12º - T5 - Proposta de Resolução - 22.05.2024

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Proposta de resolução do 5.

º Teste de Matemática A
22 de maio de 2024

Matemática A 12.º ano de escolaridade

1. Tem-se:
( ∩ )
𝑃(𝐴|𝐵) = ⇔ ( )
= ⇔ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = × 𝑃(𝐵) ⇔ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = × ⇔ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =

Além disso,
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = ⇔ 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = ⇔ 𝑃(𝐴) + − = ⇔ 𝑃(𝐴) = − + + ⇔ 𝑃(𝐴) =

( ∩ )
Assim, 𝑃(𝐵|𝐴) = ( )
= =

2. Versão 1: A
Versão 2: D

log = log (𝑏 ) − log √𝑎 = 2 log (𝑏) − log (𝑎) = 2 × 2 − × 1 = 4 − =

Cálculo auxiliar:

log (𝑎 × 𝑏) = 3 ⇔ log (𝑎) + log (𝑏) = 3 ⇔ log (𝑏) = 2

3. Sabe-se que:
 𝑢 = 𝑢 + 9 ⇔ 𝑢 + 7𝑟 = 𝑢 + 4𝑟 + 9 ⇔ 7𝑟 − 4𝑟 = 9 ⇔ 𝑟 = 3
 𝑆 = 4025 ⇔ × 50 = 4025 ⇔ × 50 = 4025 ⇔ (2𝑢 + 49 × 3) × 25 = 4025

⇔ 2𝑢 + 147 = 161 ⇔ 𝑢 = 7

Assim, o termo geral de (𝑢 ) é 𝑢 = 7 + (𝑛 − 1) × 3 ⇔ 𝑢 = 3𝑛 + 4.

Portanto, lim = lim = lim = lim 1 + =𝑒 .


⬚ ⬚ ⬚ ⬚

4.
4.1. Versão 1: D
Versão 2: A
O ponto 𝐵 pertence ao plano 𝛼 e tem abcissa e ordenada igual a 2, pelo que as suas coordenadas são do
tipo (2,2, 𝑧) e substituindo na equação do plano 𝛼, 𝑥 e 𝑦 por 2, obtemos:
2 + 2 × 2 + 𝑧 − 12 = 0 ⇔ 𝑧 = 12 − 6 ⇔ 𝑧 = 6
Desta forma, o ponto 𝐵 tem coordenadas (2,2,6) .
O ponto 𝐶 pertence ao plano 𝛼 e ao eixo das cotas, pelo que as suas coordenadas são do tipo (0,0, 𝑧) e
substituindo na equação do plano 𝛼, 𝑥 e 𝑦 por 0, obtemo 0 + 2 × 0 + 𝑧 − 12 = 0 ⇔ 𝑧 = 12.
Desta forma, o ponto 𝐶 tem coordenadas (0,0,12) .

Determinemos, agora, as coordenadas do ponto médio de [𝐵𝐶]: , , = (1,1,9).

Assim, a equação que o plano que passa no ponto médio de [𝐵𝐶] e é perpendicular ao eixo é 𝑥 = 1.
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4.2. Comecemos por escrever uma equação vetorial da reta perpendicular ao plano 𝛼 e que contém o ponto de
coordenadas (1,5,3), centro da superfície esférica: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, 5,3) + 𝑘(1, 2, 1), 𝑘 ∈ ℝ.
Um ponto genérico da reta é do tipo (1 + 𝑘, 5 + 2𝑘, 3 + 𝑘), com 𝑘 ∈ ℝ.
1º Processo:
A interseção da reta com o plano 𝛼 é o ponto 𝐴.
Substituindo as coordenadas do ponto genérico na equação do plano, obtemos:
1 + 𝑘 + 2(5 + 2𝑘) + 3 + 𝑘 − 12 = 0 ⇔ 1 + 𝑘 + 10 + 4𝑘 + 3 + 𝑘 − 12 = 0 ⇔ 6𝑘 = −2 ⇔ 𝑘 = − .

Para 𝑘 = − , obtemos as coordenadas do ponto 𝐴: 1 − ,5 + 2 × − ,3 − = , , .

Assim, distância do ponto 𝐴 ao plano 𝑥𝑂𝑧 é igual a .

2º Processo:
Substituindo as coordenadas do ponto genérico na equação da superfície esférica, obtemos:
(1 + 𝑘 − 1) + (5 + 2𝑘 − 5) + (3 + 𝑘 − 3) = 12 ⇔ 𝑘 + 4𝑘 + 𝑘 = 12 ⇔ 𝑘 = 2 ⇔ 𝑘 = ±√2
Para 𝑘 = √2, obtemos as coordenadas do ponto 𝐴: 1 + √2 ,5 + 2√2, 3 + √2
Assim, distância do ponto 𝐴 ao plano 𝑥𝑂𝑧 é igual a 5 + 2√2.
Para 𝑘 = −√2, obtemos as coordenadas do ponto 𝐴: 1 − √2 ,5 − 2√2, 3 − √2

Assim, distância do ponto 𝐴 ao plano 𝑥𝑂𝑧 é igual a 5 − 2√2.

5. Sabe-se que:
 o ponto de coordenadas (2, 6) pertence ao gráfico de 𝑓 pelo que 𝑓(2) = 6, ou seja, 𝑎 × 𝑒 =6;
 o ponto de coordenadas (1, 4) pertence ao gráfico de 𝑓 logo 𝑓(1) = 4, isto é, 𝑎 × 𝑒 = 4 ;
Assim:
3
6 ⎧𝑏 = 𝑙𝑛 3 ⎧𝑏 = 𝑙𝑛 3
𝑎= 6 4 6 𝑒 3 ⎪ 2 ⎪ 2 𝑏 = 𝑙𝑛
6=𝑎×𝑒 ⇔ 𝑒 ⇔ = ⇔ = ⇔ 𝑒 =2⇔ 2
4=𝑎×𝑒 4 𝑒 𝑒 4 ___𝑒 4 ⇔ 4 ⇔ 8
𝑎= ___ ___ ⎨ 𝑎= ⎨ 𝑎= 𝑎=
𝑒 ⎪ ⎪ 3
⎩ 𝑒 ⎩

6.
6.1. A função 𝑓 é contínua em ℝ\{0, 1}, pelo que os únicos candidatos a assíntotas verticais ao gráfico de 𝑓 são
as retas de equações 𝑥 = 0 e 𝑥 = 1.
( )
( ) ( ) →
lim 𝑓(𝑥) = lim = lim ( )
= = × =
→ → →

lim 𝑓(𝑥) = lim ( )


+2 = +2=2
→ →

Logo, a reta de equação 𝑥 = 0 não é assíntota vertical ao gráfico de 𝑓.

lim 𝑓(𝑥) = lim ( )


+2 = + 2 = +∞
→ →

Assim, a reta de equação 𝑥 = 1 é assíntota vertical ao gráfico de 𝑓.

6.2. Se 𝑥 ∈ ]0, +∞[\{1}, então 𝑓(𝑥) = ( )


+ 2.

( ) ( ( )) ( ) × ( )
𝑓 (𝑥) = ( )
+2 = ( ( ))
+0 = ( ( ))
=( ( ))

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( )
𝑓 (𝑥) = 0 ⇔ ( ( ))
= 0 ⇔ ln(𝑥) − 1 = 0 ∧ (ln(𝑥)) ≠ 0 ⇔ ln(𝑥) = 1 ∧ ln(𝑥) ≠ 0 ⇔ 𝑥 = 𝑒

x 0 1 𝑒 +∞
Sinal de f′ n.d. − n.d. − 0 +
Variação n.d. n.d. ↘ Mínimo ↗

de f relativo

𝑓(𝑒) = +2= +2=𝑒+2

A função 𝑓 é decrescente em ]0,1[ e em ]1, 𝑒], é crescente em [𝑒, +∞[ e tem mínimo relativo 𝑒 + 2, para
𝑥 = 𝑒.

7. Temos que 0,15 𝑘𝑚 = 150 𝑚.


Assim, uma equação que permite resolver o problema apresentado é:
,
𝑑(𝑡) = 150 ⇔ 0,02 𝑡 (0,6𝑡 − 9) (0,4𝑡 − 4) 𝑒 , com 0 ≤ 𝑡 ≤ 15,3
Na calculadora gráfica e para 0 ≤ 𝑥 ≤ 15,3, sejam:
 𝑓 (𝑥) = 0,02 𝑥 (0,6𝑥 − 9) (0,4𝑥 − 4) 𝑒 ,

 𝑓 (𝑥) = 150

Como 𝑥 = 12,429 e 𝑥 = 13,928, a distância em linha


reta da Rosa ao ponto de partida foi superior a 0,15
quilómetros durante 13,928 − 12,429 = 1,499 𝑚𝑖𝑛, ou
seja, durante 1 min 𝑒 30 𝑠𝑒𝑔, aproximadamente.

Cálculo auxiliar: 0,499 × 60 𝑠𝑒𝑔 ≈ 29,94 𝑠𝑒𝑔.

8.
8.1. Sabe-se que:
 a circunferência tem raio 1 pelo que 𝑂𝐵 = 1;
 o ponto 𝐺 tem abcissa 2 e pertence ao eixo das abcissas logo 𝑂𝐺 = 2;
 o hexágono [𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹] é regular, ou seja, 𝐴𝑂𝐵 = ;

 cos + 𝛼 = − ⇔ − sen(𝛼) = − ⇔ sen(𝛼) = .

Pretende-se determinar o valor exato do produto escalar 𝑂𝐵⃗ ∙ 𝑂𝐺⃗ .

𝑂𝐵⃗ ∙ 𝑂𝐺⃗ = 𝑂𝐵 × 𝑂𝐺 × cos 𝐺𝑂𝐵 = 1 × 2 × cos 𝛼 + = 2 cos 𝛼 + =

𝜋 𝜋 1 1 √3 √3
= 2 cos(𝛼) × cos − sen(𝛼) × sen = 2 cos(𝛼) × − × = cos(𝛼) −
3 3 2 3 2 3
Pela fórmula fundamental da trigonometria tem-se:
1 8 √8
sen 𝛼 + cos 𝛼 = 1 ⇔ cos 𝛼 = 1 − sen 𝛼 ⇔ cos 𝛼 = 1 − ⇔ cos 𝛼 = ⇔ cos 𝛼 = ±
3 9 3

Como 𝛼 ∈ 0, , então cos 𝛼 = .

√ √ √ √ √ √ √
Assim, cos(𝛼) − = − = , ou seja, 𝑂𝐵⃗ ∙ 𝑂𝐺⃗ = .

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8.2.
8.2.1. Versão 1: B
Versão 2: C
A resposta correta ao problema é: ⬚𝐶 × 6! × ⬚𝐴 .
Com as restantes quinze letras do alfabeto português, existem duas vogais e treze consoantes.
Pretende-se designar dois vértices do hexágono inscrito na circunferência que passa pelo ponto 𝐺
com duas vogais e os restantes vértices desse hexágono com quatro consoantes. Os vértices do
outro hexágono serão designados por consoantes.
Assim, existe 1 maneira de escolher duas vogais de duas vogais existentes e por esta maneira,
existem ⬚𝐶 maneiras diferentes de escolher 4 consoantes diferentes das 13 existentes. E, por cada
uma destas, existem 6! maneiras de distribuir as seis letras escolhidas pelos seis vértices do
hexágono inscrito na circunferência que passa pelo ponto 𝐺. E, por cada uma destas formas, existem

⬚𝐴 maneiras de escolher ordenadamente os seis vértices restantes.

8.2.2. Seleciona-se, ao acaso, dois pontos do conjunto de pontos formado pelos vértices de todos os 𝑛
hexágonos da composição (6𝑛 pontos), e para isso, existem ⬚𝐶 maneiras diferentes de o fazer.
O número de maneiras diferentes de escolher dois pontos que pertençam ao mesmo hexágono é

⬚𝐶 × 𝑛 = 15𝑛.
Assim,
15𝑛 1 15𝑛 1 30𝑛 1
= ⇔ ( )
= ⇔ = ⇔ 30𝑛 × 13 = 6𝑛(6𝑛 − 1) ⇔ 30 × 13 = 6(6𝑛 − 1)
⬚𝐶 13 13 6𝑛(6𝑛 − 1) 13

⇔ 390 = 36𝑛 − 6 ⇔ 396 = 36𝑛 ⇔ 11 = 𝑛


Portanto, 𝑛 = 11.

9.
9.1. Versão 1: C
Versão 2: B
De um número complexo 𝑤 sabe-se que:
 o afixo de 𝑤 encontra-se na bissetriz dos quadrantes ímpares, ou seja 𝑤 = 𝑎 + 𝑎𝑖 logo a opção (𝐵) é
excluída;
 𝑤 + 𝑤 < 5 ⇔ 2 × 𝑅𝑒(𝑤) < 5 ⇔ 𝑅𝑒(𝑤) < , logo a opção (D) é excluída;

 |𝑤| < |𝑧 | ⇔ |𝑤| < (−1) + 2 ⇔ |𝑤| < √5

Como |2 + 2𝑖| = √2 + 2 = √8 > √5, a opção (A) é excluída;

 Como + 𝑖 = + = √2 < √5, a opção (C) é a correta.

9.2.
×( ) ×( ) ( )×( )
( )
= ( )
= C.A.
203
( )( ) = 50,75
= = =( 4
)( )
×
𝑖 =𝑖 = 𝑖 = −𝑖
= ( )
= = = + 𝑖

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10. 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ: 2 × 9 + 6 > 0} = ℝ, pois 9 > 0 ∀𝑥 ∈ ℝ
C.A.
Para 𝑥 ∈ ℝ, 2×𝑦 −𝑦×8+6 = 0
log (2 × 9 + 6) < 𝑥 + log (8) ⇔ log (2 × 9 + 6) < log 3 + log (8) 8 ± √8 − 4 × 2 × 6
⇔𝑦=
⇔ log (2 × 9 + 6) < log (3 × 8) ⇔ 2 × 9 + 6 < 3 × 8 2×2
⇔𝑦 =1∨𝑦 =3
⇔ 2 × (3 ) − 3 × 8 + 6 < 0 ⇔ 2 × (3 ) − 3 × 8 + 6 < 0
⇔ 2×𝑦 −𝑦×8+6 < 0 ⇔ 𝑦 > 1∧𝑦 <3
1 3
⇔ 3 > 1∧3 <3 ⇔𝑥 > 0∧𝑥 < 1
𝐶. 𝑆. = ]0,1[

( )
11. Dado que lim = 0, pode-se concluir que, a existir assíntota ao gráfico de 𝑓 quando 𝑥 ⟶ −∞, esta será

horizontal, pelo que a reta de equação 𝑦 = −2𝑥 não é assíntota ao gráfico de 𝑓 quando 𝑥 ⟶ −∞, . Logo, a
afirmação I é falsa.
Uma vez que 𝑓 (𝑥) > 0, ∀𝑥 ∈ ℝ , podemos concluir que, num ponto de abcissa 𝑎 ∈ ℝ , 𝑓 (𝑎) > 0, ou seja, a
reta tangente ao gráfico de 𝑓 num ponto de abcissa 𝑎 ∈ ℝ tem declive positivo e portanto, a reta de equação
𝑦 = −2𝑥 não é a reta tangente ao gráfico de 𝑓 num ponto de abcissa 𝑎 ∈ ℝ . Deste modo, a afirmação II é
falsa.
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Tem-se que: lim = −2 ⇔ lim ( )
= −2 ⇔ lim × lim ( )
= −2 ⇔
→ → → →

1 𝑓(𝑥) − 𝑓(−3)
⇔ 𝑓 (−3) × = −2 ⇔ 𝑓 (−3) = 2 ⇔ lim =2
−1 → 𝑥 − (−3)
Deste modo, pode-se concluir que a reta tangente ao gráfico da função 𝑓 no ponto de abcissa −3 é igual a 2.
Como a função 𝑓 é uma função par, podemos concluir que a reta tangente ao gráfico da função 𝑓 no ponto de
( ) ( )
abcissa 3 é igual a −2, ou seja, lim ( )
= −2. Donde se conclui que a afirmação III é falsa.

12. Versão 1: I: c); II: a); III: b); IV: b)


Versão 2: I: a); II: c); III: a); IV: b)
No curso de Economia da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade RibaPorto, desde o ano 2013
até ao ano 2023, a mediana do número de vagas na 1ª fase é 𝑃 = 22.
Desde o ano 2013 até ao ano 2023, 36% (valor arredondado às unidades) da amostra teve pelo menos 12
colocados na 1ª fase no curso de Economia da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade RibaPorto.
Desde o ano 2013 até ao ano 2023, no curso de Economia da Faculdade de Economia e Gestão da
Universidade RibaPorto, a média do número de vagas da 2ª fase é 14 (valor arredondado às unidades).
Na figura 2, o diagrama de dispersão mostra uma associação linear positiva. Quanto ao valor de 𝑟, coeficiente
de correlação linear, e quanto ao valor do declive, 𝑚, da reta de regressão linear da distribuição poder-se-á
afirmar que 𝑟 > 0 e 𝑚 > 0.

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