Integração Sensório Motora
Integração Sensório Motora
Integração Sensório Motora
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Belém - Pa
2023
Aysha de Cássia Lobato de Sarges- 04063644;
Clara Soares da Costa- 04059235;
Izabely de Cássia Trindade Sagica- 04027843;
Jade Reis Ribeiro-04069091;
Kleyce Margareth Monteiro Martins- 26032715;
Maria Luiza Printes Martins- 04086156;
Sâmia Gonçalves Alves- 04060851;
Thays de Oliveira Braz- 04121602;
Yasmim dos Santos Barros- 04064077;
Belém - Pa
2023
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SUMÁRIO
Página
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 4
2. INDICAÇÃO.............................................................................................................. 4
3. TRATAMENTO......................................................................................................... 4
4. TÉCNICAS E INTERVENÇÕES
FISIOTERAPEUTICAS............................................................................................. 5
5. CONCLUSÃO........................................................................................................... 8
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................... 8
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INTEGRAÇÃO SENSÓRIO MOTORA APLICADA A REABILITAÇÃO PEDIÁTRICA
1. INTRODUÇÃO
2. INDICAÇÃO
A indicação da terapia de integração sensório motora pode ser realizada em crianças com
disfunções que envolvem os sistemas: vestibular, proprioceptivo, tátil, visual e auditivo. Dentre
as patologias estão: TEA, TDAH, paralisia cerebral, síndrome de down, déficit de atenção,
entre outras disfunções neurológicas.
É fundamental ressaltar que somente uma avaliação adequada pode diagnosticar
corretamente e quais os tratamentos indicados, reforçando a importância da intervenção
terapêutica para a melhora da qualidade de vida das crianças.
3. TRATAMENTO
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Durante o tratamento estímulos com atividades especificas e equipamentos variados como:
cama elástica, piscina de bolina, bolas, balanço, matérias com diferentes texturas e sons, para
que as crianças possam controlar e organizar os seus estímulos sensoriais.
Associar a brincadeira na fisioterapia torna os atendimentos mais toleráveis e prazerosos e
lembrar da importância da integração familiar e escolar que são vias de contato direto com a
criança.
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coordenação motora (correr, chutar, lançar, etc.). Estas questões podem interferir no
funcionamento básico do dia a dia e é quase certo que elas interferem no desenvolvimento
social e físico, muitos sintomas apenas são percebidos perto dos 2 anos, que podem variar
desde a dificuldade com a coordenação, a falta de força muscular e de equilíbrio.
4. TÉCNICAS
4.1. Transtorno do Espectro Autista
Quanto às intervenções:
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Programas de dieta sensorial: menu diário com estratégias sensoriais individualizados
e de apoio, como um espaço tranquilo, aromaterapia, cobertor pesado, atividades
físicas, bolas antiestresse ou outros itens pra distração.
Modificações ambientais: pra diminuir o excesso de estimulação e algumas
decorações.
Educação: sobre a influência das funções sensoriais no desempenho e formas de
minimizar seu impacto negativo na função.
Intervenção fisioterapêutica:
Como as crianças com síndrome de down apresentam uma alteração genética,
apresentando características clinicas típicas como hipotonia e alterações no sistema
sensório motor, incluindo o controle de equilíbrio postural. Os exercícios
fisioterapêuticos abordados na intervenção de crianças com SD têm como objetivo
minimizar os atrasos motores, através dos estímulos sensoriais e neuromusculares
que interferem diretamente na aquisição das habilidades motoras além de permitirem
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a independência de amplos movimentos até mesmo do sentar e ficar em pé, que são
propostos pelo equilíbrio. Um dos recursos terapêuticos utilizados é a busca pelo
controle de tronco e equilíbrio no sentar independente. O tratamento fisioterapêutico
está voltado para a elaboração de propostas que estejam de acordo com as
necessidades do paciente e com os problemas referentes aos ajustes posturais
frequentes na Síndrome de Down, como os atrasos motores - principalmente o sentar
e o ficar em pé. Dessa maneira, a fisioterapia se propõe realizar treino de marcha,
mudanças transposturais, equilíbrio estático e dinâmico mediante técnicas e recursos
específicos em solo. Na equoterapia, os movimentos tridimensionais proporcionados
pela andadura do cavalo despertam no corpo do praticante, portador de necessidades
especiais, uma grande quantidade de estímulos sensoriais e neuromusculares que vão
interferir diretamente no desenvolvimento global e na aquisição de habilidades
motoras, facilitando a construção de uma vida social produtiva, por meio da realização
independente das atividades de vida diária, laborais, de lazer e esportivas. Além disso,
trabalhar os sistemas olfatório, tátil, auditivo, visual e o paladar através de cheiros,
texturas, sons e brincadeiras que estimulem esses sistemas. Trabalhar o controle
cervical, consciência corporal, o sentar, e estimular o engatinhar, controle postural,
coordenação grosso e fina, a respiração. Podemos citar o exercício: em um balanço
composto por uma plataforma de madeira retangular que mede a 100cm de
comprimento onde a criança e o terapeuta sentam no balanço e inicia-se
deslocamentos no plano sagital. Durante a sessão, estimula-se a reação de proteção
anterior no posicionamento correto da pelve no decorrer do atendimento o terapeuta
diminui de forma gradual o contato com o paciente. O balanço se desloca de forma
linear, sendo que a criança se movimenta no sentido ântero-posterior. Durante a
terapia, são postos brinquedos na frente da criança para incentiva-la a olhar para frente
e para cima estimulando-se o controle cervical.
A paralisia cerebral é um distúrbio neurológico causado por uma lesão cerebral permanente e
não progressiva. A integração sensório-motora promove experiências sensoriais apropriadas
e variadas (tátil, visual, auditiva, vestibular e proprioceptiva) para facilitar a resposta motora
apropriada. Podem ser usados equipamentos como brinquedos e jogos para essa estimulação
adequada. Os principais objetos utilizados são: atividades com bola, encaixar/montar, buscar
ou alcançar objetos, manipular, movimento em ritmo de canção.
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No caso da integração auditiva pode ser utilizada a musicoterapia com uso do som, melodia,
timbre, ritmo e movimento. Assim como em combinação entre visual e auditiva, o uso de
brinquedos sonoros, coloridos com contraste e brilho, além da lanterna para o trabalho da
motilidade visual que auxiliam também no controle postural. A estimulação vestibular pode ser
feita através da aceleração e desaceleração que gera movimentos rotatórios e
posicionamento diferente da cabeça como balançar em um balanço ou uma rede, para
favorecer o posicionamento adequado do paciente. E, por fim, a estimulação tátil são
utilizadas diferentes texturas (grão, areia, gel) possibilitam a coordenação manual, a força
muscular e a preensão além da dissensibilidade corporal.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, T. F. et.al. Equilíbrio dinâmico em adolescentes com Síndrome d
e Down e adolescentes com desenvolvimento típicoMotriz. Revista de Educação
Física,v.19, n.2, p.378-390, abr./jun. 2013.
Lima C. L; Fonseca L. F. Paralisia Cerebral. Editora Guanabara Koogan (1° edição), 2004
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