Desamparo Aprendido
Desamparo Aprendido
Desamparo Aprendido
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Salve, pessoal, sejam todos muito bem-vindos a mais um vídeo aqui no reservatório de
dopamina. Hoje eu quero falar com você sobre desamparo, aprendido como você talvez tenha
visto aqui no título o desamparo aprendido é, é um conceito que a gente vai aprender hoje.
Que ele não necessariamente é uma ferramenta. Ser implementado na vida de vocês, mas é
um conceito que vai permitir com que a sua atenção busque dentro do seu repertório de
aprendizagem para quando você estiver num contexto. É muito difícil e, principalmente, um
contexto que você acha que não tem saída. Se eu não me engano, foi na aula de TDH. Eu
comentei com você sobre. O fato de a nossas, o nosso. Espectro é de de comportamentos
aprendidos, ou seja, via experiência nós fazendo aquele próprio comportamento. Seja um
comportamento é aprendido por linguagem, então alguém te ensinou aquele comportamento.
É como se fosse, ou seja, o seu repertório inteiro de experiências que você adquiriu seja
vivenciando, seja aprendendo, né. Você consegue aprender alguma coisa? Vivenciando aquilo,
ou você consegue aprender alguma coisa? É por meio de é adquirir essa informação de outra
pessoa, ou seja, uma aprendizagem é via é linguagem, né? A pessoa te transfere aquela
informação. Por exemplo, se eu falo pra você, não bota o dedo na tomada, você não precisou
botar o dedo na tomada para saber que não pode botar. Ou você viu alguém tomando um
choque ou alguém te falou que não pode? Todo esse tipo de informação, eles ficam
armazenados dentro do seu cérebro e permite com que eventualmente você busque isso por
meio da sua atenção. Para que você use esses recursos em algum momento, então
normalmente aquelas pessoas que você percebe que são muito. Uma pessoa que sabe lidar
bem com a vida, né? Sabe, aguentar momentos de pressão, sabe? É resolver momentos de
ansiedade, sabe? Enfrentar momentos difíceis sem perder o controle. Pessoas que têm um
certo manejo da vida de uma forma relativamente estável, independente da circo. Instâncias,
essas pessoas normalmente têm. E essa aula de hoje é pra te oferecer mais um pinguinho de
repertório, para que você consiga buscar esse repertório quando você precise. Busque
repertório, tenha repertório. O repertório ele pode ser adquirido por meio da experiência.
Como já falei, zi galhões de vezes para vocês aqui no RD, e o repertório pode ser adquirido por
meio de aprendizagem. Como vocês estão fazendo aqui dentro do RD? Nessa aula de hoje, vou
te oferecer um conceito que pode ser usado como um repertório. Então você guarda ele
dentro da sua cabeça e quando você tiver algum tipo de momento onde você julga
interessante, você volta aqui, assiste a aula e fala à hoje, eu vou usar essa ferramenta do RD
para esse contexto da minha vida, de forma a melhorar, afinal de contas, ORD é uma grande
caixa de ferramenta. A hora que o negócio aperta, você abre a sua caixa de ferramenta e busca
ali dentro da caixa de ferramentas. É um tipo de solução para o seu problema, OK? Desamparo,
aprendido pessoal, desamparo, aprendido é um conceito. Que foi? É, na verdade, eu não sei
nem o que que foi Descoberto, né? Ele foi caracterizado é com. Com muita coisa dentro da
ciência, por meio de um fenômeno que a gente chama de serem de hipismo, você já ouviu falar
de serem de hipismo? Olha que nome bonito para você botar no seu filho. Ou serem de
hipismo, vem cá, traz uma água para o pai, não é serem de hipismo. Um bom nome é serem de
hipismo. É um fenômeno comum na ciência. Significa basicamente. Que quando você é, é
encontra alguma coisa que você não estava procurando dentro de um experimento, então você
fez um experimento para ver. É, sei lá. A cor de um negócio e você descobriu, sei lá, um
medicamento novo que ninguém esperava. Grande parte das coisas da ciência. Foram
descobertas por meio de serem de hipismo. Os pesquisadores não estavam procurando, mas
encontraram. É esse conceito de desamparo aprendido. Aconteceu mais ou menos assim, está
isso aqui que aconteceu, principalmente lá na década de 60. Tá onde um sujeito chamado
Martins elliman? Martin Serra, até eu tenho um livro dele aqui.
Martin, Sally mann. É esse autor aqui, ó. Martin, Sally mann tá? É esse cara aqui. Hoje ele é um
dos pais da psicoterapia positiva que eu vou explicar para vocês mais no finalzinho do vídeo. O
que que significa o por que que ele foi para esse lado? Mas no início da sua carreira, ele foi
muito importante no desenvolvimento e caracterização do desamparo aprendido, tá o
desamparo aprendido. Então foi Descoberto lá foi caracterizado na década de 70. E nessa
época, pessoal, antes que vocês me sacrifiquem aqui, se faziam testes com muitos animais, tá?
Hoje, a gente usa majoritariamente camundongo e rato e muito menos, e é muito difícil
conseguir fazer teste com camundongo e rato. Tem que ter uma boa justificativa e os grupos de
pesquisa estão utilizando cada vez mais peixes, tá? Peixes, larvas, moscas e até hoje, alguns
softwares de computador tentam imitar. Um organismo, tá? É, mas na época se faziam muito
experimentos com animais e o experimento que eu vou ter que contar aqui para vocês.
Infelizmente, na época foi feito com cachorros, tá, então. Desculpa aí, se eu estou de alguma
forma agredindo alguma coisa que você acredita e tal, mas. Não foi nada bizarro, tá? Fica
tranquilo, é. Sally mann na década de 70, ele estava estudando é comportamento animal, tá? E
ele acabou caracterizando esse desamparo, aprendido que é muito importante que a gente
entenda ele, porque hoje ele é um dos principais modelos animais para estudar a depressão
em laboratório. Então, quando a gente vai estudar um? Por exemplo, eu quero tentar ver se o
extrato da planta x que eu encontrei na Amazônia ou sei lá que o outro laboratório está
estudando e o outro laboratório viu que animais, modelos de dor. É, tem uma redução de dor
quando tratados com a planta x resultado legal, quero ver, significa ela tem uma ação biológica
funcional e eu quero ver se essa planta funciona também para diminuir depressão. Como é que
eu faço pra ver se essa planta funciona? O pedido menir depressão, eu faço um modelo animal
de depressão. É antes, não vou sair dando por essa planta para humanos, não é? Eu faço um
modelo animal de depressão. E uma das principais formas de fazer um modelo animal de
depressão é o que a gente chama de desamparo aprendido, tá? Existem várias formas, mas o
desamparo aprendido. Não é que necessariamente um modelo de uma forma de fazer um
modelo de depressão, mas é uma forma de você rastrear a depressão. Porque um animal que
manifesta desamparo, aprendido. Tem um comportamento muito parecido com uma pessoa
com depressão. A gente não pode afirmar que um animal tem depressão, tá? A gente pode
dizer que ele tem um comportamento, tipo depressivo e uma das formas de rastrear esse
comportamento tipo depressivo é por meio do desamparo aprendido. Um animal que
manifesta desamparo, aprendido. Ele é muito parecido com o comportamento dele. É muito
semelhante a uma pessoa com depressão. Os sistemas de neurotransmissor deles são muito
parecido com uma pessoa com depressão. As áreas do cérebro que estão ativas ou não são
muito parecidas com a pessoa, com depressão, e quando você trata o animal com
antidepressivo, com uma pessoa com depressão, toma o animal melhor. Ou seja, o
comportamento é revertido. Tá? Então é uma indicativa aí que o animal pode ter algum tipo de
é forma de depressão, sei lá. Os ellman caracterizou isso na década de 70. Esse desamparo,
aprendido com cães está? O que que basicamente ele estava fazendo é.
E olha que.
Legal, não é não o experimento, mas o achado, e olha como isso pode ser útil para você que
está aí do outro lado da tela, mas assistindo hoje mesmo, cara, você pode pensar no que eu
vou falar nesse vídeo aqui. Eventualmente isso vai te ajudar bastante. Principalmente para
quem está, sei lá, está num relacionamento e acha. Que nunca vai sair dele? Que não pode,
não tem saída porque não sei. Bota na sua cabeça uma presa ali que não pode sair. É, é, tá num
emprego, não pode sair, tá? Num é, sei lá, num momento ***** da vida que acho que nunca
vai mudar e que aquilo ali, aquilo ali para sempre. Eternidade vai ser daquele jeito. Presta
atenção aqui nesse vídeo que vai ser bem. Os ele, Mano. Estava fazendo alguns experimentos
com animais, onde ele tinha uma caixa. Está então, como se fosse um. Imagina 2 caixas de
sapato uma no lado da outra na caixa de sapato está uma no lado da outra. Você tem um meio,
não é uma parede Zinho ali das próprias, bota 2 caixas de sapato, elas não estão abertas no
meio, 2 caixas de sapato inteira, uma no lado da outra, tá? Uma dessas caixas de sapato? É,
tem uma gradezinha no chão. E essa gradezinha no chão, ela dá um choque. Um choque, tipo
aquele choque que você toma quando vai desligar o chuveiro, sabe, um choquezinho assim, ele
não é um choque que te machuca, mas é um choque forte o suficiente para fazer você ter uma
versão. Aquilo ali, tanto é que depois você não pega o chuveiro, fica nas batidas assim, para
você não tomar choque, né? Quem tem chuveiro elétrico em casa sabe disso. É o outro lado da
caixa, é um piso normal, que não é eletrificado, então tem um lado que tem choque. Tem um
lado que não tem. Tem uma caixa que tem choque. É. Uma caixa que não tem, tá? Os
pesquisadores dividiram os cães. E depois isso. Foi feito com ratos, também está? Eu sofro
torre com o Mano, só que não com choque. Eu vou explicar mais a frente é. Os pesquisadores
dividiram os cães em 3 grupos. Então um desses grupos não tomava choque, você botava ele
ali na caixinha. Ele não tomava choque. O outro grupo tomava choque. Mas podia desligar o
choque. Pressionando um botão? Com o nariz? E o animalzinho com o tempo, aprendi isso,
você ensina ele que se ele pressionar o botãozinho choque desliga. E um terceiro grupo de
animais não podia sair dali, então não tinha mais aquela parede isinha. Oo animal do botão
também não tinha parede. Zinho está é, eles fecham a parede, o animal não pode pular para
outra caixa. Deixa eu reformular aqui, você tem 2 caixas de sapato No No treino do do do
experimento, você tem uma caixa só que tem. Oo, chão eletrificado e o animal não pode pular
para outra caixa, tem uma parede mais alta e dividindo as 2. Ele não. Pode pular, tá? É só que.
Um desses animais, um desses grupos, não toma choque. O outro grupo que está preso
naquela caixa tomando choque, a tem um botãozinho que, se ele apertar com focinho com a
pata, ele desliga o choque. Um choquezinho. E um terceiro? Grupo de animal aí. Não consegue
desligar o choque, não consegue sair dali e vai tomar o choque, independentemente do que
fizer. Então vamos reformular um dos grupos. Está está num ambiente já, vamos começar a
trazer um pouquinho mais para nós aqui. O que que isso tem a ver com nós? Olha como agora
as coisas começam a ficar legais. Um desses grupos está num ambiente. Onde não tem
punição? O primeiro grupo, o segundo o segundo grupo, está num ambiente onde tem
punição. Mas se ele faz algum comportamento ali, encontra o botão, a punição acaba. E o
terceiro grupo tá num ambiente em que não tem o que fazer, tá ruim? Tem punição, está
tomando choque, tá se machucando. E nada que ele faz vai pula da caixa, vai pra cá, vai pra lá.
A co a grita, chora, continua tomando choque. Aquela parede grande que divide as 2 caixas e
deixa só uma parede pequenininha é o cachorrinho está aqui. Antes tinha uma parede
gigantesca que ele não. Podia pular para outro lado. Agora você tira a parede. E você testa de
novo os 3 grupos ali, o grupo um que não toma choque, como não está tendo o choque, o
cachorro fica ali. Agora ele pode, ele consegue pular agora ficou 11 Barreira pequenininha.
Agora ele pode pular para outro lado. Você está me entendendo? Acho que você tá me
entendendo. O grupo 2, quando tava tomando choque e apertava com focinho o choque,
parava quando você tira o botão e ele tá tomando choque, ele pula pro outro lado. Então você
está dando choque no animal? O animal, antes, ele apertava um botãozinho para parar o
choque. Agora não tem mais. Botão, ele pula pro lado. Pula pra outra caixa. O grupo 3. Que
tomou choque? Consistentemente em, não importa o que estava fazendo, ele não saiu da
caixa, ele não conseguia sair da caixa. Quando você abre a comporta e tira aquela parede
gigantesca, deixou uma parede baixinha, baixinha, que só lhe botar a pata. Ele vai pro outro
lado, o grupo. 3 a maioria dos animais não vai pro outro lado. Olha que interessante, cara,
talvez você não tenha. Percebido o quanto isso aqui é legal. O grupo de animais. Que tomou
choque? Não tinha o que fazer, continuava tomando choque. Não tinha o que fazer, continuava
tomando choque. Acuava, gritava esperneava tentava morder a caixa, tentava morder a parede
que estava no lado, batia na parede, continuava tomando choque. Quando você tira a parede.
Depois de um tempo, tomando aquele choque inescapável. E você finalmente coloca o animal
num contexto onde nada mais impede. Que ele fique ali. O animal não sai. E isso é muito
contra intuitivo, cara. Porque o bicho tá tomando choque. O animal está tomando choque.
Agora ele pode sair dali. O ambiente mudou, não tem mais uma parede prendendo ele. Antes,
tinha uma parede prendendo o animal. Antes ele não tinha o que fazer, embora ele se
rebatesse, se contorcesse, ele ia começar a continuar sendo punido e tomando choque. Mas
depois de um determinado tempo, retiraram a parede. Agora o animal pode pular para outro
lado e parar de tomar choque. O animal não pula. Por que assim? Porque ele gosta de tomar
choque, porque não sei o que não. Porque ele aprendeu que não importa o quanto ele se
esforça, ele não consegue sair daquela situação. Ou seja, é um desamparo aprendido. Ele
aprendeu a ficar desamparado. E muitas vezes isso acontece com gente. Com pessoas na
clínica, os psicólogos que estão assistindo aí é muito comum. Você vê, não tem nada
impedindo que aquela pessoa não mude. Antes, ela se ferrou, se ferrou, se ferrou. Se ferrou,
mas saiu aquele contexto maléfico, e ela continua num desamparo, aprendido. Mas agora não
tem. Mais a parede, o cachorro pode pular para outro lado. E o cachorro não pula? Então isso
acontece muito em relacionamento. A pessoa acha que não. Pode sair do relacionamento?
Porque no início ela não podia porque tinha um filho, porque no início ela não podia, porque
não sei o que, porque não sei o quê, mas já passou. Já não tem mais essa coisa segurando. Só
que a pessoa aprendeu. Que não tem o que fazer. Isso acontece muito num emprego que, no
início, a pessoa não podia sair por causa do salário, mas agora pode, porque tem outras
oportunidades. Ela não sei porque acha que não pode. Cria se mamar, a metafísica é um
aprendizado que você desenvolveu. Só que agora o contexto que pressiona no ambiente não
está mais ali. Você está perpetuando um comportamento que não tem mais Oo estímulo
fazendo ele existir. Pensa na sua vida, cara, quanta coisa que você pode mudar e você não
muda. Por eventualmente estar dentro desse espectro do desamparo aprendido em algum
ponto. Porque no passado você tentou mudar, não conseguiu. Só que agora não é o passado.
Às vezes, as expressões que não deixavam você mudar no passado não existem mais. Não
consegui treinar, não consegui fazer dieta, nem vou tentar mais, porque lá atrás eu não
conseguia cara lá atrás você estava Na Na faculdade, não tinha dinheiro, não tinha tempo. Hoje
você tem. Entendi, mudou. Não é mais a mesma coisa. Ai, se eu já tentei em 2 anos atrás, hoje
não vai dar quem? Disse. Você não é mais 2 anos atrás. Às vezes a parede já saiu sua pular pro
outro. Lado e não precisa ficar mais tomando choque. Entendi esse estudo aqui. É. Eles
queriam, né depois. Verificar se nesses animais que não pula vão pro outro lado. O desamparo
aprendido era reversível. Então, os pesquisadores tentaram fazer algum tipo. Mudança
experimental para verificar se o desamparo aprendido podia voltar. Se ele podia desaprender o
aprendido, digamos assim. E aí, o que que os pesquisadores fizeram? E esse é o intuito desse
vídeo, é isso que eu quero fazer com você. Essa parte do experimento é esse vídeo na sua vida.
Os pesquisadores botaram uma corrente no cachorro, aquele que estava desamparado lá, que
ficava tomando choque. Mesmo podendo sair do da caixa. Pensa, cara, que louco. O animal
está tomando choque, não tem mais parede para tirar ele para aí para deixar ele ali. Ele pode
só pular uma tranqueira. Hã, sim, ou um negocinho altinha, se ele pula pro outro lado, parou
de tomar choque. O animal não pula, cara. Ele continua tomando choque, você olha assim,
imagina que louco olhar pro bicho assim, ele tomando choque. E não tem nada em volta
aprendendo ele não é muitas pessoas que você vê, cara. Você olha para a pessoa, precisa
sofrendo pra *******, velho, sofrendo pra ******* e não tem nada prendendo a pessoa
naquele ambiente. Entendi, saiu já a pressão. A pressão ambiental que estava selecionando
aquele comportamento a liquidificar ali e saiu. Só que aquele com o qual é quase como se
habituasse, é quase como se o cachorro tivesse habituado. Toma choque. E aí ele acha que não
tem outra saída, porque o espectro de repertório dele está fechado nos lados. Trancaram o
animal numa caixa, sovaram ele de choque. Fizeram um animal ficar naquela ideia de que só
tem aquilo dentro do seu repertório comportamental e o bicho não tem mais. Não tem
repertório para sair. É muita gente aqui. Muitos de vocês. Que acha que não consegue fazer
algo por causa que no passado não conseguiu, mas você não está mais no passado, cacete.
Que que os pesquisadores fizeram e é por isso que eu quero que eu fiz essa aula aqui. Eles
botaram uma coleira no cachorro. E toda vez que deve dar-se um choque, o cachorro ficava ali
parado, tomando choque. Eles puxavam o cachorro, puxavam mesmo pela coleira. Por outro
lado, a caixa fazendo, forçando. O animal a pular. Começou o choque, eles puxavam o cachorro,
começou o choque e eles foram fazendo isso várias vezes, vários dias, vários dias, vários dias.
Com o tempo, o cachorro aprendeu que podia sair. Existiu uma modulação externa. Para tirar
aquele animal daquele contexto, puxando a corrente depois de alguns trios. Depois de alguns
testes, depois de algum de algum de alguns experimentos, alguns dias de experimento, não
precisava mais. A coleira começava o choque, o cachorro pulava porque os pesquisadores
ensinaram o cachorro a sair dali. E é isso que eu estou fazendo nesse vídeo para vocês. Eu
estou botando uma coleira no pescoço de vocês. São cara, talvez não tenha mais nada
impedindo você de ficar aí tomando choque. Não tem nada mais nada bloqueando. Você toma
choque. Às vezes você pode olhar pro lado e ver caramba, cara, não tem mais aquela parede
aqui, só pular. Entende o que eu quero dizer? Entende o que eu quero dizer? Aisling, mas isso
daí foi feito com com cachorro, com o Mano é diferente, não é? É muito semelhante, inclusive,
eles fizeram esses experimentos com humanos só. Que com ruído. Você bota o Mano numa
sala e bota um ruído alto, ruim, sabe, tipo um, chega, me dá um negócio de me imaginar um
garfo passando num prato aquele barulhinho, um ruído desagradável, nocivo. Mesmo desenho
experimental, os humanos fazem a mesma coisa. Eles entram em desamparo, aprendido. O
comportamento deles bloqueia. E eles ficam lá ouvindo aquele ruído, sendo que agora não tem
mais nada, eles só eles, fazer algum movimento que eles conseguem sair daquele ruído. E,
eventualmente, na sua vida, hoje. Você pode estar dentro de um quadro de desamparo
aprendido. Só que não tem mais nada. Pressionando você para ficar ali? O é os pesquisador aí
tem, não é? Para a galera que estuda mais comportamento, existem algumas interpretações
diferentes. Esse experimento do seligman, por exemplo, existem algumas interpretações
mostrando que os animais eles podem. Quando eles entram na caixinha, lembra que eu falei
para vocês que o nosso comportamento selecionado pelas consequências muitos desses
animais, os cachorros que do grupo, que não podem sair, eles entram na caixinha? Eles
começam a se mexer para sair. Começa o choque. Aí eles tomam choque, tentam se mexer
para sair. Eles param aí, logo depois deles ter o comportamento de parar. Segundos depois, o
choque cessa. E alguns pesquisadores argumentam que, na verdade, o cachorro aprendeu a
ficar parado depois de um tempo, porque o choque parou depois. Então não é que eles não
querem sair, é que eles associarão tomar choque com frisar, parar e o choque acabar. Mas aí
teve outros pesquisadores que mudaram o experimento e, no final das contas, a discussão é
mais ou menos que o desamparo aprendido existe. Em laboratório a gente consegue mudar.
Inclusive, algumas é concentrações de neurotransmissores para diminuir o dessa para
prendido. Mas isso a gente não pode fazer na nossa vida real, anão ser tomando medicamento
e acho que ninguém quer tomar medicamento. Então, o que eu posso falar pra você é, tenha
esse repertório dentro da sua cabeça. Para entender se você eventualmente entrar num
desamparo aprendido. Você tem para onde correr, para onde fugir dentro do do seu
repertório? É é de pensamento. E eventualmente, lá dentro desse repertório de de
pensamento, você reanalisa de uma forma mais racional a situação e ver o que que pode estar
acontecendo. Além disso, obviamente, a importância de uma rede de apoio a rede de apoio é
aquela pessoa em quem você confia, é aquela pessoa que pode falar, ei, não tem nenhum
negócio te prendendo aí, cara. Você está tomando choque porque só pular cerca. Que você
para de tomar choque e aí, né, pessoal? Óbvio. Esse toma choque. É uma metáfora para a vida,
não é uma metáfora que você pode usar aí para sua vida. É, seja lá para qual situação for. Bom,
é o Sally mann. A partir dessa ideia de desamparo aprendido. Estudou muito isso, né?
Desenvolveu vários modelos, caracterizou, inclusive, a neuroquímica mais tarde de com o que
acontece. É num animal que está em desamparo, aprendido, o que que acontece para esse
animal ficar ali? É, mas basicamente ele foi depois de um tempo para o lado da psicologia
positiva. A psicologia positiva é um contexto bem interessante. Assim, dentro da psicologia, eu
confesso que eu não sei como é que é nos estudos clínicos com a, com as intervenções em
psicologia positiva. Mas a ideia é muito massa. Esse livro aqui é retrata bem isso. Basicamente,
Oo os ele manda ele, ele argumenta. Que todos os modelos de intervenção em psicologia,
hoje. A psicologia, toda a psicologia cognitiva, a psicologia comportamental, a terapia cognitiva
comportamental, as terapias de terceira onda, as terapias que você tem aí hoje, psicanálise e
tal focam no modelo de doença. Então o paciente vem até nós. A gente analisa o que esse
paciente está manifestando de problemas de sintomas psicopatológicos e com base nesses
problemas, a gente monta uma estratégia interventiva. Então a gente pega os problemas. E
intervém nos problemas, afinal de contas, o paciente vem até nós porque ele tem problemas e
a gente tenta resolver os problemas, tenta resolver a parte que está quebrada. Sally mann
argumenta que, na verdade, a gente não deve. Olha que interessante, cara, bem disruptivo a
gente não. Deve focar nos problemas. A gente deve focar no que no que, no que a pessoa faz
de bem. A gente deve. Focar nas qualidades. Por isso, o nome positiva. É o nome ruim, né,
cara? Parece meio estranho. Mas a gente deve focar nas qualidades da pessoa. Argumentação
dele aqui, todas as terapias em conjunto que focando na resolução de problemas, elas têm
mais ou menos 1° de efetividade em torno de é. 70%. Então, se terapias funcionam aí, se você
tem um consultório de psicologia, você é um terapeuta treinado. Você acompanha a literatura?
Você se preocupa com o paciente? Você faz um bom uma boa conceituação de caso, uma boa
análise do caso, uma boa intervenção de acordo com aquilo que se demanda. E você é uma
pessoa muito boa em pegar a confiança do paciente para o processo. A cada 10 pacientes você
vai resolver um set 67 em média. Então, de 100 pacientes entre 60 e 70, mais ou menos ali
você deve conseguir. Os 30, não vai conseguir. Ai, as limas, esses outros 30 desculpa, cara, mas
é a nossa limitação. Assim como os medicamentos não funcionam pra todo mundo. Os ellman,
ele organizou essa ideia de psicoterapia positiva pra gente conseguir focar nesses outros 30,
porque esse olha que interessante, cara, porque esse esses outros 70? É, é paciente. Eles
tiveram o seu problema solucionado por intervenções que focavam em resolver problema.
Esses outros 30, talvez. E na. No argumento dele, talvez não funcione, porque justamente focar
em resolver o problema, talvez focando em aumentar as qualidades. Pode ser que a gente
resolva algumas questões nesses outros trintas. Então, a ideia dele é empurrar um pouquinho a
Fronteira dos 70% pra frente. E é muito bacana isso, cara, porque. É, de fato, uma limitação da
terapia, né? Pra 3 em cada 10 pessoas tende anão funcionar muito e aí, OOO? Sally mann
desenvolveu essa ideia da psicoterapia positiva, que basicamente é você pegar as qualidades
da pessoa, trabalhar em cima das qualidades da pessoa, de forma que essa pessoa consiga se
desenvolver e automaticamente os problemas começam a ser os a se solucionar. Então, a
pessoa, ela está. De um transtorno de ansiedade, porque o namorado ou a namorada vai para
a faculdade. Muito comum, cara. Em adolescente há chega adolescente no consultório, porque
o namoradinho ou namoradinha vai viajar e vai morar na cidade vizinha e fazer faculdade. E a.
Crise porque não sabe, vai ficar longe, não sei o quê. Vai trair não sei o quê. Dentro de uma
processo terapêutico. É clássico. Você trataria ansiedade, pô, por que que você acha isso que
você acha que vai acontecer? Vamos reformular isso, não sei o que vamos rever. Não é uma
conceituação de casa. Uma alteração de pensa, enfim. Você trabalharia também, hábitos e tal,
mas os ele manda, ele fala, não esquece isso daí. O que você gosta? Aí você tem vários
questionários que você passa para a pessoa e tal. Quem que você curte fazer? Vamos melhorar.
O que que você já é bom, que aí automaticamente a sua autoestima sobe? A percepção de
autoeficácia sobe e você tem uma capacidade de ficar mais seguro, por exemplo, quando seu
namorado morar lá fora, na outra cidade. EE dentro desse contexto, é se você consegue fazer
os 2, melhor ainda se você consegue trabalhar o problema e ainda fortalecer os os pontos
positivos, isso aí você tem uma intervenção bem completa dentro da clínica. E aí você que está
assistindo, não é terapeuta, cara, isso aí é uma mão beijada para você também, não é? Em vez
de você focar só no problema, fortalece um pouco suas coisas positivas que você tem. Tá aí,
você tem que assistir cara, aquela aula que eu fiz sobre a neurociência do estoicismo. Assisti
aquela aula, cara neurociência do estoicismo. Porque essa aula? Às vezes você está no contexto
do cachorro que está tomando choque com a parede no lado e não consegue sair. Mas as mas
EE. Ainda assim, existem ferramentas que ajudam você a suportar o choque sem que ele fique
tão nocivo. Olha lá, no neurociência do estoicismo, tá? Comportamento estóico. Então os ele
manda ele, ele é, ele fala para você. Ele é um cara que ajudou muito a avançar psicologia no
mundo, né? Na história, porque ao mesmo tempo ele mostrou um fenômeno muito bacana
que a gente vê em humanos de desamparo, aprendido. E veio quase. Como uma solução para
esse desamparo aprendido, que é você começar a entender. As suas forças e as suas
qualidades. Por meio da psicologia positiva. Então, o que que fica desse vídeo aqui, pessoal,
para vocês? Muitas vezes você está dentro de um contexto onde você está sendo punido. E aí,
a punição que eu quero dizer não é alguém te batendo e tal. O mundo está sendo malvado
para você, tá te machucando, está te dando choque. Existe uma tendência, segundo os estudos
do Sally mann. De você, é? De você, é? Mas que eu. Posso dizer criar um aprendizado que não
há escapatória. E esse aprendizado de que não há escapatória. Que muitas vezes pode ser
bom, tá, cara? O cachorro, que começou a tomar choque e aprendeu que não tem o que fazer,
que ele não vai sair dali, às vezes fica parado. É bom porque. Você economiza energia. Eu gosto
de imaginar um animal que se atolou em algum tipo de Rio, assim me no início de Rio praia, sei
lá. Atolou as patinha na Areia. Não adianta esse debater muito, cara, tem 1 hora que ele que
não vai parar, ele não vai conseguir sair. Não é bom que eles prepare o comportamento dele,
porque é uma situação inescapável. De fato, as vezes você está num contexto da sua vida que é
inescapável, está doendo, tá ruim, tá complicado. Você está tomando choque e se realmente
não tem como sair. É importante às vezes que você pare nesse contato. Porque é econômico
pra você. É um comportamento econômico, você economiza energia em vez de ficar se
debatendo ali. E aí você tem que ver a aula do. Estoicismo, por favor. Veja aula neurociência do
estoicismo, tá? É OK. É, porém, com o passar do tempo. Esse contexto muito provavelmente se
altera e dependendo do conforte, foi a sua aprendizagem. Referente à a ao ao pouco controle
que você tem naquela situação. Essa aprendizagem vai perpetuar o seu comportamento de é
de ficar ali. Mesmo não tendo mais nada de prendendo. E para hoje, senta e pensa assim, cara.
Essa situação aqui está péssima, velho. O que que tá me prendendo? Que que tá me
prendendo aí? Algumas pessoas que falam de psicoterapia positiva, de de. De desamparo
aprendido. Elas até usam um exemplo que eu, eu nunca encontrei nenhum estudo sobre isso,
mas elas usam esse exemplo. Este carro metáfora não é um estudo. É tipo você pegar um
elefante neném, bebezinho e prender ele com uma corda, uma árvore pela pata. Esse elefante
vai se debater, vai tentar sair, vai ver que não consegue, porque a corda está segurando ele ali.
E você todo dia vai lá. E amarra um pouco ele. Vai chegar na vida adulta? Que o elefante talvez
nem vai tentar sair mais. Só que agora, se ele tentar sair, ele arrebentou a corda. Ele é forte.
Agora ele é um bicho gigantesco, monstruoso, amente forte, toneladas, imponente, agressivo,
vai para cima, não é cordinha de segura e às vezes você é o elefante, cara, você é a porcaria do
elefante, entendeu? Você é o elefante que está preso por uma cordinha. E acreditem que
aquela cordinha está segurando, mas não tá, às vezes não está. Às vezes você aprendeu isso no
passado, porque de fato a cordinha segura vai. Não é que a cordinha não está segurando, ela
não está hoje, mas no passado, ela, por isso que * ****, cara o desamparo aprendido. Lembra
quando a gente fez aquela aula sobre é? É, use mais o seu córtex pré frontal, seja mais racional.
Na e também, lentes sujas é suas lentes estão sujas nessas 2 aulas, córtex pré-frontal e suas
lentes estão sujas. Basicamente, o que que a gente falou naquelas aulas? A gente enxerga os
muitas limitações que a gente tem de uma forma distorcida, porque as nossas lentes surjam. A
gente interpreta o mundo de forma errada, então aquela medo de falar em público não é uma
coisa perigosa. Você está enxergando como perigoso, mas efetivamente não é. Eu até usei o
exemplo da caneta, tem pessoas que enxergam o mesmo a situação burocrática. Diferentes,
então, aqui a caneta pode ser perigosa, mas quem olha daqui não é e a mesma caneta,
portanto, não é perigoso. É a mesma situação. Pô, você tem medo de falar em público? Seu
colega não tem porque a situação é a mesma. Se ela fosse de fato, é diferente, um leão leão
você bota um leão na frente de 100 pessoas, 100 pessoas. Tem medo do leão. Por quê? Porque
ele. É perigoso mesmo. Aí tem razão, todo mundo tem que ter medo errado aqui ele não tem.
Medo do leão. Você bota falar em público na frente de 100 pessoas, 50 vão morrer de medo,
30 vão ter um pouco de medo e poucas vão falar. Essa situação não é perigosa? Entendi. Então
quando você é, é. É o **** do desamparo. Aprendido é que diferente ideia disso aí, que não
tem base, cara, entendi aí você tem que assistir, assiste lá suas lentes, estão sujas e use seu
córtex pré frontal. Como ser mais racional? Você não tem base. Nessas outras situações, para
ter o medo. Na porcaria do desamparo, aprendido isso que é o ****, cara, você tem evidência.
E a galera que que, que psique, os psicólogos que trabalham na clínica devem? Está falando aí,
é exatamente isso porque é tipo você tratar paciente com transtorno de estresse pós-
traumático. Paciente andou de elevador, o elevador caiu no segundo andar, despencou. O cara
se acidentou, ficou com um estresse pós-traumático. Agora ele não consegue entrar mais no
elevador, mas ele trabalha num lugar que tem que pegar elevador, não tem como ficar indo
pela Escada 20 andares todo dia. Aí você vai fazer uma terapia. E você vai falar para o cara que
a probabilidade dele que não tem o porque ele tem medo de elevador, você vai, não vai falar
isso, né? Você vai trabalhar durante as seções com esse pano de fundo, cara, não tem medo,
não tem porque tem medo de elevador. O problema é que esse cara tem um porque tem medo
de elevador, mascara a probabilidade de no elevador cair com ele de novo. É nula,
praticamente zero. O problema é que esse cara tem base para ter medo. Então, de fato, a lente
deles aí, cara, por favor, pessoal, assim tão as aulas, se não vai parecer que eu estou falando.
Uns bagulho maluco aqui. Lente, córtex pré-frontal, suja, esse cara tá louco, você tem que
assistir. Tem um raciocínio entre as aulas, se você não assistir às aulas, você não vai pegar o
corte do raciocínio. Eu estou tentando desmistificar para vocês o comportamento humano de
uma forma completa. Não consigo fazer isso em 15 minutos, então tem todas as aulas, têm um
raciocínio entre elas. Quando você vai ver uma pessoa que tem uma ansiedade, alguma coisa
assim e tal, muitas vezes é só sujeira na lente, o cara com tept, transtorno de estresse pós-
traumático, é como se fosse um risco na lente. De fato, tem um negócio ali que impede ele de
ver o mundo da forma que o mundo é, porque ele teve um trauma. O cara com o desamparo
aprendido é muito parecido. Ele. Ele tem o porque ele. Argumenta com você, ele fala. Cara, eu
fiz isso. Eu. Fiz isso e não deu certo, mas aí você falava, pelo amor de Deus, o cara você não é
mais o seu eu passado. Você nem mora mais na mesma cidade, cara, por que que você acha
que vai acontecer o mesmo aí? A pessoa globalizada sempre vai ser aquilo, mas não é. Já
passou 5 anos, você tenta de novo. Vamos ver se acontece. Às vezes, não. Às vezes agora
funciona. Então, esse vídeo aqui é aquela coleira do cachorro que tenta puxar o cachorro. Por
outro lado, às vezes você está tomando choque num lugar e você olha e não tem nada ali te
impedindo de dar um passo pro lado e sair de cima daquela grade. E eu não estou falando isso
de sair de relacionamento, sair de emprego, sair de não sei o que não. Eu estou falando
também de começar algo. Às vezes você pode começar alguma vez você está inerte aí na sua
vida sedentário, sem comer direito, dormindo, mal, estudando pouco, mas não tem nada de
prendendo cara, você que não consegue por você ter aprendido no passado que não conseguia
e agora estou tentando puxar a sua coleira. Por outro lado, para ver se você sai um pouco
desse contexto de choque e veja o que você de fato consegue e que existe um mundo de. Não
dar choque. Eu não sei, pessoal, eu é esses experimentos. Eu ficou claro para vocês o que eu
estou querendo dizer aqui? Espero que tenha ficado claro para vocês, tá? Quem quiser saber
mais, basta procurar na internet. Martins ellman. Esse cara aqui, ó. Martin seligman, e é só
botar desamparo, aprendido ou alguma coisa assim que vai vir uma enxurrada de material para
vocês. Não vou deixar nada ali. Em cada aqui, tá? Nos vemos no próximo vídeo. Obrigado pela
sua presença. Desculpa aí, é legal que eu começo eu começo os vídeo calmo. E no final ficou.
Tá suando aqui. Obrigado pela sua presença e até a próxima aula.