A Utilização de Fitoterapia e Plantas Medinais

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Research, Society and Development, v. 12, n.

8, e1612842835, 2023
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42835

Atuação farmacêutica em práticas integrativas: Uma revisão


Pharmaceutical performance in integrative practices: A review
Desempeño farmacéutico en prácticas integradoras: Una revisión

Recebido: 26/07/2023 | Revisado: 04/08/2023 | Aceitado: 04/08/2023 | Publicado: 06/08/2023

Weldieni Martins Pereira Nunes


ORCID: https://orcid.org/0009-0002-0062-6444
Faculdade Integrada Carajás, Brasil
E-mail: weldienimp@icloud.com
Jânio Sousa Santos
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2180-1109
Faculdade Integrada Carajás, Brasil
E-mail: santosjs.food@gmail.com

Resumo
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde estimulam o trabalho multiprofissional, acolhendo o
farmacêutico pelas suas atribuições clínicas. Desta forma o objetivo do presente estudo foi apresentar por meio de
uma revisão da literatura a atuação do profissional farmacêutico frente as práticas integrativas e complementares. O
presente estudo trata-se de uma revisão narrativa da literatura Na qual foi empregada buscas nas bibliográficas
nacionais e internacionais. Tal revisão apresenta uma abordagem qualitativa de natureza básica com o objetivo
exploratório. As buscas foram realizadas em bases de dados como: LILACS, MedLINE e SciELO. As Práticas
Integrativas e Complementares – PICs, são terapias que estimulam os mecanismos do organismo para prevenção e
recuperação da saúde, decorrente de tecnologias eficazes e seguras. Dentre os profissionais da saúde qualificado para
atuar nessas práticas, estão os farmacêuticos. O papel do farmacêutico amplia-se para os serviços de orientação e em
medidas de suporte para a terapêutica, cooperando para o bem-estar do indivíduo e, consequentemente, impedir
diversas enfermidades, como as doenças crônicas e contribuindo assim para o autocuidado, promoção e conservação
da saúde. A revisão mostrou que o farmacêutico tem um papel fundamental na integração dessas práticas ao contexto
clínico, participando de diversas etapas, desde a seleção de fitoterápicos por exemplo, até a orientação e
acompanhamento do paciente. Por meio de uma visão holística, o farmacêutico pode avaliar a interação entre as
terapias convencionais e integrativas, contribuindo para uma abordagem mais abrangente e personalizada ao cuidado
do paciente.
Palavras-chave: Terapias complementares; Assistência multidisciplinar; Saúde pública; Assistência farmacêutica.

Abstract
The Integrative and Complementary Practices in Health encourage multidisciplinary work, welcoming the pharmacist
for his clinical assignments. In this way, the objective of the present study was to present, through a literature review,
the performance of the pharmaceutical professional in face of integrative and complementary practices. The present
study is a narrative review of the literature in which national and international bibliographic searches were used. This
review presents a qualitative approach of a basic nature with an exploratory objective. Searches were carried out in
databases such as: LILACS, MedLINE and SciELO. Integrative and Complementary Practices – PICs, are therapies
that stimulate the body's mechanisms for prevention and recovery of health, resulting from effective and safe
technologies. Among the health professionals qualified to work in these practices are pharmacists. The pharmacist's
role extends to guidance services and support measures for therapy, cooperating for the individual's well-being and,
consequently, preventing various illnesses, such as chronic diseases, thus contributing to self-care, promotion and
health conservation. The review showed that the pharmacist has a fundamental role in the integration of these
practices into the clinical context, participating in several stages, from the selection of herbal medicines, for example,
to the orientation and follow-up of the patient. Through a holistic view, the pharmacist can assess the interaction
between conventional and integrative therapies, contributing to a more comprehensive and personalized approach to
patient care.
Keywords: Complementary therapies; Multidisciplinary assistance; Public health; Pharmaceutical care.

Resumen
Las Prácticas Integrativas y Complementarias en Salud fomentan el trabajo multidisciplinario, acogiendo al
farmacéutico para sus tareas clínicas. De esta forma, el objetivo del presente estudio fue presentar, a través de una
revisión de la literatura, la actuación del profesional farmacéutico frente a las prácticas integradoras y
complementarias. El presente estudio es una revisión narrativa de la literatura en la que se utilizaron búsquedas
bibliográficas nacionales e internacionales. Esta revisión presenta un enfoque cualitativo de carácter básico con un
objetivo exploratorio. Se realizaron búsquedas en bases de datos como: LILACS, MedLINE y SciELO. Las Prácticas

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Integrativas y Complementarias – PICs, son terapias que estimulan los mecanismos del organismo para la prevención
y recuperación de la salud, resultantes de tecnologías efectivas y seguras. Entre los profesionales de la salud
capacitados para trabajar en estas prácticas se encuentran los farmacéuticos. El papel del farmacéutico se extiende a
los servicios de orientación y medidas de apoyo a la terapia, cooperando para el bienestar del individuo y,
consecuentemente, previniendo diversas enfermedades, como las crónicas, contribuyendo así al autocuidado,
promoción y conservación de la salud. La revisión mostró que el farmacéutico tiene un papel fundamental en la
integración de estas prácticas al contexto clínico, participando en varias etapas, desde la selección de los
medicamentos a base de hierbas, por ejemplo, hasta la orientación y seguimiento del paciente. A través de una visión
holística, el farmacéutico puede evaluar la interacción entre las terapias convencionales e integradoras, lo que
contribuye a un enfoque más completo y personalizado de la atención al paciente.
Palabras clave: Terapias complementarias; Asistencia multidisciplinar; Salud pública; Cuidado farmacéutico.

1. Introdução
Muito antes dos fármacos existirem os seres humanos sempre procuraram maneiras de realizar a manutenção e
recuperação da saúde. O primeiro recurso terapêutico que se tem registros, foram as plantas medicinais, as quais até nos dias
atuais, têm sido amplamente usadas e estudadas (Menin, 2020; Oliveira et al., 2022). A partir daí, a atenção à saúde vem
ganhando novas práticas de cuidado à fim de trazer maior integralidade aos indivíduos. Dentre essas, pode-se citar as práticas
integrativas e complementares em saúde (dos Santos, da Rosa, dos Santos, Rausch, & Bellinati, 2019).
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são atividades regulamentadas e vigentes na Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde (PNPIC/MS) (Xavier, & Taets, 2021). Essas práticas ampliam
as abordagens de cuidado e as possibilidades terapêuticas para os usuários, garantindo maiores integralidade e resolutividade
da atenção à saúde (dos Santos et al., 2019).
Dentre os profissionais da saúde qualificado para atuar nessas práticas, estão os farmacêuticos. A atuação do
farmacêutico junto as PICs foram estabelecidas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) na resolução de número 353, de 23
de agosto de 2000 – acupuntura (CFF, 2000); resolução de n° 477 de 28 de maio de 2008 - plantas medicinais e fitoterápicos
(CFF, 2008); resolução de n° 601, de 26 de novembro de 2014 – homeopatia (CFF, 2014); resolução de n° 611, de 29 de maio
de 2015 – floralterapia (CFF, 2015).
No Brasil tais práticas têm sido utilizadas em pacientes a muito tempo, tanto para tratar patologias, como para tratar os
efeitos colaterais que ela remete propiciando um aumento na efetividade do tratamento, incentivando as pessoas a darem
continuidade e contribuindo no mesmo e para a melhora da qualidade de vida (Menin, 2020; Ferreira et al., 2021).
Assim, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde estimulam o trabalho multiprofissional, acolhendo o
farmacêutico pelas suas atribuições clínicas, nas quais, presta cuidado ao paciente (Maeda, 2018). Porém, a baixa adesão a
especializações na área das intervenções complementares e a deficiência no ensino sobre as finalidades do uso das PICs,
durante a formação, impedem melhor aperfeiçoamento (Ruela et al., 2019).
Nesse contexto, a ampliação dos saberes sobre as PIC, bem como o incentivo aos profissionais, podem ser estratégias
eficazes na concretização e ampliação da implantação dessas práticas e melhoria do acesso às práticas nos serviços de saúde
(Ruela et al., 2019). Desta forma o objetivo do presente estudo foi apresentar por meio de uma revisão da literatura a atuação
do profissional farmacêutico frente as práticas integrativas e complementares.

2. Metodologia
O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa da literatura da atuação do profissional farmacêutico frente a
aplicação das Práticas Integrativas e Complementares. Na qual foi empregada buscas nas bibliográficas nacionais e
internacionais. Tal revisão apresenta uma abordagem qualitativa de natureza básica com o objetivo exploratório. As buscas
foram realizadas durante os meses de março a junho de 2023 nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do

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Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLINE) e Scientific
Electronic Library Online (SciELO) (Lemos et al., 2022).
Para encontrar e selecionar os documentos usados na presente revisão forma utilizados os seguintes descritores
“Acupuntura”, “Homeopatia”, “Plantas medicinais”, “Fitoterapia”, “Práticas Integrativas e Complementares”, “Práticas
Integrativas”, “Tratamento Complementar” e “Farmacêutico”. Os operadores booleanos AND, OR e NOT foram aplicados
assim como a tradução literal dos descritos para língua inglesa (Moysés, & Santos, 2022).
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados nas bases de dados pesquisadas;
artigos publicados em português ou inglês; trabalhos desenvolvidos no período de 2018 a 2023; disponibilidade em textos
completos. Foram excluídos do estudo, documentos sem elementos relevantes ao escopo da revisão e os artigos que
apresentam duplicidade nas bases de dados.

3. Resultados e Discussão
Práticas integrativas
As Práticas Integrativas e Complementares – PICs, são terapias que estimulam os mecanismos do organismo para
prevenção e recuperação da saúde, decorrente de tecnologias eficazes e seguras (Moura, & Gonçalves, 2020). Já de acordo
com Ferreira et al., (2021), elas são como adjuvantes ao tratamento farmacológico, proporcionando o alívio da dor, da
angústia, da ansiedade e do sofrimento. Goldstein et al. (2018) definem a medicina Integrativa como uma abordagem que
inclui o equilíbrio entre práticas complementares e a medicina convencional, de maneira segura, individualizada e baseada em
evidências científicas. Como apresentado, há várias definições para as práticas integrativas, porém, todas convergem para uma
definição em comum. Que é a afirmação que as práticas integrativas são aliadas a melhoria da qualidade de vida e durante os
tratamentos.
No Brasil, a legitimação e a institucionalização das práticas integrativas e complementares ocorreram a partir da
década de 80, principalmente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) (Mendes et al., 2019). Atualmente, um total de
vinte e nove PICs são normalizadas pelo Ministério da Saúde e tais práticas são baseadas em sistemas médicos tradicionais,
terapias energéticas, técnicas mente-corpo e práticas de manipulação do corpo (Xavier & Taets, 2021). A variada gama de
práticas sugeridas pela portaria nº 849/2017 vem ao encontro da necessidade de saúde percebida na conformação do perfil
epidemiológico para a escala de doenças de ordem crônica (Santos et al., 2019).
As PICs têm caráter multiprofissional, sendo praticadas por diversos profissionais da área de saúde, como médicos,
psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, enfermeiros, entre outros (Ferreira et al., 2021). As PICs refletem a busca pela
integralidade em saúde, visto a perspectiva do cuidado holístico que adotam (Souza et al., 2018).
Para que seja implantado as PICs na rede de serviços de saúde de um município, o manual do Ministério da Saúde
orienta que haja a elaboração de um projeto simples, que não apresente muita formalidade ou burocratização à oferta desses
serviços (Santos et al., 2022). Acredita-se que a implantação das PICs no Sistema Único de Saúde (SUS) se dá pelo Brasil ser
um país multicultural, no qual, o SUS se pauta em princípios de integralidade e cuidado universal (Soares et al., 2021).
As Práticas Integrativas e Complementares precisam ser mais discutidas dentro das instituições de ensino de Farmacia
para que os futuros profissionais saiam preparados para aplicações das mesmas. Da Silva, Farias, dos Santos, da Silva Neto, &
Marques (2021) em estudo da percepção dos acadêmicos de farmácia sobre a atuação do farmacêutico nas práticas integrativas
e complementares em saúde, constataram que aproximadamente 15% dos acadêmicos participantes da pesquisa afirmaram não
ter conhecimento sobre as PICs, como apresentado no Tabela 1.

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Tabela 1 – Conhecimento dos acadêmicos de Farmácia de uma Faculdade de Farmácia no Cariri Cearense sobre as práticas
integrativas e complementares em saúde.

Conhecimento sobre as PICs SIM – 85,3% NÃO - 14,7%


Acredita na eficácia das PICs?
SIM Não
Homeopatia 85,3% 14,7%
Acupuntura 91,2% 8,8%
Terapia Floral 52,9% 47,1%
Plantas Medicinais 97,1% 2,9%

Fonte: Adaptado de Silva et al. (2020).

Observando a Tabela 1, ainda pode-se notar que mesmo os que afirmaram ter conhecimento sobre a existência de
algumas PICs podem desacreditar na eficácia da mesma. Tal comportamento pode ser explicado pela falta de conhecimento
das técnicas e das comprovações cientificas sobre suas eficácias. Desta forma é necessário trazer as características e eficácias
de algumas práticas integrativas e complementares.

Acupuntura
Este recurso utiliza agulhas finas em partes especificas do corpo para estimulação do organismo, na prevenção ou
tratamento de sintomas. Por ser pouco invasiva, obter um baixo custo, e um pequeno número de reações adversas tem sido
benéfica no tratamento (Goldstein et al., 2018). Esta terapia quando aplicada em pessoas com câncer, tem-se a diminuição da
necessidade do uso de medicamentos, como opioides, não opióides, antieméticos, antidiarreicos, laxantes e ansiolíticos
(Ferreira et al., 2021).
A acupuntura é uma técnica amplamente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como um modelo eficiente
devido às suas características que a tornam altamente vantajosa (OMS, 2019). Além de ser considerada eficaz, essa abordagem
se destaca pelo uso de instrumentos com baixo custo operacional, o que evita ou reduz a necessidade de medicamentos e
exames dispendiosos. A OMS também reconhece a prática dessa técnica por diferentes profissionais habilitados, regulados e
fiscalizados por seus respectivos Conselhos Profissionais.
Dessa forma, a acupuntura é considerada uma abordagem terapêutica não convencional, mas altamente benéfica, que
pode ser aplicada em uma ampla variedade de sistemas e condições de saúde, como depressão, cefaleias, dismenorreia,
lombalgia, cervicalgia, insônia, artrose, fibromialgia, mal de Parkinson, entre outras (CRF-SP, 2019).
Recentemente Cardoso et al. (2023) em um levantamento bibliográfico em relação as vantagens do uso da acupuntura
no manejo da fibromialgia concluíram que até o momento, os estudos têm evidenciado a eficácia da acupuntura na redução
significativa da intensidade da dor e da quantidade de pontos doloridos em pacientes com fibromialgia. Esses resultados
positivos têm demonstrado uma melhoria na qualidade de vida desses indivíduos.
Rodrigues e Fritolli, (2022) em estudo com paciente com fibromialgia afirmam que, com base na diminuição da
pontuação obtida no Fibromyalgia Impact Questionnaire, a acupuntura tem se mostrado eficaz na promoção de melhorias nos
sintomas negativos associados à fibromialgia. Esses resultados sugerem que a aplicação da acupuntura tem um impacto
positivo na condição dos pacientes afetados pela doença.
O farmacêutico pode atual aplicando a acupuntura em tratamento de várias outras patologias. Sousa (2021), relata
em uma revisão sistemática que a literatura revelou que a acupuntura demonstrou ter um efeito benéfico no tratamento dos
sintomas de ansiedade. Além disso, esses achados abrem novas perspectivas para o tratamento de outros transtornos mentais e,
por consequência, também de condições físicas, através da aplicação de técnicas terapêuticas complementares, incluindo a

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acupuntura. Isso sugere que a acupuntura pode ser uma opção terapêutica promissora para abordar uma variedade de
problemas de saúde, tanto relacionados ao bem-estar mental quanto físico.
Ao atuar como Farmacêutico Esteta a acupuntura também poderá ser uma opção de técnica a ser aplicada. Tenho em
vista que a acupuntura facial é capaz de reduzir rugas e marcas de expressão através da tonificação de músculos flácidos e da
relaxação de músculos tensos. Além disso, ela estimula a produção de colágeno, favorecendo o rejuvenescimento e
aumentando a viscosidade da pele, resultando em uma pele mais macia, brilhante e rejuvenescida. Ao estimular os pontos
específicos por meio da acupuntura, ocorre uma melhoria na nutrição dos tecidos faciais. Essa abordagem tem se mostrado
uma excelente alternativa no tratamento e aprimoramento da estética facial, oferecendo resultados visíveis, tanto na prevenção
quanto na redução de rugas faciais.

Homeopatia
A homeopatia é um tratamento complementar, a qual diferentemente da alopatia, não trata a doença mais sim o
paciente como um todo (Watanabe, & Franco, 2021), consiste na integralidade do ser, ou seja, o tratamento na dimensão física,
emocional, social e espiritual. Ela valoriza os aspectos individuais no processo de adoecimento, uma vez que se propõe a
interpretar a doença dentro do contexto individual (Santos et al., 2019).
Pode-se estabelecer uma relação da Homeopatia aos serviços de oncologia integrativa, uma vez que as PICs têm
potencial para reduzir os efeitos tóxicos nos indivíduos que passam por tratamentos de câncer, melhorando os sintomas
(Botelho et al., 2021). Frequentemente é combinada com terapêuticas paliativas devido ao estresse espiritual presente no
processo da morte (Mendes et al., 2019).
No âmbito da atenção farmacêutica na homeopatia, é essencial que o farmacêutico esteja sempre em constante
evolução. Os conhecimentos adquiridos durante a graduação devem ser continuamente aperfeiçoados, uma vez que a
homeopatia requer um amplo entendimento de seus princípios e fundamentos. O profissional farmacêutico que opta por se
especializar nessa área e se dedica à prática da atenção farmacêutica tem como objetivo primordial o bem-estar do paciente.
Essa abordagem tem como finalidade garantir uma terapia mais efetiva e segura, levando em consideração as particularidades
do tratamento homeopático. Portanto, o farmacêutico que se dedica a essa área deve estar bem-preparado para oferecer o
melhor suporte ao paciente, garantindo que a homeopatia seja aplicada de forma adequada e benéfica para a saúde do indivíduo
(Oliveira et al., 2019).

Plantas medicinais e fitoterapia


As plantas medicinais e fitoterapia é uma das práticas integrativas e complementares em saúde mais aplicadas e
amplamente estudas. O número de estudos em torno desta temática tem crescido de forma acelerada, ao passo que, os
pacientem tem buscado fazer uso de produtos naturais fortalecendo ainda mais essa vertente (Oliveira et al., 2022).
A fitoterapia trata ou previne doenças e condições de saúde através de plantas e por partes delas, tais como: folhas,
flores, raízes, frutos ou sementes. É uma prática muito utilizada pelo seu baixo custo e boa aceitação pela comunidade (Mendes
et al., 2019). A utilização de produtos naturais como agentes anticancerosos começou com a medicina popular e, através dos
anos, foi se incorporando na medicina tradicional e alopática (Zardeto-Sabec et al., 2019). Os mesmos autores ainda ressaltam
a importância de informar à população que faz uso de terapias complementares as propriedades tóxicas das plantas.
De acordo com Moysés e Santos (2022) em estudo titulado toxicidade da Uncaria tomentosa (Unha-de-Gato), a
Uncaria tomentosa não demonstrou ser genotóxica, o que significa que não causa danos no material genético das células. No
entanto, ela mostrou ser citotóxica, o que indica que pode ter efeitos tóxicos sobre as células. Além disso, os estudos também
apontaram que a Uncaria tomentosa possui possível ação antimutagênica e antigenotóxica, o que significa que pode ajudar a

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prevenir mutações no DNA e a proteger contra danos no material genético. Essa planta contém substâncias como alcaloides e
glicosídeos, que podem agir como antioxidantes, seja de forma isolada ou sinérgica. Essas propriedades antioxidantes são
relevantes porque ajudam a combater o estresse oxidativo nas células, que está associado ao envelhecimento e a várias
doenças. Portanto, esses resultados sugerem que a Uncaria tomentosa pode ser benéfica na proteção contra danos celulares e
pode ter potenciais aplicações terapêuticas como um agente antioxidante.
Já Moreira e Santos (2022) relatam que o Allium sativum, ou alho, tem sido utilizado há muito tempo em
combinação com alguns antibióticos para combater bactérias multirresistentes, não apenas em ambientes hospitalares. A
crescente preocupação com a resistência bacteriana tem impulsionado pesquisas e estudos em busca de novos antibióticos, e o
alho tem ganhado destaque e atenção para essa finalidade. O uso indiscriminado de medicamentos tem levado empresas e
indústrias farmacêuticas a buscar, descobrir e produzir novos medicamentos para lidar com diversas novas doenças que surgem
ao longo do tempo. Nesse contexto, as pesquisas têm confirmado os efeitos medicamentosos do alho. O alho tem sido estudado
por suas propriedades antimicrobianas e imunomoduladoras, o que o torna uma opção interessante para auxiliar no combate a
infecções bacterianas resistentes aos antibióticos tradicionais. Embora ainda seja considerado como uma abordagem
complementar, seus efeitos terapêuticos têm sido reconhecidos e explorados em várias pesquisas científicas.
Foram encontradas evidências significativas sobre a eficácia de medicamentos à base de Cannabis sativa, uma planta
medicinal conhecida por suas propriedades farmacológicas. Esses medicamentos demonstraram efeitos que são próximos ou
semelhantes aos dos medicamentos neurolépticos. Um dos principais princípios ativos desses medicamentos é o Canabidiol
(CBD), que possui propriedades psicoativas e é utilizado para a fabricação de medicamentos com efeitos benéficos no sistema
nervoso central e no organismo em geral. O CBD tem mostrado sua capacidade de ajudar o sistema nervoso central a reduzir e
amenizar os efeitos da depressão. Isso pode ser uma descoberta promissora para o tratamento de pacientes que sofrem de
transtornos de humor, proporcionando uma alternativa ou complemento aos tratamentos convencionais existentes (Silva et al.,
2022).

Meditação e Yoga
Yoga é uma prática que se baseia na associação entre a mente e o corpo, compreende dimensões espirituais, morais e
físicas com o objetivo de alcançar a autoconsciência, por meio de posturas físicas, exercícios respiratórios e meditação (Santos
et al., 2023). É uma prática que desenvolve bem-estar físico e mental e, com isso, redução de efeitos psicossomáticos negativos
e, por isso, é muito utilizada nos cuidados paliativos (Mendes et al., 2019).
Os mecanismos de ação da yoga não foram totalmente comprovados, pesquisas apontam que este exercício atua
liberando vários hormônios encarregados do bem-estar do paciente (Freitas, 2018). De acordo com De Souza e Stamm (2021),
um estudo internacional encontrou resultados positivos na redução da fadiga em idosos sobreviventes de câncer, por meio de
uma intervenção de yoga.
Foi observado que mulheres na pós-menopausa que praticaram yoga regularmente por seis e doze meses tiveram um
aumento significativo nas concentrações séricas de estradiol, um hormônio estrogênico importante, e uma redução dos
sintomas climatéricos. Esses achados sugerem que a prática regular de yoga pode ter efeitos positivos na saúde hormonal e no
bem-estar geral de mulheres após a menopausa. O aumento do estradiol pode trazer benefícios para a saúde óssea, a saúde
cardiovascular e o equilíbrio hormonal em geral, enquanto a redução dos sintomas climatéricos pode melhorar a qualidade de
vida e reduzir desconfortos comuns nessa fase da vida (Souza, & Lima, 2021).

O farmacêutico e a importância das práticas integrativas no contexto saúde e bem-estar dos pacientes
Tendo em vista que os benéficos das práticas integrativas no contexto saúde e bem-estar dos pacientes não apresenta

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como o responsável um único profissional da área da saúde tornando-se um tema amplo. Desta forma abrangem diversos
profissionais da área de saúde, inclusive o profissional da área de farmácia, que atua no tratamento e nos cuidados com o
paciente (Lobato et al., 2019).
Assim, pode fornecer conforto, alívio do sofrimento do paciente oncológico, cuidados básicos, físicos e relacionados
com a doença, assim como, dar atenção aos seus anseios, desejos e vontades (Soares et al., 2021).
O Conselho Federal de Farmácia (CFF), através da Resolução 572, reconhece como especializações do farmacêutico:
Antroposofia; homeopatia; medicina tradicional chinesa-acupuntura; plantas medicinais e fitoterapia e termalismo
social/crenoterapia (Santos et al., 2022). As estratégias dessas práticas buscam instigar os mecanismos naturais de prevenção e
recuperação da saúde por meio da tecnologia de forma eficaz e segura, com ênfase no atendimento humanizado, bem como a
integração homem, meio ambiente e sociedade (Silva et al., 2022).
O papel do farmacêutico amplia-se para os serviços de orientação e em medidas de suporte para a terapêutica (Lobato
et al., 2019), cooperando para o bem-estar do indivíduo e, consequentemente, impedir diversas enfermidades, como as doenças
crônicas e contribuindo assim para o autocuidado, promoção e conservação da saúde (Silva et al., 2022).
Assim, o Farmacêutico é imprescindível para a aplicação de estratégias sistematizadas, com foco na educação em
saúde, mostrando de forma clara qual a indicação de determinado medicamento (Reis et al., 2021). Nesse sentido, os riscos
associados à terapêutica e agravamento dos sintomas podem ser minimizados, evitando transtornos mais graves para o paciente
e para o sistema de saúde (Silva, & Paiva, 2021).

4. Considerações Finais
A presente revisão abordou a atuação do farmacêutico em práticas integrativas, evidenciando o papel essencial que
esse profissional desempenha na promoção da saúde e no bem-estar do paciente. Ao longo deste estudo, identificou-se que as
práticas integrativas têm ganhado crescente reconhecimento e aceitação na área da saúde, sendo uma abordagem complementar
valiosa ao tratamento convencional.
A revisão mostrou que o farmacêutico tem um papel fundamental na integração dessas práticas ao contexto clínico,
participando de diversas etapas, desde a seleção de fitoterápicos por exemplo, até a orientação e acompanhamento do paciente.
Por meio de uma visão holística, o farmacêutico pode avaliar a interação entre as terapias convencionais e integrativas,
contribuindo para uma abordagem mais abrangente e personalizada ao cuidado do paciente.
Os resultados desta revisão também destacaram a importância da educação continuada para o farmacêutico na área
das práticas integrativas. A constante atualização de conhecimentos é essencial para garantir um serviço de qualidade e
embasado cientificamente, além de fortalecer a confiança do paciente na eficácia e segurança dessas práticas.
Contudo, apesar dos avanços e benefícios já evidenciados, é importante ressaltar que ainda há desafios a serem
superados na integração das práticas integrativas na rotina clínica dos farmacêuticos. A falta de padronização, a carência de
evidências científicas em alguns casos e a necessidade de uma regulamentação adequada são questões que merecem atenção
para garantir a sustentabilidade e o reconhecimento dessas práticas no âmbito da saúde pública.
Por fim, conclui-se que o farmacêutico possui um papel crucial na promoção das práticas integrativas como uma
opção terapêutica complementar. Sua atuação responsável, embasada em evidências científicas, pode contribuir
significativamente para o cuidado integral do paciente e para a disseminação do conhecimento nesse campo promissor da
saúde. Dessa forma, é fundamental que os profissionais da área estejam sempre abertos à capacitação e atualização contínua,
visando a melhoria contínua da qualidade de vida dos pacientes e o fortalecimento das práticas integrativas na saúde pública.

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Referências
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