0% acharam este documento útil (0 voto)
14 visualizações32 páginas

Elementos Da Filosofia Moderna

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1/ 32

ELEMENTOS DA FILOSOFIA

MODERNA
• Pré-moderna - filosofia moderna se
convencionou chamar de "mundo
exterior".
• é pacífico que existe um mundo fora de
nossa mente, que é objeto de nosso
conhecimento.
• a realidade contém objetos e fatos.
Para a filosofia pré-moderna o mundo
exterior é objetivamente ordenado.
Objetos e fatos se vinculam uns aos
outros, através de várias relações, dentre
as quais a principal é a de causalidade.
• o mundo possui ordem, e que essa ordem
existe independentemente do ser humano.
• a verdade é uma relação de
correspondência ou adequação entre os
juizos de um sujeito e os fatos que são
objeto desses juizos.
temos evidência da verdade ou não de
nossos juizos através principalmente dos
sentidos, pela percepção sensorial.
• é possível, partindo dos sentidos,
descobrir fatos sobre a realidade que
transcende os sentidos: a chamada
realidade supra-sensível (ou o que
comumente se chama de "sobrenatural").
• Para que haja conhecimento é necessário
que haja um sujeito, que conhece, e um
objeto, que é conhecido.
• Para a filosofia pré-moderna, por fim, a
pedagogia é o processo através do qual a
criança é levada a conhecer e a descobrir
fatos, é o processo de condução do
sujeito ao objeto.
Problemas céticos
• será que nossos sentidos não nos
enganam sempre? Se é verdade que a
terra gira, em torno de um eixo e ao redor
do sol, contrário ao que dizem os
sentidos, será que esses sentidos não nos
enganam em outros aspectos também?
Será que realmente conhecemos a
realidade?
PAPEL DO CETICISMO
• -- o ceticismo que coloca em dúvida que os
nossos sentidos nos forneçam conhecimento
adequado da realidade empírica, mas que não
questiona a existência dessa realidade;
• -- o ceticismo que coloca em dúvida que os
nossos sentidos nos forneçam conhecimento de
uma realidade extra-mental, e que questiona,
portanto, a própria existência de um mundo
externo a nós.
APONTAMENTOS
• A filosofia sempre privilegiou o
pensamento e a contemplação.
• Descartes estipulou que a consciência
deveria prevalecer sobre a sensibilidade.
• O corpo, sede das paixões , da
imaginação e do erro, dever ser
submetido à dominação e ao controle da
consciência enquanto intelecto.
• Sou uma coisa que pensa.
• A filosofia cartesiana exige que os olhos
do corpo sejam fechados como condição
para que a razão e a verdade clara e
distinta predominem.
• Glândula pineal, espécie de sede da alma
no corpo
PROBLEMA CARTESIANO
• o projeto de Descartes é maior do que
simplesmente reconstruir a filosofia.
Muitos anos atrás percebi quantas
opiniões falsas vinha aceitando como
verdadeiras desde minha infância, e quão
dúbio tudo o que eu nelas baseava
deveria ser.
• Decidi, então, que, se realmente quisesse
estabelecer algo de sólido e duradouro
nas ciências, teria que, deliberadamente,
me livrar de todas as opiniões que até
então aceitara e começar a construir tudo
de novo, a partir do zero.
• Não seria necessário, para os meus propósitos,
mostrar que todas minhas convicções eram
falsas -- tarefa que poderia nunca vir a concluir.
Como a razão já me havia persuadido de que
deveria deixar de acreditar tanto nas coisas que
parecem ser manifestamente falsas como
naquelas que não são inteiramente certas e
indubitáveis, o menor fundamento para uma
dúvida seria suficiente para me fazer rejeitar
qualquer de minhas opiniões.
• Por isso, não precisei examinar cada uma
de minhas convicções, individualmente, o
que seria um trabalho interminável, mas
apenas os fundamentos em que se
baseavam, pois a destruição da fundação
faz com que todo o edifício venha a ruir.
Questões conceituais
• Convém não esquecermos que a distinção
entre filosofia e ciência é muito recente
(consolidou-se apenas nos meados do
século XIX), de modo que os pensadores
do século XVII são considerados sábios (e
não intelectuais, noção que também é
muito recente) e não separam seus
trabalhos científicos, técnicos, metafísicos,
políticos.
HEGEL E A FILOSOFIA
MODERNA
• 1) que a filosofia é independente e não se
submete a nenhuma autoridade que não
seja a própria razão como faculdade plena
de conhecimento.
• Isto é, os modernos são os primeiros a
demonstrar que o conhecimento
verdadeiro só pode nascer do trabalho
interior realizado pela razão, graças a seu
próprio esforço, sem aceitar dogmas
religiosos, preconceitos sociais, censuras
políticas e os dados imediatos fornecidos
pelos sentidos.
• 2) que a filosofia moderna realiza a
primeira descoberta da Subjetividade
propriamente dita porque nela o primeiro
ato de conhecimento, do qual dependerão
todos os outros, é a Reflexão ou a
Consciência de Si Reflexiva.
• Isto é, os modernos partem da
consciência da consciência, da
consciência do ato de ser consciente, da
volta da consciência sobre si mesma para
reconhecer-se como sujeito e objeto do
conhecimento e como condição da
verdade.
• 3) que a filosofia moderna é a primeira a
reconhecer que, sendo todos os seres
humanos seres conscientes e racionais,
todos têm igualmente o direito ao
pensamento e à verdade.
RUPTURA COM A FILOSOFIA
TRADICIONAL
• "A filosofia nos ensina falar com aparência
de verdade sobre todas as coisas, e nos
leva a ser admirado pelos menos eruditos.
. . . [Contudo, apesar de] a filosofia ter
sido cultivada por muitos séculos pelas
melhores inteligências que jamais
viveram, . . . não há, nela, uma só questão
que não seja objeto de disputa, e, em
conseqüência, que não seja dúbia"
FUNDAMENTOS E
BALIZAMENTOS
• Dessa forma, utilizando o método rigoroso
do raciocínio matemático, ele esperava
construir, sobre bases firmes e sólidas,
um edifício filosófico que ficasse imune à
controvérsia fútil que havia caracterizado
a filosofia que aprendera na escola
EXEMPLO PESSOAL
• Um indivíduo (seja ele uma pessoa
comum ou um cientista) desenvolve
muitas de suas crenças antes de chegar à
idade da razão.
• Mesmo depois da idade da razão,
freqüentemente adquire crenças através
do exercício não-crítico de sua atividade
sensorial, de testemunhos não confiáveis
de outros, de apelo a autoridades indignas
de crédito.
FILOSOFIA MODERNA E OS
SENTIDOS
• "Tudo o que, até o presente, aceitei como
mais verdadeiro e certo, fiquei sabendo
pelos sentidos ou através deles. Mas
posso provar que algumas vezes os
sentidos me enganam, e que é sábio não
confiar inteiramente em algo que já
alguma vez nos enganou".
• "Visto que os sentidos nos enganam
algumas vezes, decidi supor que nada
fosse como eles nos fazem imaginar"
Fragmentos do pensamento
moderno
• Conhecer é relacionar. Relacionar é
estabelecer um nexo causal. Estabelecer
um nexo causal é determinar quais as
identidades e quais as diferenças entre os
seres (coisas, idéias, corpos, afetos, etc.).
A IMPORTÂNCIA DA ORDEM
• A ordem é essencial ao método por três
motivos: porque os modernos consideram
que a primeira verdade de uma série é
conhecida por uma intuição evidente, a
partir da qual será colocada a medida e
esta depende da seriação dos termos feita
pela ordem;
A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO
• No século XVII, a palavra método (do
grego: caminho certo, correto, seguro) tem
um sentido vago e um sentido preciso.
Sentido vago, porque todos os filósofos
possuem um método ou o seu método,
havendo tantos métodos quantos
filósofos.
• Sentido preciso, porque o bom método é
aquele que permite conhecer
verdadeiramente o maior número de
coisas com o menor número e regras.
PROBLEMA DA
REPRESENTAÇÃO
• como saber se as idéias representadas
correspondem verdadeiramente às coisas
representadas?
CONSEQUÊNCIAS …
• surgimento de academias laicas e livres.
• a preferência pelas discussões em torno
da clara separação entre fé e razão,
natureza e religião, política e Igreja.
Considera-se que os fenômenos naturais
podem e devem ser explicados por eles
mesmos, sem recorrer à continua
intervenção divina e sem submetê-los
aos dogmas cristãos.
* interesse pela ciência ativa ou prática em lugar
do saber contemplativo, isto é, crença na
capacidade do conhecimento racional para
transformar a realidade natural e política, donde
o interesse pelo desenvolvimento das técnicas
• passagem da ciência especulativa para a ativa,
na continuidade do projeto renascentista de
dominação da Natureza e cuja fórmula se
encontra em Francis Bacon: "Saber é Poder”.

Você também pode gostar