Lethality by Pneumonia and Factors Associated To Death
Lethality by Pneumonia and Factors Associated To Death
Lethality by Pneumonia and Factors Associated To Death
2014;90(1):92−97
www.jped.com.br
ARTIGO ORIGINAL
a
Departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b
Secretaria Municipal de Saúde, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
KEYWORDS Abstract
Pneumococcal Objective: To describe the case-fatality rate (CFR) and risk factors of death in children
pneumonia; with community-acquired acute pneumonia (CAP) in a pediatric university hospital.
Penicillin G; Method: A longitudinal study was developed with prospective data collected from 1996
Case-fatality rate; to 2011. Patients aged 1 month to 12 years were included in the study. Those who
Inpatients; left the hospital against medical orders and those transferred to ICU or other units
Pediatric hospitals were excluded. Demographic andclinical-etiological characteristics and the initial
treatment were studied. Variables associated to death were determined by bivariate
and multivariate analysis using logistic regression.
Results: A total of 871 patients were selected, of whom 11 were excluded; thus 860
children were included in the study. There were 26 deaths, with a CFR of 3%; in 58.7%
of these, penicillin G was the initial treatment. Pneumococcus was the most common
pathogen (50.4%). From 1996 to 2000, there were 24 deaths (93%), with a CFR of 5.8%
(24/413). From 2001 to 2011, the age group of hospitalized patients was older (p =
0.03), and the number of deaths (p = 0.02) and the percentage of disease severity were
lower (p = 0.06). Only disease severity remained associated to death in the multivariate
analysis (OR = 3.2; 95%CI: 1.2-8.9; p = 0.02).
Conclusion: When the 1996-2000 and 2001-2011 periods were compared, a significant
reduction in CFR was observed in the latter, as well as a change in the clinical profile
of the pediatric in patients at the institute. These findings may be related to the
improvement in the socio-economical status of the population. Penicillin use did not
influence CFR.
© 2013 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda. All rights
reserved.
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Foram incluídos pacientes de um mês a 12 anos de idade como medida de associação, o intervalo de confiança de
internados nas enfermarias do IPPMG com PAC grave, inde- 95% e o Qui-quadrado para inferência estatística, sendo
pendentemente de apresentarem sibilância, segundo clas- significativo p <0,05. Pelo fato de a maioria dos óbitos ter
sificação da OMS.14 Excluídos pacientes que tiveram alta à ocorrido no período de 1996-2000, optou-se por comparar
revelia, transferidos para outras unidades de saúde e, mais os dois períodos (1996-2000 e 2001-2011) em relação à leta-
recentemente, para a UTI do IPPMG, inaugurada em setem- lidade, perfil clínico e tratamento inicial, assim como ana-
bro de 2007, ou que tiveram registro incompleto de dados. lisar os fatores associados ao óbito no primeiro período.
Todas as crianças apresentavam um ou mais dos seguintes O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
sinais e sintomas associados à alteração radiológica do tipo do IPPMG.
condensação: tosse, frequência respiratória elevada, tira-
gem subcostal, cianose, batimento das aletas nasais, gemên-
cia, irritabilidade/letargia, torpor e choque. A variável de Resultados
interesse foi óbito (letalidade) em relação ao tipo de anti-
microbiano usado para tratamento. As seguintes variáveis Foram estudadas 871 crianças, excluídas nove por trans-
foram estudadas: idade (categorizada em menores de um ferência para outra unidade de saúde, uma por transferên-
ano, entre um e quatro anos e cinco anos ou mais, também cia para a UTI do IPPMG e uma por alta à revelia, restando
estudada como menores e maiores de cinco anos; e sexo 860 crianças, cujo perfil clínico, terapêutica inicial e leta-
(masculino e feminino). Tempo de internação foi estudado lidade estão na tabela 1. Ocorreram 26 óbitos no total, com
como maior/igual e menor de 14 dias, de 0-6, 7-14 e mais letalidade de 3%.
de 14 dias. Doença grave à internação foi definida como a Das 860 crianças estudadas, 58,7% foram tratadas inicial-
presença de pelo menos um dos seguintes achados: sinais mente com penicilina G. O agente etiológico mais isolado
de septicemia, insuficiência respiratória, cianose, batimen- foi o pneumococo em 50,4% (70/139), inclusive nas pneu-
to de asas de nariz, gemência, torpor/coma, irritabilidade/ monias com derrame pleural e, a seguir, o Staphylococcus
torpor e choque concomitante à PAC classificada como gra- aureus em 11,5% (16/139). No período de 1996-2000 ocorre-
ve, segundo a OMS.8,14 Tratamento inicial com antibiótico: ram 24 óbitos (93% do total), letalidade de 5,8% (24/413).
penicilina ou outros. Para o estado nutricional considerou-se De 1996 a 2000 houve 413 internações, e nos 10 anos
o critério peso/idade, do MS 2002,15 classificando a criança seguintes, 447. A média de internações/ano de 1996 a 2000
em: desnutridos (baixo peso ou muito baixo peso para a ida- foi 103, e de 2001 a 2011, 45. O perfil clínico, a terapêu-
de) e eutróficos. Comorbidade presente quando a criança tica inicial e a letalidade das crianças internadas nos dois
tivesse qualquer doença concomitante, em geral crônica, períodos se encontram na tabela 2. De 2001 a 2011, a faixa
em tratamento no IPPMG, como, por exemplo: lactente etária foi maior (p = 0,03) e o número de óbitos menor
sibilante, asma persistente, pneumonia de repetição, pneu- (p = 0,02), em relação ao primeiro período. O percentual
monia crônica, displasia broncopulmonar, diabetes, anemia de gravidade foi maior no primeiro período (10,6 para 4,1),
falciforme, Aids, artrite reumatoide sistêmica, síndrome porém a diferença não foi estatisticamente significativa
genética, encefalopatia, cardiopatia, dentre outras doenças (p = 0,06).
crônicas e associações entre as mesmas. Derrame pleural: Na análise bivariada, mostraram-se estatisticamente asso-
evidência de derrame pleural na radiografia. Agente isolado ciados à ocorrência de óbito: a presença de desnutrição, o
a partir da análise de material examinado para exame direto tratamento inicial com antimicrobiano diferente de penici-
e cultura: escarro, sangue, líquido pleural, lavado/aspirado lina, a presença de comorbidade e a presença de derrame
broncoalveolar. pleural (tabela 3). Como a maioria dessas variáveis indica
As radiografias de tórax foram analisadas pelo radiolo- gravidade, procurou-se analisar a associação entre elas e
gista da instituição que empregou a padronização proposta a variável doença grave, que também indica gravidade,
pela OMS.16 mas não mostrou significância estatística. Observou-se que
Os dados foram coletados de forma sistemática, diaria- doença grave estava associada à comorbidade (RC = 17,8; IC
mente, desde o primeiro dia de internação até a alta hos- 95%: 12-26.3) e a ocorrência de derrame pleural (RC = 4,06;
pitalar, por alunos da pós-graduação do Serviço de Pneu- IC 95%: 2,7-6), fazendo com que se optasse por manter essa
mologia Pediátrica do IPPMG, treinados para tal tarefa e variável na análise multivariada, além das outras associadas
sob supervisão de professores do serviço. Os formulários ao óbito na análise bivariada. Decidiu-se, também, manter
elaborados para este fim foram previamente testados e a variável idade (em meses), uma vez que é comprovada a
periodicamente confrontados com os dados dos prontuá- diferença de risco de óbito nas crianças menores.1 Na análi-
rios por pesquisadores, que não os responsáveis pela coleta se multivariada, a única variável associada ao óbito isolada
original. O protocolo e o sistema de coleta de dados foram estatisticamente foi a doença grave (tabela 4) .
aplicados e analisados em um projeto piloto.
Foram transferidos para banco de dados eletrônico e
analisados no Stata 7.0. Procedeu-se a análise descritiva Discussão
dos dados para todo o período, gerando a distribuição de
frequências das variáveis selecionadas. Em seguida proce- Este estudo, realizado em um centro de referência pediátri-
deu-se a análise bivariada, tendo como desfecho o óbito. co universitário no Rio de Janeiro de 1996 a 2011, mostrou
As variáveis associadas ao óbito (p < 0,05), na análise biva- que a letalidade em crianças com PAC foi baixa (3%), tendo
riada, foram objeto de análise multivariada utilizando-se esta doença acometido principalmente menores de cinco
regressão logística. Utilizou-se a razão de chances (RC) anos (76,2%), tratados inicialmente com penicilina (58,7%),
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Tabela 1 Letalidade, perfil clínico e tratamento inicial com antibiótico de 860 crianças internadas com pneumonia
comunitária de 1996 a 2011. IPPMG-UFRJ, 2012
VARIÁVEL n %
Tabela 2 Letalidade, perfil clínico e tratamento inicial com antibiótico de crianças internadas com pneumonia comunitária
no IPPMG-UFRJ. 1996-2000 e 2001-2011. IPPMG-UFRJ, 2012
n % n % p
apresentando comorbidade (61,2%). Entretanto a maioria e maior ocorrência de casos de doença grave, sendo esta a
dos óbitos ocorreu no período de 1996-2000 (92%), sendo a única variável isoladamente associada ao óbito.
letalidade nesse período de 5,8%, quando também se obser- A letalidade observada no período de estudo pode ser
vou maior número de internações por PAC, maior ocorrência considerada baixa, principalmente em se tratando de cen-
de internações por PAC em crianças de menor faixa etária tro de referência com crianças graves e comorbidades.
96 Ferreira S et al.
Tabela 3 Associação entre óbito e variáveis selecionadas em 413 crianças internados por pneumonia comunitária no IPPMG-
UFRJ, de 1996 a 2000. Resultados da análise bivariada. IPPMG-UFRJ, 2012
n % n %
Tabela 4 Associação entre óbito e variáveis selecionadas em 413 crianças internadas por pneumonia comunitária no IPPMG-
UFRJ, de 1996 a 2000. Resultados da análise multivariada. IPPMG-UFRJ, 2012
Estudos recentes, conduzidos em países de baixa renda, 1970 para 31% em 2008, fruto de programas sociais, como o
têm encontrado letalidade variando de 5,8% a 8,2%.1,17-19 Bolsa família, que beneficiou mais de 10 milhões de brasi-
Entretanto, considerando-se os dois períodos estudados, leiros, e do aumento, com ganhos reais, do salário mínimo.
observa-se nítida diferença de perfil, tanto na letalidade O Índice de Gini, que mede a distribuição de renda do país,
como na idade e gravidade do quadro inicial, com ten- mostrou melhora progressiva de 2003 a 2011, enquanto que,
dência a menor tempo de internação e menor gravidade no mesmo período, o percentual de pobreza na população
à internação no segundo período (2001-2011), surgindo o caiu de 24,4% para 10,2%, em 2011.21
questionamento do que explicaria essa diferença. Segundo o UNICEF,20 a PAC é uma doença da pobreza
Importantes mudanças que ocorreram no Brasil, nos últi- associada a fatores ambientais, desnutrição e dificuldade
mos anos, podem, em parte, explicar essa mudança de per- no acesso ao sistema local de saúde. Muitas mortes seriam
fil. No período de 1997 a 2008, que abrange a maior parte prevenidas com a prática do aleitamento materno exclusi-
do nosso estudo, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) do país vo, adequada nutrição, vacinação, e higiene, como lavar
decaiu de 31,9 para 17,56, enquanto que no estado do Rio as mãos com água e sabão, água própria para o consumo e
de Janeiro variou de 24,0 para 14,31. A Taxa de Mortalidade instalações sanitárias básicas. A melhora dessas condições
em Menores de 5 anos (TMM5), no período de 2000 a 2008, no país, decorrentes de melhorias socioeconômicas, deve
variou de 31,99 para 20,49 no Brasil, e no estado do Rio ter contribuído para a mudança de perfil observada nas
de Janeiro, de 22,54 para 16,72. O aumento da cobertu- internações por PAC no IPPMG.
ra vacinal alcançou índices de mais de 90%.20-22 Além disso, Em relação à mortalidade, a presença de gravidade na
observou-se no país uma tendência de melhora das condições internação foi a única variável isoladamente associada ao
socioeconômicas, demonstrada pela queda do desemprego, óbito, semelhante ao encontrado em estudos recentes con-
na diminuição da taxa de analfabetismo de 34% na década duzidos em países de baixa renda.17-20 As transições demo-
de 1990 para 10% em 2008, e da taxa de pobreza de 68% em gráficas, epidemiológicas e nutricionais referidas acima
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foram, certamente, as responsáveis pelas mudanças nas 4. World Health Organization. WHO. Pneumonia. Fact sheet
N°331 April 2013 [acessado em 24 Abr 2013]. Disponível em: http://
taxas de morbidade e mortalidade aqui evidenciadas. www.who.int/mediacentre/factsheets/fs331/en
Com relação às crianças que evoluíram para óbito no 5. Rudan I, Tomaskovic L, Boschi-Pinto C, Campbell H. Global estimate
período de 1996-2000, 42% tinham doença grave, e 92% eram of the incidence of clinical pneumonia among children under five
menores de cinco anos. Foi obtido isolamento bacteriano em years of age. Bull World Health Organ. 2004;82:895-903.
6. Fuchs SC, Fischer GB, Black RE, Lanata C. The burden of pneumonia
62%, mostrando a gravidade do quadro com disseminação
in children in Latin America. Paediatr Respir Rev. 2005;6:83-8.
hematogênica da infecção. Esses achados destacam a impor- 7. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes
tância da doença grave na letalidade de crianças internadas brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria. J
com PAC, e sugerem ser seguro o início do tratamento com Bras Pneumol. 2007;33:S31-50.
penicilina G. Esse achado é semelhante ao encontrado no 8. British Thoracic Society. Community Acquired Pneumonia in
Children Guideline Group. Guidelines for the management of
estudo multicêntrico sobre etiologia das PAC e resistência à community acquired pneumonia in children: update 2011. Thorax.
penicilina, com a participação de vários países da América 2011;10-5
do Sul e Caribe, incluindo o IPPMG. Neste estudo não foi 9. Michelow IC, Olsen K, Lozano J, Rollins NK, Duffy LB, Ziegler T, et
encontrado S. pneumoniae com resistência plena à penicili- al. Epidemiology and clinical characteristics of community acquired
pneumonia in hospitalized children. Pediatrics. 2004;113:701-7.
na, o que permitiu reiterar a recomendação da penicilina ou 10. Kertesz DA, Di Fabio JL, de Cunto Brandileone MC, Castañeda E,
ampicilina como fármacos de escolha para o tratamento das Echániz-Aviles G, Heitmann I, et al. Invasive Streptococcus
PACs, mesmo para bactérias penicilino-resistentes, em áreas pneumoniae infection in Latin American children: results of the Pan
onde a concentração inibitória mínima não exceda 2 µg/mL, American Health Organization Surveillance Study. Clin Infec Dis.
1998;26:1355-61.
como no Brasil.23 Do mesmo modo, Simbalista et al.,24 em
11. McIntosh ED, Booy R. Invasive pneumococcal disease in England and
estudo retrospectivo de 154 crianças internadas por PAC em Wales: what is the true burden and what is the potential for
hospital universitário em Salvador, Brasil, de 2002 a 2005, preventions using 7 valent pneumococcal conjugate vaccine? Arch
concluíram que a penicilina G, usada para tratamento da Dis Child. 2002;86:403-6.
maioria dos casos, foi altamente eficaz, com melhora nas 12. Theodoratou E, Al-Jilaihawi S, Woodward F, Ferguson J, Jhass A,
Bailliet M et al. The effect of case management on childhood
primeiras 48 horas e sem ocorrência de óbitos. pneumonia mortality in developing countries. Int J Epidemiol.
Uma das limitações do presente estudo foi a impossibili- 2010; 39:i155-i71.
dade de se avaliar a possível repercussão do status vacinal 13. Scott JA, Brooks WA, Peiris JS, Holtzman D, Mulhollan EK. Pneumonia
sobre a letalidade dos casos de PAC aqui estudados. Como a research to reduce childhood mortality in the developing world. J
Clin Invest. 2008;118:1291-300.
vacinação antipneumocócica conjugada só foi incorporada 14. World Health Organization. WHO. Acute Repiratory Infections in
ao calendário vacinal de crianças em nosso país, em 2010, children: case management in small hospitals in developing
não houve tempo hábil para tal investigação. countries. Geneva, 1990. WHO/ARI90.5.
Em conclusão, o presente estudo mostrou importante 15. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil.
redução na letalidade por PAC em crianças no período de
Série Cadernos de Atenção Básica 11. Série Normas e Manuais
2001-2011, com mudança do perfil das crianças internadas Técnicos 23. Brasilia; 2002. p. 100.
por essa doença no IPPMG. Sugere-se que esses achados 16. Cherian T, Mulholland EK, Carlin JB, Ostensen H, Amin R, de Campo
estejam relacionados às mudanças observadas no perfil M, et al. Standardized interpretation of paediatric chest radiogra-
socioeconômico da população nesse período.25 O uso de phs for the diagnosis of pneumonia in epidemiological studies. Bull
World Health Organ. 2005;83:353-9.
penicilina cristalina no tratamento empírico das PACs não 17. Ramachandran P, Nedunchelian K, Vengatesan A, Suresh S. Risk
se relacionou à letalidade encontrada. factors for mortality in community acquired pneumonia among
children aged 1 month to 59 months admitted in a referral hospital.
Indian Pediatr. 2012;49:889-95
18. Zhang Q, Guo Z, Bai Z, Macdonald NE. A 4 year prospective study to
Financiamento determine risk factors for severe community acquired pneumonia
in children in southern China. Pediatr Pulmonol. 2012 ;48:390-7
O trabalho recebeu recursos advindos de projeto financiado 19. Thønnings S, Østergaard C. Treatment of Haemophilus bacteremia
pela Organização Pan-americana da Saúde (1998- 2003). with benzylpenicillin is associated with increased (30-day) mortali-
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Conflitos de interesse 21. Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Séries
Estatísticas & Séries Históricas. Rio de Janeiro: o Instituto [acessado
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