Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade

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Helenton Carlos da Silva

(Organizador)

Gestão de Recursos Hídricos e


Sustentabilidade
3

Atena Editora
2019
2019 by Atena Editora
Copyright © Atena Editora
Copyright do Texto © 2019 Os Autores
Copyright da Edição © 2019 Atena Editora
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

G393 Gestão de recursos hídricos e sustentabilidade 3 / Organizador


Helenton Carlos da Silva. – Ponta Grossa, PR: Atena Editora,
2019. – (Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade; v. 3)

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-667-6
DOI 10.22533/at.ed.676192709

1. Desenvolvimento de recursos hídricos. 2. Política ambiental –


Brasil. 3. Sustentabilidade. I. Silva, Helenton Carlos da. II. Série.

CDD 343.81

Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
contato@atenaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO

A obra “Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3” publicada pela Atena Editora


apresenta, em seus 50 capítulos, discussões de diversas abordagens acerca da
sustentabilidade e dos recursos hídricos brasileiros.
A busca por fontes alternativas de água têm se tornado uma prática cada vez
mais necessária, como uma alternativa socioambiental responsável, no sentido de
reduzir a demanda exclusiva sobre os mananciais superficiais e subterrâneos, tendo
em vista que o intenso processo de urbanização tem trazido efeitos negativos aos
recursos hídricos, em sua dinâmica e qualidade.
As águas subterrâneas representam água doce de fácil acesso, e muitas
vezes, as únicas opções para abastecimento de água potável. Em geral, possuem
melhor qualidade devido às interações com o solo durante a percolação. Porém, em
áreas urbanas, diversas atividades comprometem sua qualidade e demanda, como
instalação de fossas negras, esgotos domésticos sem tratamento ou com tratamento
inadequado, disposição inadequada de resíduos sólidos, impermeabilização de
zonas de recarga, armazenamento de produtos perigosos em tanques subterrâneos
ou aéreos sem bacia de contenção, dentre outros.
O estudo das águas subterrâneas, com a globalização, assume uma importância
cada vez mais expressiva, visto que é entendido como um instrumento capaz de
prover solução para os problemas de suprimento hídrico. Através de determinadas
ferramentas é possível sintetizar o espaço geográfico e aprimorar o estudo deste
recurso.
Tem-se ainda a infiltração de água no solo, que pode ser definida como o
processo com que a água infiltra na superfície para o interior do solo, podendo ser
definida como o fenômeno de penetração da água e redistribuição através dos poros
ao longo do perfil. A vegetação possui efeito na dinâmica de umidade do solo, tanto
diretamente como através da interação com outros fatores do solo.
Dentro deste contexto podemos destacar o alto consumo de água em edificações
públicas, em razão da falta de gestão específica sobre o assunto, onde a ausência de
monitoramento, de manutenção e de conscientização dos usuários são os principais
fatores que contribuem para o excesso de desperdício. Faz-se necessária, então, a
investigação do consumo real de água nos prédios públicos, mais precisamente os
de atendimento direto aos cidadãos, efetuando-se a comparação do consumo teórico
da população atendida (elaborado no projeto da edificação) com o consumo real,
considerando o tempo médio de permanência desse público no imóvel, bem como
as peculiaridades de cada atendimento, tendo como exemplo o acompanhante da
pessoa atendida, bem como casos de perícia médica.
Neste sentido, este livro é dedicado aos trabalhos relacionados aos recursos
hídricos brasileiros, compreendendo a gestão destes recursos, com base no
reaproveitamento e na correta utilização dos mesmos. A importância dos estudos
dessa vertente é notada no cerne da produção do conhecimento, tendo em vista o
volume de artigos publicados. Nota-se também uma preocupação dos profissionais de
áreas afins em contribuir para o desenvolvimento e disseminação do conhecimento.
Os organizadores da Atena Editora agradecem especialmente os autores dos
diversos capítulos apresentados, parabenizam a dedicação e esforço de cada um, os
quais viabilizaram a construção dessa obra no viés da temática apresentada.
Por fim, desejamos que esta obra, fruto do esforço de muitos, seja seminal para
todos que vierem a utilizá-la.

Helenton Carlos da Silva

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 6


SUMÁRIO

CAPÍTULO 1................................................................................................................. 1
ADEQUAÇÃO DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS PARA A CIDADE DE
CARUARU-PE BASEADA NA MÉDIA DE PRECIPITAÇÕES CHUVOSAS
José Floro de Arruda Neto
Armando Dias Duarte
Iálysson da Silva Medeiros
Gustavo José de Araújo Aguiar
Gilson Lima da Silva
DOI 10.22533/at.ed.6761927091

CAPÍTULO 2................................................................................................................. 9
ANÁLISE DE ÁGUA PROVENIENTE DE APARELHO DE AR CONDICIONADO
VISANDO O SEU REAPROVEITAMENTO
Ildeana Machado de Carvalho
Ildeane Machado Teixeira de Sousa
André Luiz da Silva Santiago
Elisabeth Laura Alves de Lima
Valderice Pereira Alves Baydum
DOI 10.22533/at.ed.6761927092

CAPÍTULO 3............................................................................................................... 17
ESTUDO DO REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM HABITAÇÕES UNIFAMILIARES NO
ESTADO DO PIAUÍ
Mariana Fontenele Ramos
DOI 10.22533/at.ed.6761927093

CAPÍTULO 4............................................................................................................... 24
PROJETO DE SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA CINZA DE UM
PRÉDIO RESIDENCIAL PARA FINS NÃO POTÁVEIS
Daniel Kiyomasa Nakadomari
Deividi Lucas Paviani
Osmar Amaro Rosado
William Freitas Petrangelo
Camila Brandão Nogueira Borges
Camila Fernanda de Paula Oliveira
Paulo Sergio Germano Carvalho
Daniel Lyra Rodrigues
DOI 10.22533/at.ed.6761927094

CAPÍTULO 5............................................................................................................... 34
QUANTIFICAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA DESPERDIÇADO NOS BEBEDOUROS
DO INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE, CAMPUS ARACAJU
Rafaella Santos Coutinho
Zacarias Caetano Vieira
Carina Siqueira de Souza
Carlos Gomes da Silva Júnior
Daniel Luiz Santos
Any Caroliny Dantas Santos
DOI 10.22533/at.ed.6761927095

SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 39
DEMANDA ESPECÍFICA DE ÁGUA EM PRÉDIOS PÚBLICOS: VERIFICAÇÃO
DE SUPERESTIMAÇÃO DE VALORES UTILIZADOS NO MEIO TÉCNICO PARA
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO - ESTUDO DE CASO
Marcelo Coelho Lanza
Maria da Glória Braz
DOI 10.22533/at.ed.6761927096

CAPÍTULO 7............................................................................................................... 51
ANÁLISE ENTRE VAZÃO DE PROJETO E VAZÃO DE OPERAÇÃO DA ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO DE ESGOTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Angelis Carvalho Menezes
Michelli Ferreira de Oliveira
Luciana Coêlho Mendonça
DOI 10.22533/at.ed.6761927097

CAPÍTULO 8............................................................................................................... 61
ANÁLISE DAS SOBREPRESSÕES E SUBPRESSÕES NA ADUTORA DO POXIM,
PROPONDO DISPOSITIVOS ALTERNATIVOS DE MANUTENÇÃO DO GOLPE DE
ARÍETE
Abraão Martins do Nascimento
Keila Giordany Sousa Santana
Paulo Eduardo Silva Martins
Nayara Bezerra Carvalho
DOI 10.22533/at.ed.6761927098

CAPÍTULO 9............................................................................................................... 68
CARACTERIZAÇÃO FISICO-QUÍMICA DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO DO
MUNICÍPIO DE CARAÚBAS-RN E ÁGUAS ALTERNATIVAS DE ALMINO AFONSO-
RN EM SEUS MÚLTIPLOS USOS
Clélio Rodrigo Paiva Rafael
Larissa Janyele Cunha Miranda
Rokátia Lorrany Nogueira Marinho
Renata de Oliveira Marinho
Antonio Ferreira Neto
Mônica Monalisa Souza Valdevino
Lígia Raquel Rodrigues Santos
DOI 10.22533/at.ed.6761927099

CAPÍTULO 10............................................................................................................. 77
ÁREAS PRESERVADAS E QUALIDADE DA ÁGUA: A INFLUÊNCIA DA REMONTA
NO RIBEIRÃO DAS ROSAS – JUIZ DE FORA/MG
Geisa Dias Gaio
Pedro José de Oliveira Machado
DOI 10.22533/at.ed.67619270910

CAPÍTULO 11............................................................................................................. 89
CONTRIBUIÇÃO DA GEOFÍSICA PARA A HIDROGEOLOGIA DA APA GUARIROBA,
MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE-MS
Giancarlo Lastoria

SUMÁRIO
Guilherme Henrique Cavazzana
Andresa Oliva
Sandra Garcia Gabas
Chang Hung Kiang
DOI 10.22533/at.ed.67619270911

CAPÍTULO 12............................................................................................................. 96
ESPACIALIZAÇÃO POR INTERPOLADOR KERNEL DA POTENCIALIDADE DE
ARMAZENAMENTO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NA REGIÃO LESTE DO ESTADO
DE SERGIPE
Kisley Santos Oliveira
Thais Luiza dos Santos
Paulo Sérgio de Rezende Nascimento
DOI 10.22533/at.ed.67619270912

CAPÍTULO 13........................................................................................................... 107


INUNDAÇÕES E USOS DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SESMARIA,
RESENDE/RJ
Angel Loo
Pedro José de Oliveira Machado
DOI 10.22533/at.ed.67619270913

CAPÍTULO 14........................................................................................................... 120


ANÁLISE HIDROMORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA DO RIACHO DO SERTÃO NA
REGIÃO HIDROGRÁFICA DO RIO TRAIPU – AL
Luana Kívia Lima de Paiva
Lucas Araújo Rodrigues da Silva
Thiago Alberto da Silva Pereira
DOI 10.22533/at.ed.67619270914

CAPÍTULO 15........................................................................................................... 127


ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO
METROPOLITANA DO CARIRI - CEARÁ
Ana Beatriz Nunes Oliveira
Diego Arrais Rolim Andrade de Alencar
Edson Paulino de Alcântara
Thamires Figueira da Penha Lima Gonçalves
Sávio de Brito Fontenele
DOI 10.22533/at.ed.67619270915

CAPÍTULO 16........................................................................................................... 139


APLICAÇÃO DA FLUORESCÊNCIA MOLECULAR E REDE NEURAL DE KOHONEN
PARA IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA
PRESENTE NOS RIOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS SERGIPE E
SÃO FRANCISCO
Adnívia Santos Costa Monteiro
Erik Sartori Jeunon Gontijo
Igor Santos Silva
Carlos Alexandre Borges Garcia
José do Patrocínio Hora Alves
DOI 10.22533/at.ed.67619270916

SUMÁRIO
CAPÍTULO 17........................................................................................................... 150
MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO DA
GESTÃO DO SOLO E DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS: ESTUDOS
DE CASO, ALAGOINHAS, BAHIA
Rogério de Jesus Porciúncula
Olivar Antônio Lima de Lima
DOI 10.22533/at.ed.67619270917

CAPÍTULO 18........................................................................................................... 162


QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: ESTUDO DE CASO EM ABATEDOURO
DE BOVINOS
Isabel Cristina Lopes Dias
Antonio Carlos Leal de Castro
DOI 10.22533/at.ed.67619270918

CAPÍTULO 19........................................................................................................... 173


A OCORRÊNCIA NATURAL DE NÍQUEL E CROMO (III) EM ÁGUA SUBTERRÂNEA
NOS COMPLEXOS ULTRABÁSICOS E ALCALINOS, O EXEMPLO DE JACUPIRANGA
Augusto Nobre Gonçalves
DOI 10.22533/at.ed.67619270919

CAPÍTULO 20........................................................................................................... 182


OCORRÊNCIA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE MONTES
CLAROS - MG: UM ESTUDO DE CASO UTILIZANDO A GEOTECNOLOGIA
Marcela Almeida Alves
Marcos Rodrigues Cordeiro
DOI 10.22533/at.ed.67619270920

CAPÍTULO 21........................................................................................................... 197


AVALIAÇÃO DO AQUÍFERO LIVRE DA ZONA NORTE DO MUNICÍPIO DE ARACAJU-
SERGIPE ATRAVÉS DA DETERMINAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE METAIS E
BTEX
Carlos Alexandre Borges Garcia
Nathália Krissi Novaes Oliveira
Helenice Leite Garcia
Ranyere Lucena de Souza
Silvânio Silvério Lopes da Costa
DOI 10.22533/at.ed.67619270921

CAPÍTULO 22........................................................................................................... 207


DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SEGUNDO
PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS DO DISTRITO DE MARACAJÁ EM NOVO
REPARTIMENTO-PA
Agnes da Silva Araújo
Lucas Nunes Franco
Davi Edson Sales e Souza
Raisa Rodrigues Neves
Vanessa Conceição dos Santos
DOI 10.22533/at.ed.67619270922

SUMÁRIO
CAPÍTULO 23........................................................................................................... 217
INFLUÊNCIA DE CEMITÉRIO EM PARÂMETROS QUÍMICOS DA ÁGUA
SUBTERRÂNEA
Fernando Ernesto Ucker
Maria Clara Veloso Soares Rosa
DOI 10.22533/at.ed.67619270923

CAPÍTULO 24........................................................................................................... 229


O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO CONTEXTO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE
SANEAMENTO: CASO DE ESTUDO EM UM MUNICÍPIO RIBEIRINHO E EM UM
MUNICÍPIO DO INTERIOR DO PIAUÍ
Bruna Peres Battemarco
Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira
Osvaldo Moura Rezende
Ana Caroline Pitzer Jacob
Matheus Martins De Sousa
Luiza Batista De França Ribeiro
Paulo Canedo de Magalhães
DOI 10.22533/at.ed.67619270924

CAPÍTULO 25........................................................................................................... 243


ANÁLISE QUANTITATIVA DA VEGETAÇÃO CILIAR DO CÓRREGO BOA
ESPERANÇA E DO RIO MUQUI DO NORTE - TRECHO URBANO DO MUNICÍPIO
DE MUQUI (ES)
Caio Henrique Ungarato Fiorese
Vinícius Rocha Leite
Gabriel Adão Zechini da Silva
DOI 10.22533/at.ed.67619270925

CAPÍTULO 26........................................................................................................... 255


AVALIAÇÃO INTEGRADA DOS RECURSOS HÍDRICOS EM UMA BACIA
CONTRIBUINTE DO PANTANAL MATO-GROSSENSE
Valdeci Antônio de Oliveira
Daniela Maimoni de Figueiredo
Simoni Maria Loverde Oliveira
Ibraim Fantin-Cruz
DOI 10.22533/at.ed.67619270926

SOBRE O ORGANIZADOR...................................................................................... 275

ÍNDICE REMISSIVO................................................................................................. 276

SUMÁRIO
CAPÍTULO 17
doi
MÉTODO GEOELÉTRICO - POTENCIAL INSTRUMENTO
PARA AUXÍLIO DA GESTÃO DO SOLO E DOS RECURSOS
HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS: ESTUDOS DE
CASO, ALAGOINHAS, BAHIA

Rogério de Jesus Porciúncula permitiu caracterizar o meio hidrogeológico e


Universidade Federal do Recôncavo da Bahia identificar duas plumas de contaminação: uma
(UFRB), Núcleo de Estudos de Impactos da rasa relacionada às atividades da salgadeira;
Mineração (NEIM)
e outra que se estende a profundidades
Santo Amaro, Bahia
superiores a 110 m, inclinada para SE, com
Olivar Antônio Lima de Lima dimensões máximas de 850x600 m, relacionada
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
às atividades do autoposto.
Departamento de Geologia e Geofísica Aplicada
PALAVRAS-CHAVE: Hidrogeofísica, gestão
Salvador, Bahia
de solo e águas subterrâneas.

GEOELECTRIC METHOD – POTENTIAL


INSTRUMENT FOR AID TO MANAGEMENT
RESUMO: Dois estudos de caso realizados
OF SOIL AND UNDERGROUND
no município de Alagoinhas/BA de aplicação WATER RESOURCES: CASE STUDIES,
do método eletrorresistivo são apresentados ALAGOINHAS, BAHIA
como potenciais exemplos para fomento da ABSTRACT: Two case studies in Alagoinhas/
adoção dessa metodologia não invasiva como BA county applying eletrorresistivity method are
instrumento de gestão do solo e das águas show as good examples to assist groundwater
subterrâneas, a saber: (i) um estudo regional and soil management: (i) the regional study
(Estudo de caso 01), constituído por 62 (Case study 01), where 62 verticals eletrical
sondagens elétricas verticais (SEVs) distribuídas sounding (VES) performed along the margin
ao longo das principais vias do município, roads, allowed to build the structure aquifer
possibilitou inferir que o sistema aquífero da model and interpreteted it as a system composed
região é composto por duas unidades: uma by two units: a unconfined aquifer superior
superior livre e outra inferior semiconfinada. and another lower semiconfined. Also allowed
Favoreceu também à identificação de anomalias identify some anomalies attributed to possible
atribuídas a possíveis contaminações oriundas contamination from urban, industial and farm
de atividades urbanas, industriais, agropastoris, activities; and (ii) the detail study (Case study
dentre outras; e (ii) um estudo de detalhe 02), composed by 56 VES’s, carried arround
(Estudo de caso 02) constituído por 56 SEVs at a gas station and a leather salting unit, near
levantadas no entorno de um autoposto e de a production well, identified two contamination
uma salgadeira contíguos a um poço tubular, plumes: an attributed to the leather salting unit

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 150


and another to the gas and services station. The first is shallow and the last extend to
SE to more 110 m depth, with size about 850x600 m.
KEYWORDS: Hidrogeophysic, soil and groundwater manegement.

1 | INTRODUÇÃO

A questão dos recursos hídricos subterrâneos é, sem dúvida, um tema de notável


interesse público, passivo a conflitos e de grande discussão entre as comunidades
científica, social, política, não governamental, dentre outras. Sabe-se que as águas
subterrâneas representam cerca de 96% (MMA, 2007) da totalidade de água doce
encontrada em estado líquido na Terra. Essa potencialidade, adicionada à limitada
disponibilidade dos recursos hídricos superficiais, resulta numa maior procura por
este recurso. O aumento da demanda por águas subterrânea pode acarretar o uso
descontrolado, contribuindo para a superexploração ou contaminação do aquífero,
dentre outros impactos adversos.
Adicionalmente, o crescimento populacional, o desenvolvimento industrial e
agropastoril são atividades e processos intrínsecos a quaisquer centros urbanos e
são os principais aspectos potenciais poluidores do solo e das unidades aquíferas.
Nesse sentido, cientistas e pesquisadores de diversas áreas de estudo vêm
adotando metodologias que caracterizem quantitativa e qualitativamente o ambiente
hidrogeológico, de modo a adquirir informações sobre as condições geoambientais do
meio, auxiliando nas tomadas de decisão para melhor gestão das águas subterrâneas
e uso e ocupação do solo.
O método geoelétrico aparece como uma excelente ferramenta para descrição
e avaliação do ambiente geológico e hidrogeológico, com base nas variações das
propriedades elétricas dos fluidos e das rochas. As vantagens são a não invasão ao
terreno, a versatilidade e relativa rapidez de execução e o grande volume de dados
adquiridos em curto espaço de tempo quando comparado aos métodos convencionais
de investigação.
O principal objetivo desse trabalho é contribuir para o fomento da adoção
de metodologias de investigação não invasivas, sobretudo, da adoção do método
geoelétrico como ferramenta de apoio para a gestão do solo e dos recursos hídricos
subterrâneos, a partir da apresentação de dois estudos de caso realizados no
município de Alagoinhas, Bahia.

2 | ÁREA DE ESTUDO

O município de Alagoinhas situa-se no Nordeste da Bahia, entre as coordenadas


geográficas 12°08’01’’ latitude sul, 38°25’25’’ longitude oeste a altitude média de 130

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 151


m. Possui cerca de 140.000 habitantes, que vivem numa área de 1179 km². Distancia-
se da capital Salvador em torno de 107 km.
A região dispõe de alta potencialidade de ocorrência de águas minerais,
apresenta sistema de drenagem superficial desenvolvido, com rios perenes e algumas
lagoas remanescentes. A precipitação pluviométrica média anual é de 1234,1 mm e
a evapotranspiração real é de 1.096,2 mm, o que geram um excedente hídrico de
137,9 mm/ano (SEI, 1999). Os tipos climáticos incluem o úmido e subúmido, com
temperatura média anual de 24ºC. A vegetação é do tipo ombrófila densa, bastante
descaracterizada pelos desmatamentos para colocação de atividades agropastoril,
principalmente grandes plantações de eucalipto.
No âmbito geoambiental e hidrogeológico, o município de Alagoinhas se
caracteriza por conter uma grande e importante reserva hídrica subterrânea, o aquífero
São Sebastião, que, na maior parte da região, está sobreposto pela Formação Marizal,
que por sua vez cumpre um papel relevante no sentido de proteger o manancial.
Todavia, a Formação Marizal é composto por formações arenosas, permeáveis,
suscetíveis a percolação/infiltração de fluido. Adicionalmente, atividades como
cultura de eucalipto, curtimento, distribuição de combustíveis, fabricação de bebidas,
dentre outras comuns a centros urbanos, são os potenciais aspectos ambientais que
favorecem à degradação do solo e da água subterrânea local.
O trabalho integra dois estudos realizados na região: (i) um de caráter regional
– Estudo de caso 01, em que os ensaios geoelétricos foram executados no perímetro
urbano do município de Alagoinhas e entorno; e (ii) outro de detalhe – Estudo de caso
02, em que os ensaios foram tomados no entorno de um autoposto e de uma salgadeira
contíguos a um poço tubular produtor, mantido pelo SAAE (Serviço Autônomo de
Água e Esgoto), que abastece a população local e entorno para os mais variados fins.

3 | GEOLOGIA DA ÁREA

A região de Alagoinhas se localiza na bacia sedimentar do Recôncavo Norte. Sua


cobertura é composta, além de depósitos quaternários, por sedimentos constituintes
das formações Barreiras, Marizal e São Sebastião. Esta última contém um dos aquíferos
mais importantes do estado da Bahia. Ocorre também, em pequenas proporções,
afloramentos das formações Candeias e Sergi, principalmente no sudoeste da região
(Figura 01).
Os sedimentos Quaternários constituem sistemas de deposição recentes
de origem fluvial e eólica. A Formação Barreiras (Plioceno) constitui um sistema
combinado de deposição fluvial e de leques aluviais. Compõe-se de areias finas a
grossas, argilas cinza avermelhadas, roxas e amareladas, ocorrendo sob a forma de
extensos tabuleiros ligeiramente inclinados em direção à costa. A Formação Marizal
(Cretáceo Inferior) constitui um sistema de deposição do tipo fluvial e de leques

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 152


aluviais originados da erosão do embasamento cristalino. Recobrem, em discordância
erosiva, os arenitos da Formação São Sebastião. Compõe-se de arenitos grosseiros
com estratificação cruzada de médio a grande porte, amarelados a avermelhados,
intercalados com conglomerados com grãos de quartzo e fragmentos de rocha mal
selecionados. A Formação São Sebastião (Cretáceo Inferior) com espessura que pode
chegar a 3.000 m é constituída por arenitos quartzosos mal selecionados, amarelo-
avermelhados, friáveis, feldspáticos, intercalados com argilas sílticas variegadas
(Ghignone, 1979).
A Figura 01 apresenta o mapa geológico da região de Alagoinhas, Bahia. Nela,
podem-se observar as ocorrências geológicas superficiais e a localização das áreas
dos estudos regional (Estudo de caso 01 – retângulo maior) e de detalhe (Estudo de
caso 02 – retângulo menor). Observa-se também que o fluxo superficial mais a norte
é regido pelo curso do rio Sauípe (sentido regional NE), e a sul, pelo rio Catu (sentido
regional SE).

Figura 01 – Representação esquemática do mapa geológico de Alagoinhas/BA. Em destaque,


as respectivas áreas de estudo (regional e de detalhe).

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 153


4 | MÉTODO GEOELÉTRICO

O método geoelétrico (eletrorresistividade) é um método geofísico que permite


investigar o meio em subsuperfície com base no contraste da propriedade elétrica
de resistividade presente nos materiais geológicos e/ou geotécnicos diversos
(KOEFOED, 1979). Basicamente, o procedimento deste método consiste em
introduzir, por meio de uma fonte artificial e de eletrodos, uma corrente elétrica no
terreno, e medir a diferença de potencial elétrico proporcionada (TELFORD et al.,
1990). Após um tratamento e processamento de dados em softwares específicos, é
possível determinar a resistividade e o comportamento geoelétrico da subsuperfície.
Seus resultados são expressos em forma de curvas, mapas, perfis e/ou seções, que,
interpretativamente, oferecem informações de interesses geológico, geotécnico,
geoambiental e hidrogeológico. O mesmo é muito requisitado em estudos
hidrogeofísicos, na caracterização e avaliação geoambiental e hidrogeológica do
meio aquífero. Dentre as informações possíveis de serem levantadas com uso desse
método, destacam-se: a profundidade do nível estático e do substrato, o sentido de
fluxo hídrico subterrâneo, contatos litológicos e estruturas geológicas (falhas/fraturas),
ocorrência de plumas de contaminação. As vantagens de utilização são a não invasão
ao terreno, a versatilidade e relativa rapidez de execução, o grande volume de dados
adquiridos em relativo curto espaço de tempo e a redução de custos e de tempo de
serviço quando comparado aos métodos convencionais.

5 | AQUISIÇÃO DOS DADOS

O equipamento utilizado para a aquisição geoelétrica foi o eletrorresistivímetro


modelo Syscal R2 da Iris Instruments (França), pertencente ao CPGG/UFBA. O
mesmo é composto por duas unidades, uma transmissora (de corrente elétrica) e
outra receptora (de potencial elétrico). Uma bateria de 12 V atuou como fonte de
alimentação junto a um conversor DC-DC de 250 W, que fornece saída máxima de
até 800 V. Cabos, carretéis e eletrodos de aço também compuseram o conjunto de
aparatos utilizados em campo.
A aquisição dos dados geoelétricos do estudo regional (Estudo de caso 01) deu-
se nos meses de fevereiro, abril, agosto e outubro do ano de 2007; e do estudo de
detalhe (Estudo de caso 02), nos meses de outubro de 2009 e fevereiro de 2010. Para
cada campanha realizada, foram demandados 10 dias de campo, aproximadamente.
O estudo regional (Estudo de caso 01) foi constituído por 62 sondagens elétricas
verticais (SEVs) distribuídas ao longo das principais rodovias e vias de acesso do
município. O estudo de detalhe (Estudo de caso 02) foi constituído por 56 sondagens
elétricas verticais (SEVs) distribuídas linearmente em 05 transectors paralelos no
entorno de um posto de combustíveis e de uma salgadeira contíguos a um poço
tubular. Os dados foram obtidos por meio da aplicação da técnica de sondagem

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 154


elétrica vertical, utilizando o arranjo Schlumberger com espaçamento máximo entre
os eletrodos de corrente (AB) de 2000 m (Estudo de caso 01) e 600 m (Estudo de
caso 02), conforme a configuração de multi-sondagens elétricas verticais. Os centros
das SEVs foram tomados em coordenadas UTMs por meio do uso de um GPS. O
posicionamento dos eletrodos no terreno era realizado por dois auxiliares de campo
conforme comunicação estabelecida via rádios. Uma solução de água e sal era
empregada na região em que os eletrodos eram introduzidos no terreno, a fim de
reduzir a resistência de contato, permitindo ser injetado um maior fluxo de corrente
no meio examinado. Os dados de resistividade aparente foram adquiridos a partir de
uma média de 10 medidas, empregando corrente contínua de forma quadrada com
chaveamento e tempo de duração de 2 s. Os dados foram gravados na memória do
equipamento, anotados em tabela e plotados num gráfico bilogarítmico de resistividade
em função do espaçamento AB/2, possibilitando estabelecer um controle (in situ) da
qualidade dos dados e do grau de suavidade da curva de campo.

6 | PROCESSAMENTO DOS DADOS

Os mapas e seções de isocontornos de resistividade aparente foram construídos


usando o SURFER 8.0. Nas inversões unidimensionais, foram utilizados os programas
RES1D e RESIST 1.0, de forma sucessiva, utilizando como modelo inicial no RESIST
1.0 as estimativas feitas sobre o número, espessura e resistividade das camadas
obtidos pelo programa RES1D através de uma inversão automática. Nessa opção
o RES1D gera um modelo invertido com um número de camadas igual ao número
de pontos da SEV. Combinando camadas de resistividades próximas entre si, o
intérprete constrói um modelo inicial para a inversão no software RESIST 1.0, com
melhor convergência de inversão. As inversões bidimensionais foram efetuadas
com o pacote RES2DINV, sendo que os resultados foram salvos no formato XYZ e
posteriormente interpolados por kringagem utilizando o SURFER 8.0.

7 | RESULTADOS

7.1 Estudo de caso 01


A Figura 02 exibe um exemplo de um perfil de sondagem elétrica vertical (SEV)
da área de estudo invertido unidimensionalmente. Em detalhe, os pontos medidos/
observados em campo, a curva de regressão com erro de 1.6% e as interpretações
atribuídas às camadas, com os respectivos valores de resistividade elétrica e
profundidade. A partir dela, pode-se inferir que o lençol freático encontra-se a
aproximadamente 14 m de profundidade na área, e que uma possível camada de
argila ou folhelho a aproximadamente 100 m de profundidade separa as unidades
aquíferas superior livre e inferior semiconfinada da Formação São Sebastião.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 155


Figura 02 – Exemplo de SEV invertida unidimensionalmente.

O mapa de contornos da Figura 03 construído a partir da interpolação dos valores


de resitividade aparente das SEVs em AB/2 igual a 15 m, apresenta, qualitativamente,
a distribuição da resistividade elétrica do solo e da água subterrânea do município de
Alagoinha e entorno a 7,0 m de profundidade, aproximadamente.

Figura 03 – Mapa de isorresistividade aparente do município de Alagoinhas e entorno.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 156


De modo geral, o estudo geoelétrico regional (Estudo de caso 01) permitiu construir
um modelo estrutural do sistema aquífero Marizal-São Sebastião do município de
Alagoinhas, Bahia, o qual foi inferido ser constituído por duas unidades aquíferas: uma
superior livre e outra inferior semiconfinada, separadas por uma camada de argila ou
folhelho. Também permitiu cartografar a distribuição das várias anomalias condutivas
do solo e água subterrânea da região, assinaladas na cor vermelho, as quais refletem
possíveis influências de contaminantes oriundos de atividades diversas (Figura 03): (i)
a anomalia 01, centrada nas imediações do centro urbano da cidade, está associada
a efluentes contaminantes urbanos, em sua maioria, esgotos. Essa anomalia foi
investigada num trabalho de investigação geofísica geoelétrica realizado por Ribeiro
(2008); (ii) a anomalia 02, adjacente ao perímetro urbano, está associada às atividades
do cemitério municipal. Trata-se de contaminação por pluma de necrochorume.
Essa anomalia foi investigada com detalhe por Amarantes (2013), em um estudo
também geoelétrico; (iii) a anomalia 03, locada na BR 101, a NE do perímetro urbano,
sentido Entre Rios, está relacionada a atividades de um posto de combustíveis e
serviços, posto Lubrijau. Esta pluma foi escolhida para ser tratada neste trabalho,
como exemplo de investigação detalhada, Estudo de caso 02, apresentado adiante;
(iv) a anomalia 04, também locada na BR 101, sentido Entre Rios, está associada à
sobreposição de diversas fontes contaminantes: das atividades de um antigo lixão e
do atual aterro municipal, da atividade de um curtume (da empresa BRESPEL) e de
um autoposto. Essa anomalia foi investigada por Pereira (2004). Silva (2011) também
realizou estudos geofísicos no entorno; (v) outras anomalias condutivas, denotadas
por interrogações, as quais não lhe foram atribuídas fontes de contaminação, por
não terem sido observados potenciais atividades/processos de relevância próximos
a elas. Estas podem estar associadas a contaminantes de fontes desconhecidas,
a atividades agropastoris, por exemplo. Também, a possíveis influências de argilas
ou folhelhos. Estes locais devem ser investigados com maior detalhe para dirimir
interpretações ambíguas ou preciptadas e garantir maior conhecimento da condição
geoambiental da região. Portanto, estudos conplementares devem ser idealizados e
dirigidos nesse sentido.

7.2 Estudo de caso 02


O estudo geoelétrico de detalhe (Estudo de caso 02) investigou com detalhe a
anomalia 03 (da Figura 03) apontada pelo estudo regional (Estudo de caso 01) a qual
está associada a plumas de contaminação oriundas de um posto de combustíveis
e serviços (posto Lubrijau) e de uma salgadeira, localizados ao longo da BR 101,
sentido Entre Rios, a NE do perímetro urbano.
A Figura 04a apresenta a área de estudo, o croqui do levantamento de dados e
os mapas de isorresistividade aparente. A anomalia 01 (Figura 04b) está associada
a possíveis processos incipientes de contaminação oriundos das atividades da

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 157


salgadeira. Essa pluma é rasa e ocupa porções mais superficiais do solo. Na mesma
figura, a anomalia 02 está associada a possível pluma de contaminação oriunda
das atividades do autoposto. Nota-se que esta anomalia persiste nos mapas de
maiores valores de AB/2, consequentemente, maiores profundidades (Figura 04b e
c), atingindo o lençol freático e migrando no sentido do fluxo subterrâneo (SE) (Figura
04d).

Figura 04 – a) área de estudo; b), c) e d) mapas de isorresistividade aparente.

Na Figura 05, são apresentadas algumas das seções geoelétricas invertidas


bidimensionalmente a partir da integração de SEVs alinhadas (Figura 04a).
Objetivamente, as interpretações atribuídas aos resultados estão marcadas sobre os
perfis. O modelo geral interpretado sugere que o nível estático ocorre em torno de 40
m de profundidade. Também sugere a ocorrência de estruturas geológicas (falhas/
fraturas) e/ou variações de heterogeneidade do material.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 158


Figura 05 – Seções geoelétricas invertidas bidimensionalmente.

Os resultados demonstram que a pluma (anomalia marcada em vermelho a


laranja) oriunda das atividades do posto migrou verticalmente, além do lençol freático.
A mesma ocorre a profundidades superiores à profundidade de investigação que é
de 110 m, flui em sentido SE, possui geometria elipsoidal, apresenta comprimento
longitudinal de 850 m e transversal de 600 m, aproximadamente. A natureza condutiva
e o comportamento da anomalia inferem que a origem do contaminante está
associada a processos de lançamentos de esgotos do autoposto e não a processos
de vazamentos ou derrames de combustíveis e/ou óleos. Essa pluma ainda não
atingiu o poço de extração mantido pelo SAAE localizado a aproximadamente 550 m
a NE do autoposto, devido ao fluxo principal ser em sentido SE. Todavia, o processo
de difusão adicionado à extração de água pelo poço, pode favorecer à invasão de

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 159


componente da pluma contaminante ao mesmo e comprometer a qualidade da água
por ele extraída e consequentemente a vida e a saúde das pessoas que se abastecem
dela e que a utilizam para os mais variados usos e consumos.
Em suma, os resultados hidrogeofísicos contribuíram para construir o modelo
hidrogeológico e geoambiental do município de Alagoinhas, a partir de estudos
regionale de detalhe, que podem servir de subsídios para tomadas de decisões e
ações de remediação ou monitoramento da qualidade do solo e água subterrânea
local, dentre outras providências. Tais estudos surgem como potenciais exemplos
para a caracterização e avaliação hidrogeológica, podendo ser adotados para auxílio
da gestão ambiental do solo e das águas subterrâneas em outros municípios.

8 | CONCLUSÕES

O uso do método geofísico geoelétrico mostrou-se importante para determinação


do nível estático e do sentido do fluxo subterrâneo; construção do modelo geológico e
hidrogeológico da região; e mapeamento de plumas de contaminação;
Os produtos gerados são tabelas, perfis, seções e mapas que, interpretativamente,
caracterizam o terreno quantitativa e qualitativamente;
As vantagens de utilização do método são a não invasão ao terreno, a
versatilidade e relativa rapidez de execução, o grande volume de dados adquiridos
em relativo curto espaço de tempo, a redução de custos e de tempo de serviço e aos
sucedidos resultados alcançados disponíveis na literatura;
Os estudos geoelétricos regional e de detalhe apresentados configuram-se
como potenciais exemplos de investigação hidrogeofísica. Em suma, os resultados
contribuiram para construir o modelo hidrogeológico e geoambiental do município
de Alagoinhas o qual pode servir de subsídio para tomadas de decisões referentes
à qualidade do solo e água subterrânea local. Tais estudos surgem como potenciais
ferramentas de investigação, plausíveis de serem adotados como instrumento para
auxílio da gestão ambiental desses recursos em outros municípios.

9 | AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Universidade Federal da Bahia, pelas instalações e recursos


disponibilizados;
Ao Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA/UFBA)
e ao Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia (CPGG/UFBA), pelo apoio
infraestrutural, logístico e técnico-científico;
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
pela disponibilidade de bolsas de estudo.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 160


REFERÊNCIAS
AMARANTES, E. M. S. (2013) Avaliação geofísica da contaminação subterrânea no entorno do
cemitério municipal de Alagoinhas-BA. Trabalho de Graduação, Universidade Federal da Bahia,
Salvador.

GHIGNONE, J. I., (1979) Geologia dos Sedimentos Fanerozóicos do Estado da Bahia, in:
Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia, Textos Básicos, SME/COM, 1.

KOEFOED, O. (1979) Geosounding principles: Resistivity sounding measurements, Elsevier,


Amsterdam.

MMA – Ministério do Meio Ambiente (2007) Águas Subterrâneas: um recurso a ser conhecido e
protegido, Brasília.

PEREIRA, P. A. (2004) Alterações ambientais causadas por depósito de lixo urbano e curtume
no município de Alagoinhas, Bahia. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia,
Bahia.

PORCIÚNCULA, R. J. (2007) Aplicação do método eletrorresistivo na avaliação ambiental da


região de Alagoinhas, Bahia. Trabalho de Graduação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

PORCIÚNCULA, R. J. P. (2011) Avaliação Geofísica da contaminação subterrânea em posto de


combustíveis e serviços, Alagoinhas-BA. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia,
Salvador, Brasil.

PORCIÚNCULA, R. J. e LIMA, O. A. L. (2012) Geoelectric Evaluation of Subsurface


Contamination at a Gas and Service Station, Alagoinhas, BA, Brazil. Revista Brasileira de
Geofísica, 30(2), 201-212.

RIBEIRO, G. L. (2008) Avaliação geoelétrica da contaminação urbano-industrial do aquífero


Recôncavo no entorno de Alagoinhas, Bahia. Trabalho de Graduação, Universidade Federal da
Bahia, Salvador.

SEI (1999) Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, Análise de Atributos


Climáticos do Estado da Bahia.

SILVA, R. T. S. (2011) Contaminação do subsolo no entorno de um posto de abastecimento


de combustíveis e serviços, município de Alagoinhas, Bahia, avaliada por IP-resistividade.
Trabalho de Graduação, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

TELFORD, W. M.; GELDART, L. P.; SHERIFF, R. E. E KEYS, D. A., (1990) Applied Geophysics,
Cambridge Un. Press, Cambridge.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Capítulo 17 161


SOBRE o Organizador

Helenton Carlos da Silva - Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade


Estadual de Ponta Grossa (2007), especialização em Gestão Ambiental e
Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais
(2010) é MBA em Engenharia Urbana pelo Centro de Ensino Superior dos Campos
Gerais (2014), é Mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade
Estadual de Ponta Grossa (2016), doutorando em Engenharia e Ciência dos Materiais
pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e pós-graduando em Engenharia e
Segurança do Trabalho. A linha de pesquisa traçada na formação refere-se à área
ambiental, com foco em desenvolvimento sem deixar de lado a preocupação com
o meio ambiente, buscando a inovação em todos os seus projetos. Atualmente é
Engenheiro Civil autônomo e professor universitário. Atuou como coordenador de curso
de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica. Tem experiência na área de Engenharia
Civil, com ênfase em projetos e acompanhamento de obras, planejamento urbano e
fiscalização de obras, gestão de contratos e convênios, e como professor na graduação
atua nas seguintes áreas: Instalações Elétricas, Instalações Prediais, Construção
Civil, Energia, Sustentabilidade na Construção Civil, Planejamento Urbano, Desenho
Técnico, Construções Rurais, Mecânica dos Solos, Gestão Ambiental e Ergonomia e
Segurança do Trabalho. Como professor de pós-graduação atua na área de gerência
de riscos e gerência de projetos.

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Sobre o Organizador 275


ÍNDICE REMISSIVO

Abastecimento de água 10, 25, 43, 61, 76, 164, 183, 184, 191, 195, 197, 207, 208, 209, 210,
211, 212, 215, 216
Abatedouro 162, 163, 164, 166, 168, 170
Água 1, 3, 6, 9, 10, 11, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 32, 33, 34,
35, 36, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 52, 61, 62, 63, 64, 67, 68, 69, 70, 71, 72,
73, 74, 75, 76, 77, 78, 80, 81, 82, 84, 85, 86, 87, 89, 90, 92, 94, 95, 96, 97, 98, 100, 101, 102, 104,
106, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 121, 126, 127, 128, 132, 133, 136, 139, 141, 142, 146, 151,
152, 155, 156, 157, 159, 160, 162, 163, 164, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 173, 175, 176,
178, 179, 180, 183, 184, 185, 186, 187, 189, 191, 192, 194, 195, 197, 198, 199, 200, 201, 203,
204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 219, 220, 221, 222,
223, 224, 225, 226, 227, 231, 232, 233, 234, 235, 236, 238, 239, 241, 245, 248, 250, 252, 253,
255, 256, 257, 258, 260, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 267, 268, 269, 270, 271, 272, 273, 274
Água de reuso 22, 24
Águas cinzas 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 27, 50
Águas subterrâneas 96, 98, 100, 103, 104, 105, 106, 150, 151, 160, 161, 162, 166, 167, 168,
169, 171, 175, 182, 183, 184, 186, 187, 189, 195, 196, 197, 198, 202, 205, 206, 213, 218, 226, 227
Água subterrânea 92, 95, 96, 97, 98, 101, 102, 104, 152, 156, 157, 160, 162, 163, 166, 168,
171, 172, 173, 175, 176, 178, 179, 180, 183, 194, 195, 197, 198, 200, 201, 204, 214, 217, 218,
219, 221, 222, 226, 227
Alunos 34, 35, 38, 55, 56
Aquífero misto 96, 97, 100, 103, 104, 105

Bacia do salgado 127, 137


Bacia hidrográfica 77, 78, 79, 81, 83, 88, 89, 90, 92, 93, 95, 101, 102, 107, 108, 120, 121, 122, 126,
128, 131, 132, 137, 138, 184, 190, 205, 253, 254, 257, 258, 259, 260, 261, 267, 268, 271, 272, 273, 274
Bacia sedimentar do Araripe 127
Biorreatores com membrana submersa 24

Conscientização 31, 39, 43, 47, 48


Contaminação 20, 72, 86, 150, 151, 154, 157, 158, 160, 161, 168, 170, 171, 183, 197, 198,
202, 203, 204, 205, 206, 208, 213, 217, 218, 219, 222, 223, 224, 225, 226, 227, 228, 238, 239,
256, 262, 270, 274
Critérios de potabilidade 197, 215
Cromo trivalente 173, 179, 180

Demanda de água 39, 49, 184, 211

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Índice Remissivo 276


Descontinuidade urbana 77, 79, 88
Desempenho 8, 47, 61
Desperdício 15, 18, 22, 34, 35, 38, 39, 40, 41, 43, 48
Diagnóstico 82, 88, 118, 205, 207, 209, 214, 215, 216, 227, 229, 230, 231, 233, 234, 241, 253, 254

Eletrorresistividade 89, 93, 154, 228

Geoprocessamento 98, 100, 105, 120, 125, 126, 182, 184, 186, 187, 196, 243, 245
Gestão sustentável 39, 47, 48, 233

Hidráulica 50, 59, 61, 67, 91, 104, 176, 189, 220, 232, 233, 234, 235, 236
Hidrogeologia 89, 90, 97, 182, 196, 205, 206
Hidrologia 2, 23, 88, 90, 119, 120, 126, 138, 141

Inundações 3, 107, 108, 109, 110, 117, 118, 119, 128, 134, 231, 232, 234, 235, 236, 238, 241

Lineações 96, 97, 101, 102, 103, 104, 105


Lixiviação 140, 144, 173, 175, 200, 219, 268

MBR 24, 25, 28, 30, 31, 32


Medição de vazão 51, 53, 55, 59
Monitoramento 5, 39, 51, 53, 56, 83, 84, 121, 122, 160, 164, 166, 167, 169, 170, 171, 176,
179, 183, 199, 205, 217, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 226, 239, 261, 262, 273, 274

Necrochorume 157, 217, 218, 219, 221, 225, 226, 227, 228
Neotectônica 96, 97, 98, 100, 101, 103, 105
Níquel 173, 175, 176, 177, 179, 180, 181

Precipitações médias 2, 6

Qualidade da água 15, 16, 20, 32, 69, 70, 75, 76, 77, 82, 160, 162, 163, 166, 167, 168, 169,
171, 172, 205, 206, 207, 208, 209, 212, 213, 214, 215, 216, 217, 218, 224, 255, 257, 258, 262,
265, 266, 267, 268, 270, 271, 272, 273, 274

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Índice Remissivo 277


Qualidade da água subterrânea 166, 172, 217, 218

Residências unifamiliares 17, 18, 19, 21, 22


Reuso 9, 10, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 50
Reuso de águas cinzas 17, 18, 19, 21, 22, 23, 50
Reutilização 19, 34, 42

SIG 98, 120, 121, 130, 137, 259, 260


Sistema aquífero bauru 89, 90
Sistema de informação geográfica 98, 127, 130
Solo 3, 52, 69, 71, 75, 83, 85, 99, 110, 113, 114, 115, 116, 117, 121, 125, 127, 128, 132, 133,
135, 136, 137, 141, 150, 151, 152, 156, 157, 158, 160, 168, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179,
180, 197, 198, 201, 204, 205, 217, 218, 219, 222, 223, 224, 227, 231, 232, 233, 236, 237, 238,
241, 248, 252, 255, 257, 258, 260, 262, 263, 267, 268, 270, 271, 273

Telhados verdes 1, 2, 3, 6, 7, 8
Tratamento de efluentes 51, 52, 53, 54, 59
Tubulações 61, 62, 64, 66, 73, 201, 210

Urbanização 2, 52, 77, 78, 87, 88, 107, 233, 234, 235, 236, 256, 271
Uso da terra 107, 110, 118, 119, 196, 261, 273
Uso racional 9, 10, 11, 16, 17, 26, 34, 40, 43, 50, 183
Usos múltiplos 18, 162, 257, 270, 271
Usuários 20, 35, 39, 41, 47, 48, 49, 70, 89, 92, 162, 207, 208, 211, 212, 213, 214, 215, 216, 257

Gestão de Recursos Hídricos e Sustentabilidade 3 Índice Remissivo 278

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