Lei Orgânica de Antônio Prado - RS
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LEI ORGÂNICA
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1ºO Município de Antônio Prado, parte integrante da República Federativa do Brasil e do Estado do
Rio Grande do Sul, reger-se-á por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar, respeitados os princípios
estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 2º É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos termos da
Legislação Estadual.
Parágrafo único. O território do Município poderá ser dividido em distritos, criados, organizados e
extintos por lei municipal, observada a legislação estadual.
I - pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
I - legislar sobre assuntos de interesse local; - Redação dada ao inciso pela Emenda à Lei Orgânica nº
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05/02.
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; - Redação dada ao inciso pela
Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
III - administrar seus bens, adquiri-los e aliená-los, aceitar doações, legados, heranças e dispor de sua
aplicação;
IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos previstos
em Lei;
VIII - estabelecer normas de prevenção e controle de ruído, da poluição do meio ambiente, do espaço
aéreo e das águas;
IX - conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxis e outros, fixando suas tarifas,
itinerários, pontos de estacionamento e paradas;
X - regular a utilização dos logradouros públicos e sinalizar as faixas de rolamento e zonas de silêncio;
XIV - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção de lixo domiciliar e dispor sobre a
prevenção de incêndio;
XVII - legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, fiscalizando os que pertencerem a entidades
particulares;
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XXI - legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral, no caso
de transgressão de leis e demais atos municipais, bem como sobre a forma e condições de venda das
coisas e bens apreendidos;
O Município poderá celebrar convênios com a União, com o Estado e com os Municípios para a
Art. 7º
execução de ações governamentais, realização de obras ou exploração de serviços públicos de interesse
comum.
Parágrafo único. Assinado o convênio, o Poder Executivo dará ciência imediata do mesmo à Câmara
Municipal de Vereadores. - Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 7ºA - O Município poderá, mediante lei específica, através de consórcios com outros Municípios da
mesma comunidade sócio-econômica, criar entidades intermunicipais para a realização de obras,
atividades ou serviços específicos de interesse comum. - Artigo acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 05/02.
III - estimular o melhor aproveitamento da terra, bem como as defesas contra as formas de exaustão
do solo;
VII - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e outros bens de valor
histórico, artístico cultural;
X - proteger a juventude contra toda a exploração, e contra os fatores que possam conduzi-la ao
abandono físico, moral e intelectual;
XI - tomar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e a morbidez infantis, bem como
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XII - incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras atividades que visem ao
desenvolvimento econômico, dando prioridade às iniciativas oriundas de pessoas ou entidades com
domicílio ou sede no Município, anteriores ao incentivo;
XIV - regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e Estadual;
XV - manter em cooperação com o Estado e a União, serviços de assistência técnica e extensão rural.
I - imposto;
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade
a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 3º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o artigo 182, § 4º, inciso II, da
Constituição Federal, o imposto previsto na alínea a) do inciso I do caput deste artigo poderá:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica
em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação,
cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for
a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
§ 5º Em relação ao imposto previsto na alínea c) do inciso I do caput deste artigo, cabe à lei
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complementar:
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados. - Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 10 Pertence ainda ao Município a participação no produto da arrecadação dos impostos da União e
do Estado, prevista na Constituição Federal, e outros recursos que lhe sejam conferidos.
I - permitir ou fazer uso de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão, serviço de
alto-falante ou de qualquer outro meio de comunicação de sua propriedade para propaganda político-
partidário ou fins estranhos à administração;
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 12 O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal, composta de nove
vereadores, alterada segundo o disposto nas legislações federal e estadual a respeito, e funciona de
acordo com seu Regimento Interno.
§ 1º Durante a sessão legislativa ordinária a Câmara funciona no mínimo quatro vezes por mês.
§ 2º Por deliberação da Câmara, as suas sessões solenes poderão ser realizadas em qualquer outro
recinto.
§ 3º Algumas sessões ordinárias, quando convier, poderão ser realizadas nas comunidades do interior
e nos bairros do Município. -Redação dada às Emendas à Lei Orgânica nºs: 01/98, 02/99, 03/00 e 06/05.
Art. 14 No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincide com a do mandato dos vereadores, a
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Câmara reúne-se no dia 1º de janeiro, sob a presidência do mais votado dos edis presentes, para dar
posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, bem como eleger sua Mesa e as Comissões Permanentes,
iniciando imediatamente a sessão legislativa ordinária anual, sem recesso. -Redação dada ao artigo pela
Emenda à Lei Orgânica nº 06/05.
§ 1º Não havendo número legal, o Vereador mais votado permanecerá na presidência e convocará
sessões diárias até que seja eleita a Mesa.
§ 2º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de 15
dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
Art. 15 A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no primeiro dia da sessão legislativa,
considerando-se automaticamente empossados os eleitos.
Art. 16 A Mesa será composta de, no mínimo, três Vereadores, sendo um deles o Presidente.
Art. 17 O mandato da Mesa Diretora será de um ano, sendo vedada a eleição para mais de dois
mandatos no mesmo cargo e na mesma legislatura. -Redação dada ao caput do artigo pela Emenda à Lei
Orgânica nº 05/02.
Parágrafo único. Qualquer componente da mesa poderá ser destituído pelo voto de dois terços dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições
regimentares, elegendo-se outro vereador para completar o mandato.
Art. 18 Ao Presidente da Mesa compete, além do que lhe atribui o Regimento Interno, a Presidência da
Câmara Municipal e, no seu exercício, representá-la judicial e extrajudicialmente, bem como
desempenhar as atribuições que lhe são conferidas por esta Lei Orgânica.
§ 2º Além das demais atribuições que lhe são conferidas por esta Lei Orgânica e pelo Regimento
Interno da Câmara Municipal, o Presidente tornará público até o dia 20 de março de cada ano a prestação
de contas da Mesa da Câmara, relativa ao exercício anterior, para apreciação da comunidade.
III - por requerimento de um terço dos membros da Casa. -Redação dada ao caput do artigo pela
Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
§ 2º Para as reuniões extraordinárias a convocação dos vereadores será por escrito, com
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antecedência de 48 horas.
Art. 20 Na composição da Mesa e das Comissões será assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos.
Art. 21 A Câmara Municipal só pode deliberar com a presença, no mínimo, da maioria de seus membros,
e as deliberações são tomadas por maioria dos votos dos presentes, salvo os casos previstos nesta Lei
Orgânica e no Regimento Interno.
§ 2º O Presidente da Câmara vota somente quando houver empate, quando a matéria exigir presença
de dois terços e nas votações secretas.
Parágrafo único. O voto é secreto somente nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
Art. 23 A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício, será
encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado até 31 de março do ano seguinte.
O Poder Executivo demonstrará e avaliará, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o
Art. 24
cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão competente da
Câmara Municipal. -Redação dada ao caput do artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Parágrafo único. Sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor assuntos de interesse público,
a Câmara o receberá em sessão previamente designada.
Art. 25A Câmara Municipal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Secretários Municipais,
ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Prefeito Municipal, para prestarem,
pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando em crime de
responsabilidade a ausência sem justificação adequada. -Redação dada ao caput do artigo pela Emenda à
Lei Orgânica nº 05/02.
§ 1º Três (03) dias úteis antes do comparecimento deverá ser enviada à Câmara exposição em torno
das informações solicitadas.
A Câmara pode criar comissão parlamentar de inquérito sobre o fato determinado, nos termos do
Art. 26
Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, um terço de seus membros.
Art. 27 A participação popular nas sessões plenárias da Câmara Municipal será assegurada nos termos do
seu Regimento Interno. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Seção II
Dos Vereadores
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Art. 28Os vereadores eleitos na forma da lei gozam de garantias que a mesma lhes assegura, pelas suas
opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato.
a) celebrar contrato com a administração pública, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo em comissão do Município ou de entidade autárquica, sociedade de
economia mista, empresa pública ou concessionária.
II - desde a posse:
a) ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégios, isenção ou favor, em
virtude de contrato com a administração pública municipal;
b) exercer outro mandato público eletivo.
III - proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na sua
conduta pública;
IV - faltar na mesma sessão legislativa a um décimo das sessões ordinárias e ou extraordinárias, salvo
a hipótese prevista no § 1º;
§ 1º As ausências não serão consideradas faltas quando justificadas e acatadas pelo Plenário.
§ 2º É objeto de disposições regimentais o rito a ser seguido nos casos deste artigo, respeitada a
legislação estadual e federal.
Art. 31 O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou diretoria equivalente, não perde o
mandato, desde que se afaste do exercício da vereança.
Art. 32 Nos casos do artigo anterior e nos de licença, legítimo impedimento e vaga por morte ou
renúncia, o vereador será substituído pelo suplente, convocado pelo Presidente e deverá tomar posse
dentro do prazo de sete dias.
§ 1º O legítimo impedimento deve ser reconhecido pela própria Câmara, e o Vereador declarado
impedido será considerado como em pleno exercício de seu mandato, sem direito à remuneração, com a
convocação do suplente. Para tratar de assuntos particulares, o prazo de licença nunca será inferior a 15
dias.
§ 2º Em caso de vaga, e não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato dentro de
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Art. 33Os Vereadores serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado
o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no artigo 71, X e XI. -Redação dada ao artigo
pelas Emendas à Lei Orgânica nº 01/98 e 05/02.
Art. 34 O servidor público eleito vereador deve optar pela remuneração do respectivo cargo e da
vereança, se não houver compatibilidade de horários.
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
I - legislar sobre todas as matérias atribuídas aos Municípios pelas Constituições da União e do
Estado, e por esta Lei Orgânica;
II - votar:
a) o Plano Plurianual;
b) as diretrizes orçamentárias;
c) os orçamentos anuais;
d) as metas prioritárias;
e) o plano de auxílio e subvenções.
V - legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e alterar
vencimentos e outras vantagens pecuniárias;
VII - legislar, no que couber, sobre a concessão de serviços públicos do Município; -Redação dada ao
inciso pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
VIII - legislar sobre a concessão e permissão de direito real de uso dos bens municipais;
XI - deliberar sobre empréstimos e operações de crédito, bem como as formas e os meios de seu
pagamento;
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XIII - autorizar por lei específica a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza
tributária, da qual decorra renúncia de receita, observado o disposto em lei; -Redação dada ao inciso pela
Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
I - eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização;
II - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos
cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; -Redação dada ao inciso pela
Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
VII - sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência ou se mostrem contrários ao
interesse público;
VIII - fixar o subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito, dos Vereadores, em cada Legislatura para a
subsequente, mediante lei, em data antes da realização das eleições, observado o que dispõe a
Constituição Federal, a Estadual e ao disposto nesta Lei Orgânica; -Redação dada ao inciso pela Emenda à
Lei Orgânica nº 05/02.
IX - autorizar o Prefeito e Vice-Prefeito a se afastar do Município por mais de quinze dias ou do País a
qualquer tempo; -Redação dada ao inciso pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
XIII - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato nos casos
previstos em lei;
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XVII - propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida que interesse à coletividade ou ao
serviço público;
XVIII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do
Estado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias de seu recebimento, observados os seguintes preceitos:
a) o parecer do Tribunal somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos membros
da Câmara;
b) decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias, sem deliberação pela Câmara, as contas serão colocadas
na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final; -Redação
dada à alínea pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
c) rejeitadas as contas, estas serão, imediatamente, remetidas ao Ministério Público para os fins de
direito.
XIX - alterar o número de Vereadores; -Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
XX - fixar, mediante lei específica, o subsídio dos Secretários Municipais, observado o disposto na
Constituição Federal e nesta Lei Orgânica; -Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
XXI - enviar ao Tribunal de Contas do Estado o Relatório de Gestão Fiscal, nos prazos definidos em lei.
-Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Seção IV
Da Comissão Representativa
Parágrafo único. As normas relativas ao desempenho das atribuições da Comissão Representativa são
estabelecidas no Regimento da Câmara.
Art. 38 A Comissão Representativa é composta pela Presidência da Mesa e por um líder de cada bancada
com representação na Câmara.
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Art. 39 A Comissão Representativa deve apresentar relatório dos trabalhos por ela realizados, quando do
reinício do período de funcionamento ordinário da Câmara.
Seção V
Das Leis e do Processo Legislativo
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das
leis. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 41 São, ainda, entre outras, objeto de deliberação da Câmara Municipal, na forma do Regimento
Interno:
I - autorizações;
II - indicações;
III - requerimentos.
I - de vereadores;
II - do Prefeito;
§ 1º No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por um terço dos membros da
Câmara Municipal.
Art. 43 Em qualquer dos casos do artigo 42, a proposta será discutida e votada em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e ter-se-á aprovada quando obtiver em ambas as votações, dois terços dos
votos dos membros da Câmara Municipal. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 44 A Emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de
ordem.
Art. 45 A iniciativa das leis municipais, salvo os casos de competência exclusiva, caberá a qualquer
Vereador, ao Prefeito e aos eleitores que mediante projeto de lei subscrito por, no mínimo, cinco por
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cento do eleitorado do Município. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
§ 1º Se a Câmara Municipal não se manifestar sobre o projeto no prazo estabelecido no "caput" deste
artigo, será este incluído na Ordem do Dia, sobrestando-se a deliberação sobre os demais assuntos para
que se ultime a votação.
§ 2º Os prazos deste artigo e seus parágrafos não correrão nos períodos de recesso da Câmara
Municipal.
Art. 47 A requerimento de Vereador, os projetos de lei, decorridos trinta dias de seu recebimento, serão
incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer.
Parágrafo único. O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia a requerimento do autor,
aprovado pelo plenário.
Art. 49 A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim como a de proposta de
emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 50 A Câmara Municipal enviará o projeto de lei ao Prefeito Municipal, que, aquiescendo, o
sancionará.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 4º O veto será apreciado em sessão plenária, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio secreto.
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Prefeito Municipal.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito Municipal, nos casos
dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-
Presidente da Câmara fazê-lo. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 51Nos casos do Art. 40, incisos IV e V, considerar-se-á, com a votação da redação final, encerrada a
elaboração do Decreto ou Resolução, cabendo ao Presidente da Câmara a sua promulgação.
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I - código de obras;
II - código de posturas;
IV - plano diretor;
VII - a lei que disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
§ 3º A sugestão popular referida no § 2º deste artigo não pode versar sobre assuntos com reserva de
competência. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito
Art. 53 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito e Vice, auxiliado pelos Secretários do Município.
Art. 54 O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos para mandato de quatro anos, na forma da legislação
federal. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 55 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na Sessão Solene de instalação da Câmara Municipal,
após a posse dos Vereadores, e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição,
observar as Leis e administrar o Município, visando ao bem geral dos munícipes.
Parágrafo único. Se o Prefeito ou Vice-Prefeito não tomar posse decorridos dez (10) dias da taxa
fixada, salvo motivo de força maior, o cargo será declarado vago.
Art. 57 Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a
última vaga.
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Parágrafo único. Ocorrendo a vacância após cumpridos três quartos do mandato do Prefeito, a eleição
para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal de Vereadores.
Seção II
Das Licenças e Das Férias
Art. 58 O Prefeito deverá solicitar licença da Câmara, sob pena de extinção de seu mandato, nos casos
de:
III - afastamento do Município por mais de quinze dias ou do País a qualquer tempo. -Redação dada
ao inciso pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 59 O Prefeito tem direito a gozar férias anuais trinta (30) dias.
Seção III
Do Subsídio
Art. 60 O Prefeito e o Vice-Prefeito serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela
única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou
outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no artigo 71, X e XI. -Redação dada
ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 61 O Prefeito e o Vice-Prefeito regularmente licenciados pela Câmara terão direito a perceber seu
subsídio quando: -Redação dada ao caput do artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
I - em tratamento de saúde;
II - em gozo de férias;
Art. 62 O disposto nesta seção aplica-se também aos casos de Prefeito nomeado e Interventor.
Seção IV
Das Atribuições do Prefeito
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III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a
sua fiel execução;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou o interesse social, de bens para fins de
desapropriação ou servidão administrativa;
XI - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;
XII - enviar ao Poder Legislativo o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as
propostas de orçamento previstos nesta lei;
XIII - prestar, anualmente, ao Poder Legislativo, dentro de sessenta dias, após a abertura do ano
legislativo, as contas referentes e remete-las, em igual prazo, ao Tribunal de Contas do Estado.
XIV - prestar à Câmara Municipal, dentro de 15 dias, as informações solicitadas, sobre fatos
relacionados ao Poder Executivo e sobre matéria legislativa em tramitação na Câmara, ou sujeita à
fiscalização do Poder Legislativo;
XVI - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representação que lhe forem dirigidos em
matéria da competência do Executivo Municipal;
XIX - solicitar o auxílio da polícia do Estado para a garantia de cumprimento de seus atos;
XX - revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício de legalidade,
observando o devido processo legal;
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XXV - realizar na fase de elaboração dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos a
participação popular, mediante a realização de audiências públicas; -Inciso acrescentado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 05/02.
XXVI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul o relatório resumido da
execução orçamentária, nos prazos definidos em lei; -Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº
05/02.
XXVII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado e à Câmara Municipal o relatório de gestão fiscal,
nos prazos definidos em lei; -Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
XXVIII - dar ciência à Câmara Municipal da assinatura de convênios entre o Município e a União, ou
Estado ou outros Municípios. -Inciso acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 64 O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe são próprias, poderá exercer outras
estabelecidas em lei.
Seção V
Da Responsabilidade do Prefeito
IV - a Lei Orçamentária;
Seção VI
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
II - os Subprefeitos.
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Art. 67 Lei Municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a
competência, deveres e responsabilidades.
Art. 68 Salvo o distrito da sede, todos os demais poderão ser administrados por subprefeitos.
Art. 69Os auxiliares diretos do Prefeito serão sempre nomeados em comissão e farão declaração dos
bens no ato de posse e no término do exercício do cargo.
Art. 70Aplica-se aos titulares de autarquias e de instituições, de que o Município participe, o disposto
nesta seção, no que couber.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL CAPÍTULO I - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 71 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Município obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
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IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência
e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação;
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas
da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
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§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.
Seção II
Dos Servidores Públicos
I - tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
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observará:
§ 2º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no artigo 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
§ 4º Lei do Município poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no artigo 71, XI, da Lei Orgânica.
§ 6º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do
§ 3º. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 80 Aos servidores titulares de cargos efetivos do Município, incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados,
calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de
idade e trinta de contribuição, se mulher;
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição.
§ 3º Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na
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§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica,
é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste
artigo.
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício da pensão por morte, que será igual ao valor dos
proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na
data de seu falecimento, observado o disposto no § 3º.
§ 8º Observado o disposto no artigo 71, XI, os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos
na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em
atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefícios ou
vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da pensão, na forma da lei.
§ 10 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.
§ 11 Aplica-se o limite fixado no artigo 71, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive
quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades
sujeitas à contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Lei Orgânica, cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.
Art. 81 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
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§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.
Art. 84 É vedada, a quantos prestem serviços ao Município, atividade político-partidária nas horas e
locais de trabalho.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS SEÇÃO I - DA PUBLICAÇÃO
Art. 86 A publicação das leis e atos municipais será feita pela imprensa oficial do Município, quando
houver e por fixação na sede da Prefeitura ou da Câmara, conforme o caso.
§ 1º A publicação dos atos não normativos, pela imprensa poderá ser resumida.
§ 3º Não havendo imprensa oficial e havendo imprensa local, poderão as leis e os atos municipais ser
nela publicados, mediante licitação em que se levarão em conta não só as condições de preço como as
circunstâncias de freqüência, horário, tiragem e distribuição.
§ 4º Quando o Município fizer a publicação apenas por fixação, as leis e os atos municipais, decretos,
resoluções e os decretos legislativos serão obrigatoriamente colecionados em volume ou transcritos em
livros próprios e permitida sua consulta gratuita por qualquer interessado.
Seção II
Dos Livros
Art. 87 O Município terá os livros que forem necessários aos serviços e, obrigatoriamente, os de
II - declaração de Bens;
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IX - contratos em geral;
X - contabilidade e finanças;
§ 1º Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito e pelo Presidente da Câmara de
Vereadores, conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticados.
Seção III
Da Forma
Art. 88 Os atos administrativos da competência do Prefeito devem ser expedidos com observância das
seguintes normas:
a) regulamentação de leis;
b) instituição, extinção de atribuições não privativas de lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares até o limite autorizado por lei, e de créditos
extraordinários;
d) declaração de utilidade ou necessidade pública ou interesse social, para efeito de desapropriação
ou de servidão administrativa;
e) aprovação de regulamento ou de regimento;
f) permissão de uso de bens e serviços municipais;
g) medidas executórias do Plano Diretor de desenvolvimento integrado do Município;
h) criação, extinção, declaração ou modificação, de direitos dos administrados, não previstos de lei;
i) normas de efeitos externos;
j) fixação e alteração de preços.
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a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário ou para funções de natureza técnica
especializada;
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei.
Parágrafo único. Os atos constantes dos incisos II e III deste artigo, inclusive os de provimento e
vacância de cargos públicos, poderão ser delegados.
Seção IV
Das Certidões
Art. 89 A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo de
quinze dias, certidões de atos, contratos e decisões, desde que requeridas para fins de direito
determinados, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua
expedição. No mesmo prazo deverão atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pelo Juiz.
Parágrafo único. As certidões relativas ao Prefeito serão fornecidas por Secretário da Prefeitura,
exceto as declaratórias de seu efetivo exercício que serão fornecidas pelo seu Presidente da Câmara de
Vereadores.
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 90 Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer
título, pertençam ao Município.
Art. 91Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.
Art. 92 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com a identificação respectiva, numerando-se
os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento.
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Art. 94 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.
Art. 95 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização, conforme o caso e o interesse público o exigirem.
§ 1º A concessão administrativa dos bens públicos do uso especial e dominical dependerá de lei e
concorrência; e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato. A concorrência poderá ser
dispensada mediante lei, quando o uso se destinar a concessionário de serviço público, a entidades
assistenciais ou quando houver interesse público relevante, devidamente justificado.
§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum somente poderá ser outorgada para
finalidades escolares, de assistência social ou turística mediante autorização legislativa.
§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título precário, por
decreto.
§ 4º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria para
atividades ou usos específicos e transitórios pelo prazo máximo de sessenta (60) dias.
Art. 96 Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas com operários da
Prefeitura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município, e o interessado recolha
previamente a remuneração arbitrada.
CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 97 A execução das obras públicas municipais deverá ser sempre precedida de projeto elaborado
segundo as normas técnicas adequadas.
Parágrafo único. As obras públicas poderão ser executadas diretamente pela Prefeitura, por suas
autarquias e entidades paraestatais e, indiretamente, por terceiros, mediante licitação, nos termos da
legislação federal e da estadual pertinente.
Art. 98 As concessões a terceiros de execução de serviços públicos serão feitas mediante contrato, após
prévia licitação, observadas as normas pertinentes estabelecidas na legislação federal e estadual.
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Art. 99 As permissões a terceiros, para execução de serviços públicos, serão sempre outorgadas a título
precário, mediante decreto.
Art. 100 Serão nulas de pleno direito as concessões e as permissões realizadas em desacordo com o
estabelecido nos dois artigos antecedentes.
§ 2º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços concedidos ou permitidos, desde que
executados em desconformidade, com o contrato ou com o ato permissivo, bem como aqueles que se
revelarem insuficientes para atendimento dos usuários.
CAPÍTULO V
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
Art. 101 Os conselhos municipais são órgãos governamentais que têm por finalidade auxiliar a
administração na orientação, planejamento interpretação e julgamento de matéria de sua competência.
Art. 103 Os Conselhos Municipais são compostos por um número ímpar de membros, observando,
quando for o caso, a representatividade da administração, das entidades públicas, a representatividade
das classistas e da sociedade civil organizada.
CAPÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA SEÇÃO I - DA RECEITA E DA DESPESA
Art. 104 A receita municipal é constituída dos tributos da competência do Município, da participação
deste em tributos da União e do Estado, das tarifas ou preços públicos decorrentes da utilização de bens,
serviços e outras atividades municipais, bem como de outros ingressos legalmente permissíveis.
Parágrafo único. Nenhum tributo será exigido sem que a lei o estabeleça, nem cobrado, em cada
exercício, sem que a lei que o houver instituído ou aumentado esteja em vigor antes do início do exercício
financeiro.
Art. 105Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura
sem prévia notificação.
§ 1º Do lançamento do tributo, cabe ao contribuinte recurso ao Prefeito, no prazo de quinze (15) dias,
a contar da notificação.
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Art. 106 As tarifas ou preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e outras atividades
municipais, serão fixados pelo Prefeito, mediante decreto.
Parágrafo único. As tarifas ou preços públicos relativos à utilização de bens, aos serviços ou outras
atividades municipais, deverão cobrir os seus custos, podendo ser reajustáveis, a qualquer tempo,
quando se tornarem deficitários ou excedentes.
Art. 107É vedado ao titular de Poder, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação
de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas
no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Seção II
Dos Orçamentos
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o relatório
da execução orçamentária.
I - o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, órgãos e entidades da administração direta
e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal;
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§ 7º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de créditos, inclusive por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 8º A abertura de créditos suplementares prevista no parágrafo anterior, não poderá exceder a 15%
(quinze por cento) da receita orçada.
Art. 109 Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos
especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem a indicação
dos recursos correspondentes;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos do Município para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas ou de qualquer entidade de que o Município participe;
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
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mês, na forma da Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000, e da Emenda Constitucional 25, de 14
de fevereiro de 2000. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei Orgânica nº 05/02.
Art. 112 As despesas com pessoal ativo e inativo não poderão exceder os limites estabelecidos em lei.
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de pessoal
e aos acréscimos dela decorrentes;
Art. 113 As despesas com publicidade dos poderes do Município deverão ser objetos de dotação
orçamentária específica.
Art. 114Os projetos de lei sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais serão
enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:
I - o projeto de lei do plano plurianual até primeiro de junho do primeiro ano do mandato;
III - projetos de lei dos orçamentos anuais, até quinze de novembro de cada ano. -Redação dada ao
artigo pelas Emendas à Lei Orgânica nºs 04/01 e 05/02.
Art. 115 O projeto de lei de que trata o artigo anterior, após ter sido discutido e votado pelo Poder
Legislativo, deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos:
I - o projeto de lei do plano plurianual até quinze de julho do primeiro ano de mandato;
II - o projeto de lei das diretrizes orçamentárias até quinze de outubro de cada ano;
III - os projetos de lei dos orçamentos anuais até quinze de dezembro de cada ano. -Redação dada ao
artigo pelas Emendas à Lei Orgânica nºs 04/01 e 05/02.
Art. 116 A transparência durante os processos de elaboração e de discussão do plano plurianual, lei de
diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual, será assegurada também mediante incentivo à
participação popular e realização de audiências públicas. -Redação dada ao artigo pela Emenda à Lei
Orgânica nº 05/02.
Seção III
Da Fiscalização Financeira e Orçamentária
Art. 117 A fiscalização financeira e orçamentária do Município será exercida mediante controle externo e
interno.
Art. 118 O controle externo será exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas do
Estado, ou órgão estadual a que for atribuída essa incumbência, compreendendo:
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I - apreciação das contas do exercício financeiro, apresentadas pelo Prefeito e pela Mesa da Câmara;
III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e
valores públicos.
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
Art. 120Na organização de sua economia, em cumprimento do que estabelece a Constituição Federal e a
Constituição Estadual, o Município zelará pelos seguintes princípios:
VII - condenação dos atos de exploração do homem pelo homem e de exploração predatória da
natureza, considerando-se juridicamente ilícito e moralmente indefensável qualquer ganho individual ou
social auferido com base neles;
VIII - integração das ações do Município com as da União e do Estado, no sentido de garantir a
segurança social, destinada a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à educação, à cultura, ao desporto,
ao lazer, à saúde, à habitação e à assistência social;
X - preferência aos projetos de cunho comunitário nos financiamentos públicos e incentivos fiscais.
Art. 121 A intervenção do Município no domínio econômico dar-se-á por meios previstos em lei, para
orientar e estimular a produção, corrigir distorções da atividade e prevenir abusos do poder econômico.
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Parágrafo único. No caso de ameaça ou efetiva paralisação de serviço ou atividade essencial por
decisão patronal, pode o Município intervir, tendo em vista o direito da população ao serviço ou
atividade, respeitada a legislação federal e estadual e os direitos dos trabalhadores.
Art. 123 Lei municipal definirá normas de incentivo às formas associativas e cooperativas, às pequenas e
micro unidades econômicas, empresas que estabelecerem participação dos trabalhadores nos lucros e na
sua gestão.
Art. 124O Município organizará sistemas e programas de prevenção e socorro nos casos de calamidade
pública em que a população tenha ameaçado os seus recursos, meios de abastecimento ou de
sobrevivência.
Art. 127O Plano Plurianual do Município e seu orçamento anual contemplarão expressamente recursos
destinados a uma política habitacional de interesse social, compatível com os programas estaduais dessa
área.
Art. 128O Município promoverá programas de interesse social destinados a facilitar o acesso da
população à habitação, priorizando:
I - a regularização fundiária;
Parágrafo único. O Município apoiará a construção de moradias populares realizadas pelos próprios
interessados, por regime de mutirão, por cooperativas habitacionais e outras formas alternativas.
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Art. 130 O parcelamento do solo para fins urbanos deverá estar inserido em área urbana ou de expansão
urbana a ser definida em lei municipal.
Art. 131 Na aprovação de qualquer projeto para a construção de conjuntos habitacionais com mais de
cem unidades ou distante mais de 1.500 metros de qualquer escola, o Município exigirá a edificação,
pelos incorporadores, de escola com capacidade para atender à demanda gerada pelo conjunto.
Art. 132 O Município assegurará a participação das entidades comunitárias e das representativas da
sociedade civil organizada, legalmente constituídas, na definição do plano diretor e nas diretrizes gerais
de ocupação do território, bem como na elaboração e implementação dos planos, programas e projetos
que lhes sejam concernentes.
Art. 133 O Município, no desempenho de sua organização econômica, planejará e executará políticas
voltadas para a agricultura e o abastecimento, especialmente quanto:
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06/11/2024, 15:45 Lei Orgânica de Antônio Prado - RS
Art. 134A municipalidade estabelecerá normas específicas para apoio e desenvolvimento do interior do
município, especialmente quanto:
I - incentivo na construção de poços artesianos, telefonia rural, açudes, subsolagem para culturas
permanentes e transitórias, eletrificação rural, inclusive trifásica.
III - incentivo na elaboração de currículos escolares destinados aos estudantes da zona rural, bem
como nas atividades extra escolares;
IV - incentivo no transporte dos estudantes da zona rural até o término do segundo grau.
Art. 135O Município definirá formas de participação na política de combate ao uso de entorpecentes,
objetivando a educação preventiva e a assistência e recuperação dos dependentes de tais substâncias ou
de outras que determinem dependência física ou psíquica.
Art. 136 Lei municipal estabelecerá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público,
a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência física.
Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal adaptará os logradouros e edifícios públicos ao acesso
de deficientes físicos.
Art. 138 Compete ao Município articulado com o Estado recensear os educandos para o ensino
fundamental e fazer-lhes a chamada anualmente.
Parágrafo único. Transcorridos de dez dias úteis do pedido de vaga, incorrerá em responsabilidade
administrativa a autoridade municipal competente que não garantir ao interessado, devidamente
habilitado, o acesso ao ensino fundamental.
Art. 139 É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizarem-se em todos os
estabelecimentos municipais de ensino, através de associações, grêmios e outras formas.
Art. 140 Os estabelecimentos públicos municipais de ensino estarão à disposição da comunidade através
de programações organizadas em comum.
Art. 142 É dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e a recreação, como direito de
todos, observados:
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III - a garantia de condições para a prática de educação física, do lazer e do esporte ao deficiente
físico, sensorial e mental;
Art. 143 O Município estimulará a cultura em suas múltiplas manifestações, garantindo o pleno exercício
dos respectivos direitos, bem como o acesso às suas fontes, apoiando e incentivando a produção, a
valorização e a difusão das manifestações culturais.
Art. 144 O Município, toda vez que desejar intervir na propriedade privada, limitativa de exercício de
direitos e utilização de disposições gratuitas, permanentes e indelegáveis destinadas a preservação sob
regime especial de cuidados dos bens de valor histórico, arqueológico artístico ou paisagístico, deverá
consultar em forma de plebiscito a população do Município que aprovará ou não a intervenção.
Art. 145 Lei municipal estabelecerá uma política de turismo para o Município, definindo diretrizes a
observar nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e econômico.
Parágrafo único. O Poder Executivo elaborará inventário e regulamentação do uso, ocupação e fruição
dos bens naturais e culturais de interesse turístico, observadas as competências da União e do Estado.
Art. 146 Cabe ao Município definir uma política de saúde e de saneamento básico interligada aos
programas da União e do Estado, com o objetivo de preservar a saúde individual e coletiva.
Parágrafo único. Os recursos repassados pelo Estado e destinados à saúde não poderão ser utilizados
em outras áreas.
Art. 147 O Município, através de lei, compatibilizará suas ações em defesa do meio ambiente àquelas do
Estado, principalmente na responsabilização dos causadores de danos ao mesmo.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
I - auscultar, permanentemente, a opinião pública; para isso, sempre que o interesse público não
aconselhar o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão, com a devida antecedência, os
projetos de lei para o recebimento de sugestões;
III - facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas,
assim como as transmissões pelo rádio e pela televisão.
Art. 149 Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade e anulação dos atos
lesivos ao patrimônio municipal.
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Art. 150 O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer
natureza.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, somente após um ano do falecimento poderá ser
homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham desempenhado altas
funções na vida administrativa do Município, do Estado ou País.
Art. 151 É vedado ao Município alienar ou arrendar a área de terras de matos que possui ao lado
noroeste desta cidade e fazer ou permitir desmatamento na mesma área, em prol da salubridade local.
Art. 154 O Município aplicará, nunca menos de vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante
de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do
ensino.
Art. 155 Revogam-se o § 1º do artigo 21, o inciso V do artigo 36, o inciso III e o § 2º do artigo 42, o artigo
48, o inciso II do artigo 58, os artigos 72, 73, 74, 75, 76, 77, 82, 83 e 85.
Art. 156Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara de Vereadores, será
promulgada pela Mesa e entrará em vigor na data de sua promulgação.
https://leismunicipais.com.br/lei-organica-antonio-prado-rs 36/36