Outras Funções Elementares CHIDA
Outras Funções Elementares CHIDA
Outras Funções Elementares CHIDA
UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Universidade Púngue
Chimoio
2024
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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Universidade Púngue
Chimoio
2024
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Índice
Capitulo 1....................................................................................................................................1
1.1. Introdução............................................................................................................................1
1.2.Objectivos.............................................................................................................................1
1.3.Metodologia..........................................................................................................................2
2.2.2. Recrutamento....................................................................................................................9
2.2.5. Selecção..........................................................................................................................12
Capitulo 3..................................................................................................................................14
Conclusão..................................................................................................................................15
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Capitulo 1
1.1. Introdução
1.2. Objectivos
Gerais:
Específicos:
1.3. Metodologia
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O método que possibilitou o alcance dos objectivos preconizados para a presente pesquisa foi
o bibliográfico. Segundo Marconi & Lakatos (2003, p.82), método é o conjunto das
actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objectivo, conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando
erros e auxiliando as decisões do cientista.
Segundo Chiavenato (2020), "o PRH é uma actividade estratégica que busca alinhar os
recursos humanos aos objectivos organizacionais, assegurando a eficiência operacional e o
desenvolvimento dos colaboradores." Portanto, o PRH é fundamental para antecipar
necessidades futuras, gerenciar competências e potencializar o crescimento da empresa.
O Planejamento de Recursos Humanos (PRH) é um processo essencial para garantir que uma
organização tenha o pessoal certo, com as competências adequadas, nas funções certas e no
momento adequado. Em um ambiente empresarial dinâmico, com mudanças tecnológicas e
mercadológicas frequentes, o PRH torna-se ainda mais importante para garantir a
sustentabilidade e competitividade da organização.
Segundo Dutra (2012), "o planejamento de recursos humanos não apenas optimiza a alocação
de pessoal, mas também melhora o engajamento e a satisfação dos colaboradores ao garantir
que eles estejam em funções que correspondem às suas competências e aspirações."
O PRH busca, entre outras finalidades, alinhar as metas da organização com as capacidades
dos seus colaboradores, garantindo um aproveitamento eficaz do capital humano. Entre os
objectivos principais do PRH estão:
Essa análise permite que a empresa compreenda melhor sua posição e identifique ameaças e
oportunidades. Segundo Chiavenato (2020), “a análise do ambiente organizacional é essencial
para o PRH, pois define os parâmetros para o desenvolvimento e adequação das competências
dos colaboradores.”
Com a análise do ambiente concluída, a organização deve projectar suas necessidades futuras
de pessoal. Esta projecção inclui tanto a quantidade de colaboradores necessários quanto o
tipo de competências que será demandado em cada área da organização. Para isso, são
utilizadas técnicas de previsão de pessoal, como a análise de cenários e o mapeamento de
competências críticas, que ajudam a antecipar as necessidades e a desenvolver planos de
acção específicos.
A projecção de pessoal permite que a organização esteja preparada para responder a futuras
demandas e mudanças no mercado. Dutra (2012) destaca que “a previsão de pessoal é uma
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ferramenta indispensável para evitar lacunas e excessos, garantindo uma equipe de trabalho
equilibrada e eficaz.”
4. Treinamento e desenvolvimento
5. Monitoramento e avaliação
Dutra (2012) ressalta que “a avaliação contínua é uma prática essencial para identificar as
necessidades de ajuste e melhoria no planejamento de recursos humanos.” O monitoramento
permite que a organização se adapte rapidamente a mudanças e minimize possíveis impactos
negativos.
O PRH é uma prática que vai além da mera alocação de pessoal; ele visa garantir que as
competências e habilidades dos colaboradores estejam em sintonia com a visão e as metas da
organização. Esse alinhamento estratégico permite que a equipe se torne uma extensão dos
objectivos da empresa, contribuindo para que todos os departamentos trabalhem em sinergia.
Segundo Chiavenato (2020), "o planejamento de recursos humanos é o primeiro passo para
conectar a estratégia de negócios com a força de trabalho, garantindo que todos os níveis da
empresa estejam direccionados para o mesmo propósito."
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2. Optimização de custos
Com o PRH, as organizações conseguem prever suas necessidades de pessoal com mais
precisão, evitando custos relacionados à contratação em excesso ou à falta de colaboradores.
Esse planejamento eficiente minimiza desperdícios, pois permite que a empresa contrate ou
treine profissionais na medida certa para atender às suas demandas, evitando despesas
desnecessárias com processos selectivos frequentes ou com demissões e recontratações. Dutra
(2012) ressalta que "o PRH é uma ferramenta económica que permite à organização um
controle financeiro mais eficiente, reduzindo custos com pessoal."
As mudanças no mercado de trabalho, nas tecnologias e nas expectativas dos clientes são
constantes. Um PRH bem estruturado proporciona à organização flexibilidade e resiliência
para adaptar-se rapidamente a essas mudanças. O planejamento permite que a empresa
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O PRH também contribui para a formação de uma cultura organizacional sólida, na medida
em que define e reforça valores, normas e práticas dentro da organização. Um bom
planejamento inclui estratégias para o engajamento e a integração dos colaboradores,
promovendo uma identidade organizacional que estimula a cooperação e o alinhamento dos
valores pessoais com os objectivos da empresa. Essa cultura é um factor motivador que
impulsiona a produtividade, pois os colaboradores se sentem parte integrante da organização e
comprometidos com seu sucesso.
Actualmente, quando se fala de recrutamento e selecção, refere-se a uma das mais ricas
ferramentas de gestão de pessoas nas organizações. É através deste processo que as
organizações estão percebendo a importância das pessoas que a compõem, não como meros
funcionários, mas como parceiros Guimarães & Arieira, (2005).
Rocha (1997) descreve essa importância como: “uma boa gestão de pessoas é condição
necessária para o sucesso” e Chiavenato (1999) como: “lidar com as pessoas deixou de ser um
desafio e passou a ser vantagem competitiva para as organizações bem-sucedidas”. O lado
humano é valorizado nestes processos que buscam encontrar pessoas que serão enquadradas
na visão da empresa.
Tanto o recrutamento quanto a selecção fazem parte de um processo maior que é o de suprir e
prover a organização de talentos e competências necessários à sua continuidade e sucesso em
um contexto altamente dinâmico e competitivo Chiavenato, (2009).
As palavras de Rocha (1997) ressaltam essa importância quando diz: “antes da divulgação e
antes do recurso ao mercado de trabalho, ou seja, antes de proceder ao recrutamento
propriamente dito, é necessário efectuar um planejamento”.
2.2.2. Recrutamento
“O objectivo do recrutamento consiste em atrair candidatos e, para que seja eficaz, deverá
fazê-lo em número suficiente para fornecer o processo de seleção e assim permitir que este
funcione. Trata-se pois de um sistema de informação que visa a divulgação de oferta de
oportunidades de emprego...” Chiavenato, (2000).
Segundo Guimarães & Arieira (2005) um recrutamento bem feito é sinónimo de economia
para a empresa, pois, através dele a organização não vai necessitar de treinamentos, visto que
um profissional capacitado inteira-se rapidamente dos objectivos da organização. Deve-se
pensar em conjunto, comunicando-se com todos da empresa, em todas as áreas e em todos os
momentos, focando-se no lucro, na produtividade e no desenvolvimento das pessoas o que
Chiavaneto (2009) confirma ao dizer: “O rigor, toda a organização deve estar engajado no
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processo de recrutar pessoas: trata-se de responsabilidade que deve ser compartilhada por
todas as áreas e por todos os níveis.
De acordo com Aires, (2007) o processo de recrutamento passa por vários momentos tais
como: Decisão de preenchimento de um cargo e requisição de pessoal. O órgão se manifesta
mediante a vaga a ser preenchida, seja por abandono da empresa ou transferência, ou quando
surge uma nova vaga. Caso a necessidade de preencher a vaga persistir o órgão ou
departamento deve oficializá-la emitindo uma requisição de pessoal devidamente preenchido
pelo departamento ou seção solicitante da vaga.
Segundo Chiavenato, (2009) “a decisão é oficializada por meio de uma espécie de ordem de
serviço, geralmente denominada de requisição de empregado (RE) ou requisição de pessoal
(RP) ”, contendo dados necessários da função para o preenchimento da vaga solicitada;
definição do perfil da função. A requisição deverá conter dados da função, ou seja, requisitos
para o preenchimento da vaga. Detalhes envolvidos no documento que dependem do grau de
sofisticação existente na área de RH (recursos Humanos.
Escolha do tipo de recrutamento, de acordo com Aires (2007) há cinco tipos de recrutamento:
recrutamento interno, recrutamento externo, recrutamento misto, recrutamento on-line e os
assessment centers. Nota-se Chiavenato (2009) inclui o recrutamento on-line (ou site da
empresa) no recrutamento externo. Cada um destes tipos de recrutamento apresenta vantagens
e desvantagens, cabendo ao gestor e a área de Gestão de Pessoas, analisarem o que é melhor
para a empresa, fazer com que as organizações compreendam que não basta apenas definir um
perfil e seleccionar, mas fazer uma reflexão sobre o tipo de profissional que se busca, que se
deseja para a empresa e decidir qual o tipo mais efectivo para a escolha do candidato a ocupar
a vaga. Determinadas fontes de recrutamento são mais eficazes que outras para preencher
determinado tipo de cargo.
Câmara et.al. (2003) cita ainda “recomendar um amigo” que vem em adição ao concurso
interno consistindo na indicação por parte dos colaboradores da organização, de um amigo
que considerem possuir os requisitos necessários para ocupar o cargo vago.
2.2.5. Selecção
Capitulo 3
III.2. Conclusão