CCT Sindesc X Sindipar 2024-2026 - Redação Final

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30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2024/2026

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001874/2024


DATA DE REGISTRO NO MTE: 29/07/2024
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR042806/2024
NÚMERO DO PROCESSO: 19980.286019/2024-51
DATA DO PROTOCOLO: 26/07/2024

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTAB.DE SERVICOS DE S.CTBA, CNPJ n. 76.684.067/0001-54,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ISABEL CRISTINA GONCALVES;

SINDICATO DOS HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE SERVICOS DE SAUDE DO PARANA -


SINDIPAR, CNPJ n. 76.682.988/0001-88, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CHARLES
LONDON;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2024 a
30 de abril de 2026 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos Profissionais de
enfermagem, ou seja, enfermeiros, técnicos, auxiliares, atendentes, assistentes sociais, duchistas,
massagistas, tosos os empregados em serviços de nível médio, elementar e administrativo em
hospitais, casa de saúde, consultórios médicos e odontológicos, clínicas, ambulatórios e demais
estabelecimentos de serviços de saúde. Abrange todos os profissionais de qualquer nível de
escolaridade médio e fundamental, que trabalhem ou prestem serviços em estabelecimentos de
serviços de saúde, inclusive os auxiliares técnicos de serviços de paramédicos, tais como técnicos e
demais trabalhadores em laboratórios, raio X, radioterapia, cobaltoterapia, eletroencefalografia,
eletrocardilogia,, hemoterapia e similares, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e
atendentes de enfermagem ou serviços médicos burocratas e todos os demais trabalhadores
empregados em hospitais, casa de saúde, empresas de medicina de grupo, em unidades móveis de
serviços de emergência, consultórios médicos de saúde, e odontológicos, entidades beneficentes,
casa de repouso, clínicas veterinárias, cooperativas de saúde e cooperativas de serviços
médicos,cooperativas de odontologia, em empresas terceirizadas que prestam serviços aos
estabelecimentos de serviços de saúde anteriormente mencionados, consórcios de saúde,
organizações sociais e demais estabelecimentos de saúde, inclusive os mantidos, direta ou
indiretamente, pelo poder público. EXCETO a categoria dos trabalhadores em cooperativas na área de
saúde, com abrangência territorial em Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR,
Araucária/PR, Balsa Nova/PR, Bocaiúva do Sul/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR,
Campo Largo/PR, Cerro Azul/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Curitiba/PR, Lapa/PR, Mandirituba/PR,
Piên/PR, Piraquara/PR, Quatro Barras/PR, Quitandinha/PR, Rio Branco do Sul/PR, Rio Negro/PR, São
José dos Pinhais/PR e Tijucas do Sul/PR.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISOS SALARIAL


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VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2024 a 30/04/2025

Os pisos salariais da categoria, a partir de primeiro (01) de MAIO de 2024, ficam assim fixados:

A) Aprendiz (na forma da inteligência dos artigos 428 e seguintes da CLT e Decreto R$ 1.798,00
5.598/2005)
B) Contínuo, guarda, vigia, porteiro, auxiliar de cozinha, lavanderia e auxiliar de R$ 1.798,00
costura, copeira, zelador(a), servente, lactarista e camareira
Recepcionista, auxiliar administrativo de consultório, auxiliar de escritório, auxiliar
de departamento pessoal, auxiliar de contabilidade, auxiliar de compras, auxiliar
C) administrativo de enfermagem, cozinheiro(a), costureiro(a),Operador de R$ 1.798,00
Telemarketing, auxiliar de faturamento
Auxiliar Odontológico, auxiliar de farmácia, almoxarife, cardexista, auxiliar de
serviço social, auxiliar de manutenção, auxiliar de creche, telefonista, atendente de
laboratório e fisioterapia, atendente de enfermagem, banhista de animais
domésticos, cuidador de idoso, Auxiliar de oftalmologia, auxiliar de consultório
D) veterinário R$ 1.813,00
Auxiliar de cobaltoterapia, auxiliar de prótese , auxiliar de hemoterapia, escriturário,
auxiliar de laboratório, tosador de animais domésticos, esteticista de animais
E) domésticos R$ 1.949,00
E.1 Auxiliar de enfermagem R$ 1.944,00
Técnico de higiene dental, técnico de prótese, técnico de laboratório, técnicos em
próteses ortopédicas, técnicos em próteses dentárias, técnico em imobilizações
F) ortopédicas R$ 2.122,00
F2 Técnico de enfermagem[1] em hospitais e estabelecimentos de saúde privados R$ 2.505,00
que não recebem complementação financeira do Ministério da Saúde
F3 Técnico de enfermagem[2] em hospitais e estabelecimentos de saúde R$ 1.976,00
filantrópicos ou privados que atendam mais que 60% SUS que recebem
complementação financeira do Ministério da Saúde
G) Biólogos, Assistentes Sociais, Biomédico R$ 3.535,00
G1 Enfermeiro em hospitais e estabelecimentos de saúde privados que não R$ 3.887,00
recebem complementação financeira do Ministério da Saúde
G2 Enfermeiro em hospitais e estabelecimentos de saúde filantrópicos ou R$ 3.292,00
privados que atendam mais que 60% SUS que recebem complementação
financeira do Ministério da Saúde

Paragrafo primeiro: Tabela de Divisores aplicáveis a cada função em anexo.

Parágrafo segundo: As diferenças econômicas (pisos, diferenças salariais, remuneração global, vale benefícios e
contribuições) da presente Convenção Coletiva poderão ser pagas até o quinto dia útil do mês de setembro de 2024,
sem qualquer penalidade.

[1] Remuneração global, aplicável nos termos da cláusula oitava da Convenção Coletiva.

[2] Piso aplicável nos termos da cláusula oitava da Convenção Coletiva.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

VIGÊNCIA DA CLÁUSULA: 01/05/2024 a 30/04/2025


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Os salários superiores aos pisos – exceto para os profissionais de enfermagem - serão reajustados em 3,23% (três
virgula vinte e três por cento), sendo aplicável em 1º de maio de 2024 com pagamento até o 5º dia útil do mês
de agosto/2024, abatendo-se as antecipações realizadas além dos índices da negociação coletiva 2023/2024,
devendo ser respeitado o piso da profissão.

Parágrafo único: Em 01/05/2025, haverá - exceto para a categoria de enfermagem - reajuste Geral para o exercício
2025/2026 em pisos fixados na CCT 2024/25, salários, insalubridade e vale alimentação com base no INPC dos
últimos 12 meses da data base, observado o teto de 4%, hipótese em que a mesa de negociação deverá ser
reestabelecida.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - PAGAMENTOS

Os empregadores que não efetuarem o pagamento das remunerações em moeda corrente deverão deixar o cheque à
disposição dos empregados até às 13:30 horas do quinto dia útil e proporcionar aos empregados, tempo hábil para
recebimento junto ao Banco depositário, dentro da jornada de trabalho, desde que coincidente com o horário bancário,
excluindo-se os horários de descanso e refeição, bem como as empresas que realizam o pagamento até o quarto dia
útil por transferência eletrônica, desde que o depósito esteja disponível na conta bancária no quinto dia útil.

CLÁUSULA SEXTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

Ficam obrigados os empregadores a fornecer os comprovantes de pagamento com a identificação do mesmo e


contendo a discriminação de todas as parcelas pagas e respectivos descontos efetuados, inclusive do FGTS.

CLÁUSULA SÉTIMA - MULTA POR ATRASO DE PAGAMENTO

Em caso de atraso de salário, a empresa pagará ao empregado, multa equivalente a 2/30 avos do salário, por dia de
atraso, salvo quando, comprovadamente o trabalhador der causa a mora. Fica excluída expressamente a multa
administrativa. Tal multa aplica-se somente aos casos de atraso do pagamento mensal.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA OITAVA - DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM

A presente negociação traduz o disposto na liminar vigente na ADI 7222 em trâmite perante o Supremo
Tribunal Federal. Caso haja alteração no referido julgamento, as partes deverão reestabelecer a mesa de
negociação para eventual repactuação.

A) Para hospitais e estabelecimentos de saúde privados que não recebem complementação financeira do
Ministério da Saúde:

1. Fica estabelecido Reajuste Geral 2024/2025 em salários e base da insalubridade: 3,23%, convertido o reajuste de
salários em vale multibenefícios;

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2. O Piso da Enfermagem será implantado de forma regionalizada, nos termos da decisão vigente na ADI 7222, em
trâmite perante o Superior Tribunal Federal;

3. Para os técnicos de enfermagem, será considerada a tal mister a remuneração global de R$ 2.505,00, composta
de:

3.1. Piso convencional 2022/2023: R$ 2.055;

3.2. Valor nominal do anuênio;

3.3. Parcela indenizatória composta em vale multi benefícios resultante da diferença entre salário base, valor
base do anuênio e remuneração global;

3.4. Para fins de equiparação salarial e seus consectários, será considerado apenas e tão somente o salário
base;

4. Reajuste Geral 2025/2026 em pisos fixados na CCT 2024/25, salários, base da insalubridade, vale multi benefícios
(quando aplicável) e vale alimentação: INPC dos últimos 12 meses da data base, observado o teto de 4%, hipótese
em que a mesa de negociação deverá ser reestabelecida;

4.1. O reajuste previsto no item “1” concedido em vale multi benefícios, para aqueles que recebem acima do
piso, será integralizado à remuneração e reajustado nos termos do caput deste item 4.

5. Eventuais diferenças entre o valor bruto que possa resultar entre os reajustes fixados no item “1” para enfermeiros
para com os patamares estabelecidos na Lei 14.434/2022 serão pagas mediante parcela indenizatória, por meio de
abono ou vale multi benefícios.

6. Até 01.05.2026, o valor resultante entre a soma do piso convencional dos técnicos de enfermagem e a
remuneração global (salário base + parcela indenizatória de vale multi benefícios + anuênio) deverá consistir
no valor integral previsto para o piso previsto na Lei 14.434/2022, devendo as partes adequar a Convenção
Coletiva do período para tal fim.

7. O valor de abono complementar de R$ 250,00 previsto no acordo entabulado nos autos de DC 0007902-
23.2023.5.09.0000 poderá ser objeto de desconto/compensação em até duas parcelas.

B) Para hospitais e estabelecimentos de saúde filantrópicos ou privados que atendam mais que 60% SUS que
recebem complementação financeira do Ministério da Saúde:

1. Serão observados os estritos termos da decisão liminar vigente proferida na ADI 7222, em trâmite no Supremo
Tribunal Federal;

2. O vale alimentação do exercício 2023/2024 resta estabelecido para o valor de R$ 670 retroativamente a 01.09.2023,
pago em até duas parcelas a contar do mês subsequente ao da assinatura da Convenção Coletiva;

3. Os enfermeiros que recebiam valores superiores aos estabelecidos na Lei 14.434/22 em 30.04.2023 terão seus
salários reajustados em 4% a partir de 01.09.2023 e 3,23% em 01.05.2024, convertido o valor do reajuste em parcela
indenizatória, por meio de vale multi benefícios ou abono, sendo o primeiro a ser pago em até duas parcelas a contar
do mês subsequente ao da assinatura da Convenção Coletiva;

4. Será pago abono compensatório aos enfermeiros que em 30.04.2023 recebiam *o valor integral* ou maior
previsto na Lei 14.434/2022 no importe de R$ 200, em duas parcelas iguais, a contar do mês subsequente ao da
assinatura da Convenção Coletiva;

5. Será pago abono compensatório a todos técnicos de enfermagem para 2024/2025 no importe de R$ 200, em
duas parcelas iguais, a contar do mês subsequente ao da assinatura da Convenção Coletiva;

6. Reajuste Geral 2025/2026 para a base da insalubridade e vale alimentação: INPC dos últimos 12 meses, observado
o teto de 4%, hipótese em que a mesa de negociação deverá ser reestabelecida;

6.1. Reajuste geral com base no Piso Nacional da Enfermagem em 01.05.2025, convertido em abono ou
vale multibenefícios: INPC dos últimos 12 meses, observado o teto de 4%, hipótese em que a mesa de
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negociação deverá ser reestabelecida;

7. As partes declaram conhecimento de que, de acordo com o artigo 1.120-D da Portaria GM/MS N° 1.135, as
Secretarias de Saúde Estadual e Municipal efetuam o pagamento, nas contas bancárias dos estabelecimentos de
saúde elegíveis, dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional da Saúde, referentes à Assistência Financeira
Complementar – AFC destinada ao cumprimento do Piso Salarial Nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem e parteiras. Os hospitais e estabelecimentos de saúde possuem prazo de até 10 dias úteis após a
conciliação para efetuar os repasses aos profissionais. Reconhecem, ainda, que os empregadores, ao receberem os
recursos, adotarão os procedimentos internos necessários ao processamento, à individualização e à efetivação do
repasse em folha salarial complementar de cada empregado. Portanto, o repasse da AFC aos empregados após o
prazo da competência salarial originária não representa mora salarial ou qualquer descumprimento legal por parte do
empregador, inclusive com relação aos repasses já ocorridos, devendo ser observado o prazo convencional. A
ausência de repasse desobriga as instituições de proceder o pagamento.

CLÁUSULA NONA - COMPOSIÇÃO SALARIAL

Não será admitida, em nenhuma hipótese, a existência de salário complessivo e não será considerada paga, nenhuma
parcela que expressamente não figurar destacadamente nos recibos mensais.

CLÁUSULA DÉCIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto perceberá o
salário do substituído, excluído as vantagens de caráter pessoal.

Parágrafo Único – A substituição superior a 60 (sessenta) dias deixará de ser eventual, passando o substituto a ser
efetivado na função do substituído, exceto quando o substituído estiver sob amparo da Previdência Social.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DIFERENÇAS SALARIAIS

As entidades convenentes acordam que restam totalmente quitadas quaisquer correções salariais devidas até a
presente data, nada mais havendo a postular a este título.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - PAGAMENTO ANTECIPADO DO 13º SALÁRIO

Será concedida a antecipação da primeira parcela do 13º salário, sempre que o interessado a requerer dentro do
prazo legal, podendo o empregado optar pelo recebimento antes ou depois do gozo de férias.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

O adicional de horas extraordinárias prestadas além da 44ª horas semanal será de 50% (cinquenta por cento) sobre a
hora normal, considerando-se o divisor de 220 (duzentos e vinte) para as jornadas de 44 horas semanais.

Nas hipóteses de jornada reduzida, ou seja, 36 horas semanais, o adicional de horas extras, prestadas até a 44ª,
inclusive, será de 50% (cinqüenta por cento), devendo ser considerado o divisor de 180 (cento e oitenta).

Parágrafo único: As horas prestadas além da 50ª hora semanal serão remuneradas à ordem de 100%.

ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

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Aqueles empregados admitidos até 30 de abril de 2021 terão assegurados o direito adquirido ao adicional por tempo
de serviço, incidente sobre o salário base do empregado, na proporção de 3% ( três por cento) no terceiro ano
trabalhado na mesma empresa, de 1% ao ano a partir do quarto ano de duração do contrato de trabalho, fixado no
percentual atual usufruído na data da assinatura desta Convenção Coletiva e limitado ao máximo de 15% (quinze
por cento), respeitando o direito já adquirido.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - ADICIONAL NOTURNO

As horas noturnas, trabalhadas no período compreendido entre 22 horas de um dia até 05 horas do dia seguinte,
serão pagas com acréscimo de 30%, sobre o valor da hora normal, já incluído neste percentual o adicional previsto no
artigo 73, da CLT.

Parágrafo Único – Em face do adicional ajustado, para apuração da jornada laborada no período noturno será
considerada a hora como sendo de 60 minutos, exceto para o pagamento do adicional noturno.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Independente de perícia médica o adicional de insalubridade será pago na forma da Portaria No. 3214/78 - NR 15 -
Anexo 14, sobre o valor base de discriminado na presente CCT. . A partir de 01/05/2024, a base de cálculo no valor de
R$ 1.464,00 (hum mil e quatrocentos e sessenta e quatro reais)para os exercentes das funções discriminadas:

a) 20% (vinte por cento) - R$ 292,80 (duzentos e noventa e dois reais e oitenta centavos) para os
trabalhadores de enfermagem, manutenção, lavanderia, serventes, auxiliares odontológicos, técnicos de higiene
dental e empregados em laboratórios.

b) 40% (quarenta por cento) -R$ 585,60 (quinhentos e oitenta e cinco reais e sessenta centavos) para os
trabalhadores em setores de isolamento de doenças infectocontagiosas e laboratórios anatomopatológicos.

Parágrafo Primeiro - O disposto, nas letras “a” e “b”, aplica-se a todos os hospitais, inclusive os psiquiátricos, bem
como a todos os estabelecimentos de serviços de saúde, inclusive clínicas veterinárias e odontológicas.

Parágrafo Segundo - As empresas que estiverem pagando adicional de insalubridade nos termos das letras “a“ e ”b“
da cláusula 17a. - 12 do DC 87/91, manterão tais pagamentos, não havendo, em hipótese alguma, esta obrigação
para as demais empresas abrangidas por esta CCT.

PRÊMIOS

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ABONO APOSENTADORIA

Todo empregado que contar com mais de 05 (cinco) anos de serviço na mesma empresa e que nela vier a se
aposentar fará jus ao recebimento de um prêmio correspondente ao valor de sua última remuneração, desde que, no
prazo máximo de noventa dias, comprove a mesma junto à empresa. Não realizando a comprovação dentro deste
prazo, o empregado perde o direito a percepção do benefício.

Parágrafo Único – Preenchendo os requisitos acima, o empregado que no mesmo prazo, solicitar demissão por
motivo de aposentadoria fará jus ao abono no valor de 1 ½ (uma vez e meia) de sua última remuneração.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

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A partir de primeiro de maio de 2024 será concedido a todos os empregados um auxílio alimentação mensal no valor
de R$ 700,00 (setecentos reais), reajuste de 4,47% (quatro vírgula quarenta e sete por cento) sobre o valor do
benefício pago anteriormente aos trabalhadores da categoria. Tal benefício receberá a denominação de auxílio
alimentação e deverá ser concedido em vales/tickets, pagos na mesma data estipulada para recebimento dos salários,
ou até o quinto dia útil de cada mês, ficando vedado qualquer desconto no salário do trabalhador a título de Auxilio
Alimentação.

Parágrafo Primeiro: O benefício, ora ajustado, jamais será considerado como salário in natura e não integrará salário
em hipótese alguma. Recomenda-se que as empresas obrigadas ao cumprimento desta CCT procedam ao seu
registro no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT.

Parágrafo Segundo: As empresas que já concediam benefício similar, anteriormente a 01/05/98, concederão também
este, destacadamente, sem qualquer compensação com o anteriormente praticado.

Parágrafo Terceiro: A presente cláusula somente poderá ser alterada ou excluída com anuência expressa das
entidades ora convenentes, bem como sua majoração deverá ser objeto de negociação específica, não se aplicando
automaticamente eventuais correções salariais futuras.

Parágrafo Quarto O Auxílio Alimentação será pago 12 (doze) vezes ao ano. A obrigação de pagamento pela empresa
será mantida em caso de afastamento previdenciário do(a) empregado(a), pelo prazo de 06 (seis) meses, e por
acidente de trabalho pelo prazo de 08 (oito) meses, cessando após tal período os benefícios atribuídos ao(a)
empregado(a).

Parágrafo Quinto - Ao Auxílio Alimentação será acrescido, apenas e tão somente no mês subsequente ao gozo de
férias, o valor de R$ 700,00 (setecentos reais), para os funcionários que tenham mais de 12 (doze) anos de tempo de
serviço. Em caso de férias fracionadas, o benefício será pago no primeiro período de gozo.

I – o benefício previsto neste parágrafo não se estende àqueles empregados que possuem o direito adquirido às
férias ampliadas.

II – em caso de requerimento formal do trabalhador, por escrito, e devidamente homologado pelo Sindicato
obreiro, haverá a possibilidade de migração dos empregados que gozam do instituto das férias ampliadas para o
benefício previsto neste parágrafo.

Parágrafo Sexto - Tal benefício só poderá ser pago de forma proporcional aos dias trabalhados no Aviso Prévio /
Rescisão do Contrato de trabalho e na modalidade de contratação intermitente.

Parágrafo Sétimo – Para os hospitais e estabelecimentos de saúde filantrópicos ou privados que atendam
mais que 60% SUS que recebem complementação financeira do Ministério da Saúde, o vale alimentação da
categoria de enfermagem para o exercício 2023/2024 resta estabelecido para o valor de R$ 670 retroativamente a
01.09.2023, pago em até duas parcelas a contar do mês subsequente ao da assinatura da Convenção Coletiva.

Parágrafo Oitavo – Fica estabelecido, como critério negocial para a Convenção Coletiva 2025/2026, reajuste do
vale alimentação com base no INPC dos últimos 12 meses a contar da data base de 01.05.2025, observado o
teto de 4%, hipótese em que a mesa de negociação deverá ser reestabelecida.

AUXÍLIO TRANSPORTE

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CLÁUSULA DÉCIMA NONA - VALE TRANSPORTE

As empresas fornecerão vale transporte nos termos da legislação em vigor.

AUXÍLIO EDUCAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - BOLSAS DE ESTUDO

As empresas abrangidas por esta convenção, na medida de suas possibilidades e interesse, utilizar-se-ão das opções
previstas no Decreto nº 87043/82 e demais legislações vigentes (salário educação), no sentido de oferecer aos seus
empregados interessados, bolsas de estudo de primeiro, segundo e terceiro graus, podendo utilizar-se das
prerrogativas inseridas na Lei 11096/2005 de 13/01/2005.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - PLANO ODONTOLÓGICO - DENTALUNI

Este benefício será concedido por adesão do empregado, e na forma dos regulamentos aprovados pelo Sindicato
Laboral, que deve ser disponibilizado na sede do Sindicato e no site www.sindescsaude.com.br. O serviço será
realizado por meio de plano odontológico da DentalUni, em clinicas próprias ou credenciadas da empresa contratada
(DentalUni). Os valores abaixo correspondem a 01 (um) plano odontológico para uma pessoa. Em caso de inclusão de
dependente será realizado o desconto do valor abaixo na proporção de dependentes incluídos. O período mínimo de
permanência do plano é de 12 (doze) meses.

Parágrafo primeiro: Os empregadores efetuarão o desconto mensal na folha de pagamento dos empregados que
aderirem ao plano odontológico o valor correspondente a R$ 20,94 (vinte reais e noventa e quatro centavos)
para titular e R$ 23,08 (vinte e três reais e oito centavos) para dependente a título de auxilio odontológico. O
repasse será realizado até o 5º (quinto) dia útil de cada mês em favor do INSTITUTO DE DEFESA DOS DIREITOS
DOS TRABALHADORES PRIMEIRO DE MAIO - IPM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66. da seguinte forma: 1) BOLETO
BANCÁRIO, emitido diretamente no site do IPM: www.instituto1demaio.com.br, Área empresas/ Web Pagamentos/
Empresa, ou no site do SINDESC onde tera link para acesso, sendo as despesas bancárias decorrentes da
modalidade de responsabilidade do pagador. 2) mediante depósito ou transferência bancaria na conta do Instituto de
Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66. Banco Santander:
Agência 2190, conta corrente 1300.6435-0, chave PIX 13.749.580/0001-66 (Banco Santander); Banco
Itaú: Agência nº 9282, Conta Corrente nº 36445-5, chave PIX contato@instituto1demaio.com.br. Nesta modalidade
o Empregador deverá enviar mensalmente o comprovante bancário para o e-mail: contato@instituto1demaio.com.br;
ou ainda diretamente na sede do SINDESC, onde ficara um membro do Instituto incumbido pelo recebimento,
mediante a emissão de recibo. O repasse realizado após o 5º (quinto) dia útil, ensejara além do valor principal devido,
multa de 10% (dez por cento) pelo atraso, bem como juros moratórios de 2% (dois por cento) ao mês até o efetivo
pagamento. O desconto iniciará no mês subsequente a adesão.

Parágrafo segundo: A instituição, arrecadação, gestão e responsabilidade pela oferta e qualidade dos serviços objeto
desta cláusula são única e exclusiva do SINDESC e do do Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro
de Maio – IPM.

Parágrafo terceiro: Fica estabelecida CONTRIBUIÇÃO PATRONAL AUXILIAR PARA A SUSTENTAÇÃO DO


PLANO ODONTOLÓGICO, no importe de R$ 7,10 (sete reais e dez centavos) por empregado aderente titular do
plano, a ser paga pelo Empregador em favor do INSTITUTO DE DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES
PRIMEIRO DE MAIO - IPM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66. Este pagamento deverá ser realizado até o 5º (quinto) dia
útil do mês subsequente, da seguinte forma: 1) BOLETO BANCÁRIO, emitido diretamente no site do IPM:
www.instituto1demaio.com.br,Área empresas/ Web Pagamentos/ Empresa, ou no site do SINDESC onde ter link
para acesso, sendo as despesas bancárias decorrentes da modalidade de responsabilidade do pagador. 2) mediante
depósito ou transferência bancaria na conta do Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de
Maio – IPM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66. Banco Santander: Agência 2190, conta corrente 1300.6435-0, chave
PIX 13.749.580/0001-66 (Banco Santander); Banco Itaú: Agência nº 9282, Conta Corrente nº 36445-5, chave
PIX contato@instituto1demaio.com.br, nesta modalidade o Empregador deverá enviar mensalmente o comprovante

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30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

bancário para o e-mail: contato@instituto1demaio.com.br; ou ainda diretamente na sede do SINDESC, onde ficara um
membro do Instituto incumbido pelo recebimento, mediante a emissão de recibo.

Parágrafo quarto: Na forma do parágrafo anterior, caso haja no interregno da vigência desta norma coletiva flutuação
a menor do número de aderentes titulares do plano odontológico; a empresa contribuinte fica obrigada à garantia da
contribuição mínima equivalente à 80% do número de vidas apurado quando da assinatura da presente convenção.

Paragrafo Quinto: Fica vedada qualquer ato que tente impedir a adesão voluntária do empregado ao referido plano.
Fica proibido a pratica de atos que visem estimular a desfiliação do empregado do plano odontológico. Pelo
descumprimento desta regra fica estipulada a multa de R$ 700,00 (setecentos reais) mensais por empregado. Esta
multa será aplicada independente das demais multas prevista neste instrumento coletivo.

Parágrafo sexto: O cancelamento do plano odontológico dar-se-á mediante protocolo de intenção pessoal, na sede
do Sindicato obreiro, não se admitindo representação por terceiros, ou mediante rescisão de contrato de trabalho. O
IPM enviará para a DentalUni a solicitação protocolada para a avaliação do possível cancelamento de acordo com as
normas de utilização do plano. O IPM comunicará a empresa do procedimento. Somente ocorrerá o cancelamento
imediato em função de rescisão do contrato de trabalho, neste caso fica as empresas obrigadas a informar o
desligamento do empregado ao IPM por meio do email: contato@instituto1demaio.com.br.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - BENEFÍCIO ASSISTENCIAL - “AUXÍLIO FUNERAL”

Instituído por meio da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015, o AUXÍLIO FUNERAL é um benefício assistencial
criado pelas entidades sindicais signatárias, e de responsabilidade do Sindicato laboral, destinado a todos os
trabalhadores membros da categoria subordinados a esta Convenção Coletiva de Trabalho. Este benefício é custeado
mensalmente pelos Empregadores e a indenização em caso de óbito do trabalhador membro da categoria a partir de
01/05/2018 será paga pelo Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM, instituição
nomeada pelo Sindicato Laboral responsável pela gestão, arrecadação e administração de tal benefício.

Parágrafo 1º: Todos os EMPREGADORES abrangidos pela presente CCT arcarão, compulsoriamente, com o
custeio mensal no valor de R$ 22,00 (vinte e dois reais) por empregado(a), em favor de todos os seus empregados
membro da categoria, independente da modalidade de contratação, junto ao INSTITUTO DE DEFESA DOS DIREITOS
DOS TRABALHADORES PRIMEIRO DE MAIO - PM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66, pelo benefício
assistencial - “AUXÍLIO FUNERAL”. Este pagamento deverá ser realizado até o 5º (quinto) dia útil do mês
subsequente da seguinte forma: 1) BOLETO BANCÁRIO, emitido diretamente no site do SINDESC:
www.sindescsaude.com.br, Área empresas/ Web Pagamentos IPM/ Empresa ou ainda no site do IPM:
www.instituto1demaio.com.br,Área empresas/ Web Pagamentos/ Empresa, sendo as despesas bancárias decorrentes
da modalidade de responsabilidade do pagador. 2) mediante depósito ou transferência bancaria na conta do Instituto
de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM, CNPJ nº 13.749.580/0001-66. Banco
Santander: Agência 2190, conta corrente 1300.6435-0, chave PIX 13.749.580/0001-66; Banco Itaú: Agência nº
9282, Conta Corrente nº 36445-5, chave PIX contato@instituto1demaio.com.br, nesta modalidade o Empregador
deverá enviar mensalmente o comprovante bancário para o e-mail: contato@instituto1demaio.com.br; ou ainda
diretamente na sede do SINDESC, onde ficara um membro do Instituto incumbido pelo recebimento, mediante a
emissão de recibo. Em todas as modalidades o Empregador deverá enviar mensalmente a lista contendo a relação de
empregados.

Parágrafo 2º: O custeio do Benefício assistencial “Auxilio Funeral” será de responsabilidade integral dos
empregadores, ficando vedado qualquer desconto no salário do trabalhador.

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Parágrafo 3º: DA INDENIZAÇÃO EM CASO DE ÓBITO: A indenização em caso de óbito será paga pelo Instituto de
Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM, Instituição nomeada pelo Sindicato Laboral e
corresponderá a R$ 3.221,00 (três mil e duzentos e vinte e um reais) para aqueles trabalhadores que detinham 1
(um) vinculo de trabalho em Estabelecimento de serviço de saúde abrangido por esta Convenção; e R$ 4.295,00
(quatro mil e duzentos e noventa e cinco reais)para aqueles trabalhadores que detinham 2 (dois) ou mais vínculos
de trabalho em Estabelecimentos de serviços de saúde abrangidos por esta Convenção; quando da ocorrência de
morte acidental ou natural. Para pagamento será obedecida a ordem de sucessão prevista no Código Civil Brasileiro.
O Pagamento de tal indenização só será realizado no mês subsequente ao do requerimento e mediante comprovação
dos requisitos da presente clausula.

Parágrafo 4º: Este benefício é CUMULATIVO COM OUTROS SIMILARES (SEGURO DE VIDA OU ASSISTÊNCIA
FUNERAL) QUE JÁ ESTÃO CONSTITUÍDOS NA CATEGORIA, ou seja, mesmo que o Empregador ou
empregado(a) tenha contratado um seguro de vida ou similar, deverá o empregador efetuar o pagamento do
benefício assistencial “Auxilio Funeral” uma vez que tal benefício é cumulativo.

Parágrafo 5º: O Benefício assistencial “Auxilio Funeral” é extensivo a todos integrantes da categoria, inclusive
trabalhadores afastados* exclusivamente por: auxilio doença, maternidade, acidente do trabalho, doença equiparadas
a acidente do trabalho, neste caso a empresa deverá comprovar mensalmente o recolhimento referente os
trabalhadores afastados. Em caso de Afastamento*, os pagamentos referentes ao benefício assistencial “AUXÍLIO
FUNERAL, limitar- se-ão a 12 (doze) meses a contar da concessão do benefício previdenciário, após este período (12
meses) não mais recairá sobre o empregador a obrigação do recolhimento mensal do Auxilio Funeral, bem como ao
Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio - IPM que isentar-se-á do pagamento da
indenização em caso de óbito. Havendo o retornando do empregado afastado por benefício previdenciário o
empregador deverá reestabelecer o pagamento, nos termos desta clausula.

Parágrafo 6º: Tal auxílio terá uma carência inicial de 30 (trinta) dias para novos integrantes da categoria contados da
data do efetivo pagamento da primeira mensalidade.

Parágrafo 7º: A cobertura do benefício assistencial “AUXÍLIO FUNERAL”, perdurará somente no período que o (a)
empregado (a) estiver laborando na categoria abrangida pela presente CCT e durante a sua vigência, não
prevalecendo, portanto, depois da rescisão contratual.

Parágrafo 8º: Ocorrendo o óbito do(a) empregado(a) e não tendo o empregador efetuado o pagamento descrito no
Parágrafo 1º, desta cláusula, ficará o mesmo obrigado a pagar a INDENIZAÇÃO EM CASO DE ÓBITO prevista no
parágrafo 3º desta clausula, acrescida de 5 (cinco) vezes a remuneração do empregado, no ato da homologação da
rescisão contratual. O pagamento da referida Indenização, não exime o empregador do pagamento das parcelas em
atraso junto ao Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM, podendo o IPM ou o
Sindicato laboral inclusive pleiteá-las em vias judiciais em caso de inadimplência.

Parágrafo 9º: O não pagamento pelo empregador da contrapartida prevista no “parágrafo 1º”, desta clausula (R$
22,00 por empregado(a), por mês) até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ensejara além do valor principal
devido, multa de 10% (dez por cento) pelo atraso, bem como juros moratórios de 2% (dois por cento) ao mês até o
efetivo pagamento, em favor do Instituto de Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Primeiro de Maio – IPM.

Parágrafo 10º: Quando da ocorrência do óbito do(a) empregado(a) o empregador ou sucessores/herdeiros legais,
deverão comunicar formalmente o Sindicato Laboral, no prazo máximo e improrrogável de 90 (noventa) dias da
ocorrência, o qual se responsabilizara em comunicar o Instituto. Esgotado o período de 90 (noventa) dias sem a
devida comunicação pelos sucessores/herdeiros legais descairá o direito de recebimento.

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Parágrafo 11º: Para recebimento da INDENIZAÇÃO EM CASO DE ÓBITO do benefício assistencial “AUXÍLIO
FUNERAL”, os sucessores/herdeiros legais deverão comparecer ao Sindicato Obreiro, Rua Candido Lopes, 289, CJ
1521, 15º andar, Ed. Tijucas, Centro, Curitiba, Paraná e preencher o REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO
ASSISTENCIAL “AUXÍLIO FUNERAL” e apresentar os seguintes documentos: DO(A) EMPREGADO(A)
FALECIDO(A): Certidão de óbito; Cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), contendo a página com
a foto, a qualificação civil, o último contrato de trabalho vigente na categoria e a página seguinte em branco; Certidão
PIS/PASEP/FGTS emitida pelo INSS contendo a relação de dependentes ou Declaração de Inexistência de
Dependentes Habilitados a Pensão por Morte; DO REQUERENTE: Cópia do Documento de Identidade – RG ou
Carteira Nacional de Habilitação (CNH); Cópia do CPF; Cópia da Certidão de Nascimento ou de Casamento ou
documento equivalente (Comprovação de união estável) quando da ocorrência; Cópia do Comprovante de Residência.

Parágrafo 12º: Em todas as planilhas de custos e editais de licitações, para contratação de trabalhadores da
categoria, independente da modalidade de contratação, deverão constar a provisão financeira deste benefício
assistencial “Auxilio Funeral”, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos trabalhadores em consonância
com o artigo 444 da CLT.

Parágrafo 13º: O benefício assistencial “Auxilio Funeral”, não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.

Parágrafo 14º: Ao sindicato laboral, caberá a fiscalização do efetivo cumprimento da referida clausula, podendo
inclusive efetuar a cobrança dos beneficios em atraso via extrajudicial ou judicial.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - INDENIZAÇÃO POR MORTE

Fica instituída indenização por morte correspondente à última remuneração do(a) empregado(a), a ser paga pelo
EMPREGADOR. Este benefício será pago juntamente com as verbas rescisórias a qualquer representante dos
beneficiários legais do de cujus. A verificação do beneficiário se dará pelos nomes constantes na certidão
correspondente do INSS ou pelo atestado de óbito. Este benefício tem caráter meramente indenizatório.

Parágrafo único: Os empregadores que não observarem o disposto na presente cláusula deverão pagar a multa
convencional por descumprimento de CCT.

AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - AUXÍLIO CRECHE

Os estabelecimentos que tenham em seu quadro 30 (trinta) ou mais mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de
idade, fornecerão auxílio creche na forma da legislação vigente.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - LANCHES E REFEIÇÕES

Será fornecido, graciosamente, lanche com padrão alimentar mínimo consistente de pão, café ou chá, margarina ou
outro complemento, aos empregados que trabalhem em plantões de final de semana ou em jornada noturna.

Parágrafo Único - Em hipótese nenhuma haverá integração dos valores pagos a título de alimentação/refeição aos
salários.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - GARANTIA DE EXERCÍCIO DA FUNÇÃO

Fica garantido, de acordo com o quadro de vagas do hospital, na contratação o exercício da respectiva função, bem
como da remuneração a ela atribuída, inclusive aos detentores da denominação legal de atendente de enfermagem,
auxiliar de enfermagem e técnico de enfermagem, no emprego atual ou emprego anterior, desde que seja aprovado
em processo de seleção e preencha todos os requisitos exigidos pela empresa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

O contrato de experiência será regido na forma da lei.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CONTRATAÇÃO PROPORCIONAL

As empresas poderão a partir de 01 de maio de 2018, optar pela contratação proporcional de até 20% (vinte por
cento) de seu quadro funcional.

Parágrafo primeiro: Para fins da proporcionalidade nesta contratação, considerar-se-á o valor hora para pagamento
de salários, devendo ser respeitado o piso da categoria alusivo a função, caso os salarios já praticado na empresa
seja superior ao piso da categoria, devera este ser aplicado, o valor diário do Auxilio alimentação no importe de R$
23,33 (vinte e três reais e trinta e três centavos), valor vigente a partir de 01/05/2024.

Parágrafo segundo: Devida a natureza do instituto da insalubridade ser de caráter compensatório a exposição aos
agentes de risco, está por sua vez não poderá ser paga em caráter proporcional ou fracionada por qualquer motivo,
devendo ser paga integralmente nos termos da clausula do ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - HOMOLOGAÇÕES

A assistência na rescisão de contrato de trabalho tem por objetivo orientar e esclarecer o empregado e o
empregador acerca do cumprimento da lei e da Convenção Coletiva de Trabalho, bem como zelar pelo efetivo
pagamento das parcelas rescisórias.

Parágrafo primeiro: Todos os empregados associados ao SINDESC, independente da modalidade de


contratação e do tempo de serviço prestado, deverão sujeitar-se à homologação da rescisão contratual com
assistência prestada pelo sindicato laboral.

Parágrafo segundo: Aos empregados não associados, com mais de um ano de serviço, fica facultada a
realização da homologação da rescisão contratual com assistência prestada pelo sindicato laboral. Uma vez
requerida pelo empregado a assistência da entidade sindical o Empregador não poderá recusar-se devendo este
realizar o agendamento e a respectiva homologação da rescisão contratual junto ao Sindicato laboral.

Parágrafo terceiro: Fica estabelecida, em favor do empregado, cumulativamente, multa no valor de R$ 700,00
(setecentos reais), em caso de:

a) o descumprimento das obrigações citadas;

b) falta ou atrasodo empregador ou seu preposto para as homologações de contrato de trabalho agendadas
pelo SINDESC; salvo por motivo de força maior devidamente comprovada.
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c) a mesma multa se aplica no caso de, ainda que presente, a empresa não apresente ao homologador do
SINDESC os documentos abaixo relacionados:

I – Termo de rescisão do Contrato de Trabalho, em 5 vias; II - Carteira de Trabalho devidamente atualizada;

III – Comprovante do aviso prévio ou pedido de demissão, em 3 vias;

IV – Exame médico demissional, nos termos da NR 7 de Segurança e Saúde do Trabalho;

V – Extrato Analítico do FGTS;

VI – Nos casos de dispensa sem justa causa (Código 1), apresentação da Guia de Recolhimento de Multa do
FGTS e Rescisório (GRRF) quitada;

VII – Chave de Identificação emitida pela Conectividade da Caixa Econômica Federal; VIII – Perfil
Profissiográfico Previdenciário, na forma da lei;

IX – Guias de Habilitação ao Seguro Desemprego emitida via sistema Empregadorweb ;

X – Carta de Preposto do Representante da Empresa;

XI – Descriminativo de médias de verbas variáveis se for o caso;

XII – Prova bancária da quitação dos valores devidos por ocasião da rescisão, quando o pagamento não for
efetuado em espécie.

XIII - Demonstrativo da multa do FGTS.

XIV- Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical .

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - RESCISÃO DE CONTRATO

Na rescisão contratual serão obedecidas as normas constantes nas Instruções Normativas da Secretaria de Relações
do Trabalho do Ministério do Trabalho e normativas do SINDESC.

Parágrafo Primeiro - O pagamento das verbas rescisórias deverá ser realizado nos prazos previstos no art. 477 da
CLT. Em ocorrendo atraso no pagamento das verbas rescisórias por culpa da empresa, a mesma pagará multa diária
no valor de 1/30 avos sobre o valor bruto das verbas rescisórias por dia de atraso, além da multa legal, excluída
expressamente a multa administrativa.

Parágrafo Segundo - O Sindicato Obreiro compromete-se a realizar as homologações das rescisões no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contados no prazo legal para quitação das verbas rescisórias, sendo que, em caso de
negativa da homologação da rescisão contratual, o Sindicato Obreiro deverá apresentar justificativa por escrito. A
justificativa por escrito poderá ser dispensada nos casos de pedido de demissão pelo empregado.

Parágrafo Terceiro – Quando da dispensa de empregados, a empresa deverá anotar no documento do aviso prévio a
data e horário da homologação. Poderá ser dispensado tal requisito nos casos de pedido de demissão pelo
empregado.

Parágrafo Quarto – Para a realização da homologação da rescisão contratual será analisado o total cumprimento
das regras descritas na presente Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DISPENSA POR JUSTA CAUSA

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No caso de dispensa por justa causa, fica o empregador obrigado a comunicá-la, por escrito, ao empregado, narrando
os motivos da dispensa, dele recolhendo o respectivo recibo e encaminhando imediatamente uma via para o sindicato
obreiro.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DEMISSÃO COLETIVA

A dispensa coletiva ocorre quando há uma demissão em massa de vários empregados por um motivo comunitário
alheio a conduta destes, não havendo a substituição da mão-de-obra, por uma necessidade da empresa.

Parágrafo 1º: Serão consideradas como dispensa coletiva aquela que, num único ato, for igual ou superior a 10% (dez
por cento) do quadro total de empregados da empresa.

Parágrafo 2º: É necessária negociação coletiva e a devida autorização prévia junto ao Sindicato Laboral das
demissões coletivas.

Parágrafo 3º: Havendo a dispensa coletiva, as homologações do TRCT deverão ser obrigatoriamente realizadas com
a assistência da entidade Sindical Laboral. Para a dispensa coletiva é necessária a apresentação de um motivo
socialmente justo, como por exemplo uma crise financeira, alteração da estrutura da empresa, dentre outros.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - AVISO PRÉVIO

O aviso prévio será sempre respeitado na forma do artigo 487 da CLT.

Parágrafo Primeiro - Nos casos de rescisão sem justa causa, o Aviso Prévio será metade indenizado.

Parágrafo Segundo - Os empregadores que concederem a seus empregados, além do auxílio alimentação
previsto nesta CCT, vale refeição ou vale alimentação ou cesta básica no valor mínimo mensal de R$700,00
(setecentos reais), poderão optar pelo cumprimento integral do aviso prévio que será, em sua totalidade, trabalhado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - ALTERAÇÃO DE CONTRATO DURANTE O AVISO

Durante o prazo de aviso prévio por quaisquer das partes, ficam vedadas as alterações nas condições de trabalho,
sob pena de rescisão imediata do contrato, respondendo a empresa pelo pagamento do restante do aviso prévio e
demais verbas rescisórias.

MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA/TERCEIRIZAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA/ TERCEIRIZAÇÃO

É permitida a terceirização. O contrato de terceirização será homologado pelo SINDESC, desde que observadas as
normas convencionais e garantindo-se a representatividade sindical do sindicato obreiro.

OUTROS GRUPOS ESPECÍFICOS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - TRABALHADOR INTERMITENTE


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Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação e registro
em CTPS, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade,
determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador.

Parágrafo 1º: A convocação do trabalhador intermitente deverá conter expressamente: Local e setor da prestação de
serviços, discriminação dos serviços a serem realizados, data de início e término do serviço intermitente contendo:
horas a serem cumpridas, se haverá refeição fornecida pela empresa, fornecimento de uniforme, se o serviço será
insalubre.

Parágrafo 2º: A convocação do trabalhador deverá acontecer por qualquer meio de comunicação eficaz que fique
comprovado o recebimento do mesmo, como: WhatsApp, SMS e e-mail estipulado com prévio aviso entre as partes,
desde que a pessoa faça uso desses meios. Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de vinte e quatro
horas para responder ao chamado. O aceite antes do prazo dispensa a observância do período mínimo de
convocação.

Parágrafo 3º: Em caso de ausência de confirmação por parte do empregado ficará presumida a recusa da oferta. Tal
recusa, não caracteriza insubordinação ou desídia. Em caso de aceite expresso da oferta para o comparecimento ao
trabalho, a parte que descumprir deverá pagar multa de 50% da remuneração que iria auferir na referida convocação,
no prazo de 30 dias, que poderá ser compensada em convocação futura realizada no mesmo prazo. Fica isento da
referida multa o empregado que por motivo de força maior devidamente comprovado deixar de comparecer.

Parágrafo 4º: O contrato de trabalho intermitente deve ser feito por escrito e conter especificamente o valor da hora
de trabalho. Essa quantia não pode ser inferior ao “valor horário” do piso salarial nem inferior ao salário dos demais
empregados daquela empresa que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. A remuneração por
hora será sempre a mesma em todas as convocações. Não pode mudar de serviço para serviço, por exemplo.
Enquanto aguarda as convocações, nenhuma remuneração é devida ao funcionário, que fica livre para prestar
serviços a outros contratantes.

Parágrafo 5º: Depois de completar o serviço objeto da convocação, o funcionário tem de obrigatoriamente receber
pelo período trabalhado imediatamente em seguida. O valor deverá incluir remuneração, férias proporcionais com
acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado e adicionais legais (como
hora extra, se for o caso). O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao
empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.

Parágrafo 6º: O recibo de pagamento deverá conter a discriminação de cada um desses valores, para que o
trabalhador saiba o que está recebendo.

Parágrafo 7º: É vedado ao trabalhador habitual exercer qualquer função na mesma empresa sob o caráter de regime
trabalho intermitente.

Parágrafo 8º: O empregado registrado por meio de contrato de trabalho por prazo indeterminado demitido não poderá
prestar serviços para o mesmo empregador por meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito
meses, contado da data da demissão do empregado. Excepcionalmente, a contratação pode ocorrer por autorização
expressa da Entidade Sindical Laboral.

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30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo 9º: Para fins da proporcionalidade nesta contratação, considerar-se-á o valor hora para pagamento de
salários, devendo ser respeitado o piso da categoria ou valor de salario praticado na empresa, o valor diário do Auxilio
alimentação no importe de R$ 23,33 (vinte e três reais e trinta e três centavos) - valor vigente a partir de 01/05/2024 -
e a incidência dos percentuais de insalubridade pactuados nesta CCT sobre o valor da remuneração mensal auferido
pelo trabalhador intermitente.

Parágrafo 10º: As empresas poderão adotar como limite de tal regime de contratação em até 1/3 do total de
trabalhadores sob o regime geral de contratação.

Parágrafo 11º: As empresas deverão enviar relatórios ao Sindicato Obreiro em conjunto com a listagem de
empregados, contendo a relação de todos os trabalhadores, em destaque dos trabalhadores em regime intermitente,
com jornada contratada e remuneração correspondente.

Parágrafo 12º: O descumprimento das obrigações acima estipuladas, ensejarão no pagamento de multa convencional
no importe de um piso salarial da categoria por trabalhador atingido, multiplicado por cada 30 (trinta) dias em que se
manteve o descumprimento, em favor do empregado.

Parágrafo 13º: Na hipótese de contratação superior a 1/3 do total de trabalhadores sob o regime geral de contratação,
aplicar-se-á multa mensal em favor do SINDESC de 01 (hum) piso salarial da categoria por função contratada, por
empregado excedente.

Parágrafo 14º: O não fornecimento dos relatórios disposto no parágrafo 11º, desta cláusula aplicar-se-á multa,
mensal, por descumprimento, em face do empregador, em favor do Sindicato laboral, no valor de R$ 700,00
(setecentos reais).

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - TRABALHADOR HIPERSUFICIENTE

O empregado considerado hipersuficiente que se enquadre na categoria de trabalhadores na saúde, apesar de


contrato individual estabelecendo a criação de cláusula de arbitragem para a solução de possíveis conflitos, será
abrangido pelo presente instrumento coletivo, incluindo os direitos e deveres estabelecidos, salvo acordo específico.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Nos termos do art. 468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho, qualquer alteração do contrato de trabalho,
inclusive no tocante a jornada e turno de trabalho, somente será licita com a concordância do empregado, e ainda
assim desde que não resulte direta ou indiretamente em prejuízo para o mesmo, observando-se a proporcionalidade
salarial.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - EXAMES MÉDICOS

Os exames médicos pré-admissionais, periódicos e demissionais serão obrigatórios nos termos da NR. 07, da Portaria
No. 3214/78. A recusa do empregado em atender a convocação para a realização dos exames configura justa causa.
Sempre que solicitado pelo empregado o médico fornecerá laudo médico de sua condição de saúde.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ANOTAÇÕES NA CTPS

É obrigatória a anotação na carteira de trabalho e previdência social da efetiva função exercida pelo trabalhador.
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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - QUITAÇÃO ANUAL

O Sindicato Obreiro emitirá quitação das verbas trabalhistas, na forma do artigo 507-B da CLT, mediante requerimento
das partes, acompanhada de todos os documentos referente ao período de quitação, tais como recibos de salários,
cartões pontos, etc.

Parágrafo Primeiro: O Sindicato Obreiro no prazo de trinta dias após o referido protocolo, poderá solicitar novos
documentos, inclusive requerer entrevistas com o empregado, mediante agendamento.

Parágrafo Segundo: Após análise dos documentos entregues ou solicitados, e entrevistas com o empregado, o
Sindicato Obreiro emitirá a certidão de quitação dos débitos trabalhistas, e havendo apuração de irregularidade,
determinará ao empregador que regularize antes da emissão do documento.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PROMOÇÃO PROFISSIONAL

Todo trabalhador que comprovadamente concluir curso profissionalizante, terá preferência, às vagas que surgirem no
quadro funcional, desde que seja aprovado em processo interno de seleção e preencha todos os requisitos exigidos
pela empresa.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DANIFICAÇÕES DE MATERIAIS

Fica vedado o desconto, nos salários, dos valores atribuídos aos danos causados nos equipamentos de trabalho
usados no exercício das funções, bem como material perdido, salvo comprovação de dolo, negligência ou imprudência
por parte do empregado.

ESTABILIDADE GERAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - ESTABILIDADE DATA BASE - TRINTÍDIO DA CATEGORIA

Nos termos do art. 611-A da CLT, em substituição ao estabelecido no art. 9º das Leis nºs 6.708/79 e 7.238/84, o
empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data base (1º de maio), e de
30 (trinta) dias contados da data de registro da presente CCT terá direito à indenização adicional equivalente a 1 (um)
salário mensal.

Parágrafo primeiro: Será considerado para fins do caput a data do desligamento, não sendo computado para fins de
indenização a projeção do aviso prévio.

Parágrafo segundo: É garantido ao Empregado dispensado após a data base a correção do salário nos termos da
CCT, mesmo que esta seja concluída após 1 de maio.

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Parágrafo terceiro: Excepcionalmente no exercício de 2018, o regramento previsto no caput tem incidência apenas e
tão somente para demissões realizadas na data da assinatura da Convenção e no restante de seu período de
vigência. Para as rescisões realizadas de 01.04.2018 até o dia imediatamente anterior à assinatura, aplicar-se-ão os
requisitos dispostos no art. 9º das Leis nºs 6.708/79 e 7.238/84.

ESTABILIDADE SERVIÇO MILITAR

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - ESTABILIDADE PARA O CONVOCADO AO SERVIÇO MILITAR

Fica assegurada a estabilidade de emprego ao convocado para o serviço militar, sem vencimentos, durante o
afastamento, como prevê a lei, ou seja, até 30 (trinta) dias após a baixa.

ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENÇA PROFISSIONAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE DE ACIDENTADO

Fica assegurada a estabilidade provisória ao empregado acidentado no trabalho, pelo prazo de 12 (doze) meses
contados do término da licença previdenciária, desde que esta tenha sido de no mínimo 15 (quinze) dias.

ESTABILIDADE APOSENTADORIA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - ESTABILIDADE AO PRÉ-APOSENTADO

Aos empregados que comprovarem estar em um prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses da aquisição do direito a
aposentadoria integral e especial, excetuando-se a aposentadoria proporcional, e que estiverem trabalhando na
mesma empresa por um período ininterrupto de 36 (trinta e seis) meses, ficarão assegurados o emprego e o salário, à
exceção da ocorrência de justa causa, na forma da lei, devidamente comprovada.

Parágrafo Primeiro - Aos empregados demitidos dentro do período de sessenta a trinta e sete meses que antecedem
à aposentadoria, garante-se o pagamento de um abono correspondente a um salário seu.

Parágrafo Segundo – A condição de estabilidade deverá ser comprovada pelo empregado à empresa através de
documento oficial fornecido pelo SINDESC. Em caso de dispensa do trabalhador sem que esteja comprovada a
condição de estabilidade junto a empresa, deverá o empregado comparecer ao Sindicato antes do pagamento das
verbas rescisorias para verificação de tal condição, sob pena de perder o beneficio. No documento de comunicação de
dispensa fornecido pela empresa, deverá constar um informativo aos empregados para que procurem a entidade
sindical para emissão de possivel declaração e verificação da sua estabilidade pre aposentadoria.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - JORNADA DE TRABALHO

A – JORNADA DE 36 HORAS SEMANAIS:

Os serviços de enfermagem (Atendente, auxiliares, técnicos e enfermeiros) em clínicas, hospitais e consultórios


(desde que seja pessoa jurídica), pela sua natureza, serão sempre considerados como ininterruptos, com direito a
jornada reduzida, independentemente do setor ou local onde o trabalhador prestar seu serviço.

Parágrafo Primeiro – Aos demais empregados cujos serviços estão sujeitos a turnos ininterruptos de revezamento
fica garantida a jornada de 36 horas semanais.

Parágrafo Segundo – Na carga horária de 36 horas semanais de trabalho poderá ser observado um dos seguintes
regimes de trabalho:
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Exclusiva para Estabelecimentos de Serviços de Saúde Associados ao SINDIPAR:

1) Jornada de trabalho de 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), exclusiva
para associados do SINDIPAR/FEHOSPAR, concedendo folga compensatória atinente à semana em que a
jornada for superior a 36 horas, a qual poderá ser concedida na semana subseqüente, não sendo devido
pagamento de horas extras excedentes da sexta diária tendo em vista a compensação pela ausência de trabalho
no dia seguinte;

2) Jornada de trabalho de 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), exclusiva
para associados do SINDIPAR, pagando com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) as horas trabalhadas
que excederem a 36 horas semanais. O excesso diário da 6a. hora não será considerado hora extra, em face de
compensação pela ausência de trabalho no dia seguinte;

Para os demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde Associadas ou não ao SINDIPAR:

3) Jornada de trabalho de 06 horas diárias em cinco dias da semana, com um plantão semanal de 12 horas,
pagando com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) as horas que excederem a 36 horas semanais. O excesso
de 06 horas no plantão semanal, não será considerado hora extra em face da supressão de uma jornada diária,
procedendo assim a devida compensação;

4) Jornada de trabalho de 06 horas diárias em 06 dias da semana, totalizando 36 horas semanais, podendo ser
concedido folga alternada no sábado ou no domingo. Desse modo, quando a folga ocorrer no 8º (oitavo) dia não
implicará em infração por violação ao artigo 67 da CLT, eis que este sistema de folga visa proporcionar ao
empregado o descanso em finais de semana.

5) Jornada de trabalho de 06 horas diárias em cinco dias da semana, com um plantão semanal de 12 horas,
perfazendo uma jornada de 30 horas em uma semana e 42 horas na semana seguinte, estando automaticamente
compensado o excesso de horas de uma semana pela diminuição de horas da outra.

Parágrafo Primeiro - Considerando a peculiaridade do regime 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis
horas de descanso), os domingos trabalhados já estão automaticamente compensados em qualquer das hipóteses
adotadas. Os feriados poderão ser compensados na escala mediante a contrapartida da concessão de quatro dias de
licença remunerada, cujo gozo dar-se-á em período imediatamente subsequente ao da fruição das férias.

Parágrafo Segundo - Na jornada de 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), será
obrigatória a concessão de um intervalo para descanso e/ou alimentação de uma hora que será computado como
jornada normal de trabalho, não sendo necessário o registro deste no controle de jornada. Bem como, na jornada de
06 (seis) horas diárias, será obrigatório o intervalo de 15 (quinze) minutos, nos termos da lei.

Parágrafo Terceiro – Os empregados enfermeiros que forem investidos nos cargos de chefias (gerentes, assessores,
coordenadores, chefes, encarregados) poderão optar pela realização da jornada de até 44 (quarenta e quatro) horas
semanais. Neste caso, terão o respectivo salário base acrescido do adicional de 25% (vinte e cinco por cento), a título
de gratificação de jornada. Tendo em vista tal gratificação, somente serão remuneradas como horas extras as
realizadas além da 449 hora semanal. Além da gratificação, antes mencionada, será pago, também, no mínimo, a
título de gratificação de função o adicional de 10% (dez por cento) sobre o salário base.

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Parágrafo Quarto – Os empregados que forem investidos nos cargos de Enfermeiros Auditores, do Trabalho, de
Educação Continuada, Codificadores de DRG “Diagnosis Related Groups”, em Qualidade, em Gestão de Leitos, em
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, eResponsáveis Técnicos, serão enquadrados na jornada de até 44
(quarenta e quatro) horas semanais. Neste caso, terão o respectivo salário base acrescido do adicional de 25%
(vinte e cinco por cento), a título de gratificação de jornada. Tendo em vista tal gratificação, somente serão
remuneradas como horas extras as realizadas além da 449 hora semanal.

Parágrafo Quinto – Na hipótese de perda do cargo de chefia, auditoria ou demais cargos previstos no paragrafo
quarto, o empregado voltará a cumprir a jornada de 36 (trinta e seis) horas semanais, excluindo-se as gratificações de
jornada e de função, se for o caso.

Parágrafo Sexto - É vedado o acordo individual para adoção da jornada 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e
seis horas de descanso), e do banco de horas. A pactuação de qualquer outra jornada, que não esteja prevista
nesta convenção, inclusive a redução do intervalo intrajornada só terá validade com aquiescência do empregado e
após a homologação do Sindicato Obreiro. As empresas não associadas ao Sindicato Patronal que adotarem a
jornada 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), terão suas jornadas e
compensações de jornadas descaracterizadas e invalidadas por força desta Convenção Coletiva de Trabalho,
sendo devida eventuais horas extraordinárias, alem de multa mensal por descumprimento no importe de
R$700,00 (setecentos reais) por empregado na jornada, por entidade sindical, em favor do SINDESC e SINDIPAR.

Parágrafo Sétimo - Aos Empregadores associados ao Sindicato patronal, devidamente comprovado, e em dia com as
obrigações sindicais perante o SINDESC -- compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos
aderentes ao plano odontológico e a contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na cláusula
própria -, fica afastada a necessidade de inspeção prévia prevista no artigo 60 da CLT, para a compensação de
jornada em atividade insalubre e adoção de jornada 12X36 (doze horas de trabalho por trinta e seis horas de
descanso), cabendo ao Sindicato Patronal eventual inspeção de seus associados e emissão de declaração, se
necessária.

Parágrafo Oitavo - As empresas não associadas ao Sindicato Patronal, para os fins do artigo 60 da CLT,
obrigatoriamente subter-se-ão à inspeção prévia anualrealizada pelo Sindicato Obreiro, que verificará a
adequação das instalações em relação à exposição a agentes insalubres para prorrogação e compensação de
jornada, cujos custos serão definidos em tabela própria e de ônus do inspecionado.

Parágrafo Nono - A partir de 01 de maio de 2018, excepcionalmente na escala 12 x 36 (restando vedada


nas demais escalas), as empresas associadas ao SINDIPAR poderão contratar serviços de
enfermagem (Atendente, auxiliares, técnicos e enfermeiros) em clínicas, hospitais e consultórios (desde que seja
pessoa jurídica), para jornada de 44 (quarenta e quatro) horas semanais/ 220horas mensais. Fica expressamente
vedada a alteração contratual de jornada de 36 horas semanais para esta modalidade. Empregados demitidos em
divisor 180 poderão ser recontratados nesta modalidade após vacância de 18 meses, ou mediante autorização
expressa do Sindicato laboral. Nesta modalidade, serão observados, além de todos os benefícios previstos na norma
coletiva, os seguintes pisos:

A partir de 01 de maio de 2024, os pisos serão fixados nos seguintes valores:

A) Auxiliares de enfermagem: R$2.375,00;

B) Técnicos de enfermagem: remuneração global R$ 3.062,00;

b1. Piso convencional 2022/2023: R$ 2.413;

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b.2. Valor nominal do anuênio;

b.3. Parcela indenizatória composta em vale multi benefícios resultante da diferença entre salário base,
valor base do anuênio e remuneração global;

b.4. Para fins de equiparação salarial e seus consectários, será considerado apenas e tão somente o
salário base;

C) Enfermeiros: R$ 4.750,00

B) JORNADA NORMAL DE 44 HORAS SEMANAIS:

1) Compensação 12X36:

Os empregadores associados ao SINDIPAR poderão estabelecer com seus empregados, jornada de trabalho de 12
horas consecutivas por 36 horas de descanso, totalizando 44 horas semanais, na qual, por força da compensação
existente não serão devidas horas extras, a não ser as eventuais excedentes de 44 horas semanal, não
compensadas, que serão pagas com adicional de 100% (cem por cento). Compreende, tal jornada, o repouso semanal
remunerado e o intervalo para refeição e descanso. Os feriados poderão ser compensados na escala mediante a
contrapartida da concessão de quatro dias de licença remunerada, cujo gozo dar- se-á em período imediatamente
subsequente ao da fruição das férias.

2) Compensação do Sábado:

O acréscimo de horas por jornada diária, com vistas a excluir o trabalho aos sábados, não será considerado horas
extras, desde que limitada carga horária semanal em 44 horas e estabelecido o ajuste mediante acordo individual de
trabalho.

3) Folgas alternadas:

Jornada de trabalho de 07h20min diárias, com folgas alternadas em sábados e domingos. Desse modo, quando a
folga ocorrer no 8º (oitavo) dia não implicará em infração por violação ao artigo 67 da CLT, eis que este sistema de
folga visa proporcionar ao empregado o descanso em finais de semana.

C) VALIDADE DA COMPENSAÇÃO:

Fica ajustado entre as partes convenientes que o trabalho extraordinário prestado pelo empregado, com o pagamento
das horas como extras, com os adicionais convencionados, não invalida os acordos de compensação de horas
adotados pelas empresas.

Parágrafo único: A ausência de registro das horas extras, pagamento ou inclusão no banco de horas, invalida o
acordo de compensação ora mencionado.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - ESCALA DE 5X1


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Fica instituído o sistema de escala 5X1, que consiste na concessão de uma folga a cada cinco dias trabalhados, para
compensação dos domingos e feriados.

Parágrafo primeiro: Os feriados excluídos pelo sistema de escala, no período de um ano, serão compensados pela
concessão de 3 (três) dias de licença remunerada, subseqüente ao período de férias.

Parágrafo segundo: Terá direito aos três dias de licença remunerada todo trabalhador que tiver no mínimo 6 meses
no sistema de escala de 5X1, no período aquisitivo das referidas férias.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ESCALA 6X2

As partes convencionam que as empresas poderão adotar a partir de 01 de maio de 2018, o sistema de jornada 6X2
(jornada especial), em jornada de 6 (seis) horas diárias, ou seja, seis dias de trabalho por dois dias de descanso.

Parágrafo único: A presente escala poderá ser adota com os feriados pago em dobro, desde que não seja dado folga
integral compensatória dentro do mesmo mês, ou pela concessão de 3 (três) dias de licença remunerada,
subsequente ao período de férias.

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - FERIADOS

Todas as horas trabalhadas em feriados - à exceção da escalas que possuem regulamento específico - serão pagas
em dobro, desde que não seja dado folga integral compensatória dentro do mesmo mês.

Parágrafo primeiro - Assegura-se à integração dos pagamentos a título de horas extra e adicional noturno no cálculo
do repouso semanal remunerado e feriado não compensado. Será utilizado o divisor de 220 horas para as jornadas de
carga horária semanal de 44 horas e de 180 para as de 36 horas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - BANCO DE HORAS

O Banco de Horas é um acordo de compensação celebrado entre a Empresa, Sindicato Patronal e Sindicato Laboral,
em que as horas excedentes trabalhadas em um dia são compensadas com a correspondente diminuição da jornada
em outro dia.

Parágrafo 1º - Para adoção do regime de compensação mediante Banco de Horas as EMPRESAS deverão ser
ASSOCIADAS AO SINDICATO PATRONAL e estar em dia com suas obrigações sindicais junto ao SINDESC -
compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co- participação nos aderentes ao plano odontológico e a
contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na cláusula própria - . A qualidade de associada
deverá ser comprovada no ato do protocolo da minuta de Acordo de Banco de Horas no Sindicato Laboral,
previamente chancelado pelo SINDIPAR, para fins de Homologação de Acordo de Banco de Horas.

Parágrafo 2º - A Vigência do Acordo de Banco de Horas será de 16 (dezesseis) meses. A compensação das horas
deverá ser realizada no período máximo de 8 (oito) meses, iniciando a contagem sempre no primeiro dia útil do mês
subsequente ao da prestação dos serviços. Independente do prazo de vigência e compensação escolhidos pelo
empregador, somente será válida a modalidade de compensação de horas via Acordo de Banco de Horas se o
mesmo for homologado perante as entidades sindicais signatárias da presente Convenção Coletiva, sob pena

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de nulidade do instrumendo adotado pela empresa com pagamento das respectivas horas extraodinárias
acrescidas do adicional em favor dos trabalhadores.

Parágrafo 3º - As Horas extras serão acumuladas transformando-se em horas crédito para o empregado, e serão
controladas individualmente pela empregadora, que, mês a mês, fornecerá cópia do saldo de crédito a cada
empregado. Sempre que solicitada, a empresa também fornecerá cópia ao SINDESC.

Parágrafo 4º - Decorrido o prazo de compensação do saldo positivo, sem que as horas extras tenham sido
totalmente compensadas, a empresa deverá pagá-las ao empregado com o adicional de 100% (cem por cento).

Parágrafo 5º - Na hipótese de rescisão de contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da
jornada extraordinária, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, acrescidas do
adicional de 100% (cem por cento).

Parágrafo 6º - Para efeito de compensação no Banco de horas não serão considerados os feriados, devendo as horas
trabalhadas em tais dias serem remuneradas em dobro (exceto nas escalas em que os feriados são compensados
com acréscimo de dias nas férias).

Parágrafo 7º - Nos termos do art. 611-A da CLT, a Compensação da jornada mediante “Banco de Horas” somente
poderá ser realizada por negociação coletiva entre Empresa e Sindicato Laboral, devidamente homologado através de
chancela do SINDESC, ficando expressamente vedada a utilização deste instituto por meio de acordo individual de
trabalho, entre empresa e empregado. O prazo para homologação mediante chancela é de três dias úteis após o
protocolo junto ao SINDESC.

Parágrafo 8º - O modelo da Minuta de Acordo de Banco de Horas está disponível no site do SINDESC, na aba
Jurídico/ Modelos de Acordos: http://www.sindescsaude.com.br/juridico/modelo-de-acordos/. A minuta deverá ser
preenchida pela empresa e protocolizada na sede so SINDESC em 3 (três) vias, Empresa/SINDESC/SINDIPAR. Além
da minuta do acordo a empresa deverá apresentar: lista de todos os empregados, chancela emitida pelo SINDIPAR
(parágrafo 1º).

Parágrafo 9º - O descumprimento das obrigações acima estipuladas, bem como a adoção de Banco de Horas fora do
estipulado no paragrafo 7º, ensejarão no pagamento de multa convencional no importe de um piso salarial do
trabalhador atingido, multiplicada por cada mês em que se manteve o descumprimento ou adoção irregular do Banco
de Horas.

Parágrafo 10º - As empresas com Banco de Horas não homologado junto ao Sindicato Laboral terão o prazo de 30
(trinta) dias após a assinatura da presente CCT para regulariza-los.

Parágrafo 11º - As folgas da Jornada 12x36 - 36 horas semanais, divisor 180 - não poderão ser objeto de Banco de
Horas.

Parágrafo 12º - As empresas não associadas ao Sindicato Patronal que adotarem a Compensação da jornada
mediante “Banco de Horas”, terão suas jornadas e compensações de jornadas descaracterizadas e
invalidadas por força desta Convenção Coletiva de Trabalho, sendo devida eventuais horas extraordinárias,
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alem de multa mensal por descumprimento no importe de R$ 700,00 (setecentos reais) por empregado, por
entidade sindical, em favor do SINDESC e SINDIPAR.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - REDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA

As empresas associadas ao Sindicato Patronal que detém local apropriado para alimentação do empregado
(refeitório/cozinha), poderão, mediante comunicação previa ao Sindicato Laboral, reduzir o intervalo intrajornada até o
limite mínimo de trinta minutos para jornadas superior a seis horas.

Parágrafo 1º: Às empresas não associadas ao Sindicato Patronal só será permitida a redução do intervalo
intrajornada mediante ACT – Acordo Coletivo de Trabalho, com o Sindicato Laboral e devidamente homologado no
Órgão competente.

Parágrafo 2º: Em ambas as situações o empregador deverá comprovar o adimplemento das obrigações sindicais
junto ao Sindicato Laboral- compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao plano
odontológico e a contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na cláusula própria.

Parágrafo 3º: Havendo a redução do intervalo intrajornada, o final da jornada diária deverá ser antecipado
proporcionalmente a redução.

Parágrafo 4º: Fica expressamente vedada a redução do intervalo intrajornada nas jornadas 12x36.

Parágrafo 5º: Havendo denúncia de que a empresa reduziu o intervalo intrajornada, e não detém local apropriado
para alimentação do empregado (refeitório/cozinha), o Sindicato laboral oficiará a empresa para que no prazo de 5
(cinco) dias apresente resposta escrita, ou reverta tal redução. Constatada a irregularidade aplicar-se-á multa no valor
de R$ 700,00 (setecentos reais) por empregado abrangido.

CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - CARTÕES PONTO

Os cartões ponto e outros controles devem refletir as jornadas efetivamente trabalhadas pelo empregado, ficando
vedada à retirada dos mesmos antes do registro da hora em que encerrar o trabalho diário, bem como o registro por
outra pessoa que não seja titular do cartão. As horas extras deverão, obrigatoriamente, ser registradas no mesmo
controle que registrar a jornada de trabalho.

Parágrafo Único – Para apuração e pagamento das horas deverão ser respeitados critério de fechamento de cartão
ponto adotado por cada empresa.

A) PONTO ELETRONICO

Conforme a Portaria 373/2011, do Ministério do Trabalho e Emprego, fica estabelecido que o SINDESC fará acordo
por empresa para regulamentar o uso do cartão ponto.

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JORNADAS ESPECIAIS (MULHERES, MENORES, ESTUDANTES)

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - ABONO DE FALTA DO EMPREGADO ESTUDANTE

É garantido ao empregado estudante o abono de suas faltas ao serviço quando da prestação de exames escolares em
horário diverso das atividades escolares normais, inclusive vestibulares ao ensino superior e em cursos
profissionalizantes, desde que seja o empregador comunicado com antecedência de 72 (setenta e duas) horas e
comprovação posterior, exceto nos casos em que o exame seja marcado com prazo inferior.

Parágrafo Único - Desde que comprovada a situação escolar, fica vedada a prorrogação do horário de trabalho dos
empregados estudantes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CURSO PROFISSIONALIZANTE

O empregado estudante, dentro das possibilidades da entidade, receberá facilidade e adequação ao horário de
trabalho, desde que o curso seja atinente à sua profissão ou que o curso seja pré-requisito para sua
profissionalização.

SOBREAVISO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - PLANTÃO EM SOBREAVISO

Aos empregados sujeitos ao regime de trabalho em sobreaviso, entendido como tal o tempo a disposição após cumprir
sua escala normal de trabalho, por determinação expressa do empregador ou do superior hierárquico, fica assegurado
o pagamento das horas de sobreaviso à razão de 1/3 (um terço) da hora normal, garantindo o pagamento das horas
efetivamente trabalhadas, com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da hora normal. As horas
trabalhadas e assim remuneradas serão excluídas da contagem das horas sobreaviso.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - PLANTÃO A DISTÂNCIA

Aos empregados sujeitos ao plantão à distância, entendido como tal o tempo normal de serviço, conforme escala, fora
do local de trabalho, fica assegurado o pagamento normal das horas de plantão, garantindo o pagamento, como extras
com adicional convencional, das horas laboradas fora do horário normal, quando convocado pela chefia imediata.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - FRACIONAMENTO DE FÉRIAS

Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um
deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos,
cada um.

FÉRIAS COLETIVAS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - FÉRIAS

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Parágrafo Primeiro: Somente poderão utilizar-se do artigo 134, §1° da CLT, as empresas
associadas ao Sindicato Patronal e em dia com as obrigações sindicais junto ao Sindicato
Laboral- compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao
plano odontológico e a contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na
cláusula própria -.

Parágrafo Segundo: O previsto no artigo 139, 140 e 141, somente podem ser realizados por
empresa associada ao Sindicato Patronal e em dia com as obrigações sindicais- compreendidas
como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao plano odontológico e a
contribuição confederativa, observadas as formalidades previstas na cláusula própria -junto ao
Sindicato Laboral, e mediante comunicação ao SINDESC.

REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - PAGAMENTO ANTECIPADO DE FÉRIAS

Os empregadores efetuarão o pagamento das férias 02 (dois) dias antes do início das mesmas.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - GRATIFICAÇÃO DE FÉRIAS

Fica assegurada a gratificação de férias nos termos do dispositivo constitucional, a razão de 1/3 (um terço) do salário
normal, a ser paga na concessão das férias e/ou na rescisão contratual.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - GARANTIA DE EMPREGO DA GESTANTE E LICENÇA


PATERNIDADE

A empregada gestante fica assegurada a garantia no emprego na forma das disposições constitucionais, garantida em
qualquer hipótese o período de 60 (sessenta) dias após o término da licença previdenciária.

Parágrafo Primeiro – A critério da empregada, os dois intervalos de 30 minutos para amamentação durante a jornada
de trabalho, que alude o artigo 396 da CLT, poderá ser concedido cumulativamente no início ou no término da jornada
diária.

Parágrafo Segundo - Para o ato de registro e acompanhamento do filho recém-nascido ou adotado legalmente será
concedido ao empregado pai, licença remunerada de 05 (cinco) dias.

Parágrafo Terceiro - A licença maternidade será de 120 (cento e vinte) dias, na forma da legislação previdenciária e,
nos casos de adoção conforme os artigos 392 e 392-A da CLT, e seus parágrafos.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - FÉRIAS PROPORCIONAIS

Na cessação do contrato de trabalho, o empregado com menos de 12 (doze) meses de serviço, terá direito a férias
proporcionais.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - FÉRIAS AMPLIADAS

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Aqueles empregados que contarem com mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa (contados desde
março de 1979 até 30 de abril de 2005) terão assegurados o direito adquirido ao gozo de férias ampliadas para 45
(quarenta e cinco) dias, no primeiro ano imediatamente após o implemento da condição. Uma vez adquirido este
direito, após cada 05 (cinco) anos de trabalho, as férias voltarão a ser ampliadas para 45 (quarenta e cinco) dias. Para
os demais, o instituto das férias ampliadas está extinto.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - FÉRIAS EM DOBRO

Sempre que as férias forem concedidas após o período legal a empresa deverá pagá-las em dobro, conforme o artigo
137 da CLT.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - LICENÇA GALA E LICENÇA LUTO

Os empregadores concederão ao empregado, 03 (três) dias úteis de licença remunerada nos casos de casamento e
02 (dois) dias úteis nos casos de falecimento de pais, irmãos, cônjuge ou companheiro, filhos, inclusive adotivos e
dependentes legais devidamente comprovados.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - DOAÇÃO DE SANGUE

As empresas concederão ao empregado que solicitar, licença de um dia a cada 12 (doze) meses, para doação
voluntária de sangue, devidamente comprovada, ou toda vez que o empregador solicitar a doação voluntária.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA - ESTABILIDADE DE FÉRIAS

O empregado que retornar do período de férias gozadas, terá o emprego garantido pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único: No caso de férias fracionadas, a estabilidade a que se refere o caput será proporcional aos dias
efetivamente gozados. Exemplo: O empregado usufruiu de 14 (quatorze) dias corridos, ao retornar ao trabalho terá 14
(quatorze) dias de estabilidade.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA - VESTIÁRIOS

As empresas concederão vestiários completos (armários e banheiros com chuveiro) femininos e masculinos para
utilização dos empregados.

UNIFORME

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA PRIMEIRA - UNIFORMES E MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA O


TRABALHO

É obrigatório o fornecimento de uniforme para todos os empregados em estabelecimentos de serviços de saúde,


fornecendo gratuitamente dois uniformes por ano, nos padrões estabelecidos por cada estabelecimento. Aqueles

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estabelecimentos que exigirem o uso de blusas de frio e sapatos em determinada padronagem ou cor deverão
também fornecê-los graciosamente.

Parágrafo Primeiro - A lavagem do uniforme é de responsabilidade do empregado, devendo a empresa fornecer


meios para que ele o faça no próprio estabelecimento.

Parágrafo Segundo - É obrigatório o fornecimento de aventais de proteção ao uniforme e ao contágio, sendo que
esta vestimenta deverá permanecer no hospital para lavagem e desinfecção.

Parágrafo Terceiro – Em caso de dano ao uniforme, de forma dolosa e devidamente comprovada perante o Sindicato
representante dos empregados, fica automaticamente autorizado o respectivo desconto do valor da peça danificada da
remuneração do empregado.

CIPA – COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEGUNDA - CIPA

Tendo em vista que ambos os Sindicatos atribuem grande importância as Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes e Assédio (CIPA), resolvem os convenentes pactuar as seguintes normas complementares à legislação em
vigor:

Parágrafo Primeiro – Eleições

O processo das CIPAS seguirá as seguintes normas:

a) Com antecedência de 60 (sessenta) dias o estabelecimento de serviços de saúde publicará em local


visível aos seus empregados o edital de convocação das eleições;

b) Publicado o edital de convocação, a empresa comunicará ao sindicato, tanto patronal como profissional;

c) Nos estabelecimentos de serviços de saúde que ainda não estabeleceram CIPAS, nos termos da
legislação vigente, deverão fazê-lo no prazo de 90 (noventa) dias a contar da assinatura da presente
Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Segundo – Cursos e Reuniões

Com vistas a prevenções de acidentes e infecções hospitalares, todos os integrantes da CIPA participarão de cursos
promovidos pelo sindicato profissional, após entendimentos com a empresa quanto a oportunidade e o local, em
horário de expediente normal. Havendo interesse da empresa e do sindicato profissional, fica instituída a possibilidade
de criação de cursos de aprimoramento profissional dos trabalhadores nas dependências da empresa em horário
normal de trabalho.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA TERCEIRA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Os atestados médicos e odontológicos de profissionais que prestam serviços ao sindicato servirão de documento hábil
para a justificação de faltas ao trabalho, garantida sempre a preferência legal nos casos de empresas que mantenham
serviços próprios, sem prejuízo das disposições legais pertinentes.

RELAÇÕES SINDICAIS
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ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUARTA - ATIVIDADES SINDICAIS

As empresas permitirão que o sindicato profissional, após comunicação a chefia da empresa, afixe cartazes, editais e
distribua o boletim informativo da categoria em local próximo a porta de acesso ao cartão ponto dos empregados.

COMISSÃO DE FÁBRICA

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUINTA - REPRESENTAÇÃO DE EMPREGADOS

Nos termos do art. 611-A, VII, da CLT, ficam isentas da constituição da comissão de representantes dos empregados
as empresas associadas ao Sindicato Patronal, e em dia com as obrigações sindicais perante o Sindicato Laboral-
compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao plano odontológico e a
contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na cláusula própria. Para formação da comissão de
representação dos empregados, no âmbito da categoria de saúde desta base territorial, deverá ser efetuado
requerimento ao Sindicato Obreiro, para condução do processo eleitoral, na forma do regulamento a ser instituído.

Parágrafo Primeiro: O sindicato obreiro irá instituir regulamento para constituição da comissão dos trabalhadores,
onde constará prazo de duração da gestão, número de representantes, estabilidade e rotinas a serem efetuadas pela
comissão.

Parágrafo Segundo: Para instituir a referida comissão, é obrigatório o empregador possuir no seu quadro de
funcionário, um membro na diretoria do Sindicato Obreiro ou firmar acordo coletivo específico para definir as regras de
constituição com Sindicato Obreiro que obrigatoriamente participará da referida comissão.

Parágrafo Terceiro: Todos os trabalhadores que desejam concorrer ao cargo de representante na comissão dos
trabalhadores, deverão ser associados ao Sindicato Obreiro.

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEXTA - LIBERAÇÃO DE REPRESENTANTES SINDICAIS

Para representação da Entidade Sindical e participação em palestras e reuniões afins poderão ser indicados pelo
Sindicato Profissional, mediante ofício, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, com anuência da
Empresa: 01 (um) empregado por empresa quando esta contar com até 50 empregados, 02 (dois) empregados por
empresa quando esta contar com mais de 50 (cinqüenta) até 199 (cento e noventa e nove) empregados, 03(três)
empregados por empresa quando esta contar com mais de 200 (duzentos) até 400 (quatrocentos) empregados, 04
(quatro) empregados por empresa que contar com mais de 400 (quatrocentos) empregados, os quais terão licença
remunerada pelo empregador de até 07 (sete) dias por ano, consecutivos ou não, cabendo ao indicado, no regresso, a
prova de sua participação no evento.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SÉTIMA - LISTAGEM DE EMPREGADOS

Os Empregadores deverão fornecer ao Sindicato Laboral (SINDESC), no prazo de 30 dias a contar da assinatura
da presente CCT, e posteriormente a cada 3 (três) meses, relação dos empregados da categoria contendo: NOME
COMPLETO; DATA DE ADMISSÃO/ DEMISSÃO; FUNÇÃO; FORMAÇÃO PROFISSIONAL E ENDEREÇO
RESIDENCIAL. Na listagem devem ser identificados ainda trabalhadores intermitentes e contratações proporcionais,
bem como a adoção de intervalo reduzido, na forma da cláusula específica.

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30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo primeiro: Aos associados ao Sindicato patronal, devidamente comprovado, e em dia com as obrigações
sindicais- compreendidas como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao plano odontológico e a
contribuição assistencial, observadas as formalidades previstas na cláusula própria -, o fornecimento da relação de
empregados se dará a cada 6 (seis) meses.

Parágrafo segundo: A Relação a que se refere o caput desta clausula, poderá ser enviada da seguinte forma: via e-
mail: sindesc@sindescsaude.com.br; via carta registrada; ou ainda, mediante protocolo na sede do SINDESC.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA OITAVA - MENSALIDADES SINDICAIS

As empresas efetuarão descontos mensalmente, no valor de R$ 31,00 (trinta e um reais) na folha de pagamento dos
empregados associados, a título de mensalidade associativa, na forma do art. 545 da CLT, art. 5º e 8º da CF. Tal
valor deverá ser recolhido até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, preferencialmente por meio de BOLETO
BANCÁRIO, emitido diretamente no site do SINDESC: www.sindescsaude.com.br, Área empresas/ Web Pagamentos/
Empresa sendo as despesas bancárias decorrentes da modalidade de responsabilidade do pagador, ou mediante
depósito ou transferência Bancaria na conta do SINDESC - SANTANDER, Agencia 2190, conta corrente 1300.6434-3,
chave PIX 76.684.067/0001-54 (CNPJ SINDESC) ou Banco Itaú, Agencia 8116, Conta Corrente 07179-9, chave PIX
sindesc@sindescsaude.com.br, ou diretamente na sede do SINDESC. Em caso de depósito ou transferência a
empresa deverá enviar mensalmente o comprovante bancário juntamente com a Lista descritiva dos Empregados
Associados ao SINDESC, contendo nome completo, função, data de nascimento e valores dos respectivos descontos,
para o e-mail: adm@sindescsaude.com.br. Após comprovação identificada do pagamento, o SINDESC deverá emitir o
respectivo recibo.

Parágrafo Primeiro- Para se tornar Associado o Empregado deverá comparecer na sede administrativa do SINDESC,
acompanhado de Carteira de Trabalho; RG; CPF; Comprovante de endereço e os dois últimos comprovantes de
pagamento (holerite), e preencher a ficha de intenção de Associação/filiação.

Parágrafo Segundo- A empresa que atrasar o recolhimento mensal pagará além do valor principal multa de 10% (dez
por cento) pelo atraso, bem como juros moratórios de 2% (dois por cento) ao mês até o efetivo pagamento.

Parágrafo Terceiro -O cancelamento da mensalidade associativa dar-se-á mediante protocolo de intenção pessoal,
na sede do Sindicato obreiro, não se admitindo representação por terceiros. Somente ocorrerá o cancelamento
imediato em função de rescisão do contrato de trabalho, neste caso fica as empresas obrigadas a informar o
desligamento do empregado ao sindicato obreiro por meio do e-mail: adm@sindescsaude.com.br;

Parágrafo Quarto - O Empregado Associado não pode se opor as demais contribuições previstas na presente
Convenção, sob pena de perder a qualidade de associado. Eventual desfiliação deve ser comunicada ao empregador
no prazo máximo de 48 horas.

Ser associado ao SINDESC garante, além da participação nas principais lutas em defesa da categoria, uma
série de benefícios e vantagens. Podemos destacar: utilização da Colônia de Férias do Sindicato,
localizada no Balneário Shangrilá, Litoral Paranaense; assistência jurídica aos seus associados e descontos
em instituições de ensino e rede de empresas conveniadas. Demais informações por meio do telefone: (41)
3222-8512, ou diretamente na sede do SINDESC.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL


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30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Nos termos do artigo 513, alínea “e” da Consolidação das Leis do Trabalho, Art. 8º, "IV" da Constituição Federal,
Ordem de Serviço n. 1, de 24 de março de 2009, emitida pelo Ministério do Trabalho, e nos termos da decisão
proferida em 08 de abril de 2019 pelo Juiz da 19 Vara do Trabalho de Brasília - DF nos autos 0000247-
13.2019.5.10.0001, e Mediação realizada no Ministério Público do Trabalho da 99 Região PA-MED nº
000675.2019.09.000/8 (anexa a presente CCT), as empresas procederão os descontos nos salários (em folha) de
seus empregados, mensalmente, do percentual de 1% (um por cento) sobre o salário base do empregado, de todos
os empregados, a titulo de CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL.

Parágrafo primeiro – Tal contribuição foi aprovada pela categoria na Assembleia Geral realizadas em 27 de fevereiro
de 2024 e representa a vontade coletiva da categoria profissional, sendo a forma de sustentação financeira da
entidade sindical ante a facultatividade da Contribuição Sindical Urbana.

Parágrafo segundo – Cumprido o estabelecido pela AGE do SINDESC, o repasse pela Empresa de tal contribuição
deverá ocorre até o 5º (quinto) dia de cada mês, mediante apresentação da listagem dos empregados,
preferencialmente por meio de BOLETO BANCÁRIO, emitido diretamente no site do SINDESC:
www.sindescsaude.com.br, Área empresas/ Web Pagamentos/ Empresa, ou mediante depósito na conta do SINDESC
- SANTANDER, Agencia 2190, conta corrente 1300.6434-3, PIX CNPJ SINDESC 76.684.067/0001-54 ou Banco Itaú,
Agencia 8116, Conta Corrente 07179-9 PIX sindesc@sindescsaude.com.br, ou ainda diretamente na sede do
SINDESC com a apresentação da Lista de Empregados, mediante a emissão de recibo.

Parágrafo terceiro - É garantido o direito de oposiçãoà referida contribuição, realizado pessoalmente, de forma
individual através do preenchimento de formulário online, que estará disponível no site do sindicato obreiro através do
link https://www.sindescsaude.com.br/oposicao. Em decorrência da pandemia do novo coronavírus a tradicional
entrega física da carta de oposição ficou impossibilitada, uma vez que não pode haver aglomeração de pessoas
conforme orientação dos órgãos sanitários. Logo, para preservação da saúde dos trabalhadores da categoria e
empregados do próprio sindicato laboral a apresentação das oposições a esta Contribuição será feita de maneira
online, iniciando o prazo 10 (dez) dias corridos após o registro da CCT no Sistema Mediador. Na forma do art. 2º,
parágrafo 1º, da OS n. 1/2009 do M.T.E., não serão aceitas oposições coletivas ao desconto em questão. Serão
declarados nulos os pedidos em que ficar demonstrado que as empresas incentivaram, direta ou indiretamente, os
trabalhadores a formular pedidos de oposição.

Parágrafo quarto –Excepcionalmente no periodo para entrega da carta de oposição previsto no parágrafo
anterior, somente serão consideradas válidas as cartas de oposição encaminhadas
individualmente via correspondencia com A.R para aqueles trabalhadores que não conseguirem preencher a
oposição online. A carta deverá ser encaminhada para Rua Candido Lopes, 289, Cj 1521, 15º andar, Centro, Curitiba,
Paraná, CEP 80.020-060, devendo a assinatura do empregado na carta ser reconhecida firma em cartório.

Parágrafo quinto – Depois de protocolada a carta de oposição junto ao SINDESC, deverá o empregado entregar
cópia do comprovante ao setor recursos humanos da empresa onde trabalha, no caso das cartas enviadas nos termos
do "Parágrafo quinto" o empregado deverá alem de apresentar uma cópia da carta enviada, cópia do A.R que
comprove o envio no prazo. Quando solicitado, o SINDESC comunicará aos empregadores a listagem dos
trabalhadores que apresentaram oposição à referida contribuição.

Parágrafo sexto- Os Empregadores que não efetuarem os descontos desta contribuição dos trabalhadores que não
apresentaram a oposição nos termos estabelecidos na presente clausula, arcarão com o pagamento deste valor, com
acréscimo de multa de 10% (dez por cento) pelo atraso, bem como juros moratórios de 2% (dois por cento) ao mês até
o efetivo pagamento, em favor do Sindicato Laboral.

Parágrafo setimo- Os empregados admitidos após o fechamento da nova CCT terão direito a se oporem a
contribuição assistencial, possuindo o prazo de 15 (quinze) dias corridos contados a partir da data do
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recebimento do primeiro salário. O trabalhador terá que comparecer presencialmente na sede da entidade sindical,
munido de 2 (duas) vias da carta de oposição escrita de próprio punho, além da cópia do registro em Carteira de
Trabalho, ou cópia do contrato de trabalho.

Parágrafo oitavo- Se opondo a tal contribuição o Empregado abre mão da representação do SINDESC, não tendo
entre outros o direito aos serviços assistenciais prestados pelo SINDESC.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA - FISCALIZAÇÃO E PERÍCIA

Nos casos de perícia judicial ou administrativa através da MTE, a empresa a ser periciada permitirá a presença de
assistentes técnicos designados pelos Sindicatos signatários.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA PRIMEIRA - RELAÇÕES INTERPESSOAIS

As partes efetuarão política de melhoria de relações interpessoais realizando conjuntamente cursos, palestras,
informativos e outros meios atinentes à matéria.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEGUNDA - ACORDOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS

É vedado o acordo individual para implantação de escala de 12x36 ou banco de horas.

Parágrafo primeiro: Nos acordos coletivos de trabalho, é vedada a repetição das mesmas condições previstas na
presente Convenção Coletiva de Trabalho, em especial para a escala 12x36 e o banco de horas.

Parágrafo segundo: O Sindicato Obreiro emitirá resolução ou portaria, estabelecendo a forma de solicitação,
documentos a serem apresentados e o prazo para resposta.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA TERCEIRA - ULTRATIVIDADE

A Presente CCT fica automaticamente prorrogada pelo período de 60 (sessenta) dias após a sua vigência caso não
seja celebrada nova norma coletiva em 01 de maio de 2024.

Mesmo ocorrendo a prorrogação ficando mantida a data base de 01 de maio para todos os efeitos.

MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

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CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUARTA - COMITÊ PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO SINDICAL

Fica instituída uma comissão permanente de mediação e arbitragem, composta por dois representantes indicados pelo
SINDIPAR e dois representantes indicados pelo SINDESC, para resolver problemas de natureza coletiva.

Para resolver os problemas de natureza individual, fica criado o Comitê Intersindical de Conciliação Prévia - CICOP,
que atua nos termos de seu Regimento Interno e/ou Termo Aditivo.

A) DO PROCEDIMENTO DO CICOP

I – Os hospitais e estabelecimentos de serviços de saúde integrantes da base objeto da presente convenção


deverão manter atualizada a sua situação cadastral perante o Sindicato Patronal, incluindo Nome Fantasia,
Razão Social, CNPJ, endereço físico e endereço de e-mail para notificação eletrônica.

II - Os pedidos de tentativa de conciliação serão protocolados exclusivamente pelo endereço eletrônico


cicop@sindipar.com.br, mantidos os prazos legais para solução do litígio.

III – A Secretaria do CICOP deverá informar, pelos e-mails cadastrados, a data, hora e local da Audiência,
servindo a confirmação de leitura como comprovante da notificação.

IV – A submissão da Reclamação Trabalhista à Câmara de Conciliação Prévia é facultativa ao trabalhador.

V – As audiências de conciliação só serão instauradas mediante comum acordo entre Demandante e


Demandado.

VI - Em caso de não concordância da Reclamada acerca da conciliação do litígio, será fornecida declaração ao
trabalhador acerca da tentativa frustrada de composição.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA - MULTA CONVENCIONAL

Além das penalidades previstas em lei fica instituída a multa correspondente a (um) piso salarial da função do
trabalhador, pelo descumprimento de cada cláusula da presente norma coletiva, exceto de cláusula que tiver previsão
de multa própria.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEXTA - RECONHECIMENTO DA AUTONOMIA PRIVADA COLETIVA

O SINDIPAR reconhece no Sindicato Obreiro competência não só para firmar o presente, mas também para atuar na
qualidade de substituto processual, em favor dos empregados pelo inadimplemento de qualquer cláusula prevista no
presente instrumento normativo.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SÉTIMA - AUTENTICAÇÃO DOCUMENTAL

Ficam as empresas obrigadas a tomarem as assinaturas dos empregados sobre a data datilografada, nos termos de
rescisão do contrato de trabalho, pedidos de demissão e contrato de experiência, sob as penas de serem os mesmos
invalidados juridicamente.

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CLÁUSULA OCTAGÉSIMA OITAVA - NEGOCIAÇÃO PERMANENTE

Sempre que necessário, às partes se reunirão para rever as cláusulas fixadas nesta Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA OCTAGÉSIMA NONA - FORO

Fica eleito o foro da sede do sindicato obreiro respectivo, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas da aplicação ou
cumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA NONAGÉSIMA - CUSTAS E DESPESAS

Os sindicatos elaborarão tabela em conjunto, na qual ficará vinculado a presente convenção coletiva para cobrança
dos serviços e ressarcimento das despesas por serviços solicitados as referidas entidades, como por exemplo,
emissão de certidões, termos, declarações, homologações, inspeção prévia, quitação anual, etc.

Parágrafo único: Os associados do SINDIPAR e em dia com suas obrigações junto ao SINDESC- compreendidas
como a quitação do auxílio funeral, co-participação nos aderentes ao plano odontológico e a contribuição assistencial -
, observadas as formalidades previstas na cláusula própria -estarão isentos de custas, à exceção da quitação anual.

ISABEL CRISTINA GONCALVES


PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTAB.DE SERVICOS DE S.CTBA

CHARLES LONDON
PRESIDENTE
SINDICATO DOS HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS DE SERVICOS DE SAUDE DO PARANA - SINDIPAR

ANEXOS
ANEXO I - TABELA DE DIVISORES

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ANEXO II - ATA MACKENZIE

Anexo (PDF)

ANEXO III - ATA DE ASSEMBLEIA CARON

Anexo (PDF)

ANEXO IV - ATA DE ASSEMBLEIA COSTANTINI

Anexo (PDF)

ANEXO V - ATA DE ASSEMBLEIA CRUZ VERMELHA

Anexo (PDF)

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ANEXO VI - ATA DE ASSEMBLEIA ERASTO GAETNER

Anexo (PDF)

ANEXO VII - ATA DE ASSEMBLEIA FEAS

Anexo (PDF)

ANEXO VIII - ATA DE ASSEMBLEIA GRAÇAS

Anexo (PDF)

ANEXO IX - ATA DE ASSEMBLEIA INC

Anexo (PDF)

ANEXO X - ATA DE ASSEMBLEIA MARCELINO CHAMPGNAT E CAJURU

Anexo (PDF)

ANEXO XI - ATA DE ASSEMBLEIA MATERNIDADE CURITIBA

Anexo (PDF)

ANEXO XII - ATA DE ASSEMBLEIA NAÇÕES

Anexo (PDF)

ANEXO XIII - ATA DE ASSEMBLEIA PILAR

Anexo (PDF)

ANEXO XIV - ATA DE ASSEMBLEIA ROCIO

Anexo (PDF)

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ANEXO XV - ATA DE ASSEMBLEIA SANTA CASA DE CURITIBA

Anexo (PDF)

ANEXO XVI - ATA DE ASSEMBLEIA SANTA CRUZ

Anexo (PDF)

ANEXO XVII - ATA DE ASSEMBLEIA SÃO LUCAS

Anexo (PDF)

ANEXO XVIII - ATA DE ASSEMBLEIA SUGISAWA

Anexo (PDF)

ANEXO XIX - ATA DE ASSEMBLEIA VITA BR

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministerio do Trabalho e Emprego na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR042806/2024&CNPJ=76684067000154&CEI= 37/38
30/07/24, 08:16 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR042806/2024&CNPJ=76684067000154&CEI= 38/38

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