TCC Modificada
TCC Modificada
TCC Modificada
A POLITÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO DE TETE - ISUTE
Tete
2022
Amarildo Lúcio Basílio
Tete
2024
Tutor: Lic. Navalha Jone Navalha Goposa
Parecer do Tutor:
Eu, Navalha Jone Navalha Goposa, orientador da estudante Amarildo Lúcio Basílio, n°
2757498, finalista do curso de Engenharia Civil, turno Pós-Laboral, declaro que o
Projecto foi por mim orientado e está em condições para ser usado como espelho para a
elaboração do trabalho para final do curso do estudante em causa.
Por ser verdade, está vai por mim assinada como garantia de que o projeto foi da autoria
do estudante e obedeceu aos preceitos científicos para a elaboração e conclusão do
mesmo.
The advantages of wooden strutures are the benefits that the material presents in
comparison to other strutural materials, that is, because it is a natural material and easily
found in nature, it has benn used since the dawn of humanity and has always had several
fuctions in civil engineering, among these functions it can be mentioned as an element of
strutural support. Ist used and its by-products have grown considerably in recent years
throughout mozambique for various fuctions, not just structural support elements, this is
due to the growing environmental and technical awareness of engineers and other
professionals in the civil connstruction sectors. The potential of wood and its
advantagesover other materials such as concrete and steel. It has several advantages that
influence the choice. The research aims to identify what are the advantages of wooden
strutures that may influence your choice to be employed, in Francisco manyanga,
neighborhood, city of tete, where the field of study was, relatively there are some
residential buildings.
⁰C – graus centigrados
% - percentagem
Sumario
1. Introdução..................................................................................................... 14
2. Problema de Investigação............................................................................. 16
3. Justificativa................................................................................................... 16
4. Fundamentação Teórica ............................................................................... 18
4.1. Conceito de madeira ..................................................................................... 18
4.2. Madeira como material de construção civil ................................................. 20
4.2.1. Endógenas .................................................................................................... 20
4.2.2. Exógenas ...................................................................................................... 20
4.3. As árvores que fornecem a madeira ............................................................. 20
4.4. Tipos de madeira .......................................................................................... 21
4.4.1. Pinho............................................................................................................. 21
4.4.2. Carvalho ....................................................................................................... 22
4.4.3. Eucalipto....................................................................................................... 22
Figura 6: Madeira de Eucalipto .................................................................................. 23
4.4.4. Castanhos ..................................................................................................... 23
4.4.5. Plátano .......................................................................................................... 23
4.4.6. Faia ............................................................................................................... 24
Figura 10: Madeira de Faia ......................................................................................... 24
Fonte: https://majorfe.com/produtos/madeiras/ .......................................................... 24
4.4.7. Sobreiro ........................................................................................................ 24
Figura 11: arvore de sobreiro ...................................................................................... 24
Figura 12: Madeira de Sobreira .................................................................................. 24
4.5. Outras madeiras ............................................................................................ 25
Figura 13: composição da árvore ................................................................................ 25
4.6. Constituição da madeira....................................................................................... 25
Figura 14: corte transversal do caule de uma árvore .................................................. 26
4.6.1. Casca ............................................................................................................ 26
4.6.2. Câmbio ......................................................................................................... 26
4.6.3. Alburno......................................................................................................... 26
4.6.4. Cerne ............................................................................................................ 26
4.6.5. Medula .......................................................................................................... 27
4.6. Vantagens do uso da madeira na construção civil........................................ 27
4.7. Propriedades Físicas da Madeira .................................................................. 29
4.8. Classificação das Madeiras .......................................................................... 29
4.9. Caracteristicas fisicas da madeira ................................................................ 30
4.10.1. Cor .................................................................................................................. 30
4.10.2. Cheiro.............................................................................................................. 31
4.10.3. Durabilidade.................................................................................................... 31
4.10.4. Grau de humidade ........................................................................................... 31
4.10.5. Retrabilidade ................................................................................................... 31
4.10.6. Densidade........................................................................................................ 32
4.10.7. Condutibilidade elétrica .................................................................................. 32
4.10.8. Condutibilidade térmica .................................................................................. 33
4.10.9. Condutibilidade acústica ................................................................................. 33
4.10.10. Resistência ao fogo ....................................................................................... 33
4.10. Propriedades mecânicas da madeira ............................................................. 33
Figura 15: Comportamento da madeira, perante aos esforços mecânicos, ................. 34
4.11.1. Compressão ..................................................................................................... 34
4.11.2. Elasticidade na compressão ............................................................................ 34
4.11.3. Compressão em peças alongadas .................................................................... 35
4.11.4. Resistencia a atração axial .............................................................................. 35
4.11.5. Resistencia a flexão estática............................................................................ 35
4.11.6. Índice de rigidez.............................................................................................. 35
4.11.7. Resistência a compressão normal as fibras ..................................................... 36
4.11.8. Resistência a tração normal as fibras .............................................................. 36
4.12. Inimigos da madeira.......................................................................................... 36
4.12.1. Humidade ..................................................................................................... 36
4.12.2. Sol................................................................................................................. 36
4.12.3. Bolores e Fungos .......................................................................................... 37
4.12.4. Insetos........................................................................................................... 37
4.13.1. Produto inflamável ....................................................................................... 38
Figura 16: Brasil Casas de Madeira Maciça, 2021 ..................................................... 39
6.8. Cronogrma de actividades ............................................................................ 46
6.9. Orçamento .................................................................................................... 47
8. Anexos.......................................................................................................... 49
1. Introdução
A presente pesquisa tem como tema, proposta para o uso de estrutura de madeira, o campo
de estudo para este tema foi o bairro Francisco Manyanga, cidade de Tete, província de
Tete, no ano 2022. Estar bem acomodado, é o desejo de todo ser, é ai que entram as
preocupações de qual estrutura é adequada em um determinado lugar com objetivo de
conseguir ter um bom resultado, o conforto desejado.
Escolheu-se essa região como campo de estudo, não porque tem algo de especial em
comparação com as outras regiões, naturalmente, maior parte da cidade para não dizer
toda, tem mesmas características quanto a questão de temperatura ambiente, Segundo a
informação obtida junto da estação meteorológica de Songo (estação mais próxima e
localizada a noroeste do Distrito de Cidade de Tete), a temperatura média anual é de
26,5ºC, observando-se uma amplitude térmica anual relativa inferior a cerca de 8ºC. O
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mês de novembro é o mais quente do ano (30,0ºC). Em julho regista-se a temperatura
mais baixa de todo o ano (21,7 °C). PERFIL AMBIENTAL CIDADE DE TETE (2015).
E falando da madeira que é o material escolhido para o estudo nesse caso, é um material
facilmente encontrado na natureza, sempre teve diversas funções na engenharia civil. Tais
como fôrmas de confrangem, escoramentos, como elemento de sustentação estrutural e
outras. Todas essas utilizações são amplamente empregadas, não só em Moçambique,
mas também no mundo todo. Segundo Pfeil e Pfeil (2003), a madeira é um material de
construção civil utilizado desde os primórdios da humanidade devido a sua grande oferta
na natureza e sua relativa facilidade de manuseio e trabalhabilidade. Em relação a outros
materiais feitos à base de cerâmica, concreto ou aço, por exemplo a madeira apresenta
uma excelente relação, resistência/peso, e além disso possui um bom isolamento térmico.
No entanto, a madeira está sujeita a sofrer ataques de fungos, cupins, broca, e também a
ação do fogo. ). PERFIL AMBIENTAL CIDADE DE TETE (2015).
Além disso, por ser um material natural pode apresentar defeitos que prejudiquem suas
propriedades mecânicas. Entretanto, estes fatores negativos são facilmente superados
com o uso de produtos químicos industriais de madeira convenientemente tratados,
resultando em estruturas duráveis, com boa resistência mecânica e com características
arquitetônicas interessantes e convenientes.
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2. Problema de Investigação
O calor que si faz sentir na cidade de Tete, preocupa o lazer dos habitantes que nela vivem
ou visitam, o mais incrível é que parece que a cidade está sempre no verão, é até
considerada a mais quente de Moçambique, e por outro lado está a madeira, que e um dos
materiais de construção, e que das diversas vantagens que possui, algumas tem a ver com
a capacidade de isolamento térmico, acústico e outras.
Foi feito esse estudo, especificamente nesta cidade, como disse anteriormente, foi devido
as altas temperaturas que si fazem sentir durante um longo período, em cada ano, apesar
de ter a força maior causadora do calor que é o sol, alguns edifícios contribuem
positivamente nestes aspectos quando são erguidos sem mão-de-obra qualificada, isso é,
sem consultar entidades competentes para cada fase do projeto, legalmente capacitada
com quem e de direto para exercer o devido serviço, com a finalidade de obter um produto
desejado, estruturas de Betão, e estruturas metálicas, apresentam baixa capacidade de
isolamento térmico e sendo assim influenciam no calor. Diante deste a pergunta que guia
a presente pesquisa é: até que ponto as estruturas de madeira podem minimizar o calor
nos edifícios do bairro Francisco Manyanga, na cidade de Tete e garantir melhor conforto
térmico aos residentes?
3. Justificativa
Existem que justificam a realização de um estudo com o tema "Proposta de uso de
estruturas de madeira em edifícios", com foco no bairro Francisco Manyanga, na cidade
de Tete, em 2024. Algumas dessas justificativas incluem: O uso de estruturas de madeira
em edifícios pode contribuir significativamente para a redução do impacto ambiental da
construção civil, uma vez que a madeira é um material renovável e possui baixo impacto
ambiental se comparado a outros materiais de construção. O bairro Francisco Manyanga,
em Tete, pode se beneficiar do uso de estruturas de madeira em edifícios devido à
disponibilidade de recursos florestais na região. Isso pode impulsionar a economia local
e promover o desenvolvimento sustentável da comunidade.
A proposta de uso de estruturas de madeira em edifícios, com o caso de estudo no bairro
Francisco Manyanga, na Cidade de Tete, em 2024, possui relevância social, pessoal e
acadêmica.
No âmbito social
Em termos sociais, a utilização de estruturas de madeira em edifícios pode contribuir para
a promoção de práticas sustentáveis e eco-friendly na construção civil. A madeira é um
16
material renovável e de baixo impacto ambiental, o que ajuda na redução da pegada de
carbono e na preservação dos recursos naturais. Além disso, o uso de estruturas de
madeira pode gerar empregos locais e promover a economia da região, beneficiando a
comunidade do bairro Francisco Manyanga.
No âmbito pessaol
Do ponto de vista pessoal, esta proposta pode impactar positivamente os moradores do
bairro, proporcionando edifícios mais seguros, confortáveis e sustentáveis para se viver.
As estruturas de madeira também podem trazer uma estética diferenciada aos edifícios,
criando um ambiente mais agradável e acolhedor para os habitantes.
No âmbito academico
No âmbito acadêmico, o estudo sobre a utilização de estruturas de madeira em edifícios
no bairro Francisco Manyanga pode contribuir para o avanço do conhecimento na área da
engenharia civil e arquitetura. A pesquisa e análise dos resultados obtidos neste caso de
estudo podem servir de base para futuros projetos e pesquisas sobre o uso de materiais
sustentáveis na construção de edifícios.
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4. Fundamentação Teórica
4.1.Conceito de madeira
A madeira é um material produzido a partir do tecido formado pelas plantas lenhosas
com funções de sustentação mecânica. Sendo um material naturalmente resistente e
relativamente leve, é frequentemente utilizado para fins estruturais e de sustentação de
construções. É um material orgânico, sólido, de composição complexa, onde predominam
as fibras de celulose e hemicelulósica unidas por lenhina. Caracteriza-se por absorver
facilmente água (higroscopia) e por apresentar propriedades físicas diferentes consoante
a orientação espacial (ortótropa). As plantas que produzem madeira (árvores) são perenes
e lenhosas, caracterizadas pela presença de caules de grandes dimensões, em geral
denominados troncos, que crescem em diâmetro ano após ano. (PFEIL, 2003).
Pela sua disponibilidade e características, a madeira foi um dos primeiros materiais a ser
utilizado pela humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos materiais sintéticos,
uma imensidade de usos diretos e servindo de matéria-prima para múltiplos outros
produtos, em geral utilizando madeira. Podemos portanto concluir que, em qualquer
região do mundo, sempre que havia fixação do homem e a presença de árvores, algum
tipo de estrutura em madeira era inventado.
As primeiras habitações a aparecerem, em oposição às cavernas que existiam
naturalmente, foram as chamadas habitações subterrâneas ou “Pit houses”. Estas
habitações podiam ser circulares ou quadradas e eram escavadas no chão e construídas
com paredes de terra. O telhado era suportado por troncos maciços apoiados entre as
paredes de terra e um conjunto de troncos erguidos no centro, de forma a deixar uma
abertura que servia de entrada através de uma escada. É também uma importante fonte de
energia, sendo utilizada como lenha para cozinhar e outros usos domésticos numa parte
18
importante do mundo. A sua utilização para a produção de polpa está na origem da
indústria papeleira e de algumas indústrias orgânico. (BATISTA, 2007).
A sua utilização na indústria de marcenaria para fabricação de móveis é uma das mais
expandidas, o mesmo acontecendo na sua utilização em carpintaria para construção de
diversas estruturas, incluindo navios e aviões. A madeira é um dos materiais mais
utilizados em arquitetura e engenharia civil. A indústria florestal ocupa vastas áreas da
Terra e a exploração de madeira em florestas naturais continua a ser uma das principais
causas de deflorestação e de perda de habitat para múltiplas espécies, ameaçando
severamente a biodiversidade a nível planetário. (BATISTA, 2007).
A madeira é um material excepcional como material de construção, o que tem vindo a ser
descobertas novas características e alargado o leque da sua utilização, desde os primórdios
da Civilização. Têm sido feitas diversas pesquisas no sentido de tratar a madeira para a
sua utilização em diversas etapas do processo construtivo.as madeiras no seu estado
natural, tem caracteristicas que podem ser alteradas com tecnologia moderna, ou
simplesmente pelo meio em que elas se encontram no momento. Algumas dessas
caracteristicas são:
19
4.2. Madeira como material de construção civil
É o produto do troco de arvores. As características de anisotropia e heterogeneidade são
decorrentes da sua origem. Denomina-se anisotropia da madeira á característica que a
mesma possui devido a orientação das células constituintes da madeira, apresentando três
direções principais. As mais importantes são, a direção longitudinal ou axial (direção das
fibras) e a direção tangencial (perpendicular as fibras). (RODRIGUES: 2004), As suas
características também dependem das diversas espécies decorrentes. Há duas grandes
classificações que englobam todas as espécies de arvores conhecidas. São elas:
4.2.1. Endógenas
Aquela em que o desenvolvimento do caule se dá de dentro para fora, como é o caso das
palmeiras, bambu. É pouco aproveitada como material de construção, devido ás suas
limitações nesse campo. São as árvores tropicais, monocotiledôneas de pouco interesse
para fins estruturais. (PFEIL, 2003).
4.2.2. Exógenas
Aquelas em que o crescimento do caule, se dá de fora para dentro, com adição de novas
camadas em forma de anel, chamados anéis anuais de crescimento. Estas árvores
classificam-se de Resinosas ou coníferas e Folhosas ou de folha caduca. (PFEIL, 2003).
20
possuem resina e os frutos são em forma de cone ou pinha e geralmente a sua
folhagem é persistente, também conhecidas como ginospermas, são madeiras de lenho
mais mole e representam cerca de 35% das espécies conhecidas. (Mateus, 1961).
4.4.Tipos de madeira
4.4.1. Pinho
Tem cor amarelo-clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar e aplica-se
na fabricação de mobiliário, construção civil, fabrico de aglomerados e carpintaria.
21
4.4.2. Carvalho
Tem cor acastanhada, é dura e moderadamente pesada, é fácil de trabalhar e muito
durável. É utilizada na marcenaria, tanoaria e fabrico de tacos.
4.4.3. Eucalipto
De cor clara ou castanho rosado, é dura e pesada, fácil de trabalhar, mas empena e fende
facilmente. É utilizada no fabrico da pasta de papel, marcenaria construção civil.
22
Figura 6: Madeira de Eucalipto
Fonte: https://www.grupobernardoni.com.br/madeiras/o-que-e-eucalipto-tratado/
4.4.4. Castanhos
De cor castanho-claro, são duras e leves, muito durável e fácil de trabalhar. Utiliza-se na
marcenaria, carpintaria, tanoaria e construção civil.
4.4.5. Plátano
De cor clara, é moderadamente dura e pesada, é fácil de trabalhar, apresenta Boa
apresentação no âmbito da decoração, mas empena quando não está bem seca. É utilizada
na marcenaria.
23
Figura 9: Madeira de Plátano
Fonte: https://www.olx.pt/moveis-casa-e-jardim/jardim-e-bricolage/carnaxide/q-cerca-de-
madeira/
4.4.6. Faia
É clara ou castanho rosada, é dura e moderadamente pesada, tem Boa conservação.
Utiliza-se em revestimentos interiores, material de escritório e mobiliário.
24
4.5. Outras madeiras
Além das madeiras apresentadas existem outras de origem estrangeira, tais como: Mogno,
Câmbala, Mussibi, Sucupira e Tola branca, Pau rosa, Pau-preto, Teca, Pau-santo. As
arvores são compostas de raiz, tronco e copa. (FREITAS et al., 2018).
A raiz fixa a arvore ao solo e dele retira agua contendo sais minerais dissolvidos,
isto e, a seiva bruta, necessaria ao desenvolvimento do vegetal;
O tronco, ou caule, sustenta a copa com as ramificações e conduz, por
capilaridade, tanto a seiva bruta, desde a raiz até as folhas da copa, como a seiva
elaborada, das folhas para o lenho em crescimento.
A copa desdobra-se em ramos, folhas e frutos. Nas folhas processa-se a
transformação da agua e sais minerais em compostos orgânicos: seiva elaborada.
25
Figura 14: corte transversal do caule de uma árvore
Fonte: https://www.eucalyptus.com.br/artigos/outros/2011_Fabricacao_Celulose_Papel
4.6.1. Casca
É a proteção do tronco. Esta parte pode ser renovada, visto ser um elemento morto, apenas
contendo interesse para a Industria corticeira, de acabamentos ou como material termo
acústico;
4.6.2. Câmbio
É uma camada que se situa entre a casca e o lenho, constituída por tecido vivo, sendo tão
importante quanto a parte interna da casca. O seu seccionamento produz a morte da
árvore, sendo esta uma técnica eficiente de permitir a seca da árvore de pé. O
estrangulamento do tronco com um arame, impossibilita o seu desenvolvimento e
consequente morte. Estando de pé, a secagem é natural e evita rachaduras e outros
defeitos comuns em espécies;
4.6.3. Alburno
Em cor mais clara que o cerne e e formado por células vivas e activas. Além da função
resistente, e condutor da seiva bruta, por ascencao capilar, desde as raízes ate a copa;
4.6.4. Cerne
De cor mais escura que o borne, e formado por celulas mortas. As alteracoes no borne
vao formando e ampliando o cerne. As alteracoes progressivas são processos de crescente
egrossamento das paredes celulares, provocados por sucessivas impregncoes de linhina,
resinas, taninos e cortes. Em consequencia, o cerne tem maior densidade, compacidade,
resistencia mecanica e, principalmente, maior durabilidade, pois, sendo constituido de
tecido morto, sem seiva, amido nem acucares, não atrai insectos nem outros agentes de
deterioracao. A sua frequente impregnacao por resinas e oleos torna-o toxico ou repelente
em relação aos predadores da madeira;
26
4.6.5. Medula
e o nucleo do lenho. O tecido e mole e esponjoso, muitas vezes já apodrecido. Não tem
nem resistencia mecanica nem durabilidade, a sua presenca em pecas serradas constitui
um defeito.
27
uma maior economia de energia elétrica através da redução na utilização de aparelhos
climatizadores. (CASTILHO, 2017)
Versatilidade arquitetônica
como citado acima, a madeira é um isolante natural, o que gera um ótimo conforto interno
na residência, mantendo ela agradável em todas estações do ano. Por ser modular, a
madeira quase não possui restrições quanto a sua utilização, podendo servir como um dos
principais elementos estéticos do projeto, trazendo um efeito visual muito marcante.
(CASTILHO, 2017)
Sustentabilidade
28
4.7. Propriedades Físicas da Madeira
Os diversos tipos de madeira existentes, proporcionam uma panóplia de usos diferentes,
para cada tipo de aplicação. A escolha só pode ser acertada se forem conhecidas as
propriedades físicas da madeira e a sua resistência ás solicitações mecânicas. Este
conhecimento só será possível, se os resultados médios dos ensaios que são executados,
forem conhecidos. Estes ensaios são realizados levando em conta não só os fatores
naturais, como também os tecnológicos decorrentes da realização destes ensaios.
(MASCARENHAS, 2008). Os fatores naturais são:
A espécie da madeira, já que cada uma delas têm as suas características, o que
impõe um completo conhecimento de cada uma delas.
Massa específica do material, que é um índice de material resistente por unidade
de volume. Por este valor já se pode determinar todos os outros parâmetros da
madeira.
Localização do lenho, já que variações na retirada do corpo de prova, influenciam
diretamente na resistência da amostra.
Presença de defeitos, que podem provocar diversas alterações na resistência das
peças. Dependem da distribuição, dimensões e localização do defeito
29
Essas categorias distinguem-se pela estrutura celular dos troncos e não propriamente pela
resistência. Algumas árvores frondosas produzem madeira menos resistente que o Mogno
tem densidade e textura médias e um tom castanho claro avermelhado. É moderadamente
resistente às térmitas e ao apodrecimento e altamente resistente às térmitas de madeira
seca. É impermeável ou pouco permeável a soluções preservantes. É fácil de ser
trabalhada e tem uma secagem igualmente fácil. (MEIRELLES et al., 2007).
Carvalho:
o carvalho é uma madeira por todos bem conhecida. Tem como principais características
a resistência e a densidade. Com um grão proeminente, é, por norma, comercializada num
tom avermelhado escuro que é particularmente envolvente. Após a aplicação de um óleo
ou de um acabamento natural, as características naturais do material evidenciar-se-ão. O
carvalho é utilizado na construção civil, em móveis e em objetos de decoração e até em
utensílios de cozinha como tábuas de corte. (MEIRELLES et al., 2007);
Pinho:
uma madeira popular que, contrariamente a outras, não contrai e empola. Não é das
madeiras mais caras e, por ser leve, é de fácil manuseio. Caracteriza-se, entre outras
coisas, pela cor pálida que a tornam fácil de pintar. Apresenta baixa resistência ao
apodrecimento e ao ataque de térmitas, mas é altamente permeável às soluções
preservantes, Humidade, que pode alterar profundamente as características do material.
A propriedade hidrófila da madeira, faz com que, dependendo ao que se destina, as suas
propriedades sejam completamente diferentes. No estado seco, a resistência mecânica é a
maior possível, ao passo que a saturada (maior % de Humidade), apresenta menor
resistência. Os fatores tecnológicos são os decorrentes da forma de execução dos ensaios.
As dimensões, localização no lenho ou velocidade das cargas aplicadas sobre a amostra,
podem corromper e pôr em causa a veracidade do ensaio e a fidelidade dos resultados.
(MEIRELLES et al., 2007).
4.10.1. Cor
As madeiras apresentam as mais variadas cores. Ex: pinho amarelo claro;
30
4.10.2. Cheiro
As madeiras podem apresentar um cheiro ou perfume característico. Ex: pau rosa;
4.10.3. Durabilidade
Resistência que as madeiras apresentam à ação dos organismos destruidores (fungos,
bolores, insetos). A durabilidade das madeiras depende do tratamento a que forem
sujeitas, do grau de humidade e da aplicação adequada. Ex: o castanho e o carvalho são
madeiras muito duráveis. As características de cada material permitem a escolha da
melhor madeira para a sua melhor aplicação. Existem madeiras boas para determinadas
aplicações, sendo incompatíveis com outras. Este conhecimento permite a escolha ideal
para cada projeto. (BATISTA, 2007).
4.10.4. Grau de humidade
Após a extração da árvore, a sua seiva permanece no material em três estados: a água de
constituição, a de impregnação e a livre. (BATISTA, 2007).
A água de constituição não pode ser eliminada nem na secagem, sendo, portanto,
impossível a sua retirada. Quando a madeira contém somente esta água, diz-se
que está completamente seca. Para atingir esta condição, amadeira fica a uma
temperatura de 100ºC a 150ºC, em estufa;
A água de impregnação, aparece entre as fibras e as células lenhosas. Esta água
provoca um inchamento considerável na madeira, alterando todo o
comportamento físico e mecânico do material. Quando esta água impregna toda a
madeira sem escorrimento, diz-se que a madeira atingiu o teor de humidade de
saturação ao ar.
Após a madeira se encontrar no estado de impregnação, qualquer outro aumento
de humidade não interfere na sua qualidade, pois vai somente preencher os vasos
capilares. Esta condição é chamada de água livre.
Quando evaporada ao ar, a humidade estando no ponto de saturação ao ar, ou seja, sem
água livre, a humidade está a uns 30%, sendo este valor variável de acordo com cada tipo
de material. (CROSSLAM, 2020).
4.10.5. Retrabilidade
pode ser medida tanto na forma volumétrica como na linear.
A volumétrica: é medida com absoluta precisão em três estágios de humidade:
verde, seca ao ar e seca em estufa.
A linear: é a medição nas três direções do corpo de prova nos mesmos estados de
humidade que a medição volumétrica.
31
Ensaios mostram que a retratilidade axial pode se desprezível, que a tangencial é o dobro
da radial e que a volumétrica é aproximadamente o somatório das duas. O comportamento
diferenciado na retrabilidade pode afetar a qualidade do lenho, podendo aparecer fissuras,
rachas, fendas de secagem. Três cuidados podem ser adoptados de modo a minorar este
efeito: (CROSSLAM, 2020).
Peças com teores de madeira, compatíveis com o ambiente a serem pregada;
Desdobro e emprego adequados;
Impregnação das peças em óleos e resinas a madeira, quando for utilizada,
deverá atender a condições de uso.
Alguns cuidados a ter em conta: Construções submersas ou em contato com água;
Madeiras saturadas com 30% de humidade Construções expostas como torres,
postes;
Madeiras comercialmente secas (18% a 23% de humidade) Construções abertas
Madeira seca ao ar (13% a 18% de humidade) locais secos e fechados, como
telhados;
Madeiras secas ao ar, locais fechados e aquecidos;
Madeiras bem secam com 10% a 12% de humidade locais com aquecimento
artificial;
Madeira seca artificialmente.
4.10.6. Densidade
É considerada em termos de massa específica aparente, isto é, peso por unidade de volume
aparente, referida á humidade na qual for determinada. A densidade pode ser entendida
como o índice de compacidade das fibras da madeira, mostrando uma maior ou menor
quantidade de fibras por unidade de volume aparente. Esta característica varia com a
humidade e a posição do lenho. As madeiras classificam-se de acordo com a sua
densidade, em: (CROSSLAM, 2020).
Pesadas (pau-ferro e ébano)
Leves (acácia)
Muito leves (choupo e tília).
4.10.7. Condutibilidade elétrica
Quando bem seca, é um excelente isolante eléctrico ao passo que húmida, torna-se
condutora. Varia com as diversas espécies; (CROSSLAM, 2020).
32
4.10.8. Condutibilidade térmica
mau condutor, independentemente da espécie;
4.10.9. Condutibilidade acústica
Não é bom isolante acústico, porém quando usado em tratamento sonoro, funciona
bastante bem por terem Boa capacidade de absorção dos sons,
4.10.10. Resistência ao fogo
Os estudos de capacidade de resistência ao fogo, devem ser feitos a uma temperatura de
cerca de 850ºC, que é a temperatura média registada num incêndio.
Deste modo, a madeira não pode resistir por muito tempo nestas condições. O seu
comportamento deve ser estudado na forma preventiva, pois a propagação do fogo é um
efeito quase que natural. No seu estado natural, a madeira inicia a sua combustão em torno
de275ºC, desde que haja oxigênio para a alimentar. PINTO, E. M; CALIL, C. J.
A combustão superficial forma uma capa de madeira calcinada que impede a passagem
do ar e assim, dificultando o processo da queima. Esta capa tem aproximadamento10mm
de espessura, e caso a temperatura se mantiver constante, e queima acaba por cessar.
Peças com menos de 25mm, não devem ser usadas porque não formam a capa de proteção,
destruindo-se rapidamente. Em incêndios em que a temperatura ascende os 850ºC, as
peças de madeira não se destroem rapidamente, permanecem sempre com alguma
resistência. Tendo em conta que o aço começa a fundir-se a partir dos 300ºC, a madeira
é uma boa opção para estruturas, por apresentar menor risco de ruimento. O aumento da
sua resistência a combustão, pode ser obtido com produtos retardadores de
combustão.(RODRIGUES: 2004)
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Figura 15: Comportamento da madeira, perante aos esforços mecânicos,
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-5-Comportamento-da-madeira-
durante-o-ensaio-mecanico-de-flexao-Fonte-Lara_fig3_371951929
4.11.1. Compressão
Para se fazer este ensaio, retira-se parte da secção transversal pré-determinados e sem
defeitos do lenho, com tamanhos de cerca de 2x2x3cm, tendo o cuidado de carregá-los
na direção paralelas fibras. Os corpos de estudo são ensaiados em prensas até ao seu
rompimento, sendo esta a tensão de limite de ruptura. De um toro são retirados a
proporção de 50%/50%, sendo metade em estado verde, e a outra metade seca ao ar. A
série verde que está a favor da segurança, fornece valores médios que serão utilizados no
dimensionamento de peças estruturais. A série seca ao ar depois de corrigida para uma
humidade de 15%, serve como resultado comparativo com outras espécies lenhosas.
(PAULI; AZAMBUJA; LUTTGARDES NETO, 2021).
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4.11.3. Compressão em peças alongadas
Na compressão de peças longas, com possibilidade de flambagem, os corpos de prova
que são retirados dos toros têm a dimensão de2x2xvariável, retirados em diversos locais
desse toro, sendo os ensaios executados com prensas, devendo os corpos serem apoiados
de modo a refletirem um apoio livre. A variação da altura dos corpos de prova, servem
para mudar o índice de esbeltez da peça. PINTO, E. M; CALIL, C. J.
35
Entre 40 e 50, madeira rígida;
Entre 30 e 40, madeira pouco rígida;
Entre 20 e 30, madeira.
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4.12.3. Bolores e Fungos
A madeira que fica húmida durante muito tempo está sujeita aos bolores e aos fungos, o
que provoca o apodrecimento. É por esta razão que é aconselhável tratar as espécies de
madeira menos resistentes (faia) ou mais macias (abeto, pinho) contra os bolores. Nas
madeiras de espécies mais duras (carvalho, castanho,) e nas exóticas (acajou, afzélia,
cerejeira, etc.) este tratamento é menos indispensável. Deve-se usar um produto de
proteção de madeiras exteriores que contenha um fungicida. (RODRIGUES: 2004)
4.12.4. Insetos
Ao contrário do que normalmente se pensa, não se deve ter medo do bicho da madeira
nas madeiras exteriores, porque a temperatura e o grau de humidade não proporcionam
as condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Já nas madeiras interiores, as larvas dos
insetos que se alimentam de madeira encontram as condições óptimas para se
reproduzirem, pelo que será necessário um tratamento preventivo ou curativo com
produtos apropriados. Os principais processos de preservação podem ser classificados
em:
Processo de impregnação superficial
Processo de impregnação por pressão reduzida
Independentemente do processo de preservação a ser utilizado, o primeiro fator a adoptar
é a secagem do produto, sendo necessário o descascamento do tronco, a retirada da seiva,
trabalho das peças, e furação. Além de melhorar a qualidade do material, a secagem deste
facilita a impregnação dos preservantes. (RODRIGUES: 2004)
Processos de impregnação artificial
São processos de pinturas superficiais, ou por imersão das peças em preservantes. Este
procedimento é económico sendo recomendável somente em peças não expostas. Tanto
na imersão como na pintura, a impregnação dificilmente será superior a 2 ou 3mm, mas
suficiente para o tratamento contra insetos e pequenas fendas. (RODRIGUES: 2004)
Processos de impregnação sob pressão reduzida
Processo de impregnação por pressões naturais, conseguindo-se penetração em todo o
alburno. Pode ser efetuado de duas maneiras:
Processo de dois banhos, um quente e outro frio. Num recipiente é colocado o
impregnante aquecido à temperatura de ebulição da água, sendo as peças
introduzidas neste líquido, ali ficando por quatro horas. Após este período
as peças são retiradas e colocadas imediatamente no mesmo líquido, sendo entre
tanto frio por um período de 30 minutos. A expulsão do ar aquecido provoca força
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a entrada do impregnante através da pressão atmosférica sobre o vácuo relativo.
É um processo bastante recomendado para características essenciais do moderno
painel de compensado em sua cabeceira. (RODRIGUES: 2004)
Fonte: : https://www.homify.com.br/projetos/177389/casas-em-madeira
Sistemas construtivos
Se tratando de sistemas construtivos há uma enorme abrangência quanto à construção
em madeira, principalmente com o avanço tecnológico que esta área da construção
civil percorreu nos últimos anos. Com o advento das plataformas BIM (Building
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Information Modeling) impulsionadas pelo apelo à sustentabilidade e o controle total
do processo construtivo, a madeira deixou de ser apenas uma opção de construção
rústica de pequena escala e passou a atender os mais altos padrões de qualidade
exigidos pelos mais complexos modelos e edificações. Destacam-se as seguintes
opções construtivas e seus exemplos
O método surgiu nos Estados Unidos, no século XIX, sendo hoje aplicado com mais
frequência no Canadá, Europa e alguns países da América do Sul como Venezuela e
Chile. Utiliza-se de madeira de reflorestamento, sendo necessário que essas estejam secas
e livres de imperfeições, tendo o Pinus e Eucalipto como principais. O Sistema é
composto por painéis pré-moldados de madeira, e segue a ordem: Estrutura de madeira,
Isolante térmico e acústico, Placa OSB, Membrana Hidrófuga, Placa de gesso (do lado
interno), placa cimentícia (do lado externo), e por fim o acabamento. Abrange diversas
tipologias, porém limitada a 5 pavimentos. Muito utilizada em obras residenciais, templos
e comércios de pequeno porte.
É tão pesada e densa que não flutua, nem pode ser cortada comum a serra comum;
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Por possuir baixa taxa de combustibilidade, não alimenta a combustão em caso de
incêndio, nem as elevadas temperaturas abalam a estrutura da casa (o que acontece
com o aço, e betão armado);
Não é atacada por insectos, nem fungos;
Por ser um isolante natural de humidade, a madeira respira, absorvendo e
devolvendo a humidade ao interior da habitação, mantendo os seus níveis em
valores saudáveis, sem infiltrações, nem paredes húmidas;
Rápida absorção do som, o que permite um excelente isolamento acústico;
A sua elevada resistência proporciona construções com uma esperança de vida
superior a 300 anos;
As suas qualidades mecânicas dão às casas uma resistência enorme. Em caso de sismo,
são mesmo mais seguras que as casas comuns de alvenaria. (GONÇALVES, 2011;
CALIL, 2011).
4.13.2. ligações das estruturais de madeira
A madeira é um material que permite uma variedade muito grande de possibilidade de
conexões, pois é fácil de ser perfurada, puncionada e ajustada da forma que se desjar. Na
figura a seguir, apresentam-se algumas das formas de se executar a conexão entre
elementos de madeira. Dentre estas alternativas, aquelas mais comuns são realizadas com
a utilizaҫão de pregos e parafusos (com porcas e arruelas). Ainda, a combinaҫão de
algumas das alternativas apresentadas tambem e bastante interessante, como realizar
conexões atraves de entalhes e encaixes com cola. Outra, apresentada na figura, e a
utilizaҫão de aneis metalicos, que tornam as ligaҫões muito rigidas, com fixaҫão da união
atraves de parafusos.
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Figura: tipos de ligações em madeira
Fonte: : https://www.homify.com.br/projetos/177389/ligaҫões-de-madeira.
Das opҫões apresentadas, aquela com parafusos auto-atarrachantes, embora pratica, nҫão
deve ser implementada em situações estruturais, pois tais parafusos tendem a frouxar.
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construção. Com isso essa opção exige um controle extremo de todas as etapas de projeto
e execução. Pois o que se projeta é o que a fábrica produz, com precisão milimétrica.
Podem também ser projetadas e produzidas em curvas dando liberdade projetual à sua
aplicação. Submetidos a rigorosos padrões de qualidade a nova peça produzida é mais
estável, confiável e dispensa acabamento. Com resultados promissores quanto à
resistência em comparação ao aço, levando em consideração a densidade do material,
manuseio e leveza; torna-se uma opção de grande adaptabilidade em qualquer aplicação,
seja ela residencial (horizontal ou vertical), industrial, institucional e comercial. Para se
ter uma ideia da qualidade da CLT, na Europa, concorre de igual para igual com o
concreto armado, visto que ambos fornecem a mesma resistência estrutural. (DIAS,
2018) A construção dos primeiros aviões também utilizou compensado e lâminas de
madeira, e alguns deles foram bem famosos como o Fokker D. VII, um Biplano de
combate da Primeira Guerra Mundial.Com o fim da guerra, após 1918, os maiores
consumidores de compensados foram a indústria moveleira e os estaleiros, estes últimos
voltados para a reconstrução da frota mercante, o que ocasionou um grande crescimento
na indústria de laminação. (SCHIMID, 2017; OLIVEIRA, 2018).
5. Objetivos
5.1. objectivos geral
Propor o uso de estrutura de madeira nos edificios residenciais do bairro Franciso
Manhanyanga na cidade de Tete;
5.2. objectivos especificos
Caracterizar a madeira em funcao do seu tipo e propriedade;
Analisar formas adequadas para o uso das estruturas de madeira;
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Identificar as vantagens e desvantagens do uso da madeira em estruturas;
Comparar a condutibilidade termica da madeira com outros materiais,
5.3. Hipoteses
6.3. Metodo
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Para Gil (2007), com base nos objetivos, é possível classificar as pesquisas em três
grupos:
Pesquisa Exploratória, este tipo de pesquisa tem como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir
hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve (a) levantamento bibliográfico; (b)
entrevistas com 52 pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; e (c) analise de exemplo que estimulem a compreensão (GIL, 2007). Essas
pesquisas podem ser classificadas como: pesquisas bibliográficas e estudo de caso (GIL,
2007).
A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987). São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso,
análise documental, pesquisa ex-post-facto. Para Triviños (1987), os estudos descritivos
podem ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos.
Estes fogem da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor,
às vezes não existe por parte do investigador um exame crítico das informações, e os
resultados podem ser equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários,
escalas e entrevistas, podem ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.
6.5.Técnica de investigação
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Elaboração da pesquisa em se (Monografia), pesquisa em se conceitos e métodos
a serem empregados para recolha e análise dados;
Deslocamento para o local de estudo para recolha definitiva e análise de dados;
Finalização e últimos acertos da pesquisa
6.6. Participantes
Para elaboração da presente pesquisa fala das vantagens de estruturas de madeira em
comparação com o Betão e o aço, no bairro Francisco manyanga será necessária a
participação dos moradores do bairro Francisco manyanga, de 18 anos de idades para
cima e do sexo Feminino e Masculino. A escolha dos participantes será de acordo com o
nível de conhecimento de cada moradora, e referenciando o tutor do presente trabalho
que vai orientar na elaboração da pesquisa.
6.7. Instrumentos
Para realização da pesquisa é necessária a utilização de alguns equipamentos básicos que
auxiliem neste processo.
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Os instrumentos usados para a realização da pesquisa são:
Internet, usada para pesquisas, baixar manuais, artigos dissertações, livros e outras
informações com conteúdo relação ao tema;
Computador, para digitação do trabalho e investigação de conteúdos viradas ao
tema;
Manuais; Artigos técnicos; dissertações; Regulamentos ou Normas de execução;
com conteúdo relação ao tema da pesquisa;
6.8.Cronogrma de actividades
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6.9.Orçamento
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7. Referencias
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
PINTO, E. M; CALIL, C. J. Resistência mecânica de estruturas de madeira em
situação de incêndio: proposta para inclusão em anexo da NBR 7190:2004.
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8. Anexos
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