Marketing de Vendas
Marketing de Vendas
Marketing de Vendas
DE VENDAS
JOELMA KREMER
ORGANIZADOR
LUCIANO SANTANA PEREIRA
FICHA CATALOGRÁFICA
224p.
CDD - 658.9
Bibliotecária: Leila Regina do Nascimento - CRB- 9/1722.
Impresso por:
572840
RECURSOS DE IMERSÃO
Este item corresponde a uma proposta Utilizado para temas, assuntos ou con-
de reflexão que pode ser apresentada por ceitos avançados, levando ao aprofun-
meio de uma frase, um trecho breve ou damento do que está sendo trabalhado
uma pergunta. naquele momento do texto.
ZOOM NO CONHECIMENTO
P L AY N O CO NH E C I M E NTO
INDICAÇÃO DE L IVRO
E M FO CO
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SUMÁRIO
7 UNIDADE 1
O MARKETING E AS VENDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
81 UNIDADE 2
143 UNIDADE 3
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UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
O MARKETING E AS VENDAS
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Aprenda mais a respeito das técnicas de vendas para realizar
uma venda com sucesso.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
“
A American Marketing Association (AMA) define o marketing
como uma função organizacional, somada a uma série de processos
para o criar, comunicar e entregar valor para clientes; e gerenciar o
relacionamento com eles, beneficiando tanto a organização quanto
os stakeholders dela (AMA, 2023).
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UN I AS S ELV I
Tipo Definição
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Administração de Marketing.
Comentário: para relembrar as variáveis de marketing classi-
ficadas por Jeremy McCarthy na década de 60, indicamos a
leitura do livro Administração de Marketing, de Kotler e Keller
(2006). A obra, ainda, traz os conceitos centrais de marketing,
a evolução dele no século XXI e tudo o que envolve essa im-
portante atividade humana desenvolvida para satisfazer ne-
cessidades e desejos do mercado.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
Para entender o papel das vendas nas estratégias de marketing, vale relembrar
o mix de marketing, composto pelas quatro variáveis controláveis definidas nos
estudos de McCarrthy na década de 60 (KOTLER; KELLER, 2006):
• Produto.
• Preço.
• Promoção.
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UN I AS S ELV I
Objetivos.
Objetivos.
Tipo de canal. Objetivos.
Bem físico. CIM.
Exposição no Flexibilidade.
Serviço. Vendedores: tipo,
mercado. Nível no ciclo de
Características. número, seleção,
Tipos de inter- vida do produto.
Nível de qualidade treinamento, moti-
mediários. Termos geográficos.
Acessórios. vação.
Tipos e localizações Descontos.
Promoção de vendas.
de lojas.
Observando o Quadro 2, irá notar que as vendas estão inseridas na variável con-
trolável “Promoção”, e, por isso, é fácil compreender que o ato de vender algo
é considerado uma estratégia para promover produtos e negócios (KREMER,
2011).
E U IN D ICO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
Ficou evidente que as atividades de vendas são importantes para a definição das
estratégias de marketing e para as demais áreas funcionais de uma empresa
(KREMER, 2011).
Parece meio óbvio apontar que uma empresa vende produtos, correto?! Entretan-
to, é importante saber que esses produtos podem variar e se diferenciar a partir
da classificação de bens.
Os bens podem ser classificados de diversas formas. De forma clássica, po-
dem ser categorizados em três grupos distintos: bens, serviços e ideias (KREMER,
2011). Em uma classificação mais moderna, Kotler e Armstrong (2006) classifi-
cam os produtos da seguinte forma:
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UN I AS S ELV I
Descrição da Imagem: nesta figura, estão ilustrados exemplos de bens duráveis. Da esquerda para a direita,
há um aspirador, batedeira espacial, máquina de lavar e secar, geladeira, forno micro-ondas, cafeteira elétrica,
torradeira elétrica, liquidificador, frigobar e moedor elétrico de carne. Fim da descrição.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
Descrição da Imagem: nesta figura, estão ilustrados exemplos de bens não duráveis. Da esquerda para a direita,
há sucos, chás e refrigerantes enlatados. Fim da descrição.
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UN I AS S ELV I
INTANGÍVEIS
Não podem ser vistos, sentidos, ouvidos, cheirados ou provados antes de serem
adquiridos.
INSEPARÁVEIS
VARIÁVEIS
Como dependem de por quem, onde e quando são fornecidos, os serviços são,
altamente, variáveis.
PERECÍVEIS
Já os bens de compra comparada são definidos como produtos que exigem maior
esforço para a devida seleção deles, pois a consequência de um erro na escolha pode
ser maior em comparação à compra de outros produtos. Custam mais caro do que
os produtos de conveniência (KOTLER, 2000; CHURCHILL JR, 2005).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
Descrição da Imagem: esta figura está ilustrando um homem vestido com um smoking preto.
Descrição da Imagem: nesta figura, há a fotografia de um automóvel Ferrari modelo F430, da cor vermelha.
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UN I AS S ELV I
P E N SAN DO J UNTO S
Você sabia que, no Brasil, há produtos que não possuem, de fato, qualidade
superior, porém, tornaram-se desejados como produtos de linha premium (ou
linha superior)?
Isso acontece em função das taxas de importação que provocam um aumento
significativo dos preços deles, dando a impressão de que são, de fato, bens de
especialidade.
Descrição da Imagem: nesta figura, está ilustrado um caixão, coberto de rosas, em uma capela mortuária, e que
representa um serviço funerário. Fim da descrição.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Administração de Marketing.
OS 5 NÍVEIS DE PRODUTOS
Para planejar sua oferta ao mercado, todo gestor precisa pensar em 5 níveis de
produto (Figura 6). Cada um deles agrega mais valor para o cliente e, juntos, os
cinco constituem a hierarquia de valor para o cliente (KOTLER; KELLER, 2012).
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Nível Característica
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
FAMÍLIA DE NECESSIDADE
FAMÍLIA DE PRODUTOS
CLASSE DE PRODUTOS
LINHA DE PRODUTOS
LINHA DE PRODUTOS
Um grupo de itens, dentro de uma linha de produtos, que compartilha uma das
diversas formas possíveis do produto.
Exemplo: seguro de vida anual
ITEM
Uma unidade distinta, dentro de uma marca, ou linha de produtos, que se dis-
tingue por tamanho, preço, aparência ou outro atributo.
Exemplo: seguro de vida anual renovável da Prudential.
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UN I AS S ELV I
É possível notar, a partir do que vimos nos níveis de hierarquia de produtos (Qua-
dro 4), que é muito difícil uma empresa comercializar um item de produto. Ain-
da, mesmo que o portfólio de produtos seja simples, ainda assim, ela contará com
algumas dezenas de itens inseridos no mix (KREMER, 2011). Segundo Kotler
e Armstrong (1993), todo portfólio de produtos de uma empresa deve possuir:
Abrangência.
Extensão.
Profundidade.
Consistência.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
Abrangência Bounty
Tide (1946) Zest (1952)
do Mix de (1965)
Produtos Cheer Safeguard
(1950) (1963)
Dash Oil of olay
(1954) (1993)
Bold (1965)
Gain (1966)
Era (1975)
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UN I AS S ELV I
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• Consumidores finais.
• Clientes industriais.
• Governos.
• Prestadores de serviços.
A P RO F UNDA NDO
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Característica Diferenças
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IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Marketing de Varejo.
AP RO F U N DA NDO
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UN I AS S ELV I
É claro que, para que isso ocorra, todas as estratégias do composto mercadoló-
gico (4Ps) devem ser executadas de forma eficiente, contemplando:
1º A criação de um produto desejável.
2º Com uma estratégia de preço alinhada ao público.
3ª Com o conhecimento dos potenciais consumidores.
4º Sendo disponibilizado no local certo (canal de distribuição).
5º Na quantidade apropriada.
Sim, na prática, todos sabem que chegar a essa perfeição é difícil, e é por
isso que as empresas contam com diversas estratégias de vendas. Dentre elas,
destacamos:
■ Venda direta.
■ Venda automática.
■ Autosserviços.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
AP RO F U N DA NDO
O autosserviço é um modelo de
venda que tem crescido no Brasil. Os
primeiros passos dele foram dados com
os supermercados, mas, hoje, é possível
encontrar o autosserviço em restau-
rantes; lanchonetes; farmácias; e lojas
de cosméticos, de eletroeletrônicos, de
roupas e sapatos (KREMMER, 2011).
O crescimento do autosserviço fez com
que muitas estratégias do mix de marketing
fossem aplicadas de forma massiva, a fim
de garantir a visibilidade da estratégia de
vendas. Dentre elas, podemos destacar a
promoção de vendas e o merchandising.
E U IN D ICO
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UN I AS S ELV I
NOVOS DESAFIOS
Com todo o conteúdo que você acompanhou nesta aula, foi possível entender
a relação de vendas e marketing, compreendendo que, para vender de forma
assertiva, é fundamental conhecer bem o seu público, utilizando, com eficiência,
todas as estratégias mercadológicas.
Vale, aqui, lembrar-se de que as vendas possibilitam o maior contato com todos
os tipos de consumidores, facilitando a vida dos profissionais que buscam entender
as necessidades e desejos deles, garantindo que os produtos e serviços estejam,
completamente, alinhados à forma, disponibilidade, preço e comunicação.
Ficou claro que as vendas afetam mais do que a área de marketing, impactando
setores importantes de uma empresa, como a área de produção (oferta e demanda), o
controle financeiro (entradas, fluxos de caixa e margens) e a área de RH (qualificação,
treinamento e remuneração). Sim, ficou claro que há um mercado disposto a com-
prar, mas não adianta produzir, comercializar ou prestar um serviço sem entender o
que o segmento de mercado no qual você pretende atuar precisa e deseja.
Para entender mais e melhor a respeito do mix de produtos e da relação dele
com as estratégias de marketing, é fundamental a leitura dos livros comple-
mentares que foram indicados nesse conteúdo. Lembre-se de que, para garantir
o máximo conhecimento de tudo o que envolve o marketing de vendas, você pre-
cisará adotar, nos seus estudos, a filosofia de Buzz Lightyear: “ao infinito e além!”.
A gente se vê na próxima aula!
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VAMOS PRATICAR
2. Existe uma relação entre o marketing e as vendas que é importante para que as em-
presas consigam estabelecer estratégias mercadológicas. O marketing possui ferra-
mentas para auxiliar o gestor na tomada de decisão dele, em relação à característica do
produto, táticas de preço, local onde será instalada a empresa e formas de divulgação
dos produtos.
Explique por que as atividades de vendas têm um papel fundamental nas ações de mar-
keting?
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VAMOS PRATICAR
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
4. Segundo Kotler e Armstrong (1993), todo portfólio de produtos de uma empresa deve
possuir:
■ Abrangência.
■ Extensão.
■ Profundidade.
■ Consistência.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Tradução de Alexandre S. Mar-
tins. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
5. Produtos são bens tangíveis (físicos), ou intangíveis (serviços), que possuem caracte-
rísticas distintas e específicas e com um certo nível de qualidade que os diferencia. Ao
ofertar um produto ao mercado, todo profissional precisa pensar em 5 níveis do pro-
duto, como forma de conquistar o cliente. São eles: benefício central, produto básico,
produto esperado, produto ampliado e produto potencial.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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REFERÊNCIAS
AMA. American Marketing Association. Definitions of marketing. 2023. Disponível em: ht-
tps://www.ama.org/the-definition-of-marketing-what-is-marketing/. Acesso em: 24 abr.
2023.
BERNARDINO, E. de C.; PACANOVSKI, M.; KHOURI, N.; REIS, U. Marketing de varejo. 2. ed.
São Paulo: FGV, 2006.
CHURCHILL JR, G. A. Marketing: criando valor para os clientes. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Pren-
tice-Hall, 2000.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Tradução de Alexandre S. Martins. 5.
ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2012.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.
KREMER, J. Marketing de vendas. Indaial: Uniasselvi, 2011.
LAS CASAS, A. L. Marketing de varejo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
OGDEN, J. R. Comunicação integrada de marketing: conceitos, técnicas e práticas. 2. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PANCRAZIO, P. S. Promoção de vendas. São Paulo: Futura, 2000.
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GABARITO
1. A AMA define o marketing como uma função organizacional, somada a uma série de pro-
cessos, para o criar, comunicar e entregar valor para clientes; e gerenciar o relacionamento
com eles, beneficiando tanto a organização quanto os stakeholders.
4. Opção E. Todas as definições estão corretas. O mix de produtos diz respeito à variedade
de itens oferecidos por uma empresa ao público. Dentre as vantagens dele, estão as pos-
sibilidades de fidelizar o consumidor e garantir uma fatia maior de mercado. Garantir uma
estratégia eficiente, nesse sentido, é essencial para a saúde de qualquer empreendimento.
5. Opção A. A afirmativa I está correta, pois representa tanto a definição como o exemplo
correto de um produto básico de nível II. A afirmativa II está incorreta, pois essas são as
características do produto de nível II (básico). A afirmativa III está incorreta, pois essas
são as características do produto de nível III (esperado). A afirmativa IV está incorreta,
pois essa definição diz respeito ao produto de nível IV (ampliado).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Veja, no vídeo a seguir, algumas experiências de compra dos
consumidores e os aspectos psicológicos no processo de venda.
Para que uma empresa possa definir as melhores estratégias de vendas, é funda-
mental conhecer como as pessoas compram, ou seja, entender bem o compor-
tamento do consumidor (KREMER, 2011).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
IN D ICAÇÃO DE FI LM E
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UN I AS S ELV I
A P RO F UNDA NDO
Descrição da Imagem: homem de aparência mais velha, vestindo camisa azul clara, dentro de um veículo da
cor azul, sentado à direita da direção do automóvel, fazendo uma indicação positiva com o dedo polegar direito.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
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UN I AS S ELV I
Descrição da Imagem: na primeira imagem, temos uma fachada de um prédio da cor cinza com a indicação do
termo Bank (Banco). Na segunda imagem, uma pessoa utilizando o aplicativo de internet banking em um smar-
tphone, sentada em uma mesa que tem, sobre ela, um laptop, planilha com gráficos, bloco de anotação, copo de
café descartável e uma agenda. Fim da descrição.
E U IN D ICO
Nos próximos tópicos, vamos entender mais a respeito das forças que se fazem
presentes nas influências psicológicas.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
Experiências Passadas
A P RO F UNDA NDO
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UN I AS S ELV I
P E N SA N DO J UNTO S
Imagine você, por exemplo, ao entrar em uma loja de departamentos! Está to-
cando uma música agradável. Certamente, a sua experiência, na compra, será
muito mais satisfatória se estivesse em uma feira de rua.
Descrição da Imagem: representação gráfica do tipo organograma dos sentidos que compõem o marketing sensorial.
No topo do organograma, há um retângulo, com o texto “Estratégias de Marketing Sensorial”. Dele, partem cinco setas
apontando para cinco retângulos, os quais contêm os sentidos. Da esquerda para a direita, há o retângulo Visão,
com o seguimento texto (Forma, cor, dimensão, iluminação, transparência, design, imagem e estilo). No retângulo
Audição, temos os dizeres “Som, ritmo e melodia”. No retângulo do meio, temos o sentido Aroma, com os detalhes
“Cheiro natural e artificial”. No quarto retângulo, temos “texturas em geral, elasticidade, temperatura, pressão e
conforto”, pertencentes ao sentido Tato. Por fim, o sentido Paladar, com a característica “Sabores”. Fim da descrição.
E U IN D ICO
Personalidade
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
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Atitudes e Crenças
AP RO F U NDA NDO
Percepção
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
Exposição seletiva
Distorção seletiva
Exemplo: quando um cliente vê uma notícia negativa da marca que admira, irá ten-
tar achar alguma forma de compreender o que foi noticiado de uma forma positiva.
Retenção seletiva
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UN I AS S ELV I
Descrição da Imagem: representação gráfica dos elementos da comunicação, dispostos em uma sequência in-
terligada horizontal, que podem sofrer interferência de ruídos, dando destaque ao feedback, que deve ser feito
em todas as etapas. Na ilustração, há cinco retângulos com o processo de comunicação. No primeiro retângulo,
temos a informação “Vendedor (Fonte)”; no segundo retângulo, “Desenvolvimento da mensagem da apresentação
de vendas (Codificação)”; no retângulo central, há a informação “A apresentação das vendas em si (Mensagem e
meio)”; no penúltimo retângulo, temos “Comprador interpreta a apresentação de vendas (Decodificação)”; e, no
último retângulo, “Comprador recebendo a mensagem (Fonte)”.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
O ruído pode ser de ordem externa, como buzinas de veículos, sons de telefo-
ne, pessoas conversando etc.; e pode ser de ordem interna, como dor de cabeça,
fome, cansaço etc. Além disso, temos o ruído de ordem psicológica, que já vimos
anteriormente, como crenças, atitudes e emoções.
Assim, cabe, à empresa, planejar o ambiente para evitar, ao máximo, os ruí-
dos externos, já que os internos são de difícil controle. O feedback, também, é
um outro elemento importante na comunicação, pois se constitui como uma
devolutiva do cliente em relação à comunicação realizada, ou seja, se o cliente
entendeu as explicações do vendedor a respeito das características do produto.
A P RO F UNDA NDO
O uso da linguagem corporal está, cada vez mais, sendo utilizado pelas empresas,
e tem se mostrado como um meio de perceber a atitude do consumidor. Como
vimos anteriormente, é essencial conhecer essas atitudes para que o vendedor possa
fazer a abordagem correta. No Quadro 2, temos os tipos de sinais corporais mais
comuns e que devem servir como modelo no treinamento da equipe de vendas,
para que estes possam identificar e realizar a abordagem ao cliente de forma correta.
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UN I AS S ELV I
E U IN D ICO
P E N SA N DO J UNTO S
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Marketing de varejo.
Comentário: para conhecer mais a respeito das estratégias de
marketing de varejo direcionadas às pessoas, indico a leitura
do livro Marketing de Varejo, de Bernardino et al. (2011). A obra,
ainda, traz todas as características e estratégias de marketing
voltadas ao varejo e o avanço para os 6’s do marketing (Preço,
Praça, Promoção, Produto, Pessoal e Apresentação).
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UN I AS S ELV I
A P RO F UNDA NDO
Tratando-se de vendas, o gestor deve utilizar toda a imaginação criativa dele para
“seduzir” o cliente. A utilização de alguns recursos, de forma adequada, poderá
proporcionar uma experiência inesquecível ao cliente. Vejamos alguns exemplos
dos recursos que podem ser utilizados:
UTILIZAÇÃO DE ESPELHOS
TATO
permitir que o cliente possa tocar no produto pode causar uma sensação imediata.
PLACAS INDICATIVAS
AROMA
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
CONVERSAS
TRATAMENTO
DESCONTOS
E U IN D ICO
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UN I AS S ELV I
• Produtos em falta.
• Etiquetas obscuras.
NOVOS DESAFIOS
Muito bem, caro estudante, nesta aula, você teve a oportunidade de compreender
como funciona um processo de compra por parte dos consumidores. Entender
os aspectos psicológicos, experiências, percepção, atitudes; e, principalmente,
como se comunicar bem no ambiente de vendas podem ser os diferenciais para
o tornar um profissional de vendas com excelência.
Além disso, precisamos planejar o ambiente de vendas, que deve ser estrutura-
do de forma que cause uma experiência inesquecível ao cliente. Sucesso na sua
jornada e até a próxima aula!
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VAMOS PRATICAR
2. Muito embora seja uma modalidade de comunicação relevante para todas as categorias
de produtos, o merchandising é fundamental para produtos de consumo de compra
por impulso. Nessa categoria, a atividade de merchandising pode chegar a ampliar as
vendas na ordem de 60% ou 70%, dependendo do tipo de produto e do ponto de venda.
I - Amigos.
II - Grupos Religiosos.
III - Vizinhos.
IV - Conselho de Classe Profissional.
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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VAMOS PRATICAR
4. Para o marketing, a percepção é vista como um processo no qual uma pessoa é capaz
de selecionar, organizar e interpretar informações, e cada um desses passos é aplicado
a partir dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, audição e paladar), permitindo que essa
pessoa possa filtrar as informações passadas pelos vendedores.
a) Exposição Seletiva.
b) Distorção Seletiva.
c) Retenção Seletiva.
d) Coleta Seletiva.
e) Processo Seletivo.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
I - Para comprar um produto, não basta que o comprador tenha uma atitude positiva
em relação a ele.
PORQUE
II - É preciso que o vendedor, realmente, acredite que o produto possui os atributos que
ele valoriza.
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REFERÊNCIAS
BERNARDINO, E. C.; PACANOVSKI, M.; KHOURI, N.; REIS, U. Marketing de varejo. 2. ed. São
Paulo: FGV, 2011.
FUTRELL, C. M. Vendas: fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003.
GORLICH, W. O marketing das emoções. São Paulo: Editora Mktcognitivo, 2015.
JUNG, H.; SOO, M. The effect of brand experience on brand relationship quality. Academy of
Marketing Studies Journal, v. 16, n. 1, p. 87-95, 2012.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.
KREMER, J. Marketing de vendas. Indaial: Uniasselvi, 2011.
OGDEN, J. R. Comunicação integrada de marketing: conceitos, técnicas e práticas. 2. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PEASE, A.; PEASE, B. Desvendando os segredos da linguagem corporal. Rio de Janeiro:
Sextante, 2010.
SOUZA, B. H.; POHL, R. Estratégias do neuromarketing - Conhecendo suas técnicas de per-
suasão. Strategies of neuromarketing - Knowing their techniques of persuasion. Revista
Brasileira de Pesquisas de Marketing, Opinião e Mídia, v. 11, n. 2, p. 236-244, 2018.
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GABARITO
3. Opção D. As afirmativas I e III são verdadeiras, pois são componentes do grupo primário:
amigos, vizinhos, colegas de trabalho. As afirmativas II e IV são falsas, pois pertencem ao
grupo secundário: grupos religiosos, grupos profissionais ou associações.
5. Opção C. Para comprar um produto, não basta que o comprador tenha uma atitude positiva
em relação a ele. É preciso que o comprador, realmente, acredite que o produto possui
os atributos que ele valoriza.
Dessa forma, a asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa, porque não é o vendedor que
tem que acreditar que o produto possui os atributos que ele valoriza, mas o comprador.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
GERÊNCIA E PLANEJAMENTO DE
VENDAS
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Quer saber quais são as características de um gestor comer-
cial? Assista ao vídeo a seguir.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
GERÊNCIA DE VENDAS
“
Um gerente de vendas tem suas atividades divididas, basicamente, en-
tre a administração e as vendas. Por isso, um bom vendedor não será,
necessariamente, um bom gerente de vendas (KREMER, 2011, p. 36).
AP RO F U N DA NDO
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UN I AS S ELV I
AP RO F U NDA NDO
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Planejamento Estratégico.
Comentário: Indico a leitura deste livro para você conhecer
mais a respeito de missão, valores e visão.
Este livro apresenta uma visão atual e operativa da adminis-
tração estratégica e propõe uma metodologia coerente para o
desenvolvimento de processos de planejamento estratégico.
Oferece informações e instrumental técnico para que os lei-
tores possam desenvolver habilidades teóricas e práticas no
campo do planejamento empresarial.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
Diretor Comercial
Superintendente Superintendente
Comercial Comercial
Região 1 Região 2
Descrição da Imagem: representação gráfica do tipo organograma da hierarquia dos cargos do setor de vendas
de uma empresa. No primeiro nível, temos o Diretor Comercial. No segundo nível, temos dois superintendentes
comerciais: Região 1 e Região 2. No terceiro nível, temos três gerentes gerais: Área 1, Área 2 e Área 3. No quarto
nível, temos gerentes de filiais por área - Área 1: Gerente Filial 1 e Gerente Filial 2; Área 2: Gerente Filial 3 e
Gerente Filial 4; Área 3: Gerente Filial 5 e Gerente Filial 6. Fim da descrição.
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UN I AS S ELV I
Há liberdade completa
O líder fixa as diretrizes, As diretrizes são debatidas e
para as decisões grupais
sem qualquer participação decididas pelo grupo, estim-
ou individuais, com partic-
do grupo. ulado e assistido pelo líder.
ipação mínima do líder.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
E U IN D ICO
Habilidades Técnicas
Dizem respeito ao domínio que o profissional tem dos conhecimentos relativos à
área em que atua, no caso, vendas.
Essas habilidades são adquiridas com a prática, ou através de treinamento.
Habilidades Humanas
Estão relacionadas a como o profissional se relaciona com clientes, funcionários,
outros executivos, fornecedores e mercados. Elas se manifestam pelo exercício da
liderança, pelo modo através do qual o gerente se comunica e pelas maneiras pelas
quais motiva as pessoas que ele gerencia.
Essas habilidades, assim como as habilidades técnicas, podem ser aprendidas.
Habilidades Conceituais
Referem-se à capacidade de enxergar a empresa como um todo, ou seja, analisar
as partes que compõem a empresa, entendê-las e tomar decisões, consciente das
implicações.
Essas habilidades são adquiridas dentro da empresa.
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UN I AS S ELV I
FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO
FUNÇÃO DE ORGANIZAÇÃO
FUNÇÃO DE DIREÇÃO
FUNÇÃO DE CONTROLE
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
Além das funções citadas, existem outras que se relacionam com outros departa-
mentos, como: manter harmonia organizacional com os demais departamentos
da empresa; participar das atividades de marketing, fornecendo e recebendo in-
formações de mercado; satisfazer clientes e ter certeza da obtenção de resultados
positivos; e desenvolver vendedores para promoções futuras (LAS CASAS, 2008).
PLANEJAMENTO DE VENDAS
O planejamento tem a ver com uma previsão do futuro, com base em tendências. A
função de planejamento tem, como base, informações internas e externas à em-
presa e exige um certo tempo para executar essa tarefa.
“
O planejamento está se tornando um processo contínuo para res-
ponder a condições de mercado que mudam em grande velocidade
(KOTLER, 2000, p. 116).
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Orçamento Empresarial.
Comentário: Neste livro, você verá tópicos, como análise das
variações, plano orçamentário e integração com os instru-
mentos de gestão. Nessa obra, os tópicos são apresentados
de um ponto de vista inusitado, que, ao mostrar como as coi-
sas funcionam na prática, possibilita, ao leitor, um processo
intensivo (e real) de aprendizagem.
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6
UN I AS S ELV I
1ª ETAPA
Compilação de dados.
2ª ETAPA
3ª ETAPA
4ª ETAPA
5ª ETAPA
Determinação das atividades que precisam ser exercidas para alcançar os objetivos.
6ª ETAPA
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
Plano de Vendas
“
O plano de vendas deve ser um documento formal da empresa,
escrito, no qual constam as linhas de conduta para todo o pessoal
da empresa que, de alguma forma, está envolvido com as vendas
(KREMER, 2011, p. 42).
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7
UN I AS S ELV I
Etapas para elaborar uma previsão formal, segundo Las Casas (2008):
1. Determinar os objetivos para os quais serão usadas as previsões.
2. Dividir os produtos a serem estudados em grupos homogêneos.
3. Determinar, com a maior exatidão possível, os fatores que influenciam
as vendas de cada produto, ou grupo de produtos; e procurar estabele-
cer a importância relativa de cada um deles.
4. Escolher o método de previsão mais adequado a cada caso.
5. Reunir todas as informações disponíveis.
6. Analisar as informações.
7. Verificar os resultados da análise e compará-los entre si e/ou com ou-
tros fatores disponíveis.
8. Estabelecer premissas dos efeitos dos fatores que não podem ser cal-
culados numericamente.
9. Converter as deduções e premissas em previsões específicas para o
mercado e para regiões particulares.
10. Aplicar as previsões às operações da empresa.
11. Analisar o desempenho das vendas e rever, periodicamente, as previsões.
Descrição da Imagem: representação gráfica do tipo organograma horizontal das etapas que antecedem o plano
de vendas, que segue uma sequência de ações indicadas por uma seta. No 1º Quadro, temos o planejamento es-
tratégico, com a ação de estabelecimento de objetivos e metas. No 2º Quadro, temos a análise de mercado, com as
ações de análise de ambiente e análise dos concorrentes. No 3º Quadro, temos o plano de marketing, com as ações
de plano de produção, plano de RH e plano de finanças. Por fim, no 4º Quadro, temos o plano de vendas, coma as
ações de Plano de Propaganda, Plano de Pesquisa, Pesquisa de Mercado e de Novos Produtos. Fim da descrição.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
NOVOS DESAFIOS
Com os temas abordados nesta aula, você pode compreender quais as compe-
tências necessárias que devem ser desenvolvidas para se tornar um gerente de
vendas em vários níveis dentro de uma empresa, como liderança, funções ad-
ministrativas, dentre outras.
Dessa forma, você pode fazer uma análise pessoal e verificar que características
você já possui e aperfeiçoá-las, além de características que ainda não tem para
desenvolvê-las. Agindo assim, estará mais preparado para concorrer com as va-
gas disponíveis no mercado de trabalho, ou na empresa na qual trabalha, bem
como empreender no ramo de vendas.
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VAMOS PRATICAR
1. Alguns tipos de liderança, como a liderança carismática, podem nascer com as pessoas.
Contudo, ela pode se originar em um processo de construção, no qual o uso de deter-
minadas técnicas resulta em um bom trabalho de liderança. Tendo, ou não, nascido
com o dom de liderar, o gerente de vendas precisa ser um líder, ou seja, fazer com que
o grupo que comanda haja, voluntariamente, no apoio e pratique as orientações dele.
2. O plano de vendas deve ser um documento formal da empresa, escrito, no qual cons-
tam as linhas de conduta para todo o pessoal da empresa, que, de alguma forma, está
envolvido com as vendas.
O plano de vendas é feito em várias etapas. Qual é o primeiro passo que um gerente de
vendas deve executar para elaboração do plano de vendas? Explique essa etapa.
A função, cujo objetivo é executar o que foi planejado, por meio da organização estabe-
lecida; e se empenhar no cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, é:
a) Planejamento.
b) Organização.
c) Direção.
d) Controle.
e) Nenhuma das anteriores.
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VAMOS PRATICAR
A respeito das habilidades que devem ser desenvolvidas pelo gerente de vendas, analise
as afirmativas a seguir:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) Todas estão erradas.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
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VAMOS PRATICAR
PORQUE
II - Os vendedores profissionais apreciam saber que são gerenciados por pessoas que
conhecem os problemas deles, as necessidades e as dificuldades encontradas na
comercialização dos produtos.
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Administração teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Pren-
tice-Hall, 2000.
KREMER, J. Marketing de vendas. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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7
GABARITO
1. Não existe um melhor estilo de liderança. O que o líder precisa fazer é aplicar os estilos,
de acordo com a situação. É o que alguns especialistas defendem como liderança situa-
cional, ou seja, em certas situações, o líder tem que assumir uma postura autocrática,
como quando a equipe está longe de atingir as metas. Em outras situações, o líder pode
assumir uma postura democrática, como no planejamento de um projeto, quando ele se
reúne com a equipe para perguntar a respeito de soluções para um problema. Ainda, em
determinadas situações, ele assume a postura liberal, como na execução de projetos
por equipe, assim, ele dá liberdade para a equipe inovar e exercer a própria criatividade.
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
A ESTRUTURAÇÃO DA ÁREA DE
VENDAS
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Quer saber como se tornar um vendedor de sucesso? Veja
este vídeo motivacional de como se tornar um vendedor de
sucesso.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
Objetivos de força
de vendas
Estratégia da força
de vendas
Estrutura da força
de vendas Figura 1 – Etapas do Planejamento da Força de
Vendas
Fonte: Kotler e Keller (2006, p. 619).
Descrição da imagem: diagrama de etapas de um pla-
nejamento de vendas, iniciando com um retângulo,
Tamanho da força
com a frase “Planejamento da força de vendas”. De-
de vendas
pois, em sequência, cinco círculos ligados por setas,
com as seguintes frases: no primeiro círculo, “Objeti-
vos da força de vendas”; no segundo, “Estratégia da
força de vendas”; no terceiro círculo, temos a frase
Remuneração da força “Estrutura da força de vendas”; no quarto e penúltimo
de vendas círculo, “Tamanho da força de vendas”; e, no último,
“Remuneração da força de vendas”.
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UN I AS S ELV I
PROSPECÇÃO
DEFINIÇÃO DE ALVO
COMUNICAÇÃO
VENDA
ATENDIMENTO
COLETA DE INFORMAÇÕES
ALOCAÇÃO
Decisão de que clientes não poderão ficar sem produtos nos períodos de baixa oferta.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
Kotler e Keller (2006), ainda, definem alguns objetivos específicos para a equipe
de vendedores, como:
■ dedicar 80% do tempo para os clientes atuais e 20% para a prospecção
de novos clientes;
■ ocupar 90% do tempo com os produtos atuais e 10% com os lançamentos;
■ positivar 60% dos clientes com determinada linha de produto, dentre
outros.
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UN I AS S ELV I
A estrutura da força de vendas pode ser feita de duas formas: interna e externa. A
estrutura interna é aquela que contém colaboradores com contrato de trabalho
(CLT) firmados com a empresa. Já a externa, quando a empresa contrata mão de
obra terceirizada (representantes comerciais autônomos), ou empresas especializadas.
Dessa forma, a divisão dos trabalhos pode ser feita das seguintes formas:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
1ª ETAPA
2ª ETAPA
3ª ETAPA
4ª ETAPA
Determinar o número médio de visitas por ano que um vendedor pode fazer.
5ª ETAPA
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UN I AS S ELV I
Exemplificando:
2ª Etapa: os clientes A requerem uma visita semanal, ou seja, 52 visitas por ano.
Já os clientes B precisam ser visitados a cada duas semanas, ou seja, cada um
receberá 26 visitas anuais.
5ª Etapa: estima-se uma equipe de 182 vendedores para atender clientes da Re-
gião Sudeste do país (182.000 / 1.000).
A remuneração oferecida pela empresa, aos vendedores dela, está relacionada, di-
retamente, com a motivação da própria força de vendas e, consequentemente, com
o sucesso nas vendas. Escolher o tipo de remuneração adequado é uma decisão
que pode determinar o sucesso, ou fracasso, comercial da empresa. Kremer (2011)
apresenta três tipos de remuneração que podem ser adotados pela empresa:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
E U IN D ICO
“
Geralmente, produtos mais simples e fáceis de serem comercializa-
dos implicam em uma remuneração fixa maior e em uma remune-
ração variável menor. Já as empresas que fabricam produtos mais
difíceis de serem vendidos tendem a ter uma remuneração variável
maior do que a remuneração fixa.
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UN I AS S ELV I
Kremer (2011) ressalta que, após realizar a seleção dos profissionais que serão
contratados, a empresa deve inserir o vendedor no ambiente da empresa, ou
seja, é preciso mostrar, a ele, a estrutura organizacional da empresa; como ela
funciona; a quem ele deve se reportar; e, acima de tudo, que produtos ela fabrica,
ou comercializa.
Após essa etapa de introdução, Kremer (2011) diz que o profissional deve
passar por treinamentos específicos, relacionados às técnicas de vendas, adota-
das pela empresa na comercialização dos produtos e no uso de equipamentos
utilizados na operação de venda.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
Kremer (2011, p. 57) diz que “incentivos positivos são utilizados para aumentar
o esforço da equipe de vendas”, sugerindo que esses incentivos positivos podem
ser estabelecidos em “reuniões periódicas, convenções e concursos de vendas”.
“
Para que haja a possibilidade de avaliar o trabalho dos vendedores,
é preciso que a empresa tenha um sistema de informações estru-
turado de acompanhamento de vendas (KREMER, 2011, p. 57).
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UN I AS S ELV I
As fontes das informações que servirão de base para a avaliação dos vendedores
são: relatório de vendas; observações pessoais; contatos feitos por clientes, para
reclamações, sugestões e elogios; conversas com outros vendedores; e pesquisas
com os clientes (KREMER, 2011).
Segundo Kotler e Armstrong (1993), existem três benefícios na avaliação
formal de desempenho: estabelecimento de padrões claros para julgar o desem-
penho; coleta de informações precisas de cada vendedor; ciência, aos vendedores,
de que estão sendo avaliados e de que terão que falar a respeito do desempenho
deles com a gerência. Segundo Kremer (2011), as avaliações quantitativas são
feitas da seguinte forma:
1. com base na comparação de desempenho entre vendedores;
2. na comparação entre as vendas atuais e as vendas passadas;
3. na rentabilidade que o vendedor traz para a empresa;
4. no número de clientes novos atendidos;
5. no número de clientes positivados com determinados produtos, dentre
outros.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
A P RO F UNDA NDO
Que os vendedores precisam atingir metas de vendas é sabido por todos, po-
rém, não de qualquer forma. No ato da venda, eles devem observar as diretrizes
da empresa, principalmente, em relação aos descontos financeiros que podem
conceder, pois não devem fazer concessões que prejudiquem a lucratividade da
empresa.
Assim, precisam desenvolver técnicas de negociação que o ajudarão a atingir
os objetivos. Kotler e Keller (2006) apresentam três aspectos fundamentais para
o aumento da eficácia da venda pessoal:
1. Treinamento em técnicas de vendas e profissionalismo em vendas.
2. Habilidade de negociação.
3. Habilidade de construção de relacionamentos.
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UN I AS S ELV I
E U IN D ICO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 4
NOVOS DESAFIOS
Com os conhecimentos adquiridos neste tema de aprendizagem, você teve a
oportunidade de aprender a respeito da importância de estruturar o setor de
vendas de uma empresa.
Vimos que quantidade não é qualidade, ou seja, ter um número grande de
vendedores pode até aumentar as vendas, porém, pode impactar na lucrativi-
dade da empresa, visto que haverá um aumento no custo de pessoal. Portanto,
conseguir o equilíbrio entre quantidade e custo será o diferencial com o gestor
da área comercial de uma empresa.
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VAMOS PRATICAR
2. Segundo Kotler (2000), os vendedores precisam realizar algumas tarefas para alcançar
os objetivos de vendas, como: prospecção, definição de alvo, comunicação, venda,
atendimento, coleta de informações e alocação.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2000.
Com relação à tarefa de atendimento, informe três ações que o vendedor pode executar
nessa tarefa.
3. O tipo de produto que a empresa disponibiliza para o mercado; a forma através da qual a
empresa escolhe atender clientes, por meio da força de vendas; e o tipo de distribuição
que a empresa adota (intensiva, seletiva ou exclusiva) determinam como a força de
vendas deve ser estruturada.
Quando uma empresa vende uma grande variedade de produtos para muitos tipos de
clientes distribuídos em uma extensa área geográfica, qual seria o tipo de estrutura de
força de vendas mais adequado para a empresa ter sucesso nas vendas?
a) Por território.
b) Por produto.
c) Por mercado.
d) Combinada.
e) Por região.
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VAMOS PRATICAR
Uma determinada empresa comercial possui um total de 2.000 clientes de grande porte
e 8.000 clientes de médio porte. A empresa pretende atender diretamente, através da
força de vendas dela. Os clientes de grande porte requerem uma visita semanal, e os
clientes de médio porte precisam ser visitados a cada duas semanas. Considerando que
o ano tem 52 semanas e que cada vendedor realiza 1.000 visitas por ano, o tamanho da
equipe de vendas, para atender todos os clientes da empresa, será de:
a) 312.
b) 520.
c) 260.
d) 468.
e) 620.
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VAMOS PRATICAR
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
I - A remuneração fixa tem o atrativo de que o vendedor garante o próprio salário, inde-
pendentemente do desempenho dele, porém, pode ser ruim para a empresa.
PORQUE
II - Corre-se o risco de se ter uma equipe que pensa, apenas, quantitativamente, embora
facilite o controle dos custos das vendas.
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REFERÊNCIAS
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Pren-
tice-Hall, 2000.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Tradução de Alexandre S. Martins. 5.
ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. Tradução de Mônica Ro-
senberg, Brasil Ramos Fernandes e Cláudia Freire. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
KREMER, J. Marketing de vendas. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
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GABARITO
Objetivos da força de vendas - que consistem em determinar as metas de vendas por período.
Estratégias da força de vendas - determinar as políticas de vendas com fornecedores,
parceiros comerciais e com os clientes.
Estrutura da força de vendas - determinar a divisão dos trabalhos, de acordo com o pro-
duto, tipo de cliente ou extensão geográfica.
Tamanho da força de vendas - determinar a quantidade da equipe de vendas interna e
externamente.
Remuneração da força de vendas - determinar a forma de pagamento, que pode ser fixa
ou variável (ou as duas formas).
2. Com relação à tarefa de atendimento, o vendedor pode oferecer vários serviços aos
clientes, como: consultoria para resolução de problemas, assistência técnica, obtenção
de financiamentos para os clientes e agilização de entregas.
3. Opção D. A melhor estratégia, para o caso em questão, é a combinada, pois, dessa forma,
os vendedores podem ser direcionados para território-produto, território-mercado, pro-
duto-mercado, e assim por diante. Um profissional de vendas pode ter que se reportar a
mais de um gerente de linha, ou de pessoal.
5. Opção B. A remuneração fixa tem o atrativo de que o vendedor garante o próprio salário,
independentemente do desempenho dele, dando maior tranquilidade para a execução
de tarefas e enfatizando os aspectos qualitativos do atendimento. Simplifica, para a
empresa, a gestão da folha de pagamentos; e tende a diminuir a rotatividade de pessoal.
Entretanto, pode acomodar os vendedores.
A remuneração variável atrai vendedores de alto desempenho; motiva mais; requer menos su-
pervisão; e facilita o controle dos custos das vendas. Entretanto, corre-se o risco de se ter uma
equipe que pensa, apenas, quantitativamente, o que pode ser ruim para a empresa a longo prazo.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
O MERCHANDISING NO PONTO DE
VENDA
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Quer saber o que é o marketing sensorial? Assista ao vídeo a
seguir e aprenda um pouco mais a respeito dessa técnica de
venda.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
O QUE É MERCHANDISING?
“
Conjunto de operações de planejamento e supervisão da comercia-
lização de produtos e serviços nos locais, períodos, preços e quan-
tidades que melhor possibilitarão a consecução dos objetivos de
marketing (RABAÇA; BARBOSA, 1987, p. 483).
“
Entender como funciona a percepção visual do consumidor, quan-
do estamos falando do ponto de venda, implica entender como ele
percebe os produtos expostos nas lojas, como ele distingue produtos
e serviços que o levam à compra e como ele atribui qualidade ou dá
preferência a determinados produtos para, a partir daí, tentar exercer
influência sobre eles com recursos visuais (KREMER, 2011, p. 73).
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UN I AS S ELV I
E U IN D ICO
E U IN D ICO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
De acordo com Ferracciù (2002), o cliente compra por impulso porque foi sub-
metido a um estímulo, suficientemente, forte, que faz comprar um produto
não planejado. Dessa forma, além das características do produto e da promoção
apropriada dele, o consumidor pode ser influenciado a comprar por um ato mais
emocional do que racional.
Outro fator que pode influenciar a decisão de compra do consumidor é a
atmosfera de compra.
P E N SA N D O J UNTO S
A atmosfera de compra deve ser um local agradável para os clientes e que os sen-
tidos deles sejam estimulados através das cores, cheiros, iluminação, decoração,
música e da comunicação visual. Além disso, o posicionamento dos produtos
deve estar em pontos estratégicos, sem atrapalhar o tráfego dos clientes.
Para Blessa (2003), existem cinco princípios básicos que precisam ser obser-
vados para agradar determinado consumidor. Para compreendê-los, é preciso se
colocar no lugar do consumidor e verificar:
■ como o consumidor vê o ponto de venda (decoração/visibilidade);
■ como se sente nele (conforto/facilidades);
■ como é atendido (simpatia e disposição dos funcionários);
■ como espera encontrar os produtos (localização/qualidade e preços);
■ que impressão que vai levar, comprando ou não.
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UN I AS S ELV I
AS TÉCNICAS DE MERCHANDISING
Comunicação
“
Na comunicação, os aspectos relevantes a destacar são as indicações,
o preço, as vantagens que precisam ser informadas, os tabloides e
malas diretas e o material promocional (KREMER, 2011, p. 79).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
INDICAÇÕES
PREÇO
Por ser um fator importante para a decisão de compra, precisa ser, adequada-
mente, informado ao cliente, principalmente, se há algum desconto ofertado.
VANTAGENS OFERECIDAS
MATERIAIS PROMOCIONAIS
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UN I AS S ELV I
AP RO F U NDA NDO
O CDC é uma lei que trata das relações de consumo nas esferas civil, admin-
istrativa e penal. Ele foi criado pela Lei nº 8.078, em 11 de setembro de 1990.
É o principal documento que regulamenta as relações de consumo e delega
responsabilidades. Desde 2010, estabelecimentos comerciais são obrigados a
manter uma cópia do CDC para a consulta dos consumidores.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
Layout da Loja
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O layout de uma loja corresponde a sua planta baixa, com a localiza-
ção dos equipamentos necessários para o planejamento do funcio-
namento da loja e da circulação de pessoas (KREMER, 2011, p. 81).
E U IN D ICO
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UN I AS S ELV I
Técnicas de Exibição
“
As técnicas de exibição, empregadas na área de exposição dos pro-
dutos, são as mais agressivas e vitais do merchandising. No marke-
ting, há um conceito que diz: “visibilidade cria vendas”. Se o con-
sumidor não vê o produto, raramente, perguntará por ele, e, dessa
forma, mercadoria não exposta não vende (KREMER, 2011, p. 81).
Uma exposição bem feita, de acordo com Blessa (2003), traz as seguintes van-
tagens:
• facilita a compra;
Para o consumidor • economiza tempo;
• lembra necessidades.
• cria fidelidade à loja;
• atrai novos consumidores;
Para o varejista
• aumenta a lucratividade;
• valoriza o espaço da loja.
• aumenta a rotatividade dos produtos;
Para o fornecedor • cria fidelidade ao produto e à marca;
• bloqueia as atividades da concorrência.
Uma ambientação bem feita, em uma loja, pode ser determinante para a decisão
da compra. Dessa forma, o lojista pode utilizar os seguintes tipos de ambientação
em lojas:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
LOCALIZAÇÃO
Escolha os melhores locais de tráfego dos clientes.
AGRUPAMENTO
Separar os produtos por categoria.
POSICIONAMENTO
Disponibilizar o produto em uma altura que possa ser visto e esteja ao alcance
para ser pego.
COMUNICAÇÃO
Sinalização clara, objetiva e com destaque dos preços, ofertas e benefícios.
VOLUME
Quantidade suficiente de mercadoria.
Com relação às áreas nas quais os produtos são expostos, podemos classificar em
áreas positivas e negativas. As áreas positivas são os locais onde a exposição do
produto é valorizada em função da visibilidade dele. Segundo Blessa (2003), são
as seguintes:
■ na parte central das gôndolas;
■ quatro metros depois da entrada da loja;
■ pontas de gôndola;
■ ilhas baixas;
■ corredores largos;
■ perto de produtos de alta procura;
■ corredores de fluxo obrigatório;
■ prateleiras na altura dos olhos.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
PONTO NORMAL
Quando os produtos são expostos longe da categoria deles (mas, ao mesmo tem-
po, com ela também). Isso é, especialmente, importante quando o consumidor
compra os produtos por associação, como álcool e carvão.
Utilizado para dar destaque a produtos novos. Não deve ser exposto por mais de
trinta dias, para não ser visto como um ponto normal.
AGRUPAMENTO
Devem ser agrupados os produtos por categoria, ou segmento; e não por marca,
ou fornecedor. O consumidor espera encontrar todas as marcas de um determi-
nado produto juntas.
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UN I AS S ELV I
ASSOCIAÇÃO
IMPULSORES
São os produtos posicionados da melhor forma pela marca deles, ou procura. Eles
ajudam a vender outros produtos. Outro detalhe se refere ao local onde devem estar
os produtos que precisamos impulsionar, normalmente, à direita do impulsionador.
EMPILHAMENTO
VOLUME
Deve possuir uma relação direta com o giro do produto, ou seja, produtos que
possuem alta rotatividade recebem um espaço maior de exposição para que a
loja não corra o risco de que faltem. Produtos expostos em grande quantidade,
também, dão, ao consumidor, uma ideia de promoção de preço, levando-os a
comprarem em maiores quantidades.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
ARRUMAÇÃO DA GÔNDOLA
Todos os espaços devem ser preenchidos, e o ideal é que a loja tenha prateleiras
móveis para se ajustarem aos tamanhos dos produtos. Os produtos que a loja
quer impulsionar devem ficar na esquerda, pois os consumidores tendem a
procurar os produtos da esquerda para a direita, e de cima para baixo.
VERTICALIZAÇÃO
HORIZONTALIZAÇÃO
EM BLOCOS
Os produtos são colocados lado a lado, formando pequenos blocos que permitem
um mínimo de visibilidade. Estudos indicam que a frente de um produto deve ter, ao
menos, 30 cm para que o consumidor consiga percebê-lo. Normalmente, os espaços
destinados a cada produto são calculados em função da rotatividade deles.
RODÍZIO
Implica expor, na frente da gôndola, o produto com data mais antiga de fabri-
cação. Na arrumação dos estoques, esse princípio, também, deve ser observado
para se evitarem perdas.
LIMPEZA
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NOVOS DESAFIOS
Neste tema de aprendizagem, vimos a importância do merchandising no pro-
cesso de vendas. Ter o conhecimento e aplicar os princípios do merchandising,
utilizando as técnicas da percepção visual; entender o processo de compra por
impulso; e criar uma atmosfera agradável no ambiente comercial podem ser o
diferencial para que uma empresa tenha sucesso nas vendas.
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VAMOS PRATICAR
Os princípios que norteiam o processo de compra são: percepção visual, compra por
impulso e atmosfera de compra. Conceitue cada um deles.
Uma exposição bem feita pode criar vantagem para o consumidor, para o varejista e para
o fornecedor. Analise as afirmativas a seguir e indique quais delas são vantagens para o
consumidor:
I - Economia de tempo.
II - Aumento de lucratividade.
III - Criação de fidelidade ao produto e à marca.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Disponibilizar o produto em uma altura que possa ser visto e esteja ao alcance para
ser pego se refere a que ponto que precisa ser observado ao se realizar a exposição do
produto?
a) Localização.
b) Agrupamento.
c) Posicionamento.
d) Comunicação.
e) Volume.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
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VAMOS PRATICAR
I - I. O consumidor, ao adquirir um produto sem ter planejado, está comprando por impulso.
PORQUE
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
1. A percepção visual é a capacidade que os nossos olhos recebem para interpretar a infor-
mação que está no nosso entorno.
Compras por impulso são aquelas que são feitas sem um planejamento prévio.
A atmosfera de compra se configura pelo design do ambiente que se materializa, por meio
das comunicações visuais, da iluminação, das cores, da música, dos aromas que ajudam
a estimular as respostas emocionais e da percepção dos clientes.
3. Opção A. A afirmativa I está correta, pois são vantagens, para o consumidor: facilidade
da compra; economia de tempo; lembrança de necessidades.
A afirmativa II não está correta, pois o aumento da lucratividade é uma vantagem para
o varejista.
A afirmativa III não está correta, pois a criação de fidelidade ao produto e à marca é uma
vantagem para o fornecedor.
5. Opção A. O consumidor pode sair de casa tendo planejado comprar um produto de de-
terminada marca e, ao chegar ao ponto de venda, acabar escolhendo outra por algum
tipo de influência que recebeu pelo caminho, ou no próprio local de compra. Esse tipo de
compra é chamado de compra por impulso.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Vamos relembrar como fazer um plano de ação de vendas,
assistindo ao vídeo ao lado.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
“
Antes de uma empresa resolver adotar uma ação de promoção de
vendas, ela deve planejá-la para que a execução, além de resultar em
vendas, agregue algum valor ao produto (KREMER, 2011, p. 90).
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UN I AS S ELV I
Blessa (2003) apresenta algumas questões que devem ser observadas na hora de
realizar o planejamento de promoção de vendas:
1. Quais os limites do orçamento (budget) e os objetivos pretendidos?
2. Quais as necessidades mercadológicas do produto? Lançamento, sus-
tentação, inovação, ampliação de mercado, negociação com o varejo,
promoção de preço, formação de marca, relacionamento com consu-
midores, dentre outras?
3. A ação é simples ou precisa da aprovação do governo?
4. Vai se desenvolver, a operação, na empresa ou contratar uma agência?
5. Qual a mensagem para essa ação?
6. Sua mensagem se sustenta ou precisa de algum apoio no ponto de
venda?
7. Sua mensagem atinge os consumidores e/ou funcionários dos pontos
de venda?
8. Seu produto precisa de demonstração, amostragem ou degustação?
9. Precisa de material informativo atual (folhetos de bolso, cupons, pan-
fletos)?
10. Precisa de display para os produtos, provador ou indicador? Está ade-
quado ao ponto de venda?
11. Quais os materiais que darão apoio à ação (banners, balcões, infláveis,
móbiles)?
12. Qual a abrangência da ação? Quantos pontos de venda e quantas ci-
dades serão incluídos?
13. Qual a duração da ação? Serão todas as lojas ao mesmo tempo ou em
rodízio?
14. Quais as datas acertadas com cada loja? Quem vai negociar essas datas?
15. Os espaços, nas lojas, são suficientes? Já foram negociados e aceitos
pela loja? Serão pagos ou gratuitos?
16. Quais os esquemas de transporte e envio de materiais?
17. Quem vai instalar os displays ou balcões nas lojas?
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
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UN I AS S ELV I
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
Segundo Richers (2000), a propaganda serve para chamar atenção aos produ-
tos, ou serviços, enquanto a promoção induz a pessoa a comprar, ou seja, uma
complementa a outra.
O cuidado que o gestor deve ter é que, segundo Ferracciù (2002), as promoções
não devem ser mais fortes do que os produtos promovidos, porque, em última
instância, o que está sendo vendido é o produto, não a promoção. Tipos de pro-
moções de vendas realizados no Brasil, de acordo com Richers (2000):
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
E U IN D ICO
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UN I AS S ELV I
TRADE MARKETING
A P RO F UNDA NDO
Kremer (2011) nos ensina que o trade marketing estuda os hábitos e as prefe-
rências dos consumidores, de modo a estabelecer os produtos, as mídias e os
canais de comercialização preferenciais do público-alvo da empresa. O trade
marketing possui várias etapas, e deve ser respeitada a ordem delas, a fim de que
não apresentem falhas no processo. Neilpatel (2023) apresenta as etapas para
fazer o trade marketing:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
MAPEAMENTO DO CENÁRIO
Utilizar os 5 Ps do marketing para realizar essa etapa, pois a empresa tem que
apresentar um diferencial no produto, preço, praça, promoção e pessoas.
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UN I AS S ELV I
UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
IN D ICAÇÃO DE LI V RO
A competição cada vez mais acirrada pela atenção do consumidor, como resulta-
do da fragmentação das mídias e da maior especialização dos canais de vendas,
é levada ao cenário no qual as empresas lutam, ferozmente, pela participação
no mercado e pelo desenvolvimento de marcas fortes para o enfrentamento da
concorrência. Assim, a gestão do espaço, nos pontos de venda, torna-se muito
importante para as empresas conseguirem a preferência dos consumidores-alvo
delas.
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UN I AS S ELV I
NOVOS DESAFIOS
Neste tema de aprendizagem, vimos a importância de realizar o planejamento
de promoção de vendas. A promoção de vendas tem os objetivos de conquistar
o cliente e incentivá-lo a comprar através de algumas ações.
Temos diversas ações que podem ser executadas na promoção de vendas, assim,
cabe, ao gestor, escolher aquela que dê, a ele, o melhor custo-benefício. Para
tanto, é essencial que o gestor saiba definir o Shopeer Persona, que, como vimos,
é o principal comprador.
Se, por exemplo, a empresa vender roupas infantis, o consumidor final são crian-
ças, porém, quem realiza as compras? Os pais dessas crianças, mais especifica-
mente, as mães, em sua grande maioria. Portanto, as ações de promoção de ven-
das têm que ser voltadas para atrair as mães, ou seja, o gestor tem que desenvolver
ações para tornar, essas compras, uma ação inesquecível para as mães.
Conhecer os princípios e as técnicas de promoção de vendas pode tornar
você, estudante, um excelente profissional de trade marketing. Dessa forma, não
perca tempo! Aprofunde mais o seu conhecimento em relação ao tema, lendo o
material disponível e realizando as atividades propostas! Agindo dessa forma,
você atingirá o seu projeto de vida mais rápido. Sucesso e até o nosso próximo
encontro!
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VAMOS PRATICAR
1. Uma promoção de vendas nada mais é que um conjunto de ações e estratégias que
tem, como objetivo, potencializar as vendas de um serviço, ou produto. Esse é um dos
pilares mais importantes do marketing para empresas. Ainda que exista muita pesquisa
por trás das medidas tomadas durante uma promoção de vendas, o objetivo dela é,
relativamente, simples: fazer com que os clientes completem uma compra.
a) Liquidação.
b) Cupom de desconto.
c) Sorteio.
d) Prêmios e Brindes.
e) Amostras Grátis.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
PORQUE
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VAMOS PRATICAR
3. A competição cada vez mais acirrada pela atenção do consumidor, como resultado da
fragmentação das mídias e da maior especialização dos canais de vendas, é levada a
um cenário no qual as empresas lutam, ferozmente, pela participação no mercado e
pelo desenvolvimento de marcas fortes para o enfrentamento da concorrência. Assim,
a gestão do espaço, nos pontos de venda, torna-se muito importante para as empresas
conseguirem a preferência dos consumidores-alvo delas.
a) I, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
Os cupons de descontos podem ser distribuídos nos próprios pontos de venda, ou por
mala direta, jornais, revistas etc., a compradores em potencial.
O sorteio costuma ser utilizado na compra de um produto. O cliente pode concorrer a
outro produto, ou viagens.
Prêmios e brindes são descontos concedidos sobre o preço normal do produto, anotados
nos rótulos das embalagens; ou brindes que dão direito a um desconto, ou presente.
Para conquistar novos clientes e consolidar marcas, amostras são distribuídas por mala
direta, na entrada de cinemas, de porta em porta, ou anexadas a produtos e revistas.
2. Opção A. Antes de uma empresa resolver adotar uma ação de promoção de vendas, ela
deve planejá-la, para que a execução dela, além de resultar em vendas, agregue algum
valor ao produto e evite o desperdício de recursos financeiros. Além disso, uma promoção
exagerada pode causar uma sensação de engano, ou descrença, no consumidor.
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 7
OS PÚBLICOS DA PROMOÇÃO
DE VENDAS
MINHAS METAS
Explicar os intermediários.
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Vamos relembrar, clicando no link do vídeo a seguir, como
os meios de comunicação (TV, rádio e internet) podem
influenciar os indivíduos e servir como estratégia de promoção
de produtos.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
PÚBLICO INTERNO
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
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UN I AS S ELV I
PROGRAMAS DE INCENTIVO
CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO
DE VENDAS
INTERMEDIÁRIOS
O intermediário pode ser definido como toda pessoa física, ou jurídica, que atua
no processo de comercialização de produtos e serviços entre o produtor e o com-
prador final. Pancrazio (2000) classifica os intermediários em dois grupos:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
VANTAGENS FINANCEIRAS
MATERIAIS DE MERCHANDISING
PROMOTORES
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UN I AS S ELV I
CONCURSOS
SORTEIOS
CAMPANHAS DE COMUNICAÇÃO
BRINDES
Podem ser objetos simples e baratos, como bonés, canetas, chaveiros e camise-
tas, para dar ao público final; ou objetos de valores maiores, como relógios, calcu-
ladoras e rádios, que estão, invariavelmente, vinculados à venda de produtos de
preço mais alto.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
PROGRAMAÇÃO VISUAL
TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
TREINAMENTO TÉCNICO
MALA DIRETA
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UN I AS S ELV I
CAMPANHAS COOPERATIVAS
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Vídeo, jornal e internet podem ser utilizados para repassar informações de cam-
panhas de propaganda e promoção, treinamento de vendas e assistência técnica,
lançamentos ou alterações, mudanças de estratégia e sugestões dos mais varia-
dos tipos.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
A P RO F UNDA NDO
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
PÚBLICO FINAL
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UN I AS S ELV I
Consumidor
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Comprador Empresarial
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UN I AS S ELV I
■ Visitas técnicas.
■ Mala direta.
■ Promoções institucionais, como concursos técnicos e projetos culturais
e esportivos.
NOVOS DESAFIOS
Nesta seção de aprendizagem, vimos os públicos da promoção de vendas aos
quais devemos dar uma atenção especial, pois se caracterizam como entes im-
portantes para o processo de venda. Nesse sentido, devemos fornecer materiais
de apoio e estímulos eficazes para que o público interno (vendedores e represen-
tantes) possa realizar atividades com sucesso.
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VAMOS PRATICAR
1. O intermediário pode ser definido como toda pessoa física, ou jurídica, que atua no
processo de comercialização de produtos e serviços entre o produtor e o comprador
final. Pancrazio (2000) classifica os intermediários em dois grupos: os que atuam em
regime de exclusividade de marca e de produto/serviço e os que não têm obrigação
de comercializar bens em caráter de exclusividade de marca.
a) Lojistas.
b) Atacadistas.
c) Concessionários.
d) Comerciantes.
e) Varejistas.
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
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VAMOS PRATICAR
3. O público interno é formado por todas as pessoas físicas, ou jurídicas, que, de alguma
forma, atuam na comercialização de bens produzidos por uma empresa, de maneira
exclusiva.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
I - A equipe interna de vendas são pessoas físicas, ou jurídicas, que não são funcionárias
da empresa.
PORQUE
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
3. Opção E. A equipe interna de vendas é constituída por profissionais que mantêm vínculo
empregatício, ou contratual, com a empresa produtora.
Os representantes são pessoas físicas, ou jurídicas, que não são funcionárias da empresa;
atuam na venda de bens que ela produz, mediante contrato de exclusividade.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
Nesta seção, veremos todos esses aspectos que o ajudarão a obter os conhecimen-
tos necessários para se tornar um profissional eficiente. Tenha um ótimo estudo!
VAMOS RECORDAR?
Vamos relembrar os tipos de canais de distribuição,
aprendendo um pouco mais de e-commerce, lendo
o artigo a seguir.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
VENDAS E DISTRIBUIÇÃO
“
Canal de distribuição é uma rede (sistema) organizada de órgãos
e instituições que, em combinação, executam todas as funções ne-
cessárias para ligar produtores aos usuários finais, a fim de realizar
a tarefa de marketing (CHURCHILL; PETER, 2000, p. 368).
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UN I AS S ELV I
As Funções da Distribuição
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
As Opções de Canais
“
Há canais comuns para bens de consumo, bens organizacionais e
serviços, e é possível, também, usar múltiplos canais de distribuição
(CHURCHILL; PETTER, 2000, p. 371).
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
Número.
Dispersão geográfica.
CARACTERÍSTICAS
Preferência de canal.
DOS CLIENTES
Comportamento de compra.
Uso de tecnologia.
Custo unitário.
Perecibilidade.
CARACTERÍSTICAS
Volume.
DO PRODUTO
Padronização.
Necessidades de instalação e manutenção.
Disponibilidade.
Disposição de comercializar o produto.
Mercado servido por eles.
CARACTERÍSTICAS DOS Funções de distribuição realizadas.
INTERMEDIÁRIOS Potenciais de conflitos e de cooperação.
Outras ofertas de produtos.
Condição financeira.
Pontos fortes e fracos.
Número e tamanho.
Estratégias de distribuição.
CARACTERÍSTICAS DOS Condições financeiras.
CONCORRENTES Tamanhos de linhas e compostos de produtos.
Objetivos, estratégias e orçamentos.
Pontos fortes e fracos.
Condições econômicas.
Questões políticas.
CARACTERÍSTICAS
Leis, regulamentações e ética.
AMBIENTAIS
Mudanças culturais e sociais.
Mudanças tecnológicas.
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UN I AS S ELV I
Quadro 1 – Fatores que Precisam Ser Considerados na Escolha dos Canais de Distribuição
Fonte: Churchill e Peter (2000, p. 379).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
VERTICAL HORIZONTAL
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
VAREJO
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UN I AS S ELV I
Os varejistas são responsáveis por fazer chegar a maior parte dos produtos aos
consumidores finais. Eles são importantes, também, por empregar um número
considerável de pessoas e por movimentar a economia.
Há várias definições para o varejo, dentre elas, varejo é a atividade comercial
responsável por providenciar mercadorias e serviços desejados pelos mais diver-
sos consumidores (LAS CASAS, 2000).
Os varejistas se encarregam de negociar e efetuar funções que aumentem os
valores dos produtos e serviços vendidos aos consumidores, dentre elas:
3. manter estoque;
4. fornecer serviços.
Tipos de Varejistas
SERVIÇO SERVIÇO
AUTOSSERVIÇO SELEÇÃO
LIMITADO COMPLETO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
Kotler e Keller (2006) enfatizam que, apesar de 97% das mercadorias serem ven-
didas em lojas, o varejo sem lojas tem crescido rapidamente. Encontramos quatro
categorias principais de varejo sem lojas, algumas muito tradicionais, como é o
caso da venda direta. São elas:
■ Venda direta: Avon, Natura.
■ Marketing direto: Amazon, Shoptime.
■ Venda automática: máquinas de vendas (coke-machine).
■ Serviço de compras: é um varejo sem loja que contempla uma clientela
específica (geralmente, funcionários de grandes organizações) que, ao
se associar a ele, tem direito de comprar de uma lista de varejistas que
oferecem descontos.
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UN I AS S ELV I
Neste tipo de loja de departamento, pre- Esse tipo de loja vende marcas de ter-
domina a marca própria, e os gerentes ceiros e costuma repassar, aos fornece-
têm papel ativo na escolha de mercado- dores dessas marcas, a responsabilida-
rias. Embora com custos operacionais de pelo estoque, pelos
altos, essas lojas, geralmente, obtêm al- funcionários, e pelo espaço de vendas.
tas margens de lucro se as marcas pró- Os fornecedores entregam, para isso,
prias forem bem promovidas, estiverem uma porcentagem das vendas à loja.
na moda e forem populares. Isso se traduz em menores margens
brutas de lucros para a loja, mas, tam-
bém, em custos operacionais menores.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
MERCADO-ALVO
SORTIMENTO
Decisões que abarcam que serviços serão oferecidos e como será o ambiente
da loja. O mix de serviços é uma ferramenta-chave para diferenciar uma loja da
outra. Uma forma interessante de se diferenciar é pelo atendimento, altamente,
confiável. Há, também, o visual da loja, que deve incorporar um ambiente plane-
jado, que seja adequado ao mercado-alvo e que atraia clientes, favorecendo as
compras.
PREÇOS
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UN I AS S ELV I
COMUNICAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
Tendências no Varejo
Podemos citar, como exemplos: livrarias com cafeterias, postos de gasolina com
lojas de conveniência, máquinas de vender em estações de metrô, lojas de rou-
pas em academias de ginástica, dentre outros.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
O varejo sem loja está tomando o espaço do varejo com loja. Os consumidores
recebem ofertas de vendas pelo correio, pela televisão, pelo computador e por
telefone, e, às vezes, de uma mesma empresa.
São os que podem oferecer, aos clientes, um bom serviço e imensos volumes
de produtos a preços atraentes, graças a sistemas de comunicação e logística
superiores e ao maior poder de compra.
São os que penetram em vários países, com formatos exclusivos e forte posicion-
amento de marca, como McDonald’s, Starbucks e Wal-Mart. As marcas próprias
(marcas do revendedor, da loja, da casa ou marca do distribuidor), também, estão
sendo muito usadas pelos varejistas e podem ser encontradas em muitas cate-
gorias de produtos.
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UN I AS S ELV I
Atacado
O atacado, de acordo com Kotler e Keller (2006), inclui todas as atividades rela-
cionadas à venda de bens, ou serviços, para aqueles que compram para revenda,
ou uso comercial. Exclui os fabricantes e os agricultores, que lidam, basicamen-
te, com produção e os varejistas. Os atacadistas são, também, denominados de
distribuidores, e exercem atividades complementares às dos varejistas, normal-
mente, prestando atendimento aos próprios varejistas.
Os atacadistas são usados pela eficiência deles em uma ou mais das seguintes
funções:
■ vendas de promoção: contato mais direto como o varejista;
■ compras e formação de sortimento;
■ quebras de lotes de compra;
■ armazenagem;
■ transporte;
■ financiamento;
■ administração de riscos;
■ informações de mercado;
■ serviços de gerenciamento e consultoria.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
É comum existirem conflitos dos atacadistas com os fabricantes, que são os for-
necedores deles; e com os varejistas, que são clientes. Cobra (2009) destaca alguns
desses conflitos, a saber:
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UN I AS S ELV I
LOGÍSTICA DE MERCADO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
De acordo com Kotler e Keller (2006), a logística de mercado vai além, envol-
vendo o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de mate-
riais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com os
objetivos de atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento.
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UN I AS S ELV I
De acordo com Cobra (2009), o EDI (troca eletrônica de dados) tem ajudado as
empresas a processarem os pedidos delas. Esses sistemas podem atuar desde o
estabelecimento do momento da compra da matéria-prima, impedindo a falta do
produto para fabricação e evitando o excesso de produtos em estoques.
P E N SA N DO J UNTO S
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
PROCESSAMENTO
ARMAZENAGEM ESTOCAGEM TRANSPORTE
DE PEDIDOS
A P RO F UNDA NDO
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UN I AS S ELV I
A P RO F UNDA NDO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
ACESSO
Deve haver fácil acesso ao local da loja, de maneira a atrair os potenciais clientes.
É importante observar que algumas estruturas podem limitar o acesso de manei-
ra psicológica, como: pontes, rodovias, trilhos de trens, dentre outras.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO
INTERCEPTAÇÃO DE NEGÓCIOS
Regiões que estão “no caminho” de quem vai trabalhar ou estudar são, potencial-
mente, interessantes para interceptar negócios com os potenciais consumidores.
ATRAÇÃO CUMULATIVA
COMPATIBILIDADE
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UN I AS S ELV I
ASPECTOS ECONÔMICOS
TÉCNICA DO VÁCUO
MICROANÁLISE
DECISÕES DE PRODUÇÃO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
NOVOS DESAFIOS
Nesta seção de aprendizagem, a importância e as funções da distribuição foram
apresentadas, com o objetivo de colocar os produtos disponíveis no mercado
através dos revendedores e intermediários. Há diferentes opções de canais para
disponibilizar os produtos ao mercado, e a escolha é determinada, principalmen-
te, pelo tipo de produto e características do mercado a ser atendido. Dessa forma,
cabe, ao gestor, selecionar os canais mais adequados, além de fazer a gestão das
relações desses canais.
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VAMOS PRATICAR
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
PORQUE
2. A administração da distribuição física, de acordo com Cobra (2009), é uma das partes
do esforço logístico das empresas (a outra é a administração de materiais). O estudo
da localização varejista é muito importante, porque o custo de instalação de estabe-
lecimentos varejistas e atacadistas é elevado, e, por isso, exige estudos cuidadosos e
especializados.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
Os varejistas são responsáveis por fazer chegar a maior parte dos produtos aos consu-
midores finais. Eles são importantes, também, por empregar um número considerável de
pessoas e por movimentar a economia. É comum encontrarmos a classificação dos va-
rejistas como varejistas de loja, varejistas sem loja e organizações de varejo. Os varejistas
podem se posicionar para oferecer quatro níveis de serviços.
Como é chamado o nível de serviço quando o próprio cliente procura pelos produtos,
fazendo a comparação com outros produtos e selecionando o que vai comprar?
a) Autosserviço.
b) Seleção.
c) Serviço Limitado.
d) Serviço Ilimitado.
e) Serviço Completo.
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REFERÊNCIAS
CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. Tradução de Cecília
C. Bartalotti e Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2000.
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. Tradução de Mônica Ro-
senberg, Brasil Ramos Fernandes e Cláudia Freire. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
KREMER, J. Marketing de vendas. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAS CASAS, A. L. Marketing de varejo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Ter uma boa equipe de vendas é essencial para
executar o planejamento de vendas com eficácia.
Assista ao vídeo a seguir e relembre como montar
uma equipe de vendas.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
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UN I AS S ELV I
Q=nxqxp
Sendo:
Q = demanda total do mercado;
n = número de compradores no mercado;
q = quantidade comprada por um comprador médio por ano;
p = preço médio de uma unidade.
Q = 10.000.000 x 6 x 15 = R$ 900.000.000,00
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
Supondo que uma universidade queira atrair 20 mil novos alunos a cada ano.
Existem 1.200.000 estudantes dentro da faixa etária desejada. 50% desses estu-
dantes concluíram o Ensino Médio e podem cursar a faculdade. 5% dos estudan-
tes desejam cursar o Ensino Superior. 60% dos estudantes têm preferência em
estudar nessa universidade.
Dessa forma, podemos determinar um mercado potencial de: 1.200.000 x
50% x 5% x 60% = 18.000 estudantes.
Observe que o resultado é menor do que a quantidade esperada (20 mil). Nesse
caso, a universidade terá que intensificar as ações de marketing para conquistar
mais alunos.
3) Método do índice de poder de compra: esse método estima o potencial
de mercado para os produtos de consumo. Vejamos um exemplo:
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UN I AS S ELV I
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Vt = Vt-1 x Tt x Ct x St
Sendo:
t: período
Vt-1: vendas passadas do produto
Tt: tendências
Ct: fatores cíclicos
St: fatores sazonais
Vejamos um exemplo:
Após vender 12 mil apólices de seguro de vida em um dado ano (Vt-1= 12.000),
uma empresa de seguros de vida quer prever as vendas de dezembro do ano
seguinte. A tendência de longo prazo mostra um índice de crescimento nas ven-
das de 5% ao ano (Tt= 1,05). Isso sugere que as vendas do ano seguinte serão de
$12.000 x 1,05 = $12.600.
No entanto, é prevista uma recessão para o próximo ano, o que, provavelmen-
te, fará com que as vendas totais atinjam, somente, 90% das vendas esperadas
ajustadas pela tendência (Ct= 0,90). Portanto, é mais provável que as vendas para
o ano seguinte sejam de $12.000 x 1,05 x 0,90 = $11.340.
Se as vendas fossem iguais em todos os meses, as vendas mensais seriam
de $11.340/12= $945. No entanto, dezembro é um mês acima da média para
vendas de apólices de seguro, apresentando um índice de sazonalidade, S12, de
1,30. Portanto, as vendas de dezembro podem chegar até a $945 x 1,3 = $1.228.
Como você já deve ter notado, a questão crucial, na análise de séries tempo-
rais, está em estimar os componentes sazonais e cíclicos e as tendências. Dentro
das previsões baseadas na demanda passada, é interessante ressaltar o uso de
análise de tendências baseadas nos ajustes das curvas de tendências, em curvas
S, na inclusão da variável “difusão de inovações” e da variável “substituição de
tecnologias”, e na análise de tendências tecnológicas.
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É possível usar vários tipos de pessoas para nos ajudarem com a previsão de
vendas, desde os próprios consumidores/compradores, passando pelos vende-
dores e por profissionais especializados no assunto ou nos produtos/mercado da
empresa. Vamos entendê-los:
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MÉTODO DELPHI
MÉTODO BOOTSTRAPPING
Busca converter opiniões em medidas objetivas. Uma maneira de fazer isso é por
meio da obtenção de protocolos dos peritos: descrições do processo que o perito
usa para fazer as previsões. Esse processo é, assim, convertido em um conjunto
de regras usadas para fazer as previsões.
TENDÊNCIAS FUTURAS
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ANÁLISE CRUZADA
E U IN D ICO
Algumas diretrizes podem ser sugeridas, de acordo com Hooley, Saunders e Pier-
cy (2005), para escolher os métodos de previsão:
■ Use métodos simples que você compreenda, em vez de métodos comple-
xos que poucas pessoas compreendem.
■ Muitas vezes, os métodos simples são tão bons quanto os métodos com-
plicados.
■ Não escolha um método de previsão baseado na sua precisão passada de
previsão, mas, sim, na sua adequação ao trabalho atual.
■ Use métodos diferentes e os combine.
■ Caro não significa, necessariamente, bom.
■ Antes de tomar decisões baseadas em previsões, esteja ciente da maneira
pela qual foram produzidas e das limitações e dos riscos envolvidos.
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PERÍODO DE TEMPO
PREVISÃO
Curto Médio Longo
Até 1 ano 1 a 3 anos Acima de 3 anos
- Difusão de - Bootstrapping.
inovação. - Delphi.
TECNOLOGIA - Substituição.
- Análise de
tendências.
- Análise cru-
zada.
FUTURO - Tendências
futuras.
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Quando estiver fazendo previsões, é útil se lembrar de que, para mercados exis-
tentes, nos quais não há grandes mudanças, é difícil pensar em algo melhor do
que um modelo simplista, que supõe que amanhã será como hoje. Nós, também,
devemos nos lembrar de que o passado, provavelmente, conterá as informações
que preveem grandes mudanças, portanto, precisamos pesquisar o ambiente
para encontrá-las. Finalmente, se o ambiente for incerto, é a flexibilidade, não a
previsão, a chave para o sucesso de um negócio.
NOVOS DESAFIOS
Nesta seção de aprendizagem, vimos diversas técnicas de como realizar uma
previsão de vendas. Para as previsões baseadas na demanda atual, são utilizadas
técnicas, como análise da formação do mercado, análise dos índices em cadeia e
análise do índice de poder de compra.
Já as previsões baseadas na demanda passada se dão por meio de análise das
séries temporais, que se baseiam em tendências, ciclos, sazonalidade e eventos
irregulares.
Quando falamos de previsões por meio de experimentação, existem os
testes de conceitos, os pré-testes, os minimercados de testes, os testes de mercado
padrão e os testes de mercado para bens industriais.
Quando as previsões são realizadas por meio das intenções dos compradores e
das opiniões de peritos, há formas de avaliá-las, utilizando pesquisas de intenções
dos compradores, opiniões da equipe de vendas, opiniões de concessionários,
opiniões de peritos, Método Delphi, método bootstrapping, tendências futuras e
análise cruzada.
O gestor de uma empresa não pode se esquecer de que existem diretrizes que
devem ser consideradas na escolha do melhor método de análise para a empresa,
com base no mercado e características do produto. Dominar essas técnicas pode
ser um diferencial para você conseguir um bom cargo no mercado de trabalho.
Assim, não perca tempo! Estude os materiais disponíveis e realize as ativi-
dades propostas! Agindo dessa forma, você, com certeza, estará mais preparado
para os desafios do mercado de trabalho. Sucesso na sua jornada!
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VAMOS PRATICAR
1. Métodos de previsão para novos produtos vão de testes de conceitos rápidos e baratos,
os quais testam os produtos antes de eles existirem; a testes de mercados muito caros
que testam todo o composto de marketing em uma determinada região geográfica.
De acordo com as opções a seguir, indique o tipo de teste a partir do qual várias empresas
de pesquisa mantêm painéis de controlados (lojas que concordam em estocar novos
produtos em troca de pagamento).
a) Testes de conceitos.
b) Pré-testes.
c) Minimercados de teste.
d) Testes de mercado padrão.
e) Testes de mercado para bens industriais.
2. É possível usar vários tipos de pessoas para nos ajudarem com a previsão de tempos,
desde os próprios consumidores/compradores, passando pelos vendedores e por pro-
fissionais especializados no assunto ou nos produtos/mercado da empresa.
a) Método bootstrapping.
b) Método Delphi.
c) Opiniões de peritos.
d) Tendências futuras.
e) Análise cruzada.
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VAMOS PRATICAR
3. Um ciclo capta oscilações regulares das vendas no médio prazo, que são resultado das
mudanças na atividade econômica e competitiva como um todo. Esse componente
cíclico pode ser útil para a previsão de médio prazo.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
PORQUE
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REFERÊNCIAS
CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. Tradução de Cecília
C. Bartalotti e Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2000.
HOOLEY, G. J.; SAUNDERS, J. A.; PIERCY, N. F. Estratégia de marketing e posicionamento
competitivo. Tradução de Robert Brian Taylor. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
KREMER, J. Marketing de vendas. 1. ed. Indaial: UNIASSELVI, 2011.
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GABARITO
3. Opção C. O componente cíclico pode ser útil para a previsão de médio prazo. Oscilações
nesses ciclos, contudo, são difíceis de serem previstas porque não ocorrem em períodos
regulares.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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