ParecerUTIN ABRAFIN
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br/
Parecer Técnico-Científico
1 RELATÓRIO
O presente documento, elaborado em parceria pela Associação Brasileira de
Fisioterapia Neurofuncional - ABRAFIN e a Associação Brasileira de Fisioterapia
Respiratória, Fisioterapia Cardiovascular e Fisioterapia em Terapia Intensiva -
ASSOBRAFIR, versa sobre as intervenções fisioterapêuticas na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Neonatal.
De forma a beneficiar os Conselhos Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, subsidiar o poder público, orientar e esclarecer os profissionais e a sociedade,
foi realizada a análise crítica das melhores evidências científicas disponíveis sobre as
intervenções exclusivas da Fisioterapia Neonatal e/ou as práticas multiprofissionais
também aplicadas pelos fisioterapeutas com conhecimento e competência para isso.
O presente grupo de trabalho, composto por representações da ABRAFIN e da
ASSOBRAFIR com habilidades técnico-legais, procurou garantir a Prática Baseada em
Evidências, considerando os desenvolvimentos respiratório, cardiovascular,
musculoesquelético e neurológico, as bases conceituais da Fisioterapia Neonatal, a
neuroproteção e as intervenções sensório-motoras.
2 FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
2.1 CONCEITO
O período neonatal, que começa no nascimento e termina após 28 dias pós-natais
completos (1) representa uma fase delicada devido à sua influência no desenvolvimento
infantil e ao longo de toda a vida. A Fisioterapia nesse período envolve o acompanhamento
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2.2 HISTÓRICO
A Fisioterapia começou a ser integrada à equipe multiprofissional da UTI Neonatal
no final da década de 1980, em São Paulo/SP. Na época, técnicas de Fisioterapia
Respiratória usadas em adultos eram adaptadas para a população da UTI Neonatal. Com
o tempo, a abordagem da Fisioterapia Neonatal expandiu-se para incluir, além dos aspectos
biológicos mensuráveis, a qualidade de vida dos RNs e lactentes (10).
Desenvolvido na década de 1980 como resposta às preocupações sobre o impacto
negativo do ambiente da UTI Neonatal, o Programa de Avaliação e Cuidado Individualizado
do Desenvolvimento do Recém-Nascido (NIDCAP, do inglês Newborn Individualized
Developmental Care and Assessment Program) é uma abordagem abrangente, centrada
na família e baseada em evidências para o cuidado do desenvolvimento do recém-nascido.
Posteriormente, o NIDCAP foi ampliado para contemplar, além do ambiente físico da UTI
Neonatal, os aspectos sociais e os cuidados prestados ao bebê e à sua família (11,12,13).
Com relação à Fisioterapia Neonatal, cabe aqui então o questionamento se temos
Diretrizes Práticas que orientem os fisioterapeutas para atuarem no cenário da UTI
Neonatal. Internacionalmente, as diretrizes de práticas da Fisioterapia na UTI Neonatal
foram elaboradas pela Seção de Pediatria da American Physical Therapy Association
(APTA), publicadas pela primeira vez em 1989 (13), ampliadas em 1999 (14) e atualizadas
em 2009 e 2010 (3,5). A atualização de 2009, trouxe um algoritmo de tomada de decisão
que oferece ao fisioterapeuta um fluxograma para o raciocínio clínico e o uso das evidências
científicas na tomada de decisões na sua prática profissional na UTI Neonatal para a
avaliação, a intervenção e a reavaliação (3). No Brasil, a primeira recomendação para a
atuação do fisioterapeuta na UTI Neonatal foi publicada em 2011, contemplando a
Fisioterapia Respiratória para populações neonatal e pediátrica (15). Em 2021, foi publicada
a primeira recomendação de Fisioterapia para estimulação sensório-motora na UTI
Neonatal (16). Até a presente data, não houve atualizações dessas recomendações.
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2.3 APLICAÇÃO
2.3.1 NEUROPROTEÇÃO
O conceito de neuroproteção não é novo, porém, a aplicação de intervenções
neuroprotetoras para facilitar o desenvolvimento normal do cérebro dos prematuros
permanece um desafio para as equipes, em função do ambiente desfavorável no qual estes
bebês, muitas vezes, estão inseridos.
O desenvolvimento estrutural e funcional do cérebro é influenciado principalmente
por genética e efeitos epigenéticos do ambiente, atividade cerebral endógena dos sistemas
sensoriais e motores, sono, experiências externas e fatores ambientais e socioemocionais,
que quando adequados em sequência, intensidade e forma contribuem positivamente,
porém quando inadequados interferem negativamente no amadurecimento esperado (17).
Os sistemas sensoriais iniciam seu desenvolvimento no útero bem antes do
nascimento, amadurecem rapidamente no primeiro ano de vida e continuam a maturar com
o tempo, a experiência e o desenvolvimento cerebral (17,18).
A estrutura morfológica básica dos receptores sensoriais se desenvolve logo no
início da gestação. Por outro lado, a maior parte do desenvolvimento neurossensorial, ou
seja, da construção da arquitetura neural básica de cada sistema sensorial, só ocorre no
período de 22 a 40 semanas de gestação em resposta aos estímulos intrauterinos e nos
primeiros 3 a 5 primeiros meses de vida pós-natal em resposta à interação com o ambiente
extrauterino físico e social (17,18), período no qual o prematuro está na UTI Neonatal.
Embora a prematuridade apresse a maturação pulmonar, cardiovascular, renal e
gastrointestinal, o amadurecimento cerebral não é acelerado (17). Os sistemas sensoriais
tornam-se funcionais em uma sequência bem específica e invariável que inicia com o
sistema tátil (tato), seguido dos sistemas vestibular, quimiossensoriais (olfativo - olfato e
gustativo - paladar) e auditivo (audição), finalizando com o sistema visual (visão). Uma
interrupção dessa sequência predeterminada pode interferir posteriormente nas suas
funções (8,19). Cabe aqui alertar que os prematuros são muito sensíveis ao toque, podendo
interpretá-lo como agradável ou altamente desconfortável/doloroso (20).
No útero, o bebê reconhece e responde a estímulos sensoriais. Quando a mãe se
desloca, o líquido amniótico amortece o contato do feto com a parede uterina, facilita os
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exploração e prática de estratégias de movimento para levar a mão à boca, sem os efeitos
da gravidade (5), ao mesmo tempo é favorável para o aparelho respiratório (41).
Criar um ambiente semelhante ao intra útero para o prematuro é vital para a redução
da dor e do estresse e facilitação do desenvolvimento. O uso do ninho no posicionamento
terapêutico do RN internado na UTI Neonatal promove uma postura significativamente mais
enrolada, com flexão dos membros superiores e inferiores e adução dos ombros, facilitando
movimentos elegantes dos punhos e dos membros superiores em direção à e através da
linha média. Ademais, o ninho reduz posturas em hiperextensão, movimentos ‘abruptos’ e
posturas ‘congeladas’ dos membros superiores e inferiores em flexão ou extensão (42,43).
Recentemente, foi publicada por Carneiro et al. (2022) uma revisão sistemática sobre o
ninho no desenvolvimento motor, padrão de sono e ganho de peso em prematuros (44).
Nessa revisão sistemática, 12 estudos foram incluídos, dos quais 5 (41,7%) avaliaram o
desenvolvimento motor, 6 (50%) padrões do ciclo sono-vigília e 1 (8,3%) ganho de peso e,
posteriormente, alta hospitalar. Metade dos estudos tinha boa qualidade metodológica. O
posicionamento com o ninho com variações de decúbito pode beneficiar o desenvolvimento,
pois favorece a aquisição de posturas em flexão, estimula a linha média e melhora a
qualidade do sono em prematuros internados na UTI Neonatal. Os estudos não relataram
efeitos adversos com o ninho. Nenhuma evidência de ganho de peso foi observada com o
ninho. Adicionalmente, o estudo controlado cruzado de Karadag et al. (2022) mostrou
melhora da oxigenação e diminuição da dor com o ninho (45). O ninho é um método seguro
e econômico de posicionamento; deve ser considerado rotineiramente pelo fisioterapeuta.
É responsabilidade do fisioterapeuta facilitar as interações com o ambiente
proporcionando oportunidades para experiências e estímulos positivos na UTIN, visto que
a imagem e o esquema corporal são desenvolvidos pelas percepções e atitudes do corpo
no espaço através de processamentos sensório-motores centrais e periféricos (46).
É importante ressaltar que, independentemente de o enfoque principal da
Fisioterapia estar voltado para o cuidado respiratório, a abordagem integral deve ser
ampliada para incluir aspectos neuro sensório motores (3,5,16).
Com base nos estudos incluídos na primeira recomendação brasileira de Fisioterapia
(16), a estimulação sensório-motora na UTI Neonatal é indicada para bebês prematuros,
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3 INDICAÇÃO NORMATIVA
Visto que as diretrizes/recomendações foram supracitadas, as legislações que
regulamentam as especialidades da Fisioterapia na UTI Neonatal em interfaces, a saber:
• Fisioterapia Neurofuncional (Resolução nº. 189 de 9 de dezembro de 1998 –
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4 CONCLUSÃO
Pelo exposto, o fundamento dos cuidados centrados no desenvolvimento não
consiste simplesmente em cobrir a incubadora ou utilizar suportes para o posicionamento
do bebê, ou diminuir as luzes e os ruídos do ambiente. Embora tais ações possam fazer
parte do plano de cuidados e se tornam parte da rotina da UTI Neonatal, não constituem o
cerne. O foco principal são os relacionamentos que o cuidador está disposto a construir
com o bebê e a família. O bebê é encarado como colaborador ativo no seu próprio cuidado,
lutando de forma a continuar a trajetória de desenvolvimento iniciada no útero e a família é
incluída precocemente no planejamento da internação e alta. Assim, postula-se que os
comportamentos do recém-nascido, que incluem sinais fisiológicos e comportamentais, são
a base para se individualizar a avaliação e as intervenções na UTI Neonatal. Isso inclui a
Fisioterapia Neonatal. Com base nessa abordagem, a Fisioterapia na UTI Neonatal deve
abordar aspectos respiratórios e cardiovasculares, mas também neuromusculoesqueléticos
e relacionados ao movimento, priorizando o desenvolvimento integral do bebê e
colaborativo bebê-família desde o início da internação.
Olhando para o futuro, a projeção dos cuidados da Fisioterapia na UTI Neonatal inclui
a contínua ênfase nos relacionamentos entre as necessidades imediatas do bebê e as suas
repercussões para a sua vida futura. Isso implica não apenas em uma abordagem ativa
durante a internação na UTI Neonatal, mas também em um planejamento para a transição
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PARECERISTAS:
O presente parecer foi redigido por:
Dra Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia, Fisioterapeuta CREFITO-2 66440-F,
Doutora em Ciências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
classe/nível DIV/03 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de
Janeiro (IFRJ), Campus Realengo, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
Dra Evelim Leal de Freitas Dantas Gomes Brasil, Fisioterapeuta CREFITO-3 33165-F,
Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE),
Professora da Universidade de São Paulo (USP) do Curso de Fisioterapia e da Pós-
graduação em Ciências da Reabilitação, São Paulo/SP, Brasil.
Dra Silvana Alves Pereira Brasil, Fisioterapeuta, Doutora em Neurociências e
Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP), Professora Associada da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
DraTathiana Ghisi de Souza, Fisioterapeuta CREFITO-3 54584-F, Doutora em Ciências
da Saúde pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), Mestre em Saúde da Criança e
do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Especialista em
Fisioterapia Neonatal pela UNICAMP, São Paulo/SP, Brasil.
COM A COLABORAÇÃO E A ANUÊNCIA DE:
Dra Cristina dos Santos Cardoso de Sá Brasil, Fisioterapeuta CREFITO-3:15.712-F,
Doutora em Neurociências e Comportamento pela Universidade de São Paulo (USP),
Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo/SP,
Brasil, Coordenadora do Departamento Fisioterapia Neurofuncional na Criança e no
Adolescente da ABRAFIN.
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62. Resolução COFFITO nº. 318 de 30 de agosto de 2006. – Designa Especialidade pela
nomenclatura Fisioterapia Respiratória em substituição ao termo Fisioterapia Pneumo
Funcional anteriormente estabelecido na Resolução nº. 188, de 9 de dezembro de 1998 e
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