consideração, por exemplo, o setor, a situação que se deseja corrigir.
Entretanto, independentemente de onde ele será aplicado, na maioria das vezes o propósito é
a implantação de medidas de segurança que visam atender itens definidos pela legislação e
proporcionar aos trabalhadores um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

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Na fase de planejamento, para cada atividade são traçados os parâmetros necessários


para a sua realização, como, por exemplo, os custos, os recursos financeiros, materiais,
pessoas necessárias, entre outros. Assim, enquanto o plano está sendo colocado em prática,
é necessário o acompanhamento constante, para certificar-se de que todas as atividades
estão sendo desenvolvidas com os parâmetros adequados e avaliando o andamento das
metas traçadas. Mais do que avaliar, é preciso observar se é necessária alguma mudança, e
se os parâmetros para alguma atividade precisam ser repensados.

Além disso, os resultados de monitoração em segurança e saúde no trabalho realizados


pelas organizações se traduzem na obtenção de vantagem competitiva com relação à
redução de acidentes e afastamentos do trabalho, reduzindo custos dentro das organizações,
aumentando a produção com qualidade, por meio da adoção de práticas de melhoria
contínua.

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