Artigo Fisioterapia

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

FISIOTERAPIA PREVENTIVA NA TERCEIRA IDADE

PREVENTIVE PHYSIOTHERAPY IN OLDER AGE

Lenmir Lopes do Nascimento Junior


Graduando em fisioterapia, Faculdade Guaraí, Brasil,
E-mail: lenmirjunior18@gmail.com

Vilma de Souza Guimarães


Graduanda em fisioterapia, Faculdade Guaraí, Brasil
E-mail: vilmaguimaraespinheiro738@gmail.com

Camila Texeira de Oliveira Penna Chaves


Ms. Em Bioengenharia em saúde-Universidade Brasil,Especialista em fisioterapia
cardiorrespiratória-Unicamp
E-mail: camila.chaves@iescfag.edu.-br

RESUMO
Este trabalho consiste em uma análise descritiva com um enfoque retrospectivo e qualitativo,
realizada através de uma revisão de literatura. O objetivo central foi evidenciar os benefícios da
fisioterapia preventiva para a saúde dos idosos, abarcando tanto aspectos físicos quanto mentais.
A fisioterapia preventiva é uma ampliação do conceito tradicional, com o intuito de evitar doenças
relacionadas a fatores cinesiológicos e funcionais, além de se dedicar à recuperação de lesões e à
reabilitação motora. Quando aplicada à Saúde do Idoso, essa abordagem é eficaz na prevenção
de diversas complicações decorrentes do envelhecimento, que impactam a mobilidade do sistema
osteomuscular, especialmente nas extremidades inferiores. Os resultados desta pesquisa indicam
que a Fisioterapia Preventiva pode proporcionar aos idosos maior segurança e autonomia nas
atividades diárias, assim como na prática de exercícios físicos, contribuindo para a redução do
risco de quedas, que é a principal causa de fraturas nesse grupo etário. Ao fortalecer os músculos
e melhorar a respiração, os pacientes tornam-se mais confiantes em suas capacidades,
promovendo assim um aumento do bem-estar tanto físico quanto mental.

Palavras-Chave: Terceira Idade; saúde ;Preventiva; fisioterapia.

ABSTRACT
This work consists of a descriptive analysis with a retrospective and qualitative approach, carried
out through a literature review. The central objective was to highlight the benefits of preventive
physiotherapy for the health of the elderly, covering both physical and mental aspects. Preventative
physiotherapy is an expansion of the traditional concept, with the aim of preventing diseases
related to kinesiological and functional factors, in addition to focusing on recovery from injuries and
motor rehabilitation. When applied to Elderly Health, this approach is effective in preventing several
complications arising from aging, which impact the mobility of the musculoskeletal system,
especially in the lower extremities. The results of this research indicate that Preventive
Physiotherapy can provide elderly people with greater security and autonomy in daily activities, as
well as in the practice of physical exercises, contributing to reducing the risk of falls, which is the
main cause of fractures in this age group. By strengthening muscles and improving breathing,
patients become more confident in their abilities, thus promoting an increase in both physical and
mental well-being.

Keywords: : Third Age; health; Preventive; physiotherapy.

INTRODUÇÃO
As transformações sociais e econômicas somada ao intenso aumento
populacional ocorrido nas últimas décadas ocasionaram uma série de
transformações nas relações interpessoais entre pessoas de diferentes faixas
etárias, além de estar modificando o perfil etário do país (Andrade, 2013).
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios – Pnad (2022), no
Brasil, entre os anos de 2000 e 2010, houve um aumento de 14,2 milhões
para19,5 milhões de pessoas na faixa etária dos 60 anos. Esse mesmo órgão
estima que em 2030 essa população alcançará 41,5 milhões e, em 2060, poderá
corresponder a cerca de 76,3 milhões de pessoas.
Brito, Oliveira e Eulalio (2015), descrevem que a velhice pode ser
subdividida em três classificações distintas: idosos jovens, idosos velhos e idosos
mais velhos. Os autores ressaltam que termo “idosos jovens” está relacionado a
pessoas de 60 a 74 anos, ainda ativas, vigorosas, cheias de vida e que
geralmente ainda possui algum vínculo empregativo dentro da sociedade. Os
“idosos velhos”, de 75 a 84 anos, e os “idosos mais velhos”, de 85 anos, em que
geralmente a sociedade tem uma visão deturpada de uma pessoa em estado de
definhamento.
O envelhecimento, apesar de ser algo natural a todo organismo, pode ser
entendido em múltiplas dimensões e vivenciado de diversas perspectivas.
Portanto, este processo compreende a uma gama de fatores intrínsecos e
extrínsecos como, fatores biológicos, sociais e ambientais como, por exemplo,
decorrentes ao estilo de vida, fatores genéticos, anatômicos, fisiológicos,
morfológicos, psicológicos, entre outros (Vieira; Brito; Da Silva, 2023).
Ao que tange ao envelhecimento biológico, este é marcado por uma série
de alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas e psicológicas que diminuem
a independência e autonomia do indivíduo. Além disso, com a elevação da faixa
etária do indivíduo, aumenta-se os riscos de associação dessas alterações a
doenças crônicas e degenerativas. Bem como a ocorrência de desequilíbrios
físicos, distúrbios motores, distúrbios de marchas, distúrbios funcionais
ocasionados por quedas, fraturas, lesões, entre outras, que diminuem a qualidade
de vida da pessoa idosa (Vieira; Brito; Da Silva, 2023).
A inaptidão de um envelhecimento saudável, somada ao sedentarismo
são outros fatores de alto potencial para gerar períodos de longa fragilidade que
podem ser sentidas ao longo de toda a vida. Sendo assim, crescem discursões a
respeito das intervenções para diminuir a fragilidade ou fragilização no processo
de envelhecimento. Tais intervenções baseiam-se na identificação e prevenção
precoce de possíveis agravamentos ocasionados pelo envelhecimento (Homem;
Rodrigues, 2021).
Desse modo, a fisioterapia preventiva, surge como uma alternativa a
diminuir os danos a saúde provocados pelo processo de envelhecimento. Essa
área fisioterapêutica tem como um dos seus principais objetivos a manutenção da
capacidade funcional do indivíduo e a estabilidade da autonomia na realização
das atividades diárias. Tais ações, além de promoverem melhor qualidade de vida
física, auxilia na estabilidade psicológica e social e individual da pessoa idosa (De
Oliveira; Oliveira, 2022).
Segundo Junior (2017), A fisioterapia preventiva vai além do tratamento e
reabilitação das lesões, e consistem em um vasto campo de prevenção de
acidentes e complicações com a saúdes, efetuando uma atividade fundamental
na diminuição no declínio funcional da pessoa idosa. Fernandez e Russi (2016)
afirmam que, a fisioterapia preventiva auxilia na melhora de todos os sistemas
corporais, especialmente o sistema muscular, sistema ósseo, articulações e o
sistema cardiorrespiratório. Santos (2020) também, ressalta que a realização de
acompanhamento fisioterapêutico no decorrer do envelhecimento diminui a
ocorrência ou agravamento bursites, artrose, doenças cardíacas, hérnias,
diabetes, além de auxiliar no controle da ansiedade, diminuir o risco de depressão
e outras doenças psicossomáticas.
Considerando as informações apresentadas, a pesquisa em questão
investiga a seguinte questão: Qual o papel da fisioterapia na qualidade de vida da
pessoa idosa? E quais são os impactos positivos durante o processo de
reabilitação e os ganhos para os indivíduos na terceira idade?

REVISÃO DE LITERATURA

Fisiologia do processo de envelhecimento

É uma etapa natural e intrínseca ao ciclo de vida do ser humano. Durante


essa fase, ocorrem diversas transformações, sejam elas físicas, psicológicas ou
sociais, que podem tornar o idoso mais susceptível a condições de saúde
adversas, prejudicando a sua qualidade de vida. A perda de autonomia, limitações
e a dependência são algumas das consequências desse processo (COCHAR;
DELINOCENTE; DATI, 2021). Muitas pessoas almejam envelhecer de forma
saudável, adotando um estilo de vida equilibrado que inclui a prática regular de
exercícios, uma alimentação saudável e a cessação do tabagismo, pois tais
hábitos são reconhecidos como fundamentais para aumentar a expectativa de
vida com qualidade. No entanto, mesmo com a adoção dessas práticas
saudáveis, o envelhecimento acarreta alterações biológicas inevitáveis, como o
processo de imunossenescência, que compromete o sistema imunológico e torna
o organismo mais vulnerável a doenças infecciosas, físicas e psicológicas,
prejudicando a saúde do idoso (MACENA; HERMANO; COSTA, 2018).

Além disso, a senescência, que é parte integrante do envelhecimento, é


influenciada por fatores genéticos e ambientais. Durante esse processo, o corpo
passa por transformações como o aparecimento de cabelos brancos, diminuição
da acuidade visual, perda de mobilidade articular, redução da flexibilidade,
diminuição da força e atrofia muscular. Essas mudanças físicas são fatores
contribuintes para a senilidade, um fenômeno recorrente em idosos, tornando-os
mais vulneráveis a doenças fisiopatológicas, ressaltando a importância de manter
hábitos saudáveis para melhor qualidade de vida (MACENA; HERMANO; COSTA,
2018).

O envelhecimento também afeta significativamente o sistema nervoso


central, comprometendo os sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos que são
essenciais para o equilíbrio corporal e a funcionalidade do indivíduo. O sistema
musculoesquelético sofre alterações ao longo dos anos, como a sarcopenia, que
resulta na perda de massa e força muscular, impactando na capacidade funcional
e independência do idoso nas atividades diárias (COCHAR; DELINOCENTE;
DATI, 2021).

A perda de massa muscular é progressiva, especialmente em mulheres,


com uma redução nas fibras musculares anaeróbicas de contração rápida e lenta,
levando à diminuição da força. Idosos geralmente desenvolvem má postura que
pode gerar desequilíbrios e uma marcha mais lenta, aumentando o risco de
quedas e fraturas. Consequentemente, as quedas representam um grande
desafio para a autonomia, funcionalidade e interação social dos idosos, podendo
até mesmo resultar em óbito (RODRIGUES; BARBEITO; JUNIOR, 2016).

Qualidade de vida da pessoa idosa

A percepção individual sobre a posição na vida, no contexto cultural e nos


valores em que está inserido, juntamente com seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações, define a qualidade de vida. O bem-estar está
diretamente ligado à saúde, doença e desconforto emocional, sendo essencial
para o bem-estar subjetivo o relacionamento interpessoal e a ocupação do tempo
livre pelos idosos. O envelhecimento não necessariamente implica em doenças ou
afastamento das atividades diárias, portanto, adotar um estilo de vida saudável se
torna crucial.(Souza 2016).

A fisioterapia atua como promotora de saúde e bem-estar, possibilitando


aos idosos uma vivência satisfatória e equilibrada nessa fase da vida. A qualidade
de vida pode ser divida em geral ou relacionada à saúde, abrangendo aspectos
como bem-estar, felicidade, sintomas físicos, mentais e sociais, além de
limitações causadas por doenças. Idosos ativos apresentam maior autonomia,
independência, preservação da saúde física e mental, adesão às atividades
físicas, participação social e satisfação com a vida. Por outro lado, idosos com
dificuldades para promover a saúde enfrentam maior incidência de alterações
fisiológicas, caracterizando uma má qualidade de vida. A autopercepção da saúde
pelos idosos influencia diretamente na qualidade de vida, uma vez que sentir-se
bem, apesar dos problemas de saúde, pode impactar no estilo de vida adotado e
no processo de envelhecimento. (santos 2024).

Vida ativa na terceira idade

Devido ao avanço da idade e ao passar dos anos, a visão da terceira


idade costumava ser associada a dores, solidão, doenças e morte, permeada por
estereótipos negativos que limitavam a compreensão das condições sociais,
culturais e de saúde dos idosos. Atualmente, essa concepção vem mudando,
reconhecendo a importância de valorizar o processo natural de envelhecimento,
que faz parte da vida e da vitalidade humana (OLIVEIRA et al., 2016).

Conforme Oliveira et al. (2016, p. 93), um idoso saudável não é aquele


que não possui nenhuma doença, mas sim aquele que se mantém ativo na
sociedade e com sua capacidade funcional preservada.

Portanto, é essencial que os idosos busquem participar de atividades


variadas e interdisciplinares para estimular o desenvolvimento e aprimoramento
de suas habilidades. Nesse sentido, a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa (PNSPI) surge como uma medida de apoio que incentiva um
envelhecimento saudável, promovendo a saúde, prevenindo fragilidades,
estimulando a convivência em grupos e a educação em saúde, além de fomentar
a participação e integração dos idosos na comunidade (TRINTINAGLIA;
BONAMIGO; AZAMBUJA, 2021).

Intervenção fisioterapêutica

O envelhecimento saudável é o resultado de uma série de fatores que


abrangem todas as funções do corpo ao longo da vida. Portanto, é essencial a
intervenção da fisioterapia em todas as etapas da vida, visando a melhoria da
funcionalidade global dos idosos, contribuindo para a promoção da autonomia e
qualidade de vida. Diante das mudanças fisiológicas e doenças relacionadas à
idade, o tratamento fisioterapêutico é necessário para minimizar os sinais e
sintomas do envelhecimento. A fisioterapia visa avaliar o indivíduo de forma
abrangente, considerando o sistema musculoesquelético, neurológico, urológico,
cardiovascular e respiratório, bem como o contexto social e ambiental. Vieira
(2021).

Souza (2022) relata que é importante que o fisioterapeuta compreenda


outros problemas relacionados à idade e promova a saúde dos idosos,
respeitando sua dignidade. A observação e orientação quanto ao ambiente em
que vivem os idosos são essenciais para prevenir quedas e lesões, facilitando as
atividades diárias. A atuação fisioterapêutica desempenha um papel fundamental
na atenção primária, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde, por meio de
terapias individuais e em grupo.

A abordagem fisioterapêutica preventiva inclui educação em saúde,


exercícios físicos, orientações posturais, melhoria do equilíbrio, marcha, amplitude
de movimentos, cognição e atividades diárias. A prática regular de exercícios
físicos, juntamente com a hidroterapia e cinesioterapia, contribui para melhorar o
condicionamento físico, reduzindo os impactos biomecânicos nos músculos e
articulações. A fisioterapia aquática e o pilates são recursos benéficos para a
qualidade de vida dos idosos, assim como a dança sênior, que promove a
interação social, a autoestima e o desenvolvimento de habilidades corporais.
Estas atividades são fundamentais para a promoção de um envelhecimento
saudável e ativo. Fernandez (2016).

Fisioterapia preventiva e seu impacto na qualidade de vida dos idosos.

A Fisioterapia Preventiva é uma área da Fisioterapia que se concentra na


diminuição precoce de problemas de saúde, especialmente entre os idosos. Essa
abordagem combate a ideia de que a fisioterapia serve apenas para a reabilitação
de lesões já existentes. Com o uso dessa prática, é possível aprimorar a
funcionalidade de diversos sistemas do corpo, como o musculoesquelético,
articular e o sistema cardiorrespiratório, resultando em uma melhor qualidade de
vida e diminuindo os riscos associados ao envelhecimento. Essa técnica envolve
a integração de exercícios, métodos e equipamentos voltados ao fortalecimento
do sistema musculoesquelético e cardiorrespiratório, além de outros, com o intuito
de evitar lesões e problemas físicos. Um dos principais objetivos da fisioterapia
preventiva é mitigar o estresse, que pode levar a diversos agravos ao bem-estar
do indivíduo. Assim, trata-se de uma abordagem fundamental para a população
idosa, contribuindo para a diminuição de acidentes e a prevenção de quedas.
A exaustão física e a incapacidade, que podem, em casos extremos, levar
ao falecimento, são consequências significativas nesse contexto (ACIOLE E
BATISTA, 2013). Globalmente, as quedas em idosos são responsáveis por uma
alta porcentagem de fraturas (87%) e internações (50%). Esses episódios
ocorrem devido a uma variedade de fatores, incluindo disfunções em múltiplos
sistemas e órgãos, além de condições ambientais, que se configuram como uma
das principais causas de acidentes na terceira idade. Medidas devem ser
implementadas para minimizar esses riscos ambientais, como: garantir iluminação
adequada, projetar a arquitetura da residência de maneira funcional, organizar os
móveis de forma a facilitar a locomoção, evitar pisos escorregadios, eliminar
objetos soltos pela casa, entre outras situações que podem ser prevenidas
(FALSARELLA et al, 2014). O aumento dos riscos à saúde é diretamente
proporcional ao avanço da idade. Idosos frequentemente apresentam ossos,
músculos e tendões enfraquecidos, além de articulações mais rígidas e um maior
número de patologia que se agravam com o passar do tempo, o que dificulta tanto
a realização quanto o desejo de praticar atividades físicas. Nesse sentido, a
Fisioterapia Preventiva pode ser uma aliada, oferecendo exercícios e técnicas
personalizados que atendem às necessidades individuais do idoso, reduzindo os
riscos de acidentes durante os treinos e nas atividades cotidianas (AMORIM;
PESSOA, 2014). Assim, a Fisioterapia Preventiva pode promover uma melhor
qualidade de vida para os idosos, possibilitando a diminuição ou até mesmo a
eliminação de problemas relacionados ao envelhecimento, como artrose, bursites,
diabetes, doenças cardíacas, hérnias, hipertensão, osteoporose e tendinites. Além
disso, atua no controle da ansiedade, depressão, insônia, coordenação corporal,
equilíbrio e em diversas outras questões ligadas à idade que podem ser aliviadas
por meio do acompanhamento de um profissional capacitado, sensível às
necessidades dessa faixa etária (SANTOS, 2020).

METODOLOGIA
O estudo atual consiste em uma análise bibliográfica sobre o tema
"fisioterapia preventiva na terceira idade". Para encontrar os artigos relevantes, foi
feita uma pesquisa nas bases de dados SciELO ,PubMed/Medline , Lilacs , e
Google Scholar. A seleção priorizou artigos que discutiram as mudanças
decorrentes do envelhecimento, seu impacto na funcionalidade e qualidade de
vida, assim como o papel da fisioterapia em promover a saúde e bem-estar dos
idosos. Utilizou-se Descritores em Ciências da Saúde – DeCS em português e
inglês, como "envelhecimento saudável", "qualidade de vida", "fisioterapia",
"idoso", "autonomia" e "prevenção". Este estudo revisou artigos publicados entre
2013 e 2023 nos idiomas português e inglês, excluindo trabalhos anteriores a
2013, desvinculados do tema proposto e com informações incompletas. Para a
análise dos dados foram coletados: título, ano de publicação; aos autores: nomes
completos; e ao estudo: objetivo, aspectos metodológicos e resultados.
Fonte: Autoria própria,2024

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo, foi possível identificar a relevância crucial de


informar e educar tanto os profissionais de saúde quanto a população em geral
sobre a fisioterapia preventiva, que é um ramo da fisioterapia voltado para a
promoção da saúde e prevenção de doenças, ao invés de se limitar apenas à
recuperação e reabilitação de problemas já existentes.
Essa abordagem oferece uma forma de reduzir riscos e assegurar um
bom estado de saúde e bem-estar no cotidiano, na prática de atividades físicas ou
em qualquer tarefa que o indivíduo execute, impedindo a ocorrência de acidentes
que possam resultar em lesões e complicações durante o processo de
reabilitação. Quando a atenção se concentra na saúde dos idosos, a fisioterapia
preventiva se torna ainda mais eficaz e essencial, considerando que essas
pessoas vivem uma fase que demanda adaptações e mudanças devido à
diminuição da flexibilidade e a possíveis condições de saúde relacionadas à
idade, sejam elas físicas ou cognitivas.
Assim, a fisioterapia preventiva desempenha um papel vital no dia a dia
dos idosos, nas atividades cotidianas e especialmente na prevenção de quedas.
Isso é importante, visto que a maior parte das fraturas nessa faixa etária resulta
de quedas. Por meio de orientações de um fisioterapeuta, os idosos podem
adotar hábitos de vida mais saudáveis, implementando alterações no ambiente
para minimizar os riscos de quedas, evitando problemas multifatoriais que
poderiam levar a consequências de morbidade e mortalidade nessa população.
Portanto, fica clara a necessidade de conduzir mais pesquisas sobre este
assunto, como, por exemplo, a atuação da fisioterapia preventiva na diminuição
de quedas entre os idosos, destacando a contribuição do profissional de
fisioterapia em estratégias de prevenção.
REFERENCIAS

abordagem da fisioterapia. Revista Inova Saúde, v. 12, n. 1, p. 20-29, 2021

ACEIRO, Mariana Chaves et al. Perspectivas da participação do fisioterapeuta no


Programa Saúde da Família na atenção à saúde do idoso. Ciência e Saúde
Coletiva, 16:1467-1478, 2011. Disponível em:
https://www.academia.edu/31778852Acesso dia 13/08/2021ACIOLE, G. G. ;
BATISTA, L. H.

ANDRADE, Luana Machado et al. Políticas públicas para pessoas idosas no


Brasil: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 3543-3552,
2013.

anos e ultrapassa de 30 milhões em 2017.


Disponível

Bahia. Av. Olívia Flores 3000, Candeias. 45055-090 Vitória da Conquista BA.
Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2010.v15suppl1/1627-1636/>.
Acessado dia 13de fev. de 2024

BRASIL Agencia do IBGE, PNDA Continua. Número de Idoso cresce cerca de


18% em 5

BRITO, Taciana Duarte de queiroz. OLIVEIRA, Ana Raquel de. EULALIO, Maria
do Carmo. Deficiência física e envelhecimento: estudo das representações
sociais de idosos sob reabilitação fisioterápica. Av. Psicol. Latinoam. 2015, vol.33,
n.1, pp.121- 133.Disponível em http://www.scielo.org.co/scielo.php?pid=S1794-

DE OLIVEIRA, Ana Clara Melo; OLIVEIRA, Ana Carolina Donda. Papel Da


Fisioterapia Preventiva Em Idosos. Revista Multidisciplinar do Nordeste
Mineiro, v. 1, n. 1, 2022.

em:<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-
denoticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-
30-milhoes-em2017>. Acesso em 10 de fev. de 2024.

Envelhecimento e saúde da pessoa idosa: principais agravos e riscos à saúde/


Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA -São Luís, 2014. Disponível
em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/1748/1/Mod10.Un3.pdf. Acesso
dia 15 de maio de 2024 ARAUJO, S. N. M. et. al.

Estado respiratório de pacientes adultos no período pós-operatório de cirurgias


torácicas ou abdominal superior.Rev. Latino-Am. Enfermagem 2017; Disponível
em :https://www.scielo.br/j/rlae/a/JNp9RGSHWYbpzrNVgYZ3ZfG/?
format=pdf&lang=pt. Acesso dia 3 de maio de 2024AMORIM, C. C. ; PESSOA,
F. S.

FERNANDEZ, G.; RUSSI, C. Fisioterapia na prevenção e diminuição da


incidência de quedas em idosos. Revista Univap –São José dos Campos-SP-
Brasil, v. 22, n. 40, Edição Especial 2016.

HOMEM, Schayane; RODRIGUES, Marcelly. Prevenção de quedas em idosos–


uma

JUNIOR, José Patrício Bispo. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e novas


responsabilidades profissionais. Instituto Multidisciplinar de Saúde, Universidade
Federal da

Promoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na


estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Revista Saúde em
Debate• Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 10-19, jan./mar. 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/Kr5rYshxg6YPRTLMhcbxvPk/?
lang=pt&format=pdfAcesso em 05 de agosto 2024.ALMEIDA, A. G. et. al.

Revista IMED v5n1p61-65 2016.------. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do


Idoso / Ministério da Saúde. –2. ed. rev. –Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
2007. 70 p. –(Série E. Legislação de Saúde). Disponível em:
https://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/estatuto_idoso2edicao.pdf. Acesso
dia 12 de setembro de 2024.

SANTOS, K. C. R. Fisioterapeuta e a saúde do idoso na atenção básica.Revista


Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 07, Vol. 01, pp.
153-160

Tecnologias voltadas para o cuidado ao idoso em serviços de saúde: uma revisão


integrativa. Revista Enfermería Global Nº 46 Abril 2017. Disponível em:
https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v16n46/pt_1695-6141-eg-16-46-00562.pdf. Acesso
dia 14 de maio de 2021.BARBON, P. et. al.

VIEIRA, Andriele Abreu; BRITO, Maria Jacirléia Santos; DA SILVA, Karla Camila
Correia. A importância da fisioterapia preventiva de quedas em idosos. Revista
foco, v. 16, n. 11, p. e3501-e3501, 2023.

Você também pode gostar