Aula 14 - Bls e Acls 2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 74

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Professora Vitória Gonçalves


Caso clínico

Um homem com 56 anos de idade estava em uma loja, quando,


subitamente, teve uma parada cardíaca presenciada. Foi
imediatamente submetido a manobras de ressuscitação
cardiopulmonar (RCP) por transeuntes. Quando os paramédicos
chegaram, ele estava em fibrilação ventricular (FV).

• Qual a prioridade neste momento?


• Quais as medicações podem ser utilizadas neste cenário?
• Se RCE, quais os próximos passos?
Introdução

▪ PRINCIPAL EMERGÊNCIA DE SAÚDE

▪ RECONHECIMENTO PRECOCE:
INTERVENÇÃO IMEDIATA

▪ SEMPRE BUSCAR A CAUSA


Introdução

EXTRA-HOSPITALAR
X
INTRA-HOSPITALAR
Cadeia de sobrevivência

IDENTIFICA CHAMAR INICIAR


R PCR AJUDA RCP
Cadeia de sobrevivência
Algoritmo Simplificado
Algoritmo

1. Cena segura?
2. Checar responsividade
3. Chamar ajuda
4. Checar pulso e respiração (10 segundos)
5. Iniciar compressões
6. Abertura de via aérea / ventilação
7. Dea: choque indicado?
Algoritmo

COMPRESSÕES

• 100 a 120 por minuto


• 5-6cm profundidade
• Retorno completo do
tórax
• 5 ciclos 30:2 – trocar a
cada 2 minutos

EMERGENCIAS CLÍNICAS l RFMED


Algoritmo
Algoritmo
Manejo de via aérea
Manejo de via aérea

X
Manejo de via aérea
Manejo de via aérea
DEA
RCP de Alta Qualidade
RCP de Alta Qualidade
Fluxo de atendimento
Pausa pro café!
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Suporte avançado de vida
Eletrofisiologia cardíaca

DESP VENTRICULAR

DESP ATRIAL
RITMO SINUSAL
FC = 300/Q ou 1500/q
REPOL
VENTRICUAR
Eletrofisiologia cardíaca

• Frequencia Cardiaca?
• Onda P?
• Ritmo Regular?
• QRS Estreito Ou Alargado?

EMERGENCIAS CLÍNICAS l RFMED


Reconhecendo arritmias
100bpm
p
Taquiarritmias:

Estável x Instável
Instável: Cardioversão elétrica sincronizada
120-200j
Sedação leve As MIDAZOLAM
ETOMIDATO

Fornecer O2
Reconhecendo arritmias É FISIOLÓGICO

β
Taquicardia Sinusal
Reconhecendo arritmias HIPOFLUXO A ALTERAÇÃO DE ÓRGÃOS ALVOS

TAQUIARRITMIAS
❑ Fibrilação Atrial ❑ Taquicardia Atrial
❑ Flutter Atrial ❑ Taquicardia Juncional
❑ Taquicardia Supraventricular ❑ Taquicardia Ventricular

INSTÁVEL = SINAIS DE BAIXO DÉBITO

HIPOTENSÃO DISPNEIA/ DOR


RNC
EAP TORÁCICA
Reconhecendo arritmias

TAQUIARRITMIAS

ESTÁVEL: CONDUTA MEDICAMENTOSA


• Controle de frequência ou ritmo?

• Amiodarona 50mg/ml – 150mg em 10 minutos –


Repetir conforme recorrêcia + Manutenção de
1mg/min por 6 horas

• Torsades de Pointes: Sulfato de Magnésio


Reconhecendo arritmias

TAQUIARRITMIAS

NÁ PRATICA DOSE DE ATAQUE

Amiodarona 50mg/ml – 6ml + 94ml SG5% ml EV em


30 minutos (200ml/h)

12ml + 238ml sg5% manutenção em 24h


DOSE DE MANUTENÇÃO
Reconhecendo arritmias

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

ESTÁVEL:
• Manobra Vagal / Manobra Valsalva Modificada
MEIA VIDACURTA A APLICAÇÃO RÁPIDA P NÃO PERDER
A
• - Adenosina 6mg – 12mg – 12mg O MECANISM
DE AÇÃO
• Flush 20ml Sf0,9% + Elevar Membro
DÁ SENSAÇÃO DE MORTE
Reconhecendo arritmias

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
Reconhecendo arritmias RITMO REGULAR TAQUIARRITMIA

SEM ONDA D QRSNORMAL

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
Reconhecendo arritmias QRS NORMAL_ RITMO IRREGULAR
SEM ONDA P

FIBRILAÇÃO ATRIAL
Reconhecendo arritmias

FLUTTER ATRIAL

onda F D PADRÃO serrilhado


Reconhecendo arritmias QRS ALARGADO

TAQUICARDIA VENTRICULAR

monomórfica

amórfica
Reconhecendo arritmias

TAQ.SU
Reconhecendo arritmias

• BRADIARRITMIAS
piriimo FC < 50 BPM
• Supra-Hissianas (Benignas): BAV 1º Grau e BAV 2º Grau MB 1
• Infra-Hissianas (Malignas): BAV 2º Grau MB 2 E BAVT
ABAIXO FEIXE DE HIS
INSTÁVEL = SINAIS DE BAIXO DÉBITO

HIPOTENSÃO DISPNEIA/ DOR


RNC
EAP TORÁCICA
Reconhecendo arritmias

• BRADIARRITMIAS
❑ INSTÁVEL:
SUPRA-HISSIANAS:

• Atropina 0,25mg/ml: 1mg ev bolus – repetir a cada 3 – 5 min (máx. 3mg)


• Dopamina 5mg/ml – 5 a 20mcg/kg/min
• 50ml + 200ml sg 5% ev bic
• Adrenalina 1mg/ml – 2 a 10 mcg/min
• 10ml + 90ml sg% ev bic 1,2 a 6ml/h
Reconhecendo arritmias

• BRADIARRITMIAS
❑ INSTÁVEL:
INFRA-HISSIANAS:
• Mp Transcutâneo
• Mp Transvenoso
• Mp Definitivo
Reconhecendo arritmias

BRADICARDIA SINUSAL AMORFOLOGIA


ONDA P DE
HABITUAL
NÃO É ARRITMIA!
Reconhecendo arritmias

BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 1º GRAU


Reconhecendo arritmias

FENÔMENO DE WENKEBACH

BAV 2º GRAU MOBITZ 1


Reconhecendo arritmias

BAV 2º GRAU MOBITZ 2


Reconhecendo arritmias

COMPLETA DISSOCIAÇÃO ATRIOVENTRICULAR


IDENTIFICAR ONDA P

BAV TOTAL / AVANÇADO


Cadeia de sobrevivência
Cadeia de sobrevivência

C A B
Manejo de via aérea
ELEVAÇÃO DO MENTO
Algoritmo
Algoritmo
Algoritmo
Ritmos chocáveis
Complexo QRS alargado

Complexo QRS “derretido”


Sem ritmo definido
Ritmos chocáveis
Ritmos chocáveis

TAQUICARDIA VENTRICULAR
Ritmos chocáveis

TAQUICARDIA VENTRICULAR
Ritmos chocáveis

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Ritmos chocáveis

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
EMERGENCIAS CLÍNICAS l RFMED
Ritmos Não Chocáveis

ASSISTOLIA
PROTOCOLO CA GA DA
CHECAR: CABOS, GANHO E DERIVAÇÕES
Ritmos Não Chocáveis

ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)


Qualquer ritmo organizado em um contexto de
PCR (não conduz pulso palpável)
Algoritmo
Casos especiais
Casos especiais
Além do protocolo

PROTOCOLO CASA
Além do protocolo

PROTOCOLO CASA
Dicas práticas

▪ Sempre buscar a causa e intervir


▪ Comunicação em alça fechada
▪ Líder: corrigir falhas e conduzir
▪ Bolus de glicose
▪ Bicarbonato: 1ml/kg
▪ Hipocalemia / acidose

EMERGENCIAS CLÍNICAS l RFMED


Caso clínico Resolução

Um homem com 56 anos de idade estava em uma loja, quando,


subitamente, teve uma parada cardíaca presenciada. Foi imediatamente
submetido a manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) por
transeuntes. Quando os paramédicos chegaram, ele estava em fibrilação
ventricular (FV). Submetido à desfibrilação, além de manobras de RCP serem
mantidas. Depois de vários ciclos de desfibrilação, retornou ao ritmo sinusal,
com uma frequência cardíaca (FC) de 120 bpm e uma PA de 96/40 mmhg.
Na sala de emergência, foi constatada taquicardia sinusal, com FC de 115
bpm, PA de 98/60 mmhg e escore da escala de coma de Glasgow (GCS, do
inglês Glasgow coma score) de 7. Após o paciente ser transferido para a
unidade de terapia intensiva (UTI), você é chamado para atendê-lo.

1. Quais As Prioridades Na Condução Do Caso?


2. Quais Os Cuidados Pós Pcr?
Caso clínico Resolução

1. MINIMIZAR LESÕES CEREBRAIS SECUNDÁRIAS, SUPORTE À


DISFUNÇÃO MIOCÁRDICA, IDENTIFICAR E TRATAR A CAUSA

PROGNÓSTICO
Caso clínico Resolução

2. CUIDADOS PÓS PCR:


• Reperfusão coronariana precoce
• Oxigenação adequada
• Hipotermia terapêutica (24-48 horas)
• Controle de disglicemias
Cuidados pós PCR
Cuidados pós PCR

SÍNDROME PÓS PCR:

• Lesão cerebral hipóxico-isquêmica


• Disfunção miocárdica
• Isquemia de reperfusão de múltiplos órgãos
Cuidados pós PCR
Obrigada

Você também pode gostar