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Va1 - F.E.D

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VA1 – F.E.D.

Conhecimento Filosófico

É um conhecimento racional, que tem como base questionamentos sobre questões da


existência humana, a partir da razão e da lógica. A grande importância desse tipo de
conhecimento é desenvolver a capacidade das pessoas refletirem e raciocinarem
sobre as questões de existência.

• Conhecimento Crítico

O conhecimento crítico é basicamente uma desconstrução de pensamentos, questionador


onde todas as informações passam por profundas análises e reflexões.

• Conhecimento Analítico

O conhecimento analítico se trata de uma depuração dos fatos. Ex.: perícia.

A filosofia analítica tem como meta definir os termos filosóficos e científicos, e esclarecer
a linguagem das ideias.

• Conhecimento Especulativo

O conhecimento especulativo se trata especificamente do pensamento filosófico, se


baseiam apenas em hipóteses e possibilidade.

A filosofia especulativa se preocupa em sintetizar os resultados da pesquisa dos conceitos,


como fito de formar um conceito compreensivo e integrado da realidade. Traz a ideia de
como o mundo deveria ser e de como os homens deveriam agir.

Pensamento Cartesiano

O cartesianismo é derivado da filosofia desenvolvida por Descartes que pode ser resumida
na ideia de que a dúvida metódica é uma via que pode alcançar a certeza do conhecimento
racional. O objetivo da dúvida cartesiana é encontrar uma primeira verdade impondo-se
com absoluta certeza.

Trata-se de uma dúvida metódica, voluntária, provisória e sistemática. Não atingiremos a


verdade se, antes, não pusermos todas as coisas em dúvida. São falsas todas as coisas das
quais não podemos duvidar. Por isso, Descartes rejeita os dados dos sentidos: por vezes
eles nos enganam; rejeita também os raciocínios: por vezes nos induzem a erros. Assim,
após duvidar de tudo, descobre a primeira certeza: o "Cogito, ergo sum –
Penso, logo existo."

• Tópicos do método cartesiano

Descartes faz a seguinte proposta: “Nunca aceite nada como verdadeiro se não for
possível examinar cuidadosamente cada parte da coisa conhecida, até ficar evidente que
ela se sustenta por si mesmo". Deste polo, reconhecendo que o excesso de mandamentos
sociais e estatais tornam nebulosas as linhas de raciocínio puro, Descartes elabora 4 regras
fundamentais do método cartesiano:

a) Regra da Evidência: "nunca aceitar como verdadeira alguma coisa sem a


conhecer evidentemente como tal”, em outras palavras devemos evitar toda
precipitação e todos os preconceitos;
b) Regra da Análise: "examinar em tantas parcelas quantas fosse possível e
necessário para melhor as resolver”;
c) Regra da Síntese: "conduzir por ordens os meus pensamentos, começando pelos
objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, até ao
conhecimento dos mais compostos”;
d) Regra da Enumeração: "para cada caso, fazer enumerações o mais exatas
possíveis”.

Racionalismo

No século XVI, o racionalismo pode ser definido como a doutrina que, por oposição ao
ceticismo, atribui à Razão humana a capacidade exclusiva de conhecer e de estabelecer a
Verdade; por oposição ao empirismo, considera a Razão como independente da
experiência sensível (a priori), posto ser ela inata, imutável e igual em todos os homens;
contrariamente ao misticismo, rejeita toda e qualquer intervenção dos sentimentos e das
emoções, pois, no domínio do conhecimento, a única autoridade é a da Razão.

• Ceticismo - propõe um constante estado de dúvida, defendendo a hipótese de que


não é possível chegar a uma conclusão definitiva sobre a verdade ou um
conhecimento específico. Sendo assim, é uma corrente filosófica que se opõe a
crenças, opiniões e pensamentos assumidos pelo senso comum como verdades,
bem como rejeita dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
Dado Subjetivo, Objetivo, Particular e Universal

• Dado Subjetivo: é o conjunto de ideias, significados e emoções que, baseados no ponto


de vista do sujeito, e, portanto, influenciados por seus interesses e desejos particulares.
• Dado Objetivo: o é aquele centrado no objeto, aquele que não depende do sujeito que
o detém, sua produção advém da objetividade humana. O conhecimento objetivo é o
justificado - a crença justificada (Kant).
• Particular: dados específicos.
• Universal: dados gerais.

Idealismo -Platão

O Idealismo é um conjunto de teorias filosóficas que defende a primazia ontológica e


gnosiológica das ideias. Isto significa que as ideias têm existência autônoma, um maior
grau de realidade do que as coisas materiais e, além disso, são uma forma mais perfeita
de alcançar o conhecimento. Segundo Platão, a realidade física ou material não é mais
que uma cópia degradada e imperfeita do mundo das ideias, que não muda e que é eterno
e perfeito.

• Existência ontológica - Para a ontologia idealista (idealismo ontológico), a


realidade é, na verdade, espiritual, e toda a matéria é uma representação ilusória
da verdade.

Realismo – Aristóteles

Aristóteles afirma que é possível conhecer o que é o real concreto e mutável por meio de
definições e conceitos que permanecem inalterados. Basta que para isso seja estabelecido
previamente o que importa ser conhecido acerca do ser, distinguindo-o daquilo que pode
ser deixado de lado por ser meramente ocasional, fatual ou acidental.
Considera o Universo como um todo ordenado segundo leis constantes e imutáveis. Essa
ordem imutável e eterna rege não só os fenômenos da natureza como também os de ordem
política, moral ou estética.
• Existência histórica – são as coisas que acontecem no tempo e espaço.

Filosofia do Ato - Ético


O ato ético é o ato que pressupõe a liberdade. Ex.: o casamento pode ser anulado se
não tiver liberdade para o consentimento dos dois (art. 1556 do CC).
O ato vai ser ético se tiver: liberdade, vontade e consentimento. Se caso não estiverem
presentes o ato não será ético.
O que define um ato ético? O ato legal que acontece.
A filosofia do ato ético de Bakhtin é, em termos gerais, uma proposta de estudo do agir
humano no mundo concreto, mundo social e histórico e, portanto, sujeito a mudanças,
não apenas em termos de seu aspecto material, mas das maneiras de os seres humanos o
conceberem simbolicamente, isto é, de o representarem por meio de alguma linguagem,
e de agirem nesses termos em circunstâncias específicas.

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