Aula 3
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O 03
REVISANDO O MÓDULO 01
1 SOBRE A EAD
5 REVISANDO O MÓDULO 02
REVISANDO O MÓDULO 01
1 SOBRE A EAD
Você deve se lembrar de que, no Módulo 01, nós conceituamos a Educação a Distância (EAD), que, para Moran
(2002, p.1), "é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias; em que Professores e Alunos estão
separados espacial e/ou temporalmente". Dessa maneira, entendemos a EAD como uma nova alternativa de ensino,
na qual a relação Aluno-Professor acontece por meio de uma Plataforma online, que veio para atender a essa nova
demanda de Alunos que buscam a flexibilidade de horários e o conforto de estudarem sem se preocuparem com o
deslocamento até a Escola.
Também, aprendemos que, segundo Moran (2002, p.1), o mais adequado é utilizar “Educação a Distância”; e, não
“Ensino a Distância”. Segundo esse autor, o termo “Ensino” dá ênfase ao papel do Professor como alguém que ensina;
enquanto a palavra "Educação" é mais abrangente, pois contempla, também, os valores humanos e sociais; sendo
assim, mais apropriada.
Observamos, ainda, naquele Módulo, que o correto é utilizar a expressão Educação a distância, sem CRASE (`),
porque, de acordo com as regras ortográficas, diante da palavra distância, emprega-se crase somente se a palavra
distância estiver especificada.
Vamos recordar?
Observamos que, no exemplo acima, usamos crase, pois a palavra distância está especificada: 370 km.
Como na expressão “Educação a distância”, a distância não é especificada; assim, não devemos utilizar a CRASE.
• Assitir às videoaulas.
Ainda, no Módulo 01, nós falamos um pouco sobre como a Tecnologia impactou a nossa maneira de aprender e de
ensinar; de falar e de escrever; e, do surgimento do “Internetês”, definido por FARACO (2015, online) como um
“Fenômeno que se espalhou pelas salas de bate-papo (os famosos chats) da Internet, com o advento de
comunicação propiciada pela Era da Informática”.
EX:
é=eh, não=naum
• Alguns estrangeirismos foram incorporados ao nosso vocabulário; e, até mesmo, novas palavras foram criadas.
O “delete” do inglês deu origem ao verbo “deletar” em português; “tuitar” quer dizer “escrever no Twitter”; “add”
significa adicionar; e, a expressão “youtuber” denomina a profissão daqueles que têm como profissão postar vídeos no
site YouTube.
• Surgiram os “emoticons” (ícones de emoções), formados pela combinação de letras e outras teclas.
:) = feliz, =D = sorriso, :-X = calado, ;) = pisacada, :* = beijo, : ( = triste, :O = chocado , X-( = irritado, =p = mostrando a
língua, entre outros.
Devemos considerar que, essa maneira peculiar de se
escrever na Internet não é adequada a todas as
ocasiões; e, você poderá ser penalizado, caso utilize o
“Internês”, em situações que exigem o uso da Língua,
de acordo com a norma padrão.
5 REVISANDO O MÓDULO 02
No Módulo 02, estudamos que, conforme o compêndio Ethnologue – Instituição internacional especializada em
pesquisas linguísticas – existem, aproximadamente, 6912 idiomas falados no planeta. Desses, 9 são considerados
Línguas Latinas: o Português, o Italiano, o Francês, o Espanhol, o Catalão, o Galego, o Português, o Provençal e o
Romeno.
Vimos, também, que a Língua Portuguesa é a quinta Língua mais falada no mundo; está presente na Europa, na
América, na África e na Ásia; e, essa grande disseminação aconteceu graças às Grandes Navegações Portuguesas,
dos séculos XV e XVI (BASSO e GONÇALVES, 2014).
Estudamos que o nosso Idioma é falado por mais de 240 milhões de pessoas no mundo; e, o Brasil possui 80% desse
total de falantes (BASSO e GONÇALVES, 2014).
Aprendemos que, segundo o IBGE, o Português é a Língua oficial do Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde,
Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, Açores, Madeira; e, não oficial em Macau e Goa
(um estado da Índia); e, em 1996, esses países lusófonos se reuniram e fundaram a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP), com sede em Lisboa – Capital Portuguesa.
No Segundo Módulo, nós, também, falamos sobre diferenças na maneira de falar dos brasileiros e dos outros povos
lusofalantes; e, com o objetivo de “padronizar” o uso da Língua, nos países que falam Português, surgiu em 2009, o
Novo Acordo Ortográfico.
“A ortografia-padrão facilitará o intercâmbio cultural entre os países que falam português. Livros, inclusive os científicos,
e materiais didáticos poderão circular livremente entre os países, sem necessidade de revisão, como já acontece em
países que falam espanhol. Além disso, haverá padronização do ensino de português ao redor do mundo” (REVISTA
PASSOS, 2008, online).
Como também, não pronunciamos a vogal “O” final das palavras. Observe: “amarelo”, é pronunciado, pelos
brasilerios, como “amarelu”. Já, os Portugueses costumam suprimir as vogais átonas, como acontece com a palavra
“esperança”, que é pronunciada como “esp’rança”.
Há, também, diferenças a nível sintático, como os usos dos Pronomes e do Gerúndio. Enquanto, no Brasil, dizemos: “Me
ajuda, por favor”, e “Estou estudando”; em Portugal, eles dizem: “Ajude-me, por favor” e “Estou a estudar”.
Já as variações léxicas são bastante interessantes e podem envolver-nos em algumas situações constrangedoras.
Dê mais uma olhada no quadro a seguir que utilizamos para exemplificar essas diferenças:
Quadro 1 - Diferenças
O Acento Diferencial deve ser mantido, apenas nessas quatro palavras, para distinguir uma da outra, as quais se
grafam de igual maneira:
1- pôde (verbo poder no tempo passado) / pode (verbo poder no tempo presente).
Exemplos:
Roberto não pôde entender o que a Professora explicou na aula passada. (tempo passado)
Exemplos:
3- vem (verbo vir, na 3ª pessoa do singular) / vêm ( verbo vir, na 3ª pessoa do plural).
Exemplos:
4- tem (verbo ter, na 3ª pessoa do singular) / têm (verbo ter, na 3ª pessoa do plural).
Exemplos:
• Não se acentuam as vogais tônicas “I” e “U”, quando forem paroxítonas (penúltima sílaba forte), precedidas de
ditongo. Exemplos: feiura, baiuca, cheiinho.
• Não se acentua o “U” tônico nos verbos dos grupos “GUE/GUI” e “QUE/QUI”. Exemplos: averiguo, apazigue,
enxague, argui.
• Acento Circunflexo (^): Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. Exemplos: creem, veem, enjoo,
voo.
Com os prefixos anti, co, mini, sobre e super utiliza-se o hífen quando a segunda palavra for iniciada com H.
Vogais diferentes
Não se usa mais o hífen, quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que inicia a segunda palavra.
Como a vogal “o” que termina o prefixo “aero” é diferente da vogal “e” que começa a palavra “espacial”, não se
utiliza o hífen.
Consoante inicial R ou S
Se o prefixo terminar com vogal e a segunda palavra começar com “R” ou “S”, essas letras são duplicadas e não se
utiliza o hífen.
Como o prefixo “anti” termina com a vogal “i” e a segunda palavra começa com “s[A4] ”; o “s” é duplicado,
formando, assim, a palavra antissocial.
Essa regra complementa a regra anterior. Quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar com
uma consoante diferente de R ou S, não se utiliza o hífen.
Vogais iguais
Quando o prefixo terminar com a mesma vogal com que a segunda palavra começa, utiliza-se o hífen.
Consoantes iguais
Quando o prefixo terminar com consoante e a segunda palavra começar com a mesma letra, utiliza-se o hífen.
EXCEÇÕES:
• Prefixo SUB, usa-se o hífen, também, diante de palavras iniciadas com R. Exemplos: sub-região, sub-regimento, etc.
• Prefixos CIRCUM e PAN, também, utiliza-se o hífen se a segunda palavra começar com M, N ou VOGAL. Exemplos:
circum-navegação, pan-americano.
Se o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com vogal, não se usa o hífen.
• Utilização obrigatória do hífen, após os prefixos: ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré e pró.
• Usualidade
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, algumas palavras muito comuns na Língua Portuguesa não devem mais ser
escritas com o hífen: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé.
Letras iguais, separamos com hífen(-).
O “R” e o “S”, quando perto das vogais, são dobrados, mas separados com consoantes.
Prezado(a), Aluno(a), após este Módulo, você compreendeu a revisão dos conteúdos dos Módulos anteriores,
relacionados à Educação a Distância; e, a respeito da Língua Portuguesa e as suas Novas Regras Ortográficas? Caso
consiga responder à esta pergunta, parabéns! Você atingiu os objetivos deste Módulo. Caso tenha encontrado
dificuldade para respondê-la, aproveite para reler o conteúdo deste Módulo, acessar o UNIARAXÁ Virtual e interagir
com seus Colegas e Tutora(a), a fim de sanar todas as suas dúvidas. Você não está sozinho(a) nesta caminhada!
Conte conosco!
RECAPITULANDO
Prezado(a), Aluno(a), neste Módulo, revisamos o que é a Educação a Distância e abordamos o AVA, que é o
Ambiente Virtual de Aprendizagem de uma instituição de ensino.
Vimos também que o(a) Professor(a) é o(a) responsável pela gestão de todo o processo de ensino e de aprendizagem
da Disciplina. Vimos também que o(a) Tutor(a) é o(a) profissional responsável por dar o suporte necessário para que
o(a) Aluno(a) realize os seus estudos no Ambiente Virtual e que é preciso que o(a) Aluno(a) em EAD interaja com os
Colegas e com o(a) Tutor(a); mas é fundamental que ele(ela) seja autônomo(a) e independente para que obtenha
êxito ao final do Curso. Revisamos também sobre a Língua Portuguesa na internet.
Revisamos também, que a nossa Língua Materna - a Língua Portuguesa – é a quinta Língua mais falada no mundo e
possui uma das Histórias mais encantadoras, dentre as de origem europeia. Além da Europa e da América, também,
está presente na África e na Ásia. Essa grande disseminação aconteceu graças às Grandes Navegações Portuguesas
dos séculos XV e XVI (BASSO e GONÇALVES, 2014).
Vimos também que em 1996, com o objetivo de fortalecer e promover a Língua Portuguesa, alguns países lusófonos -
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - se reuniram e fundaram a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), com sede em Lisboa – capital portuguesa. O Timor Leste só
passou a integrar o grupo, após a sua independência, em 2002 (CRISTÓVÃO, 2014).
Abordamos também algumas diferenças existentes entre o português falado no Brasil e o português falado em
Portugal. Por fim, vimos a respeito das mudanças ocorridas na língua portuguesa, com o Novo Acordo Ortográfico.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
BRASIL. Decreto nº. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n.9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 2005. Disponível em:
<https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2005/decreto-5622-19-dezembro-2005-539654-publicacaooriginal-
39018-pe.html> . Acesso em: 27 de fev. de 2023.
BRASIL ESCOLA. Escrita de Internet – uma nova visão. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/educacao/escrita-
internetuma-nova-visao.htm>. Acesso em: 27 de fev. de 2023.
MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EaD: a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson, 2007.
MORAN, José Manuel. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. Site pessoal do autor, São Paulo, artigo
atualizado em 2007. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/educacao_online/modelos.pdf>.
Acesso em: 10 de out. de 2017.
SILVA, Sérgio Nogueira Duarte da. O Português do dia a dia. Rio de Janeiro: Rocco,
BASSO, Renato. Miguel; GONÇALVES, Rodrigo Tadeu. História Concisa da Língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 2014.