Ano: 12º Turma: B Data: 14/05/24

Disciplina: MATEMÁTICA A

Avaliação Final: _______________________________________ Valores

☒ Conhecimento (CC) …………….…… _____ em 12,0 valores
☐ Comunicação (C) ........................ _____ em _____ valores
☒ Resolução de Problemas (RP)…… _____ em 8,0 valores
Ensino Secundário ☐ Desenv. Pessoal e Social (DPS)…. _____ em _____ valores

(Ensino Regular)

Proposta de resolução Teste nº3 - Recuperação

1. Seja 𝑓 a função, de domínio ]1, +∞[, definida por 𝑓 (𝑥) = 4𝑥 − 2𝑙𝑛(𝑥 − 1).

Sem recorrer à calculadora, estude a função 𝑓 quanto à existência de assintotas verticais e de assíntotas
oblíquas ao seu gráfico e, caso existam, escreva as respetivas equações.
Assíntotas verticais:
Como a função 𝑓 é contínua, por resultar da diferença e do produto de funções contínuas em ]1, +∞[, então a
reta de equação 𝑥 = 1 é a única reta vertical que pode ser assíntota do gráfico de f. Para averiguar esta hipótese,
calcula-se lim+ 𝑓(𝑥):
𝑥→1

lim 𝑓(𝑥) = lim+ [4𝑥 − 2𝑙𝑛(𝑥 − 1)] = 4 × 1+ − 2𝑙𝑛(1+ − 1) = 4 − 2𝑙𝑛(0+ ) = 4 − 2(−∞) = +∞

𝑥→1+ 𝑥→1

Assim, como lim+ 𝑓(𝑥) = +∞, podemos concluir que a reta de equação 𝑥 = 1 é a única assíntota vertical do
𝑥→1

gráfico de 𝑓.
Assíntotas oblíquas:
Como o domínio da função é ]1, +∞[, só poderá existir uma assíntota oblíqua quando 𝑥 → +∞. Assim, vamos
averiguar a existência de uma assíntota de equação 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑏:
M.V.: 𝑦 = 𝑥 − 1 ⇔ 𝑥 = 𝑦 + 1
𝑓(𝑥) 4𝑥−2𝑙𝑛(𝑥−1) ∞−∞
𝑚 = lim = lim = (Indeterminação) Se 𝑥 → +∞ então 𝑦 → +∞
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 ∞

4𝑥−2𝑙𝑛(𝑥−1) 4𝑥 𝑙𝑛(𝑥−1) 𝑙𝑛(𝑥−1) 𝑙𝑛(𝑦)

= lim = lim − 2 lim = lim 4 − 2 lim = 4 − 2 lim =
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥 𝑦→+∞ 𝑦+1
𝑙𝑛(𝑦) 𝑦 𝑙𝑛(𝑦) 𝑦
= 4 − 2 lim ( 𝑦
× 𝑦+1) = 4 − 2 lim ( 𝑦
) × lim ( ) = 4 − 2 × 0 × 1 = 4
𝑦+1
𝑦→+∞ 𝑦→+∞ 𝑦→+∞

𝑏 = lim (𝑓 (𝑥) − 𝑚𝑥) = lim (4𝑥 − 2𝑙𝑛(𝑥 − 1) − 4𝑥) = lim (−2𝑙𝑛(𝑥 − 1)) = −2 lim (𝑙𝑛(𝑥 − 1)) =
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥→+∞

= −2 × 𝑙𝑛(+∞ − 1) = −2 × (+∞) = −∞
Assim, como lim (𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥) não é um valor finito, não existe qualquer assíntota oblíqua do gráfico de 𝑓.
𝑥→+∞

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 2. Seja 𝑓 uma função diferenciável, de domínio ℝ, cuja derivada, 𝑓′, é dada por 𝑓 ′ (𝑥) = 1 + 3𝑥 2 𝑒 −𝑥 .

Sem recorrer à calculadora, estude a função 𝑓 quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à
existência de pontos de inflexão.
Na sua resposta, apresente:
- o(s) intervalo(s) em que o gráfico de 𝑓 tem concavidade voltada para baixo;
- o(s) intervalo(s) em que o gráfico de 𝑓 tem concavidade voltada para cima;
- a(s) abcissa(s) do(s) ponto(s) de inflexão do gráfico de 𝑓, caso este(s) exista(m).
Para estudar o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, deve-se começar por determinar a
expressão da segunda derivada:
𝑓 ′′ (𝑥) = (𝑓(𝑥)′ )′ = (1 + 3𝑥 2 𝑒 −𝑥 )′ = (1)′ + (3𝑥 2 𝑒 −𝑥 )′ = 0 + (3𝑥 2 )′ × (𝑒 −𝑥 ) + (3𝑥 2 ) × (𝑒 −𝑥 )′ =
= (6𝑥) × (𝑒 −𝑥 ) + (3𝑥 2 ) × (−𝑥)′ × (𝑒 −𝑥 ) = (6𝑥) × (𝑒 −𝑥 ) + (3𝑥 2 ) × (−1) × (𝑒 −𝑥 ) =
= (6𝑥) × (𝑒 −𝑥 ) − (3𝑥 2 ) × (𝑒 −𝑥 ) = 𝑒 −𝑥 (6𝑥 − 3𝑥 2 )
Depois calcular os zeros da expressão simplificada:
𝑓 ′′ (𝑥) = 0 ⟺ 𝑒 −𝑥 (6𝑥 − 3𝑥 2 ) = 0 ⟺ 𝑒 −𝑥 = 0 ∨ 6𝑥 − 3𝑥 2 = 0 ⇔ 𝑥 (6 − 3𝑥) = 0 ⇔ 𝑥 = 0 ∨ 6 − 3𝑥 = 0 ⇔
⇔𝑥 = 0∨ 𝑥 = 2
Estudar a relação da variação de sinal de 𝑓 ′′ com o sentido das concavidades do gráfico de 𝑓
𝑥 −∞ 0 2 +∞
𝑒 −𝑥 + + + + +
6𝑥 − 3𝑥 2 − 0 + 0 −
𝑓 ′′ − 0 + 0 −
𝑓 ∩ 𝑃. 𝐼 ∪ 𝑃. 𝐼 ∩
Concluir que o gráfico de 𝑓:
- tem a concavidade voltada para baixo no intervalo ]−∞, 0] e no intervalo [2, +∞[
- tem a concavidade voltada para cima no intervalo [0,2]
- tem dois pontos de inflexão, cujas abcissas são 0 e 2.

1
3. Seja 𝑓 a função definida em [0, 𝜋[, por 𝑓(𝑥) = 2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) + cos 𝑥.

3.1 Estude, sem recorrer à calculadora, a função 𝑓 quanto à monotonia e quanto à existência de extremos
relativos, e determine, caso existam, esses extremos. Na sua resposta, apresente o(s) intervalo(s) de
monotonia.
Para estudar a monotonia da função 𝑓, deve-se começar por determinar a expressão da derivada da função 𝑓:
′ ′
1 1 1 ′
𝑓 ′ (𝑥) = (2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) + cos 𝑥) = (2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥)) + (cos 𝑥 )′ = 2 (𝑐𝑜𝑠(2𝑥)) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) =

1 1
= 2 × (−2𝑥)′ 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 2 × (−2)𝑠𝑒𝑛(2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = − sen(2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) =

= −2𝑠𝑒𝑛 (𝑥). cos(𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥). (−2 cos(𝑥) − 1)

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 De seguida calculam-se os zeros da derivada, no domínio da função ([0, 𝜋[):
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⟺ 𝑠𝑒𝑛(𝑥). (−2 cos(𝑥) − 1) = 0 ⇔ 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 0 ∨ −2 cos(𝑥) − 1 = 0 ⇔
1 2𝜋 2𝜋
⟺ 𝑥 = 𝜋𝑘 ∨ cos(𝑥) = − ⇔ 𝑥 = 𝜋𝑘 ∨ 𝑥 = + 2𝜋𝑘 ∨ 𝑥 = − + 2𝜋𝑘, 𝑘 ∈ ℤ
2 3 3

Como 𝑥 ∈ [0, 𝜋[, então:

2𝜋 2𝜋
𝑘 = 0: 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = 3
∨ 𝑥=− 3
8𝜋 4𝜋
𝑘 = 1: 𝑥 = 𝜋 ∨ 𝑥 = 3
∨ 𝑥= 3
4𝜋 8𝜋
𝑘 = −1: 𝑥 = −𝜋 ∨ 𝑥 = − ∨ 𝑥=−
3 3

𝑥 0 2𝜋 𝜋
3
𝑠𝑒𝑛(𝑥) 0 + + + 𝑛. 𝑑.
−2 cos(𝑥) − 1 − − 0 + 𝑛. 𝑑.
𝑓′ 0 − 0 + 𝑛. 𝑑.
𝑓 𝑀á𝑥 ↘ 𝑚𝑖𝑛 ↗ 𝑛. 𝑑.

Assim, conclui-se que a função 𝑓:

2𝜋
• é crescente no intervalo [ 3 , 𝜋[
2𝜋
• é decrescente no intervalo [0, ]
3

• tem um máximo relativo para 𝑥 = 0, cujo valor é:

1 1 3
𝑓(0) = 2 𝑐𝑜𝑠(0) + cos 0 = 2 + 1 = 2
2𝜋
• tem um mínimo relativo para 𝑥 = 3
, cujo valor é:
2𝜋 1 2𝜋 2𝜋 1 1 1 1 1 3
𝑓 ( 3 ) = 2 𝑐𝑜𝑠 (2 × 3
) + cos ( ) = × (− ) + (− ) = − − = −
3 2 2 2 4 2 4

𝜋 𝜋
3.2 Seja 𝑔 a função, de domínio ]− 2 , 0[, definida por 𝑔(𝑥) = 𝑓(−𝑥) + 𝑓 ( 2 − 𝑥).

Qual das expressões seguintes também pode definir a função 𝑔?

(A) cos(𝑥) − sen(𝑥) (B) −cos(𝑥) − sen(𝑥) (C) sen(𝑥) − cos(𝑥) (D) cos(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(𝑥)

𝜋 1 1 𝜋 𝜋
𝑔(𝑥) = 𝑓 (−𝑥) + 𝑓 ( 2 − 𝑥) = (2 𝑐𝑜𝑠(−2𝑥) + cos(−𝑥)) + (2 𝑐𝑜𝑠 (2 ( 2 − 𝑥)) + cos ( 2 − 𝑥)) =

1 1 𝜋 1 1
= 2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) + cos(𝑥) + 2 𝑐𝑜𝑠(𝜋 − 2𝑥) + cos ( 2 − 𝑥) = 2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) + cos(𝑥) − 2 𝑐𝑜𝑠(2𝑥) + sen(𝑥) =

= cos(𝑥) + sen(𝑥) (D)

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 4. Considere a função 𝑓, de domínio ℝ, definida por:
−2𝑠𝑒𝑛𝑥
𝑠𝑒 𝑥 < 0
𝑓 (𝑥) = { 𝑒 2𝑥 − 1
log 3 (𝑥 + 3) − 2 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
Resolva os itens seguintes sem recorrer à calculadora.
4.1 Averigue se a função 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0.
Para averiguar se a função 𝑓 é contínua em 𝑥 = 0, é preciso verificar se 𝑓 (0) = lim− 𝑓 (𝑥) = lim+ 𝑓 (𝑥)
𝑥→0 𝑥→0

• lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(0) = log 3 (3) − 2 = 1 − 2 = −1

𝑥→0+

−2𝑠𝑒𝑛𝑥 −2𝑠𝑒𝑛𝑥 2𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 1 1

• lim− 𝑓(𝑥) = lim− = lim− ( × 𝑒 2𝑥−1) = − lim− × lim− 𝑒2𝑥 −1
= −1 × 1 = −1
𝑥→0 𝑥→0 𝑒 2𝑥 −1 𝑥→0 2𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0
2𝑥

Como 𝑓 (0) = lim− 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑓 (𝑥), então a função 𝑓 é contínua em 𝑥 = 1.

𝑥→0 𝑥→0

11
4.2 Resolva, no intervalo [0, +∞[, a inequação 𝑓(𝑥) ≥ log 3 ( 9 − 𝑥 2 ).
11 11 11
𝑓(𝑥) ≥ log 3 ( 9 − 𝑥 2 ) ⟺ log 3 (𝑥 + 3) − 2 ≥ log 3 ( 9 − 𝑥 2 ) ⟺ log 3 (𝑥 + 3) ≥ 2 + log 3 ( 9 − 𝑥 2 ) ⟺

11 11
⇔ log 3 (𝑥 + 3) ≥ log 3 32 + log 3 ( − 𝑥 2 ) ⟺ log 3 (𝑥 + 3) ≥ log 3 (9 × ( − 𝑥 2 )) ⟺
9 9

8
⟺ 𝑥 + 3 ≥ 11 − 9𝑥 2 ⟺ 9𝑥 2 + 𝑥 − 8 ≥ 0 ⇔ 𝑥 ∈ ]−∞, −1] ∪ [9 , +∞[

−1±√1−4×9×(−8) −1±17 8
𝐶. 𝐴𝑢𝑥.: 9𝑥 2 + 𝑥 − 8 = 0 ⟺ 𝑥 = 2×9
⟺𝑥= 18
⟺ 𝑥 = −1 ∨ 𝑥 = 9

11 11
Mas como 𝐷 = {𝑥 ∈ [0, +∞[: 𝑥 + 3 > 0 ∧ 9
− 𝑥 2 > 0} = {𝑥 ∈ [0, +∞[: 𝑥 > −3 ∧ 9
− 𝑥 2 > 0}=

= {𝑥 ∈ [0, +∞[: 𝑥 > −3 ∧ −

√11
<𝑥<
√11
} = [0,
√11
[ 11 √11
3 3 3 − 𝑥2 = 0 ⇔ 𝑥 = ±
9 3
11 √11
Pelo que a condição 𝑓 (𝑥) ≥ log 3 ( 9 − 𝑥 2 ) é verdadeira para valores de 𝑥 tais que 𝑥 ≥ 0 ∧ 𝑥 < 3
, ou seja,
8 √11 8 √11
no intervalo ( ]−∞, −1] ∪ [9 , +∞[) ∩ [0, 3
[ = [9 , 3
[.

5. Seja 𝑔 uma função de domínio ]−∞, 2], diferenciável em todos os pontos do

seu domínio. Na figura encontra-se parte do gráfico de 𝑔′ , função derivada de 𝑔.
Admitindo que 𝑔(0) = −8, qual pode ser o valor de 𝑔(2)?
(A) −10 (B) −6 (C) −8 (D) −2
−∞ 0 2
𝑔′
+ 0 − 0 (A)
𝑔 ↗ 𝑀á𝑥 ↘

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 6. Na figura estão representados, num referencial o.n. 𝑂𝑥𝑦, a circunferência
trigonométrica e o pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸]. Sabe-se que:
• os pontos 𝐴, 𝐶, 𝐹 e 𝐹’ pertencem à circunferência;
• o ponto 𝐵 tem a mesma ordenada do ponto 𝐴;
• o ponto 𝐹’ é simétrico do ponto 𝐹 em relação à origem do referencial;
• a reta 𝐵𝐷 é paralela ao eixo 𝑂𝑦 e é tangente à circunferência em 𝐶;
• o segmento de reta [𝐸𝐷] é paralelo ao eixo 𝑂𝑥;
• o ponto 𝐸 pertence ao semieixo negativo 𝑂𝑦 e tem a mesma ordenada do ponto 𝐹’;
• 𝛼 é a amplitude, em radianos, do ângulo orientado que tem por lado origem o semieixo positivo 𝑂𝑥 e
̇ , 𝛼 ∈ ]𝜋 , 𝜋[;
por lado extremidade a semirreta 𝑂𝐴
4 2

• a amplitude do ângulo convexo 𝐴𝑂𝐹 é igual a 𝛼.

Seja 𝐴(𝛼 ) a expressão que dá a área do pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸], em função de 𝛼.

4𝑠𝑒𝑛𝛼+3𝑠𝑒𝑛(2𝛼)
6.1 Mostre que 𝐴(𝛼 ) = .
4

O pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸] pode ser dividido em dois polígonos distintos: no trapézio [𝑂𝐴𝐵𝐶] e no retângulo
[𝑂𝐶𝐷𝐸]. Desta forma, a área do pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸] pode ser calculada somando a área de cada um dos
polígonos indicados. Considerando os dados do enunciado, podemos considerar que:

• as coordenadas do ponto 𝐴 são (cos 𝛼, 𝑠𝑒𝑛 𝛼 );

• as coordenadas do ponto 𝐵 são (1, 𝑠𝑒𝑛 𝛼 );
• as coordenadas do ponto 𝐶 são (1, 0).
A amplitude do ângulo convexo 𝐴𝑂𝐹 é igual a 𝛼, pelo que a amplitude do ângulo orientado que tem por lado
̇ é igual a 2𝛼. Assim, as coordenadas do
origem o semieixo positivo 𝑂𝑥 e por lado extremidade a semirreta 𝑂𝐹
ponto 𝐹 são (cos(2𝛼 ), 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 )). O ponto 𝐹 ′ é simétrico do ponto 𝐹 em relação à origem, pelo que as
coordenadas são (−cos(2𝛼 ), −𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 )).

̅̅̅̅ +𝐴𝐵
𝑂𝐶 ̅̅̅̅ 1+1−cos 𝛼 2𝑠𝑒𝑛 𝛼−𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛼
𝐴[𝑂𝐴𝐵𝐶] = 2
× ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 2
× 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 2
= 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 2

̅̅̅̅ × 𝐶𝐷
𝐴[𝑂𝐶𝐷𝐸] = 𝑂𝐶 ̅̅̅̅ = 1 × 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) = 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) . Logo,

𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛼 2𝑠𝑒𝑛𝛼 cos 𝛼 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼)

𝐴(𝛼 ) = 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 2
+ 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) = 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 4
+ 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) = 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 4
+ 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) =

4𝑠𝑒𝑛𝛼−𝑠𝑒𝑛 (2𝛼)+4𝑠𝑒𝑛 (2𝛼) 4𝑠𝑒𝑛𝛼+3𝑠𝑒𝑛 (2𝛼)

= 4
= 4

6.2 Resolva este item sem recorrer à calculadora, exceto em eventuais cálculos numéricos.
2√2
Para uma certa posição do ponto A, sabe-se que 𝑠𝑒𝑛(𝛼 ) = 3
.

Determine, para essa posição do ponto A, o valor exato da área do pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸].

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 2√2
𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 ) + 𝑐𝑜𝑠 2 (𝛼 ) = 1 e 𝑠𝑒𝑛 (𝛼 ) = , 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑒:
3

2
2√2 8 8 1 1
( ) + 𝑐𝑜𝑠 2 (𝛼 ) = 1 ⟺ + 𝑐𝑜𝑠 2 (𝛼 ) = 1 ⟺ 𝑐𝑜𝑠 2 (𝛼 ) = 1 − 9 ⟺ 𝑐𝑜𝑠 2 (𝛼 ) = 9 ⟺ 𝑐𝑜𝑠(𝛼 ) = ± 3
3 9

𝜋 𝜋 1
𝛼 ∈ ] 4 , 2 [, pelo que cos 𝛼 > 0, logo 𝑐𝑜𝑠(𝛼 ) = 3.

2√2 1 4√2
𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 ) = 2𝑠𝑒𝑛 𝛼 × cos 𝛼 = 2 × × =
3 3 9

2√2
Assim, para a posição do ponto 𝐴, em que 𝑠𝑒𝑛 (𝛼 ) = 3
, o valor da área do pentágono [𝑂𝐴𝐵𝐷𝐸] é igual a:

2√2 4√2 8√2 4√2

4× +3× + 12√2
3 9 3 3
4
= 4
= 12
= √2

7. Seja a função 𝑓, de domínio ℝ, definida por 𝑓 (𝑥) = 2𝑐𝑜𝑠 2 (3𝑥 ).

𝜋
Qual é o declive da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto de abcissa ?
36

(A) 6 (B) −6 (C) −3 (D) 3

Como o declive da reta tangente num ponto é dado pelo valor da função derivada nesse ponto, é necessário
determinar a derivada da função 𝑓:

′ ′
𝑓 ′ (𝑥) = (2𝑐𝑜𝑠 2 (3𝑥)) = 2(𝑐𝑜𝑠 2 (3𝑥)) = 2 × 2 × cos(3𝑥 ) × (cos(3𝑥))′ = 4 cos(3𝑥) × (−3) × 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) =

= −12 cos(3𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) = −6 × 2 cos(3𝑥) 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥) = −6𝑠𝑒𝑛 (6𝑥)

𝜋
E assim, o declive da reta tangente no ponto de abcissa 36 é:

𝜋 𝜋 𝜋 1
𝑓 ′ (36) = −6𝑠𝑒𝑛 (6 × 36) = −6𝑠𝑒𝑛 ( 6 ) = −6 × 2 = −3 (C)

8. Na internet, no dia 26 de agosto de 2022, pelas 10 horas, colocaram-se à venda todos os bilhetes de um
espetáculo. O último bilhete foi vendido 30 minutos após o início da venda. Admita que, t minutos após o
início da venda, o número de bilhetes vendidos em centenas, é dado, aproximadamente, por:
𝑁(𝑡) = 40 log 2 (𝑘𝑡 + 1), 𝑡 ∈ [0, 30], em que 𝑘 é uma constante real positiva.
8.1 Durante a venda, houve um instante 𝑡1 em que o número de bilhetes vendidos foi igual a 6000
unidades. Qual é o valor de 𝑘?
21,5−1 21,5+1
(A) 𝑡1
(B) 𝑡1
(C) 21,5 + 𝑡1 (D) 21,5 − 𝑡1
3
3
𝑁(𝑡1 ) = 60 ⟺ 40 log 2 (𝑘𝑡1 + 1) = 60 ⟺ log 2 (𝑘𝑡1 + 1) = 2 ⟺ 𝑘𝑡1 + 1 = 22 ⟺
3
3
22 −1
⟺ 𝑘𝑡1 = 2 − 1 ⟺ 𝑘 = 2
𝑡1
(A)

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 8.2 Considere 𝑘 = 5.
Existe um instante 𝑡2 , a partir do qual, passados três minutos, o número de bilhetes vendidos aumentou
12%. Determine, recorrendo à sua calculadora, o valor desse instante 𝑡2 , sabendo-se que existe e é
único. Apresente o resultado em minutos e segundos (com os segundos arredondados às unidades).
Na sua resposta, deve:
• apresentar uma equação que lhe permite resolver o problema;
• reproduzir, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na sua calculadora que lhe
permite(m) resolver a equação;
• apresentar as coordenadas do(s) ponto(s) relevante(s) arredondadas às centésimas.
𝑁(𝑡) = 40 log 2 (5𝑡 + 1)

𝑁(𝑡2 + 3) = 1,12𝑁(𝑡2 ) ⇔ 40 log 2 (5(𝑡2 + 3) + 1) = 1,12 × 40 log 2 (5𝑡2 + 1)

𝑓1 ↝ 𝑁(𝑡2 + 3)

𝑓2 ↝ 1,12𝑁 (𝑡2 )

5,69 minutos são 5 minutos + 0,69 minutos

218,68

0,69 × 60 ≈ 41 segundos

𝑡2 corresponde aos 5 minutos e 41 segundos após as

5,69
10 horas da manhã.

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