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Parecer Técnico-Científico

ASSUNTO: Parecer Técnico-Científico


EMENTA: Parecer Técnico-Científico sobre Intervenções Fisioterapêuticas na
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
INTERESSADOS: Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, poder público, profissionais e sociedade

1 RELATÓRIO
O presente documento, elaborado em parceria pela Associação Brasileira de
Fisioterapia Neurofuncional - ABRAFIN e a Associação Brasileira de Fisioterapia
Respiratória, Fisioterapia Cardiovascular e Fisioterapia em Terapia Intensiva -
ASSOBRAFIR, versa sobre as intervenções fisioterapêuticas na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Neonatal.
De forma a beneficiar os Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, subsidiar o poder público, orientar e esclarecer os profissionais e a sociedade,
foi realizada a análise crítica das melhores evidências científicas disponíveis sobre as
intervenções exclusivas da Fisioterapia Neonatal e/ou as práticas multiprofissionais
também aplicadas pelos fisioterapeutas com conhecimento e competência para isso.
O presente grupo de trabalho, composto por representações da ABRAFIN e da
ASSOBRAFIR com habilidades técnico-legais, procurou garantir a Prática Baseada em
Evidências, considerando os desenvolvimentos respiratório, cardiovascular,
musculoesquelético e neurológico, as bases conceituais da Fisioterapia Neonatal, a
neuroproteção e as intervenções sensório-motoras.

2 FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
2.1 CONCEITO
O período neonatal, que começa no nascimento e termina após 28 dias pós-natais
completos (1) representa uma fase delicada devido à sua influência no desenvolvimento
infantil e ao longo de toda a vida. A Fisioterapia nesse período envolve o acompanhamento
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de bebês vulneráveis com condições maturacionais, clínicas, fisiológicas, metabólicas e


comportamentais complexas que demandam dos fisioterapeutas uma compreensão
ampliada sobre esse estágio da vida para identificar as abordagens de avaliação e
tratamento necessárias para atender às demandas dos bebês e suas famílias, promover
um bom prognóstico e o desenvolvimento integral, compreendendo funções mentais,
sensoriais, do aparelho cardiovascular e respiratório, do aparelho digestivo,
neuromusculoesqueléticas e relacionadas ao movimento, e da pele e as atividades e
participação (interações e relacionamentos interpessoais) (2,3).
A Fisioterapia Neonatal, uma área avançada da Fisioterapia Pediátrica, se dedica a
promover a funcionalidade (definida como os aspectos positivos da experiência diária do
indivíduo, com relação a estruturas e funções do corpo, atividades e participação) de recém-
nascidos (RNs) e lactentes de risco ou com necessidades específicas, considerando fatores
contextuais pessoais e ambientais (4,5). Tem como base três conceitos teóricos (2, 5-9):
I. Teoria dos Sistemas Dinâmicos do Desenvolvimento - que abrange a interação entre
a composição biológica (fisiológica, comportamental, física, social e psicológica) do
bebê e os ambientes físico e social (profissionais e familiares) da UTI Neonatal,
influenciando o seu desempenho em tarefas e a sua interação com a família. Cada
componente dessa interação pode atuar como facilitador ou barreira às atividades
de autorregulação fisiológica, comportamental, motora e de atenção/interação social.
O fisioterapeuta avalia e intervém considerando-os e facilitando-os para garantir a
estabilidade do bebê e evitar limitações de atividades e restrições de participação.
II. O Cuidado Centrado na Família - que assume as parcerias colaborativas dos
profissionais com as famílias como sendo essenciais para o sucesso da Fisioterapia.
Os fisioterapeutas que atuam na UTI Neonatal devem ser empáticos e desempenhar
um papel no alívio do estresse e da ansiedade dos pais, ajudando-os a interagirem
com seus bebês e a identificarem, compreenderem e responderem às suas pistas
fisiológicas e comportamentais (sinais de aproximação e de retraimento).
III. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) - um
modelo que trouxe para a prática clínica um novo enfoque ao reconhecer que fatores
contextuais pessoais e ambientais influenciam positiva ou negativamente a condição

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de saúde nos construtos estruturas e funções do corpo, atividades e participação.

2.2 HISTÓRICO
A Fisioterapia começou a ser integrada à equipe multiprofissional da UTI Neonatal
no final da década de 1980, em São Paulo/SP. Na época, técnicas de Fisioterapia
Respiratória usadas em adultos eram adaptadas para a população da UTI Neonatal. Com
o tempo, a abordagem da Fisioterapia Neonatal expandiu-se para incluir, além dos aspectos
biológicos mensuráveis, a qualidade de vida dos RNs e lactentes (10).
Desenvolvido na década de 1980 como resposta às preocupações sobre o impacto
negativo do ambiente da UTI Neonatal, o Programa de Avaliação e Cuidado Individualizado
do Desenvolvimento do Recém-Nascido (NIDCAP, do inglês Newborn Individualized
Developmental Care and Assessment Program) é uma abordagem abrangente, centrada
na família e baseada em evidências para o cuidado do desenvolvimento do recém-nascido.
Posteriormente, o NIDCAP foi ampliado para contemplar, além do ambiente físico da UTI
Neonatal, os aspectos sociais e os cuidados prestados ao bebê e à sua família (11,12,13).
Com relação à Fisioterapia Neonatal, cabe aqui então o questionamento se temos
Diretrizes Práticas que orientem os fisioterapeutas para atuarem no cenário da UTI
Neonatal. Internacionalmente, as diretrizes de práticas da Fisioterapia na UTI Neonatal
foram elaboradas pela Seção de Pediatria da American Physical Therapy Association
(APTA), publicadas pela primeira vez em 1989 (13), ampliadas em 1999 (14) e atualizadas
em 2009 e 2010 (3,5). A atualização de 2009, trouxe um algoritmo de tomada de decisão
que oferece ao fisioterapeuta um fluxograma para o raciocínio clínico e o uso das evidências
científicas na tomada de decisões na sua prática profissional na UTI Neonatal para a
avaliação, a intervenção e a reavaliação (3). No Brasil, a primeira recomendação para a
atuação do fisioterapeuta na UTI Neonatal foi publicada em 2011, contemplando a
Fisioterapia Respiratória para populações neonatal e pediátrica (15). Em 2021, foi publicada
a primeira recomendação de Fisioterapia para estimulação sensório-motora na UTI
Neonatal (16). Até a presente data, não houve atualizações dessas recomendações.

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2.3 APLICAÇÃO
2.3.1 NEUROPROTEÇÃO
O conceito de neuroproteção não é novo, porém, a aplicação de intervenções
neuroprotetoras para facilitar o desenvolvimento normal do cérebro dos prematuros
permanece um desafio para as equipes, em função do ambiente desfavorável no qual estes
bebês, muitas vezes, estão inseridos.
O desenvolvimento estrutural e funcional do cérebro é influenciado principalmente
por genética e efeitos epigenéticos do ambiente, atividade cerebral endógena dos sistemas
sensoriais e motores, sono, experiências externas e fatores ambientais e socioemocionais,
que quando adequados em sequência, intensidade e forma contribuem positivamente,
porém quando inadequados interferem negativamente no amadurecimento esperado (17).
Os sistemas sensoriais iniciam seu desenvolvimento no útero bem antes do
nascimento, amadurecem rapidamente no primeiro ano de vida e continuam a maturar com
o tempo, a experiência e o desenvolvimento cerebral (17,18).
A estrutura morfológica básica dos receptores sensoriais se desenvolve logo no
início da gestação. Por outro lado, a maior parte do desenvolvimento neurossensorial, ou
seja, da construção da arquitetura neural básica de cada sistema sensorial, só ocorre no
período de 22 a 40 semanas de gestação em resposta aos estímulos intrauterinos e nos
primeiros 3 a 5 primeiros meses de vida pós-natal em resposta à interação com o ambiente
extrauterino físico e social (17,18), período no qual o prematuro está na UTI Neonatal.
Embora a prematuridade apresse a maturação pulmonar, cardiovascular, renal e
gastrointestinal, o amadurecimento cerebral não é acelerado (17). Os sistemas sensoriais
tornam-se funcionais em uma sequência bem específica e invariável que inicia com o
sistema tátil (tato), seguido dos sistemas vestibular, quimiossensoriais (olfativo - olfato e
gustativo - paladar) e auditivo (audição), finalizando com o sistema visual (visão). Uma
interrupção dessa sequência predeterminada pode interferir posteriormente nas suas
funções (8,19). Cabe aqui alertar que os prematuros são muito sensíveis ao toque, podendo
interpretá-lo como agradável ou altamente desconfortável/doloroso (20).
No útero, o bebê reconhece e responde a estímulos sensoriais. Quando a mãe se
desloca, o líquido amniótico amortece o contato do feto com a parede uterina, facilita os

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contatos mão-corpo, mão-face e mão-boca, e viabiliza a sucção dos dedos (21). A


prematuridade interrompe essa experimentação.
Bebês nascidos entre 38 e 42 semanas de gestação apresentam postura em flexão
dos membros e bom controle de cabeça, tanto em flexão quanto em extensão, seus
movimentos são fluidos e apresentam apenas alguns tremores ocasionais. A maior parte
deles é capaz de fixar e acompanhar com o olhar um objeto com contraste. Os prematuros,
por outro lado apresentam o tônus flexor e o controle da cabeça deficientes, movimentos
bruscos e desorganizados e menor capacidade de fixar e seguir um objeto. Com o aumento
da idade gestacional (IG), há uma progressiva maturação do tônus flexor e do controle de
cabeça, os movimentos tornam-se menos bruscos e a capacidade de seguir um objeto
melhora (22).
O útero limita a movimentação espontânea do bebê especialmente próximo ao
termo. O espaço intrauterino limitado proporciona ao bebê a experiência de pressão, um
estímulo proprioceptivo, que lhe dá a sensação de segurança. Com a prematuridade, a
mudança ambiental pode causar estresse pela ação da gravidade que dificulta o movimento
espontâneo, requerendo força e organização de um sistema neurológico imaturo (23).
O Modelo de Cuidados para o Desenvolvimento Integrativo Neonatal (NIDCare)
considera que o contato pele a pele abrange as sete esferas da neuroproteção neonatal
com base no Cuidado Centrado na Família: (1) ambiente de cura; (2) parceria com a família;
(3) posicionamento com contenção mimetizando o espaço intrauterino, com limites bem
definidos e estímulos modulados e orientação dos pais quanto ao posicionamento e
manuseio adequados para o neurodesenvolvimento; (4) proteção do sono; (5) minimização
do estresse e da dor; (6) proteção da pele; e (7) otimização da nutrição (24).
As estratégias multiprofissionais baseadas no NIDCAP e no programa Supporting
and Enhancing NICU Sensory Experiences (SENSE) podem minimizar o impacto negativo
no desenvolvimento e na integração dos sistemas sensoriais, incluindo os sistemas: (1) tátil
– com o agrupamento de cuidados multiprofissionais, a educação e o treinamento dos pais
quanto ao toque, manuseio e posicionamento, e a adoção do contato pele a pele (24-26);
(2) vestibular – com posturas que facilitem a movimentação da cabeça, a adoção da rede
terapêutica, o balanceio no colo com variação de velocidade, direção e ritmo (27); (3)

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olfativo - com leite materno, essência de baunilha ou lavanda, contato pele-a-pele,


proximidade materna, supressão do uso de perfumes/substâncias com odores fortes
(18,28); (4) gustativo – com carícias ou pressão nas regiões perioral e intraoral (bochechas,
lábios, mandíbula, língua, palato e gengivas), estímulo à sucção não nutritiva e incentivo ao
aleitamento materno (29); (5) auditivo – com ajuste do nível sonoro dos alarmes e da
unidade em até 45 dB, redução das conversas multiprofissionais próximas à incubadora,
música a partir de 32 semanas de IG, menor circulação de pessoas na unidade, o uso de
dispositivo auditivo de atenuação sonora, a aproximação materna com estímulos de
interação verbal por meio de conversas ou canto e batimentos cardíacos reconhecidos do
período pré-natal (24, 25, 30); (6) visual – com a redução da luminosidade do ambiente
antes de 32 semanas de IG, a cobertura de janelas e portas, ciclos claro-escuro e o
favorecimento do ciclo circadiano a partir de 32 semanas de IG, a estimulação visual com
a face materna a partir de 36 semanas de IG ou por meio de objetos apropriados dentro de
uma distância focal, e a proteção visual em fototerapia. Cobrir a incubadora impedindo a
entrada de luz é uma prática que parece ser questionável uma vez que é necessária alguma
exposição luminosa para o desenvolvimento do sistema visual (25,31).
O fisioterapeuta tem um papel importante na equipe multiprofissional da UTI
Neonatal com relação à proteção e estimulação do cérebro imaturo em desenvolvimento.
As experiências sensório-motoras iniciais são cruciais para o desenvolvimento cerebral. As
abordagens fisioterapêuticas de avaliação e tratamento na UTI Neonatal devem ser
cuidadosamente moduladas, ritmadas e individualizadas de forma a suprir as necessidades
únicas do bebê e da sua família e garantir que estes adquiram confiança e habilidade com
relação ao manejo da postura e dos movimentos do seu bebê, à interação com ele e aos
demais cuidados diários. A família é o foco principal, devendo ser incluída precocemente
nos planos de tratamento fisioterapêuticos de tratamento e de alta da UTI Neonatal (5,7).
Na UTI Neonatal, apesar da demanda de cuidado e acompanhamento das
desordens respiratórias muitas vezes preencher boa parte do planejamento
fisioterapêutico, é importante considerar ainda as suas implicações para o desenvolvimento
neurossensorial e psicomotor que não ocorre separadamente, mas a partir de uma
interação complexa entre os sistemas do bebê e o ambiente físico e social.

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A complexidade do cuidado deve envolver um olhar ampliado com o objetivo de


garantir um bom prognóstico que busca minimizar as complicações ao longo da vida. Nesse
período, estabelecer a relação de vínculo pais-filho pode ser o primeiro passo para a
grandiosa trajetória de proteção e nutrição cerebral.
A relação entre o vínculo pais-filho e o desenvolvimento infantil é bem compreendida.
Para o prematuro, tal relação começa na UTI Neonatal, sendo estabelecida e desenvolvida
quando os pais estão presentes, seguram seu bebê (colo ou contato pele-a-pele) e
aprendem a identificar e responder às suas necessidades, com resultados melhores no
termo e em 4-5 anos (32). Assim, reforça-se a importância de envolver as famílias
precocemente no cuidado e na estimulação desde os primeiros momentos da vida. Os
bebês internados na UTI Neonatal se beneficiam muito quando o estresse da
superestimulação ambiental é reduzido e os laços familiares são apoiados.

2.3.2 PRÁTICAS FISIOTERAPÊUTICAS NA UTI NEONATAL


As práticas fisioterapêuticas na UTI Neonatal, para o desenvolvimento integral do
bebê, estão na interface entre a Fisioterapia Neurofuncional e a Fisioterapia Respiratória,
Fisioterapia Cardiovascular e Fisioterapia em Terapia Intensiva. Diferentemente de outros
cenários da Fisioterapia, na UTI Neonatal, o fisioterapeuta avalia a integração dos
subsistemas do bebê para garantir sua estabilidade fisiológica e metabólica (frequência
respiratória - FR, frequência cardíaca - FC, coloração da pele, soluços, espirros, tremores
e sobressaltos), ao mesmo tempo que trabalha aspectos da função motora (alinhamento
biomecânico, postura, tônus e movimentos), comportamental e de atenção (variação da
robustez, atenção, transições e a capacidade de se orientar para objetos animados e
inanimados) e a regulação, essencial para interação social e adaptação ao ambiente (5,7).
A abordagem fisioterapêutica diante da imaturidade global em RNs desempenha um
papel importante de prevenção e tratamento. As intervenções respiratórias visam recuperar
volumes e capacidades pulmonares, melhorar a oxigenação e as trocas gasosas, mobilizar
e eliminar secreções pulmonares, reduzir o esforço respiratório, fortalecer a musculatura
respiratória e promover a independência na função respiratória (33).
No entanto, ao escolher a abordagem terapêutica mais adequada, deve-se

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considerar que as intervenções fisioterapêuticas podem influenciar o fluxo sanguíneo


cerebral. Compreender a hemodinâmica cerebral e a influência das intervenções
fisioterapêuticas mais comuns é fundamental. Essas informações podem contribuir
significativamente para melhorar o cuidado neonatal, prevenir complicações cerebrais e
contribuir para o melhor prognóstico dos bebês internados em UTIs Neonatais (34).
Outro ponto crucial é o conhecimento sobre dor e considerá-la na UTI Neonatal. Os
RNs não têm a capacidade de expressão verbal, e a manifestação da dor nessa população
difere de outras faixas etárias, especialmente no pré-termo. Até 1960, acreditava-se que
RNs prematuros não sentiam dor devido à mielinização incompleta do Sistema Nervoso
Central. No entanto, sabe-se hoje que possuem vias neurofisiológicas nociceptivas.
Quando expostos a estímulos dolorosos, sejam eles de natureza química, térmica ou
mecânica, há liberação de substâncias algiogênicas, que reduzem o potencial de ação e o
limiar dos nociceptores, evidenciando a sensibilidade à dor nesses pacientes (35).
Nessa linha, uma revisão sistemática indicou que os procedimentos de aspiração e
técnicas de vibração e compressão podem causar dor em RNs prematuros (36). Tais
procedimentos podem ser potencialmente dolorosos devido à sua natureza agressiva,
causando desconforto e estresse. Além disso, podem resultar na diminuição do volume
pulmonar, da ventilação alveolar e trocas gasosas, devendo ser evitados.
A habilidade de autorregulação, fundamental para o desenvolvimento motor, é
afetada em prematuros devido à imaturidade neurológica e musculoesquelética, refletida
em deficiências de tônus, força muscular, postura e movimento. Paralelamente,
procedimentos como aspiração, frequentemente necessários, podem gerar dor e estresse
consideráveis (37,38). Nesse contexto, é fundamental que o fisioterapeuta intervenha não
apenas para apoiar a postura e o movimento, facilitando as atividades de autorregulação,
mas também para minimizando a dor e o estresse associados aos procedimentos
terapêuticos, utilizando técnicas menos dolorosas e mais seguras (39,40).
Na UTI Neonatal, o ambiente pode ser facilitador ou limitador do controle da postura
e do movimento para o desempenho do bebê na tarefa de trazer a mão à boca e realizar a
sucção dos dedos com o objetivo de se consolar e reduzir o estresse. A posição supina
limita o sucesso do bebê nessa tarefa, mas o decúbito lateral com apoio pode facilitar a

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exploração e prática de estratégias de movimento para levar a mão à boca, sem os efeitos
da gravidade (5), ao mesmo tempo é favorável para o aparelho respiratório (41).
Criar um ambiente semelhante ao intra útero para o prematuro é vital para a redução
da dor e do estresse e facilitação do desenvolvimento. O uso do ninho no posicionamento
terapêutico do RN internado na UTI Neonatal promove uma postura significativamente mais
enrolada, com flexão dos membros superiores e inferiores e adução dos ombros, facilitando
movimentos elegantes dos punhos e dos membros superiores em direção à e através da
linha média. Ademais, o ninho reduz posturas em hiperextensão, movimentos ‘abruptos’ e
posturas ‘congeladas’ dos membros superiores e inferiores em flexão ou extensão (42,43).
Recentemente, foi publicada por Carneiro et al. (2022) uma revisão sistemática sobre o
ninho no desenvolvimento motor, padrão de sono e ganho de peso em prematuros (44).
Nessa revisão sistemática, 12 estudos foram incluídos, dos quais 5 (41,7%) avaliaram o
desenvolvimento motor, 6 (50%) padrões do ciclo sono-vigília e 1 (8,3%) ganho de peso e,
posteriormente, alta hospitalar. Metade dos estudos tinha boa qualidade metodológica. O
posicionamento com o ninho com variações de decúbito pode beneficiar o desenvolvimento,
pois favorece a aquisição de posturas em flexão, estimula a linha média e melhora a
qualidade do sono em prematuros internados na UTI Neonatal. Os estudos não relataram
efeitos adversos com o ninho. Nenhuma evidência de ganho de peso foi observada com o
ninho. Adicionalmente, o estudo controlado cruzado de Karadag et al. (2022) mostrou
melhora da oxigenação e diminuição da dor com o ninho (45). O ninho é um método seguro
e econômico de posicionamento; deve ser considerado rotineiramente pelo fisioterapeuta.
É responsabilidade do fisioterapeuta facilitar as interações com o ambiente
proporcionando oportunidades para experiências e estímulos positivos na UTIN, visto que
a imagem e o esquema corporal são desenvolvidos pelas percepções e atitudes do corpo
no espaço através de processamentos sensório-motores centrais e periféricos (46).
É importante ressaltar que, independentemente de o enfoque principal da
Fisioterapia estar voltado para o cuidado respiratório, a abordagem integral deve ser
ampliada para incluir aspectos neuro sensório motores (3,5,16).
Com base nos estudos incluídos na primeira recomendação brasileira de Fisioterapia
(16), a estimulação sensório-motora na UTI Neonatal é indicada para bebês prematuros,

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especialmente os extremamente prematuros, e com baixo peso ao nascer. Pode ser


iniciada após o sétimo dia de vida pós-natal, quando o bebê estiver clinicamente estável e
tiver pelo menos 27 semanas de idade pós-menstrual, variando a IG de acordo com a
modalidade e tipo de estimulação, devendo-se respeitar a ontogenia do desenvolvimento
sensorial. Deve-se considerar também a tolerância à alimentação por sonda enteral como
critério para iniciar a intervenção. A intervenção deve ser monitorada e interrompida,
oferecendo-se os cuidados necessários à estabilização fisiológica e metabólica, se o bebê
apresentar sinais de estresse ou desconforto, variações significativas na FC (superior a 200
bpm ou inferior a 100 bpm), na FR (variação de 20 respirações por minuto acima da linha
de base) ou na oxigenação (saturação periférica de oxigênio – SpO2 abaixo de 86%), ou
apneia. Assim que o bebê estiver estável, a intervenção pode ser retomada. Ademais, está
contraindicada para bebês clinicamente instáveis, com sepse e/ou enterocolite necrosante,
bem como para aqueles que tenham apresentado aumento na necessidade de oxigênio,
apneia, bradicardia ou dessaturação de oxigênio nas últimas 24 horas, ou que tenham sido
recentemente submetidos a manipulações intensas.
Na UTI Neonatal, a estimulação sensório-motora com abordagens que consideram
os bebês e suas famílias, abrange diferentes abordagens. Isso inclui a aplicação de
estímulos unimodais (um único tipo de estímulo sensorial, como tátil, vestibular, gustativo,
olfativo, auditivo ou visual), estímulos multimodais (envolvendo dois ou mais tipos de
estímulo de forma simultânea, como estimulação tátil-cinestésica, massagem terapêutica e
contato pele a pele) e estímulos multissensoriais (que combinam dois ou mais tipos de
estímulo de forma sequenciada, não simultânea), além de exercícios e mobilizações. A
primeira recomendação de Fisioterapia para a estimulação sensório-motora na UTI
Neonatal destaca a importância dessas técnicas, demonstrando a sua essencialidade na
Fisioterapia Neonatal e no desenvolvimento infantil, com um modelo translacional de
intervenção, que se destaca por sua abordagem integrada bebê-família (16). Uma recente
revisão sistemática com metanálise, de Rodovanski, Réus e Neves dos Santos (2023),
mostrou que adicionar aos cuidados de rotina da UTI Neonatal abordagens que consideram
o Cuidado Centrado na Família (protocolo de “estímulo auditório, tátil, visual e vestibular –
ATVV”, estimulação tátil-cinestésica e Cuidado Mãe Canguru) melhora o ganho de peso.

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Apenas a estimulação tátil-cinestésica reduz o tempo de hospitalização (47).


Outras terapias de suporte têm sido utilizadas nas UTIs Neonatais para minimizar o
impacto negativo da prematuridade e da hospitalização nessa população. Duas dessas
terapias são o posicionamento na rede e a hidrocinesioterapia no balde, também conhecida
como ofurô terapia. O posicionamento na rede consiste em colocar o recém-nascido pré-
termo em uma rede de tecido retangular fixada nas extremidades das incubadoras. Já a
hidrocinesioterapia no balde envolve imergir gentilmente o neonato em água quente até a
altura dos ombros (48,49). Apesar de amplamente utilizadas, os estudos clínicos são
controversos. Enquanto alguns estudos não encontraram diferenças significativas com
relação ao uso dessas terapias (48,50), outros evidenciaram diminuição do estresse
imediatamente após a aplicação da hidrocinesioterapia, com redução significativa do
cortisol salivar, da FC e da FR e aumento significativo da SpO 2 com o ofurô (51) e menos
dor (52,53,54) e estresse (53,54), melhora no estado de sono-vigília (52), sono após
estímulo estressante (55), diminuição da FC e FR (52,53) e aumento SpO 2 (52), podendo
ser alternativas terapêuticas. Vale considerar que os estudos confirmaram a segurança
dessas abordagens em RNs prematuros clinicamente estáveis.
Também é incumbência do fisioterapeuta participar da triagem neurológica neonatal,
identificando a necessidade de acompanhamento ambulatorial para bebês em situação de
risco. Esse trabalho envolve o uso de avaliações padronizadas, visando facilitar o diálogo
entre as famílias e os profissionais responsáveis pelo seguimento ambulatorial do bebê em
questão. Afinal, o cuidado com o desenvolvimento não se encerra com a alta hospitalar
(56). Entre as avaliações usadas na UTI Neonatal, destacam-se por ordem de significância:
GMA (do inglês, General Movements Assessment), HNNE (do inglês, Hammersmith
Neonatal Neurological Examination) e TIMP (do inglês, Test of Infant Motor Performance),
todas amplamente utilizadas na prática clínica e validadas na literatura científica (57-59).

3 INDICAÇÃO NORMATIVA
Visto que as diretrizes/recomendações foram supracitadas, as legislações que
regulamentam as especialidades da Fisioterapia na UTI Neonatal em interfaces, a saber:
• Fisioterapia Neurofuncional (Resolução nº. 189 de 9 de dezembro de 1998 –

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Alterada pela Resolução nº. 226/2001). Essa Resolução foi atualizada em 09 de


dezembro de 2022, através da Resolução COFFITO 562, que visa disciplinar a
especialidade profissional de Fisioterapia Neurofuncional, ajustando as áreas da
atuação da especialidade, inserindo novos campos de atuação, considerando a
necessidade de atendimento a sua evolução técnico-científica.
• Fisioterapia Respiratória (Resolução nº. 318 de 30 de agosto de 2006 – Designa
Especialidade pela nomenclatura Fisioterapia Respiratória em substituição ao
estabelecido na Resolução nº. 188 de 9 de dezembro de 1998), Fisioterapia
Cardiovascular (Resolução nº 454 de 25 de abril de 2015) e Fisioterapia em Terapia
Intensiva (Resolução nº 402 de 03 de agosto de 2011) (60-63).

4 CONCLUSÃO
Pelo exposto, o fundamento dos cuidados centrados no desenvolvimento não
consiste simplesmente em cobrir a incubadora ou utilizar suportes para o posicionamento
do bebê, ou diminuir as luzes e os ruídos do ambiente. Embora tais ações possam fazer
parte do plano de cuidados e se tornam parte da rotina da UTI Neonatal, não constituem o
cerne. O foco principal são os relacionamentos que o cuidador está disposto a construir
com o bebê e a família. O bebê é encarado como colaborador ativo no seu próprio cuidado,
lutando de forma a continuar a trajetória de desenvolvimento iniciada no útero e a família é
incluída precocemente no planejamento da internação e alta. Assim, postula-se que os
comportamentos do recém-nascido, que incluem sinais fisiológicos e comportamentais, são
a base para se individualizar a avaliação e as intervenções na UTI Neonatal. Isso inclui a
Fisioterapia Neonatal. Com base nessa abordagem, a Fisioterapia na UTI Neonatal deve
abordar aspectos respiratórios e cardiovasculares, mas também neuromusculoesqueléticos
e relacionados ao movimento, priorizando o desenvolvimento integral do bebê e
colaborativo bebê-família desde o início da internação.
Olhando para o futuro, a projeção dos cuidados da Fisioterapia na UTI Neonatal inclui
a contínua ênfase nos relacionamentos entre as necessidades imediatas do bebê e as suas
repercussões para a sua vida futura. Isso implica não apenas em uma abordagem ativa
durante a internação na UTI Neonatal, mas também em um planejamento para a transição

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do cuidado para o domicílio. A colaboração precoce e o acompanhamento pós-alta se


tornam cruciais, garantindo uma continuidade suave e eficaz do cuidado que abrange todas
as componentes e as fases do desenvolvimento do bebê.

Rio de Janeiro, 21 de maio de 2024.

PARECERISTAS:
O presente parecer foi redigido por:
Dra Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia, Fisioterapeuta CREFITO-2 66440-F,
Doutora em Ciências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
classe/nível DIV/03 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro (IFRJ), Campus Realengo, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
Dra Evelim Leal de Freitas Dantas Gomes Brasil, Fisioterapeuta CREFITO-3 33165-F,
Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE),
Professora da Universidade de São Paulo (USP) do Curso de Fisioterapia e da Pós-
graduação em Ciências da Reabilitação, São Paulo/SP, Brasil.
Dra Silvana Alves Pereira Brasil, Fisioterapeuta, Doutora em Neurociências e
Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP), Professora Associada da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
DraTathiana Ghisi de Souza, Fisioterapeuta CREFITO-3 54584-F, Doutora em Ciências
da Saúde pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), Mestre em Saúde da Criança e
do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Especialista em
Fisioterapia Neonatal pela UNICAMP, São Paulo/SP, Brasil.
COM A COLABORAÇÃO E A ANUÊNCIA DE:
Dra Cristina dos Santos Cardoso de Sá Brasil, Fisioterapeuta CREFITO-3:15.712-F,
Doutora em Neurociências e Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP),
Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo/SP,
Brasil, Coordenadora do Departamento Fisioterapia Neurofuncional na Criança e no
Adolescente da ABRAFIN.

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Dra Luanda André Collange, Fisioterapeuta CREFITO-3 98646-F, Doutora em Ciências


da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Diretora do Centro do
Centro de Neuroestimulação Pediátrica, São Paulo/SP, Brasil, Diretora Científica da
ABRAFIN.
Dra Miriam Ribeiro Calheiros de Sá, Fisioterapeuta CREFITO-2 2405-F, Doutora em
Saúde da Mulher e da Criança pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e
do Adolescente Fernandes Figueira (IFF)/ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Professora
Colaboradora da Fiocruz, Rio de Janeiro/RJ, Brasil, Presidente da ABRAFIN.
Departamento de Terapia Intensiva Nenonatal por Dra Livia Barbosa de Andrade,
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela UFPE e ASSOBRAFIR. Doutora em
Saúde Materno Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP.
Pós doutora em Ciências Pneumológicas pela UFRGS.
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61. Resolução COFFITO nº 562 de 09 de dezembro de 2022 - Disciplina a Especialidade


Profissional de Fisioterapia Neurofuncional e dá outras providências.

62. Resolução COFFITO nº. 318 de 30 de agosto de 2006. – Designa Especialidade pela
nomenclatura Fisioterapia Respiratória em substituição ao termo Fisioterapia Pneumo
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63. Resolução COFFITO nº 454, de 25 de abril de 2015. (D.O.U Nº 90, Seção 1, em


14/05/2015, páginas 96 e 97). Reconhece e disciplina a Especialidade Profissional de
Fisioterapia Cardiovascular. Disponível em: https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=3215

64. Resolução COFFITO nº 402 de 03 de agosto de 2011. Disciplina a Especialidade


Profissional Fisioterapia em Terapia Intensiva e dá outras providências. Disponível em:
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