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Universidade Politécnica
A Politécnica Instituto superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ISGCT)
Curso de formação: Licenciatura em Ciências Jurídicas
Tema: Recuperação de activos
(o crime não compesa)
Discente: Iracema Da Conceição Dos Santos Cruz
Supervisor:
Maputo 2024 Discente: Iracema Da Conceição Dos Santos Cruz
Tema: Recuperação de activos
Monografia apresentada ao departamento
de Ciências Jurídicas da Universidade Politécnica – Maputo, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Ciências Jurídicas Supervisora:
Maputo 2024 Dedicatória
Dedico este trabalho de pesquisa em especial
Á mim por ser persistente na concretização dos meus sonho
Abreviaturas, siglas e acrónimos Al. ou al - alínea
13. Anexo Resumo O reconhecimento da lei de recuperação de activos em Moçambique tem sido uma realidade difícil para o ordenamento jurídico Moçambicano e é pertinente para economia Moçambicana bem como é uma forma de desencorajar o crime, neste contexto a eficácia célere dos processos penais juntos a PGR e GCR apresenta desafios dai que justifica a sua analise sob ponto de vista jurídico em prol do GRC, o equilíbrio das posições existentes entre o agente do crime e o tribunal, o facto em causa assenta um dos objetivos da norma jurídica. Sendo que existe uma dificuldade processos tramitados especialmente na identificação dos beneficiários efectivos dos bens, face a estes acontecimentos na pesquisa sub-judice pretendemos saber se é a identificação dos beneficiarios efectivos dosa bens ou outros fatores que fazem com que o tribunal em conjunto com o GRC não consigam concluir os processos tramitados , portanto a pesquisa sub-judice , cujo tema é a recuperação de activos em Moçambique tem como base primordial explicar o fenómeno recuperação de activos e analisar os fatores que dificultam a eficácia da lei de recuperação de activos como também propor formas de mitigação a fim de se promover e defender os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos e do Estado.
Palavras chaves: Recuperação de ativos, perda alargada de bens e corrupção
Capitulo I Introdução A recuperação de activos é um fator que coloca em causa a economia do pais e é um dos maiores desafios do Direito penal, uma das finalidades do Direito Penal é a prevenção geral onde o legislador estabelece leis que desencorajam a pratica do crime desprovendo o agente das vantagens obtidas com a pratica do crime, sendo que este é um tema recente e pouco aprofundado em Moçambique, pretendo neste trabalho esclarecer alguns conceitos que visam em torno deste tema e revelar a eficácia da lei 13/2020 de 23 de Dezembro em Moçambique.
Quando se aborda sobre o tema de recuperação de activos surgem questões em volta do direito de propriedade, onde o confisco dos bens do agente pode ofender um direito constitucionalmente consagrado e deste modo aclararei sobre esta questão patrimonial.
A lei de recuperação de activos pretende erradicar a pratica de crime acarretando um
asfixiamento económico ao agente do crime, isto é, pretende retirar as vantagens económica que se resume obtida através da pratica de um facto ilícito típico que esta taxativamente previstos no numero 1 do artigo 3 da Lei 13/2020.
Tendo em conta a escassez de documentos que versam sobre este tema , recorrerei a doutrinas portuguesas que melhor definem e desenvolvem sobre o tema em causa. Neste trabalho também falarei sobre o papel do GRC na deteção, congelamento, apreensão e perda dos produtos do crime a favor do Estado , a lei de recuperação criou o Gabinete Central de Recuperação de Activos , esta instituição detém de órgãos com competência para proceder a investigação financeira ou patrimonial de crimes como também foi criado o Gabinete de gestão de activos, este órgão é responsável pela administração de activos e bens apreendidos ou recuperados a Favor do Estado.
Foi necessária a criação de uma lei que trate sobre as medidas de investigação, localização, identificação, doa bens e as medidas cautelares para conservar os bens e a declaração de bens, uma lei que fizesse garantir efectivamente que o crime não compensa e mostrar que efectivamente pode se recuperar os produtos gerados de um acto ilícito onde foi comprovado que há existência de um crime. De referir que o presente trabalho de pesquisa engloba o estudo do caso que será feita de preferência na Cidade de Maputo pelo facto de ser este local da minha formação e acredito que há maior probabilidade de obter os dados pretendidos sem dificuldades.
Plano de exposição
No que tange a estrutura a presente pesquisa contempla:
O PRIMEIRO CAPÍTULO, contempla não só o tema e suas delimitações mais também a formulação do problema e pergunta de partida que vão regular a pesquisa sub judice e a justificativa do tema escolhido
O SEGUNDO CAPÍTULO, contempla os objetivos gerais e específicos e a metodologia elencada no que
tange a metodologia de pesquisa, far-se-á a descrição dos métodos procedimentos usados para a realização do presente projecto.
No TERCEIRO CAPITULO, no que concerne a revisão da literatura far-se-á a contextualização do
conteúdo abordado indicando conceitos e teorias de base como também as referencias bibliográficas
No QUARTO CAPÍTULO, indica se os órgãos do Estado com atribuições para implementar a lei de recuperação de activos.
No QUINTO o cronograma de execução
No SEXTO o último far-se-á a apresentação dos resultados obtidos na investigação, as considerações
finais e as respectivas recomendações caso se revele necessário. Problema da Pesquisa
Dado os resultados dos processos tramitados pela GRA e o elevado numero de processos não concluídos junto a PGR e o GRA nos anos de 2020 a 2024, tem a GRA enfrentando grandes desafios como a identificação dos beneficiários efectivos dos bens causado pelas transações comercias que foram efectuadas mediante pagamento em numerário, deste modo não há nenhuma prova concreta do pagamento assim dificultando a intervenção do GRA sendo que este gabinete tem a capacidade e obrigação de repudiar a pratica de crime e garantir a reparação dos danos causados por esta pratica ilícita.
Neste presente trabalho pretende se perceber o porque GRA tem dificuldades na concretização da finalidade da lei da recuperação de Activos que é recuperar a favor do Estado todas as vantagens económicas obtidas na pratica de um facto ilícito típico, considerando que o governo dotou ao GRA órgãos de recursos humanos, materiais e financeiros para prossecução das suas atribuições.
Por estas razões a pergunta de partida é levantada nos termos seguintes:
Ate que ponto a GRA é influenciada pela dificuldade de identificação dos beneficiários efectivos dos bens na recuperação de activos? Justificativa da Pesquisa
Pessoal A razão que nos leva a escolher o conteúdo, recuperação de ativos em Moçambique é a seguinte:
Que de facto existem desafios no incrementos na capacidade de intervenção do GRA, conforme
vincula a informação anual da PGR, existem lacunas na lei que dificultam o incremento na capacidade de intervenção do GRA, alega se que “a complexidade da criminalidade continua a exigir do nosso Estado estratégias inovadoras para enfrenta-lo, de modo a, simultaneamente, repelir a sua pratica e garantir a reparação dos danos dai advenientes, através de ferramentas de natureza penal, civil e administrativa” insinuando- se que a razão da ineficácia parcial na tramitação de processos pode ser o fenómeno de identificação de beneficiários efetivos dos bens. É neste contexto que sendo assunto da área jurídica, despertou o meu interesse e urge a necessidade de se fazer um estudo minucioso deste tema contemporâneo.
Portanto, o problema do presente trabalho de pesquisa é de extrema importância pelos
fundamentos supra mencionados. Cientifica Partindo do pressuposto que a lei da recuperação de activos determina como o GRA deve prosseguir na efectiva recuperação de bens provenientes de crimes comos os dispostos no artigo 3 da lei 13/2020, no âmbito da legalização deve ser feita uma asfixia económica, onde o agente do crime é desapossado dos provenientes ilícitos, impedindo que o crime consolide através de reinvestimentos dos seus lucros demostrando que o crime não compensa, no processo para recuperação de activos deve haver maior celeridade ao respeito do principio de celeridade processual, mas na pratica em alguns casos mostra se o contrario porque verificasse a ineficiência do GRA na recuperação de activos.
No que concerne na presente pesquisa haverá que se considerar que há novidade da lei de recuperação de activos no ordenamento moçambicano, sendo que a lei que estabelece um regime jurídico especial de perda alargada de bens e recuperação de activos foi promulgada a 23 de Dezembro de 2020. Capitulo II
Objectivos de pesquisa
Gerais 1. Definir e analisar os conceitos previstos na lei sobre recuperação de activos. 2. Estudar as normas que constam no ordenamento jurídico moçambicano que versam sobre o tema de recuperação de activos. Específicos
1. Descrever as conceitos previstos na lei sobre a recuperação de activos..
2. Verificar a eficácia das leis que visam na recuperação de activos. 3. Identificar os órgãos do Estado Moçambicano com competência para implementar as normas da lei de recuperação de activos. 4. Identificar ainda os instrumentos jurídicos internos e internacionais ratificados por Moçambique que versam sobre a recuperação de activos. 5. Compreender as possíveis implicações do GRA na recuperação de activos 6. Identificar os principais desafios que o GRA apresenta na recuperação de activos. Métodos
Delimitação do tema Delimtacao espacial Para a concretização do trabalho sub judice, realizar-se-á a pesquisa na Cidade de Maputo. Delimitação temporal O projecto sub judice cingir-se-á nos fundamentos e factos decorridos de 2020 até 2023, pois, é neste período que o autor da pesquisa começou a acompanhar informações sobre a recuperação de activos depois de promulgada a lei n° 13/2020 aprovada a 23 de Dezembro de 2020.
Metodologia da pesquisa Quanto a natureza de pesquisa é qualitativa porque a pesquisa apresentada pretende analisar dados subjectivos ou seja as dificuldades que o gabinete de recuperação de activos tem na identificação dos beneficiários efectivos dos bens de forma a compreender e explicar a finalidade da lei de recuperação de activos. Na abordagem quantitativa a pesquisa terá uma recolha de dados estatísticos dos processos tramitados de 2019-2023 pela AR para validação dos resultados da pesquisa..
porque o tema em questão carece de uma literatura teórica, o numero de participantes abrangidos neste assunto è pequeno, tai uma estratégia qualitativa onde será desenvolvido uma teoria, será analisado as interações relacionadas ao tópico da questão.
Quanto ao tipo de pesquisa é exploratória é exploratória porque pretende tornar o tema
(recuperação de activos) mais explicito, no entanto o tema em questão carece de literatura teórica e existem poucos estudos elaborados de forma minuciosa sobre a recuperação de activos ou seja de forma a proporcionar maior familiaridade com o tema e torna lo mais explicito.
É ainda também aplicada por trazer resultados que eventualmente possa mitigar sobre a actual sociedade moçambicana
Quanto aos métodos a adoptar è estudo de campo.
Quanto aos procedimentos será feita a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e estudo do caso, porque o autor ira auxiliar de manuais e legislações que voltam sobre a matéria em analise e bem como outros dispositivos legais. Sendo que é com os manuais e a legislação que o autor encontrará bases e teorias para melhor fundamentar a sua tese no trabalho sub judice.
Relativamente ao estudo do caso o pesquisador vai recorrer alguns despachos junto ao tribunal da cidade de Maputo, a fim de procurar saber como é que se verifica ainda a morosidade na tramitação processual na fase de instrução e vai explicar ainda porquê e como decisões ou acções foram implementadas, e que resultados foram obtidos.
Análise de dados
A pesquisa terá uma análise de dados qualitativa, aplicar-se-á o método de análise estruturante do conteúdo que traduz-se na busca de tipos ou estruturas formais na matéria, que por sua vez pode encontrar em quatro tipos, todavia para a feitura da pesquisa, interessa a estruturação escalonada significando isto, a análise de vários graus de uma característica na investigação do problema (FLICK, Uwe, 2013:139).
Método de colecta de dados
A pesquisa terá como instrumento de recolha de dados os seguintes:
Os instrumentos que usarei para a recolha de dados na presente pesquisa são de observação, pesquisa bibliográfica e documental , usarei a observação para coletar dados que me capacitam a ter determinadas informações sobre a recuperação de activos, o autor fara uma observação onde não parti capara simplesmente entrara em contato com as instituições necessárias para coleta de dados,
Assim como, o autor ira coletar dados em documentos publicados por instituições públicas e privadas que o auxiliarão no levantamento de informações pertinentes sobre o tema em questão.
Ética em pesquisa
O presente trabalho de pesquisa vai envolver somente as pessoas que tenham participação voluntária, no entanto dará o máximo para evitar causar danos aos participantes. População e amostra População Para Lakatos e Marconi (1996:223) população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. População estudada refere se a um conjunto de pessoas, objectos com pelo menos uma característica comum.
Neste contexto, o público-alvo no trabalho sub judice compreende: aos casos submetidos pela …… entre os anos 2019 a 2024
Capitulo IV Direito de propriedade
Quando debruçamos sobre o tema recuperação de activos, surgirá questões questões relacionadas com possíveis ofensas ao direito de propriedade, entende se que o direito de propriedade é de tutela constitucional, a sua proteção esta consagrado no artigo 82 da constituição da Republica de Moçambique.
Umas das questões em causa pode ser se a recuperação de ativos pode violar de algum modo o direito à propriedade privada?
(explicar do pressuposto da pratica do crime)
Ter em conta que os bens em causa são de proveniência ilícita e devem pertencer a sociedade e deste modo deve se prosseguir certos procedimentos na investigação e na recolha de prova para depois ser feita a apreensão e a declaração de perdido a favor do Estado, todos estes mecanicismos devem observar a legalidade da lei.
Dadas essas explicações sobrejacentes podemos concluir que as medidas processuais de apreensão aplicadas pelo GRA esta em conformidade com a lei vigente no nosso ordenamento e devem ser cumpridos os requisitos legais
Recuperação de ativos
Existe no ordenamento jurídico Moçambicano , uma disposição que define exatamente o fenómeno de recuperação de activos, em 23 de Dezembro foi criado a lei 13/2020 que estabelece o Regime Jurídico Especial de Perda Alargada de Bens e Recuperação de activos, no seu primeiro artigo esta define a recuperação de activos como uma atividade administrativa e processual, que visa identificar, apreender e confiscar, bem como dar destino aos produtos, bens e valores resultantes ou relacionados com a prática de crimes’’ esta definição traduz nos a ideia que existe uma lei de prevenção
Em Moçambique ficou conhecido o fenómeno Recuperação de activos depois da criação da lei de
recuperação de activos em Moçambique, antes da criação desta lei já havia alguns instrumentos legais que nos traduzem a ideia da ‘’ recuperação de activos” ou melhor dizendo já existiam leis que pretendiam retirar dos agentes as vantagens económicas obtida através da pratica de um facto ilícito típico e e declarar a respetiva perda a favor do Estado, Moçambique aderiu a varias convecções internacionais como das nações unidas, união africana e da CPLP que orientam aos Estados a definir os instrumentos que devem ter para que de forma mais célere expropriem os ganhos dos criminosos obtém com a pratica de crime e a nível interno antes da criação da lei 13/2020 de 23 de Dezembro já se mencionava a recuperação de activos no código penal em vigor nos art.137,138,139 a questão da perda dos instrumentos e produtos gerados pelos crimes como também a lei de branqueamento de capitais que instituiu a perda alargada, estes instrumentos jurídicos internos eram restritivos porque a perda alargada era só aplicável ao leque de crimes que constam da lei de branqueamento de capitais , não sendo aplicável a outros crimes que não estejam conectados ao crime de branqueamento de capital. Dada a escassez de documentos que versam sobre este tema, fui recolher alguns documentos em Portugal onde dois autores Euclides Dâmaso Simões e José Trindade redigiram o artigo “Recuperação de Activos: Da Perda ampliada à Actio in Rem’’ onde esclareceram que “Nos Estados de Direito a questão da recuperação de activos está hoje na ordem do dia.” Eles partilharam a ideia de que para “(..) dar plena realização ao velho aforismo de que o “crime não compensa”.” E para atingir a uma prevenção geral estes autores nos deram a entender que é imperioso atacar a questão patrimonial do agente que comete um crime porque “É por aí sobretudo e menos pela tradicional inflição de sanções limitativas da liberdade que se pretende afirmar a velha ideia de que o crime não compensa”
Muitas questões são colocadas em causa quando fala se sobre o tema em causa, questões como “porquê utilizar a designação “recuperação de activos”? esta questão foi formulada por Hélio Rigor Rodrigues e Carlos A. Reis Rodrigues e estes mesmos autores a responderam , em suas palavras disseram:
“(..)A justificação para tal circunstância é relativamente simples. Com efeito, o conceito de “recuperação” espelha uma certa função creditícia assumida pela actividade do Estado na formulação da perda de bens resultantes das vantagens do crime. possui a virtualidade de anunciar que os bens que integram o incremento patrimonial resultante da actividade criminosa pertencem à sociedade, não são do criminoso(..)Os bens são “recuperados” porque a titularidade legítima apenas é restabelecida com a declaração de perda.”
O autor João Conde Correia também tentou esclarecer nos melhor sobre essa questão no seu livro “Gabinete de recuperação de ativos: a perda angular do sistema português de confisco” onde ele diz que:
“O conceito de recuperação de ativos não coincide com o conceito de confisco ou de perda, tendo um significado muito mais amplo e, ainda, pouco decantado.(.. )No fundo, com esta expressão, designa-se todo um amplo e complexo processo que compreende a identificação, a apreensão, o confisco e a destinação dos proventos do crime (fase (..) confiada ao Gabinete de Administração de Bens).”
João Conde Correia deu nos a entender sobre a recuperação de ativos de uma prespectiva mais ampla, onde a recuperação de activos não devia somente coincidir com os conceitos de confisco ou perdaque para alem da perda dos proventos do crime devia também existir uma fase subsequente que se direciona a administrar os próprios bens.
Dado ao estudo dos autores portugueses sobre a recuperação de activos deu para perceber que as suas ideias são incompatíveis entre si mas em uma ideia todos concordam que a recuperação de activos visa retirar do agente que cometeu um crime todos proventos ganhos ilicitamente.
Perda alargada
Não é possível falar de recuperação de activos sem mencionar as figuras ‘’confisco’’ ou ‘’perda’’, Pedro Caeiro em …… definiu estas figuras como sendo “medidas de jure imperii que instauram o domínio do Estado sobre certos bens ou valores, fazendo cessar os direitos reais e obrigacionais que sobre ele incidissem, bem como outras formas de tutela jurídica das posições fácticas que os tivessem por objectivo, entendemos com as suas palavras que inclui matérias como a perda dos instrumentos e dos produtos do crime, além das próprias vantagens.
Para a recuperação efectiva de activos subjaz a ideia que deve haver confisco das vantagens obtidas na pratica do crime,
capitulo V
Cronograma de execução
Actividades Novembro Janeiro Fevereiro Marco Abril Maio
01. Revisão bibliográfica
02. Elaboração de projecto de
investigação
03. Organização de dados
04. Pesquisa de campo
05. Análise e interpretação dos resultados
06. Redacção da monografia
07. Apresentação final ao supervisor
08. Ajuste
09. Submissão junto á universidade
10. Defesa da monografia/ trabalho do
fim do curso Capitulo VI Referências bibliográficas
Legislação consultada
4 João Conde Correia, “Gabinete de recuperação de ativos: a pedra angular do sistema português de confisco”, Revista Investigação Criminal, Ciências Criminais e Forenses, IC3F, Nº 1 (outubro 2017), Lisboa, ASFIC/PJ, 2017, pág. 48, nota de rodapé n.º 1
RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS: DA PERDA AMPLIADA À ACTIO IN REM EUCLIDES DÂMASO SIMÕES e JOSÉ LUÍS F. TRINDADE
Externa
as convenções internacionais das nações unidas, união africana e da CPLP contra o crime de corrupção
Interna
Constituição da República de Moçambique (2004) Impressa Nacional, Maputo-Moçambique
2004, com as alterações introduzidas pela lei número 1/2018, de 12 de junho
Código Civil de 1966, aprovado pelo Decreto-lei nº 47344, de 25 de Nov. de 1966, incorporado no ordenamento jurídico Moçambicano como província ultramarina portuguesa pela portaria nº 22 869 de 4 de Setembro de 1967.
Código do Processo Penal de Moçambique, aprovado pela lei número 25/2019, de 26 de
dezembro
Código Penal de Moçambique, aprovado pela lei número 24/2019, de 24 de dezembro.
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O Regime da Perda de Vantagens do Crime no Código Penal. Enquadramento jurídico, prática e gestão processual, 2021 , Lisboa (Luís Manuel Cunha da Silva Pereira , Jorge Manuel Vaz Monteiro Dias , Ângela Maria B. M. da Mata Pinto , o José Paulo Ribeiro de Albuquerque E Olga Maria Caleira Coelho.
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DEL ROIO Marcos. A Democratização Do Liberalismo e A Crítica Socialista. in - O Império Universal e Seus Antípodas - A Ocidentalização Do Mundo. São Paulo Ícone, 1998, P. 113 - 182. 1
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