CNC 8037TC Operating Manual

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CNC 8037 ·TC·

Manual de Operação

Ref.1711
Soft: V02.2x
É possível que o CNC possa executar mais funções que as captadas na
documentação associada; não obstante, Fagor Automation não garante a
validez das referidas aplicações. Portanto, a menos que haja licença expressa
de Fagor Automation, qualquer aplicação do CNC que não se encontre indicada
na documentação deve-se considerar como "impossível". De qualquer maneira,
Fagor Automation não se responsabiliza por lesões, danos físicos ou materiais
Todos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte desta que possa sofrer ou provocar o CNC se este é utilizado de maneira diferente à
documentação, transmitir-se, transcrever-se, armazenar-se num sistema de explicada na documentação relacionada.
recuperação de dados ou traduzir-se a nenhum idioma sem o consentimento Se há contrastado o conteúdo deste manual e sua validez para o produto
expresso de Fagor Automation. Proíbe-se qualquer reprodução ou uso não descrito. Ainda assim, é possível que se tenha cometido algum erro involuntário
autorizado do software, quer seja no conjunto ou em parte. e é por isso que não se garante uma coincidência absoluta. De qualquer maneira,
A informação descrita neste manual pode estar sujeita a variações motivadas se verifica regularmente a informação contida no documento e se procede a
por modificações técnicas. Fagor Automation se reserva o direito de modificar realizar as correções necessárias que ficarão incluídas numa posterior edição.
o conteúdo do manual, não estando obrigado a notificar as variações. Agradecemos as suas sugestões de melhoramento.
Todas as marcas registradas ou comerciais que aparecem no manual pertencem Os exemplos descritos neste manual estão orientados para uma melhor
aos seus respectivos proprietários. O uso destas marcas por terceiras pessoas aprendizagem. Antes de utilizá-los, em aplicações industriais, devem ser
para outras finalidades pode vulnerar os direitos dos proprietários. convenientemente adaptados e também se deve assegurar o cumprimento das
normas de segurança.

Neste produto se está utilizando o seguinte código fonte, sujeito aos termos da licença GPL. As aplicações busybox
V0.60.2; dosfstools V2.9; linux-ftpd V0.17; ppp V2.4.0; utelnet V0.1.1. A livraria grx V2.4.4. O kernel de linux V2.4.4. O
carregador de linux ppcboot V1.1.3. Se você deseja que lhe seja enviada uma cópia em CD deste código fonte, envie 10
euros a Fagor Automation em conceito de custos de preparação e envio.
Manual de Operação

INDICE

A respeito do produto ................................................................................................................... 5


Declaração de conformidade e condições de garantia................................................................. 7
Histórico de versões ..................................................................................................................... 9
Condições de Segurança ........................................................................................................... 11
Condições para retorno de materiais.......................................................................................... 15
Notas complementares............................................................................................................... 17
Documentação Fagor ................................................................................................................. 19

CAPÍTULO 1 CONCEITOS GERAIS

1.1 Teclado .......................................................................................................................... 21


1.2 Generalidades................................................................................................................ 23
1.2.1 Gestão do programa de textos P999997 ................................................................... 25
1.3 Ligação .......................................................................................................................... 26
1.4 Trabalho em modo T...................................................................................................... 27
1.5 Anulação do vídeo ......................................................................................................... 28
1.6 Gestão da tecla de Start ................................................................................................ 29

CAPÍTULO 2 TRABALHO EM MODO MANUAL

2.1 Introdução ...................................................................................................................... 32


2.1.1 Tela padrão do modo de trabalho TC ........................................................................ 32
2.1.2 Descrição da tela especial do modo de trabalho TC ................................................. 34
2.1.3 Seleção de um programa para a simulação ou execução ......................................... 36
2.2 Controle de eixos ........................................................................................................... 37
2.2.1 Unidades de trabalho ................................................................................................. 37
2.2.2 Pré-seleção de cotas ................................................................................................. 38
2.2.3 Gestão avanço dos eixos (F) ..................................................................................... 39
2.3 Busca de referência de máquina ................................................................................... 40
2.4 Tabela de deslocamentos de origem............................................................................. 41
2.5 Deslocamento manual da máquina ............................................................................... 42
2.5.1 Deslocamento de um eixo a uma cota....................................................................... 43
2.5.2 Deslocamento incremental......................................................................................... 44
2.5.3 Deslocamento contínuo ............................................................................................. 45
2.5.4 Jog trajetória .............................................................................................................. 47
2.5.5 Deslocamento mediante volante eletrônico ............................................................... 49
2.5.6 Volante de avanço ..................................................................................................... 50
2.5.7 Volante trajetória ........................................................................................................ 51
2.6 Controle de ferramentas ................................................................................................ 52
2.6.1 Troca de ferramenta................................................................................................... 53
2.6.2 Ponto variável de troca de ferramenta ....................................................................... 54
2.7 Calibragem da ferramentas ........................................................................................... 55
2.7.1 Definir a ferramenta na tabela de ferramentas .......................................................... 56
2.7.2 Calibração manual da ferramenta.............................................................................. 59
2.7.3 Calibração manual de ferramenta sem parada do spindle ........................................ 61
2.8 Controle do spindle ........................................................................................................ 62
2.8.1 spindle em rpm........................................................................................................... 63
2.8.2 spindle em velocidade de corte constante ................................................................. 65
2.8.3 Orientação da árvore principal ................................................................................... 67
2.9 Gestão ISO .................................................................................................................... 69

CAPÍTULO 3 TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS

3.1 Modo de edição da operação ........................................................................................ 73


CNC 8037
3.1.1 Definição das condições do spindle........................................................................... 74
3.1.2 Definição das condições de usinagem....................................................................... 75
3.1.3 Nível de ciclo.............................................................................................................. 77
3.2 Simulação e execução da operação.............................................................................. 78
3.2.1 Editar os ciclos em background ................................................................................. 79
3.3 Ciclo de posicionamento................................................................................................ 80 SOFT: V02.2X
3.3.1 Definição dos dados................................................................................................... 81
3.4 Ciclo de torneamento..................................................................................................... 82
3.4.1 Definição dos dados................................................................................................... 83
3.4.2 Funcionamento básico. .............................................................................................. 85

·3·
Manual de Operação

3.5 Ciclo de faceamento ...................................................................................................... 87


3.5.1 Definição dos dados .................................................................................................. 88
3.5.2 Funcionamento básico............................................................................................... 89
3.6 Ciclo de Conicidade....................................................................................................... 91
3.6.1 Definição dos dados .................................................................................................. 92
3.6.2 Funcionamento básico............................................................................................... 95
3.7 Ciclo de arredondamento .............................................................................................. 97
3.7.1 Definição da geometria .............................................................................................. 98
3.7.2 Funcionamento básico............................................................................................. 101
3.8 Ciclo de rosqueamento ................................................................................................ 103
3.8.1 Definição da geometria ............................................................................................ 105
3.8.2 Roscas normalizadas............................................................................................... 109
3.8.3 Funcionamento básico. Rosqueamento longitudinal ............................................... 117
3.8.4 Funcionamento básico. Rosqueamento cônico ....................................................... 118
3.8.5 Funcionamento básico. Rosqueamento frontal ....................................................... 119
3.9 Ciclo de ranhura .......................................................................................................... 120
3.9.1 Calibragem da ferramenta de ranhura ..................................................................... 122
3.9.2 Definição da geometria ............................................................................................ 123
3.9.3 Funcionamento básico. Ranhura ............................................................................. 127
3.9.4 Funcionamento básico. Cortado .............................................................................. 129
3.10 Ciclos de furação e de rosqueamento com macho ..................................................... 130
3.10.1 Definição da geometria ............................................................................................ 131
3.10.2 Ciclo de furação. Funcionamento básico................................................................. 132
3.10.3 Ciclo de rosqueamento com macho. Funcionamento básico. ................................. 133
3.11 Ciclo de perfil ............................................................................................................... 134
3.11.1 Nível 1. Definição do perfil ....................................................................................... 135
3.11.2 Nível 2. Definição do perfil ....................................................................................... 137
3.11.3 Nível 2. Otimização da usinagem de perfil .............................................................. 138
3.11.4 Definição da geometria nos níveis 1 e 2. Perfil ZX. ................................................. 139
3.11.5 Funcionamento básico dos níveis 1 e 2. Perfil ZX. .................................................. 142
3.11.6 Exemplo. Nível 1...................................................................................................... 143
3.11.7 Exemplos. Nível 2 .................................................................................................... 144

CAPÍTULO 4 TRABALHO EM MODO ISO

4.1 Edição de blocos em modo ISO .................................................................................. 156


4.2 Ajudas à programação................................................................................................. 157
4.2.1 Deslocamentos e pré-seleções................................................................................ 157
4.2.2 Zona de trabalho...................................................................................................... 158
4.2.3 Colocar etiquetas e repetições de etiqueta a etiqueta............................................. 159
4.2.4 Espelhamento. ......................................................................................................... 160
4.2.5 Fator de escala ........................................................................................................ 161

CAPÍTULO 5 MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

5.1 Lista de programas memorizados ............................................................................... 164


5.2 Ver o conteúdo de um programa ................................................................................. 165
5.2.1 Ver uma das operações em detalhe ........................................................................ 166
5.3 Editar um novo programa de usinagem....................................................................... 167
5.4 Memorizar um bloco ISO ou um ciclo .......................................................................... 168
5.5 Apagar um programa de usinagem ............................................................................. 169
5.6 Copiar um programa de usinagem em outro ............................................................... 170
5.7 Modificar um programa de usinagem .......................................................................... 171
5.7.1 Apagar uma operação ............................................................................................. 172
5.7.2 Acrescentar ou inserir uma nova operação ............................................................. 173
5.7.3 Deslocar uma operação em outra posição .............................................................. 174
5.7.4 Modificar uma operação já existente ....................................................................... 175
5.8 Supervisão de programas por meio do explorador...................................................... 176

CAPÍTULO 6 EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

CNC 8037 6.1 Simular ou executar uma operação ou ciclo................................................................ 178


6.2 Melhoras para executar um programa de usinagem ................................................... 179
6.2.1 Simular ou executar parte de um programa de usinagem ....................................... 180
6.3 Simular ou executar uma operação memorizada ........................................................ 181
6.4 Modo de execução ...................................................................................................... 182
6.4.1 Inspeção de ferramenta ........................................................................................... 183
6.5 Representação gráfica................................................................................................. 184
SOFT: V02.2X

·4·
A RESPEITO DO PRODUTO

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Monitor LCD 7.5" Cor

Tempo Processo de Bloco 7 ms

Look-ahead 75 blocos

Memória RAM 1 Mb

Memória Flash 128 MB

Tempo de ciclo do PLC 3 ms / 1000 instruções

Laço de posição mínimo. 4 ms


USB Padrão

Linha serial RS-232 Padrão

DNC (através de RS 232) Padrão

Ethernet Opção

Entradas de apalpador 5V ou 24V 2

Entradas e saídas locais 16 I / 8 O


40 I / 24 O
56 I / 32 O

Entradas de medição para eixos e árvore 4 entradas TTL / 1Vpp

Entradas de captação para volantes 2 entradas TTL

Saídas analógicas 4 para eixos e árvores

Sistema de regulação CAN, para conexão com os reguladores Fagor Opção

Módulos remotos CAN, para a ampliação das entradas e saídas digitais (RIO) Opção

Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre
a especificação da directiva 89/392/CEE.

CNC 8037

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OPÇÕES DE SOFTWARE

Modelo

M T TC

Número de eixos 3 2 2

Número de árvores 1 1 1

Rosqueamento eletrónico Padrão Padrão Padrão


A respeito do produto

Gestão de magazine de ferramentas Padrão Padrão Padrão

Ciclos fixos de usinagem Padrão Padrão Padrão

Usinagem multíplice Padrão ----- -----

Rosca rígida Padrão Padrão Padrão

DNC Padrão Padrão Padrão

Compensação de raio Padrão Padrão Padrão

Função Retracing Padrão ----- -----

Controle de jerk Padrão Padrão Padrão

Feed forward Padrão Padrão Padrão

Função osciloscópio (Ajudas à colocação em funcionamento) Padrão Padrão Padrão

teste de circularidade (Ajudas à colocação em funcionamento) Padrão Padrão Padrão

CNC 8037

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DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E
CONDIÇÕES DE GARANTIA

DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

A declaração de conformidade do CNC está disponível na área de downloads do website corporativo da


FAGOR. http://www.fagorautomation.com. (Tipo de arquivo: Declaração de conformidade).

CONDIÇÕES DE GARANTIA

As condições de garantia do CNC estão disponíveis na área de downloads do website corporativo da


FAGOR. http://www.fagorautomation.com. (Tipo de arquivo: Condições gerais de venda-Garantia).

CNC 8037

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·8·
Declaração de conformidade e condições de garantia

CNC 8037
HISTÓRICO DE VERSÕES

A seguir se mostra a lista de funções acrescentadas em cada versão de software e os manuais nos quais
aparece descrita cada uma delas.

No histórico de versões foram empregado as seguintes indicações:


INST Manual de instalação
PRG Manual de programação
OPT Manual de Operação
OPT-TC Manual de operação da opção TC

Software V01.42 Março 2012


Primeira versão.

Software V01.60 Dezembro 2013

Lista de funções Manual


Autoajuste do parâmetro máquina de eixo DERGAIN INST
Novo valor do parâmetro de máquina dos eixos ACFGAIN (P46) INST
Valor 120 da variável OPMODE. INST / PRG

Software V02.00 Fevereiro 2014

Lista de funções Manual


Usinagem de perfis por trechos. Parâmetro J dos ciclos G66 e G68. PRG
Chamadas de sub-rotinas através de funções G. INST / PRG
Antecipação no gerenciamento de ferramentas. INST
Novos valores dos parâmetros MAXGEAR1..4 (P2..5) e SLIMIT (P66). INST
Busca rápida de bloco. OPT
Sub-rotinas locais no interior de um programa. PRG
Evitar parada de spindle com M30 ou RESET. Parâmetro de spindle SPDLSTOP (P87). INST
Programação de T e M06 com sub-rotina associada na mesma linha. PRG
Novos valores da variável OPMODE. INST / PRG
Nova variáveis DISABMOD, GGSN, GGSO, GGSP, GGSQ, CYCCHORDERR. INST / PRG
Instrução WRITE: caractere "$" precedendo o "P". PRG
Anular deslocamento de volante aditivo com G04 K0. Parâmetro geral ADIMPG (P176). INST / PRG
Parâmetro de ethernet NFSPROTO (P32). Seleção de protocolo TCP ou UDP. INST
CNC 8037
Rosca conforme norma API. OPT TC
Desbaste por trechos nos ciclos de perfil 1 e 2 internos. INST / OPT TC
Programação do incremento de Z e do ângulo em roscas. INST / OPT TC
Calibração manual de ferramenta sem parada do spindle a cada passada. INST / OPT TC

·9·
Software V02.03 Julho 2014

Lista de funções Manual


Instruções de personalização PAGE e SYMBOL suportam formatos PNG e JPG/JPEG. PRG
Novos valores dos parâmetros MAXGEAR1..4 (P2..5), SLIMIT (P66) e DFORMAT (P1). INST

Software V02.10 Novembro 2014


Histórico de versões

Lista de funções Manual


Deslocamento de origem incremental (G158). INST / PRG
Identificação de programas com letras. OPT
Variáveis PRGN e EXECLEV. INST
Idioma coreano. INST
Alteração do valor padrão dos parâmetros de máquina gerais MAINOFFS (P107), MAINTASF INST
(P162) e FEEDTYPE (P170).
Nova variável EXTORG. INST / PRG
Gerenciamento de imagens via DNC. PRG
Salvar/restaurar um traçado de osciloscópio. OPT

Software V02.21 Julho 2015

Lista de funções Manual


Biblioteca de PLC. INST
Tabela de deslocamentos de origem em modo ISO. OPT
Compensação da deformação elástica no acoplamento de um eixo. INST
Parâmetro máquina de eixo DYNDEFRQ (P103). INST
Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindle NPULSES. INST

Software V02.22 Março 2016

Lista de funções Manual


Filtros de eixo para os movimentos com volante. Parâmetro de máquina geral HDIFFBAC (P129) INST
e parâmetro de máquina de eixo HANFREQ (P104).
Alteração do valor máximo do parâmetro de eixo e de spindle NPULSES. INST

CNC 8037

·10·
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA

Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este
equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo.

O aparelho somente poderá ser reparado por pessoal autorizado de Fagor Automation.

Fagor Automation não se responsabiliza por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo
não cumprimento destas normas básicas de segurança.

PRECAUÇÕES CONTRA DANOS A PESSOAS

• Ligação de módulos.
Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.
• Utilizar cabos de rede apropriados
Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede recomendados para este aparelho.
• Evitar sobrecargas elétricas.
Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar tensão elétrica fora da faixa selecionada
na parte posterior da unidade central do aparelho.
• Conexões à terra
Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais de terra de todos os módulos ao
ponto central de terras. Também, antes de efetuar as ligações das entradas e saídas deste produto
assegurar-se que foi efetuada a conexão à terra.
• Antes de ligar o aparelho assegure-se que foi feita a conexão à terra.
Para evitar choques elétricos assegurar-se que foi feita a ligação dos terras.
• Não trabalhar em ambientes úmidos.
Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com umidade relativa inferior ao 90%
sem condensação a 45 ºC.
• Não trabalhar em ambientes explosivos.
Com o objetivo de evitar possíveis perigos , lesões ou danos, não trabalhar em ambientes explosivos.

CNC 8037

·11·
PRECAUÇÕES CONTRA DANOS AO PRODUTO

• Ambiente de trabalho.
Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes Industriais obedecendo às diretrizes
e normas em vigor na União Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam sofrer ou provocar quando se monta
em outro tipo de condições (ambientes residenciais ou domésticos).
• Instalar o aparelho no lugar apropriado.
Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do controle numérico se realize
Condições de Segurança

afastada dos líquidos refrigerantes, produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade eletromagnética. Entretanto, é
aconselhável mantê-lo afastado de fontes de perturbação eletromagnética, como:
 Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
 Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras de rádio amadores).
 Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
 Proximidade de Máquinas de solda por arco.
 Proximidade de Linhas de alta tensão.
 Etc.
• Envolventes.
O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se montou o equipamento, cumpra todas
as diretrizes de uso na Comunidade Econômica Européia.
• Evitar interferencias provenientes da máquina-ferramenta.
A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos que geram interferências (bobinas
dos relés, contatores, motores, etc.).
 Bobinas dos relés de corrente contínua. Diodo tipo 1N4000.
 Bobinas dos relés de corrente alterna. RC conectada o mais próximo possível às bobinas, com uns
valores aproximados de R=220 1 W e C=0,2 µF / 600 V.
 Motores de corrente alterna. RC conectadas entre fases, com valores R=300  / 6 W e C=0,47 µF
/ 600 V
• Utilizar a fonte de alimentação apropriada.
Utilizar, para a alimentação das entradas e saídas, uma fonte de alimentação exterior estabilizada de
24 V DC.
• Conexões à terra da fonte de alimentação.
O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser ligado ao ponto principal de terra
da máquina.
• Conexões das entradas e saídas analógicas.
Se recomenda realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as malhas ao terminal
correspondente.
• Condições do meio ambiente.
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre
+5 ºC e +40 ºC, com uma media inferior a +35 ºC.
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre
-25 ºC e +70 ºC.
• Habitáculo da unidade central (CNC 8037).
CNC 8037
Garantir entre unidade central e cada uma das paredes do habitáculo as distâncias requeridas. Utilizar
um ventilador de corrente contínua para melhorar a arejamento do habitáculo.
• Dispositivo de secionamento da alimentação.
O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado em lugar facilmente acessível
e a uma distância do chão compreendida entre 0,7 m e 1,7 m.

·12·
PROTEÇÕES DO PRÓPRIO APARELHO (8037)

• Unidade Central.
Leva 1 fusível exterior rápido (F) de 4 A 250 V.

X1

Condições de Segurança
X7 X8
FUSIVEL
+24V
0V

X9 X10 X11 X12

X2 X3 X4 X5 X6

• Entradas-Saídas.
Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico mediante optoacopladores entre os
circuitos do CNC e o exterior.

CNC 8037

·13·
PRECAUÇÕES DURANTE AS REPARAÇÕES

Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado
à rede elétrica.
Condições de Segurança

SÍMBOLOS DE SEGURANÇA

• Símbolos que podem aparecer no manual.

Símbolo de perigo ou proibição.


Indica ações ou operações que podem provocar danos a pessoas ou aparelhos.

Símbolo de advertência ou precaução.


Indica situações que podem causar certas operações e as ações que se devem levar a efeito para
evitá-las.

Símbolos de obrigação.
Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.

i Símbolos de informação.
Indica notas, avisos e conselhos.

CNC 8037

·14·
CONDIÇÕES PARA RETORNO DE
MATERIAIS

Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o
material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:
1. Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)
maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg.
(375 libras).
2. Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a
contatar, o tipo do aparelho e o número de série.
3. Em caso de avaria indique também, o sintoma e uma rápida descrição da mesma.
4. Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo.
5. Se vai enviar a unidade central, proteja especialmente a tela.
6. Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.
7. Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.

CNC 8037

·15·
·16·
Condições para retorno de materiais

CNC 8037
NOTAS COMPLEMENTARES

Situar o CNC afastado de líquidos refrigerantes, produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
Antes de ligar o aparelho verificar se as conexões de terra foram corretamente realizadas.

Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.
Não manipular o interior do aparelho.

CNC 8037

·17·
·18·
Notas complementares

CNC 8037
DOCUMENTAÇÃO FAGOR

Manual OEM
Dirigido ao fabricante da máquina ou pessoa encarregada de efetuar a instalação e colocação em
funcionamento do controle numérico.

Manual USER-M
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo M.

Manual USER-T
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo T.

Manual TC
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo TC.
Contém um manual de auto-aprendizagem.

CNC 8037

·19·
·20·
Documentação Fagor

CNC 8037
CONCEITOS GERAIS

1
1.1 Teclado

FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
M N Ñ O P Q
R S T U V W
\ @ SHIFT
PCALL X Y Z SP CAPS
_
CLEAR ( ) $
INS = 7 8 9
ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO
? ! " ·

* 1 2 3
> < ; :
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
+ - 0 .

HELP MAIN ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET


i MENU

CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70 SPINDLE
100 80
90
1 100 SINGLE
10
100 120
110
%-

Teclado alfanumérico e teclas de comando

FAGOR
A B C D E F ( Seleciona o caractere 7.
M
G H
N
I
Ñ
J
O
K
P
L
Q
7
R S T U V W
\ @ SHIFT
X Y Z
PCALL

INS
CLEAR

=
(
SP

7
CAPS

)
8
$
9 SHIFT ( Seleciona o caractere (.
7
ISO [ ]
% &
/ 4 5 6
ZERO
? ! " ·

* 1 2 3
> < ; :
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
+ - 0 .

HELP M AIN ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET


i ME NU

CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70 SPINDLE
100 80
90
1 100 SINGLE
10
100 120
110
%-

Teclas específicas do modelo TC

CNC 8037
FAGOR
A B C D E F
Estas teclas permitem o seguinte:
G H I J K L
M N Ñ O P Q • Selecionar e definir as operações de usinagem.
R S T U V W
\ @ SHIFT
X Y Z
PCALL

INS
CLEAR

=
(
SP

7
CAPS

)
8
$
9
• Selecionar o modo de trabalho do spindle.
ISO [ ]
% &
/ 4 5 6
ZERO

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
>
?

*
!

<
1

-
"

;
2
·

:
3 • Selecionar o modo de execução single ou automático.
+ 0 .

HELP
i
MAIN
ME NU
ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET OPÇÃO ·TC·
0
2
4 10 20
30
40
CSS

%+
SOFT: V02.2X
m / min
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70 SPINDLE
100 80
90
1 100 SINGL E
10
100 120
110
%-

·21·
Manual de Operação

Teclado de JOG

FAGOR
A B C D E F
Estas teclas permitem o seguinte:
G H I J K L
M N Ñ O P Q • Deslocar os eixos da máquina.
R S T U V W
\ @ SHIFT
X Y Z
PCALL

INS
CLEAR

=
(
SP

7
CAPS

)
8
$
9
• Governar a árvore principal.
ISO [ ]
% &
/ 4 5 6
ZERO

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
>
?

*
!

<
1

-
"

;
2
·

:
3

.
• Modificar o avanço dos eixos e a velocidade do spindle.
+ 0

• Começar e deter a execução.


HELP MAIN ESC RECALL ENT ER EDIT SIMUL EXEC RESET
i MENU

1.
CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70 SPINDLE
100 80
90
1 100 SINGLE
10
100 120
110
%-
Teclado
CONCEITOS GERAIS

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·22·
Manual de Operação

1.2 Generalidades

Possui no seu interior todas as funções do modelo T mais as funções específicas do modo TC. Por
exemplo, a colocação em funcionamento do controle numérico se deve efetuar no modo T.

No modo de trabalho TC os programas P900000 a P999999 ficam reservados para o próprio CNC;
isto é, que não podem ser utilizados como programas de usinagem pelo usuário por ter um
significado especial.

Além disso, para poder trabalhar em modo TC, é necessário que o CNC possua na sua memória
os programas P999997 e P999998. Ambos os programas estão relacionados com a versão de
software, por isso são fornecidos por Fagor Automation. O CNC, cada vez que detecta nova versão
de software atualiza estes programas automaticamente e, por segurança, faz uma cópia dos
1.

Generalidades
CONCEITOS GERAIS
antigos na KeyCF

Da mesma maneira, as rotinas 0000 até 8999 são de livre uso e as rotinas 9000 até 9999 estão
reservadas para o próprio CNC.

Os programas P999997 e P999998 são programas associados à versão de software. Fagor


Automation não se responsabiliza pelo funcionamento do CNC se os programas P999997 e P999998
foram apagados da memória ou não correspondem à versão de software.

Sub-rotinas reservadas para o CNC

Algumas das rotinas reservadas para o próprio CNC têm o seguinte significado:

9998 Rotina que executará o CNC no inicio de cada programa de usinagem.

9999 Rotina que executará o CNC no final de cada programa de usinagem.

Cada vez que se edita um novo programa de usinagem o CNC incorpora no princípio
e no final do programa uma chamada à rotina correspondente.

Ambas as rotinas devem estar definidas pelo fabricante da máquina, mesmo que não se deseje
efetuar nenhuma operação no princípio e no final do programa de usinagem. Se não estão definidas
o CNC mostrará um erro cada vez que se intente executar um programa de usinagem.
Exemplo de definição da rotina 9998.
(SUB 9998) ; Definição da rotina 9998.
··· ; Blocos de programas definidos pelo fabricante.
(RET) ; Fim de rotina.

Parâmetros OEM (de fabricante)

Os parâmetros OEM e as sub-rotinas com parâmetros OEM somente podem utilizar-se nos
programas próprios do fabricante; aqueles definidos com o atributo [O]. Para modificar um destes
parâmetros nas tabelas, se solicita o password do fabricante.

Quando se utilizem os parâmetros OEM nos programas de configuração, este programa deverá
possuir o atributo [O]; caso contrário, o CNC mostrará erro ao editar os ciclos de usuário que façam
referência a parâmetros de fabricante no modo escritura.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·23·
Manual de Operação

Programas reservados para o CNC

Alguns dos programas reservados para o próprio CNC tem o seguinte significado:

P999998

É um programa de rotinas que utiliza o CNC para interpretar os programas editados no formato
TC e executá-los, posteriormente.

1. Não se deve modificar este programa. Se se modifica ou apaga este programa, Fagor Automation
não se responsabiliza pelo funcionamento do CNC.
Se o fabricante necessita criar rotinas próprias (rotina de busca de l0, troca de ferramenta, etc...),
assim como as rotinas 9998 e 9999 deverão ser incluídas em outro programa, por exemplo o P899999.
Generalidades
CONCEITOS GERAIS

P999997

É um programa de textos que contém:


• As frases e textos que se visualizam nas diferentes telas do modo TC.
• Os textos de ajuda aos ícones, nos ciclos de trabalho, se mostram na parte inferior esquerda
da tela.
• As mensagens (MSG) e erros (ERR) que podem produzir-se no modelo TC.

Todos os textos, mensagens e erros, podem ser traduzidos no idioma desejado.

É aconselhável, que quando se modifique o programa 999997, se faça uma cópia de segurança do
i mesmo, já que o CNC substitui o referido programa cada vez que se seleciona outro idioma ou se
atualiza a versão de software.

Considerações aos textos


O formato de uma linha é o seguinte:
;Nº de texto - comentário esclarecedor (não se visualiza) - $Texto a visualizar

Todas as linhas de programa devem começar com o caractere ";" e o texto a visualizar deve ser
precedido do símbolo "$". Se uma linha começa com ";;", o CNC entende que toda a linha é um
comentário de programa.

Exemplos:
;44 $M/MIN É a mensagem 44 e visualiza o texto "M/MIN"
;;Texto geral O CNC trata-lo como um comentário
;;44 Avanço $M/MIN O CNC trata-lo como um comentário
;44 Avanço $M/MIN É a mensagem 44, que tem o comentário esclarecedor
"Avanço" que não se visualiza e que visualiza o texto "M/MIN"

Considerações aos mensagens


Se deve respeitar o formato. Unicamente se pode traduzir o texto que se encontra depois do
instrução SAVEMSG:

Exemplo:
Mensagem original: N9500(MSG"SAVEMSG: CICLO DE TORNEAMENTO")
Mensagem traduzido: N9500(MSG"SAVEMSG: ZULAKETA ZIKLOA")

Considerações aos erros


Se deve respeitar o formato. Unicamente se pode traduzir o texto que se encontra entre aspas
CNC 8037 ("text").

Exemplo:
Texto original: N9000(ERROR"Ciclo sem desbaste")
Texto traduzido: N9000(ERROR"Arbastatu gabeko zikloa")
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X P998000 ··· P998999

São os perfis, definidos pelo usuário mediante o editor de perfis. No modo TC o usuário os define
com 3 dígitos (do 0 ao 999) e o CNC os guarda internamente como P998xxx.

·24·
Manual de Operação

1.2.1 Gestão do programa de textos P999997

Depois da partida do CNC se copiam os textos do programa P999997 na memória do sistema.


• Se verifica se o programa P999997 está na memória de usuário, se não está, se verifica na
KeyCF e se também não está, se atribuem os que se fornecem padrão e se faz uma cópia dos
mesmos no programa P999997 da memória de usuário.
• Se está selecionado o idioma chinês continental não se dá importância ao programa P999997;
sempre se atribuem os que são fornecidos padrão.

Se ao passar do modo T ao modo TC, não se encontra o programa P999997 porque se apagou,
se torna a iniciar da mesma maneira como depois da ligação. 1.
Se se modificam os textos do programa P999997, se deve desligar e ligar o CNC para que assuma

Generalidades
CONCEITOS GERAIS
os novos textos.

Ao realizar uma mudança de idioma, de versão de software, e ao acrescentar modo conversacionai


TC (novas funções de software) se efetuam as seguintes operações:
• Os textos que estavam sendo utilizados, se copiam por segurança, na KeyCF como programa
P999993.
• Se apaga o programa P999997 que possa existir na KeyCF.
• Se atribuem os novos textos que se fornecem padrão e se faz uma cópia dos mesmos no
programa P999997 da memória de usuário.

Para mudar os textos, depois de modificar o programa P999997, apagar e acender o CNC para
que aceitar os novos textos.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·25·
Manual de Operação

1.3 Ligação

SHIFT RESET Tanto na ligação do CNC, como depois da seqüência das teclas [SHIFT]
[RESET], o CNC mostra a "página 0" definida pelo fabricante; se não há "página
0", mostrará a tela padrão do modo de trabalho selecionado. Para acessar ao
modo trabalho pulsar qualquer tecla.

A tela padrão do modo de trabalho TC é a seguinte:

1. 15:28:42 SBK P000002 IN POSITION


Ligação
CONCEITOS GERAIS

X 00044.000 T 02
REFERENCE ZERO X 0000.000
D 12

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
REFERENCE ZERO Z 0000.000

S 0 S 0100
% 115

F 0100.000 % 080
SMAX 1000 RANGE 1

020.0000

SHIFT ESC Há 2 modos de trabalho; modo de trabalho TC e modo de trabalho T. Para passar
de um modo de trabalho ao outro se deve pressionar a seqüência de teclas
[SHIFT] [ESC].

A colocação em funcionamento do CNC se deve efetuar no modo de trabalho T.


Da mesma maneira, alguns erros devem ser eliminados no modo de trabalho T.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·26·
Manual de Operação

1.4 Trabalho em modo T

SHIFT ESC Há 2 modos de trabalho; modo de trabalho TC e modo de trabalho T. Para passar
de um modo de trabalho ao outro se deve pressionar a seqüência de teclas
[SHIFT] [ESC].

O teclado está desenhado para poder trabalhar também no modo T. No modo T se deve utilizar
o teclado alfanumérico e as softkeys F1 a F7.

Teclado alfanumérico: FAGOR

G
A B
H
C
I
D
J
E
K
F
L
1.

CONCEITOS GERAIS
Trabalho em modo T
M N Ñ O P Q
R S T U V W
\ @ SHIFT
PCALL X Y Z SP CAPS
_
CLEAR ( ) $
INS = 7 8 9
ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO
? ! " ·

* 1 2 3
> < ; :
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
+ - 0 .

HELP MAIN ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET


i MENU

CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70 S PINDLE
100 80
90
1 100 SINGLE
10
100 120
110
%-

As softkeys F1 até F7 são: F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·27·
Manual de Operação

1.5 Anulação do vídeo

SHIFT CLEAR Mediante a seqüência de teclas [SHIFT] [CLEAR] se anula o sinal de vídeo
(desaparece a visualização da tela de CRT). Para recuperar a visualização basta
com pressionar qualquer tecla.

Da mesma maneira, ante qualquer mensagem (PLC, programa, etc.) o CNC recupera a
visualização.

1.
CONCEITOS GERAIS
Anulação do vídeo

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·28·
Manual de Operação

1.6 Gestão da tecla de Start

Com o objetivo de evitar execuções não desejadas quando se teclam seqüências não suportadas
no modo TC, o CNC muda o ícone de "Start" situado na parte superior da janela, de cor verde à
cor cinza e mostra uma mensagem indicando que se trata de uma ação não válida.

Por exemplo, se quando estiver selecionado um programa de usinagem se tecla "M3


Funcionamento" (seqüência que não tem suporte no modelo TC), o CNC extrai a mensagem de
aviso e evita que se ponha em funcionamento o programa de usinagem selecionado ao detectar
a tecla "Start".

1.

CONCEITOS GERAIS
Gestão da tecla de Start

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·29·
Manual de Operação

1.
CONCEITOS GERAIS
Gestão da tecla de Start

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·30·
TRABALHO EM MODO MANUAL

2
A tela padrão do modo de trabalho TC é a seguinte:

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

X 00044.000 T 02
REFERENCE ZERO X 0000.000
D 12

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
REFERENCE ZERO Z 0000.000

S 0
00025.000
00000.013
00014.480
S 0100
% 115

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 RANGE 1

020.0000

Se se pressiona a tecla [-], o CNC mostra a tela especial do modo de trabalho TC.

FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
M N Ñ O P Q
R S T U V W
\ @ SHIFT
PCALL X Y Z SP CAPS
_

INS
CLEAR

=
(
7
)
8
$
9 <
-
ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO
? ! " ·

* 1 2 3
> < ; :
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
+ - 0 .

HELP M AIN ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET


i MENU

CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70 SPINDL E
100 80
90
1 100 SINGL E

%-
10 110
100 120

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

M0 G01 G18
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10) M41
(IF P101 EQ 0 RET)
M3
(RET) PARTC : 000000
N10 M4 CYTIME : 00:00:00:00
(RET) TIMER: : 000000:00:00

COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

X 00020.000 X 00020.000 X 00000.000 X 00000.000


Z 00089.520 Z 00089.520 Z 00000.000 Z 00000.000

THEORETICAL RPM M/MIN


CNC 8037
S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·31·
Manual de Operação

2.1 Introdução

2.1.1 Tela padrão do modo de trabalho TC

A tela padrão do modo de trabalho TC contém a seguinte informação:

1 2 3

2. 15:28:42

X
SBK P000002 IN POSITION

00044.000 T 02
Introdução
TRABALHO EM MODO MANUAL

REFERENCE ZERO X 0000.000


D 12 6
4 Z -00443.331 CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000
REFERENCE ZERO Z 0000.000

S 0 S 0100
% 115 7
5 F 0100.000 % 080
SMAX 1000 RANGE 1

020.0000 8

9 10

1. Relógio.
2. Nesta janela se pode mostrar os seguintes dados:
SBK Quando se encontra selecionado o modo de execução bloco a bloco.
DNC Quando o modo DNC está ativo.
P..... Número de programa que se encontra selecionado.
Mensagem "Posicionado" - "Execução" - "Interrompido" - "RESET".
Mensagens do PLC.
3. Nesta janela se mostram as mensagens do CNC.
4. Nesta janela se pode mostrar os seguintes dados:
As cotas X, Z dos eixos. O símbolo Ø indica que o eixo está trabalhando em diâmetros.
Em caracteres pequenos as cotas dos eixos referidos a zero máquina. Estes valores são úteis
quando se permite ao usuário definir um ponto de troca para a ferramenta (ver zona 6). O CNC
não mostra estes dados quando não se define o texto 33 do programa 999997.
As rotações reais do spindle (símbolo S).
5. A informação que mostra esta janela depende da posição que ocupa o comutador.
Em todos os casos se mostra o avanço dos eixos "F" que se encontra selecionado e o % de
F que se está aplicando.
Quando está ativo o feed-hold ou o valor do avanço muda de coloração.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·32·
Manual de Operação

A seguir se mostram todos os casos possíveis.


15:28:42 IN POSITION

X 00044.000 T 02
TO GO X 0000.000 D 12

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
TO GO Z 0000.000

S 115 S 0100
% 115

F 0100.000 % 080 SMAX 1000


RANGE 1

FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
4 10 20
2 30 M N Ñ O P Q
0 40 R S T U V W
50 FEED @

2.
\ SHIF T
X Y Z
1 60 % PCALL SP CAPS

F 0100.000
_
( )

JOG
CLEA R $
INS = 7 8 9

x10
10 70 ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO

100 80 ? !
1
"
2
·
3
*
90 F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
>
+
<
-
;
0
:
.
1 100
10 110
H ELP MAIN E SC RECA LL E NT ER E DI T S IMUL E XE C R ES ET
i MEN U
100 120
CSS

00
22
44 10
10 20
20
30
30
40
40 m / min
%+
5050 FE
FEED
ED
11 60
60 %%
JOG
J OG
10
10 70
70 S PINDLE
100
100 80
80
9090
11 100
100 SIN GL E
10 110
%-
10 110
100
100 120
120

Introdução
TRABALHO EM MODO MANUAL
FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
4 10 20
2 30 M N Ñ O P Q
0 40 R S T U V W
50 FEED \ @ SHIF T
X Y Z
1 60 % PCALL SP CAPS

F 0100.000
_

JOG
CLEA R ( ) $

100
INS = 7 8 9
10 70 ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO

100 80 ? !
1
"
2
·
3
*
90 F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
>
+
<
-
;
0
:
.
1 100
10 110
H ELP MAIN E SC RECA LL E NT ER E DI T S IMUL E XE C R ES ET
i MEN U
100 120
CSS

00
22
44 10
10 20
20
30
30
40
40 m / min
%+
5050 FE
FEED
ED
11 60
60 %%
JOG
J OG 10
10 70
70 S PINDLE
100
100 8080
90
90
11 100
100 SIN GL E
10
10 110
110
100
100 120
120
%-

FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
4 10 20
2 30 M N Ñ O P Q
0 40 R S T U V W
50 FEED \ @ SHIF T
X Y Z
1 60 % PCALL SP CAPS

F 0100.000
_
( )

JOG
CLEA R $
INS = 7 8 9

% 080
10 70 ISO
% [ ] &
/ 4 5 6
ZERO

100 80 ? !
1
"
2
·
3
*
90 F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
>
+
<
-
;
0
:
.
1 100
10 110
H ELP MAIN E SC RECA LL E NT ER E DI T S IMUL E XE C RES ET
i MEN U
100 120
CSS

00
22
44 10
10 20
20
30
30
40
40 m / min
%+
50
50
FE
FEED
ED
11 60
60 %%
JO
JOG
G 10 70
10 70 S PIND LE
100
100 8080
90
90
11 100
100 S IN GL E
10
10 110
110
100
100 120
120
%-

6. Esta janela mostra, em caracteres grandes, o número da ferramenta "T" que está selecionada
e, em caracteres pequenos, o número de corretor "D" associado à ferramenta. Se o número
de ferramenta e o número de corretor coincidem, o CNC não mostrará o valor "D". Na janela
também se mostra um desenho do fator de forma associado à ferramenta.
Esta janela também mostra as cotas, referidas ao zero máquina, correspondentes ao ponto de
troca de ferramenta. O CNC não mostra esta janela quando não se define o texto 47 do programa
999997.
7. Esta janela mostra tudo referente ao spindle:
A velocidade de rotação teórica que está selecionada; valor "S" quando se trabalha em
velocidade de rotação constante e valor "VCC" quando se trabalha em velocidade de corte
constante.
O estado do spindle. É representado mediante um ícone e pode estar girando à direita, à
esquerda ou parado.
O % de velocidade do spindle que se está aplicando.
As rotações máximas do spindle.
A gama de velocidade do spindle. O CNC não mostra esta informação quando não se define
o texto 28 do programa 999997.
8. Aumento angular do spindle quando se trabalha no modo parada orientada do spindle.
9. Sempre que se aceda a um ciclo de trabalho, o CNC mostra nesta janela o texto de ajuda
associado ao ícone que está selecionado.
O referido texto de ajuda deve estar definido no programa P999997 e redigido no idioma
desejado. Ver a seção "1 Conceitos gerais".
10.Reservado.

Visualização das mensagens de PLC activas


Desde esta tela, ao pressionar a tecla [+] do teclado alfanumérico, o CNC mostra uma janela com
todas as mensagens de PLC ativas. Além disso, esta janela também aparece sempre que há um
programa em execução.
CNC 8037
As teclas [] [] [PG UP] [PG DW] se usam para se mover pelas mensagens A tecla [ESC] se usa
para fechar a janela.

A janela só se mostra se há mais de uma mensagem ativa.

Acesso direto ao Osciloscópio OPÇÃO ·TC·


SOFT: V02.2X
Desde a tela padrão, pressionando a seqüência das teclas "71", se poderá acessar ao osciloscópio
sempre que não se esteja escrevendo um dado em algum campo.

·33·
Manual de Operação

2.1.2 Descrição da tela especial do modo de trabalho TC

A tela especial do modo de trabalho TC contém a seguinte informação:

1 2 3

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

M0 G01 G18
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10) M41

2. 4
(IF P101 EQ 0 RET)
M3
(RET)
N10 M4
(RET)
PARTC : 000000
CYTIME : 00:00:00:00
TIMER: : 000000:00:00
6
Introdução
TRABALHO EM MODO MANUAL

COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

X 00020.000 X 00020.000 X 00000.000 X 00000.000


Z 00089.520 Z 00089.520 Z 00000.000 Z 00000.000

5 THEORETICAL RPM M/MIN


S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000

7 8

1. Relógio.
2. Nesta janela se pode mostrar os seguintes dados:
SBK Quando se encontra selecionado o modo de execução bloco a bloco.
DNC Quando o modo DNC está ativo.
P..... Número de programa que se encontra selecionado.
Mensagem "Posicionado" - "Execução" - "Interrompido" - "RESET".
Mensagens do PLC.
3. Nesta janela se mostram as mensagens do CNC.
4. Esta janela mostra as linhas do programa que se encontra selecionado.
5. Os eixos X e Z possuem dos seguintes campos:

COMANDO Indica a cota programada, isto é, a posição que deve atingir


o eixo.

ATUAL Indica a cota real ou posição atual do eixo.

RESTANTE Indica a distância que falta ao eixo por percorrer para


atingir a cota programada.

ERRO SEGUIMENTO Diferença entre o valor teórico e o valor real da posição.

O spindle (S) possui os seguintes campos:

TEORICA Velocidade teórica S programada

RPM Velocidade em rpm.

m/min Velocidade em metros/minuto.

ERRO SEGUIMENTO Quando se trabalha com parada orientada do spindle


(M19) indica a diferença entre as velocidades teórica e real.
CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·34·
Manual de Operação

6. Esta janela mostra o estado das funções "G" e as funções auxiliares "M" que estão ativadas.
Da mesma maneira, mostra o valor das variáveis.

PARTC Indica o número de peças consecutivas que se executaram com um mesmo


programa.

Cada vez que se seleciona um novo programa, esta variável assume o valor 0.

CYTIME Indica o tempo transcorrido durante a execução da peça. Será expresso no


formato “horas: minutos: segundos: centésimas de segundo”.

Cada vez que se começa a execução de um programa, mesmo que seja


repetitivo, esta variável assume o valor 0. 2.
TIMER Indica a conta do relógio habilitado pelo PLC. Virá expressado em formato

Introdução
TRABALHO EM MODO MANUAL
"horas : minutos: segundos".

7. Reservado.
8. Reservado.

Visualização das mensagens de PLC activas


Desde esta tela, ao pressionar a tecla [+] do teclado alfanumérico, o CNC mostra uma janela com
todas as mensagens de PLC ativas. Além disso, esta janela também aparece sempre que há um
programa em execução.

As teclas [] [] [PG UP] [PG DW] se usam para se mover pelas mensagens A tecla [ESC] se usa
para fechar a janela.
A janela só se mostra se há mais de uma mensagem ativa.

Acesso direto ao Osciloscópio


Desde a tela auxiliar, pressionando a seqüência das teclas "71", se poderá acessar ao osciloscópio
sempre que não se esteja escrevendo um dado em algum campo.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·35·
Manual de Operação

2.1.3 Seleção de um programa para a simulação ou execução

Sempre que se seleciona um programa de usinagem ou uma operação memorizada como parte
de um programa de usinagem para sua simulação ou execução, o CNC seleciona o referido
programa de usinagem e mostra-o de forma ressaltada, junto com o símbolo verde "start", na janela
superior central.

15:28:42 P000002 15:28:42 P000002

2. X 00044.000
REFERENCE ZERO X 0000.000
T 02
D 12
M0
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10)
(IF P101 EQ 0 RET)
M3
(RET)
G01 G18

M41

PARTC : 000000
Z -00443.331
Introdução
TRABALHO EM MODO MANUAL

CHANGE POSITION N10 M4 CYTIME : 00:00:00:00


X 25.000 Z 85.000 (RET) TIMER: : 000000:00:00
REFERENCE ZERO Z 0000.000
COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

S 115 S 0100 X 00020.000


Z 00000.000
X 00020.000
Z 00000.000
X 00000.000
Z 00000.000
X 00000.000
Z 00000.000

% 115 THEORETICAL RPM M/MIN

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000


RANGE 1

Quando na janela superior central aparece selecionado o programa de usinagem junto ao símbolo
verde "start", o CNC atua do seguinte modo:
• Se se pressiona a tecla [START] o CNC executa o programa de usinagem que se encontra
selecionado.
• Se se pressiona a tecla [CLEAR] se tira a seleção do programa de usinagem, o CNC o apaga
da janela superior central.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·36·
Manual de Operação

2.2 Controle de eixos

2.2.1 Unidades de trabalho

Sempre que se aceda ao modo de trabalho TC, o CNC aceita as unidades de trabalho, «mm ou
polegadas», «milímetros/minuto ou milímetros/revolução», «raios ou diâmetros», etc, que se
encontram selecionadas por parâmetro máquina.

Para modificar os referidos valores se deve acessar ao modo de trabalho T e modificar o parâmetro
de máquina correspondente.
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Controle de eixos

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·37·
Manual de Operação

2.2.2 Pré-seleção de cotas

A pré-seleção de cotas se deve realizar eixo a eixo e seguindo os seguintes passos:


1. Pressionar a tecla do eixo desejado, [X] o [Z].
O CNC enquadrará a cota do referido eixo, indicando que se encontra selecionada.
2. Teclar o valor com o qual se deseja pré—selecionar o eixo.
Para abandonar a pré-seleção pressionar a tecla [ESC].
3. Pressionar a tecla [ENTER] para que o CNC aceite o referido valor como novo valor do ponto.

2. O CNC solicita confirmação do comando. Pressionar [ENTER] para confirmar ou [ESC] para
abandonar a pré-seleção.
TRABALHO EM MODO MANUAL
Controle de eixos

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·38·
Manual de Operação

2.2.3 Gestão avanço dos eixos (F)

Para fixar um determinado valor do avanço dos eixos se devem seguir os seguintes passos:
1. Pressionar a tecla [F].
O CNC enquadrará o valor atual, indicando que se encontra selecionado.
2. Teclar o novo valor de avanço desejado.
Para abandonar a seleção pressionar a tecla [ESC].
3. Pressionar a tecla [START] para que o CNC aceite o referido valor como novo avanço dos eixos.

2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Controle de eixos

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·39·
Manual de Operação

2.3 Busca de referência de máquina

A busca de referência de máquina se pode efetuar de 2 formas:


• Busca de referência de máquina de todos os eixos.
• Busca de referência de máquina de um só eixo.

Busca de referência de máquina de todos os eixos

2. Para efetuar a busca de referência máquina de todos os eixos se deve pulsar a tecla [ZERO].
Busca de referência de máquina
TRABALHO EM MODO MANUAL

FAGOR
A B C D E F
G H I J K L
M N Ñ O P Q
R S T U V W
@

ZERO
\ SHIFT
PCALL X Y Z SP CAPS
_
CLEAR ( ) $
INS = 7 8 9
ISO ZERO
[ ]
% &
/ 4 5 6
ZERO
? ! " ·

* 1 2 3
> < ; :
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
+ - 0 .

HELP MAIN ESC RECALL ENTER EDIT SIMUL EXEC RESET


i MENU

CSS

0
2
4 10 20
30
40 m / min
%+
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70 SPINDL E
100 80
90
1 100 SINGLE

%-
10 11 0
100 120

O CNC solicitará confirmação do comando (texto 48 do programa 999997). Pressionar a tecla


[START], o CNC executará a rotina de busca de referência de máquina definida pelo fabricante no
parâmetro máquina geral P34 (REFPSUB).

Depois de realizar, neste modo, a busca de referência de máquina o CNC conserva o zero peça ou
i deslocamento de origem que se encontra ativo.
Neste modo deve-se definir uma rotina de busca de referência de máquina, parâmetro máquina geral
P34 diferente de 0. Em caso contrário o CNC mostrará o erro correspondente.

Busca de referência de máquina de um só eixo

Para efetuar a busca de referência máquina de um eixo deve-se pressionar a tecla do eixo desejado
e a tecla de busca de referência de máquina.

Em ambos os casos o CNC solicitará confirmação do comando (texto 48 do programa 999997).


A R ZERO
Efetua a busca de referência de máquina do eixo X.
X
J " ZERO Efetua a busca de referência de máquina do eixo Z.
Z

Depois de realizar, neste modo, a busca de referência de máquina o CNC não conserva o zero peça
i ou deslocamento de origem que se encontra ativo e aceita como novo zero peça, a posição que ocupa
o zero máquina.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·40·
Manual de Operação

2.4 Tabela de deslocamentos de origem

Desde o modo conversacional se permite monitorar a tabela de origens (G54 ... G59, G159N7 ...
G159N20). Esta tabela contém os mesmos valores que a tabela do modo não coloquial.

Tanto para acessar à tabela de origens como para sair dela, se deve pressionar a tecla [ZERO].
À tabela de deslocamentos de origem se pode acessar das seguintes maneiras.
• Desde a tela padrão, sempre que não esteja selecionado nenhum eixo. O CNC pedirá
confirmação do comando.
• Desde o modo ISO, quando se encontra selecionado o ciclo de deslocamentos e pré-seleção.

A tabela de deslocamentos de origem mostra o seguinte aspecto. Na tabela se mostram todos os


2.
deslocamentos, incluído o canal de PLC e o valor em cada um dos eixos.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Tabela de deslocamentos de origem
X Z
PLC 0.0000 0.0000
G54 0.0000 0.0000
G55 0.0000 0.0000
G56 0.0000 0.0000
G57 0.0000 0.0000
G58 0.0000 0.0000
G59 0.0000 0.0000

Deslocando o foco pela tabela, os elementos se mostram de diferente cor da seguinte maneira.

Cor Significado

Fundo verde. O valor real da tabela e o valor mostrado na tela não são iguais.
Texto em branco.

Fundo vermelho. O valor real da tabela e o valor mostrado na tela não são iguais.
Texto em branco. Se modificou o valor da tabela, mas não se validou. Pressionar [ENTER] para
validar a troca.

Fundo azul. O deslocamento de origem se encontra ativo.


Pode existir duas origens ativas simultaneamente, um absoluto (G54 ... G57,
G159N7 ... G159N20) e outro incremental (G58-G59).

Como editar os dados da tabela

Na tabela de origens se podem realizar as seguintes operações. Para validar qualquer mudança,
pressionar [ENTER].
• Editar o deslocamento de origem.
A edição é realizada eixo a eixo. Selecionar com o foco um dado e editar o seu valor. Se se
situa o foco encima de um deslocamento (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20), a edição começa
no primeiro eixo desse deslocamento.
• Carregar na tabela o deslocamento de origem ativo.
Situar o foco sobre o deslocamento que se quer definir (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20) e
pressionar a tecla [RECALL]. A pré-seleção ativa se guarda no deslocamento selecionado. CNC 8037
Se em vez de situar o foco sobre um deslocamento, se situa sobre um dos eixos, somente se
vê afetado esse eixo.
• Apagar o deslocamento de origem ativo.
Situar o foco sobre o deslocamento que se quer apagar (G54 ... G59, G159N7 ... G159N20)
e pressionar a tecla [CLEAR]. Todos os eixos desse deslocamento se inicializam a 0. OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
Se em vez de situar o foco sobre um deslocamento, se situa sobre um dos eixos, somente se
vê afetado esse eixo.

·41·
Manual de Operação

2.5 Deslocamento manual da máquina

Quando se realiza um movimento em manual, quer seja em jog ou mediante volantes, o CNC mostra
em vídeo inverso o eixo que se está deslocando .
• No caso dos eixos gantry somente se ressalta o eixo mestre.
• No caso de volante trajetória, não se ressalta nenhum eixo; não obstante, no caso de jog
trajetória sim.

2.
TRABALHO EM MODO MANUAL
Deslocamento manual da máquina

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·42·
Manual de Operação

2.5.1 Deslocamento de um eixo a uma cota

Os deslocamentos de eixos a uma cota se realizam eixo a eixo, da seguinte maneira:


[X] Cota a dirigir-se [START]
[Z] Cota a dirigir-se [START]

2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Deslocamento manual da máquina

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·43·
Manual de Operação

2.5.2 Deslocamento incremental

Situar o comutador esquerdo numa das posições de JOG.

FAGOR

4 10 20
2 30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70

2.
100 80
90
1 100
10 110
100 120 2
4 10 20
30
0 40
50 FEED
1 60 %
TRABALHO EM MODO MANUAL
Deslocamento manual da máquina

JOG 10 70
1 00 80
90
1 1 00
10 1 10
1 00 1 20

O deslocamento incremental se deve realizar eixo a eixo. Para isso, pressionar a tecla de JOG
correspondente ao sentido do eixo que se deseja deslocar.

Cada vez que se pressiona uma tecla, o eixo correspondente se desloca na quantidade afixada
pelo comutador. Este deslocamento se efetua ao avanço "F" selecionado.

Posição Comutador Deslocamento:

1 0.001 mm ó 0.0001 polegadas

10 0.010 mm ó 0.0010 polegadas

100 0.100 mm ó 0.0100 polegadas

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·44·
Manual de Operação

2.5.3 Deslocamento contínuo

Situar o seletor de movimentos na posição jog contínuo e selecionar no comutador "FEED" a


percentagem (0% a 120%) do avanço que se deseja aplicar.

FAGOR

4 10 20
2 30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG
10
100

1
10 110
90
100
70
80
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Deslocamento manual da máquina
100 120 2
4 10 20
30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70
1 00 80
90
1 1 00
10 1 10
1 00 1 20

O deslocamento contínuo se deve realizar eixo a eixo. Para isso, pressionar a tecla de JOG
correspondente ao sentido do eixo que se deseja deslocar.

O eixo se desloca com um avanço igual à percentagem (0% a 120%) do avanço "F" selecionado.

Se durante o deslocamento se pressiona a tecla de maneira rápida, o referido


deslocamento se efetuará ao máximo avanço possivel, indicado pelo parâmetro de
máquina de eixos "G00FEED". Este avanço se aplicará enquanto esteja pressionada
a referida tecla, recuperando o avanço anterior ao soltar a mesma.

Dependendo do estado da entrada lógica geral "LATCHM" este movimento se realizará da seguinte
forma:
• Sei o PLC põe esta marca a nível lógico baixo, o eixo se moverá unicamente enquanto está
pressionada a tecla de JOG correspondente.
• Se o PLC coloca esta marca a nível lógico alto, o eixo começará a movimentar-se quando se
pressiona a tecla de JOG e não se deterá até que se pressione novamente a referida tecla ou
outra tecla de JOG, neste caso o movimento se transfere ao indicado pela nova tecla.

Quando se trabalha com avanço "F" em milímetros/rotação se podem dar os seguintes casos:
• spindle em funcionamento.
• O spindle está parado mas há uma velocidade do spindle S selecionada.
• O spindle está parado e não há velocidade do spindle S selecionada.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·45·
Manual de Operação

spindle em funcionamento:

O CNC desloca os eixos ao F programado.

O spindle está parado mas há uma velocidade do spindle S selecionada:

S 0500
O CNC calcula o avanço F em milímetros/minuto correspondente ao S teórico
e desloca o eixo.

2. % 115
Por exemplo, se "F 2.000" e "S 500":
F (mm/min) = F (mm/rev) x S (rpm) = 2 x 500 = 1000 mm/min.
O eixo se desloca com um avanço de 1000 em milímetros/minuto.
TRABALHO EM MODO MANUAL
Deslocamento manual da máquina

O spindle está parado e não há velocidade do spindle S selecionada:

S 0500
Se o avanço F tem valor 0, o CNC desloca os eixos com avanço rápido.

Se o avanço F tem outro valor, unicamente se podem deslocar os eixos se se


% 115 pressionam a tecla de maneira rápida e a tecla de um eixo. O CNC desloca o eixo
com avanço rápido.

A partir deste momento, se o eixo a ser movido em JOG não pertence ao plano
ativo, o movimento se realizará em mm/minuto, portanto não será necessário
programar um S no spindle.

Além disto, se algum eixo do plano é o eixo Y, tampouco será necessário


programar o S para realizar movimentos em JOG em qualquer eixo, quer seja
ou não do plano.

Esta função é principalmente interessante no caso de eixos auxiliares, lunetas


e contrapontos, já que nestes casos o S não tem influência.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·46·
Manual de Operação

2.5.4 Jog trajetória

A modalidade jog trajetória atua quando o comutador está situado numa das posições de jog
contínuo ou incremental. Esta função permite, desde o teclado de jog, atuar sobre as teclas de um
eixo e deslocar os 2 eixos do plano de maneira simultânea, para realizar chanfros (trechos retos)
e arredondamentos (trechos curvos). O CNC assume como JOG Trajetória as teclas associadas
ao eixo X.

A monitoração desta função se deve efetuar desde o PLC. Geralmente esta função se ativa e desativa
i mediante um pulsador externo ou uma tecla configurada para tal fim, ao mesmo tempo que a seleção
do tipo de trajetória.
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Deslocamento manual da máquina
O exemplo seguinte utiliza a tecla [O2] para ativar e desativar o modo de trabalho com jog
trajetória e a tecla [O3] para indicar o tipo de movimento.
Ativar / desativar o modo de trabalho jog trajetória.
DFU B29 R561 = CPL M5054
Seleciona o tipo de movimento, trecho reto ou trecho curvo.
DFU B31 R561 = CPL M5053

Estando em modo jog e com o modo jog trajetória selecionado, o CNC mostra a seguinte
informação:

FAGOR

4 10 20
2 30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70
100 80
90
1 100
10 110
100 120 2
4 10 20
30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70
1 00 80
90
1 1 00
10 1 10
100 1 20

F 0100.000 % 080 15:28:42 IN POSITION

X 00044.000
  30.000 TO GO X 0000.000
T 02
x10 Z -00443.331
TO GO Z 0000.000

S 115 S 0100
% 115

F 0100.000 % 080
F 0100.000 % 080 SMAX 1000
RANGE 1

Xc Xc 15.512
Zc
Zc 22.345 x10

Quando se trata de um movimento linear (figura superior) tem que definir o ângulo da trajetória
e quando se trata de um movimento em arco (figura inferior) tem que indicar as cotas do centro
do arco. Para definir estas variáveis pressionar a tecla [F] e a seguir uma das teclas [] [] [] [].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·47·
Manual de Operação

Funcionamento em modo jog trajetória.

A modalidade jog trajetória somente está disponível com as teclas do eixo X. Quando se pressiona
uma das teclas associadas ao eixo X, o CNC atua da seguinte maneira:

Posição comutador Jog trajetória Tipo deslocamento

Jog contínuo Desativado Somente o eixo e no sentido indicado

Ativado Ambos os eixos no sentido indicado e descrevendo a trajetória

2. Jog Incremental Desativado


indicada

Somente o eixo, a quantidade selecionada e no sentido


TRABALHO EM MODO MANUAL
Deslocamento manual da máquina

indicado.

Ativado Ambos os eixos a quantidade selecionada e no sentido


indicado, mas descrevendo a trajetória indicada

Volante Não leva em consideração as teclas.

O resto das teclas funcionam sempre do mesmo modo, esteja a modalidade "JOG Trajetória"
ativada ou desativada. O resto das teclas desloca só o eixo selecionado e no sentido indicado.

Os deslocamentos em jog trajetória se podem abortar pressionando a tecla [STOP] ou colocando


o comutador de jog numa das posições de volante.

Considerações os deslocamentos
Esta modalidade assume como avanço dos eixos o que está selecionado em modo Manual e Além
estará afetado pela ultrapassagem. Se está selecionado o valor F0 assume o indicado no p.m.e.
"JOGFEED (P43)". Nesta modalidade não se leva em consideração a tecla rápido.

Os deslocamentos em "JOG Trajetória" respeitam os limites de percurso e das zonas

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·48·
Manual de Operação

2.5.5 Deslocamento mediante volante eletrônico

Esta opção permite que os deslocamentos da máquina possam ser governados mediante volante
eletrónico. Para isso, se deve situar o comutador esquerdo numa das posições do volante.

FAGOR

4 10 20
2 30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG
10
100

1
10 110
90
100
70
80
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Deslocamento manual da máquina
100 120 2
4 10 20
30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70
1 00 80
90
1 1 00
10 1 10
1 00 1 20

As posições que estão disponíveis são 1, 10 e 100, indicando todos eles o fator de multiplicação
que se aplica aos pulsos proporcionados pelo volante eletrónico.

Posição Comutador Deslocamento por volta

1 0.100 mm ó 0.0100 polegadas

10 1.000 mm ó 0.1000 polegadas

100 10.000 mm ó 1.0000 polegadas

Pode acontecer que em função da velocidade de giro do volante y da posição do comutador, se solicite
i ao CNC um deslocamento com um avanço superior ao máximo permitido (parâmetro de máquina de
eixos "G00FEED"). O CNC deslocará ao eixo a quantidade indicada, mas limitando o avanço ao citado
valor.

A máquina possui um volante eletrônico

Depois de selecionada a posição desejada no comutador, pressionar uma das teclas de JOG
correspondentes ao eixo que se deseja deslocar. Na parte inferior da tela, em caracteres pequenos
e junto ao símbolo de volante se mostrará o eixo selecionado.

Se se possui um volante eletrônico FAGOR com pulsador, a seleção do eixo que se deseja deslocar
também poderá realizar-se da seguinte maneira.
• Acionar o pulsador situado na parte posterior do volante. O CNC seleciona o primeiro dos eixos
e mostra-o no modo ressaltado.
• Se se torna a acionar novamente o pulsador, o CNC selecionará o eixo seguinte, realizando-
se a citada seleção em forma rotativa.
• Se se mantém pressionado o pulsador durante um tempo superior a 2 segundos, o CNC deixará
de selecionar o referido eixo.

Depois de selecionado o eixo, a máquina o deslocará conforme vá girando o volante, respeitando-


se além disso o sentido de rotação aplicado ao mesmo.

A máquina possui dois ou três volantes eletrônicos

CNC 8037
A máquina deslocará cada um dos eixos conforme se vai girando o volante correspondente, levando
em consideração a posição selecionada no comutador e respeitando-se também o sentido de
rotação aplicado.

Quando a máquina possui volante geral e volantes individuais (associados a cada eixo da máquina),
têm prioridade os volantes individuais, isto é, que se existe algum volante individual movendo-se
OPÇÃO ·TC·
o CNC não dará importância ao volante geral. SOFT: V02.2X

·49·
Manual de Operação

2.5.6 Volante de avanço

Geralmente, quando se executa (se usina) pela primeira vez uma peça, a velocidade de avanço
da máquina se controla mediante o comutador de ultrapassagem na correção de avanço.

Também é possível utilizar um dos volantes da máquina para controlar o referido avanço. Desta
forma, o avanço de usinagem dependerá da rapidez que se gire o volante.

i A monitoração desta função se deve efetuar desde o PLC. Geralmente esta função se ativa e desativa
mediante um pulsador externo ou uma tecla configurada para tal fim.

2. O CNC proporciona numas variáveis associadas aos volantes os impulsos que girou o volante.
TRABALHO EM MODO MANUAL
Deslocamento manual da máquina

HANPF Proporciona los impulsos del primer volante.


HANPS Proporciona los impulsos del segundo volante.
HANPT Proporciona los impulsos del tercer volante.
HANPFO Proporciona los impulsos del cuarto volante.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·50·
Manual de Operação

2.5.7 Volante trajetória

A modalidade volante trajetória atua quando o comutador está situado numa das posições de
volante. Esta função permite, mediante um único volante, deslocar os 2 eixos do plano de maneira
simultânea, para realizar chanfros (trechos retos) e arredondamentos (trechos curvos). O CNC
atribui como volante trajetória o volante geral ou, padrão, o volante individual associado ao eixo X.

A monitoração desta função se deve efetuar desde o PLC. Geralmente esta função se ativa e desativa
i mediante um pulsador externo ou uma tecla configurada para tal fim, ao mesmo tempo que a seleção
do tipo de trajetória.

O exemplo seguinte utiliza a tecla [O2] para ativar e desativar o modo de trabalho com volante
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Deslocamento manual da máquina
trajetória e a tecla [O3] para indicar o tipo de movimento.
Ativar / desativar o modo de trabalho volante trajetória.
DFU B29 R561 = CPL M5054
Seleciona o tipo de movimento, trecho reto ou trecho curvo.
DFU B31 R561 = CPL M5053

Estando em modo volante e com o modo volante trajetória selecionado, o CNC mostra a seguinte
informação:

FAGOR

4 10 20
2 30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG
10 70
100 80
90
1 100
10 110
100 120 2
4 10 20
30
0 40
50 FEED
1 60 %
JOG 10 70
1 00 80
90
1 1 00
10 1 10
100 1 20

F 0100.000 % 080 15:28:42 IN POSITION

X 00044.000
  30.000 TO GO X 0000.000
T 02
x10 Z -00443.331
TO GO Z 0000.000

S 115 S 0100
% 115

F 0100.000 % 080
F 0100.000 % 080 SMAX 1000
RANGE 1

Xc Xc 15.512
Zc
Zc 22.345 x10

Quando se trata de um movimento linear (figura superior) tem que definir o ângulo da trajetória
e quando se trata de um movimento em arco (figura inferior) tem que indicar as cotas do centro
do arco. Para definir estas variáveis pressionar a tecla [F] e a seguir uma das teclas [] [] [] [].

Funcionamento em modo volante trajetória

Quando se seleciona a modalidade volante trajetória o CNC atua do seguinte modo.


• Se existe volante geral, será este o volante que trabalha na modalidade de volante trajetória.
Os volantes individuais, se existem, continuarão a estar associados aos eixos correspondentes.
• Se não existe volante geral, o volante individual associado ao eixo X passa a trabalhar na
modalidade de volante trajetória.

Os deslocamentos em volante trajetória se podem abortar pressionando a tecla [STOP] ou


colocando o comutador de jog numa das posições de jog contínuo ou jog incremental.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·51·
Manual de Operação

2.6 Controle de ferramentas

A tela padrão do modo de trabalho TC mostra a seguinte informação a respeito da ferramenta.

T 02
S 150 D 12

CHANGE POSITION
T 02
S 150 D 12
X 25.000 Z 85.000

2. CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000
Controle de ferramentas
TRABALHO EM MODO MANUAL

Esta janela mostra a seguinte informação:


• Em caracteres grandes, o número de ferramenta "T" que está selecionada e uma representação
gráfica da ponta da mesma.
• O número de corretor "D" associado à ferramenta.
• As revoluções de rotação "S" que estão selecionadas para a ferramenta motorizada. Este valor
se mostra somente quando está selecionada uma ferramenta motorizada.
• As cotas correspondentes ao ponto de troca de ferramenta. O CNC não mostra esta janela
quando não se define o texto 47 do programa 999997.

Para selecionar outra ferramenta se devem seguir os seguintes passos:


1. Pressionar a tecla [T].
O CNC enquadrará o número de ferramenta.
2. Teclar o número de ferramenta que se deseja selecionar.
Para abandonar a seleção pressionar a tecla [ESC].
3. Pressionar a tecla [START] para que o CNC selecione a nova ferramenta.
O CNC monitorará a troca de ferramenta. Depois de selecionada a nova ferramenta, o CNC
atualiza a representação gráfica correspondente ao fator de forma associado à nova
ferramenta.

É possível atribuir temporariamente outro corretor à ferramenta sem modificar o que tem associado.
1. Para acessar ao campo "D", pressionar as teclas [T] e [].
2. Teclar o número de corretor desejado e pressionar a tecla [START].
O CNC aceita temporariamente o novo corretor para a ferramenta em curso. Não se modifica
a tabela interna, a ferramenta continua tendo associado o corretor que foi atribuído durante a
calibragem.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·52·
Manual de Operação

2.6.1 Troca de ferramenta

Em função do tipo de trocador de ferramentas, se pode possuir:


• Máquina com trocador automático de ferramentas.
• Máquina com trocador manual de ferramentas.

Em ambos os casos o CNC atua da seguinte maneira:


• O CNC executa a rotina associada à troca de ferramenta (parâmetro máquina geral P60
"TOOLSUB").
• O CNC envia ao PLC toda a informação necessária para que este monitore a troca de
ferramenta.
2.

Controle de ferramentas
TRABALHO EM MODO MANUAL
• O CNC assume os novos valores da ferramenta (corretores, geometria, etc...).

Exemplo de gestão de um trocador manual de ferramentas.


• Se define a sub-rotina 55 como sub-rotina associada às ferramentas.
Parâmetro de máquina geral P60 "TOOLSUB" = 55.
A sub-rotina associada às ferramentas pode conter a seguinte informação:
(SUB 55)
(P100 = NBTOOL)
; Atribui a P100 o nº de ferramenta que se solicitou.
(P101 = MS3)
; Se spindle à esquerda P102=1.
G0 G53... XP?? ZP??
; Deslocamento ao ponto de troca.
M5
; Parada do spindle.
(MSG "SELECIONAR T?P100 E PRESSIONAR START")
; Mensagem para solicitar a troca de ferramentas.
M0
; Parada de programa e espera até que se pressione START.
(MSG "" "")
; Apaga mensagem anterior.
(IF P102 EQ 1 GOTO N10)
; Recupera o sentido de rotação do spindle.
(IF P101 EQ 0 RET)
M3
(RET)
N10 M4
(RET)

• A ferramenta se seleciona depois da execução da sub-rotina.


Parâmetro de máquina geral "P71 "TAFTERS" = YES.
• O deslocamento ao ponto de troca, só se realiza quando se está executando uma operação
ou ciclo do modo TC.

Quando existe um ciclo selecionado. (CYCEXE diferente de 0)

O programa está em execução (OPMODA bit 0 = 1).

• Depois de finalizada a sub-rotina, o CNC executa a função T??, envia ao PLC toda a informação
necessária para que este monitore a troca de ferramenta e aceite os novos valores da
ferramenta (corretores, geometria, etc...).
CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·53·
Manual de Operação

2.6.2 Ponto variável de troca de ferramenta

Se o fabricante deseja pode permitir que o usuário defina em cada momento o ponto de troca da
ferramenta. Logicamente esta função está condicionada ao tipo de máquina e tipo de trocador.

Esta função permite efetuar a troca da ferramenta junto à peça, evitando desta forma
deslocamentos até um ponto de troca afastado da mesma.

Para isso, se deve:


• Definir o texto 47 do programa 999997 para que o CNC solicite as cotas em X, Z do ponto de

2. troca.
Por exemplo: ;47 $POSIÇÃO DE TROCA
Controle de ferramentas
TRABALHO EM MODO MANUAL

Estas cotas devem estar sempre referidas ao zero máquina, para que os deslocamentos de
origem não afetem ao ponto de troca da ferramenta. Por isso, o CNC pode mostrar, junto às
cotas X, Y, Z e em caracteres pequenos, as cotas dos eixos referidas no zero máquina.
• Para que o CNC mostre as cotas dos eixos referidas no zero máquina se deve definir o texto
33 do programa 999997.
Por exemplo: ;33 $ZERO MÁQUINA

Como o ponto de troca de ferramenta pode ser modificado pelo operador, em qualquer momento,
a sub-rotina associada às ferramentas deve levar em consideração os referidos valores. Os
parâmetros aritméticos P290 e P291 contêm os valores que determinou o operador como posição
de troca em X, Z respectivamente.

T 02
S 150 D 12

CHANGE POSITION
T 02
X 25.000 Z 85.000
S 150 D 12

CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000

Parâmetro aritmético P290.


Posição de troca em X.
Parâmetro aritmético P291.
Posição de troca em Z.

Na sub-rotina 55 da seção anterior, se deve modificar a linha que fixa o deslocamento no ponto
de troca:
Onde diz:
G0 G53 XP??? ZP??? ;Deslocamento ao ponto de troca.

Deverá dizer:
G0 G53 XP290 ZP291; Deslocamento ao ponto de troca definido pelo usuário.

Definir as cotas do ponto de troca (X, Z).

1. Pressionar a tecla [T] para selecionar o campo «T».


2. A seguir, pressionar a tecla [X] ou [Z] do eixo correspondente ou as teclas [] [] [] [].
CNC 8037 3. Depois de situar-se sobre as cotas do eixo que se deseja definir, definir os valores desejados.

Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir, o valor se introduz de uma das
seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

·54·
Manual de Operação

2.7 Calibragem da ferramentas

F1 Este modo permite definir as ferramentas e calibrá-las sem apalpador.

Este modo também estará disponível durante a execução de um programa e durante


a inspeção de ferramenta.

O que se pode fazer no modo calibragem de ferramentas 2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Calibragem da ferramentas
Os dados que se podem modificar desde os ciclos de calibragem dependem de quando se acessa
a este modo. Quando se acessa ao modo de calibragem com um programa em execução ou desde
a inspeção de ferramenta, deve-se ter em consideração as seguintes limitações.

Sem programa em execução nem em inspeção de ferramenta.

Se se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar todos os dados.
• Trocar a ferramenta ativa (T?? + [START]).

Se não se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar todos os dados exceto as dimensões da peça.
• Trocar a ferramenta ativa (T?? + [START]).

Programa em execução ou interrompido.

Se se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar os dados I e K.
• Selecionar outra ferramenta (T?? + [RECALL]) e modificar os seus dados I e K.

Se não se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar os dados I, K e D.
• Selecionar outra ferramenta (T?? + [RECALL]) e modificar os seus dados I, K e D.

Programa em inspeção de ferramenta.

Se se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar os dados I e K.
• Selecionar outra ferramenta (T?? + [RECALL]) e modificar os seus dados I e K.
• Trocar a ferramenta ativa (T?? + [START]).

Se não se está editando a ferramenta ativa se permite:


• Modificar os dados I, K e D.
• Selecionar outra ferramenta (T?? + [RECALL]) e modificar os seus dados I, K e D.
• Trocar a ferramenta ativa (T?? + [START]).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·55·
Manual de Operação

2.7.1 Definir a ferramenta na tabela de ferramentas

Quando se acessa a este nível, o CNC mostrará a seguinte informação.

15:28:42

X 00044.000 Z -00397.490
1 TOOL CALIBRATION F 1.000 S 150 T 3 4
Family Shape
Z123.5000
X 45.000 T0002 D002 5
F3
Tool calibration
2
2. Z - ENTER
X - ENTER

Z - ENTER
X
I

Z
K
0.0000
0.0000

0.0000
0.0000
6
TRABALHO EM MODO MANUAL
Calibragem da ferramentas

Geometry
A=90
Cutter angle A 0.0000

3
Cutter width B 0.0000
7
B
A Cutting angle C 0.0000
C A=90
R B=2R Tool nose radius R 0.0000

1. Indicativo do modo de trabalho selecionado: "Calibragem da ferramenta".


2. Gráfico de ajuda para efetuar a medição da ferramenta.
3. Gráfico de ajuda para definir a geometria da ferramenta.
4. Estado atual da máquina.
Cotas reais em X Z, avanço real F dos eixos, velocidade real S do spindle e ferramenta T
atualmente selecionada.
5. Número da ferramenta, número do corretor, fator de forma e família da ferramenta.
6. Valores de comprimento definidos para esta ferramenta.
7. Valores correspondentes à geometria da ferramenta.

Definir os dados da ferramenta

Para definir a ferramenta na tabela de ferramentas se devem seguir os seguintes passos:

Selecionar o número de ferramenta que se deseja definir.


1. Pressionar a tecla [T] para selecionar o campo "T".
2. Teclar o número de ferramenta que se deseja definir e pressionar a tecla [RECALL].
Se a ferramenta está definida, o CNC mostrará os valores armazenados na tabela. Se a
ferramenta não está definida, o CNC lhe atribui um corretor com o mesmo número e todos os
dados se inicializam com o valor 0.

Selecionar o número de corretor que se deseja associar à ferramenta.


1. O campo "D" deve estar selecionado. Se não está, utilizar a tecla [].
2. Teclar o número de corretor que se deseja associar à ferramenta e pressionar a tecla [ENTER].

Definir as dimensões da ferramenta.

Os dados correspondentes à ferramenta são os seguintes.

15:28:42
X Dimensão da ferramenta em X (em raios).

CNC 8037
Z123.5000
X 45.000 Z Dimensão da ferramenta em Z.
Tool calibration
Z - ENTER
X - ENTER X 0.0000

Z - ENTER
I

Z
0.0000

0.0000
I Corretor do desgaste em X (em diâmetros).
K 0.0000

K Corretor do desgaste em Z.

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X Mesmo que se conheçam as dimensões da ferramenta é aconselhável efetuar uma medição da
mesma. Ver "2.7.2 Calibração manual da ferramenta" na página 59.

Depois de efetuada a medição o CNC atualiza os campos X, Z e aos dados I, K lhes atribui valor 0.

·56·
Manual de Operação

Para definir estes valores, selecionar mediante as teclas [] [] [] [] o campo correspondente,
digitar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Definir o tipo da ferramenta.

< Situar o cursor sobre o ícone do tipo de ferramenta e pressionar a tecla [-]. Os tipos de
- ferramenta disponíveis são:

2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Calibragem da ferramentas
Definir o fator de forma da ferramenta.

< Situar o cursor sobre o ícone do tipo de ferramenta e pressionar a tecla [-]. Os tipos de
- ferramenta disponíveis são:

Z
F1 F2 F3 F7 F6 F5
F0 F9
X

F8 F4 F8 F4
F9 F0
X
B
C A
R F7 F6 F5 F1 F2 F3
Z

Z
F62 F66
X
F68 F64 F68 F64

A X
C B F66 F62
R Z

Z
F21 F22 F23 F27 F26 F25

X
F31 F33 F37 F35

F38 F34 F38 F34

F37 F35 F31 F33


C=90
A=90 X
R=0
B
F27 F26 F25 F21 F22 F23
Z

Z
F41 F42 F43 F47 F46 F45

X
F51 F40 F53 F57 F49 F55

F58 F54 F58 F54


F59 F50 F59 F50
R
F57 F55 F51 F53
F49 F40
A=90 X
B=2R
C=0 F47 F46 F45 F41 F42 F43
Z

Z
F20 F30
X
F10 F10 CNC 8037

A=180
X
C=0 A
F30 F20
B C B
R R Z

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·57·
Manual de Operação

Definir o resto dos dados da ferramenta.

15:28:42

A Ângulo da ferramenta de corte.


B Largura da ferramenta de corte.
C Ângulo de corte.
Geometry
A=90

A
B
Cutter angle
Cutter width
A
B
0.0000
0.0000
R Raio da ferramenta.
C Cutting angle C 0.0000
A=90
R B=2R Tool nose radius R 0.0000

2. A janela da direita contém os valores correspondentes à geometria da ferramenta e a janela


TRABALHO EM MODO MANUAL
Calibragem da ferramentas

esquerda um gráfico de ajuda. Para definir um destes valores, selecionar o campo correspondente,
teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·58·
Manual de Operação

2.7.2 Calibração manual da ferramenta

Antes de medir a ferramenta, esta deve estar definida na tabela de ferramentas. Ver "2.7.1 Definir
a ferramenta na tabela de ferramentas" na página 56.

A medição da ferramenta se pode realizar de 2 formas diferentes.


• Se possui uma mesa da calibragem de ferramentas.
Utilizar a janela que contém as dimensões da ferramenta para definir os referidos dados. Definir
as dimensões X Z e os desgastes I, K.
• Não há medidor.
O CNC realizará as medições. Utilizar a janela de medição da ferramenta.
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Calibragem da ferramentas
Calibração da ferramenta utilizando uma peça padrão de dimensões conhecidas.

Definir o comprimento da ferramenta ou modificar os corretores de


comprimento

Esta janela mostra as dimensões atribuídas à ferramenta selecionada.

15:28:42

X Dimensão da ferramenta em X (em raios).


Z123.5000
X 45.000

Z - ENTER
Tool calibration

X - ENTER X 0.0000
Z Dimensão da ferramenta em Z.
I 0.0000

Z - ENTER Z
K
0.0000
0.0000 I Corretor do desgaste em X (em diâmetros).
K Corretor do desgaste em Z.

Os dados X, Z indicam as dimensões da ferramenta. Os dados I, K indicam o corretor que deve


aplicar o CNC para compensar o desgaste da ferramenta.

O CNC acrescenta o valor do corretor "I" ao comprimento X e o valor do corretor "K" ao comprimento
Z para calcular as dimensões reais (R+I, L+K) que deve utilizar.
• Cada vez que se define o valor do comprimento X ou do comprimento Z, o CNC atribui o valor
0 aos campos "I" "K" respectivamente.
• Os dados "I" "K" são cumulativos. Isto é, se o campo "I" tem o valor 0,20 e se introduz o valor
0,05 o CNC atribui ao campo "I" o valor 0,25 (0,20+0,05).
• Se se define I=0 ou K=0, se inicializa cada um deles com valor 0.

Para modificar um destes valores, selecionar o campo correspondente, teclar o valor desejado e
pressionar a tecla [ENTER].

Medição de ferramenta

Colocar uma peça de dimensões conhecidas no spindle e definir as dimensões na janela esquerda.

Para efetuar a medição da ferramenta é necessário que a ferramenta esteja selecionada na


máquina. Se não está, pressionar a tecla [T], digitar o número de ferramenta que se deseja medir CNC 8037
e pressionar a tecla [START].

Medir a ferramenta.
1. Aproximar a ferramenta à peça e fazer contato com a mesma conforme o eixo X e pressionar
as teclas [X]+[ENTER].
OPÇÃO ·TC·
2. Aproximar a ferramenta à peça e fazer contato com a mesma conforme o eixo Z e pressionar SOFT: V02.2X
as teclas [Z]+[ENTER].

A ferramenta já está calibrada. Depois de efetuada a medição o CNC atualiza os campos X, Z e


aos dados I, K lhes atribui valor 0. O CNC atualiza os dados X, Z e a os dados I, K lhes atribui o

·59·
Manual de Operação

valor 0. O comprimento real da ferramenta é (X+I) e (Z+K); o dado "I" deve ser expresso em
diâmetros.

M o d i f i c a r o s d a d o s d a fer r a m e n t a d u r a nt e a exe c u ç ã o d e u m
programa

É possível, sem deter a execução do programa, modificar os valores da ferramenta (dimensões e


geometria).
2. Para isso, pressionar a tecla de calibragem da ferramenta. O CNC mostrará a página
de calibragem de ferramentas com os dados correspondentes à ferramenta ativa,
TRABALHO EM MODO MANUAL
Calibragem da ferramentas

podendo modificar-se os seus dados ou os de qualquer outra.

Para abandonar esta página pressionar a tecla [ESC].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·60·
Manual de Operação

2.7.3 Calibração manual de ferramenta sem parada do spindle

Esta funcionalidade permite calibrar a ferramenta em um torno conversacional de forma manual.


Serve para poder calibrar ferramentas sem a necessidade de retornar para trás com a ferramenta
após ter realizado um torneamento cilíndrico ou um faceamento.

A calibração da ferramenta é realizada sem ter que parar o spindle em cada passada. É memorizada
a posição da ferramenta em cada toque e aplicada a calibração medindo a peça uma só vez no
final do processo.

Funcionamento
2.

TRABALHO EM MODO MANUAL


Calibragem da ferramentas
Para efetuar a calibração manual da ferramenta seguir os seguintes passos:
1. Após colocar a peça no spindle e acioná-lo, executar um faceamento.
2. Posicionar o foco em "MEMO Z" e pressionar a tecla bicolor para memorizar a cota atual.
Além de pressionar a tecla bicolor, pressionando-se as teclas [INS] ou [-] também é memorizada
a cota atual. Uma vez memorizada a posição, se habilitará "APPLY Z".
3. Retirar a ferramenta no eixo Z.
4. Executar um torneamento cilíndrico, colocar o foco em "MEMO X" e pressionar a tecla bicolor
para memorizar a cota actual.
Além de pressionar a tecla bicolor, pressionando-se as teclas [INS] ou [-] também é memorizada
a cota atual.
5. Retirar a ferramenta no eixo X.
6. Parar o spindle e medir o diâmetro do torneado cilíndrico executado.
As posições memorizadas são mantidas enquanto não é aplicada nenhuma calibração ou se
saia do ciclo da ferramenta. Se for sair do ciclo, será advertido com uma mensagem que os
dados guardados serão perdidos.
7. Após preencher os dados, poderá ser aplicada a calibração para cada um dos eixos (APPLY
X ou APPLY Z) ou a todos os eixos com posição memorizada (APPLY ALL) para que assumam
os novos offset calculados. Isso também é possível com o eixo Y.
Existe também a possibilidade de apagar a posição memorizada pressionando a tecla [CLEAR]
quando o foco está em APPLY X, APPLY Y, APPLY Z ou APPLY ALL. Desta forma é possível
corrigir uma posição sem a necessidade de sair da tela.

As seguintes hotkeys permitem acessar os dados de uma forma mais rápida:


• Através das teclas X, Y, Z são acessados os campos correspondentes às medidas da peça antes
de usinar e o offset da ferramenta de cada eixo.
• Através da tecla M se acessa a opção "MEMO" que é utilizada para memorizar cotas.
• Através da tecla A se acessa a opção "APPLY" que se utiliza para aplicar a calibração.

Para habilitar esta calibração, configurar o bit 13 do parâmetro de máquina geral CODISET (P147)
=0.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·61·
Manual de Operação

2.8 Controle do spindle

A tela padrão do modo de trabalho TC possui uma janela para mostrar a informação a respeito do
spindle.

Como o CNC permite trabalhar com o spindle em revoluções por minuto (rpm), em velocidade de
corte constante (VCC) ou no modo orientação do spindle, a informação que mostra na referida
janela será diferente em cada um dos casos.

2. CSS 0100
% 115
S 0100
% 115
S 0100
% 115
Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL

SMAX 1000 RANGE 1


S 0100 SMAX 1000 SMAX 1000
% 115 RANGE 1 RANGE 1 020.0000
SMAX 1000
RANGE 1

VCC Rpm sem Rpm com


orientação do orientação do
spindle. spindle

Para mudar de um modo ao outro se deve pulsar a tecla:

FAGOR

CSS

m / min

CS S

m / min

Tanto na ligação do CNC, como na seqüência das teclas [SHIFT] [RESET], o CNC seleciona o modo
de trabalho em revoluções por minuto (rpm). Quando se trabalha em velocidade de corte constante
(VCC), a tecla [CSS] fica iluminada.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·62·
Manual de Operação

2.8.1 spindle em rpm

O CNC mostrará a seguinte informação.

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

X 00044.000 T 02
HOME X 0000.000
D 12

Z -00443.331
HOME Z 0000.000
CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000 2.
S 115 S 0100 2

Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL
1
% 115 3 4

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 5


RANGE 1 6

1. Velocidade real do spindle em r.p.m.


2. Velocidade teórica do spindle em r.p.m.
Para selecionar outra velocidade pressionar a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [START]. O CNC atribui o referido valor e atualiza
a velocidade real do spindle.
3. Estado do spindle.

spindle rodando à direita.

spindle rodando à esquerda.

spindle parado

Para modificar o estado do spindle, se devem pressionar as teclas:

FAGOR

SP IN D LE

+
SP EED
%

4. Percentual da velocidade teórica de rotação do spindle.


Para modificar a percentagem (%) se deve pressionar as seguintes teclas.

FAGOR

%+

%-
SP IN DLE

+
SP EED
%

CNC 8037
5. Velocidade máxima do spindle em r.p.m.
Para selecionar outra velocidade pressionar 2 vezes a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [ENTER]. O CNC aceita o referido valor e não
permitirá que o spindle supere as referidas rotações.
A velocidade máxima do spindle se guarda na variável MDISL. Esta variável se atualiza quando OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
se modifica o valor SMAX e quando se programa a função "G92 S" via ISO.

·63·
Manual de Operação

6. Gama de spindle selecionada.


Quando se possui trocador automático de gamas não se pode modificar este valor.
Quando não se possui trocador automático de gamas, pressionar a tecla [S] e a seguir utilizar
a tecla [] até enquadrar o valor atual. Introduzir o número de programa desejado e pressionar
a tecla [ENTER] ou [START].

i Quando a máquina não possui séries de spindle, esta mensagem é supérflua. Por ello o CNC, quando
não se define o texto 28 do programa 999997, não mostra esta mensagem.

2.
Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·64·
Manual de Operação

2.8.2 spindle em velocidade de corte constante

Na modalidade de velocidade de corte constante, o usuário fixa a velocidade tangencial que deve
existir a todo o momento entre a ponta da ferramenta e a peça. Portanto, as revoluções do spindle
dependem da posição que ocupa a ponta da ferramenta com referência ao eixo de rotação. Desta
maneira, se a ponta da ferramenta se afasta do eixo de rotação, descendem as revoluções do
spindle e se se aproxima, aumentam.

O CNC mostrará a seguinte informação.

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION 2.


X 00044.000

Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL
HOME X 0000.000
T 02
D 12

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
HOME Z 0000.000

1 S 115 CSS 0100 2

% 115 3 4

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 5


RANGE 1 6

1. Velocidade real do spindle em r.p.m.


2. Velocidade de corte constante teórica. Esta velocidade se define em metros/minuto ou
pés/minuto.
Para selecionar outra velocidade pressionar a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [START]. O CNC atribui o referido valor e, se o spindle
está em funcionamento, atualiza a velocidade real do spindle.
3. Estado do spindle.

spindle rodando à direita.

spindle rodando à esquerda.

spindle parado

Para modificar o estado do spindle, se devem pressionar as teclas:

FAGOR

SP IN D LE

+
SP EED
%

4. Percentual da velocidade teórica de rotação do spindle.


Para modificar a percentagem (%) se deve pressionar as seguintes teclas.

FAGOR CNC 8037


%+

%-
SP IN DLE

+
SP EED
%

-
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·65·
Manual de Operação

5. Velocidade máxima do spindle em r.p.m.


Para selecionar outra velocidade pressionar 2 vezes a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [ENTER]. O CNC aceita o referido valor e não
permitirá que o spindle supere as referidas rotações.
A velocidade máxima do spindle se guarda na variável MDISL. Esta variável se atualiza quando
se modifica o valor SMAX e quando se programa a função "G92 S" via ISO.
6. Gama de spindle selecionada.
Quando se possui trocador automático de gamas não se pode modificar este valor.

2. Quando não se possui trocador automático de gamas, pressionar a tecla [S] e a seguir utilizar
a tecla [] até enquadrar o valor atual. Introduzir o número de programa desejado e pressionar
a tecla [ENTER] ou [START].
Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL

i Quando a máquina não possui séries de spindle, esta mensagem é supérflua. Por ello o CNC, quando
não se define o texto 28 do programa 999997, não mostra esta mensagem.

Trabalho em velocidade de corte constante

Quando se seleciona o modo de trabalho em velocidade de corte constante, o CNC aceita a gama
de spindle atualmente selecionada. Neste modo de trabalho, quando se seleciona uma nova
velocidade de corte constante, se podem dar os seguintes casos:
• O spindle está parado.
O CNC seleciona a nova velocidade mas não a aplica até que o spindle está em funcionamento.
• spindle em funcionamento.
O CNC, em função da posição que ocupa o eixo, calcula e faz girar o spindle à velocidade rpm
correspondente para que a velocidade de corte constante seja a definida.

Ao deslocar os eixos, quando se trabalha em velocidade de corte constante, se podem dar os


seguintes casos:
• spindle em funcionamento.
O CNC desloca os eixos ao F programado.
Conforme se vai deslocando o eixo X, o CNC adapta a velocidade do spindle (rpm) para manter
a velocidade de corte constante selecionada. Desta maneira, se a ponta da ferramenta se afasta
do eixo de rotação, descendem as revoluções do spindle e se se aproxima, aumentam.
O CNC limita as rotações do spindle à velocidade máxima fixada "SMAX"
• O spindle está parado mas há uma velocidade do spindle S selecionada.
O CNC calcula o avanço F em milímetros/minuto correspondente à último S programado e
desloca o eixo.
Por exemplo, se "F 2.000" e "S 500":
Avanço = F (mm/rev) x S (rev/min) = 2 x 500 = 1000 mm/min.
O eixo se desloca com um avanço de 1000 em milímetros/minuto.
• O spindle está parado e não há velocidade do spindle S selecionada.
Se o avanço F tem valor 0, o CNC desloca os eixos com avanço rápido.

Se o avanço F tem outro valor, unicamente se podem deslocar os eixos se se pressionam


a tecla de maneira rápida e a tecla de um eixo. O CNC desloca o eixo com avanço rápido.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·66·
Manual de Operação

2.8.3 Orientação da árvore principal

Quando se possui orientação do spindle (parâmetro de máquina geral REFEED1 (P34) diferente
de 0) o CNC mostra a seguinte informação.

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

X 00044.000 T 02
HOME X 0000.000
D 12

Z -00443.331
HOME Z 0000.000
CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000 2.
1 S 115 S 0100 3

Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL
2 S pos 80.000
% 115 4 5

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 RANGE 1 6 7


020.0000 8

1. Velocidade real do spindle em r.p.m.


2. Posição do spindle (em graus).
Esta informação se mostra quando se trabalha no modo de orientação do spindle. Quando se
passa ao modo RPM se mostra somente a velocidade real do spindle.
3. Velocidade teórica do spindle em r.p.m.
Para selecionar outra velocidade pressionar a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [START]. O CNC atribui o referido valor e atualiza
a velocidade real do spindle.
4. Estado do spindle.

spindle rodando à direita.

spindle rodando à esquerda.

spindle parado

Quando se trabalha em modo orientação de spindle, sempre se mostra o símbolo "spindle


parado".
5. Percentual da velocidade teórica de rotação do spindle.
O CNC não aplica este fator quando se trabalha no modo de orientação do spindle. Deve ser
utilizada quando se trabalha em modo RPM.
Para modificar a percentagem (%) se deve pressionar as seguintes teclas.

FAGOR

%+

%-
SP IN DLE

+
SP EED
%

6. Velocidade máxima do spindle em r.p.m.


Para selecionar outra velocidade pressionar 2 vezes a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual. CNC 8037
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [ENTER]. O CNC aceita o referido valor e não
permitirá que o spindle supere as referidas rotações.
A velocidade máxima do spindle se guarda na variável MDISL. Esta variável se atualiza quando
se modifica o valor SMAX e quando se programa a função "G92 S" via ISO.

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·67·
Manual de Operação

7. Gama de spindle selecionada.


Para selecionar outra gama, quando não se possui trocador automático de gamas, pressionar
a tecla [S] e a seguir utilizar a tecla [] até enquadrar o valor atual.
Introduzir o número de programa desejado e pressionar a tecla [ENTER] ou [START].

i Quando a máquina não possui séries de spindle, esta mensagem é supérflua. Por ello o CNC, quando
não se define o texto 28 do programa 999997, não mostra esta mensagem.

8. Aumento angular do spindle quando se trabalha no modo orientação do spindle.

2. Para selecionar outro valor pressionar 3 vezes a tecla [S]. O CNC enquadrará o valor atual.
Introduzir o novo valor e pressionar a tecla [ENTER].
Controle do spindle
TRABALHO EM MODO MANUAL

Trabalho com orientação do spindle

Quando se possui orientação do spindle o CNC utiliza a mesma tela quando se trabalha no modo
RPM e quando se trabalha no modo de orientação do spindle.

Modo de trabalho R.P.M.


Para selecionar este modo se deve pulsar uma destas três teclas. Na tela não se mostrará a posição
angular do spindle.

15:28:42 SBK P000002 IN POSITION

FAGOR
X 00044.000 T 02
HOME X 0000.000
D 12

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
HOME Z 0000.000

S 115 S 0100
S pos 80.000
+
SP IN D LE

SP EED
% 115
%

F 0100.000
-
SMAX 1000 RANGE 1
% 080
020.0000

Modo de trabalho orientação do spindle


Para selecionar este modo de trabalho pressionar a tecla de orientação do spindle:

FAGOR

O spindle se parará (se estava rodando), a seguir efetua uma busca de referência e por último se
coloca na posição angular indicada na parte inferior direita da tela (na figura superior em 20º).

CNC 8037 Cada vez que se pressiona a tecla de orientação do spindle a posição do spindle aumenta no
referido valor (na figura superior em 20º).

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·68·
Manual de Operação

2.9 Gestão ISO

Acesso ao modo MDI ou ao modo de trabalho ISO

A tecla ISO permite acessar ao modo MDI ou ao modo de trabalho ISO.

FAGOR

2.

Gestão ISO
TRABALHO EM MODO MANUAL
ISO ISO

Para acessar ao modo MDI se deve estar trabalhando em modo manual e pressionar a tecla ISO.
O CNC mostrará uma janela na parte inferior da tela padrão (ou especial).

15:28:42 P000002 15:28:42 P000002

M0 G01 G18
X 00044.000 T 02
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10) M41
HOME X 0000.000 (IF P101 EQ 0 RET)
D 12 M3
(RET) PARTC : 000000
Z -00443.331 CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000
N10 M4
(RET)
CYTIME : 00:00:00:00
TIMER: : 000000:00:00
HOME Z 0000.000
COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

S 115 S 0100 X 00000.000 X 00000.000 X 00000.000 X 00000.000

Z 00000.000 Z 00000.000 Z 00000.000 Z 00000.000


% 115 THEORETICAL RPM M/MIN

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000

Nesta janela pode-se editar um bloco em código ISO e executá-lo posteriormente, como em MDI
no modo de trabalho T.

Visualização das 10 últimas instruções de MDI

Desde o modo MDI, pressionando a tecla [SETA PARA CIMA] ou [SETA PARA BAIXO], se abrirá
uma janela na qual se mostram as 10 últimas instruções que foram executadas. Esta janela se auto-
ajusta ao número de instruções que tem armazenadas.

Para executar ou modificar uma linha de MDI que foi executada anteriormente, seguir os seguintes
passos:
• Situar-se no modo MDI.
• Pressionar a tecla [SETA PARA CIMA ] ou [SETA PARA BAIXO] para abrir a janela na qual se
visualizam as últimas instruções em MDI (até o máximo de 10).
• Selecionar a instrução desejada mediante as teclas [SETA PARA CIMA] ou [SETA PARA
BAIXO].
 Para executar a instrução selecionada pressionar [START].
 Para modificar a instrução selecionada pressionar [ENTER]. Quando estiver modificada a
instrução, pressionar [START] para executá-la. CNC 8037

Considerações:
• Só se guarda uma instrução MDI se está correta e se não é igual à imediatamente anterior na
lista.
OPÇÃO ·TC·
• As instruções se mantêm guardadas inclusive depois de desligado. SOFT: V02.2X

·69·
Manual de Operação

Geração dum programa em código ISO

O CNC permite gerar no modo coloquial, a partir duma operação (ciclo) ou programa peça, um
programa em código ISO. Ver "6.5 Representação gráfica" na página 184.

2.
Gestão ISO
TRABALHO EM MODO MANUAL

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·70·
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU
CICLOS

3
Para selecionar as diferentes operações ou ciclos de usinagem se deve utilizar as seguintes teclas
do CNC.

FAGOR

PCALL

PCALL F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7

Ciclos de fabricante

PCALL Quando se pressiona a tecla [PCALL] o CNC mostra todos os ciclos de usuário que
definiu o fabricante da máquina com a aplicação WGDRAW.

O ciclo de usuário se edita como qualquer outro ciclo padrão do modo TC. Depois de definidos todos
os dados requeridos, o usuário pode simular ou executar o ciclo como qualquer outro ciclo padrão
do modo TC.

Ciclos ou operações do CNC

Quando se pressiona qualquer outra tecla o CNC seleciona o ciclo de usinagem padrão
correspondente, mudando a visualização da tela.

As operações ou ciclos de usinagem padrão que se podem selecionar com cada uma das teclas
são as seguintes:

Ciclo de posicionamento. F6 Ciclo de rosqueamento.

F2 Ciclos de Torneamento. F7 Ciclo de Ranhura.

F3 Ciclo de Faceamento. Ciclo de furação e de rosqueamento


com macho.
CNC 8037
F4 Ciclo de Conicidade. Ciclo de perfil.

F5 Ciclo de arredondamento.

Quando a operação ou ciclo de usinagem possui vários níveis se deve pressionar OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
as teclas [PÁGINA ACIMA] [PÁGINA ABAIXO] para selecionar o nível de ciclo
desejado.

·71·
Manual de Operação

O CNC permite combinar blocos editados em código ISO com ciclos de usinagem padrão e/ou de
usuário para elaborar programas de usinagem. A maneira de o fazer e a forma de operar com os
citados programas está detalhada no capítulo "5 Memorização de programas".

Para tirar a seleção do ciclo e voltar à tela padrão se deve pressionar a tecla correspondente ao
ciclo selecionado ou a tecla [ESC].

Se trabalhamos em modo coloquial, não se devem utilizar os parâmetros globais de 150 a 299 (ambos
inclusive), já que as operações ou ciclos podem modificar estes parâmetros, provocando um mau
funcionamento da máquina.

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·72·
Manual de Operação

3.1 Modo de edição da operação

Depois de selecionada a operação, o CNC mostra uma tela do seguinte tipo:

15:28:42

X 00044.000 Z -00397.490
1 TURNING CYCLE F 1.000 S 150 T 3 4

3.
Coordinate (Xi, Zi)
X 0.0000 Z 0.0000
Xf, Zf Xi, Zi

Coordinate (Xf, Zf)


2  X 0.0000 Z 0.0000
5

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Modo de edição da operação
 Diameter
 0.0000

Z Safety distance
X 0.0000 Z 0.0000

GEAR
RPM 2
ROUGHING
F 0.000 S 150 T 3  0
6
3 SMAX 1230
FINISHING
F 0.000 S 150 T 3
x
z
0
0
7

1. Denominação da operação ou ciclo de trabalho selecionado.


2. Gráfico de ajuda.
3. Condições do spindle para a execução do ciclo.
4. Estado atual da máquina. Cotas e condições de usinagem.
5. Dados que definem a geometria da usinagem.
6. Condições de usinagem para a operação de desbaste.
7. Condições de usinagem para a operação de acabamento.

O CNC mostrará de maneira ressaltada, um indicativo de que está selecionado: um ícone, uma
cota ou um dos dados que definem a operação ou ciclo. Para selecionar outro ícone, dado ou cota
se podem utilizar as seguintes teclas.

O CNC seleciona o anterior ou seguinte.

O CNC seleciona a primeira cota correspondente ao referido eixo. Tornar


X Z a pressionar a referida tecla, se selecionará a seguinte cota
correspondente ao mencionado eixo.

O CNC seleciona o dado de desbaste correspondente. Tornar a


F T pressionar a referida tecla, se selecionará o dado de acabamento
correspondente.

O CNC seleciona o dado "S" de desbaste. Tornando a pressionar a


S referida tecla se seleciona o dado "S" de acabamento e pressionando
novamente a tecla se seleciona o dado correspondente à SMAX do
spindle.

As cotas correspondentes ao eixo X se definem nas unidades de trabalho, raios ou diâmetros. Más
adiante, em cada uma das operações ou ciclos se indicam as unidades nas quais se definem os
dados associados ao eixo X (distância de segurança, passo, excesso, etc).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·73·
Manual de Operação

3.1.1 Definição das condições do spindle

Tipo de trabalho (RPM) ou (VCC)

Situar-se sobre o ícone "RPM" ou "VCC". Para isso, utilizar a tecla [CSS] ou as teclas [] [] [] [].

CSS

3. m / min

Depois de selecionado o dado, pressionar a tecla [CSS] ou a tecla [-] para mudar o tipo de trabalho.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Modo de edição da operação

Gama do spindle

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Velocidade de rotação máxima em rpm do spindle (S)

Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Sentido de rotação do spindle

Existem 2 formas para selecionar o sentido de rotação do spindle.


<
- Situar-se sobre este dado e pressionar a tecla [-] para mudar o ícone.

Dar partida ao spindle no sentido desejado, mediante as teclas de JOG. O CNC dá


partida ao spindle e assume o referido sentido de rotação como dado de rotação do
spindle para o ciclo.

Refrigerante

Existem 2 formas para ativar ou desativar o refrigerante.


< Situar-se sobre este dado e pressionar a tecla [-] para mudar o ícone.
-
Ativa o refrigerante. O CNC envia a função M8 ao PLC.

Desativa o refrigerante. O CNC envia a função M9 ao PLC.

Depois de finalizada a operação ou ciclo, ou o programa de usinagem ao que pertence, o CNC


envia a função M9 ao PLC.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·74·
Manual de Operação

3.1.2 Definição das condições de usinagem

Algumas operações mantêm as mesmas condições de usinagem durante toda a execução (ciclos
de posicionamento, ciclos de furação, etc). Outras operações utilizam umas condições de usinagem
para o desbaste e outras condições para o acabamento (ciclo de torneamento, ciclo de
arredondamento, etc).

Nesta seção se indica como se tem de definir todos estes dados.

Seleção da operação de desbaste (Desbaste).


Situar-se sobre o escaninho de desbaste, selecionar ou não selecionar a operação de desbaste
pressionando a tecla [-] e pressionar a tecla [ENTER]. Quando se retira a seleção do desbaste,
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Modo de edição da operação
todos os seus dados ficarão em cinzento.

Um dado "Excesso lateral" da parte do acabamento se ativa/desativa mediante o escaninho do


desbaste.

Seleção da operação de acabamento (Acabamento).


Situar-se sobre o escaninho de acabamento, selecionar ou não selecionar a operação de
acabamento pressionando a tecla [-] e pressionar a tecla [ENTER]. Quando se retira a seleção do
acabamento, todos os seus dados ficarão em cinzento.

Avanço dos eixos (F).


ENTER Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Velocidade de rotação do spindle (S).


ENTER Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Ferramenta para a usinagem (T).


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

O CNC atualiza o corretor (D) associado e restabelece o ícone adjunto, mostrando a representação
gráfica correspondente ao fator de forma da nova ferramenta.

F1 Também é possível acessar ao modo de calibragem de ferramentas para consultar ou


modificar os dados correspondentes à ferramenta selecionada. Para tal, situar-se sobre
o campo "T" e pressionar a tecla associada à calibragem de ferramenta.

Para abandonar o modo de Calibragem de Ferramentas e voltar ao ciclo, pulsar a tecla [ESC].

Número de corretor (D).


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Sentido de usinagem de bolsões.


Ícone para estabelecer o sentido de usinagem da ferramenta de desbaste.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·75·
Manual de Operação

Sentido da usinagem.
Alguns ciclos permitem selecionar o sentido de usinagem (sentido de torneamento ou sentido de
faceamento).

1
4 5
X 2 X
3 2 5 1

3.
Xi, Zi Xi, Zi
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Modo de edição da operação

Z 4
Z

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.

< Situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-]. O ícone muda e se restabelece o
- gráfico de ajuda.

Operação de desbaste ().


ENTER Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER]. A
passada de desbaste se define sempre em raios.

Excesso do acabamento ().


ENTER A passada de desbaste se define sempre em raios. Situar-se sobre este dado, teclar o
valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Ângulo de aprofundamento lateral (, ).


Ângulo de aprofundamento lateral. Se se programa com valor menor ou igual a 0°, ou maior que
90°, se gera o erro correspondente. Se não se programa se aceita o valor 90º.

Funções auxiliares M.
Está disponível uma janela na qual se podem definir até 4 funções auxiliares M tanto nas operações
de desbaste como nas de acabamento. As funções executar-se-ão na mesma ordem na qual se
encontram inseridas na lista.

Selecionar a janela correspondente mediante as teclas [][]. Para deslocar-se dentro desta
janela utilizar as teclas [][].

Para apagar uma função, selecioná-la e pulsar a tecla [CLEAR].

i A disponibilidade de funções "M" nos ciclos se estabelece por meio dos parâmetros de máquina gerais
"CODISET (P147)".

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·76·
Manual de Operação

3.1.3 Nível de ciclo

Todos os ciclos possuem vários níveis de edição. Cada nível dispõe do seu própria tela e a janela
principal do ciclo indica mediante pestanas os níveis disponíveis e o que se está selecionando.

15:28:42

X 00044.000 Z -00397.490
THREADING CYCLE 1
1 F 1.000 S 150 T 3

3.
X
Coordinate (Xi, Zi)
X 0.0000 Z 0.0000
Coordinate (Zf)
Z 0.0000
Zf Xi, Zi
Thread pitch

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Modo de edição da operação
H
 P 0.0000
Distance to end of thread
 P  0.0000
Total depth
H 0.0000
Z
Safety distance
X 0.0000 Z 0.0000

Max. pass of depth


RPM
S 150 T 2  0
SMAX 0
Minimum increment
F 0.0200

Para cambiar de nível, usar as teclas [PÁGINA ACIMA] e [PÁGINA ABAIXO] para
percorrer os diferentes níveis tanto para cima como para baixo.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·77·
Manual de Operação

3.2 Simulação e execução da operação

Todas as operações ou ciclos têm 2 modos de trabalho; o modo de execução e o modo de edição.
• Para passar do modo de edição ao modo de execução pulsar a tecla [ESC].
• Para passar do modo de execução ao modo de edição se deve pressionar uma das seguintes
teclas.

> / < [ ] A R E Y J " N Ñ Q !

X Z F S T
3. 15:28:42 15:28:42
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Simulação e execução da operação

X 00044.000 Z -00397.490
TURNING CYCLE 1 F 1.000 S 150 T 3 TURNING CYCLE 1

X X
Coordinate (Xi, Zi) Coordinate (Xi, Zi)
X 0.0000 Z 0.0000 X 0.0000 Z 0.0000
Xf, Zf Xi, Zi Xf, Zf Xi, Zi

Coordinate (Xf, Zf) Coordinate (Xf, Zf)


 X 0.0000 Z 0.0000  X 0.0000 Z 0.0000

 Diameter  Diameter
 0.0000  0.0000
 
Z Safety distance Z Safety distance
X 0.0000 Z 0.0000 X 0.0000 Z 0.0000

GEAR ROUGHING ROUGHING PASS GEAR ROUGHING ROUGHING PASS


RPM RPM 2
2
F 0.000 S 150 T 3  0 F 0.000 S 150 T 3  0
SMAX 1230 SMAX 1230
FINISHING FINISHING STOCK FINISHING FINISHING STOCK
F 0.000 S 150 T 3  0 F 0.000 S 150 T 3  0

Modo de edição Modo de execução

SIMUL A simulação da operação ou ciclo pode efetuar-se em quaisquer dos dois modos. Para
isso se deve pulsar a tecla [SIMUL].

Para executar uma operação ou ciclo se deve selecionar o modo de execução e


pressionar a tecla [START].

Para mais informação sobre a simulação e execução de ciclos, consultar o capítulo"6 Execução
e simulação".

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·78·
Manual de Operação

3.2.1 Editar os ciclos em background

Durante a execução de um programa ou peça, é possível, editar uma operação ou ciclo


simultaneamente (edição em background). A nova operação editada poderá ser memorizada como
parte de um programa de usinagem, diferente do de execução.

Não se poderá executar nem simular a operação que se está editando em background, nem atribuir
a posição atual da máquina a uma cota.

Para efetuar uma inspeção ou troca de ferramenta durante a edição em background devem ser
utilizadas as seguintes teclas.

Se detém a execução e se continua com a edição em background.


3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Simulação e execução da operação
ESC
Para abandonar a edição em background.

Q !

T Para acessar à inspeção da ferramenta.

Se se pressiona a tecla [T] sem abandonar a edição em background se seleciona o campo T da


operação ou ciclo fixo em edição.

i Não é permitida a edição em background durante a execução de uma operação ou ciclo independente.
Somente se pode realizar durante a execução de um programa ou peça.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·79·
Manual de Operação

3.3 Ciclo de posicionamento

Esta tecla acessa à operação de posicionamento.

Este ciclo se pode definir de 2 formas distintas:

3. X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de posicionamento

X, Z

Nível 1.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto de destino.
• A forma em que se deseja efetuar o deslocamento.
• O tipo de avanço; avanço rápido ou avanço programado.

Nível 2.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto de destino.
• A forma em que se deseja efetuar o deslocamento.
• O tipo de avanço; avanço rápido ou avanço programado.
• As funções auxiliares que se executarão antes e depois do deslocamento.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·80·
Manual de Operação

3.3.1 Definição dos dados

Ordem de deslocamento dos eixos.

< Para selecionar a ordem de deslocamento situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla
- [-].

Os dois eixos ao mesmo tempo.

X-Z
Primeiro o eixo X e depois o Z.
3.
Z-X Primeiro o eixo Z e depois o X.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de posicionamento
X X X
Z-X
X-Z

X, Z X, Z X, Z

Z Z Z

Tipo de avanço de deslocamento.

< Para selecionar o tipo de avanço situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Avanço programado.

Avanço rápido.

Cotas do ponto de destino (X, Z).


As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Funções auxiliares M.
Se denominam funções auxiliares "M" àquelas funções fixadas pelo fabricante que permitem
governar os diferentes dispositivos da máquina. Há funções auxiliares "M" para ativar uma parada
de programa, para selecionar o sentido de rotação do spindle, para controlar o refrigerante, a caixa
de mudanças do spindle, etc.

O manual de programação indica como se devem programar estas funções e o manual de


instalação indica como se deve personalizar o sistema para operar com as mesmas.
CNC 8037
Para definir as funções auxiliares, selecionar a janela correspondente mediante as teclas [][].
Para deslocar-se dentro desta janela utilizar as teclas [][]. Para apagar uma função, selecioná-
la e pulsar a tecla [CLEAR].

As funções executar-se-ão na mesma ordem na qual se encontram inseridas na lista.


OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·81·
Manual de Operação

3.4 Ciclo de torneamento

F2 Esta tecla acessa ao ciclo de torneamento.

Este ciclo se pode definir de várias formas distintas:

3. Xf, Zf Xi, Zi
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de torneamento


Z

Nível 1.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O diâmetro final.
• A distância de segurança.

Nível 2.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O diâmetro final.
• O tipo de usinagem em cada canto.
• A distância de segurança.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·82·
Manual de Operação

3.4.1 Definição dos dados

Tipo de torneamento.
*
Para selecionar o tipo de torneamento, situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla
bicolor.

Torneamento interior.

Torneamento exterior,
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de torneamento
Cada vez que se mude o tipo de torneamento, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Cotas do canto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Diâmetro final ().


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao ponto inicial
(Xi, Zi).

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X Z

Xi, Zi X


Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·83·
Manual de Operação

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.

< Para selecionar o tipo de esquina situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

C
R C
R C

3. Aresta viva. Aresta arredondada. Aresta com chanfro.


TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de torneamento

No caso de arredondamento de aresta tem que definir o raio de arredondamento (R) e no caso do
chanfrado se deve definir a distância desde o canto teórico até o ponto em que se quer realizar o
chanfrado (C).

Excessos de acabamento em X-Z.


Se podem definir 2 excessos diferentes, um para cada eixo (X, Z). Para definir os excessos, situar-
se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·84·
Manual de Operação

3.4.2 Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.

X Z
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de torneamento
Xi, Zi X


Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de torneamento, até uma distância do


diâmetro final selecionado igual ao excesso do acabamento.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste; entretanto,
o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de torneamento sejam iguais. Este
passo será igual ou menor que o definido .

Xi, Zi

1
4 5
3 2


Z

Cada passo de torneamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto "1" e
depois de passar pelos pontos "2", "3" e "4", finaliza no ponto "5".
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas para o
acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade de spindle (S). CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·85·
Manual de Operação

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de

3. aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).

Cotas Xi e Xf diferentes.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de torneamento

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica (cotas Xi e Xf diferentes), o
CNC analisa ambas as cotas e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao diâmetro
final.

X Z

Xf, Zf X

Xi, Zi


Z

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·86·
Manual de Operação

3.5 Ciclo de faceamento

F3 Esta tecla acessa ao ciclo de faceamento.

Este ciclo se pode definir de várias formas distintas:


X

Xf, Zf Xi, Zi
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de faceamento


Z

Nível 1.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O diâmetro final.
• A distância de segurança.

Nível 2.
Se devem definir os seguintes dados:
• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O diâmetro final.
• O tipo de usinagem em cada canto.
• A distância de segurança.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·87·
Manual de Operação

3.5.1 Definição dos dados

Cotas do canto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar

3. a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de faceamento

Diâmetro final ().


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.

< Para selecionar o tipo de esquina situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

C
R C
R C

Aresta viva. Aresta arredondada. Aresta com chanfro.

No caso de arredondamento de aresta tem que definir o raio de arredondamento (R) e no caso do
chanfrado se deve definir a distância desde o canto teórico até o ponto em que se quer realizar o
chanfrado (C).

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao ponto inicial
(Xi, Zi).

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X Z

Xi, Zi X


CNC 8037 Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

Excessos de acabamento em X-Z.


OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X Se podem definir 2 excessos diferentes, um para cada eixo (X, Z). Para definir os excessos, situar-
se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

·88·
Manual de Operação

3.5.2 Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.

X Z
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de faceamento
Xi, Zi X


Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de faceamento, até uma distância da


cota Z final (Zf) selecionada, igual ao excesso do acabamento.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste; entretanto,
o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de faceamento sejam iguais. Este passo
será igual ou menor que o definido .

Xf, Zf 2 5 1
Xi, Zi



3 4
Z

Cada passo de faceamento se realiza como se indica na figura, começando no ponto "1" e
depois de passar pelos pontos "2", "3" e "4", finaliza no ponto "5".
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas para o CNC 8037
acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade de spindle (S).

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·89·
Manual de Operação

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de

3. aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).

Cotas Xi e Xf diferentes.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de faceamento

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica (cotas Xi e Xf diferentes), o
CNC analisa ambas as cotas e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada ao diâmetro
final.

X Z

Xf, Zf X

Xi, Zi


Z

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·90·
Manual de Operação

3.6 Ciclo de Conicidade

F4 Esta tecla acessa aos ciclos de conicidade.

Este ciclo se pode definir de 2 formas distintas:

Nível 1.

X
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de Conicidade
Xi, Zi

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do canto teórico.
• O ângulo de inclinação e o diâmetro final.

Nível 2.

Xf, Zf

Xi, Zi

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.

Nível 3.

Xi, Zi


CNC 8037
Z

Se devem definir os seguintes dados: OPÇÃO ·TC·


SOFT: V02.2X
• As coordenadas do canto teórico.
• O ângulo do cone e a distância em Z.

·91·
Manual de Operação

3.6.1 Definição dos dados

Tipo de conicidade.

< Para selecionar o tipo de conicidade situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Conicidade interior.

3. Conicidade exterior.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de Conicidade

Cada vez que se mude o tipo de conicidade, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Forma da peça antes e depois do trecho cônico.

< O tipo de trecho anterior e posterior ao trecho cônico se define mediante os seguintes
- ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

X X

Z Z

Cada vez que se mude o tipo de trecho, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica
correspondente.

Quadrante de trabalho.

< O quadrante de trabalho se define mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo
- desejado situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla bicolor.

Z Z

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·92·
Manual de Operação

Cotas do canto teórico, do ponto inicial (Xi, Zi) e do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.
3.
Diâmetro final ().

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de Conicidade
Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Ângulo ().
Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Chanfro (Z).
Comprimento do cone, medido sobre o eixo de abcissas. Situar-se sobre este dado, teclar o valor
desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao canto teórico.

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X Z X Z

X X
Xi, Zi Xf, Zf

Xi, Zi

Z Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

Sentido da usinagem.

< O sentido de usinagem (sentido de torneamento ou sentido de faceamento) se define


- mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone
e pressionar a tecla [-].

1
4 5
X 2 X
CNC 8037
3 2 5 1

Xi, Zi Xi, Zi

3 OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
Z 4
Z

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.

·93·
Manual de Operação

Cada vez que se mude o sentido de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Excessos de acabamento em X-Z.


Se pode definir um único excesso, que se aplica em função do fio da ferramenta de corte, ou 2
excessos diferentes, um para cada eixo (X, Z). A seleção se realiza mediante o seguinte ícone,
situado na zona de acabamento.
• A figura da esquerda aplica um excesso em função do fio da ferramenta de corte. O excesso
se mede sobre a linha de corte da ferramenta (fio).

3. • A figura da direita permite definir 2 excessos, um para cada eixo, independentemente do tipo
de ferramenta utilizada.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de Conicidade

Z x 0
  0 X
z 0

< Para selecionar o tipo de excessos situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
- Para definir os excessos, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·94·
Manual de Operação

3.6.2 Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os eixos X
e Z a distância de segurança selecionada.

X Z X Z
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de Conicidade
X X
Xi, Zi Xf, Zf

Xi, Zi

Z Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas, até uma distância igual ao excesso do
acabamento do perfil selecionado.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste; entretanto,
o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de faceamento sejam iguais. Este passo
será igual ou menor que o definido .

Xi, Zi 1
4 5
2
 3


Z

Cada passo de usinagem se realiza como se indica na figura, começando no ponto "1" e depois
de passar pelos pontos "2", "3" e "4", finaliza no ponto "5".
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.

X Z

X
Xi, Zi

Z
CNC 8037
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
OPÇÃO ·TC·
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas para o SOFT: V02.2X
acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade de spindle (S).

·95·
Manual de Operação

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de

3. aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao canto teórico.


TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de Conicidade

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·96·
Manual de Operação

3.7 Ciclo de arredondamento

F5 Esta tecla acessa aos ciclos de arredondamento.

Este ciclo se pode definir de 2 formas distintas:

Nível 1.

X 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de arredondamento
Xi, Zi


R

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do canto teórico.
• O raio de arredondamento.

Nível 2.

Xf, Zf


R
Xi, Zi

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O raio de arredondamento.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·97·
Manual de Operação

3.7.1 Definição da geometria

Tipo de arredondamento.

< Para selecionar o tipo de arredondamento situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla
- [-].

Arredondamento interior.

3. Arredondamento exterior.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de arredondamento

Cada vez que se mude o tipo de arredondamento, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Arredondamento côncavo e convexo.

< O tipo de trecho anterior e posterior ao trecho de arredondamento se define mediante


- os seguintes ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone e
pressionar a tecla [-].

Arredondamento convexo / Arredondamento côncavo.

Cada vez que se muda um deles o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica
correspondente.

Forma da peça antes e depois do trecho arredondado.

< O tipo de trecho anterior e posterior ao trecho de arredondamento se define mediante


- os seguintes ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone e
pressionar a tecla [-].

X X

Z Z

Cada vez que se mude o tipo de trecho, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica
correspondente.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·98·
Manual de Operação

Quadrante de trabalho.

< O quadrante de trabalho se define mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo
- desejado situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

Z Z
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de arredondamento
X

Cotas do canto teórico ou cotas do ponto inicial (Xi, Zi) e do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Raio do arredondamento (R).


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao canto teórico.

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X X
Z Z

X X
Xi, Zi Xf, Zf

Xi, Zi

Z Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·99·
Manual de Operação

Sentido da usinagem.

< O sentido de usinagem (sentido de torneamento ou sentido de faceamento) se define


- mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone
e pressionar a tecla [-].

3. X
4

3
1

2
X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de arredondamento

2 5 1
Xi, Zi Xi, Zi

 
3

Z Z 4

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.

Cada vez que se mude o sentido de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Excessos de acabamento em X-Z.


Se pode definir um único excesso, que se aplica em função do fio da ferramenta de corte, ou 2
excessos diferentes, um para cada eixo (X, Z). A seleção se realiza mediante o seguinte ícone,
situado na zona de acabamento.
• A figura da esquerda aplica um excesso em função do fio da ferramenta de corte. O excesso
se mede sobre a linha de corte da ferramenta (fio).
• A figura da direita permite definir 2 excessos, um para cada eixo, independentemente do tipo
de ferramenta utilizada.

Z x 0
  0 X
z 0

< Para selecionar o tipo de excessos situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
- Para definir os excessos, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·100·
Manual de Operação

3.7.2 Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação de desbaste se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os eixos X
e Z a distância de segurança selecionada.

X
Z
X
Z
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de arredondamento
X X
Xi, Zi Xf, Zf

Xi, Zi

Z Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas, até uma distância igual ao excesso do
acabamento do perfil selecionado.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste; entretanto,
o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de faceamento sejam iguais. Este passo
será igual ou menor que o definido .

Xi, Zi
1

4 5

 3 2

Cada passo de usinagem se realiza como se indica na figura, começando no ponto "1" e depois
de passar pelos pontos "2", "3" e "4", finaliza no ponto "5".
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.

X
Z

Xi, Zi X

Z
CNC 8037
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
OPÇÃO ·TC·
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas para o SOFT: V02.2X
acabamento; ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade de spindle (S).

·101·
Manual de Operação

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de

3. aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao canto teórico.


TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de arredondamento

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·102·
Manual de Operação

3.8 Ciclo de rosqueamento

F6 Esta tecla acessa aos ciclos de rosqueamento.

Este ciclo se pode definir de várias formas distintas:

Nível 1. Rosqueamento longitudinal.

X 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
Zf Xi, Zi

 H

 P

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• A coordenada em Z do ponto final.
• O passo de rosca.
• A distância até final de rosca.
• A profundidade total.
• A posição angular do spindle.
• A distância até final de rosca.

Nível 2. Rosqueamento cônico.


Xf, Zf
Xi, Zi

H
 
P

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O passo de rosca.
• A distância até final de rosca.
• A profundidade total.
CNC 8037
• A posição angular do spindle.
• A distância até final de rosca.

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·103·
Manual de Operação

Nível 3. Rosqueamento frontal.

X H

Xi, Zi

3. 

Xf, Zf
Z
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• As coordenadas do ponto final.
• O passo de rosca.
• A distância até final de rosca.
• A profundidade total.
• A posição angular do spindle.
• A distância até final de rosca.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·104·
Manual de Operação

3.8.1 Definição da geometria

Tipo de rosqueamento.

< Para selecionar o tipo de rosqueamento situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla
- [-].

Rosqueamento interior.

Rosqueamento exterior.
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
Cada vez que se mude o tipo de rosqueamento, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Cotas do canto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Ao invés de definir o ponto final da rosca, também é possível programar a rosca definindo o ângulo
e o incremento de Z. Esta opção é válida para todas as roscas e repasses de rosca com exceção
das roscas frontais. Para habilitar esta opção, configurar o parâmetro de máquina geral COCYF6
(P153)=1.

Roscas normalizadas.
Se pode selecionar entre 6 tipos de roscas normalizadas. Ver "3.8.2 Roscas normalizadas" na
página 109.

M (S.I.) Rosca métrica de passo normal (Sistema Internacional).

M (S.I.F.) Rosca métrica de passo fino (Sistema Internacional).

B.S.W. (W) Rosca Whitworth de passo normal.

B.S.F. Rosca Whitworth de passo fino.

U.N.C. Rosca americana unificada de passo normal.

U.N.F. Rosca americana unificada de passo fino.

Quando se escolhe uma delas, o passo e a profundidade da rosca são calculados de maneira
automática; se não se seleciona nenhuma, deve definir-se o passo e a profundidade da rosca.

Definição de rosca como número de fios por polegada.


Em qualquer ciclo de rosqueamento, o passo de rosca pode ser introduzido como o número de fios
que há por polegada. Isto é possível, independentemente, de que se esteja trabalhando em
milímetros ou em polegadas.

Para definir a rosca como número de fios por polegada, em lugar de selecionar uma rosca CNC 8037
normalizada, selecionar uma rosca livre e pressionar a tecla [ENTER]. No seguinte dado, por meio
da tecla [-], selecionar "Fios/polegada" e pressionar a tecla [ENTER]. Depois situar-se sobre o dado
P, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Profundidade total da rosca (H). OPÇÃO ·TC·


SOFT: V02.2X
A profundidade total da rosca se deve programar em raios e com valor positivo. Para definir o referido
valor, situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

·105·
Manual de Operação

Passo de rosca (P).


O passo de rosca pode definir-se conforme a inclinação da rosca ou conforme o eixo associado.
Em ambos os casos se utilizará o parâmetro "P" mas com sinal diferente.

X X

P(-)
P(+)
P(+)

3. P(-)
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

Z Z

• "P" com sinal positivo para programar o passo conforme a inclinação da rosca.
• "P" com sinal negativo para programar o passo conforme o eixo associado.

Para definir o passo, situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Incremento/decremento do passo de rosca P)


Define o incremento ou decremento do passo de rosca por cada volta do spindle.

Se deve levar em consideração que se se programa uma diminuição do passo de rosca e o passo
alcança o valor 0 antes de terminar a usinagem, o CNC visualizará o erro correspondente.

Distância até o final da rosca ().


Este parâmetro indica a que distância do final da rosca se começa a abandonar a mesma. Neste
movimento de saída se continua roscando. Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e
pressionar a tecla [ENTER].

X X

Xs, Zs Xs, Zs
D D

R, Q R, Q

Z Z
 

>0 <0

• Se se programa com valor positivo, a ferramenta sai da rosca sem passar pelo ponto final (Xf, Zf).
• Se se programa com valor negativo, a ferramenta sai da rosca passando pelo ponto final (Xf, Zf).
• Se não se programa se toma o valor 0 (rosca cega).
Para melhorar o ajustamento e a usinagem da saída das roscas cegas, se poderá utilizar a
terceira gama de lucros e acelerações para os eixos e para o spindle. Se o percurso da saída
de rosca é pequeno, se poderá utilizar a gama de acelerações ou inclusive eliminar a
aceleração, sem que se dê o erro "aceleração insuficiente durante o roscado".
Se recomenda utilizar acelerações baixas ou nulas.
CNC 8037
Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao canto teórico.

OPÇÃO ·TC· Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
SOFT: V02.2X e pressionar a tecla [ENTER].

·106·
Manual de Operação

X X X

Z
Z
Z
X
Zf Xi, Zi X Xf, Zf Xi, Zi
Xi, Zi X

Xf, Zf
Z Z Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

Profundidade das passadas de rosqueamento ().


3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
< O dado  fixa o passo máximo de profundidade e os seguintes ícones definem como
- se efetuam as sucessivas passadas de usinagem. Para selecionar o tipo de
profundidade de passada, situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

A profundidade de cada passada estará em função do número de passada


correspondente. Os aprofundamentos são , 2, 3, 4,...
Se o aumento a aprofundar (diferença entre aprofundamentos), calculado pelo CNC é
menor que o aumento de aprofundamento mínimo, o CNC aceita este último valor.

O incremento do aprofundamento se mantém constante entre passadas, com um valor


igual ao programado .


 
 
 
 


No caso do ciclo de rosqueamento de nível 1, a profundidade de cada passada estará em função


do número da passada correspondente (, 2, 3, 4,...).

Tipo de penetração da ferramenta.

< Para selecionar o tipo de penetração da ferramenta, situar-se sobre o ícone e pressionar
- a tecla [-].

Penetração radial.

Entrada pelo flanco inicial.

Entrada em ziguezague radial pelo centro para o flanco inicial.

Entrada pelo flanco final.

Entrada em ziguezague radial pelo centro para o flanco final. CNC 8037

Entrada em ziguezague pelos flancos.

Para habilitar a opção de entrada em ziguezague pelos flancos, habilitar o bit 10 do p.m.g.
CODISET (P147) =1.
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
Se for selecionado o tipo de entrada pelo flanco ou em ziguezague, o CNC solicitará o ângulo ()
de entrada da ferramenta de corte.

No caso do ciclo de rosqueamento de nível 1, o tipo de penetração é sempre radial.

·107·
Manual de Operação

Repetir a última passada de rosqueamento.

< Quando se deseja repetir a última passada, situar-se sobre este ícone e pressionar a
- tecla bicolor.

Não repetir a última passada.

Repetir a última passada.

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·108·
Manual de Operação

3.8.2 Roscas normalizadas

Se permite, em todos os níveis exceto no rosqueamento frontal, introduzir o diâmetro para que o
CNC calcule o passo e a profundidade correspondentes.

Um campo (janela) permite selecionar o tipo de rosca normalizada; se não se seleciona nenhuma,
tem que definir o passo e a profundidade total da rosca.

Os tipos de rosca disponíveis são:

M (S.I.) Rosca métrica de passo normal (Sistema Internacional).

M (S.I.F.) Rosca métrica de passo fino (Sistema Internacional). 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
B.S.W. (W) Rosca Whitworth de passo normal.

B.S.F. Rosca Whitworth de passo fino.

U.N.C. Rosca americana unificada de passo normal.

U.N.F. Rosca americana unificada de passo fino.

API Rosca especial para tubos da indústria petrolífera.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·109·
Manual de Operação

Rosca métrica de passo normal: M (S.I.)

Diâmetro Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
0,3000 0,0118 0,0750 0,0030 0,0406 0,0460
0,4000 0,0157 0,1000 0,0039 0,0541 0,0613
0,5000 0,0197 0,1250 0,0049 0,0677 0,0767
0,6000 0,0236 0,1500 0,0059 0,0812 0,0920

3.
0,8000 0,0315 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227
1,0000 0,0394 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534
1,2000 0,0472 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

1,4000 0,0551 0,3000 0,0118 0,1624 0,1840


1,6000 0,0630 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
1,7000 0,0669 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
1,8000 0,0709 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
2,0000 0,0787 0,4000 0,0157 0,2165 0,2454
2,2000 0,0866 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760
2,3000 0,0906 0,4000 0,0157 0,2165 0,2454
2,5000 0,0984 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760
2,6000 0,1024 0,4500 0,0177 0,2436 0,2760
3,0000 0,1181 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067
3,5000 0,1378 0,6000 0,0236 0,3248 0,3680
4,0000 0,1575 0,7000 0,0276 0,3789 0,4294
4,5000 0,1772 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601
5,0000 0,1969 0,8000 0,0315 0,4330 0,4907
5,5000 0,2165 0,9000 0,0354 0,4872 0,5521
6,0000 0,2362 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134
7,0000 0,2756 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134
8,0000 0,3150 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668
9,0000 0,3543 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668
10,0000 0,3937 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
11,0000 0,4331 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
12,0000 0,4724 1,7500 0,0689 0,9473 1,0735
14,0000 0,5512 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
16,0000 0,6299 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
18,0000 0,7087 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335
20,0000 0,7874 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335
22,0000 0,8661 2,5000 0,0984 1,3533 1,5335
24,0000 0,9449 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
27,0000 1,0630 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
30,0000 1,1811 3,5000 0,1378 1,8946 2,1469
33,0000 1,2992 3,5000 0,1378 1,8946 2,1469
36,0000 1,4173 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
39,0000 1,5354 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
42,0000 1,6535 4,5000 0,1772 2,4359 2,7603
45,0000 1,7717 4,5000 0,1772 2,4359 2,7603
48,0000 1,8898 5,0000 0,1969 2,7065 3,0670
52,0000 2,0472 5,0000 0,1969 2,7065 3,0670
56,0000 2,2047 5,5000 0,2165 2,9772 3,3737
60,0000 2,3622 5,5000 0,2165 2,9772 3,3737
64,0000 2,5197 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804
68,0000 2,6772 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804
72,0000 2,8346 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804
CNC 8037 76,0000 2,9921 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804
80,0000 3,1496 6,0000 0,2362 3,2478 3,6804

Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo

Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo


OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·110·
Manual de Operação

Rosca métrica de passo fino: M (S.I.F.)

Diâmetro Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
1,0000 0,0394 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227
1,2000 0,0472 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227
1,4000 0,0551 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227
1,7000 0,0669 0,2000 0,0079 0,1083 0,1227

3.
2,0000 0,0787 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534
2,3000 0,0906 0,2500 0,0098 0,1353 0,1534
2,5000 0,0984 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
2,6000 0,1024 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
3,0000 0,1181 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
3,5000 0,1378 0,3500 0,0138 0,1895 0,2147
4,0000 0,1575 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067
4,5000 0,1772 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067
5,0000 0,1969 0,5000 0,0197 0,2707 0,3067
6,0000 0,2362 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601
7,0000 0,2756 0,7500 0,0295 0,4060 0,4601
8,0000 0,3150 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134
9,0000 0,3543 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134
10,0000 0,3937 1,0000 0,0394 0,5413 0,6134
12,0000 0,4724 1,2500 0,0492 0,6766 0,7668
13,0000 0,5118 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
14,0000 0,5512 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
16,0000 0,6299 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
18,0000 0,7087 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
20,0000 0,7874 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
22,0000 0,8661 1,5000 0,0591 0,8120 0,9201
24,0000 0,9449 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
27,0000 1,0630 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
30,0000 1,1811 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
33,0000 1,2992 2,0000 0,0787 1,0826 1,2268
36,0000 1,4173 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
39,0000 1,5354 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
42,0000 1,6535 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
45,0000 1,7717 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
48,0000 1,8898 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
52,0000 2,0472 3,0000 0,1181 1,6239 1,8402
56,0000 2,2047 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
60,0000 2,3622 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
64,0000 2,5197 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
68,0000 2,6772 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
72,0000 2,8346 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
76,0000 2,9921 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536
80,0000 3,1496 4,0000 0,1575 2,1652 2,4536

Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo

Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·111·
Manual de Operação

Rosca Whitworth de passo normal: B.S.W. (W)

Rosca Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
1/16 1,5875 0,0625 60 0,4233 0,0167 0,2710 0,2710
3/32 2,3812 0,0937 48 0,5292 0,0208 0,3388 0,3388
1/8 3,1750 0,1250 40 0,6350 0,0250 0,4066 0,4066
5/32 3,9687 0,1562 32 0,7938 0,0313 0,5083 0,5083

3.
3/16 4,7625 0,1875 24 1,0583 0,0417 0,6776 0,6776
7/32 5,5562 0,2187 24 1,0583 0,0417 0,6776 0,6776
1/4 6,3500 0,2500 20 1,2700 0,0500 0,8132 0,8132
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

5/16 7,9375 0,3125 18 1,4111 0,0556 0,9035 0,9035


3/8 9,5250 0,3750 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165
7/16 11,1125 0,4375 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617
1/2 12,7000 0,5000 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553
9/16 14,2875 0,5625 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553
5/8 15,8750 0,6250 11 2,3091 0,0909 1,4785 1,4785
3/4 19,0500 0,7500 10 2,5400 0,1000 1,6264 1,6264
7/8 22,2250 0,8750 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071
1 25,4000 1,0000 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330
1 1/8 28,5750 1,1250 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234
1 1/4 31,7500 1,2500 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234
1 3/8 34,9250 1,3750 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106
1 1/2 38,1000 1,5000 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106
1 5/8 41,2750 1,6250 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527
1 3/4 44,4500 1,7500 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527
1 7/8 47,6250 1,8750 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141
2 50,8000 2,0000 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141
2 1/8 53,9750 2,1250 5 5,6444 0,2222 3,6141 3,6141
2 1/4 57,1500 2,2500 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659
2 3/8 60,3250 2,3750 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659
2 1/2 63,5000 2,5000 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659
2 5/8 66,6750 2,6250 4 6,3500 0,2500 4,0659 4,0659
2 3/4 69,8500 2,7500 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467
2 7/8 73,0250 2,8750 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467
3 76,2000 3,0000 4 7,2571 0,2857 4,6467 4,6467
3 1/4 82,5500 3,2500 3 7,8154 0,3077 5,0042 5,0042
3 1/2 88,9000 3,5000 3 7,8154 0,3077 5,0042 5,0042
3 3/4 95,2500 3,7500 3 8,4667 0,3333 5,4212 5,4212
4 101,6000 4,0000 3 8,4667 0,3333 5,4212 5,4212
4 1/4 107,9500 4,2500 3 8,8348 0,3478 5,6569 5,6569
4 1/2 114,3000 4,5000 3 8,8348 0,3478 5,6569 5,6569
4 3/4 120,6500 4,7500 3 9,2364 0,3636 5,9141 5,9141
5 127,0000 5,0000 3 9,2364 0,3636 5,9141 5,9141

As roscas têm que ser definidas em mm ou em polegadas. Por exemplo, para definir uma rosca
Whitworth de passo de 1/16 se deve introduzir o valor 1.5875 mm ou 0.0625 polegadas.

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:


Passo em mm = 25,4 / número de fios
Passo em polegadas = 1 / número de fios
Profundidade em roscas interiores = 0,6403 x Passo
Profundidade em roscas exteriores = 0.6403 x Passo
CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·112·
Manual de Operação

Rosca Whitworth de passo fino: B.S.F

Rosca Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
3/16 4,7625 0,1875 32 0,7937 0,0312 0,5082 0,5082
7/32 5,5562 0,2187 28 0,9071 0,0357 0,5808 0,5808
1/4 6,3500 0,2500 26 0,9769 0,0385 0,6255 0,6255
9/32 7,1437 0,2812 26 0,9769 0,0385 0,6255 0,6255

3.
5/16 7,9375 0,3125 22 1,1545 0,0455 0,7392 0,7392
3/8 9,5250 0,3750 20 1,2700 0,0500 0,8132 0,8132
7/16 11,1125 0,4375 18 1,4111 0,0556 0,9035 0,9035

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
1/2 12,7000 0,5000 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165
9/16 14,2875 0,5625 16 1,5875 0,0625 1,0165 1,0165
5/8 15,8750 0,6250 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617
11/16 17,4625 0,6875 14 1,8143 0,0714 1,1617 1,1617
3/4 19,0500 0,7500 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553
13/16 20,6375 0,8125 12 2,1167 0,0833 1,3553 1,3553
7/8 22,2250 0,8750 11 2,3091 0,0909 1,4785 1,4785
1 25,4000 1,0000 10 2,5400 0,1000 1,6264 1,6264
1 1/8 28,5750 1,1250 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071
1 1/4 31,7500 1,2500 9 2,8222 0,1111 1,8071 1,8071
1 3/8 34,9250 1,3750 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330
1 1/2 38,1000 1,5000 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330
1 5/8 41,2750 1,6250 8 3,1750 0,1250 2,0330 2,0330
1 3/4 44,4500 1,7500 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234
2 50,8000 2,0000 7 3,6286 0,1429 2,3234 2,3234
2 1/4 57,1500 2,2500 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106
2 1/2 63,5000 2,5000 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106
2 3/4 69,8500 2,7500 6 4,2333 0,1667 2,7106 2,7106
3 76,2000 3,0000 5 5,0800 0,2000 3,2527 3,2527

As roscas têm que ser definidas em mm ou em polegadas. Por exemplo, para definir uma rosca
Whitworth de passo de 3/16 se deve introduzir o valor 4.7625 mm ou 0.1875 polegadas.

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:


Passo em mm = 25,4 / número de fios
Passo em polegadas = 1 / número de fios
Profundidade em roscas interiores = 0,6403 x Passo
Profundidade em roscas exteriores = 0.6403 x Passo

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·113·
Manual de Operação

Rosca americana unificada de passo normal: UNC (NC,USS)

Rosca Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
0,0730 1,8542 0,0730 64 0,3969 0,0156 0,2148 0,2435
0,0860 2,1844 0,0860 56 0,4536 0,0179 0,2455 0,2782
0,0990 2,5146 0,0990 48 0,5292 0,0208 0,2865 0,3246
0,1120 2,8448 0,1120 40 0,6350 0,0250 0,3437 0,3895

3. 0,1250
0,1380
0,1640
3,1750
3,5052
4,1656
0,1250
0,1380
0,1640
40
32
32
0,6350
0,7938
0,7938
0,0250
0,0313
0,0313
0,3437
0,4297
0,4297
0,3895
0,4869
0,4869
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

0,1900 4,8260 0,1900 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492


0,2160 5,4864 0,2160 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492
1/4 6,3500 0,2500 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790
5/16 7,9375 0,3125 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656
3/8 9,5250 0,3750 16 1,5875 0,0625 0,8593 0,9738
7/16 11,1125 0,4375 14 1,8143 0,0714 0,9821 1,1129
1/2 12,7000 0,5000 13 1,9538 0,0769 1,0576 1,1985
9/16 14,2875 0,5625 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984
5/8 15,8750 0,6250 11 2,3091 0,0909 1,2499 1,4164
3/4 19,0500 0,7500 10 2,5400 0,1000 1,3749 1,5580
7/8 22,2250 0,8750 9 2,8222 0,1111 1,5277 1,7311
1 25,4000 1,0000 8 3,1750 0,1250 1,7186 1,9475
1 1/8 28,5750 1,1250 7 3,6286 0,1429 1,9642 2,2258
1 1/4 31,7500 1,2500 7 3,6286 0,1429 1,9642 2,2258
1 3/8 34,9250 1,3750 6 4,2333 0,1667 2,2915 2,5967
1 1/2 38,1000 1,5000 6 4,2333 0,1667 2,2915 2,5967
1 5/8 41,2750 1,6250 5 5,0800 0,2000 2,7498 3,1161
1 3/4 44,4500 1,7500 5 5,0800 0,2000 2,7498 3,1161
2 50,8000 2,0000 5 5,6444 0,2222 3,0553 3,4623
2 1/4 57,1500 2,2500 5 5,6444 0,2222 3,0553 3,4623
2 1/2 63,5000 2,5000 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951
2 3/4 69,8500 2,7500 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951
3 76,2000 3,0000 4 6,3500 0,2500 3,4373 3,8951

As roscas têm que ser definidas em milímetros ou em polegadas. Por exemplo, para definir uma
rosca americana de passo de 1/4 se deve introduzir o valor 6,3500 mm ou 0,2500 polegadas.

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:


Passo em milímetros = 25,4 / número de fios
Passo em polegadas = 1 / número de fios
Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo
Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·114·
Manual de Operação

Rosca americana unificada de passo fino: UNF (NF,SAE)

Rosca Passo Profundidade (mm)


(mm) (Polegadas) Fios (mm) (Polegadas) Interiores Exteriores
0,0600 1,5240 0,0600 80 0,3175 0,0125 0,1719 0,1948
0,0730 1,8542 0,0730 72 0,3528 0,0139 0,1910 0,2164
0,0860 2,1844 0,0860 64 0,3969 0,0156 0,2148 0,2435
0,0990 2,5146 0,0990 56 0,4536 0,0179 0,2455 0,2782

3.
0,1120 2,8448 0,1120 48 0,5292 0,0208 0,2865 0,3246
0,1250 3,1750 0,1250 44 0,5773 0,0227 0,3125 0,3541
0,1380 3,5052 0,1380 40 0,6350 0,0250 0,3437 0,3895

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
0,1640 4,1656 0,1640 36 0,7056 0,0278 0,3819 0,4328
0,1900 4,8260 0,1900 32 0,7937 0,0312 0,4296 0,4869
19/88 5,4864 0,2160 28 0,9071 0,0357 0,4910 0,5564
1/4 6,3500 0,2500 28 0,9071 0,0357 0,4910 0,5564
5/16 7,9375 0,3125 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492
3/8 9,5250 0,3750 24 1,0583 0,0417 0,5729 0,6492
7/16 11,1125 0,4375 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790
1/2 12,7000 0,5000 20 1,2700 0,0500 0,6875 0,7790
9/16 14,2875 0,5625 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656
5/8 15,8750 0,6250 18 1,4111 0,0556 0,7638 0,8656
3/4 19,0500 0,7500 16 1,5875 0,0625 0,8593 0,9738
7/8 22,2250 0,8750 14 1,8143 0,0714 0,9821 1,1129
1 25,4000 1,0000 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984
1 1/8 28,5750 1,1250 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984
1 1/4 31,7500 1,2500 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984
1 1/2 38,1000 1,5000 12 2,1167 0,0833 1,1458 1,2984

As roscas têm que ser definidas em mm ou em polegadas. Por exemplo, para definir uma rosca
americana de passo de 1/4 se deve introduzir o valor 6,3500 mm ou 0,2500 polegadas.

O CNC calcula o passo e a profundidade de acordo com estas fórmulas:


Passo em mm = 25,4 / número de fios
Passo em polegadas = 1 / número de fios
Profundidade em roscas interiores = 0,5413 x Passo
Profundidade em roscas exteriores = 0.6134 x Passo

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·115·
Manual de Operação

Rosca conforme norma API

Na janela de roscas padrão existe a rosca conforme a norma API, norma esta especial para os tubos
da área petrolífera. Uma vez selecionada esta norma, aparecerá outra janela onde será possível
personalizar a rosca de acordo com a referida norma.

Estas normas não se aplicam ao rosqueamento frontal, no caso do nível 4, se for selecionado o
modo de rosqueamento frontal, serão desativadas todas as normas.

A seguinte tabela mostra os valores da norma API:

3. TPI TPF Dept Pitch


(Thread per inch) (taper per foot) H (-P negativo)
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

CR 08 8 ¾ 1,810 -3,175
API 5 CR 10 10 ¾ 1,412 -2,54
CB 05 5 ¾ 1,575 -5,08
V38 4-2 4 2 3,095 -6,35
V38 4-3 4 3 3,083 -6,35
API 7 V40 5-3 5 3 2,993 -5,08
V50 4-2 4 2 3,741 -6,35
V50 4-3 4 3 3,754 -6,35

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·116·
Manual de Operação

3.8.3 Funcionamento básico. Rosqueamento longitudinal

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
Em função do sentido de rotação do spindle, a rosca será a direita ou a esquerda.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os eixos X
e Z a distância de segurança selecionada.

X
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
Z

Zf Xi, Zi X

4. O rosqueamento se efetua com penetração radial e mediante sucessivas passadas, até atingir
a profundidade total. A profundidade de cada passada estará em função do número da passada
correspondente , 2, 3, 4,...

Zf Xi, Zi

Cada um dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:


 Deslocamento em modo rápido até à cota de profundidade correspondente.
 Rosqueamento do trecho programado, primeiro conforme o eixo Z, até a distância do fim
da rosca () e a seguir rosqueamento de saída até a cota final. Durante o rosqueamento
não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador FEED-OVERRIDE,
cujo valor se manterá fixo em 100%. Durante o inicio da usinagem em tornos grandes,
quando se efetuam rosqueamentos longos, para evitar que a peça comece a "arquear", é
possível variar a ultrapassagem do spindle durante as primeiras passadas.
 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.
5. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
6. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·117·
Manual de Operação

3.8.4 Funcionamento básico. Rosqueamento cônico

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
Em função do sentido de rotação do spindle, a rosca será a direita ou a esquerda.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os eixos X
e Z a distância de segurança selecionada.
3. X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de rosqueamento

Z
Xf, Zf
Xi, Zi X

4. O rosqueamento se efetua em sucessivas passadas, até atingir a profundidade total. A


profundidade de cada passada estará em função do modelo selecionado.
 Profundidade em função do número de passada , 2, 3, 4,...
 Profundidade mantendo constante o aumento entre passadas .


Xf, Zf
Xi, Zi

Cada um dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:


 Deslocamento em modo rápido até à cota de profundidade correspondente. Este
deslocamento se realizará conforme o ângulo de penetração () selecionado.
 Rosqueamento do trecho programado, primeiro conforme o perfil definido, até a distância
do fim da rosca (  ) e a seguir rosqueamento de saída até à cota final. Durante o
rosqueamento não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador FEED-
OVERRIDE, cujo valor se manterá fixo em 100%. Durante o inicio da usinagem em tornos
grandes, quando se efetuam rosqueamentos longos, para evitar que a peça comece a
"arquear", é possível variar a ultrapassagem do spindle durante as primeiras passadas.
 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.
5. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
6. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).
CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·118·
Manual de Operação

3.8.5 Funcionamento básico. Rosqueamento frontal

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
Em função do sentido de rotação do spindle, a rosca será a direita ou a esquerda.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao canto teórico, mantendo conforme os eixos X
e Z a distância de segurança selecionada.

X
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de rosqueamento
Z

X
Xi, Zi

Xf, Zf
Z

4. O rosqueamento se efetua em sucessivas passadas, até atingir a profundidade total. A


profundidade de cada passada estará em função do modelo selecionado.
 Profundidade em função do número de passada , 2, 3, 4,...
 Profundidade mantendo constante o aumento entre passadas .

Xi, Zi

Xf, Zf
Z

Cada um dos passos de rosqueamento se efetua da seguinte forma:


 Deslocamento em modo rápido até à cota de profundidade correspondente. Este
deslocamento se realizará conforme o ângulo de penetração () selecionado.
 Rosqueamento do trecho programado, primeiro conforme o perfil definido, até a distância
do fim da rosca (  ) e a seguir rosqueamento de saída até à cota final. Durante o
rosqueamento não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador FEED-
OVERRIDE, cujo valor se manterá fixo em 100%. Durante o inicio da usinagem em tornos
grandes, quando se efetuam rosqueamentos longos, para evitar que a peça comece a
"arquear", é possível variar a ultrapassagem do spindle durante as primeiras passadas.
 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.
5. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
6. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).
CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·119·
Manual de Operação

3.9 Ciclo de ranhura

F7 Esta tecla acessa aos ciclos de ranhura.

Este ciclo permite realizar ranhuras cilíndricas e ranhuras frontais, todas elas com
paredes verticais ou paredes inclinadas.

Nível 1. Ranhura cilíndrica.

3.
X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de ranhura

Xf, Zf Xi, Zi

 t
 
Z

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial e ponto final.
• O diâmetro final.
• Temporização no fundo.
• Número de ranhuras e offset.

Nível 2. Ranhura frontal.


T
Xi, Zi

t Xf, Zf
Z

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial e ponto final.
• A cota do fundo da ranhura.
• Temporização no fundo.
• Número de ranhuras e offset.

Nível 3. Ranhura cilíndrica com paredes inclinadas.

CNC 8037 X
T

Xf, Zf Xi, Zi
4 1
 
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

3 2
 
Z

·120·
Manual de Operação

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial e ponto final.
• O diâmetro final.
• Os ângulos de inclinação das paredes inclinadas.
• Número de ranhuras e offset.

Nível 4. Ranhura frontal com paredes inclinadas.

X 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de ranhura

Xi, Zi T
1

2
R

3

Xf, Zf
4
Z

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial e ponto final.
• A cota do fundo da ranhura.
• Os ângulos de inclinação das paredes inclinadas.
• Número de ranhuras e offset.

Nível 5. Corte (Sangramento).

X
T

Xi, Zi

Fr

f r
Z

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto inicial.
• O diâmetro final do corte de metais
• O diâmetro intermediário para reduzir o avanço.
• O avanço do corte dos metais.

CNC 8037

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SOFT: V02.2X

·121·
Manual de Operação

3.9.1 Calibragem da ferramenta de ranhura

Na hora de calibrar a ferramenta de ranhura se deve indicar corretamente o fator de forma


correspondente ao canto que se calibrou. Desta maneira, a mesma ferramenta pode ser calibrada
de três formas diferentes, como se mostra a seguir:
• Fator de forma F3. Se calibra o canto esquerdo da ferramenta de corte.

3. F3

Xi, Zi Xf, Zf
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de ranhura

X - ENTER

Z - ENTER

• Fator de forma F1. Se calibra o canto direito da ferramenta de corte.

X
F1

X - ENTER
Xi, Zi Xf, Zf
Z - ENTER

• Fator de forma F2. Se calibra somente de acordo com o eixo X e o CNC aceita como ponto
calibrado o centro da ferramenta de corte.

F2

Xi, Zi Xf, Zf
X - ENTER

CNC 8037

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SOFT: V02.2X

·122·
Manual de Operação

3.9.2 Definição da geometria

Tipo de Ranhura.

< Para selecionar o tipo de ranhura situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Ranhura interior.

Ranhura exterior.
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de ranhura
Cada vez que se mude o tipo de Ranhura, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Cotas do canto teórico (Xi, Zi) e cotas do ponto final (Xf, Zf).
As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Diâmetro intermediário (r) e diâmetro final (f).


Para a operação de cortado, tem que ser definido o diâmetro final e um diâmetro intermediário, a
partir do qual diminui o avanço. Para definir estes dados, teclar o valor desejado e pressionar a tecla
[ENTER].

Ângulos de inclinação (, )


Estes dados se devem definir nas ranhuras com paredes inclinadas. Para isso, situar-se sobre este
dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

X X

Xf, Zf Xi, Zi

Xi, Zi
 


Xf, Zf
Z Z

X X

Xi, Zi Xf, Zf

Xi, Zi

 CNC 8037

 Xf, Zf
Z Z

O seguinte exemplo mostra ranhuras com =20º e =0º.


OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·123·
Manual de Operação

Tipo de usinagem que se deseja efetuar em cada canto.

< Para selecionar o tipo de esquina situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Aresta viva.

R Aresta arredondada.

3. C Aresta com chanfro.


TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de ranhura

Estes dados se devem definir nas ranhuras com paredes inclinadas. Nos quatro cantos da ranhura
tem que definir o tipo de usinagem que se deseja efetuar.

C
R C
R C

Aresta viva. Aresta arredondada. Aresta com chanfro.

No caso de arredondamento de aresta tem que definir o raio de arredondamento (R) e no caso do
chanfrado se deve definir a distância desde o canto teórico até o ponto em que se quer realizar o
chanfrado (C). No caso do corte dos metais, também se permite definir o ângulo do chanfro.

Temporização no fundo (t).


Define o tempo de espera em segundos, depois cada aprofundamento, até começar o retrocesso.
Para defini-lo, situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao canto inicial.

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X X
T
Z

Xf, Zf X
Xi, Zi
Z
Xi, Zi X T

Xf, Zf
Z Z

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·124·
Manual de Operação

Tipo de usinagem para a passada de desbaste.

< Para selecionar o tipo de ranhuramento posicionar-se sobre o ícone desejado e


- pressionar a tecla [-].

Seleção do ponto de inicio do ranhuramento no centro ou pelo ponto inicial da ranhura:

O processo de desbaste na ranhura começa no centro e continua no sentido do ponto


inicial. Depois de atingido o ponto inicial, volta ao centro e continua no sentido do ponto
final até acabar o desbaste.

O processo de desbaste no ranhuramento começa no ponto inicial da ranhura.


3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de ranhura
É permitida esta opção nos quatro níveis de ranhurado. Se nos níveis 3 e 4 é definido
o ranhuramento em ziguezague e as paredes e as paredes da ranhura não forem
suficientemente verticais, a usinagem não será executada em ziguezague.

Seleção do passo de aprofundamento P e temporização t (em segundos) para desalojamento de


aparas na primeira passada da ranhura:

Seleção de passo de aprofundamento para evitar o superaquecimento da ferramenta,


e temporização depois de cada passo para desalojo da aparas.

Esta aprofundamento em passos se realiza durante o primeiro aprofundamento, e é


válido independentemente do ponto de começo selecionado (centro ou canto).

Seleção do ranhurado em zig-zag para desalojo das aparas na primeira passada do ranhurado:

O ícone de seleção de desalojamento de cavaco permite a opção de ranhuramento em


ziguezague.

Na primeira passada se executa uma usinagem em ziguezague com aprofundamento


conforme o parâmetro P.

X X

Z Z

No resto das passadas, se realiza uma usinagem com aprofundamento até o fundo. Com
o objetivo de cuidar a ferramenta, primeiro se usina a parte do centro para a origem com CNC 8037
uma parte da a ferramenta de corte (figura esquerda), e depois, do centro ao lado
contrário com a outra parte da ferramenta de corte (figura direita).

Em qualquer das opções de ranhurado, embora não se tenha programado uma


temporização nas passadas finais do desbaste, se fará uma temporização com objeto
de usinar toda a superfície da peça com um raio uniforme. A duração desta temporização OPÇÃO ·TC·
será o tempo que demora em se realizar uma volta do spindle. SOFT: V02.2X

·125·
Manual de Operação

Tipo de usinagem para a passada de acabamento.

< Este dado se deve definir nas ranhuras com paredes inclinadas. Para selecionar o tipo
- de usinagem situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

X X

Xf, Zf Xi, Zi Xf, Zf Xi, Zi

3. 1 2
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de ranhura

Z Z

Repetição de ranhuras.
Os dados "número de ranhuras" e "offset" permitem repetir várias vezes uma ranhura ao longo do
eixo Z nas ranhuras cilíndricas, ou ao longo do eixo X nas ranhuras frontais.

Se a ranhura inicial é cônica, Xi diferente de Xf, a referida conicidade se mantém para o resto das
ranhuras.

X X

Xf, Zf Xi, Zi

4 3 2 1 Xf, Zf
3 Xi, Zi
2
1
Z Z
OFFSET OFFSET

Se se define o número de ranhuras com valor 0 ou 1, só se realiza uma ranhura.

Diâmetro intermediário (r) e avanço (Fr).


Para a operação de cortado, tem que ser definido um diâmetro intermediário, a partir do qual a
usinagem se realiza em avanço lento (Fr) até atingir o final do cortado. Para definir estes dados,
teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·126·
Manual de Operação

3.9.3 Funcionamento básico. Ranhura

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.

X
T
X
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de ranhura
Z

Xf, Zf X
Xi, Zi
Z
Xi, Zi X T

Xf, Zf
Z Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de ranhura, até uma distância da


profundidade final igual ao excesso do acabamento.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste; entretanto,
o CNC calcula o passo real para que todas as passadas de faceamento sejam iguais. Este passo
será igual ou menor que o definido .

X X
T

Xf, Zf
Xi, Zi Xi, Zi
T

Xf, Zf
Z Z

Cada passo de usinagem se realiza como se indica na figura, começando no ponto "1" e depois
de passar pelos pontos "2", "3" e "4", finaliza no ponto "5".
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.

X X
T

Xf, Zf
Xi, Zi Xi, Zi
T

Xf, Zf
Z Z
CNC 8037
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
OPÇÃO ·TC·
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas; SOFT: V02.2X
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).

·127·
Manual de Operação

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de

3. aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (Xi, Zi).

Cotas Xi e Xf diferentes.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de ranhura

Quando a superfície que se deseja usinar não é totalmente cilíndrica (cotas Xi e Xf diferentes), o
CNC analisa ambas as cotas e toma como ponto de começo em X a cota mais afastada da
profundidade final.

X X
T

X Z
Xf, Zf
Z Xi, Zi X
T
Xi, Zi

Xf, Zf
Z Z

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·128·
Manual de Operação

3.9.4 Funcionamento básico. Cortado

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.
4. Operação de cortado, em avanço F, até atingir o diâmetro intermediário. A partir deste ponto,
o corte continua no avanço Fr até atingir o diâmetro final.
5. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de ranhura
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
6. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (Fr) e velocidade do spindle (S).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·129·
Manual de Operação

3.10 Ciclos de furação e de rosqueamento com macho

Esta tecla acessa aos ciclos de rosqueamento com macho.

• Ciclo de furação.
• Ciclo de rosqueamento com macho.

3. Nível 1. Ciclo de furação.


TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclos de furação e de rosqueamento com macho

X
L

Z
Z
t

Se devem definir os seguintes dados:


• As coordenadas do ponto de furação.
• A profundidade total.
• Temporização no fundo.

Nível 2. Ciclo de rosqueamento com macho.

X
L

Z
Z
t

Se devem definir os seguintes dados:


• A coordenada Z do ponto de rosqueamento com macho.
• A profundidade total.
• Temporização no fundo.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·130·
Manual de Operação

3.10.1 Definição da geometria

Usinagem na face frontal.

< Para selecionar o tipo de usinagem situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Cotas do ponto inicial (X, Z).


As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclos de furação e de rosqueamento com macho
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Tanto o rosqueamento com macho como a furação devem ser sempre axiais, no centro de rotação
(X0).

Profundidade total (L).


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de retrocesso (H) e de aproximação (C).


O parâmetro H define a distância que retrocede a ferramenta depois de cada passo de perfuração.
O parâmetro C define até que distância do passo de perfuração anterior se aproxima a ferramenta
de maneira rápida. Para definir estes parâmetros, teclar o valor desejado e pressionar a tecla
[ENTER].

Temporização no fundo (t).


Define o tempo de espera, em segundos, depois do rosqueamento, até começar o retrocesso. Para
defini-lo, situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Avanço de aprofundamento (F).


Situar-se sobre este dado, teclar o valor desejado e pressionar a tecla [ENTER].

Distância de segurança.
Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao ponto de
furação ou roscado.

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X X

Z Z

X, Z
X X, Z
X

CNC 8037

O valor da distância de segurança em X se define sempre em raios.


OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·131·
Manual de Operação

3.10.2 Ciclo de furação. Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.

3. X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclos de furação e de rosqueamento com macho

X, Z
X

4. Volta de furação. Os passos seguintes se repetem, aprofundando em cada vez a quantidade


indicada por K e , até atingir a profundidade L.  define o passo de perfuração e K  o fator
de redução do referido passo.
 O primeiro passo de furação será , o segundo "K", o terceiro "K (K)", e assim
sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo será o produto do fator K
pelo passo anterior.
 Depois de cada passo de furação, a ferramenta retrocede uma distância H. A seguir se
aproxima de maneira rápida até uma distância C do aprofundamento anterior; se não se
definiu C, a ferramenta se aproxima até 1 mm do aprofundamento anterior.
 Perfuração até ao seguinte aprofundamento.
 Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.
5. Tempo de espera no fundo de perfuração.
6. Retrocesso em modo rápido até o ponto de aproximação.
7. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
8. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·132·
Manual de Operação

3.10.3 Ciclo de rosqueamento com macho. Funcionamento básico.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (Xi, Zi), mantendo conforme os
eixos X e Z a distância de segurança selecionada.

X 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclos de furação e de rosqueamento com macho
Z

X, Z
X

4. Roscado da peça em avanço de trabalho F, até atingir a profundidade L.


5. Inversão do sentido de rotação do spindle.
Se se definiu uma temporização no fundo, se pára o spindle, e depois de transcorrer o tempo
programado parte o spindle em sentido contrário.
6. Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.
7. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
8. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).

A saída lógica geral "TAPPING" (M5517) se manterá ativa durante a execução deste ciclo.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·133·
Manual de Operação

3.11 Ciclo de perfil

Esta tecla acessa nos ciclos de perfil.

Este ciclo se pode definir de várias formas.

Nível 1. Definindo todos os pontos do perfil.

3. X
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

X, Z

P12

P11
P10 P4
P5

P9 P6 P3 
P2 P1
Z

Nível 2. Utilizando um programa peça que contém o perfil.

X, Z

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SOFT: V02.2X

·134·
Manual de Operação

3.11.1 Nível 1. Definição do perfil

Este modo permite definir o perfil mediante a descrição dos seus cantos teóricos. No ciclo se podem
utilizar até 12 pontos para definir as referidas esquinas. O ponto P1 é o ponto de começo do perfil.
O resto dos pontos devem ser correlativos.

3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Se devem utilizar as teclas [] [] para selecionar e abandonar a janela que contém os pontos
de definição do perfil e as teclas [] [] para definir os referidos pontos.

Cotas do ponto inicial e do ponto final.


As cotas de cada ponto se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota que se deseja
definir, o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].
A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Pontos intermédios.
Os pontos intermédios se definem um a um. Se se deixa em branco uma cota, o ciclo entende que
é a mesma que a do ponto anterior. Quando não se utilizam os 12 pontos de definição, se devem
cumprir as seguintes condições:
• O CNC não leva em consideração o tipo de usinagem do último ponto do perfil.
• O primeiro ponto não utilizado se deve definir com as mesmas coordenadas que o último ponto
do perfil. No exemplo da figura superior se devem definir P10=P9.

Se se define... O CNC entende...

X1 25.323 Z1 26.557 Ponto: X1 25.323 Z1 26.557

X2 Z2 78.998 Ponto: X2 25.323 Z2 78.998

X3 67.441 Z3 83.231 Ponto: X3 67.441 Z3 83.231

X4 Z4 Ponto: X4 67.441 Z4 83.231

X5 Z5 Não tem mais pontos, é repetição do ponto anterior.

As cotas de cada ponto também podem definir-se de forma incremental. Para isso, posicionar-se CNC 8037
sobre a cota desejada e pressionar a tecla [INS]. Ambas cotas do ponto selecionado mostrar-se-
ão precedidas do ícone "" indicativo de valor incremental com respeito ao ponto anterior.

< Em todos os pontos intermédios tem que definir o tipo de usinagem que se deseja efetuar
- na aresta. Para selecionar o tipo de aresta situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla
[-]. OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·135·
Manual de Operação

C
R C
R C

Aresta viva. Aresta arredondada. Aresta com chanfro.

No caso de arredondamento de aresta tem que definir o raio de arredondamento (R) e no caso do

3. chanfrado se deve definir a distância desde o canto teórico até o ponto em que se quer realizar o
chanfrado (C).
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Apagar todos os pontos dum perfil.


Depois de programados os pontos desejados, é possível apagá-los todos ao mesmo tempo. Para
apagar todos os pontos programados, seguir os seguintes passos:
• Situar o cursor sobre o texto "DEF. PERFIL (max 12 pontos)" da janela na qual se editam os
pontos.
• No momento em que se coloca o cursor nesta posição, o texto mudará e aparecerá o texto:
"CLEAR - Apagar todos os pontos".
• Neste momento, se a tecla [CLEAR] for pressionada, mostrar-se-á uma janela onde aparece
o pedido de confirmação para apagar todos os pontos: Pressionar [ENTER] para apagar todos
os pontos, ou [ESC] para não apagá-los.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·136·
Manual de Operação

3.11.2 Nível 2. Definição do perfil

Definir o "programa do perfil".


O "programa do perfil" pode-se definir das seguintes formas.
• Teclar diretamente o número de "programa do perfil".
Se o "programa do perfil" é conhecido, teclar o número de programa e pressionar a tecla
[ENTER].
• Acessar ao diretório de "programas do perfil" para selecionar um deles.
Pressionar a tecla []. O ciclo fixo mostrará uma janela com os programas de perfil que se
encontram definidos. Para deslocar-se dentro desta janela utilizar as teclas [] e []. Depois
3.
de situar o cursor sobre o programa desejado, pressionar a tecla [ENTER].

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Para abandonar esta janela, sem selecionar nenhum programa, utilizar as teclas [] e [].

Editar um novo "programa do perfil".


Para editar um novo "programa do perfil", teclar o número de programa (entre 0 e 999) e pressionar
a tecla [RECALL]. O CNC mostrará a janela correspondente ao editor de perfis (consultar o manual
de operação).

Depois de editado o perfil, o CNC solicita o comentário que se deseja associar ao "Programa do
perfil" que se editou. Introduzir o comentário desejado e pressionar a tecla [ENTER]. Se não se
deseja comentário pulsar a tecla [ESC].

Copiar um "Programa do perfil".


Pressionar a tecla []. O ciclo fixo mostrará os programas de perfil que se encontram definidos.
Situar o cursor sobre o "programa do perfil" que se deseja copiar e pressionar a tecla [EDIT]. O
CNC solicita o número do novo perfil e permite mudar-lhe o comentário. Se o número introduzido
é o de um perfil que já existe, o CNC solicita confirmação para substitui-lo.

Modificar um "Programa do perfil" já existente.


Para modificar um "Programa de perfil" teclar o número de programa e pressionar a tecla [RECALL].
O CNC mostrará na janela do editor de perfis o perfil que atualmente está definido.

Com este perfil se podem realizar as seguintes ações:


• Acrescentar novos elementos ao final do perfil atual.
• Modificar os dados de qualquer elemento.
• Modificar ou incluir chanfrados, arredondamentos, etc.
• Apagar elementos do perfil.

Apagar um "Programa do perfil" já existente.


Pressionar a tecla []. O ciclo fixo mostrará os programas de perfil que se encontram definidos.
Situar o cursor sobre o "Programa do perfil" que se deseja apagar e pressionar a tecla [CLEAR].
O CNC solicita confirmação.

Notas

Os programas de perfil são acessíveis também no modo "T" pois o CNC os guarda internamente
como:

P998xxx (perfil ZX, nível 2). CNC 8037


O programa de perfil 11 o guarda internamente como P998011.

P997xxx (perfil ZC, nível 3).


O programa de perfil 22 o guarda internamente como P997022.
OPÇÃO ·TC·
P996xxx (perfil XC, nível 4). SOFT: V02.2X
O programa de perfil 33 o guarda internamente como P996033.

Ao salvar um programa de usinagem, que contém algum ciclo de perfil, num dispositivo externo,
salvar também o ciclo de perfil (P998xxx, P997xxx, P996xxx) associado.

·137·
Manual de Operação

3.11.3 Nível 2. Otimização da usinagem de perfil

Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e efetua a
usinagem como se indica na parte esquerda.

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Quando se conhece o perfil da peça em bruto é aconselhável definir ambos os perfis, o perfil da
peça em bruto e o do perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina o
material delimitado por ambos os perfis.

Para definir ambos os perfis, seguir o seguinte ordem:


1. Acessar o editor de perfis.
2. Editar o perfil final desejado.
3. Pressionar a softkey novo perfil.
4. Editar o perfil da peça em bruto.
5. Abandonar o editor de perfis salvando o perfil.

Lembrar que se deve definir primeiro o perfil final desejado e a seguir o perfil da peça em bruto.

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·138·
Manual de Operação

3.11.4 Definição da geometria nos níveis 1 e 2. Perfil ZX.

Perfil exterior ou interior.

< Para selecionar o tipo de perfil situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
-

Perfil interior.

Perfil exterior.
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Cada vez que se mude o tipo de perfil, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda geométrica
correspondente.

Quadrante de trabalho.

< O quadrante de trabalho se define mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo
- desejado situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

Z Z

Tipo de usinagem.

< O tipo de usinagem se define mediante os seguintes parâmetros. Para selecionar o tipo
- desejado situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].

Usinagem para-axial.

Usinagem seguindo o perfil.

Cada vez que se mude o tipo de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

X X

X, Z X, Z

CNC 8037
Z Z

Na usinagem paraxial se deve definir o avanço de penetração (F) da ferramenta nos vales. O avanço
de usinagem será o indicado nas janelas de desbaste e acabamento.
OPÇÃO ·TC·
No seguimento de perfil se deve definir a quantidade de material a eliminar da peça original (). SOFT: V02.2X
O referido valor se define em raios.

·139·
Manual de Operação

Cotas do ponto inicial (X, Z).


As cotas se definem uma a uma. Depois de situar-se sobre a cota do eixo que se deseja definir,
o valor se introduz de uma das seguintes maneiras.
• Introduzir o valor manualmente. Teclar o referido valor e pressionar a tecla [ENTER].
• Atribuir a posição atual da máquina.
Deslocar o eixo, mediante o volante ou as teclas de JOG, até ao ponto desejado. Pressionar
a tecla [RECALL] para que o dado selecionado atribua o valor mostrado na janela superior
direita e pressionar a tecla [ENTER].

3. A janela superior direita mostra a posição da ferramenta a todo o momento.

Distância de segurança.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Com o objetivo de evitar choques com a peça, o CNC permite fixar um ponto de aproximação à
peça. A distância de segurança indica a posição do ponto de aproximação respeito ao canto inicial.

Para modificar um destes valores, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

X
Z

X
X, Z

Saída para retrocesso a 45º (Ds).


Efetua um retrocesso da ferramenta a uma distância de segurança em cada passada. Se o dado
"Ds" está validado, se modifica o gráfico visualizado, e se realiza o retrocesso. O retrocesso se
realiza a 45º (figura da esquerda).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·140·
Manual de Operação

Sentido da usinagem.

< O sentido de usinagem (sentido de torneamento ou sentido de faceamento) se define


- mediante os seguintes ícones. Para selecionar o tipo desejado situar-se sobre este ícone
e pressionar a tecla [-].

X X
3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Z Z

Sentido de torneamento. Sentido de faceamento.

Cada vez que se mude o sentido de usinagem, o CNC modifica o ícone e mostra a tela de ajuda
geométrica correspondente.

Excessos de acabamento em X-Z.


Se pode definir um único excesso, que se aplica em função do fio da ferramenta de corte, ou 2
excessos diferentes, um para cada eixo (X, Z). A seleção se realiza mediante o seguinte ícone,
situado na zona de acabamento.
• A figura da esquerda aplica um excesso em função do fio da ferramenta de corte. O excesso
se mede sobre a linha de corte da ferramenta (fio).
• A figura da direita permite definir 2 excessos, um para cada eixo, independentemente do tipo
de ferramenta utilizada.

Z x 0
  0 X
z 0

< Para selecionar o tipo de excessos situar-se sobre este ícone e pressionar a tecla [-].
- Para definir os excessos, situar-se sobre o dado correspondente, teclar o valor desejado
e pressionar a tecla [ENTER].

Desbaste por trechos nos ciclos internos.


Nos desbastes de perfis internos, ao serem realizados ao longo de todo o perfil, podem ocorrer
dois problemas:
• A saída da viruta poderá ser difícil se o perfil for muito profundo.
• Devido à ferramenta ser longa para chegar até o final do perfil, poderão ocorrer oscilações
durante a usinagem .

Com o desbaste por trechos, haverá mais espaço para o desalojamento de cavaco e poderá ser
selecionada uma ferramenta mais curta e robusta que evite oscilações. CNC 8037
Nos ciclos de perfil 1 e 2, o desbaste por trechos no eixo Z somente é permitido em interiores e
com a usinagem aprofundando-se sobre o eixo Z. Deve-se programar a distância nos perfis
internos, de seguimento e para-axial. O ciclo ajusta o número de passadas em função da distância
programada e do trecho por passada definido com o parâmetro "Dp".
OPÇÃO ·TC·
O passe de acabamento é único para todos os trechos. Se o parâmetro Dp=0, não serão executadas SOFT: V02.2X
passadas por trechos.

Para habilitar esta opção, configurar o parâmetro de máquina geral COCYPROF (P157)=1.

·141·
Manual de Operação

3.11.5 Funcionamento básico dos níveis 1 e 2. Perfil ZX.

Os passos de usinagem deste ciclo são os seguintes:


1. Se a operação se programou com outra ferramenta o CNC efetuará uma troca de ferramenta,
deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
2. O spindle se coloca em funcionamento com a velocidade selecionada e no sentido indicado.
3. A ferramenta se aproxima em avanço rápido ao ponto inicial (X, Z), mantendo conforme os eixos
X e Z a distância de segurança selecionada.

3. X
Z
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

X
X, Z

4. Operação de desbaste, mediante sucessivas passadas de torneamento, até uma distância do


pefil igual ao excesso do acabamento.
Esta operação se realiza com as condições fixadas para a operação de desbaste.
5. Operação de acabamento.
Se a operação de acabamento se programou com outra ferramenta, o CNC efetuará uma troca
de ferramenta, deslocando-se ao ponto de troca, se assim a máquina o requer.
O acabamento da peça se realiza com as condições de usinagem fixadas para o acabamento;
avanço dos eixos (F), velocidade do spindle (S) e sentido de rotação.
6. Depois de finalizada a operação ou ciclo, a ferramenta voltará à posição que ocupava quando
se efetuou a chamada ao ciclo; isto é, o ponto onde se pressionou [START].
Quando se executa uma peça inteira, combinação de operações ou ciclos, a ferramenta não
volta ao referido ponto após a execução de cada ciclo.
7. O CNC para o spindle, mas mantém selecionadas as condições de usinagem fixadas;
ferramenta (T), avanço dos eixos (F) e velocidade do spindle (S).

Considerações

Como omitir às operações de desbaste ou acabamento.


Se se seleciona T0 como ferramenta de desbaste, o ciclo não executa a operação de desbaste.
Isto é, depois da aproximação, se efetuará a operação de acabamento.

Se se seleciona T0 como ferramenta de acabamento, o ciclo não executa a operação de


acabamento. Isto é, depois da operação de desbaste a ferramenta se deslocará ao ponto de
aproximação, mantendo a distância de segurança com respeito ao ponto inicial (X, Z).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·142·
Manual de Operação

3.11.6 Exemplo. Nível 1

3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.
R
P1 X 12.0000 P6 X 43.0000 6.0000
Z -0.0000 Z -37.5000
R
P2 X 16.0000 P7 X 43.0000 5.0000
Z -2.0000 Z -52.0000
C
P3 X 16.0000 P8 X 56.0000 3.0000
Z -18.0000 Z -60.5000

P4 X 23.0000 P9 X 56.0000
Z -25.5000 Z -97.0000
R
P5 X 34.0000 4.0000 P10 X 56.0000
Z -25.5000 Z -97.0000

Coordenadas (X, Z).


X 80.0000 Z 10.0000

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2 CNC 8037

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
spindle.

RPM

·143·
Manual de Operação

3.11.7 Exemplos. Nível 2

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z=0 X=0

Trecho 1 Reta Z=0 X = 16

Trecho 2 Reta Z = -18 X = 16

Trecho 3 Reta Z = -25.5 X = 23

Trecho 4 Reta Z = -25.5 X = 34

Trecho 5 Reta Z = -37.5 X = 43

Trecho 6 Reta Z = -52 X = 43

Trecho 7 Reta Z = -60.5 X = 56

Trecho 8 Reta Z = -97 X = 56

Modificar.

Chanfro Selecionar ponto "A".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 2.

Arredondar Selecionar ponto "B".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 4.

Arredondar Selecionar ponto "C".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 6.
CNC 8037 Arredondar Selecionar ponto "D".
Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 5.

Chanfro Selecionar ponto "E".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 3.

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X Coordenadas (X, Z).
X 65.0000 Z 10.0000

·144·
Manual de Operação

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
spindle.

RPM

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·145·
Manual de Operação

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 80 X=0

Trecho 1 Reta Z = 80 X = 50

Trecho 2 Reta Z = 60 X = 50

Trecho 3 Arco horário Z = 40 X = 90 Zc = 60 Xc = 90 R = 20

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 90

Trecho 5 Reta Z = 20 X = 110

Trecho 6 Reta Z=0 X = 110

Modificar.

Chanfro Selecionar ponto "A".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 10.

Arredondar Selecionar ponto "B".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 5.

Arredondar Selecionar ponto "C".


Pressionar [ENTER] e atribuir-lhe Raio = 5.

Coordenadas (X, Z).


CNC 8037 X 120.0000 Z 90.0000

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·146·
Manual de Operação

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25

spindle.

RPM 3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·147·
Manual de Operação

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 170 X=0

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 140 Xc = 0 R = 30

Trecho 2 Arco anti-horário R = 350 Tangente = Sim

Trecho 3 Arco horário Zc = 50 Xc =190 R = 30 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada.

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 220 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis entre os trechos 3-4. Selecionar a adequada.

Trecho 5 Reta Z=0 X = 220

Coordenadas (X, Z).


X 230.0000 Z 180.0000

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2

CNC 8037 Acabamento.


F 0.800 S 1000 T 3  0.25

spindle.
OPÇÃO ·TC· RPM
SOFT: V02.2X

·148·
Manual de Operação

3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 170 X=0

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 140 Xc = 0 R = 30

Trecho 2 Arco anti-horário R = 350 Tangente = Sim

Trecho 3 Arco horário Zc = 50 Xc =190 R = 30 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada.

Trecho 4 Reta Z = 20 X = 220 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis entre os trechos 3-4. Selecionar a adequada.

Trecho 5 Reta Z=0 X = 220

Definição do perfil da chapa em bruto (novo perfil).

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 180 X=0

Trecho 6 Reta Z = 180 X = 60

Trecho 7 Reta Z = 90 X = 140

Trecho 8 Reta Z = 30 X = 180

Trecho 9 Reta Z = 30 X = 240

Coordenadas (X, Z).


CNC 8037
X 230.0000 Z 180.0000

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·149·
Manual de Operação

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25

spindle.
3. RPM
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·150·
Manual de Operação

3.
Definição da geometria.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil
Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.
Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 180 X=0
Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 150 Xc = 0 R = 30

Trecho 2 Reta Ângulo = 195 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis entre os trechos 1-2. Selecionar a adequada


Trecho 3 Arco horário R = 20 Tangente = Sim

Trecho 4 Reta Ângulo = 160 Tangente = Sim

Trecho 5 Arco horário Z = 30 Zc = 45 R = 15 Tangente = Sim


X = 80 Xc = 80

O CNC mostra as opções possíveis entre os trechos 4-5. Selecionar a adequada

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 3. Selecionar a adequada

Trecho 6 Reta Z = 30 X = 100

Trecho 7 Reta Z=0 X = 100

Coordenadas (X, Z).


X 110.0000 Z 190.0000

Distância de segurança.
X 0.0000 Z 0.0000

Desbaste.

F 1.000 S 1000 T 3  2

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25 CNC 8037
spindle.

RPM

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·151·
Manual de Operação

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

Definição da geometria.

Perfil exterior.

Tipo de usinagem.

Quadrante de trabalho.

Definição do perfil.

Abcissa e ordenada do ponto inicial. Z = 128 X=0

Trecho 1 Arco anti-horário Zc = 107 Xc = 0 R = 21

Trecho 2 Arco horário R = 10 Tangente = Sim

Trecho 3 Arco anti-horário Zc = 83 Xc = 14 R = 15 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 2. Selecionar a adequada

Trecho 4 Arco horário R = 10 Tangente = Sim

Trecho 5 Reta X = 40 Ângulo = 180 Tangente = Sim

O CNC mostra as opções possíveis no trecho 4. Selecionar a adequada

Trecho 6 Arco horário Z = 54

X = 56 Zc = 62

Xc = 56 R=8 Tangente = Sim

Trecho 7 Reta Z = 54 Ângulo = 90 Tangente = Sim

Trecho 8 Reta Z = 34 X = 78 Ângulo = 160

Trecho 9 Reta Z=0 X = 78

Coordenadas (X, Z).


X 85.0000 Z 135.0000

CNC 8037 Distância de segurança.


X 0.0000 Z 0.0000

Desbaste.

OPÇÃO ·TC· F 1.000 S 1000 T 3  2


SOFT: V02.2X

Acabamento.
F 0.800 S 1000 T 3  0.25

·152·
Manual de Operação

spindle.

RPM

3.

TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS


Ciclo de perfil

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·153·
Manual de Operação

3.
TRABALHO COM OPERAÇÕES OU CICLOS
Ciclo de perfil

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·154·
TRABALHO EM MODO ISO

4
Ao modo de trabalho ISO se acessa mediante a tecla [ISO].
• Quando estamos trabalhando com operações ou ciclos, pressionar uma vez a tecla [ISO].
• Quando estamos trabalhando em modo manual, pressionar 2 vezes a tecla [ISO]; a primeira
vez acessa ao modo MDI e a segunda ao modo ISO. Ver "2.9 Gestão ISO" na página 69.

Níveis de ciclo

O modo ISO possui vários níveis de edição. Cada nível dispõe do seu própria tela e a janela principal
do ciclo indica mediante pestanas os níveis disponíveis e o que se está selecionando.

Para cambiar de nível, usar as teclas [Página acima] e [Página abaixo] para
percorrer os diferentes níveis tanto para cima como para baixo.

Edição de blocos Fator de escala


ISO
Deslocamentos e pré-seleções Zona de trabalho

N10 ; - - - - Colocar etiquetas e repetições Espelhamento.


---------
---------
de etiqueta a etiqueta
RPT - - - - -

Simular, executar ou memorizar os ciclos ISO

Depois de finalizada a edição dos blocos ou os dados do ciclo, pulsar a tecla [ESC]. Na parte
superior direita aparecerá o símbolo "start". A partir deste momento, os blocos editados poderão
ser simulados, executados ou memorizados como qualquer operação ou ciclo.
• Para simular os blocos pressionar a tecla [SIMUL].
• Para simular os blocos pressionar a tecla [START].
• Para memorizar blocos editados pressionar a tecla [EDIT].

O CNC permite combinar ciclos ISO com ciclos de usinagem padrão e/ou de usuário para elaborar
programas peça. Ver a seção "5 Memorização de programas". CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·155·
Manual de Operação

4.1 Edição de blocos em modo ISO

Quando se acessa ao modo de trabalho ISO, o CNC mostra uma tela especial onde é possível editar
até 6 blocos de programa em código ISO ou em linguagem de alto nível. Depois de editar um bloco,
pulsar a tecla [ENTER] para validar.

Exemplo:

ISO

4. G95 G96 S120 M3


ENTER
Edição de blocos em modo ISO
TRABALHO EM MODO ISO

ENTER
G0 Z100

ENTER
G1 X30 F0.1

Depois de editado o bloco ou blocos desejados, pulsar a tecla [ESC]. Na parte superior direita
aparecerá o símbolo "start". A partir deste momento, os blocos editados poderão ser simulados,
executados ou memorizados como qualquer operação ou ciclo.

CNC 8037

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SOFT: V02.2X

·156·
Manual de Operação

4.2 Ajudas à programação

4.2.1 Deslocamentos e pré-seleções

X
Mediante o ícone se podem selecionar as seguintes opções:
• Zero máquina. Anula qualquer deslocamentos de origem e
(x,z) assume como referência o zero máquina.
• Deslocamento absoluto. Permite definir, habilitar ou definir +
Z habilitar os deslocamentos de origem absolutos (G54 ... G57,
G159N7 ... G159N20).
4.

Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO
• O deslocamento se seleciona mediante um ícone.
• Deslocamento incremental: Permite definir, habilitar ou definir
+ habilitar os deslocamentos de origem incrementais (G58 ou
G59). O deslocamento a ativar se seleciona mediante um
ícone.
• Pré-seleção: Na tela se permite editar o valor da pré-seleção
para os eixos ativos. Se não se deseja realizar a pré-seleção
de algum deles, deixar o campo em branco.

O ciclo gera internamente um bloco com a função G53, G54...G59,


G159N7...G159N20 ó G92.

Pressionando a tecla [ZERO] se pode aceder à tabela de


deslocamentos de origem.

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·157·
Manual de Operação

4.2.2 Zona de trabalho

X
Mediante os ícones se podem selecionar as seguintes opções:
Xs • Selecionar a zona de trabalho sobre a qual se deseja atuar. Se
podem definir até cinco zonas diferentes.
• Tipo de ação a ser feita com a zona. Uma zona se pode definir,
Xi
Zi Zs Z habilitar, definir + habilitar ou desabilitar.
• Definir o tipo de zona. Cada uma delas se pode definir como
4. zona de não entrada ou como zona de não saída.

Os campos numéricos permitem editar os limites inferiores e


Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO

superiores da zona. Os limites se definem nos eixos X, Z. Se


somente se quer definir o limite inferior ou superior, deixar em
branco os valores do outro limite.

O ciclo gera internamente até dois blocos com a função G20, G21
e G22.

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·158·
Manual de Operação

4.2.3 Colocar etiquetas e repetições de etiqueta a etiqueta

Este ciclo permite editar etiquetas e blocos de repetição entre duas


N10 ; ABC . . .
etiquetas. A seleção se realiza mediante um ícone.
5

N20 ; ABC . . . • Editar etiquetas. Tem um campo para introduzir o número de


(RPT N10, N20) N5
bloco e outro para acrescentar um comentário.
O ciclo gera um bloco do tipo: N10; -> Comentário
• Repetição de blocos. A repetição se faz o número de vezes que
se indique, entre a etiqueta inicial e a final programadas.

O ciclo gera internamente um bloco RPT.


4.

Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO

CNC 8037

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·159·
Manual de Operação

4.2.4 Espelhamento.

X
Mediante os ícones se podem selecionar as seguintes opções.
• Selecionar a ação sobre a qual se deseja atuar. Se pode anular
o espelhamento ativo, definir uma nova anulando as anteriores
ou definir uma nova e acrescentá-la à que se encontra ativa.
Z • Selecionar os eixos sobre os quais se realiza o espelhamento.
Se se selecionou, anular o espelhamento, não se mostra este

4. ícone.

O ciclo gera internamente um bloco ISO que contém uma


combinação das funções G10, G11 e G12.
Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO

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·160·
Manual de Operação

4.2.5 Fator de escala

X Mediante um ícone se indica se se quer anular o fator de escala


existente ou ativar um novo. Neste último caso aparece um campo
numérico para definir o valor do fator de escala.

O ciclo gera internamente um bloco com a função G72.


Z

4.

Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO

CNC 8037

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·161·
Manual de Operação

4.
Ajudas à programação
TRABALHO EM MODO ISO

CNC 8037

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·162·
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

5
O CNC permite editar, simular e executar programas de usinagem.

Cada um destes programas está formado pela concatenação de operações ou ciclos e/ou blocos
editados em código ISO. A forma de editar ou definir as citadas operações ou ciclos está detalhada
no capítulo "3 Trabalho com operações ou ciclos".

Neste capítulo se indica como operar com estes programas de usinagem e para tal se dispõe das
seguintes seções e subseções:
• Lista de programas memorizados.
• Ver o conteúdo de um programa.
• Editar um novo programa de usinagem.
• Memorizar um bloco ISO ou um ciclo.
• Apagar um programa de usinagem.
• Copiar um programa de usinagem em outro.
• Modificar um programa de usinagem.
• Supervisão de programas por meio do explorador.

CNC 8037

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·163·
Manual de Operação

5.1 Lista de programas memorizados

EDIT Para acessar à lista de programas de usinagem memorizados pressionar a tecla [EDIT].

Se se encontra selecionado o modo de "Calibragem de ferramentas" não se pode


acessar diretamente à lista de programas de usinagem. Previamente se deve abandonar
este modo, isto é, que se deve pressionar a tecla [ESC] e a seguir a tecla [P.PROG].

O CNC mostrará a seguinte informação:


5. 15:28:42 IN POSITION
Lista de programas memorizados
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

PROGRAMS - PARTS CYCLES

1 - XFT123 1.- POSITIONING 1


2 - ABZ 2343 2.- TURNING CYCLE 1
22 - 3.- TAPER TURNING CYCLE 1
23 - 4.- ROUNDING CYCLE 2
128 - MTB 234A
285 - XFT 127B
764 -
777 -
832 - ABZ2347C
833 -
1234 -
1236 - MTB 238
1245 - MTB 3434

Para abandonar o diretório ou lista de programas de usinagem se deve pulsar uma destas teclas.

ESC
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7
ISO

Lista de programas de usinagem.


Na parte esquerda se mostra a lista de programas de usinagem que estão armazenados na
memória do CNC. Utilizar as teclas [][] para movimentar o ponteiro sobre a lista de programas.
Para avançar ou retroceder página a página utilizar as combinações de teclas [SHIFT][] y
[SHIFT][].

É possível selecionar um programa editando diretamente o seu número. Se o programa que se


deseja localizar não existe, o cursor se colocará no anterior mais próximo. Por exemplo, se se quer
localizar o programa número 123 deve pressionar a seqüência de teclas "1", "2" e "3". O intervalo
de tempo entre tecla e tecla deve ser inferior a 1,5 segundos. Um intervalo maior, fará com que
comece uma nova seqüência.

Ciclos que compõem o programa de usinagem.


Na coluna da direita visualizar-se-ão os ciclos e/ou blocos editados em código ISO que compõem
a referida peça. Depois de selecionada a lista de programas, o CNC permite realizar as seguintes
operações:
CNC 8037
• Criar um novo programa de usinagem.
• Ver o conteúdo de um programa de usinagem.
• Apagar um programa de usinagem.
• Copiar um programa de usinagem em outro.
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• Modificar um programa de usinagem.

·164·
Manual de Operação

5.2 Ver o conteúdo de um programa

Para ver o conteúdo de um programa de usinagem, se deve selecioná-lhe com o ponteiro na coluna
esquerda. Para isso utilizar as teclas [][]. Na coluna da direita visualizar-se-ão os ciclos que
compõem a referida peça.

ENTER Se se pressiona a tecla [ENTER] ou uma das teclas [][], o ponteiro passa à coluna
da direita. Agora as teclas [][] permitem mover o ponteiro sobre os blocos ou ciclos
que compõem a peça.

5.
i Resumindo, utilizar as teclas [][] para deslocar-se para baixo e para cima em cada uma das

Ver o conteúdo de um programa


MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS
colunas e das teclas [][] para mudar de coluna.

Depois de selecionada uma operação, o CNC permite realizar as seguintes operações:


• Ver a operação em detalhe.
• Apagar a operação.
• Deslocar a operação em outra posição.
• Modificar a operação.

CNC 8037

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·165·
Manual de Operação

5.2.1 Ver uma das operações em detalhe

RECALL Depois de selecionada, mediante o ponteiro, a operação desejada pulsar a tecla


[RECALL]. O CNC mostrará todos os dados correspondentes à referida operação.

Neste momento pode-se:


• Simular a operação. Ver a seção "6 Execução e simulação".
• Executar a operação. Ver a seção "6 Execução e simulação".

5. • Modificar a operação.
• Memorizar a operação. Substituindo à anterior ou incluindo-a como uma nova.
Ver o conteúdo de um programa
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

CNC 8037

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·166·
Manual de Operação

5.3 Editar um novo programa de usinagem

Para editar um novo programa de usinagem se deve seguir os seguintes passos:

EDIT 1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem


memorizados.
2. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da esquerda a opção "Criação nova peça"
3. Pressionar a tecla [EDIT]. O CNC solicitará, na parte inferior, o número que se deseja
atribuir ao novo programa de usinagem, oferecendo o primeiro que estiver
disponível.
5.
ENTER 4. Introduzir o número de programa desejado e pressionar a tecla [ENTER].

MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS
Editar um novo programa de usinagem
Deve ser um número compreendido entre 1 e 899999. Os dois números podem ser
utilizados.
5. O CNC solicita o comentário que se deseja associar ao programa de usinagem.
Não é obrigatório associar um comentário.

ESC 6. Pressionar a tecla [ENTER] ou [ESC].


O CNC inclui o novo programa de usinagem na lista de programas de usinagem
(coluna esquerda).

A partir deste momento se podem memorizar todas as operações desejadas e na ordem


desejada.

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·167·
Manual de Operação

5.4 Memorizar um bloco ISO ou um ciclo

Se pode acrescentar o bloco ou ciclo no final do programa, depois da última operação ou então,
inserir entre 2 operações existentes.

Para memorizar o bloco ou ciclo se devem seguir os seguintes passos:


1. Definir o bloco ou ciclo desejado, atribuindo-lhe os dados correspondentes.
2. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
3. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da esquerda o número de programa desejado e passar

5. à coluna da direita.
4. Posicionar-se sobre a operação depois de memorizar o bloco ou ciclo e pressionar a tecla
[ENTER].
Memorizar um bloco ISO ou um ciclo
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

Exemplo:

Programa atual Programa desejado

Ciclo de posicionamento 2 Ciclo de posicionamento 2

Ciclo de faceamento Ciclo de faceamento

Ciclo de conicidade 2 Ciclo de conicidade 2

Ciclo de torneamento

Ciclo de arredondamento 2 Ciclo de arredondamento 2

Ciclo de conicidade 1 Ciclo de conicidade 1

Ciclo de roscado 1

Para inserir a operação "Ciclo de torneamento", depois de definida a operação colocar-se sobre
a operação "Ciclo de conicidade 2" e pressionar a tecla [ENTER].

Para inserir a operação "Ciclo de rosqueamento 1", depois de definida a operação colocar-se sobre
a operação "Ciclo de conicidade 1" e pressionar a tecla [ENTER].

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·168·
Manual de Operação

5.5 Apagar um programa de usinagem

Para apagar um novo programa de usinagem se deve seguir os seguintes passos:


1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da esquerda o programa de usinagem que se deseja
apagar.

CLEAR 3. Pressionar a tecla [CLEAR].

O CNC mostrará, na parte inferior, uma mensagem solicitando a confirmação da


operação de apagado.
• Se se pressiona a tecla [ENTER] o CNC apagará o programa selecionado e atualiza
5.

Apagar um programa de usinagem


MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS
a lista de programas de usinagem memorizados.
• Se se pressiona a tecla [ESC] o programa não se apagará e se abandonará a
operação de apagado.

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·169·
Manual de Operação

5.6 Copiar um programa de usinagem em outro

Para copiar um novo programa de usinagem se deve seguir os seguintes passos:


1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da esquerda o programa de usinagem que se deseja
copiar.
3. Pressionar a tecla [EDIT].
O CNC mostrará, na parte inferior, uma mensagem solicitando o número que se deseja atribuir

5. à cópia.
4. Introduzir o número de programa desejado e pressionar a tecla [ENTER].
Copiar um programa de usinagem em outro
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

Deve ser um número compreendido entre 1 e 899999. Os dois números podem ser utilizados.
5. Se já existe um programa de usinagem com o referido número, o CNC mostrará, na parte inferior,
uma mensagem solicitando se se deseja colocá-lo em outro lugar ou se se deseja cancelar a
operação.
Se se pressiona a tecla [ENTER], o CNC solicitará um novo programa. Se se pressiona a tecla
[ESC] o CNC apagará o programa atual e efetuará a cópia do programa.
6. O CNC solicita o comentário que se deseja associar ao novo programa de usinagem (à cópia).
Não é obrigatório associar um comentário.
7. Pressionar a tecla [ENTER] ou [ESC]. O CNC atualiza a lista de programas de usinagem
memorizados.

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·170·
Manual de Operação

5.7 Modificar um programa de usinagem

Para modificar um programa de usinagem se deve seguir os seguintes passos:


1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da esquerda o programa de usinagem que se deseja
modificar.

Depois de selecionado o programa, o CNC permite realizar as seguintes operações:


• Apagar uma operação.
• Deslocar uma operação em outra posição.
• Acrescentar ou inserir uma nova operação.
5.

Modificar um programa de usinagem


MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS
• Modificar uma operação já existente.

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·171·
Manual de Operação

5.7.1 Apagar uma operação

Para apagar uma operação se deve seguir os seguintes passos:


1. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da direita a operação que se deseja apagar.
2. Pressionar a tecla [CLEAR].

O CNC mostrará, na parte inferior, uma mensagem solicitando a confirmação da operação de


apagado.
• Se se pressiona a tecla [ENTER] o CNC apagará a operação selecionada e atualiza a coluna

5. da direita.
• Se se pressiona a tecla [ESC] a operação não se apagará e se abandonará a operação de
apagado.
Modificar um programa de usinagem
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

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·172·
Manual de Operação

5.7.2 Acrescentar ou inserir uma nova operação

Para acrescentar ou inserir uma operação devem ser seguidos os mesmos passos que para
memorizar uma operação.
1. Definir o bloco ou ciclo desejado, atribuindo-lhe os dados correspondentes.
2. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
3. Posicionar-se sobre a operação depois de memorizar o bloco ou ciclo e pressionar a tecla
[ENTER].

5.

Modificar um programa de usinagem


MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

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·173·
Manual de Operação

5.7.3 Deslocar uma operação em outra posição

Para deslocar uma operação em outra posição se deve seguir os seguintes passos:
1. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da direita a operação que se deseja deslocar.

< 2. Pressionar a tecla [-].


-
O CNC mostrará a referida operação de forma ressaltada.
3. Posicionar-se sobre a operação depois do qual se deseja colocar a operação para
deslocar e pressionar a tecla [ENTER].
5. Exemplo:
Modificar um programa de usinagem
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

Programa atual Programa desejado

Ciclo de posicionamento 2 Ciclo de posicionamento 2

Ciclo de faceamento Ciclo de conicidade 2

Ciclo de conicidade 2 Ciclo de torneamento

Ciclo de torneamento Ciclo de arredondamento 2

Ciclo de arredondamento 2 Ciclo de conicidade 1

Ciclo de conicidade 1 Ciclo de faceamento

Ciclo de roscado 1 Ciclo de roscado 1

Selecionar a operação "Ciclo de faceamento" e pressionar a tecla bicolor. A seguir, posicionar-se


sobre a operação "Ciclo de Conicidade 1" e pressionar a tecla [ENTER].

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·174·
Manual de Operação

5.7.4 Modificar uma operação já existente

Para modificar uma operação se deve seguir os seguintes passos:


1. Selecionar, com o ponteiro, na coluna da direita o bloco ou ciclo que se deseja modificar.
2. Pressionar a tecla [RECALL].
O CNC mostrará a página de edição correspondente à referida operação.
3. Modificar todos os dados que se desejem.

Para memorizar novamente a operação modificada deve-se fazer o seguinte:


1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
O CNC mostra o ponteiro sobre a mesma operação. Para selecionar outra posição utilizar as
5.

Modificar um programa de usinagem


MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS
teclas [][]. A nova operação se inserirá a seguir à operação selecionada.
2. Pressionar a tecla [ENTER].

Se se deseja colocar a operação modificada na sua anterior colocação, o CNC mostrará uma
mensagem perguntando se se deseja substituir a operação anterior ou mantê-la inserindo a nova
a seguir.

No exemplo seguinte se modifica a operação "Ciclo de faceamento"

Programa atual Opção "Substituir" Opção "Inserir"

1.- Ciclo de faceamento 1.- Ciclo de faceamento 1.- Ciclo de faceamento

2.- Ciclo de conicidade 2 2.- Ciclo de conicidade 2 2.- Ciclo de faceamento

3.- Ciclo de conicidade 2

i É possível selecionar uma operação existente, modificá-la e depois inserir na outra posição e inclusive
no outro programa de usinagem.

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·175·
Manual de Operação

5.8 Supervisão de programas por meio do explorador

Desde a tela PPROG, é possível ter acesso ao explorador, situando o cursor na zona de "programas
de usuário" e pressionando a tecla [RECALL]. Ao pressionar a tecla [ESC], se retorna à tela
PPROG.

O acesso ao explorador desdobra na tela uma janela dividida em duas zonas (painel esquerdo e
painel direito) como os que mostra a figura seguinte :

5.
Supervisão de programas por meio do explorador
MEMORIZAÇÃO DE PROGRAMAS

Quando estiver dentro do explorador, poderá selecionar qualquer programa dos dispositivos Ram
ou Disco duro (KeyCF), para editá-lo ou executá-lo. Ao selecionar o dispositivo Disco duro (KeyCF),
o CNC selecionará o diretório PRG automaticamente, pois este é o único diretório no qual se
permite executar programas.

Ao selecionar programas do disco duro (KeyCF), somente será possível selecionar


programas do diretório PRG.

Ao voltar do explorador à tela PPROG com o dispositivo mudado, o CNC visualizará uma
mensagem, avisando da mudança ao novo dispositivo e pedindo confirmação.

Quando estiver fora do explorador, o CNC mostrará um indicativo do dispositivo que se encontra
selecionado. Este indicativo aparecerá à esquerda do programa selecionado.

As subrotinas e os perfis definidos nos ciclos de perfil (tanto os perfis definidos no ciclo como os
programas de perfis associados), deverão estar em Ram de usuário, mesmo que a chamada ao ciclo
esteja num programa do Disco Duro (KeyCF).
Não se pode editar nem executar os programas que estão em USB, nem em DNC (programa infinito).
O dispositivo selecionado, manter-se-á inclusive depois de um desligamento ou Shift/Reset.

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·176·
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

6
A simulação permite reproduzir graficamente um programa de usinagem ou uma operação com
os dados que tenham sido definidos. Desta maneira, mediante a simulação, se pode verificar o
programa de usinagem ou a operação antes de executá-la ou memorizá-la e por conseguinte
corrigir ou modificar os seus dados.

SINGLE O CNC permite executar ou simular um programa de usinagem ou qualquer operação.


A mencionada simulação ou execução pode efetuar-se do inicio ao fim ou então
pressionar a tecla [SINGLE] para que se execute ou simule passo a passo.

Se pode simular ou executar:


• Uma operação ou ciclo.
• Um programa de usinagem.
• Uma operação memorizada como parte de um programa de usinagem.

Seleção de um programa para a simulação ou execução

Sempre que se seleciona um programa de usinagem ou uma operação memorizada como parte
de um programa de usinagem para sua simulação ou execução, o CNC seleciona o referido
programa de usinagem e mostra-o de forma ressaltada, junto com o símbolo verde "start", na janela
superior central.

15:28:42 P000002 15:28:42 P000002

M0 G01 G18
X 00044.000 T 02
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10) M41
REFERENCE ZERO X 0000.000 (IF P101 EQ 0 RET)
D 12 M3
(RET) PARTC : 000000
Z -00443.331 CHANGE POSITION
X 25.000 Z 85.000
N10 M4
(RET)
CYTIME : 00:00:00:00
TIMER: : 000000:00:00
REFERENCE ZERO Z 0000.000
COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

S 115 S 0100 X 00020.000


Z 00000.000
X 00020.000
Z 00000.000
X 00000.000
Z 00000.000
X 00000.000
Z 00000.000

% 115 THEORETICAL RPM M/MIN

F 0100.000 % 080 SMAX 1000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000


RANGE 1

Quando na janela superior central aparece selecionado o programa de usinagem junto ao símbolo
verde "start", o CNC atua do seguinte modo:
• Se se pressiona a tecla [START] o CNC executa o programa de usinagem que se encontra
selecionado.
• Se se pressiona a tecla [CLEAR] se tira a seleção do programa de usinagem, o CNC o apaga CNC 8037
da janela superior central.

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·177·
Manual de Operação

6.1 Simular ou executar uma operação ou ciclo

Todas as operações ou ciclos têm 2 modos de trabalho; o modo de execução e o modo de edição.

15:28:42 15:28:42

X 00044.000 Z -00397.490
TURNING CYCLE F 1.000 S 150 T 3 TURNING CYCLE

X X
Coordinate (Xi, Zi) Coordinate (Xi, Zi)
X 0.0000 Z 0.0000 X 0.0000 Z 0.0000
Xf, Zf Xi, Zi Xf, Zf Xi, Zi

Coordinate (Xf, Zf) Coordinate (Xf, Zf)

6.
 X 0.0000 Z 0.0000  X 0.0000 Z 0.0000

 Diameter  Diameter
 0.0000  0.0000
 
Z Safety distance Z Safety distance
X 0.0000 Z 0.0000 X 0.0000 Z 0.0000
Simular ou executar uma operação ou ciclo
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

RPM ROUGHING ROUGHING PASS RPM ROUGHING ROUGHING PASS


F 0.000 S 150 T 3  0 F 0.000 S 150 T 3  0
SMAX 0 SMAX 0
FINISHING FINISHING STOCK FINISHING FINISHING STOCK
F 0.000 S 150 T 3  0 F 0.000 S 150 T 3  0

Modo de edição Modo de execução

Simulação

SIMUL A operação ou ciclo pode ser simulado em ambos os modos de trabalho. Para isso
pressionar a tecla [GRAPHICS]. O CNC mostrará a página de representação gráfica do
modelo T.

Execução

Uma operação ou ciclo somente pode ser executado no modo de execução do ciclo.

Não se pode executar a operação ou ciclo quando está selecionado o modo de edição do ciclo.
Para abandonar o modo de edição e passar ao modo de execução pulsar a tecla [ESC].

Para executar uma operação ou ciclo se deve pulsar a tecla [START].

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·178·
Manual de Operação

6.2 Melhoras para executar um programa de usinagem

Sempre que se deseje simular ou executar um programa de usinagem se devem seguir os seguintes
passos:
1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar na coluna da esquerda o programa que se deseja simular ou executar.

Para simular o programa de usinagem se deve pressionar a tecla [SIMUL] e para executá-la a tecla
[START]. Quando se executa um programa, o CNC executa a rotina inicial 9998 e a rotina final 9999.

Se durante a simulação ou execução se produz um erro num ciclo, a próxima vez que se entre na
lista de programas o cursor se colocará sobre o ciclo que deu o erro. Quando o programa 999998
6.
estiver visível ou o erro não seja de execução, o cursor se colocará no começo ou ao final do

Melhoras para executar um programa de usinagem


EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO
programa, dependendo do comprimento do mesmo.

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·179·
Manual de Operação

6.2.1 Simular ou executar parte de um programa de usinagem

Para simular ou executar uma parte de um programa de usinagem se devem seguir os seguintes
passos:
1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar na coluna da esquerda o programa e na coluna da direita a operação a partir da qual
se deseja executar ou simular o programa de usinagem.

Para simular a parte selecionada se deve pressionar a tecla [SIMUL] e para executá-la a tecla

6. [START]. Quando se executa parte de um programa, o CNC não executa a rotina inicial 9998; e
sim se executa a rotina final 9999. Se o programa se executa a partir da primeira operação, o CNC
executa ambas as rotinas.
Melhoras para executar um programa de usinagem
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·180·
Manual de Operação

6.3 Simular ou executar uma operação memorizada

Para simular ou executar uma operação que se encontra memorizada como parte de um programa
de usinagem se deve seguir os seguintes passos:
1. Pressionar a tecla [EDIT] para acessar à lista de programas de usinagem memorizados.
2. Selecionar na coluna da esquerda o programa que o contém e na coluna da direita a operação
que se deseja simular ou executar.
3. Pressionar a tecla [RECALL].

Para simular a operação se deve pressionar a tecla [SIMUL] e para executá-la a tecla [START].
6.

Simular ou executar uma operação memorizada


EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·181·
Manual de Operação

6.4 Modo de execução

Quando se pressiona a tecla [START] para executar uma operação ou programa de


usinagem, o CNC mostra a tela padrão do modo de trabalho TC.

15:28:42 P000002

6. X 00044.000 T 02
REFERENCE ZERO X 0000.000
D 12
Modo de execução
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

Z -00443.331 CHANGE POSITION


X 25.000 Z 85.000
REFERENCE ZERO Z 0000.000

S 115 S 0100
% 115

F 0100.000 % 080 SMAX 1000


RANGE 1

< Se se pressiona a tecla [-], o CNC mostra a tela especial do modo de trabalho TC.
-

15:28:42 P000002

M0 G01 G18
(MSG " " )
(IF P102 EQ 1 GOTO N10) M41
(IF P101 EQ 0 RET)
M3
(RET) PARTC : 000000
N10 M4 CYTIME : 00:00:00:00
(RET) TIMER: : 000000:00:00

COMMAND ACTUAL TO GO FOLLOWING ERROR

X 00020.000 X 00020.000 X 00000.000 X 00000.000


Z 00000.000 Z 00000.000 Z 00000.000 Z 00000.000

THEORETICAL RPM M/MIN

S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000 S 0.0000

Em ambas as telas, durante a execução, o CNC mostra na janela superior central o número de
programa e o número do ciclo que se está executando. Não obstante, quando se detecte uma
instrução RPT ou GOTO, se deixará de mostrar o número de ciclo.

Depois de selecionada a operação ou peça, esta pode ser executada tantas vezes
quantas se deseje; para tanto, depois de finalizada a execução voltar a pressionar
a tecla [START].

Para deter a execução se deve pulsar a tecla [STOP]. Depois de detida a execução
o CNC permite efetuar uma inspeção de ferramenta. Ver "6.4.1 Inspeção de
CNC 8037 ferramenta" na página 183.
GRAPHICS Durante a execução da operação ou peça é possível pressionar a tecla [SIMUL] para
acessar ao modo de representação gráfica.

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·182·
Manual de Operação

6.4.1 Inspeção de ferramenta

A marca M5050 "TOOLINSP" do PLC indica quando se habilita a inspeção de ferramenta.

TOOLINSP=0 É possível efetuar a inspeção da ferramenta depois de pressionar a


tecla [STOP].

TOOLINSP=1 Se se pressiona a tecla [STOP] se detém a execução do programa.


Para poder deslocar os eixos e efetuar a inspeção de ferramenta tem
que se pressionar, depois de estar detida a execução do programa,
a tecla [T].

Depois de selecionada a inspeção de ferramenta se pode:


6.

Modo de execução
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO
• Deslocar os eixos até o ponto de troca da ferramenta.
• Selecionar outra ferramenta.
• Modificar os valores da ferramenta.
• Continua com a execução do programa.

Deslocar os eixos até o ponto de troca da ferramenta.


Deslocar os eixos mediante volantes ou teclado de jog, até ao ponto onde se realizará a troca de
ferramenta.

Selecionar outra ferramenta.


Para poder efetuar uma troca de ferramenta deve estar selecionada a tela padrão do modo de
trabalho TC.

Pressionar a tecla [T]. O CNC enquadrará o número de ferramenta.

Teclar o número de ferramenta que se deseja selecionar e pressionar a tecla [START]


para que o CNC selecione a nova ferramenta. O CNC monitorará a troca de ferramenta.

Modificar os valores da ferramenta (dimensões e geometria).

F1 Pressionar a tecla associada à calibragem de ferramenta. O CNC mostrará a página de


calibragem das ferramentas.

Se pode modificar as dimensões da ferramenta (corretores I, K para compensar o desgaste) ou


os valores correspondentes à geometria da ferramenta.

Para abandonar esta página e voltar à anterior (se continua em inspeção) pulsar a tecla [ESC].

Continua com a execução do programa.

Para continuar com a execução do programa, pressionar a tecla [START]. O CNC


procederá a reposicionar a ferramenta, deslocando-a até ao ponto onde começou a
inspeção da ferramenta.

Se podem dar 2 casos; que só se tenha deslocado um eixo ou que se tenham deslocado vários
eixos.
• Unicamente se deslocou um dos eixos.
O CNC o situa em outra posição e continua com a execução.
• Dos eixos deslocados.
O CNC mostrará uma janela, com as seguintes opções, para escolher a ordem de CNC 8037
reposicionamento dos eixos.
PLANO O movimento dos eixos do plano, X-Y se efetua simultaneamente.
Z-X Ao mover os eixos do plano, primeiro se desloca o eixo Z e depois o X.
X-Z Ao mover os eixos do plano, primeiro se desloca o eixo X e depois o Z.
OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·183·
Manual de Operação

6.5 Representação gráfica

SIMUL Quando se pressiona a tecla [SIMUL] o CNC mostra a página de representação gráfica
do modelo T. Para abandonar o modo de representação gráfica se deve pressionar a
tecla [SIMUL] ou a tecla ESC].

Durante a simulação, o CNC mostra na janela superior central, o número de programa


e o número do ciclo que se está executando. Não obstante, quando se detecte uma

6. instrução RPT ou GOTO, se deixará de mostrar o número de ciclo.

No manual de operação, modelo T, seção "Gráficos" do capítulo "Executar / Simular", se explica


a forma de operar durante a representação gráfica. Entretanto, a seguir se oferece uma simples
Representação gráfica
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

descrição das softkeys.

Tipo de gráfico

Os gráficos podem ser "X-Z", "X-C", "Z-C", "X-Z Sólido", "X-C Sólido" o "Z-C Sólido".

Os gráficos "X-Z", "X-C" e "Z-C" são gráficos de linha que descrevem mediante linhas coloridas
o movimento da ponta da ferramenta.

Os gráficos "X-Z Sólido", "X-C Sólido" e "Z-C Sólido" partem de um bloco tridimensional e durante
a execução ou simulação, a ferramenta elimina material e se observa a forma da peça resultante.

Zona a ser visualizada

XZ, XC, ZC Estas opções realizam uma representação gráfica no plano selecionado.

SÓLIDO Mostra um bloco tridimensional, e conforme se está executando ou simulando


o programa se mostrará a peça resultante depois de referida operação.

Permite modificar a zona de visualização, definindo as cotas máxima e mínima de cada eixo.

Para selecionar as cotas máxima e mínima utilizar as teclas [][]. Depois de definidos todos os
dados pulsar a tecla [ENTER].

Cada vez que se seleciona uma nova zona de visualização o CNC apaga a tela mostrando os eixos
ou a peça sem usinar.

Não se pode modificar a zona a visualizar durante a execução ou simulação da peça.


Se está, interromper a execução ou simulação pressionando a tecla [STOP].

Zoom

Esta função permite ampliar ou reduzir a zona de representação gráfica.

Mostra uma janela superposta no gráfico representado e outra sobre a figura da parte inferior direita
da tela. Estas janelas indicam a nova zona de representação gráfica que se está selecionando.

Para deslocar a janela utilizar as teclas [][][][], para aumentar ou diminuir o seu tamanho
CNC 8037 utilizar as softkeys "ZOOM+" "ZOOM-", e para que o CNC assuma os referidos valores pressionar
a tecla [ENTER].

Cada vez que se seleciona uma nova zona de visualização o CNC mantém a representação gráfica
atual. Não apaga-la.

OPÇÃO ·TC· Quando se pressiona a tecla [START] para prosseguir ou reiniciar a execução ou
SOFT: V02.2X simulação, a representação gráfica atual se apaga e começa a seguinte com os novos
valores.

Não se pode executar a função zoom durante a execução ou simulação da peça. Se está,
interromper a execução ou simulação pressionando a tecla [STOP].

·184·
Manual de Operação

Parâmetros gráficos

• Velocidade de simulação.
Selecionar, na parte superior direita da tela, a percentagem da velocidade de simulação que
se deseja aplicar.
Para selecionar a percentagem utilizar as teclas[][] e para que o CNC aceite o referido valor
pressionar a tecla [ENTER].
• Cores da trajetória.
Unicamente tem sentido nos gráficos de linha (não no sólido). Permite selecionar cores para
representar o avanço rápido, a trajetória sem compensação, a trajetória com compensação e
6.
o rosqueamento.

Representação gráfica
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO
Selecionar, na parte direita da tela com as teclas [][] o tipo de trajetória e com as teclas [][]
a cor que se deseja aplicar.
Para que o CNC assuma os referidos valores pressionar a tecla [ENTER].
• Cores do sólido.
Unicamente tem sentido no gráfico sólido (não nos gráficos de linha). Permite selecionar cores
para representar a ferramenta de corte, a peça, os eixos e as garras.
Selecionar, na parte direita da tela com as teclas [][], o tipo de trajetória e com as teclas
[][] a cor que se deseja aplicar.
Para que o CNC assuma os referidos valores pressionar a tecla [ENTER].

Limpar tela

Cada vez que se seleciona esta opção o CNC apaga a tela mostrando os eixos ou a peça sem usinar.

Não se pode apagar a tela durante a simulação ou execução da peça. Se está,


interromper a simulação pressionando a tecla [STOP].

Iniciar simulação gráfica

Depois de selecionados, o tipo de gráfico, a zona a visualizar, os parâmetros gráficos,


etc. se deve pressionar a tecla [START] para iniciar a simulação gráfica.

Durante a simulação gráfica o CNC leva em consideração a velocidade de simulação e a posição


do comutador FEED (0%-120%).

Quando se seleciona uma nova velocidade de simulação o CNC aplica 100% da mesma,
independentemente, da posição do comutador. Quando se move o comutador, o CNC começa a
aplicar a % selecionada.

Para interromper a simulação se deve pulsar a tecla [STOP].

GRAPHICS Para abandonar o modo de simulação se deve pressionar a tecla [GRAPHICS] ou a tecla
[ESC].

ISO
CNC 8037
O CNC permite gerar no modo coloquial, a partir duma operação (ciclo) ou programa peça, um
programa em código ISO com algumas funções G elementares, assim como funções M e T.

Para possuir esta função tem que personalizar o p.m.g "ISOSIMUL (P183)" com um valor diferente
de 0. Este parâmetro identifica o número do programa ISO gerado na memória RAM de usuário. OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X
O programa gerado a partir do programa coloquial é um programa em código ISO criado em
memória RAM. Este programa pode ser posteriormente editado, copiado ou executado no próprio
CNC.

·185·
Manual de Operação

Para gerar o programa ISO utilizar-se-á a simulação no modo coloquial através da tecla "SIMUL".
Isto pode ser efetuado num programa completo na tela de simulação ou em qualquer dos ciclos
particulares de TC.

Depois de estar dentro da tela de simulação gráfica pode selecionar a geração de ISO com a softkey
<ISO>. Depois disto, ao pressionar [START], ao mesmo tempo que se realiza a simulação gráfica
se gera o programa definido pelo parâmetro máquina ISOSIMUL que só contém instruções ISO.

Na geração do referido programa, programação paramétrica, arredondamento (G36), entrada


tangencial (G37), saída tangencial (G38), introdução automática de chanfros (G39) e trajetória
tangente à trajetória anterior (G8) se resolvem e se geram unicamente mediante blocos de G1, G2

6. e G3.

Se o programa já existe, se apagará sem pedir confirmação. Se o programa gerado supera a


Representação gráfica
EXECUÇÃO E SIMULAÇÃO

memória de usuário disponível, o CNC mostrará o erro correspondente mas manterá em memória
a parte de programa ISO gerado.

Descrição do conjunto de funções utilizadas na geração dum programa em código


ISO:
O programa com instruções ISO é gerado especialmente para o controle de eixos. Proporciona
informação das condições de deslocamento e indicações sobre o avanço mediante o seguinte
conjunto de funções:
• Funções G: Funções preparatórias de movimento que permitem determinar a geometria e as
condições de trabalho.

Função Significado

G2 (G3) G6 X Y I J Na interpolação circular, o centro estará programado com respeito à origem


e não com respeito ao ponto de começo do círculo.

Os ciclos de roscado rígido G84 (fresadora) e G86 (torno) geram somente o bloco ISO
equivalente.
• Funções F e S: Funções de controle de avanço dos eixos e de velocidade do spindle.
• Funções T e D: Funções de controle de ferramentas.
Se a função T possui uma sub-rotina associada, os blocos desta sub-rotina são ignorados na
hora de gerar o programa definido pelo parâmetro de máquina geral ISOSIMUL (P183).
• Funções M: Funções complementares ou auxiliares.
Se as funções M possuem uma sub-rotina associada, os blocos desta sub-rotina são ignorados
na hora de gerar o programa definido pelo parâmetro de máquina geral (p.m.g.). ISOSIMUL
(P183).

CNC 8037

OPÇÃO ·TC·
SOFT: V02.2X

·186·
Manual de Operação

6.

CNC 8037

SOFT: V02.2X

·187·
Manual de Operação

6.

CNC 8037

SOFT: V02.2X

·188·
FAGOR AUTOMATION

Fagor Automation S. Coop.


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E-mail: info@fagorautomation.es
www.fagorautomation.com

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