Fagor PDF
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Manual de programação
Ref.1711
Soft: V02.2x
PRODUTOS DE DUPLA UTILIZAÇÃO.
Os produtos fabricados pela FAGOR AUTOMATION a partir de 1 de abril de
2014, se incluídos na lista de produtos de dupla utilização conforme a
regulamentação UE 428/2009, possui o texto MDU na identificação do produto
e necessita de licença de exportação de acordo com o destino.
Neste produto se está utilizando o seguinte código fonte, sujeito aos termos da licença GPL. As aplicações busybox
V0.60.2; dosfstools V2.9; linux-ftpd V0.17; ppp V2.4.0; utelnet V0.1.1. A livraria grx V2.4.4. O kernel de linux V2.4.4. O
carregador de linux ppcboot V1.1.3. Se você deseja que lhe seja enviada uma cópia em CD deste código fonte, envie 10
euros a Fagor Automation em conceito de custos de preparação e envio.
Manual de program a çã o
INDICE
CAPÍTULO 1 GENERALIDADES
·3·
Manual de programação
·4·
Manual de program a çã o
·5·
Manual de programação
APÊNDICES
CNC 8055
CNC 8055i
SOFT: V02.2X
·6·
A RESPEITO DO PRODUTO
16 entradas e 8 saídas digitais (I1 até I16 e O1 até O8). Padrão Padrão Padrão
Outras 40 entradas e 24 saídas digitais (I65 a I104 y O33 a O56) Opção Opção Opção
Módulos remotos CAN, para a ampliação das entradas e saídas digitais Opção Opção ---
(RIO)
Sistema de regulação Sercos, para conexão com os reguladores Fagor --- Opção ---
CNC 8055
Sistema de regulação CAN, para conexão com os reguladores Fagor --- Opção ---
CNC 8055i
Antes de a colocação em funcionamento, verificar que a máquina onde se incorpora o CNC cumpre
a especificação da directiva 89/392/CEE.
·7·
OPÇÕES DE SOFTWARE DO CNC 8055 E CNC 8055I
Modelo
GP M MC MCO EN T TC TCO
Rosqueamento eletrónico ----- Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están.
A respeito do produto
Gestão de magazine de ferramentas ----- Están. Están. Están. ----- Están. Están. Están.
Ciclos fixos de usinagem ----- Están. Están. ----- Están. Están. Están. -----
Usinagem multíplice ----- Están. Están. ----- Están. ----- ----- -----
Gráficos sólidos ----- Están. Están. Están. ----- Están. Están. Están.
Rosca rígida ----- Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están.
Controle de vida das ferramentas ----- Opt. Opt. Opt. Están. Opt. Opt. Opt.
Ciclos fixos de apalpador ----- Opt. Opt. Opt. Están. Opt. Opt. Opt.
Versão COCOM Opt. Opt. Opt. Opt. ----- Opt. Opt. Opt.
Editor de perfis Están. Están. Están. Están. ----- Están. Están. Están.
Compensação de raio Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están.
Controle tangencial Opt. Opt. Opt. Opt. ----- Opt. Opt. Opt.
Função Retracing ----- Opt. Opt. Opt. Están. Opt. Opt. Opt.
Ajudas à colocação em funcionamento Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están. Están.
Bolsões irregulares com Ilhas ----- Están. Están. Están. ----- ----- ----- -----
Transformação TCP ----- Opt. Opt. Opt. ----- ----- ----- -----
Eixo C (no torno) ----- ----- ----- ----- ----- Opt. Opt. Opt.
Eixo Y (no torno) ----- ----- ----- ----- ----- Opt. Opt. Opt.
CNC 8055
CNC 8055i
·8·
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E
CONDIÇÕES DE GARANTIA
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
CONDIÇÕES DE GARANTIA
CNC 8055
CNC 8055i
·9·
·10·
Declaração de conformidade e condições de garantia
CNC 8055
CNC 8055i
HISTÓRICO DE VERSÕES
A seguir se mostra a lista de funções acrescentadas em cada versão de software e os manuais nos quais
aparece descrita cada uma delas.
·11·
Software V01.31 Outubro 2011
·12·
Software V02.03 Julho 2014
Histórico de versões
Lista de funções Manual
Deslocamento de origem incremental (G158). INST / PRG
Identificação de programas com letras. OPT
Variáveis PRGN e EXECLEV. INST
Idioma coreano. INST
Alteração do valor padrão dos parâmetros de máquina gerais MAINOFFS (P107), MAINTASF INST
(P162) e FEEDTYPE (P170).
Nova variável EXTORG. INST / PRG
Gerenciamento de imagens via DNC. PRG
Salvar/restaurar um traçado de osciloscópio. OPT
CNC 8055
CNC 8055i
·13·
Histórico de versões
CNC 8055
CNC 8055i
·14·
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Leia as seguintes medidas de segurança com o objetivo de evitar lesões a pessoas e prever danos a este
equipamento bem como aos equipamentos ligados ao mesmo.
O aparelho somente poderá ser reparado por pessoal autorizado de Fagor Automation.
Fagor Automation não se responsabiliza por qualquer dano físico ou material que seja ocasionado pelo
não cumprimento destas normas básicas de segurança.
• Ligação de módulos.
Utilizar os cabos de união proporcionados com o aparelho.
• Utilizar cabos de rede apropriados
Para evitar riscos, utilizar somente cabos de rede recomendados para este aparelho.
• Evitar sobrecargas elétricas.
Para evitar descargas elétricas e riscos de incêndio não aplicar tensão elétrica fora da faixa selecionada
na parte posterior da unidade central do aparelho.
• Conexões à terra
Com o objetivo de evitar descargas elétricas conectar os terminais de terra de todos os módulos ao
ponto central de terras. Também, antes de efetuar as ligações das entradas e saídas deste produto
assegurar-se que foi efetuada a conexão à terra.
• Antes de ligar o aparelho assegure-se que foi feita a conexão à terra.
Para evitar choques elétricos assegurar-se que foi feita a ligação dos terras.
• Não trabalhar em ambientes úmidos.
Para evitar descargas elétricas trabalhar sempre em ambientes com umidade relativa inferior ao 90%
sem condensação a 45 ºC.
• Não trabalhar em ambientes explosivos.
Com o objetivo de evitar possíveis perigos , lesões ou danos, não trabalhar em ambientes explosivos.
CNC 8055
CNC 8055i
·15·
PRECAUÇÕES CONTRA DANOS AO PRODUTO
• Ambiente de trabalho.
Este aparelho está preparado para ser utilizado em Ambientes Industriais obedecendo às diretrizes
e normas em vigor na União Européia.
Fagor Automation não se responsabiliza pelos danos que possam sofrer ou provocar quando se monta
em outro tipo de condições (ambientes residenciais ou domésticos).
• Instalar o aparelho no lugar apropriado.
Se recomenda que, sempre que seja possível, que a instalação do controle numérico se realize
Condições de Segurança
afastada dos líquidos refrigerantes, produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
O aparelho cumpre as diretrizes européias de compatibilidade eletromagnética. Entretanto, é
aconselhável mantê-lo afastado de fontes de perturbação eletromagnética, como:
Cargas potentes ligadas à mesma rede que o equipamento.
Transmissores portáteis próximos (Radiotelefones, emissoras de rádio amadores).
Proximidade de Transmissores de rádio/TV.
Proximidade de Máquinas de solda por arco.
Proximidade de Linhas de alta tensão.
Etc.
• Envolventes.
O fabricante é responsável de garantir que o gabinete em que se montou o equipamento, cumpra todas
as diretrizes de uso na Comunidade Econômica Européia.
• Evitar interferencias provenientes da máquina-ferramenta.
A máquina-ferramenta deve ter desacoplados todos os elementos que geram interferências (bobinas
dos relés, contatores, motores, etc.).
Bobinas dos relés de corrente contínua. Diodo tipo 1N4000.
Bobinas dos relés de corrente alterna. RC conectada o mais próximo possível às bobinas, com uns
valores aproximados de R=220 1 W e C=0,2 µF / 600 V.
Motores de corrente alterna. RC conectadas entre fases, com valores R=300 / 6 W e C=0,47 µF
/ 600 V
• Utilizar a fonte de alimentação apropriada.
Utilizar, para a alimentação das entradas e saídas, uma fonte de alimentação exterior estabilizada de
24 V DC.
• Conexões à terra da fonte de alimentação.
O ponto de zero volts da fonte de alimentação externa deverá ser ligado ao ponto principal de terra
da máquina.
• Conexões das entradas e saídas analógicas.
Se recomenda realizar a ligação mediante cabos blindados, conectando todas as malhas ao terminal
correspondente.
• Condições do meio ambiente.
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre
+5 ºC e +40 ºC, com uma media inferior a +35 ºC.
A temperatura ambiente que deve existir em regime de funcionamento deve estar compreendida entre
-25 ºC e +70 ºC.
• Habitáculo do monitor (CNC 8055) ou unidade central (CNC 8055i).
CNC 8055
Garantir entre o monitor ou unidade central e cada uma das paredes do habitáculo as distâncias
CNC 8055i
requeridas. Utilizar um ventilador de corrente contínua para melhorar a arejamento do habitáculo.
• Dispositivo de secionamento da alimentação.
O dispositivo de secionamento da alimentação tem que estar situado em lugar facilmente acessível
e a uma distância do chão compreendida entre 0,7 m e 1,7 m.
·16·
PROTEÇÕES DO PRÓPRIO APARELHO (8055)
Condições de Segurança
próprio aparelho.
• Unidade Central.
Leva 1 fusível exterior rápido (F) de 4 A 250 V.
OUT IN
X1
X7 X8
FUSIBLE
FUSIVEL
+24V
0V
X2 X3 X4 X5 X6
• Entradas-Saídas.
Todas as entradas-saídas digitais possuem isolamento galvânico mediante optoacopladores entre os
circuitos do CNC e o exterior.
CNC 8055
CNC 8055i
·17·
PRECAUÇÕES DURANTE AS REPARAÇÕES
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado
à rede elétrica.
Condições de Segurança
SÍMBOLOS DE SEGURANÇA
Símbolos de obrigação.
Indica ações e operações que se tem que realizar obrigatoriamente.
i Símbolos de informação.
Indica notas, avisos e conselhos.
CNC 8055
CNC 8055i
·18·
CONDIÇÕES PARA RETORNO DE
MATERIAIS
Se vai enviar a unidade central ou os módulos remotos, faça a embalagem com o mesmo papelão e o
material utilizado na embalagem original. Se não está disponível, seguindo as seguintes instruções:
1. Consiga uma caixa de papelão cujas 3 dimensões internas sejam pelo menos 15 cm (6 polegadas)
maiores que o aparelho. O papelão empregado para a caixa deve ser de uma resistência de 170 Kg.
(375 libras).
2. Inclua uma etiqueta no aparelho indicando o dono do aparelho, o endereço, o nome da pessoa a
contatar, o tipo do aparelho e o número de série.
3. Em caso de avaria indique também, o sintoma e uma rápida descrição da mesma.
4. Envolva o aparelho com um rolo de polietileno ou sistema similar para protegê-lo.
5. Se vai enviar a unidade central, proteja especialmente a tela.
6. Acolchoe o aparelho na caixa de papelão enchendo- a com espuma de poliuretano por todos os lados.
7. Feche a caixa de papelão com fita de embalagem ou grampos industriais.
CNC 8055
CNC 8055i
·19·
·20·
Condições para retorno de materiais
CNC 8055
CNC 8055i
NOTAS COMPLEMENTARES
Situar o CNC afastado de líquidos refrigerantes, produtos químicos, golpes, etc. que possam danificá-lo.
Antes de ligar o aparelho verificar se as conexões de terra foram corretamente realizadas.
Para prevenir riscos de choque elétrico na unidade central do CNC 8055 utilizar o conector de rede
apropriado no módulo fonte de alimentação. Usar cabos de potência de 3 condutores (um deles de terra).
X1 X2 X1 X2 X1
X3 X4
CMPCT X5 X6
X2
FLASH
USB X7 X8
ETH
X10
X9 X3
COM1
IN
OUT
NODE
B CD
8 9A
EF 2
01
67
3 45
X3
FAGOR
Para prevenir riscos de choque elétrico no monitor do CNC 8055 utilizar o conector de rede apropriado
(A) com cabos de potência de 3 condutores (um deles de terra).
(A)
(B)
X1
W1
Antes de ligar o monitor do CNC 8055 verificar se o fusível externo de linha (B) é o apropriado. Consultar
a etiqueta de identificação do próprio aparelho.
Em caso de mau funcionamento ou falha do aparelho, desligá-lo e chamar o serviço de assistência técnica.
Não manipular o interior do aparelho.
CNC 8055
CNC 8055i
·21·
Notas complementares
CNC 8055
CNC 8055i
·22·
DOCUMENTAÇÃO FAGOR
Manual OEM
Dirigido ao fabricante da máquina ou pessoa encarregada de efetuar a instalação e colocação em
funcionamento do controle numérico.
Manual USER-M
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo M.
Manual USER-T
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo T.
Modelo MC
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo MC.
Contém um manual de auto-aprendizagem.
Manual TC
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar no modo TC.
Contém um manual de auto-aprendizagem.
Manual MCO/TCO
Dirigido ao usuário final.
Indica a forma de operar e programar nos modos MCO e TCO.
Manual Exemplos-M
Dirigido ao usuário final.
Contém exemplos de programação do modo M.
Manual Exemplos-T
Dirigido ao usuário final.
Contém exemplos de programação do modo T.
Manual WINDNC
Dirigido às pessoas que vão utilizar a opção de software de comunicação DNC.
Se entrega em suporte informático junto com a aplicação.
Manual WINDRAW55
Dirigido às pessoas que vão utilizar o programa WINDRAW55 para elaborar telas. CNC 8055
Se entrega em suporte informático junto com a aplicação. CNC 8055i
·23·
Documentação Fagor
CNC 8055
CNC 8055i
·24·
GENERALIDADES
1
O CNC pode se programar tanto ao pé da máquina (desde o painel frontal) como desde um
periférico exterior (computador). A capacidade de memória disponível pelo usuário para a
realização dos programas de usinagem é de 1 Mbyte.
Os programas de usinagem e os valores das tabelas que possui o CNC podem ser introduzidos
desde o painel frontal, desde um computador (DNC) ou desde um periférico.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·25·
Manual de programação
Os diferentes modos de operação se encontram descritos no manual de operação. Para obter mais
informação, consulte o referido manual.
1. Para criar um programa de usinagem tem que acessar ao modo de operação –Editar–.
O novo programa de usinagem editado se armazena na memória RAM do CNC. É possível guardar
uma cópia dos programas peça no disco rígido (KeyCF), num PC conectado através da linha série,
GENERALIDADES
Programas de usinagem
ou no disco USB.
Os programas de personalização do usuário devem estar na memória RAM para que o CNC os
execute.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·26·
Manual de program a çã o
GENERALIDADES
Programas de usinagem
Apagar um programa de ... Sim Sim Sim
Executar programas, com a instrução OPEN, em RAM desde... Sim Sim Sim
Executar programas, com a instrução OPEN, em HD desde... Sim Sim Sim
Executar programas, com a instrução OPEN, em DNC desde... Sim Sim Não
Através de Ethernet:
Consultar desde um PC o diretório de programas de ... Não Sim Não
Consultar desde um PC o diretório de sub-rotinas de ... Não Não Não
Consultar desde um PC um diretório em ... Não Não Não
(*) Se não está na memória RAM, gera código executável em RAM e o executa.
Ethernet
Quando se possui a opção Ethernet e o CNC está configurado como um nó a mais dentro da rede
informática, é possível efetuar as seguintes operações desde qualquer PC da rede.
• Acessar ao diretório de programas de usinagem do Disco Duro (KeyCF).
• Editar, modificar, apagar, dar novo nome, etc. os programas armazenados no disco duro.
• Copiar programas do disco duro ao PC ou vice-versa.
Para configurar o CNC como um nó a mais dentro da rede informática, consultar o manual de
instalação.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·27·
Manual de programação
Quando se configura o CNC como um nó a mais, dentro da rede informática é possível desde
qualquer PC da rede editar e modificar os programas armazenados no disco duro (KeyCF).
1. Para configurar o PC para acessar aos diretórios do CNC, se recomenda seguir os seguintes
passos.
1. Abrir "Explorador de Windows".
GENERALIDADES
Programas de usinagem
Esta conexão se efetua através de Ethernet e portanto, o CNC não efetua nenhum controle sobre
a sintaxes dos programas durante a sua recepção ou modificação. Não obstante, sempre que se
acessa desde o CNC ao diretório de programas do disco duro (KeyCF) se efetuam as seguintes
verificações.
Nome do arquivo.
O número de programa deve ter sempre 6 dígitos e a extensão PIM (fresadora) ou PIT (torno).
Exemplos: 001204.PIM 000100.PIM 123456.PIT 020150.PIT
Se ao arquivo foi atribuído um nome errôneo, por exemplo 1204.PIM ou 100.PIT, o CNC não o
modifica mas mostra-o com o comentário "****************". O nome do arquivo não poderá
ser modificado a partir do CNC; tem que ser editado do PC para corrigir o erro.
Tamanho do arquivo.
S e o a r q u i v o e s t á va z i o ( t a m a n h o = 0 ) o CNC mostra-o com o
comentário"********************".
Quando o formato da primeira linha é incorreto, o CNC não o modifica e sim o mostra com o
comentário "****************". O arquivo poderá ser apagado ou modificado desde o CNC
ou desde o PC.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X O formato é incorreto quando o comentário tem mais de 20 caracteres, falta alguma vírgula (,) para
agrupar os atributos ou existe um caráter estranho em atributos.
·28·
Manual de program a çã o
O CNC possui, como função, a possibilidade de trabalhar com DNC (Controle Numérico
Distribuído), permitindo a comunicação entre o CNC e um computador, para realizar as seguintes
funções.
• Ordens de diretório e apagado.
• Transferência de programas e tabelas entre o CNC e um computador.
• Controle remoto da máquina.
• Capacidade de supervisão do estado de sistemas avançados de DNC.
1.
GENERALIDADES
Conexão DNC
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·29·
Manual de programação
Esta comunicação permite que as ordens de transferência de programas e tabelas, assim como
o controle dos diretórios tanto do CNC como do computador (para copiado de programas, apagado
de programas, etc.), possa realizar-se indistintamente desde o CNC ou desde o computador.
Quando se deseja realizar uma transferência de arquivos é necessário seguir o seguinte protocolo:
• Se empregará como começo de arquivo o símbolo "%", seguido opcionalmente do comentário
de programa, que poderá ter até 20 caracteres.
1. Em seguida e separado por uma vírgula ",", serão indicadas as proteções que estão atribuídas
no referido arquivo, leitura, escrita, etc. Estas proteções serão opcionais, não sendo obrigatória
a sua programação.
GENERALIDADES
Protocolo de comunicação via DNC ou periférico
Para finalizar o cabeçalho do arquivo, se deverá enviar separado por uma vírgula "," do anterior,
o caracter RT (RETURN) ou LF (LINE FEED).
Exemplo: %Fagor Automation, MX, RT
• Depois do cabeçalho, se programarão os blocos do arquivo. Todos eles se encontrarão
programados conforme as normas de programação que se indicam neste manual. Depois de
cada bloco e para separá-lo do seguinte, se utilizará o caractere RT (RETURN) ou LF (LINE
FEED).
Exemplo: N20 G90 G01 X100 Y200 F2000 LF
(RPT N10, N20) N3 LF
Utilizando WinDNC (versão V6.01 ou posterior), será permitido enviar e receber imagens do tipo
PNG, JPG/JPEG e BMP via DNC.
Software WinDNC:
A versão V6.01 do WinDNC suporta os arquivos com extensão bmp, png, jpg e jpeg. O comprimento
máximo aceito para o nome dos arquivos é de 16 caracteres (incluindo a extensão e o ponto).
A aplicação varre todos os arquivos do tipo imagem que existem na pasta de trabalho. Na hora de
enviar os arquivos, se o nome de algum arquivo excede o máximo indicado, será solicitado ao
usuário a introdução de um novo nome que fique dentro dos limites. Além disso, deverá se manter
a extensão original.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·30·
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
2
Um programa de controle numérico é constituído por um conjunto de blocos ou instruções. Estes
blocos ou instruções estão formados por palavras compostas de letras maiúsculas e formato
numérico.
A programação admite espaços entre letras, números e sinal, assim como prescindir do formato
numérico se tivera valor zero ou do sinal se fora positivo.
O formato numérico de uma palavra pode ser substituído por um parâmetro aritmético na
programação. Mais tarde, durante a execução básica, o controle substituirá o parâmetro aritmético
pelo seu valor. Por exemplo, quando se programou XP3, o CNC substituirá durante a execução P3
pelo seu valor numérico, obtendo resultados como X20, X20.567, X-0.003, etc
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·31·
Manual de programação
salto de bloco e pela etiqueta ou número de bloco. Ambas devem ser programadas nesta ordem.
Se pode programar até 3 condições de salto num só bloco, que se valorarão uma a uma,
respeitando-se a ordem na que foram programadas.
O controle vai lendo 200 blocos por diante do que se está executando, para poder calcular com
antecipação a trajetória a percorrer. A condição de salto de bloco se analisará no momento em que
se lê o bloco, isto é, 200 blocos antes da sua execução.
Não é necessário seguir nenhuma ordem e se permitem números salteados. Se num mesmo
programa existem dois ou mais blocos com o mesmo número de etiqueta, o CNC tomará sempre
a primeira delas.
Mesmo que não é necessária a sua programação, o CNC permite mediante uma softkey a
programação automática de etiquetas, podendo o programador seleccionar o número inicial e o
passo entre elas.
Restrições:
• Visualização do número de bloco ativo na janela superior da tela:
Ao executar um programa no modo ISO, quando o número de etiqueta é maior de 9999 se
visualizará N**** .
Na tela "VISUALIZAR / SUBROTINAS" quando se visualiza um RPT que tenha alguma
etiqueta maior do que 9999 se visualizará com ****.
• A edição dos ciclos fixos G66, G68 e G69), só admite etiquetas de 4 dígitos.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·32·
Manual de program a çã o
Estará escrito com comandos em linguagem ISO ou com comandos em linguagem de alto nível.
Para a elaboração de um programa se utilizarão blocos escritos numa ou outra linguagem, devendo
estar cada bloco redigido com comandos de uma única linguagem.
Linguagem ISO
Está desenhado, especialmente, para controlar o movimento dos eixos, já que proporciona
informação e condições de deslocamento e indicações sobre o avanço. Possui os seguintes tipos
de funções.
• Funções preparatórias de movimentos, que servem para determinar a geometria e condições
2.
de trabalho, como interpolações lineares, circulares, rosqueamentos, etc.
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
Estrutura de um programa no CNC
• Funções de controle de avanços dos eixos e de velocidades do spindle.
• Funções de controle de ferramentas.
• Funções complementares, que contêm indicações tecnológicas.
Também possui instruções para a construção de voltas, assim como de sub-rotinas com variáveis
locais. Se entende por variável local aquela variável que somente é conhecida pela sub-rotina na
que foi definida.
Além disso, permite criar livrarias, agrupando sub-rotinas, com funções úteis e já provadas,
podendo ser estas acessadas desde qualquer programa.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·33·
Manual de programação
O final de um bloco, é opcional, e poderá estar formado pelo indicativo de número de repetições
do bloco e pelo comentário do bloco. Ambas devem ser programadas nesta ordem.
executará o deslocamento programado, assim como a usinagem ativa (ciclo fixo ou sub-rotina
modal), e o número de vezes indicado.
Comentário do bloco
O CNC permite associar a todos os blocos qualquer tipo de informação a título de comentário. O
comentário se programará ao final do bloco, devendo começar pelo caractere ";" (ponto e vírgula).
Se um bloco começa por ";" todo ele se considerará um comentário e não se executará.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·34·
Manual de program a çã o
Uma sub-rotina é uma parte de programa que, convenientemente identificada, pode ser chamada
a partir de qualquer posição de um programa para a sua execução.
Sub-rotinas locais podem ser definidas dentro de um programa. Estas sub-rotinas funcionam
executando-as a partir da memória RAM ou do disco rígido.
As sub-rotinas locais são definidas como parte de um programa. Estas sub-rotinas somente podem
ser chamadas a partir do programa em que estão definidas.
2.
Programação
CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA
Sub-rotinas locais dentro de um programa.
As sub-rotinas locais estarão localizadas no início do programa, antes do início real do programa.
A definição das sub-rotinas locais será feita programando (LSUB n), onde n indica o número da
sub-rotina. Após isso, será programado o conteúdo da sub-rotina.
O início real do programa é identificado com o caractere %. Após este caractere, poderá ser
adicionado qualquer texto.
A chamada de uma sub-rotina local poderá ser feita através dos comandos CALL, PCALL o MCALL.
Ao executar as chamadas, primeiro são buscadas as sub-rotinas definidas como locais no referido
programa, que coincidam com o nome. No caso de não haver nenhuma, será buscada entre as
sub-rotinas globais.
Se deseja-se executar diretamente uma sub-rotina local, isso deve ser feito programando(LL n).
Desta forma, será executada somente a sub-rotina local. Se não existir esta sub-rotina, nada será
executado e será exibido o erro de sub-rotina não definida.
Dentro de um programa podem ser definidas até 100 sub-rotinas locais. O nível máximo de
aninhamento de sub-rotinas locais é 15.
Exemplos:
Exemplo 1: Exemplo 2:
(LSUB9505) (LSUB9505)
X100 X100
(RET) (RET)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·35·
Manual de programação
Limitações:
Uma sub-rotina local pode chamar uma sub-rotina global, mas uma sub-rotina global não pode
chamar uma sub-rotina local, a menos que a referida sub-rotina local esteja definida no programa
raiz, ou seja, no primeiro programa que é executado.
Não são consideradas as sub-rotinas locais definidas dentro de um programa que tenha sido
chamado através do comando "EXEC". Somente são consideradas as definidas no programa raiz.
Somente são consideradas as sub-rotinas locais que se encontram em programas que são
executados a partir do canal do CNC em execução, seja em modo ISO ou conversacional. Não está
prevista a execução de sub-rotinas locais a partir do canal do PLC.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·36·
EIXOS E SISTEMAS DE
COORDENADAS
3
Em virtude de que o objetivo de Controle Numérico é controlar o movimento e posicionamento dos
eixos, será necessário determinar a posição do ponto a ser atingido por meio das suas
coordenadas.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·37·
Manual de programação
3.
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Nomenclatura dos eixos
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·38·
Manual de program a çã o
Dos 9 possíveis eixos que podem existir, o CNC permite ao fabricante selecionar até 7 dos mesmos.
Além disso, todos os eixos deverão estar definidos adequadamente, como lineares, giratórios, etc.,
por meio dos parâmetros de máquina de eixos que se indicam no manual de Instalação e arranque
inicial.
Não existe nenhum tipo de limitação na programação dos eixos, podendo realizar-se interpolações
até com 7 eixos ao mesmo tempo.
3.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·39·
Manual de programação
As funções G16, G17, G18 e G19 são modais e incompatíveis entre si, se deve programar a função
G16 em solitário dentro de um bloco.
CNC 8055
CNC 8055i
·40·
Manual de program a çã o
Possui parâmetro de máquina geral "INCHES", para definir as unidades de medida do CNC.
Não obstante, estas unidades de medida podem ser alteradas ao longo do programa, dispondo para
isso das funções:
• G70. Programação em polegadas.
• G71. Programação em milímetros.
Conforme se tenha programado G70 ou G71, o CNC assume o referido sistema de unidades para
3.
O CNC permite programar cifras desde 0.0001 até 99999.9999 com e sem sinal, trabalhando em
milímetros (G71), o que se denominará formato ±5.4, ou então, desde 0.00001 até 3937.00787 com
e sem sinal, se se programa em polegadas (G70), o que se denominará formato ±4.5.
Entretanto, e para simplificar as explicações, se dirá que o CNC admite formato ±5.5, indicando
com isso que em milímetros admite ±5.4 e em polegadas ±4.5.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·41·
Manual de programação
O CNC admite que a programação das coordenadas de um ponto, se realize, tanto em coordenadas
absolutas G90, como em coordenadas incrementais G91.
Cotas absolutas:
G90 X200 Z60 ; Ponto P0
X160 Z60 ; Ponto P1
X80 Z100 ; Ponto P2
X80 Z120 ; Ponto P3
Cotas incrementais:
G90 X200 Z60 ; Ponto P0
G91 X-40 ; Ponto P1
X-80 Z40 ; Ponto P2
Z20 ; Ponto P3
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·42·
Manual de program a çã o
O CNC admite que as cotas do eixo X possam ser programadas em raios ou diâmetros. Para isso
possui as seguintes funções.
• G151. Programação das cotas do eixo X em diâmetros.
• G152. Programação das cotas do eixo X em raios.
Estas funções se podem programar em qualquer parte do programa, não sendo necessário que
estejam sós no bloco. A partir da execução de uma destas funções, o CNC assume a modalidade
de programação correspondente para os blocos programados a seguir.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·43·
Manual de programação
Cada um deles poderá ser linear, linear de posicionamento, rotativo normal, rotativo de
posicionamento ou rotativo com dentado hirth posicionamento em graus inteiros, conforme se
especifique no parâmetro de máquina de cada eixo "AXISTYPE".
3. • Coordenadas cartesianas
• Coordenadas polares
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Programação de cotas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·44·
Manual de program a çã o
O Sistema de Coordenadas Cartesianas está definido por dois eixos no plano, e por três ou mais
eixos no espaço.
A origem de todos eles, que no caso dos eixos X Y Z coincide com o ponto de interseção, se
denomina Origem Cartesiano ou Ponto Zero do Sistema de Coordenadas.
A posição dos diferentes pontos da máquina se expressa mediante as cotas dos eixos, com dois,
três, quatro ou cinco coordenadas.
As cotas dos eixos se programam mediante a letra do eixo (X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, sempre nesta
ordem) e seguida do valor da cota. 3.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·45·
Manual de programação
3.
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Programação de cotas
Se se programa um valor de "Q" superior a 360º, se tomará o módulo depois de ser dividido entre
360. Desta maneira, Q420 é o mesmo que Q60, e Q-420 é o mesmo que Q-60.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·46·
Manual de program a çã o
Cotas absolutas:
G90 R430 Q0 ; Ponto P0
G03 Q33.7 ; Ponto P1, em arco (G03)
G01 R340 Q45 ; Ponto P2, em linha reta (G01)
G01 R290 Q33.7 ; Ponto P3, em linha reta (G01)
G01 R230 Q45 ; Ponto P4, em linha reta (G01)
G01 R360 Q63.4 ; Ponto P5, em linha reta (G01)
G03
Cotas incrementais:
Q90 ; Ponto P6, em arco (G03)
3.
A origem polar, além de se poder pré- selecionar mediante a função G93, que se verá mais adiante,
pode ser modificada nos seguintes casos:
• No momento da ligação, depois de M02, M30, EMERGÊNCIA ou RESET, o CNC assumirá como
origem polar a origem de coordenadas do plano de trabalho definido pelo parâmetro de máquina
geral "IPLANE".
• Cada vez que se mude de plano de trabalho (G16, G17, G18 ou G19) o CNC assume como
origem polar a origem de coordenadas do novo plano de trabalho selecionado.
• Ao executar uma interpolação circular (G02 ou G03), e se o parâmetro de máquina geral
"PORGMOVE" tem o valor 1, o centro do arco passará a ser a nova origem polar.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·47·
Manual de programação
No plano principal se pode definir um ponto mediante uma das suas coordenadas cartesianas e
o ângulo de saída da trajetória do ponto anterior.
3.
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Programação de cotas
X0 Z160 ; Ponto P0
Q90 X30 ; Ponto P1
Q149 Z110 ; Ponto P2
Q180 Z80 ; Ponto P3
Q146.3 Z50 ; Ponto P4
Q90 X100 ; Ponto P0
Se for desejado representar-se um ponto no espaço, o restante das coordenadas poderão ser
programadas, em coordenadas cartesianas.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·48·
Manual de program a çã o
O CNC permite possuir mais de um eixo hirth mas não admite deslocamentos nos quais
intervenham mais de um eixo hirth ao mesmo tempo.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·49·
Manual de programação
O CNC permite possuir quatro zonas ou áreas de trabalho, assim como, limitar o movimento da
ferramenta em cada uma delas.
Onde:
K Indica a zona de trabalho sobre a qual se deseja definir (1, 2, 3 ou 4).
X...C Indicam as cotas (superiores ou inferiores) com as que se desejam limitar os
eixos. Estas cotas se expressam em raios e estarão programadas com respeito
ao zero máquina. Por segurança, o eixo para 0,1mm antes do limite programado.
Não será necessário programar todos os eixos, por isso se limitarão somente os eixos definidos.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·50·
Manual de program a çã o
Dentro de cada zona ou área de trabalho, o CNC permite restringir o movimento da ferramenta,
quer proibindo-lhe sair da área programada (zona de não saída), ou então, proibindo-lhe a entrada
na área programada (zona de não entrada).
3.
A personalização das zonas de trabalho se realiza mediante a função G22, sendo o seu formato
de programação:
G22 K S
Onde:
K Indica a zona de trabalho sobre a qual se deseja personalizar (1, 2, 3 ou 4).
S Indica a habilitação-inabilitação da zona de trabalho.
S = 0 se desabilita.
S = 1 se habilita como zona de não entrada.
S = 1 se habilita como zona de não saída.
No momento da ligação, o CNC desabilita todas as zonas de trabalho, entretanto, os limites superior
e inferior das referidas zonas não sofrerão nenhuma variação, podendo voltar a habilitar-se com
a função G22.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·51·
Manual de programação
3.
EIXOS E SISTEMAS DE COORDENADAS
Zona de trabalho
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·52·
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
4
4.1 Pontos de referência
Uma máquina dirigida por controle numérico, necessita ter definidos os seguintes pontos de origem
e de referência:
• Zero máquina ou ponto de origem da máquina. É determinado pelo construtor, como a origem
do sistema de coordenadas da máquina.
• Zero peça ou ponto de origem da peça. É o ponto de origem que se fixa para a programação
das medidas da peça, pode ser escolhido livremente pelo programador e a sua referência com
o zero máquina se fixa mediante o deslocamento de origem.
• Ponto de referência. É um ponto da máquina determinado pelo fabricante sobre o qual se realiza
a sincronização do sistema. O controle se posiciona sobre este ponto, em lugar de deslocar-
se até à origem da máquina, tomando então, as cotas de referência que estão definidas
mediante o parâmetro de máquina dos eixos "REFVALUE".
M Zero máquina
W Zero peça.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·53·
Manual de programação
Num bloco no qual foi programado G74 não poderá aparecer nenhuma outra função preparatória.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·54·
Manual de program a çã o
A função G53 pode ser acrescentada a qualquer bloco que contenha funções de controle de
trajetória.
Se usará somente quando se deseje programar as cotas do referido bloco com ao zero máquina,
devendo expressar-se referidas cotas em milímetros ou polegadas, conforme esteja definido o
parâmetro de máquina geral "INCHES".
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Programação com respeito ao zero máquina (G53)
referidas ao zero máquina.
M Zero máquina
W Zero peça.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·55·
Manual de programação
O CNC permite realizar deslocamentos de origem com o objetivo de utilizar coordenadas relativas
ao plano da peça, sem a necessidade de modificar as coordenadas dos diferentes pontos da peça
na hora de programar.
Se define como deslocamentos de origem, a distância entre o zero peça (ponto de origem da peça)
e o zero máquina (ponto de origem da máquina).
4.
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
M Zero máquina
W Zero peça.
Ambas as funções são modais e incompatíveis entre si, por isso, ao selecionar uma delas a outra
fica desabilitada.
Existe, além disso, outro deslocamento de origem que governa o autômato, este deslocamento se
acrescenta sempre ao deslocamento de origem selecionado e se utiliza entre outros para corrigir
desvios produzidos por dilatações, etc.
ORG*(58)
G58
G92
ORG*(59)
G59
ORG* PLCOF*
CNC 8055 Offset do PLC
CNC 8055i
Deslocamentos de origem
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·56·
Manual de program a çã o
Por meio da função G92 se pode pré-selecionar qualquer valor nos eixos do CNC, assim como
limitar a máxima velocidade do spindle.
• Visualização de cotas.
Ao realizar um deslocamento de origem mediante a função G92, o CNC assume as cotas dos
eixos programados depois de G92, como novos valores dos eixos.
No bloco em que se define G92, não se pode programar nenhuma outra função, sendo o formato
de programação:
G92 X...C ±5.5
Os valores atribuídos aos eixos programar-se-ão em raios ou diâmetros dependendo da
4.
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
personalização do parâmetro de máquina de eixos "DFORMAT"
; Posicionamento em linha.
G90 X0 Z200
; Pré-selecionar P0 como origem peça
G92 X0 Y0
; Programação conforme cotas da peça
G91 X30 Z-30
Z-30
X20
X20 Z-40
Z-30
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·57·
Manual de programação
O CNC possui uma tabela de deslocamentos de origem, na qual se podem selecionar vários
deslocamentos de origem, com o objetivo de gerar determinados zeros peça, independentemente,
do zero peça que nesse momento se encontre ativo. Os valores da tabela estão expressos em raios.
O acesso à tabela se pode realizar desde o painel frontal do CNC, tal e como se explica no manual
de Operação, ou então por programa, utilizando comandos em linguagem de alto nível.
4. • Deslocamentos de origem absolutos (G54 ... G57, G159N1 ... G159N20), que devem estar
relacionados com o zero máquina.
• Deslocamentos de origem incrementais (G58-G59).
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
As funções G54, G55, G56, G57, G58 e G59, se programam sós num bloco, e funcionam da
seguinte maneira.
Ao executar-se uma das funções G54, G55, G56 ou G57, o CNC aplica o deslocamento de origem
programado sobre o zero máquina, anulando os possíveis deslocamentos que se encontravam
ativos.
Quando se executa um dos deslocamentos incrementais G58 ou G59, o CNC acrescentará os seus
valores ao deslocamento de origem absoluto que se encontre vigente nesse momento. Anulando
previamente o possível deslocamento incremental que se encontre ativo.
Depois de selecionado um deslocamento de origem, se manterá ativo até que se selecione outro
ou até que se realize uma busca de referência de máquina (G74) em modo manual. O deslocamento
de origem selecionado se mantém ativo incluso depois de um desliga-liga do CNC.
Este tipo de deslocamentos de origem fixados por programa, são muito úteis para a repetição de
usinagens em diversas posições da máquina.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·58·
Manual de program a çã o
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
G54 ; Aplica o deslocamento G54
Execução do perfil ; Executa perfil A1
G58 ; Aplica os deslocamentos G54+G58
Execução do perfil ; Executa perfil A2
G59 ; Aplica os deslocamentos G54+G59
Execução do perfil ; Executa perfil A3
Programação:
Os deslocamentos de origem incrementais são definidos a partir do programa através da função
G158, programando em seguida os valores do deslocamento de origem que se quer aplicar em
cada eixo. Para cancelar o deslocamento de origem incremental, programar a função G158 sem
eixos no bloco. Para cancelar o deslocamento incremental somente em determinados eixos,
programar um deslocamento incremental de 0 em cada um deles.
Y
2 3
65
W W
50
1 4
20
W W X
20 40 60 120
X Y
G54 (G159N1) 20 20
·59·
Manual de programação
X 90 90 90 90
A4 A3 A2 A1
Z
150 240 330 420
G55 G54
4.
G158 G158
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
G158
X Z
Só pode haver um deslocamento incremental ativo em cada eixo; por isso, ao se aplicar um
deslocamento de origem incremental sobre um eixo, é cancelado o que estava ativo anteriormente
no referido eixo. Os deslocamentos dos eixos restantes não são afetados.
Y
80
W
50
W W
20
W W
X
M 20 40 70 120
X Y
G54 (G159N1) 20 20
·60·
Manual de program a çã o
Como descrito anteriormente, só pode estar ativo um deslocamento de origem incremental, razão
pela qual as instruções G58 e G59 são incompatíveis com a instrução G158. Deste modo, o último
deslocamento de origem incremental programado cancela o deslocamento incremental que se
encontra ativo.
A programação da função G158 sozinha no bloco ou G158 com valor 0 nos eixos, cancela o
deslocamento incremental G158 previamente ativado. As referidas instruções também cancelam
os deslocamentos incrementais G58/G59 que se encontram ativos.
Considerações:
4.
SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Visualização de cotas e deslocamentos de origem
Um deslocamento de origem incremental, por si próprio, não provoca nenhum deslocamento nos
eixos da máquina.
Se a partir do modo manual for realizada uma busca de referência máquina de um eixo, anula-se
o deslocamento de origem incremental no referido eixo.
Propriedades da função:
A função G158 é modal e é incompatível com a função G53.
Esta linha não pode ser modificada a partir da tabela, podendo ser alterada somente através da
programação da G158.
Função G159
Os seis primeiros deslocamentos de origem são equivalentes ao programar G54 até G59, com a
diferença de que os valores correspondentes a G58 e G59 se aplicam de maneira absoluta. Isto
é devido a que a função G159 anula as funções G54-G57, portanto não há nenhum deslocamento
ativo que somar o correspondente a G58 ou G59.
A função G159 é modal, se programa sozinha no bloco e é incompatível com as funções G53, G54,
G55, G56, G57, G58, G59 e G92.
·61·
Manual de programação
A função G93 permite pré-selecionar qualquer ponto, do plano de trabalho, como nova origem de
coordenadas polares.
Os parâmetros I e J definem a abcissa (I) e a ordenada (J) com respeito ao zero peça, em que se
deseja situar a nova origem de coordenadas polares.
Se num bloco se programa somente G93, a origem polar passará a ser o ponto no qual se encontre
a máquina, nesse momento.
Quando se seleciona um novo plano de trabalho (G16, G17, G18, G19) o CNC aceita como nova
origem polar o zero peça de referido plano.
O CNC não modifica a origem polar quando se define um novo zero peça, mas se modifica os valores
i das variáveis "PORGF" e "PORGS".
Se ao estar selecionado o parâmetro de máquina geral "PORGMOVE", se programa uma interpolação
circular G02 ou G03, o CNC assumirá o centro do arco como nova origem polar.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·62·
PROGRAMAÇÃO CONFORME
CÓDIGO ISO
5
Um bloco programado em linguagem ISO pode estar composto por:
• Funções preparatórias (G)
• Cotas dos eixos (X..C)
• Velocidade de avanço (F)
• Velocidade do spindle (S)
• Nº ferramenta (T)
• Nº corretor (D)
• Funções auxiliares (M)
Dentro de cada bloco tem que manter esta ordem, mesmo que não é necessário que cada bloco
contenha todas as informações.
O CNC permite programar cifras desde 0.0001 até 99999.9999 com e sem sinal, trabalhando em
milímetros (G71), o que se denominará formato ±5.4, ou então, desde 0.00001 até 3937.00787 com
e sem sinal, se se programa em polegadas (G70), o que se denominará formato ±4.5.
Entretanto, e para simplificar as explicações, se dirá que o CNC admite formato ±5.5, indicando
com isso que em milímetros admite ±5.4 e em polegadas ±4.5.
Também se pode programar num bloco qualquer função com parâmetros, exceto o número de
etiqueta ou de bloco, de maneira que ao ser executado o mencionado bloco, o CNC substituirá o
parâmetro aritmético pelo seu valor nesse momento.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·63·
Manual de programação
As funções preparatórias se programam mediante a letra G seguida de no máximo três cifras (G0
- G319).
5. Função
G00
M
*
D
?
V
* Posicionamento em rápido
Significado Seção
6.1
Funções preparatórias
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
·64·
Manual de program a çã o
Funções preparatórias
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
G69 * Ciclo fixo de desbaste no eixo Z 9.3
G70 * ? * Programação em polegadas 3.3
G71 * ? Programação em milímetros 3.3
G72 * * Fator de escala geral e particulares 7.6
G74 * Busca de referência de máquina 4.2
G75 * Movimento com apalpador até tocar 10.1
G76 * Movimento com apalpador até deixar de tocar 10.1
G77 * * Acoplamento eletrônico de eixos 7.7.1
G77S * * Sincronização de árvores principais 5.5
G78 * * Anulação do acoplamento eletrônico 7.7.2
G78S * * Anulação da sincronização de árvores principais 5.5
G81 * Ciclo fixo de torneamento de trechos retos 9.4
G82 * Ciclo fixo de faceamento de trechos retos 9.5
G83 * Ciclo fixo de furação 9.6
G84 * Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos 9.7
G85 * Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos 9.8
G86 * Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal 9.9
G87 * Ciclo fixo de rosqueamento frontal 9.10
G88 * Ciclo fixo de ranhura no eixo X 9.11
G89 * Ciclo fixo de ranhura no eixo Z 9.12
G90 * ? Programação absoluta 3.4
G91 * ? * Programação incremental 3.4
G92 Pré-seleção de cotas / Limitação da velocidade do spindle 4.4.1
G93 Pré-seleção da origem polar 4.5
G94 * ? Avanço em milímetros (polegadas) por minuto 5.2.1
G95 * ? * Avanço em milímetros (polegadas) por rotação 5.2.2
G96 * * Velocidade de corte constante 5.3.1
G97 * * Velocidade de rotação do spindle em RPM 5.3.2
G145 * * Desativação temporal do controle tangencial 6.19
G151 * ? Programação das cotas do eixo X em diâmetros. 3.5
G152 * ? Programação das cotas do eixo X em raios. 3.5
G159 * Deslocamentos de origem absolutos 4.4.2
G233 * Retirada de eixos em roscado perante uma parada 6.13
A M significa MODAL, isto é, que uma vez programada, a função G permanece ativa enquanto não
se programe outra G incompatível, ou se execute M02, M30, EMERGÊNCIA, RESET ou se desligue
e ligue o CNC.
CNC 8055
A letra D significa "padrão", isto é, que serão assumidas pelo CNC no momento da ligação, depois
de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou RESET.
CNC 8055i
Nos casos que se indica com ? se deve interpretar que o "padrão" destas funciones G, depende
da personalização dos parâmetros de máquina gerais do CNC.
A letra V significa que a função G se visualiza, nos modos de execução e simulação, junto à MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
condições na que se está realizando a usinagem.
·65·
Manual de programação
A velocidade de avanço de usinagem pode ser selecionada por programa, mantendo-se ativa
enquanto não se programe outra. Se representa com a letra F e conforme se esteja trabalhando
no G94 ou G95 se programará em mm/minuto (polegadas/minuto) ou em mm/revolução
(polegadas/revolução).
O seu formato de programação é 5.5, isto é, 5.4 se se programa em milímetros e 4.5 se se programa
em polegadas.
5. O avanço de trabalho máximo da máquina, que será limitado em cada eixo pelo parâmetro de
máquina de eixos "MAXFEED", pode ser programado utilizando o código F0 ou então atribuindo
a F o valor correspondente.
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
Velocidade de avanço F
O avanço F programado é efetivo quando se trabalha em interpolação linear (G01) ou circular (G02,
G03). Se não se programa a função F, o CNC assumirá o avanço F0. Quando se trabalha em
posicionamento (G00), a máquina se moverá com o avanço rápido indicado no parâmetro de
máquina de eixos "G00FEED", independente, do F programado.
O avanço F programado pode variar-se entre 0% e 255% desde o PLC ou por via DNC ou então
entre 0% e 120% mediante o comutador que se encontra no Painel de Comando do CNC.
Entretanto, o CNC possui o parâmetro de máquina geral "MAXFOVR" para limitar a variação
máxima do avanço.
Quando se trabalha em posicionamento (G00) o avanço rápido estará fixado a 100% ou se permitirá
que haja variação entre 0% e 100% conforme estiver personalizado o parâmetro de máquina
"RAPIDOVR".
Quando se executam as funções G33 (rosca eletrónica), G34 (rosca de passo variável) ou G86
(ciclo fixo de rosqueamento longitudinal) ou G87 (ciclo fixo de rosqueamento frontal), não se
permite modificar o avanço, trabalhando a 100% da F programada.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·66·
Manual de program a çã o
A partir do momento em que se programa o código G94, o controle entende que os avanços
programados mediante F5.5, são em mm/minuto ou polegadas/minuto.
Quando se realiza uma interpolação entre um eixo rotativo e um eixo linear, o avanço programado
será obtido em mm/minuto ou polegadas/minuto e o deslocamento do eixo rotativo, que se
programou em graus, se considerará que se encontra programado em milímetros ou polegadas.
A relação entre a componente de avanço do eixo e o avanço F programado será a mesma que existe
entre o deslocamento do eixo e o deslocamento resultante programado.
5.
Exemplo:
Numa máquina que tem os eixos X Z lineares e o eixo C rotativo, situados todos eles no ponto X0
Z0 C0, se programa o seguinte deslocamento:
G1 G90 X100 Z20 C270 F10000
Se tem:
F x 10000 100
Fx = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 3464 7946
x + z + c
2 2 2 100 2 + 20 2 + 270 2
F z 10000 20
Fz = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 692 9589
x + z + c
2 2 2 100 2 + 20 2 + 270 2
F c 10000 270
Fc = ----------------------------------------------------------- = ------------------------------------------------ = 9354 9455
x 2 + z 2 + c 2 100 2 + 20 2 + 270 2
A função G94 é modal, isto é, depois de programada se mantém ativa até que se programe G95.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·67·
Manual de programação
A partir do momento em que se programa o código G95, o controle entende que os avanços
programados mediante F5.5, são em mm/revolução ou polegadas/revolução.
Esta função não afeta os deslocamentos rápidos (G00) que sempre serão realizados em
mm/minuto ou polegadas/minuto. Também não será aplicado aos deslocamentos que se efetuem
em modo manual, inspeção de ferramenta, etc.
A função G95 é modal, isto é, depois de programada se mantém ativa até que se programe G94.
A partir deste momento, se o eixo a ser movido em JOG não pertence ao plano ativo, o movimento
se realizará em mm/minuto, portanto não será necessário programar um S no spindle.
Além disto, se algum eixo do plano é o eixo Y, tampouco será necessário programar o S para realizar
movimentos em JOG em qualquer eixo, quer seja ou não do plano.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·68·
Manual de program a çã o
O valor máximo vem limitado pelos parâmetros de máquina do spindle "MAXGEAR1, MAXGEAR2,
MAXGEAR3 e MAXGEAR4", dependendo em cada caso da gama de árvore selecionada.
Também é possível limitar este valor máximo por programa, utilizando a função G92 S5.4.
A velocidade de rotação S programada pode ser variada desde o PLC, ou por via DNC, ou então,
mediante as teclas de SPINDLE "+" e "-" do Painel de Comando do CNC.
5.
O passo incremental associado às teclas de SPINDLE "+" e "-" do Painel de Comando do CNC para
variar o S programado, estará fixado pelo parâmetro de máquina do spindle "SOVRSTEP".
Quando se executam as funções G33 (rosca eletrónica), G34 (rosca de passo variável) ou G86
(ciclo fixo de rosqueamento longitudinal) ou G87 (ciclo fixo de rosqueamento frontal), não se
permite modificar a velocidade programada, trabalhando a 100% da S programada.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·69·
Manual de programação
Quando se programa G96 o CNC entende que a velocidade do spindle programada mediante S5.4
se efetua em metros/minuto ou pés/minuto e o torno começa a trabalhar na modalidade de
velocidade de corte constante.
5. Se no bloco no que se programa a função G96 não se programa a velocidade de spindle S5.4, o
CNC assume como velocidade de spindle a última com a que se trabalhou na modalidade de
velocidade de corte constante.
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
Velocidade de rotação do spindle (S)
Se não se programa a velocidade do spindle e não existe nenhuma prévia ou não se encontra
selecionada a gama de spindle correspondente, o CNC mostrará o erro correspondente.
A função G96 é modal, isto é, depois de programada se mantém ativa até que se programe G97.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·70·
Manual de program a çã o
Quando se programa G97 o CNC entende que a velocidade do spindle programada mediante S5.4
o é em revoluções/minuto.
Se no bloco que se programa G97 não se programa a velocidade de spindle S5.4, o CNC assume
como velocidade programada, a velocidade à qual nesse momento está rodando o spindle.
A função G97 é modal, isto é, depois de programada se mantém ativa até que se programe G96.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·71·
Manual de programação
O modelo torno pode dispor 2 árvores, árvore principal e segundo spindle. Ambas as árvores podem
ser operativas ao mesmo tempo, mas somente se poderá ter o controle sobre uma delas.
Depois de selecionado o spindle desejado poder-se-á atuar sobre ele mesmo desde o teclado do
5. CNC ou mediante as funções:
M3, M4, M5, M19
Seleção de spindle (G28-G29)
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
S****
G33, G34, G94, G95, G96, G97
Ambas as árvores podem trabalhar o laço aberto ou laço fechado. Como eixo C somente pode
trabalhar o spindle principal.
As funções G28 e G29 devem programar-se sós num bloco, não podendo existir mais informação
no referido bloco.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·72·
Manual de program a çã o
Quando estão as árvores sincronizadas em velocidade, a segunda árvore roda à mesma velocidade
que a principal.
A função G77S pode executar-se em qualquer momento, laço aberto (M3, M4) ou laço fechado
(M19), inclusive as árvores podem ter gamas diferentes.
A saída geral "SYNSPEED (M5560)" estará a nível alto sempre que as árvores estejam
5.
sincronizadas (mesma velocidade).
Estando as árvores sincronizadas em velocidade, função G77S ativa, a função G30 permite
sincronizar as árvores em posição e fixar uma defasagem entre eles, de forma que a segunda árvore
deve seguir o spindle principal mantendo a referida defasagem.
Formato de programação: G30 D ±359.9999 (defasagem em graus)
Por exemplo, com G30 D90 a segunda árvore rodará retrasada 90º em relação à principal.
Considerações:
Antes de ativar a sincronização se deve procurar o ponto de referência Io de ambas as árvores.
Para sincronizar as árvores na posição (G30), primeiro devem estar sincronizadas na velocidade
(G77S).
Para sincronizar dois spindles principais, devem estar ativas os sinais SERVOSON e SERVOSO2.
Se a sincronização de spindles estiver ativa, serão atendidos apenas os sinais do spindle principal,
PLCCNTL, SPDLINH, SPDLREV, etc. Da mesma forma, se desejar realizar um rosqueamento,
somente a contagem e o sinal do principal serão levados em consideração.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·73·
Manual de programação
NÃO
Magazine?
5. SIM
Se a máquina possui magazine de ferramentas o CNC
consulta a "Tabela do magazine de ferramentas" para
conhecer a posição que ocupa a ferramenta desejada e a
Número da ferramenta (T) e corretor (D)
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
seleciona.
Seleciona a ferramenta.
SIM
¿D?
Se não se definiu a função D, consulta a "Tabela de
Ferramentas" para conhecer o número de corretor (D)
NÃO associado à mesma.
O CNC pega o D associado
ao T na tabela de ferramentas
Examina a "Tabela de Corretores" e assume as dimensões
da ferramenta correspondentes ao corretor D. Analisa a
"Tabela de Geometria" para conhecer a geometria da
O CNC pega as ferramenta de corte (largura, ângulo e ângulo de corte). A
dimensões definidas para "Tabela de Geometria está associada ao T ou ao D
D na tabela de corretores conforme critério do fabricante, parâmetro de máquina
geral "GEOMTYPE (P123)".
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·74·
Manual de program a çã o
A compensação longitudinal se aplica a todo o momento, enquanto que a compensação radial, deve
ser selecionada pelo usuário mediante as funções G40, G41, G42.
Se não existe nenhuma ferramenta selecionada ou se define D0 não se aplica nem compensação
longitudinal nem compensação radial.
Para dispor de mais informação Ver a seção "8 Compensação de ferramentas".
5.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·75·
Manual de programação
As funções auxiliares se programam mediante o código M4, permitindo-se programar até 7 funções
auxiliares num mesmo bloco.
Quando num bloco foi programado mais de uma função auxiliar, o CNC as executa,
correlativamente, na ordem que foram programadas.
O CNC possui uma tabela de funções M com "NMISCFUN" (parâmetro de máquina geral)
componentes, especificando-se por cada elemento:
Se ao executar uma função auxiliar M, esta não se encontra definida na tabela de funções M, a
função programada se executará no inicio do bloco e o CNC esperará o sinal AUX END para
continuar a execução do programa.
Se ao executar-se a sub-rotina associada de uma função auxiliar "M", existir um bloco que contenha
o mesmo "M", este será executado, mas não a sub-rotina associada.
Todas as funções auxiliares "M" que tenham sub-rotina associada, deverão programar-se sozinhas
i num bloco.
No caso das funções M41 até M44 com sub-rotina associada, o S que gera a mudança de gama se
deve programar sozinho no bloco. Em caso contrário o CNC mostrará o erro 1031.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·76·
Manual de program a çã o
Quando o CNC lê num bloco o código M00, interrompe o programa. Para renovar o mesmo, tem
que dar novamente a ordem START.
É recomendado personalizar esta função na tabela de funções M, de forma que se execute no final
do bloco no qual está programada.
Este código indica o final de programa e realiza uma função de "Reset geral" do CNC (Colocação
em condições iniciais). Também exerce a função de M05.
É recomendado personalizar esta função na tabela de funções M, de forma que se execute no final
do bloco no qual está programada.
Idêntica à M02 a não ser que o CNC volte ao primeiro bloco do programa.
Este código indica arranque da árvore à esquerda. É recomendado personalizar esta função na
tabela de funções M, de forma que se execute no começo do bloco no qual está programada.
CNC 8055
M05. Parada de spindle CNC 8055i
É recomendado personalizar esta função na tabela de funções M, de forma que se execute no final
do bloco no qual está programada.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·77·
Manual de programação
As funções auxiliares M03, M04 e M05 podem ser executadas através das seguintes marcas do
PLC:
• Primeiro spindle: PLCM3 (M5070), PLCM4 (M5071) e PLCM5 (M5072).
• Segundo spindle: PLCM3SP2 (M5073), PLCM4SP2 (M5074) y PLCM5SP2 (M5075).
• Spindle auxiliar: PLCM45 (M5076) para parar o eixo-árvore auxiliar e PLCM45S (M5077) para
pôr em funcionamento o eixo-arvore auxiliar.
5. O PLC ativa as marcas para indicar ao CNC que deve executar a função M correspondente no
spindle indicado.
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
Função auxiliar (M)
Se o referido spindle não é neste momento o spindle principal, a função M é alterada na história
da execução, a marca de PLC DM3/4/5 correspondente é ativada e a transferência com o PLC é
executada (o número de M é escrito no registro MBCD1 (R550), é ativado o sinal MSTROBE, é
aguardado que suba o sinal AUXEND e é desativado o sinal MSTROBE; no caso da função M estar
personalizada para não aguardar a AUXEND na tabela de funções M, é aguardado que transcorra
o tempo definido através de MINAENDW e é desativado MSTROBE).
No caso de que se atue sobre o spindle secundário, será executada a mesma manobra, porém
ativando previamente a marca S2MAIN (M5536) e desativando-a no final. Esta manobra é feita
automaticamente, ou seja, não é preciso programá-la no PLC.
Ainda que a função M3, M4 ou M5 possua uma sub-rotina associada na tabela de funções M, a
citada sub-rotina não será executada quando se executa com as marcas de PLC.
Ao executar M3, M4 ou M5 através das marcas de PLC, não se remove do PLC a troca de gama
que poderia implicar em um novo S, embora a troca de gama seja automática.
Se o CNC foi posto em funcionamento e entretanto não existe nenhuma gama ativa, porque não se
executou nenhuma M3 ou M4 no canal principal, o CNC dará erro embora esteja configurado como
AUTOGEAR.
O CNC admitirá as funções M a partir do PLC sempre que não esteja em situação de erro ou com
LOPEN (M5506) em nível lógico alto, independentemente de existir ou não execução ativa em
manual ou automático. Se a execução da função M é realizada durante uma inspeção de ferramenta
e muda o sentido de giro do spindle, a mudança será identificada na substituição e será oferecida
a opção de mudá-la de volta.
Se no momento em que se ativam as marcas M3, M4 ou M5 pelo PLC, o canal principal está
realizando uma transferência ao PLC, o PLC mantém ativa a marca até que o CNC possa atendê-
la. Uma vez executada a função M, o CNC desativa a marca.
Nos seguintes casos, o CNC ignora estas marcas do PLC, e apaga a marca para que a solicitação
não permaneça pendente:
• Quando o spindle está trabalhando como eixo C de torno.
• Quando o spindle está executando um rosqueamento em rosqueamento eletrônico (G33).
• Quando está realizando um rosqueamento rígido ou rosqueamento com macho de rosquear.
• Quando o CNC está em situação de erro ou com LOPEN (M5506) em nível lógico alto.
Se várias marcas de spindles diferentes forem ativadas ao mesmo tempo, a seguinte ordem será
seguida: primeiro o primeiro spindle, depois o segundo spindle e por último o spindle auxiliar.
Se as marcas de PLC são ativadas durante a busca de IO no spindle, a ordem do PLC permanece
em espera até que a busca seja concluída. Se a busca de IO está associada à primeira M3 ou M4
MODELO ·T· depois da partida, a ordem do PLC permanece à espera de que a busca de IO seja concluída.
SOFT: V02.2X
Se existirem spindless sincronizados, atua-se sobre a instrução do spindle principal e do
secundário ao mesmo tempo.
Durante a execução da função M pode-se abortar o processo desativando a marca de PLC que
o iniciou.
·78·
Manual de program a çã o
Nota:
A marca PLCM5 é utilizada para gerenciar a manobra de segurança com portas abertas definida
pela Fagor Automation.
As funções T e M06 podem ser programadas no mesmo bloco, independentemente de terem uma
sub-rotina associada ou não. Em um bloco onde são programadas as funções T e M06, nada mais
pode ser programado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·79·
Manual de programação
O CNC permite trabalhar com o spindle em laço aberto (M3, M4) e com o spindle em laço fechado
(M19).
Para poder trabalhar em laço fechado é necessário possuir um medidor rotativo (encóder) acoplado
ao spindle da máquina.
Quando se deseja passar de laço aberto a laço fechado, se deve executar a função M19 ou M19
S±5.5. O CNC atuará da seguinte maneira:
5. • Se o spindle possui micro de referência, efetua a busca do micro de referência de máquina com
a velocidade de rotação no parâmetro de máquina da árvore "REFEED1".
A seguir, efetua a busca do sinal de Io do sistema de medição, com a velocidade de rotação
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
Função auxiliar (M)
Quando se executa somente a função auxiliar M19 a árvore se posiciona, depois de efetuar a busca
do micro de referência na posição I0.
Para orientar o spindle em outra posição se deve executar a função M19 S±5.5, o CNC não efetuará
a busca de referência, pois já está no laço fechado, e posicionará o spindle na posição indicada
(S±5.5).
O código S±5.5 indica a posição de parada do spindle, em graus, a partir do pulso zero máquina,
procedente do codificador.
O sinal indica o sentido da contagem e o valor 5.5 sempre se interpreta em cotas absolutas,
independentemente, do tipo de unidades que se encontram selecionadas.
Exemplo:
S1000 M3
spindle em laço aberto.
M19 S100
O spindle passa a laço fechado. Busca de referência e posicionamento em 100º.
M19 S -30
O spindle se desloca, passando por 0º até -30º.
M19 S400
O spindle dá 1 volta e se posiciona em 40º.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·80·
Manual de program a çã o
O CNC possui 4 gamas de spindle, M41, M42, M43 e M44, com as suas velocidades máximas
respectivas limitadas pelos parâmetros de máquina do spindle "MAXGEAR1", "MAXGEAR2",
"MAXGEAR3" e "MAXGEAR4".
Quando se seleciona por meio do parâmetro de máquina da árvore "AUTOGEAR", que a mudança
seja realizada de maneira automática, será o CNC quem governa as funções M41, M42, M43 e M44.
Se pelo contrário não se seleciona a mudança de gamas automático, será o programador o que
deva escolher a gama correspondente, levando em consideração que cada gama proporcionará
a instrução definida pelo parâmetro de máquina da árvore "MAXVOLT" para a velocidade máxima
especificada em cada gama (parâmetros de máquina da árvore "MAXGEAR1", "MAXGEAR2",
5.
"MAXGEAR3" e "MAXGEAR4").
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·81·
Manual de programação
Para poder utilizar esta função auxiliar é necessário personalizar um dos eixos da máquina como
Árvore auxiliar/ferramenta motorizada (parâmetro de máquina geral P0 até P7).
Quando se deseja utilizar a árvore auxiliar ou a ferramenta motorizada se deve executar o comando
M45 S±5.5, onde o S indica a velocidade de rotação em R.P.M e o sinal o sentido de rotação que
se deseja aplicar.
Para deter a rotação da árvore auxiliar se deve programar M45 ou M45 S0.
PROGRAMAÇÃO CONFORME CÓDIGO ISO
Função auxiliar (M)
Sempre que a árvore auxiliar ou a ferramenta motorizada se encontre ativa, se informará ao PLC
ativando a saída lógica geral "DM45" (M5548).
Além disso, é permitido personalizar o parâmetro de máquina da árvore auxiliar "SPDLOVR" para
que as teclas de Ultrapassagem do Painel de Comandos possam modificar a velocidade de rotação
da árvore auxiliar, quando se encontra ativo.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·82·
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
6
O CNC permite programar deslocamentos de um só eixo ou de vários ao mesmo tempo.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·83·
Manual de programação
Independentemente do número de eixos que se movem, a trajetória resultante é sempre uma linha
reta entre o ponto inicial e o ponto final.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Posicionamento em rápido (G00)
Ao programar a função G00, não se anula a última F programada, isto é, quando se programa
novamente G01, G02 ou G03 se recuperará a referida F.
A função G00 é modal e incompatível com G01, G02, G03, G33, G34 e G75. A função G00 pode
programar-se com G ou G0.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·84·
Manual de program a çã o
Los deslocamentos programados depois de G01 se executam conforme uma linha reta e ao avanço
F programado.
Quando se movem dois ou três eixos de maneira simultânea a trajetória resultante é uma linha reta
entre o ponto inicial e o ponto final.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação linear (G01)
G01 G90 X800 Z650 F150
O avanço F programado pode variar-se entre 0% e 120% mediante o comutador que se encontra
no Painel de Comando do CNC, ou então se seleciona entre 0% e 255% desde o PLC, por via DNC
ou por programa.
Entretanto, o CNC possui o parâmetro de máquina geral "MAXFOVR" para limitar a variação
máxima do avanço.
A função G00 é modal e incompatível com G00, G02, G03, G33 e G34. A função G01 pode
programar-se com G1.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·85·
Manual de programação
O seguinte exemplo mostra o sentido de G02 e G03 em diferentes máquinas. Observe-se como
6. se mantém a posição relativa da ferramenta com respeito aos eixos.
• Tornos horizontais:
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação circular (G02, G03)
• Tornos verticais:
A interpolação circular somente se pode executar no plano. A forma de definir a interpolação circular
é a seguinte:
Coordenadas cartesianas
Se definirão as coordenadas do ponto final do arco e a posição do centro com respeito ao ponto
de partida, conforme os eixos do plano de trabalho.
As cotas do centro se definirão em raios e mediante as letras I, J ou K, estando cada uma delas
associada aos eixos do seguinte modo. Se não se definem as cotas do centro, o CNC interpreta
que o seu valor é zero.
CNC 8055
CNC 8055i Eixos X, U, A ==> I
Eixos Y, V, B ==> J
Eixos Z, W, C ==> K
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·86·
Manual de program a çã o
Formato de programação:
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação circular (G02, G03)
Coordenadas polares
Será necessário definir o ângulo a ser percorrido Q e a distância desde o ponto de partida ao centro
(opcional), conforme os eixos do plano de trabalho.
As cotas do centro se definirão em raios e mediante as letras I, J ou K, estando cada uma delas
associada aos eixos do seguinte modo:
Eixos X, U, A ==> I
Eixos Y, V, B ==> J
Eixos Z, W, C ==> K
Se não se define o centro do arco, o CNC interpretará que este coincide com a origem polar vigente.
Formato de programação:
Formato de programação:
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·87·
Manual de programação
Se o arco da circunferência é menor do que 180º, o raio se programará com sinal positivo e se é
maior do que 180º o sinal do raio será negativo.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação circular (G02, G03)
Sendo o P0 o ponto inicial e P1 o ponto final, com um mesmo valor de raio existem 4 arcos que
passam por ambos os pontos.
Dependendo da interpolação circular G02 ou G03, e do sinal do raio, se definirá o arco que
interesse. Desta maneira o formato de programação dos arcos da figura será o seguinte:
Arco 1 G02 X.. Z.. R- ..
Arco 2 G02 X.. Z.. R+..
Arco 3 G03 X.. Z.. R+..
Arco 4 G03 X.. Z.. R- ..
O CNC calculará, conforme o arco da trajetória programada, os raios do ponto inicial e do ponto
final. Mesmo que em teoria ambos os raios devem ser exatamente iguais, o CNC permite selecionar
com o parâmetro de máquina geral "CIRINERR", a diferença máxima permissível entre ambos os
raios. Se se supera este valor, o CNC mostrará o erro correspondente.
Em todos os casos de programação, o CNC comprova que as coordenadas do centro ou raio não
ultrapassem 214748.3647mm. Do contrário, o CNC visualizará o erro correspondente.
O avanço F programado pode variar-se entre 0% e 120% mediante o comutador que se encontra
no Painel de Comando do CNC, ou então se seleciona entre 0% e 255% desde o PLC, por via DNC
ou por programa.
Entretanto, o CNC possui o parâmetro de máquina geral "MAXFOVR" para limitar a variação
máxima do avanço.
As funções G02 e G03 são modais e incompatíveis entre si e também com G00, G01, G33 e G34.
As funções G02 e G03 podem ser programadas como G2 e G3.
Além disso, as funções G74 (busca de zero) e G75 (movimento com apalpador) anulam as funções
G02 e G03.
CNC 8055
No momento da ligação, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou
CNC 8055i RESET, o CNC assumirá o código G00 ou o código G01 conforme se personalize o parâmetro de
máquina geral "IMOVE"
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·88·
Manual de program a çã o
Exemplos de programação
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação circular (G02, G03)
A seguir se analisam diversos modos de programação, sendo o ponto inicial X40 Z60.
Coordenadas cartesianas:
G90 G03 X90 Z110 I50 K0
X40 Z160 I10 K50
Coordenadas polares:
G90 G03 Q0 I50 K0
Q-90 I0 K50
Ou:
G93 I90 J60 ; Define o centro polar
G03 Q0
G93 I90 J160 ; Define o centro polar
Q-90
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·89·
Manual de programação
Acrescentando a função G06 num bloco de interpolação circular, se pode programar as cotas do
centro do arco (I, J ou K), em coordenadas absolutas, isto é, referente ao zero de origem e não
ao começo do arco.
As cotas do centro deverão ser programadas em raios ou diâmetros, dependendo das unidades
de programação selecionadas mediante o parâmetro de máquina de eixos "DFORMAT".
6. A função G06 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje indicar as cotas
do centro do arco, em coordenadas absolutas. A função G01 pode programar-se com G6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
(G06)
Interpolação circular com centro do arco em coordenadas absolutas
A seguir se analisam diversos modos de programação, sendo o ponto inicial X40 Z60.
Coordenadas cartesianas:
G90 G06 G03 X90 Z110 I90 K60
G06 X40 Z160 Y40 I90 K160
Coordenadas polares:
G90 G06 G03 Q0 I90 K60
G06 Q-90 I90 K160
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·90·
Manual de program a çã o
Por meio da função G08 se pode programar uma trajetória circular tangente à trajetória anterior
sem necessidade de programar as cotas (I, J ou K) do centro.
Se definirão somente as coordenadas do ponto final do arco, tanto em coordenadas polares, como
em coordenadas cartesianas conforme os eixos do plano de trabalho.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Trajetória circular tangente à trajetória anterior (G08)
G90 G01 X0 Z270
X50 Z250
G08 X60 Z180 ;Arco tangente à trajetória anterior.
G08 X50 Z130 ;Arco tangente à trajetória anterior.
G08 X60 Z100 ;Arco tangente à trajetória anterior.
G01 X60 Z40
A função G08 não é modal e portanto, se deverá programar sempre que se deseje executar um
arco tangente à trajetória anterior. A função G08 pode programar-se com G8.
A função G08 permite que a trajetória anterior seja uma reta ou um arco, e não altera a história
do mesmo, continuando ativa a mesma função G01, G02 ou G03, depois de finalizar o bloco.
Utilizando a função G08, não é possível executar uma circunferência completa, devido que existem
infinitas soluções. O CNC visualizará o código de erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·91·
Manual de programação
Por meio da função G09 se pode definir uma trajetória circular (arco), programando o ponto final
e um ponto intermediário (o ponto inicial do arco é o ponto de partida do movimento). Isto é, em
lugar de programar as coordenadas do centro, se programa qualquer ponto intermediário.
6. Eixos X, U, A
Eixos Y, V, B
==>
==>
I
J
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Trajetória circular definida mediante três pontos (G09)
Eixos Z, W, C ==> K
Em coordenadas cartesianas:
Em coordenadas polares:
Exemplo:
A função G09 não é modal, portanto, deverá programar-se sempre que se deseje executar uma
trajetória circular definida por três pontos. A função G09 pode programar-se com G9.
Ao programar G09 não é necessário programar o sentido de deslocamento (G02 ou G03).
A função G09 não altera a história do programa, continuando ativa a mesma função G01, G02 ou
G03, depois de finalizar o bloco.
Utilizando a função G09, não é possível executar uma circunferência completa, já que é necessário
programar três pontos diferentes. O CNC visualizará o código de erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·92·
Manual de program a çã o
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Interpolação helicoidal
Se se deseja que a interpolação helicoidal efetue mais de uma volta, se deve programar a
interpolação circular e o deslocamento linear de um único eixo.
Além disso, se deve definir o passo de hélice (formato 5.5) mediante as letras I, J, K, estando cada
uma delas associada aos eixos do seguinte modo:
Eixos X, U, A ==> I
Eixos Y, V, B ==> J
Eixos Z, W, C ==> K
É permitido programar interpolações helicoidais com look ahead ativo (G51). Graças a isto, os
programas de CAD/CAM em que aparece este tipo de trajetórias, poderão ser executados com look
ahead ativo.
Exemplo:
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·93·
Manual de programação
Mediante a função G37 se podem enlaçar tangencialmente duas trajetórias sem a necessidade
de calcular os pontos de interseção.
A função G37 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje começar uma
usinagem com entrada tangencial.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Entrada tangencial no começo de usinagem (G37)
Se o ponto de partida é X20 Z60 e se deseja usinar um arco de circunferência, sendo retilínea a
trajetória de aproximação, se deverá programar:
G90 G01 X20 Z30
G03 X40 Z10 R20
Mas se neste mesmo exemplo se deseja que a entrada da ferramenta à peça a usinar seja tangente
à trajetória e descrevendo um raio de 5mm, se deverá programar:
Como se pode ver na figura, o CNC modifica a trajetória, de forma que a ferramenta começa a usinar
com entrada tangencial à peça.
A função G37 junto com o valor R têm que ser programados no bloco que inclui a trajetória que
CNC 8055 se deseja modificar.
CNC 8055i O valor de R5.5 deve estar em todos os casos depois de G37 e indica o raio do arco de circunferência
que o CNC introduz para conseguir uma entrada tangencial à peça. Este valor de R deve ser sempre
positivo.
A função G37 somente pode programar-se num bloco que inclua movimento retilíneo (G00 ou G01).
MODELO ·T· Em caso de se programar num bloco que inclua o movimento circular (G02 ou G03), o CNC mostrará
SOFT: V02.2X
o erro correspondente.
·94·
Manual de program a çã o
A função G38 permite finalizar uma usinagem com uma saída tangencial da ferramenta, sendo
necessário que a trajetória seguinte seja retilínea (G00 ou G01). Em caso contrário o CNC mostrará
o erro correspondente.
A função G38 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje uma saída
tangencial da ferramenta.
O valor de R5.5 deve estar em todos os casos depois de G38 e indica o raio do arco de circunferência
que o CNC introduz para conseguir uma saída tangencial da peça. Este valor de R deve ser sempre
positivo. 6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Saída tangencial ao final de usinagem (G38)
Exemplo de programação do eixo X em raios.
Se o ponto de partida é X10 Z50 e se deseja usinar um arco de circunferência, sendo retilíneas
as trajetórias da saída, se deverá programar:
G90 G02 X30 Z30 R20
G01 X30 Z10
Mas se neste mesmo exemplo se deseja que a saída da usinagem se realize tangencialmente e
descrevendo um raio de 5 mm, se deverá programar:
G90 G02 G38 R5 X30 Z30 R20
G00 X30 Z10
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·95·
Manual de programação
A função G36 permite fazer arredondamento de uma aresta com um raio determinado, sem a
necessidade de calcular nem o centro nem os pontos inicial e final do arco.
A função G36 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje o arredondamento
de uma aresta.
Esta função deve ser programada no bloco no qual se define o deslocamento e que no final se
deseja arredondar.
6. O valor de R5.5 deve estar em todos os casos depois de G36 e indica o raio de arredondamento
que o CNC introduz para conseguir um arredondamento de aresta. Este valor de R deve ser sempre
positivo.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Arredondamento controlado de arestas (G36)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·96·
Manual de program a çã o
Nos trabalhos de usinagem é possível, mediante a função G39, fazer chanfrado de arestas entre
duas retas, sem necessidade de calcular os pontos de interseção.
A função G39 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje o chanfrado de
uma aresta.
Esta função deve ser programada no bloco no qual se define o deslocamento e que no final se
deseja arredondar.
O valor de R5.5 deve estar em todos os casos depois de G39 e indica a distância desde o final de
deslocamento programado até o ponto no qual se quer realizar o chanfrado. Este valor de R deve
6.
ser sempre positivo.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Chanfrado (G39)
Exemplo de programação do eixo X em diâmetros.
G90 G01 X20 Z80
G01 G39 R10 X80 Z60
X100 Z10
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·97·
Manual de programação
Se o spindle da máquina está dotado de um transdutor rotativo, se podem realizar roscas na ponta
da ferramenta de corte por meio da função G33.
Mesmo que freqüentemente estes rosqueamentos se realizam ao longo de um eixo, o CNC permite
realizar rosqueamentos interpolando mais de um eixo ao mesmo tempo.
Formato de programação:
G33 X.....C L Q
Considerações:
Sempre que a função G33 for executada, se o p.m.c. M19TYPE (P43) =0, o CNC antes de realizar
o rosqueamento eletrônico, efetua uma busca de referência de máquina do spindle.
Para poder programar o parâmetro Q (posição angular do spindle), é necessário definir o parâmetro
máquina do spindle M19TYPE (P43) =1.
Se for executada a função G33 Q (p.m.c. M19TYPE (P43) =1), antes de executar o roscado é
necessário ter realizado uma busca de referência máquina do spindle depois da última ligação.
Se for executada a função G33 Q (p.m.c. M19TYPE (P43) =1), e o p.m.c. DECINPUT (P31) =NO,
não é necessário realizar a busca de referência máquina do spindle, já que após a ligação, a primeira
vez que se fizer girar o spindle em M3 ou M4, o CNC realiza esta busca automaticamente.
Esta busca realizar-se-á à velocidade definida pelo p.m.e. REFEED2 (P35). Depois de encontrar
o I0, o spindle acelerará ou desacelerará até à velocidade programada sem parar o spindle.
Se o spindle possui captação motor com um codificador SINCOS (sem I0 de referência), a busca
realizar-se-á diretamente à velocidade programada S, sem passar pela velocidade definida pelo
parâmetro máquina de spindle REFEED2.
Se depois de ligado se executa uma M19 antes que uma M3 ou M4, a referida M19 se executará
sem que se realize a busca de zero do spindle ao executar a primeira M3 ou M4.
Enquanto se encontre ativa a função G33, não se pode variar o avanço F programado, nem a
velocidade de spindle S programada, estando ambas as funções fixas em 100%. Se ignora o
override do spindle tanto na usinagem como no retrocesso.
A função G00 é modal e incompatível com G00, G01, G02, G03, G34 e G75.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·98·
Manual de program a çã o
Exemplos de programação:
Nos seguintes exemplos, o eixo X se programa em diâmetros.
Rosqueamento longitudinal
Se deseja realizar de uma só passada, uma rosca cilíndrica de 2mm de profundidade e 5mm de
passo.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Rosqueamento eletrónico (G33)
G90 G00 X200 Z190
X116 Z180
G33 Z40 L5 ; Rosqueamento.
G00 X200
Z190
Se deseja realizar uma rosca cilíndrica de duas entradas. As roscas estão defasadas 180º e cada
uma é de 2mm de profundidade e 5mm de passo.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·99·
Manual de programação
Rosqueamento cônico
Se deseja realizar de uma só passada, uma rosca cônica de 2mm de profundidade e 5mm de passo.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Rosqueamento eletrónico (G33)
Junção de roscas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·100·
Manual de program a çã o
A função G233 permite programar a distância de segurança à que se vão retirar os eixos em caso
de que se interrompa um roscado (G33), quer seja mediante a tecla [STOP] ou feedhold.
Esta função, é uma função modal que se programa sozinha no bloco e se visualiza no histórico.
Esta função estabelece a saída de rosca para todos os roscados que se programem depois dela.
Em caso de haver várias funções G33 seguidas e em cada uma delas se deseje realizar uma
retirada diferente, se deve programar a função G233 correspondente, antes de cada uma das
funções G33.
A função G233 pode ser desativada programando-a sozinha no bloco ou programando todas as
cotas a zero. Em ambos os casos a G233 desaparece do histórico.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Retirada de eixos em roscado perante uma parada (G233)
Se na execução de um roscado se pressiona a tecla [STOP] e a função G233 está ativa, os eixos
se retiram conforme as distâncias programadas na referida função. Se depois da retirada houvesse
um DSTOP ativo, se continuaria executando os seguintes blocos do programa até encontrar um
ESTOP.
Formato de programação
G233 X....C
Exemplo:
X: Distância incremental positiva ou negativa a mover-se no eixo de saída da rosca (eixo X).
Z: Distância incremental a mover-se no eixo da rosca (eixo Z).
X Ponto de saída
Ponto final da rosca.
Ponto de parada
X
do ciclo
STOP
Z
Ponto inicial.
Exemplo de programação
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·101·
Manual de programação
Nos ciclos fixos de roscado (G86, G87) que têm programada uma saída de rosca, não é necessário
programar uma G233. As distancias de retirada serão as indicadas nos parâmetros D e J do referido
ciclo.
Na execução dos referidos ciclos, ao pressionar a tecla [STOP] ou feedhold, depois que a
ferramenta foi retirada, volta ao ponto inicial do ciclo. Depois disto, a máquina fica parada à espera
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·102·
Manual de program a çã o
Para efetuar roscas de passo variável o spindle da máquina deve possuir um transdutor rotativo.
Mesmo que freqüentemente estes rosqueamentos se realizam ao longo de um eixo, o CNC permite
realizar rosqueamentos interpolando mais de um eixo ao mesmo tempo.
Formato de programação:
G34 X.....C L Q K
X...C ±5.5
L 5.5
Ponto final da rosca
Passo de rosca
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Rosqueamento de passo variável (G34)
Q ±3.5 Opcional. Indica a posição angular do spindle (±359.9999) correspondente
ao ponto inicial da rosca. Se não se programa se toma o valor 0
Considerações:
Sempre que se executa a função G34, o CNC antes de realizar o rosqueamento eletrónico, efetua
uma busca de referência de máquina do spindle e situa o spindle na posição angular indicada pelo
parâmetro Q.
Enquanto se encontre ativa a função G34, não se pode variar o avanço F programado, nem a
velocidade de spindle S programada, estando ambas as funções fixas em 100%.
A função G34 é modal e incompatível com G00, G01, G02, G03, G33 e G75.
No momento da ligação, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou
RESET, o CNC assumirá o código G00 ou o código G01 conforme se personalize o parâmetro de
máquina geral "IMOVE"
Junção de um rosqueamento de passo fixo (G33) com outro de passo variável (G34).
O passo de rosca inicial (L) do G34 deve coincidir com o passo de rosca da G33.
O incremento de passo, na primeira volta de árvore em passo variável, será de meio incremento
(K/2) e em voltas posteriores será do incremento completo K.
Se utiliza para finalizar um rosqueamento de passo variável (G34) com um pedaço de rosca que
mantenha o passo final do rosqueamento anterior. O roscado de passo fixo não se programa com
G33 mas sim com G34 … L0 K0.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·103·
Manual de programação
A função preparatória G15 ativa o eixo C de forma que se pode usinar na superfície cilíndrica ou
na face frontal do cilindro.
Esta função será opcional, sendo necessário possuir um software que permita controlar 4 ou mais
eixos.
Para poder utilizar esta função preparatória é necessário personalizar um dos eixos da máquina
como eixo C (parâmetro de máquina geral P0 até P7) e definir referido eixo como eixo rotativo
Quando se ativa o eixo C mediante a função preparatória G15, o CNC executa uma busca de
referência de máquina do eixo C, se anteriormente se estava trabalhando em modo árvore principal.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Ativação do eixo C (G15)
A função G15 é modal, mantendo-se ativa a saída lógica do spindle "CAXIS" (M5955) durante todo
o tempo no qual se encontra ativo o eixo C.
Não se permite definir mais funções auxiliares no mesmo bloco no qual se definiu a função G15.
O CNC desativa o eixo C, retornando ao modo de spindle, depois de serem executadas uma das
funções típicas de spindle (M03, M04, M05, etc).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·104·
Manual de program a çã o
Para usinar na superfície cilíndrica da peça se deve definir mediante a função G15 R o raio do
cilindro que se deseja desenvolver e posteriormente selecionar o plano principal com a função G16
ZC.
A seguir se deve programar o perfil que se deseja usinar, sendo permitido programar interpolações
lineares, interpolações circulares e compensação do raio da ferramenta.
A programação do eixo C se efetuará como se fosse um eixo linear, no próprio CNC calculará o
deslocamento angular correspondente em função do raio selecionado mediante a função G15 R.
Se durante a programação do perfil se deseja modificar o raio que se quer desenvolver se deve
programar novamente a função G15 R.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Ativação do eixo C (G15)
Exemplo com programação do eixo X em diâmetros, supondo que o raio com que se deseja realizar
a ranhura no cilindro seja R20:
G15 R20
G16 ZC
G90 G42 G01 Z70 C0 ; Posicionamento em ponto inicial
G91 X-4 ; Penetração
G90 G36 R5 C15.708
G36 R3 Z130 C31.416
G36 R3 C39.270
G36 R3 Z190 C54.978
G36 R3 C70.686
G36 R3 Z130 C86.394
G36 R3 C94.248
G36 R3 Z70 C109.956
G36 R3 C125.664
G91 X4 ; Retirada CNC 8055
M30
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·105·
Manual de programação
Para usinar na superfície frontal da peça se deve definir a função G15 R e posteriormente selecionar
o plano principal com a função G16 XC.
A seguir se deve programar o perfil que se deseja usinar, sendo permitido programar interpolações
lineares, interpolações circulares e compensação do raio da ferramenta.
A programação do eixo C se efetuará como se fosse um eixo linear, e os valores atribuídos ao eixo
X considerar-se-ão programados em raios, independentemente do valor atribuído ao parâmetro
G15
G16 XC
G0 X30 ; Posicionamento em ponto inicial
G0 Z-2 ; Penetração
G01 G90 X15 F1000
X0 C-10
X-12
C10
X0
X15 C0
X30
G0 Z20 ; Retirada
M30
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·106·
Manual de program a çã o
Por meio da função G52 se pode programar o deslocamento de um eixo até um batente mecânico.
Esta função pode ser interessante em dobradeiras, contrapontos motorizados, alimentadores de
barra, etc.
O formato de programação é:
G52 X..C ±5.5
Depois da função G52 se programará o eixo desejado, assim como a cota que define o ponto final
de deslocamento.
O eixo se desloca para a cota programada até que chegue ao batente. Se o eixo chega à posição
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Movimento contra batente (G52)
programada e não se chegou ao batente o CNC deterá o deslocamento.
A função G52 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje executar um
movimento contra batente.
Além disso, assume as funções G01 e G40 alterando assim a historia do programa. É incompatível
com as funções G00, G02, G03, G33, G34, G41, G42, G75 e G76.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·107·
Manual de programação
Há ocasiões que se torna mais simples definir o tempo que necessitam os diferentes eixos da
máquina em efetuar o deslocamento, que fixar um avanço comum para todos eles.
Um caso típico se produz quando se deseja efetuar de maneira conjunta o deslocamento dos eixos
lineais da máquina X, Z e o deslocamento dum eixo rotativo programado em graus.
A função G32 indica que as funções "F" programadas a seguir, fixam o tempo em que se deve
efetuar o deslocamento.
6. Com o objetivo de que um número maior de "F" indique um maior avanço, o valor atribuído a "F"
se define como "Função inversa do tempo" e é interpretada como ativação do avanço em função
inversa do tempo.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Avanço F como função inversa do tempo (G32)
Considerações:
O CNC mostrará na variável PRGFIN o avanço em função inversa do tempo que se programou,
e na variável FEED o avanço resultante em mm/min ou pol/min.
Se o avanço resultante de algum dos eixos supera o máximo fixado no parâmetro de máquina geral
"MAXFEED", o CNC aplica este máximo.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·108·
Manual de program a çã o
A função "Controle Tangencial" permite que um eixo mantenha sempre a mesma orientação com
respeito à trajetória programada.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Controle tangencial (G45)
Orientação paralela à trajetória Orientação perpendicular à trajetória
A trajetória é definida pelos eixos do plano ativo. O eixo que conservará a orientação deve ser um
eixo rotativo rollover (A, B o C).
Formato de programação:
G45 Eixo Ângulo
Para anular a função Controle tangencial programar a função G45 só (sem definir o eixo).
Cada vez que se ativa a função G45 (Controle tangencial) o CNC atua da seguinte forma:
1. Situa o eixo tangencial, com respeito ao primeiro trecho, na posição programada.
2. A interpolação dos eixos do plano começa depois que o eixo tangencial está posicionado.
3. Nos trechos lineares se mantém a orientação do eixo tangencial e nas interpolações circulares
se mantém a orientação programada durante todo o percurso.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·109·
Manual de programação
4. Se a junção de trechos requer uma nova orientação do eixo tangencial, se atua do seguinte
modo:
Finaliza o trecho em curso.
Orienta o eixo tangencial respeito à seguinte trecho.
Continua com a execução.
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Controle tangencial (G45)
Ainda que o eixo tangencial toma a mesma orientação programando 90° que -270°, o sentido de
rotação numa mudança de sentido depende do valor programado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·110·
Manual de program a çã o
O controle tangencial, G45, é opcional, somente se pode executar no canal principal e é compatível
com:
• Compensação de raio e comprimento (G40, 41, 42, 43, 44)
• Espelhamento (G10, 11, 12, 13 14).
• Eixos gantry, incluído gantry associado ao eixo rotativo tangencial.
A velocidade máxima durante a orientação do eixo tangencial é definida pelo parâmetro de máquina
MAXFEED de referido eixo.
Estando ativo o controle tangencial também se pode efetuar a inspeção da ferramenta. Ao acessar
6.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
Controle tangencial (G45)
a inspeção se desativa o controle tangencial, os eixos ficam livres, e ao abandonar a inspeção se
volta a ativar o controle tangencial.
Estando em modo Manual se pode ativar o controle tangencial em MDI e deslocar os eixos mediante
blocos programados em modo MDI.
O controle tangencial se desativa quando se deslocam os eixos mediante as teclas de JOG (não
MDI). Depois de finalizado o deslocamento se recupera o controle tangencial.
A variável TANGAN é uma variável de leitura, desde o CNC, PLC e DNC, associada à função G45.
Indica a posição angular, em graus, com respeito à trajetória que se programou.
Da mesma maneira a saída lógica geral TANGACT (M5558) indica ao PLC que a função G45 está
ativa.
A função G45 é modal e será anulada quando se executa a função G45 só (sem definir o eixo),
no momento da ligação, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou
RESET.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·111·
Manual de programação
G145 K0
6. Se não há uma G45 programada, a função G145 se ignora. Se não se programa K, se toma o valor
K0.
CONTROLE DA TRAJETÓRIA
G145. Desativação temporal do controle tangencial
G145 K1
Recupera o controle tangencial do eixo com o ângulo que tinha antes de ser anulado. Depois disto,
G145 desaparece da historia.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·112·
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS
ADICIONAIS
7
7.1 Interromper a preparação de blocos (G04)
O CNC vai lendo até vinte blocos por diante do que está executando, com o objetivo de calcular
com antecipação a trajetória a percorrer.
Cada bloco será valorado, padrão, no momento de ser lido, mas se se deseja valorar no momento
da execução do referido bloco, se usará a função G04.
Esta função detém a preparação de blocos e espera que o referido bloco se execute para começar
novamente a preparação de blocos.
Um caso deste tipo é a valorização da "condição de salto de bloco" que se define no cabeçalho
do bloco.
Exemplo:
.
.
G04; Interromper a preparação de blocos
/1 G01 X10 Z20 ; Condição de salto "/1"
.
.
A função G04 não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje interromper a
preparação de blocos.
Se deve programar só e no bloco anterior ao que se deseja valorar na execução. A função G04 pode
programar-se com G4.
Cada vez que se programa G04 se anula temporariamente a compensação de raio e de longitude
ativas.
Por isso, se deve ter precaução ao utilizar esta função, já que quando se intercala entre blocos de
usinagem que trabalhem com compensação se podem obter perfis não desejados.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·113·
Manual de programação
Exemplo:
7. O bloco N15 detém a preparação de blocos, portanto a execução do bloco N10 finalizará no ponto A.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Interromper a preparação de blocos (G04)
Depois de finalizada a execução do bloco N15, o CNC continuará a preparação de blocos a partir
do bloco N17.
Como o próximo ponto correspondente à trajetória compensada é o ponto "B", o CNC deslocará
a ferramenta até o referido ponto, executando a trajetória "A-B".
Como se pode observar a trajetória resultante não é a desejada, por isso que se aconselha evitar
a utilização da função G04 em trechos que trabalhem com compensação.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·114·
Manual de program a çã o
Mediante a funcionalidade associada a G04 K0, se pode conseguir que depois de finalizar
determinadas manobras de PLC, se atualizem as cotas dos eixos do canal.
As manobras de PLC que exigem uma atualização das cotas dos eixos do canal são as seguintes:
• Manobra de PLC utilizando as marcas SWITCH*.
• Manobras de PLC nas quais um eixo passa a indicador de posição e em seguida volta a ser
eixo normal durante a execução de programas peça.
Funcionamento de G04:
7.
Função Descrição
G04 K0 ou G04 K Interrompe a preparação de blocos e atualização das cotas do CNC à posição
atual.
(G4 K0 funciona no canal de CNC e PLC).
Se o bit 10 do p.m.g. ADIMPG (P176) =1, com a instrução G04 K0 são inicializadas as cotas e é
eliminado o offset, introduzido através do volante aditivo, em todos os eixos nos quais existia o
offset.
As cotas são inicializadas pelas cotas reais da máquina e o offset é excluído sem que haja
movimento em nenhum dos eixos da máquina.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·115·
Manual de programação
Exemplo:
G04 K50 ; Temporização de 50 centésimas de segundo (0.5 segundos)
G04 K200 ; Temporização de 200 centésimas de segundo (2 segundos)
7. A função G04 K não é modal, portanto deverá programar-se sempre que se deseje uma
temporização. A função G04 K pode programar-se com G4 K.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Temporização (G04 K)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·116·
Manual de program a çã o
Quando se trabalha em G07 (aresta viva), o CNC não começa a execução do seguinte bloco do
programa, até que o eixo atinja a posição programada.
O CNC entende que se atingiu a posição programada quando o eixo se encontra a uma distancia
inferior a "INPOSW" (banda de morte) da posição programada.
7.
G50)
Trabalho em aresta viva (G07) e arredondamento de aresta (G05,
G91 G01 G07 X100 F100
Z-120
Os perfis teórico e real coincidem, obtendo-se cantos vivos, como se observa na figura.
A função G07 é modal e incompatível com G05, G50 e G51. A função G07 pode programar-se com
G7.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·117·
Manual de programação
7.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
G50)
Trabalho em aresta viva (G07) e arredondamento de aresta (G05,
Por meio desta função obter-se-ão cantos arredondados, tal e como se observa na figura.
A diferença entre os perfis teórico e real, está na função do valor do avanço F programado. Quanto
maior seja o avanço, maior será a diferença entre ambos os perfis.
A função G05 é modal e incompatível com G07, G50 e G51. A função G05 pode programar-se com
G5.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·118·
Manual de program a çã o
G50)
Trabalho em aresta viva (G07) e arredondamento de aresta (G05,
Z-120
A função G50 controla que a diferença entre os perfis teórico e real seja inferior ao definido no
parâmetro "INPOSW2".
Pelo contrário, quando se trabalha com a função G05, a diferença está na função do valor do avanço
F programado. Quanto maior seja o avanço, maior será a diferença entre ambos os perfis.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·119·
Manual de programação
A execução de programas formados por blocos com deslocamentos muito pequenos (CAM, etc.)
podem ter a tendência de tornar-se mais lentos. A função look-ahead permite atingir uma
velocidade de usinagem alta na execução dos referidos programas.
A função look-ahead analisa antecipadamente a trajetória a usinar até 75 blocos para calcular o
avanço máximo em cada trecho. Esta função permite obter uma usinagem suave e rápida em
programas com deslocamentos muito pequenos, inclusive do tamanho de micros.
7. Quando se trabalha com a função "Look-Ahead" é conveniente ajustar os eixos da máquina com
o menor erro de seguimento possível, pois o erro do contorno usinado será no mínimo o erro de
seguimento.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Look-ahead (G51)
Formato de programação.
O formato de programação é:
G51 [A] E B
B (0-180) Este parâmetro permite usinar esquinas como aresta viva com a função Look-Ahead.
Indica o valor angular (em graus) das esquinas programadas, por baixo do qual, a
usinagem se realizará como aresta viva.
Bloco I
Bloco I+1
B
O parâmetro "A" permite dispor de uma aceleração de trabalho padrão e de outra aceleração para
a execução com look-ahead.
Se não se programa o parâmetro "B", o controle de aresta viva nas esquinas fica anulado.
O controle de aresta viva nas esquinas é válido tanto para o algoritmo de Look-Ahead com controle
de jerk, como para o algoritmo de Look-Ahead sem controle de jerk.
Considerações à execução:
O CNC à hora de calcular o avanço leva em consideração o seguinte:
• O avanço programado.
• A curvatura e os cantos.
• As velocidades máximas dos eixos.
• As acelerações máximas.
·120·
Manual de program a çã o
Para evitar que os blocos sem movimento provoquem um efeito de aresta viva, modificar o bit 0
do parâmetro de máquina geral MANTFCON (P189).
Propriedades da função.
A função G51 é modal e incompatível com G05, G07 e G50. Se se programa uma delas, se
desativará a função G51 e se ativará a nova função selecionada.
A função G51 deverá programar-se somente no bloco, não podendo existir mais informação no
referido bloco.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·121·
Manual de programação
Este modo é indicado quando se necessita precisão na usinagem, principalmente se há filtros Fagor
definidos por parâmetro de máquina nos eixos.
O algoritmo avançado da função look-ahead realiza o cálculo das velocidades nas esquinas, de
forma que se tenha em consideração o efeito dos filtros Fagor ativos destas. Ao programar G51
E, os erros de contorno nos usinados das esquinas ajustar-se-ão ao valor programado na citada
G51 em função dos filtros.
7. Para ativar o algoritmo avançado de look-ahead utilizar o bit 15 do p.m.g. LOOKATYP (P160).
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Look-ahead (G51)
Considerações
• Se não há filtros Fagor definidos por meio de parâmetros de máquina nos eixos do canal
principal, ao ativar o algoritmo avançado de look-ahead, internamente ativar-se-ão filtros Fagor
de ordem 5 e freqüência 30Hz em todos os eixos do canal.
• Se há filtros Fagor definidos por meio de parâmetros de máquina, ao ativar o algoritmo avançado
de look-ahead, manter-se-ão os valores dos referidos filtros sempre que a sua freqüência não
exceda os 30Hz.
Em caso de que a freqüência supere os 30Hz, aplicar-se-ão os valores de ordem 5 e freqüência
30Hz.
Se há diferentes filtros definidos nos eixos do canal, se adquire o de freqüência mais baixa,
sempre que não se exceda a freqüência de 30Hz.
• Embora o algoritmo avançado de look-ahead (usando filtros Fagor) esteja ativo através do bit
15 do p.m.g. LOOKATYP (P160), não entrará em funcionamento nos seguintes casos:
Se o p.m.g. IPOTIME (P73) = 1.
Se algum dos eixos do canal principal tem o p.m.e. SMOTIME (P58) diferente de zero.
Se algum dos eixos do canal principal tem definido por parâmetro algum filtro cujo tipo não
é Fagor, p.m.e. TYPE (P71) diferente de 2.
Nestes casos, ao ativar o G51, o CNC visualizará o erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·122·
Manual de program a çã o
Esta melhora permite utilizar filtros Fagor com a função look-ahead (algoritmo de look-ahead não
avançado). Só se levará em consideração se o algoritmo avançado de look-ahead está desativado,
isto é, se o bit 15 do p.m.g. LOOKATYP (P160)=0.
Para ativar / desativar esta opção, se utilizará o Bit 13 do parâmetro máquina geral LOOKATYP
(P160).
Movimento programado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·123·
Manual de programação
7. G14:
Exemplos:
Espelhamento em qualquer eixo (X..C), ou em vários, ao mesmo tempo.
G14 W
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Espelhamento (G10, G11, G12, G13, G14)
G14 X Z A B
Quando o CNC trabalha com espelhamento, executa os deslocamentos programados nos eixos
que tenham selecionado espelhamento, com o sinal mudado.
As funções G11, G12, G13 e G14 são modais e incompatíveis com G10.
Se podem programar ao mesmo tempo G11, G12 e G13 no mesmo bloco, já que não são
incompatíveis entre si. A função G14 deverá programar-se somente num bloco, não podendo existir
mais informação neste bloco.
Se ao estar ativa uma das funções espelhamento (G11, G12, G13, G14) se executa uma pré-
seleção de cotas G92, esta não fica afetada pela função espelhamento.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·124·
Manual de program a çã o
Desta maneira podem-se realizar famílias de peças semelhantes de forma, mas de dimensões
diferentes com um só programa.
A função G72 deverá programar-se somente num bloco. Existem dois formatos de programação
da função G72:
• Fator de escala aplicado a todos os eixos.
• Fator de escala aplicado a um ou mais eixos. 7.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·125·
Manual de programação
O formato de programação é:
G72 S5.5
Depois de G72 todas as coordenadas programadas multiplicar-se-ão pelo valor do fator de escala
definido por S, até que se leia uma nova definição de fator de escala G72 ou se anule a mesma.
7.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Fator de escala (G72).
A função G72 é modal e será anulada ao programar outro fator de escala de valor S1, ou também
no momento da ligação, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou
RESET.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·126·
Manual de program a çã o
O formato de programação é:
G72 X...C 5.5
Todos os bloques programados a seguir de G72 serão tratados pelo CNC do seguinte modo:
1. O CNC calculará os deslocamentos de todos os eixos em função da trajetória e compensação
programada.
2. Em seguida aplicará o fator de escala indicado ao deslocamento calculado do eixo ou eixos
correspondentes.
7.
A função G72 é modal e será anulada ao programar outro fator de escala de valor S1, ou também
no momento da ligação, depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou
RESET.
i Quando se realizam simulações sem deslocamento de eixos não se leva em consideração este tipo
de fator de escala.
Como se pode observar a trajetória da ferramenta não coincide com a trajetória desejada,
porque se aplica fator de escala ao deslocamento calculado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·127·
Manual de programação
Se a um eixo giratório se aplica um fator de escala igual a 360/2R sendo R o raio do cilindro sobre
o que se deseja usinar, se pode tratar o referido eixo como um linear e programar sobre a superfície
cilíndrica qualquer figura com compensação de raio da ferramenta.
Exemplo com programação do eixo X em diâmetros, supondo que o raio com que se deseja
realizar a ranhura no cilindro seja R20.
Fator de escala a aplicar = 360/(2R) = 2.86
7.
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Fator de escala (G72).
G16 ZC
G90 G42 G01 Z70 C0 ; Posicionamento em ponto inicial
G91 X-4 ; Penetração
G72 C2.86 ; Fator de escala
G90 G36 R5 C45
G36 R5 Z130 C90
G36 R5 C112.5
G36 R5 Z190 C157.5
G36 R5 C202.5
G36 R5 Z130 C247.5
G36 R5 C270
G36 R5 Z70 C315
G36 R5 C360
G91 X4 ; Retirada
G72 C1 ; Anula fator de escala
M30
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·128·
Manual de program a çã o
O CNC permite acoplar dois ou mais eixos entre si, ficando o movimento de todos subordinado ao
deslocamento do eixo no qual foram acoplados.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·129·
Manual de programação
A função G77 permite selecionar tanto os eixos que se desejam acoplar como o eixo no qual se
deseja subordinar o movimento dos mesmos. O seu formato de programação é:
G77 <Eixo 1> <Eixo 2> <Eixo 3> <Eixo 4> <Eixo 5>
Onde <Eixo 2>, <Eixo 3>, <Eixo 4> e <Eixo 5> indicar-se-ão os eixos que se desejam acoplar
ao <Eixo 1>. Será obrigatório definir <Eixo1> e <Eixo2>, enquanto que a programação do resto
dos eixos é opcional.
7. Exemplo:
G77 X Y U ; Adapta os eixos Y U ao eixo X
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
Acoplamento-desacoplamento eletrônico de eixos
Ao realizar acoplamentos eletrónicos de eixos têm que ser seguidas as seguintes regras:
• Se permite dispor de um ou dois acoplamentos eletrónicos diferentes.
G77 X Y U ; Adapta os eixos Y U ao eixo X.
G77 V Z ; Adapta o eixo Z ao V.
• Não se pode acoplar um eixo a outros dois eixos ao mesmo tempo.
G77 V Y ; Adapta o eixo Y ao V.
G77 X Y ; Dá erro, pois o eixo Y se encontra acoplado ao V.
• Se permite acoplar vários eixos a um mesmo em sucessivos passos.
G77 X Z ; Adapta o eixo Z ao X.
G77 X U ; Adapta o eixo U ao X. —> Z U acoplados ao X.
G77 X Y ; Adapta o eixo Y ao X. —> Y Z U acoplados ao X.
• Não se permite acoplar um par de eixos acoplados entre si a outro eixo.
G77 Y U ; Adapta o eixo U ao Y.
G77 X Y ; Dá erro, pois o eixo Y se encontra acoplado ao U.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·130·
Manual de program a çã o
A função G78 permite desacoplar todos os eixos que se encontrem acoplados, ou então desacoplar
somente os eixos indicados.
Exemplo.
G77 X Y U ; Adapta os eixos Y U ao eixo X 7.
G77 V Z ; Adapta o eixo Z ao V
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·131·
Manual de programação
A função G28 permite comutar um eixo por outro, de tal forma que, a partir da referida instrução,
todos os movimentos que estejam associados ao primeiro eixo, que aparece em G28, farão com
que o eixo se mova que aparece em segundo lugar e vice-versa.
Formato de programação:
Para anular a comutação se deve executar a função G29 seguida de um dos dois eixos que se
Comutação de eixos G28-G29
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS ADICIONAIS
deseja descomutar. Pode-se ter comutados até 3 pares de eixos ao mesmo tempo.
Não é permitido comutar os eixos principais quando está ativo o eixo C no torno.
O seguinte exemplo mostra como utilizar esta função num torno com 2 árvores
principais. O programa de usinagem está definido para o spindle 1.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·132·
COMPENSAÇÃO DE
FERRAMENTAS
8
8.1 A compensação do comprimento
Quando se seleciona uma nova ferramenta o CNC leva em consideração as suas dimensões,
definidas no corretor correspondente, e desloca o suporte de ferramentas para que a ponta da nova
ferramenta ocupe a mesma posição (cota) que a anterior.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·133·
Manual de programação
É obrigatório programá-los. O CNC assume como ponta teórica (P) a resultante das faces utilizadas
na calibragem da ferramenta (figura à esquerda). Sem compensação de raio a ponta teórica (P)
percorre a trajetória programada (figura central) deixando sobras de usinagem.
Com compensação de raio se leva em consideração o raio da ponta e o fator de forma ou tipo de
ferramenta e se obtém as dimensões corretas da peça programada (figura à direita).
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
O CNC sempre mostra a posição da ponta teórica. Por isso, quando se trabalha com compensação
de raio, as cotas e a representação gráfica não coincidem sempre com o percurso programado.
Percurso programado.
Compensação de raio.
O CNC leva em consideração o raio da ferramenta
para obter as dimensões corretas da peça
programada.
O CNC não mostra o percurso do centro da ferramenta; mostra a posição que ocupa a ponta teórica.
O percurso da ponta teórica coincide, em parte, com o perfil programado nos torneamentos e
faceamentos, mas não coincide nunca com os trechos inclinados e curvos.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·134·
Manual de program a çã o
O fator de forma indica o tipo de ferramenta e as faces que foram utilizadas para a sua calibragem.
Depende da posição da ferramenta e da orientação dos eixos na máquina.
Tornos horizontais:
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
Tornos verticais:
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·135·
Manual de programação
A seguir se mostram os fatores de forma disponíveis nos tornos horizontais mais comuns.
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·136·
Manual de program a çã o
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·137·
Manual de programação
A usinagem com o resto de ferramentas não é recomendável, já que a ponta teórica da ferramenta
Trechos de usinagem.
Unicamente se podem efetuar torneamentos de faces com diâmetro constante (figura da esquerda)
ou faceados de paredes retas (figura da direita).
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·138·
Manual de program a çã o
Quando se trabalha com compensação de raio, se leva em consideração o raio da ponta e o fator
de forma armazenados na tabela de corretores, correspondente à ferramenta para obter as
dimensões corretas da peça programada.
Todas as ferramentas tem um corretor associado (na tabela de ferramentas). Para selecionar outro
corretor utilizar o código "D". Se não se programou nenhum corretor, o CNC aplica o corretor D0,
com X=0, Z=0, F=0, R=0, I=0 e K=0.
Também é possível definir as dimensões da ferramenta com as variáveis TOX, TOZ, TOF, TOR,
TOI, TOK.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
G40 Anulação da compensação de raio da ferramenta.
G41 Compensação de raio de ferramenta à esquerda.
G42 Compensação de raio de ferramenta à direita.
As funções G41 e G42 são modais e incompatíveis entre si, e são anuladas mediante G40, G04
(interromper a preparação de blocos), G53 (programação com respeito a zero máquina), G74
(busca do zero), ciclos fixos de usinagem (G66, G68, G69, G83), e também no momento da ligação,
depois de executar-se M02, M30 ou depois de uma emergência ou reset.
Tornos horizontais
Tornos verticais
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·139·
Manual de programação
No mesmo bloco no qual se programa G41 ou G42, ou em um anterior, deve ter-se programado
as funções T e D ou só T, para selecionar na tabela de corretores o valor de correção a aplicar.
Quando a nova ferramenta selecionada tem associada a função M06 e Esta possui sub-rotina
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
associada, o CNC tratará o primeiro bloco de movimento da referida sub-rotina como bloco de inicio
de compensação.
A seleção da compensação de raio da ferramenta (G41 ou G42) somente se pode realizar quando
estão ativas as funções G00 ou G01 (movimentos retilíneos). Se a seleção da compensação se
realiza estando ativas G02 ou G03, o CNC mostrará o erro correspondente.
Seguidamente se mostram diferentes casos de anulação de inicio de raio de ferramenta, nas quais
a trajetória programada se representa com traço contínuo e a trajetória do centro da ferramenta
com traço descontínuo.
X
Y
···
X (X0 Y0) G90
G01 Y40
··· G91 G40 Y0 Z10
G90
G02 X20 Y20 I20 J0
G01 X-30 Y30
···
G01 G41 X-30 Y30 Z10
G01 X25
···
(X0 Y0)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·140·
Manual de program a çã o
Trajetória RETA-RETA
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·141·
Manual de programação
Trajetória RETA-CURVA
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·142·
Manual de program a çã o
O CNC vai lendo até 50 blocos por diante do que está executando, com o objetivo de calcular com
antecipação a trajetória a percorrer. O CNC quando trabalha com compensação de raio, necessita
conhecer o deslocamento programado seguinte, para calcular a trajetória a percorrer, por esse
motivo não se poderá programar 48 ou mais blocos seguidos sem movimento.
A seguir se mostram uns gráficos onde se refletem as diversas trajetórias seguidas por uma
ferramenta controlada por um CNC programado com compensação de raio. A trajetória programada
se representa com traço contínuo e a trajetória do centro da ferramenta com traço descontinuo.
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
O modo no qual se faz a junção das diferentes trajetórias depende de como tenha sido
personalizado o parâmetro de máquina COMPMODE.
• Se se personalizou com valor ·0·, o método de compensação depende do ângulo entre
trajetórias.
Com um ângulo entre trajetórias até 300º, ambas trajetórias se unem com trechos retos. No
resto dos casos ambas trajetórias se unem com trechos circulares.
• Se se personalizou com valor ·1·, ambas as trajetórias se unem com trechos circulares.
• Se se personalizou com valor ·2·, o método de compensação depende do ângulo entre
trajetórias.
Com um ângulo entre trajetórias até 300º, se calcula a interseção. No resto dos casos se CNC 8055
compensa como COMPMODE = 0. CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·143·
Manual de programação
Tem que ser levado em consideração que a anulação da compensação do raio (G40), somente pode
efetuar-se num bloco no qual esteja programado um movimento retilíneo (G00 ou G01). Quando
se programa G40, estando ativas as funções G02 ou G03, o CNC visualizará o erro correspondente.
Seguidamente se mostram diferentes casos de anulação de inicio de raio de ferramenta, nas quais
a trajetória programada se representa com traço contínuo e a trajetória do centro da ferramenta
Depois de anular a compensação, pode acontecer que no primeiro bloco de movimento não
intervenham os eixos do plano, quer seja porque não foram programados, ou porque se programou
o mesmo ponto no que se encontra a ferramenta ou então porque se programou um deslocamento
incremental nulo.
(X0 Y0)
(X0 Y0)
Y
X
Y
···
X
G90
··· G03 X-20 Y-20 I0 J-20
G90 G91 G40 Y0
G01 X-30 G01 X-20
G01 G40 X-30 ···
G01 X25 Y-25
···
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·144·
Manual de program a çã o
Trajetória RETA-RETA
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·145·
Manual de programação
Trajetória CURVA-RETA
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·146·
Manual de program a çã o
Exemplo de programação
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
T1 D1
X70 Z40
X70 Z20
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·147·
Manual de programação
Quando se detecta um passo de G01, G02, G03, G33 ou G34 até G00, o CNC anula
temporariamente a compensação de raio, permanecendo a ferramenta tangente à perpendicular,
na extremidade do deslocamento programado no bloco de G01, G02, G03, G33 ou G34.
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
Quando se detecta um passo de G00 até G01, G02, G03, G33 ou G34 o novo bloco recebe o
tratamento correspondente ao primeiro ponto compensado, recomeçando a compensação radial
normalmente.
Caso especial: Se o controle não tem suficiente informação para compensar, mas o movimento é
em G00, se executará sem compensação radial.
Exemplo de programação
T1 D1
X70 Z40
X70 Z20
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·148·
Manual de program a çã o
8.
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
T1 D1
X70 Z40
X70 Z20
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·149·
Manual de programação
A compensação se pode mudar de G41 a G42 ou vice-versa sem necessidade de anulá-la com
G40. A mudança se pode realizar em qualquer bloco de movimento e incluso num de movimento
nulo; isto é, sem movimento nos eixos do plano ou programando duas vezes o mesmo ponto.
A B
A B
A B
CNC 8055
CNC 8055i
A B
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·150·
Manual de program a çã o
Compensação de raio
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·151·
Manual de programação
Mediante esta opção, o CNC permite analisar com antecipação os blocos a executar com o objetivo
de detectar voltas (interseções do perfil com ele próprio) ou colisões no perfil programado. O
número de blocos a analisar pode ser definido pelo usuário, podendo ser analisados até 50 blocos.
O exemplo mostra erros de usinagem (E) devidos a uma colisão no perfil programado. Este tipo
de erros se pode evitar mediante a detecção de colisões.
8.
Detecção de choques (G41 N, G42 N)
COMPENSAÇÃO DE FERRAMENTAS
Quando se detecta uma volta ou uma colisão, os blocos que a originam não serão executados e
se mostrará um aviso por cada volta ou colisão eliminada.
Casos possíveis: degrau na trajetória reta, degrau em trajetória circular e raio de compensação
demasiadamente grande.
A informação contida nos blocos eliminados, e que não seja o movimento no plano ativo, será
executada (incluindo os movimentos de outros eixos).
A detecção de blocos se define e ativa mediante as funções de compensação de raio, G41 e G42.
Se inclui um novo parâmetro N (G41 N e G42 N) para ativar a função e definir o número de blocos
a analisar.
Valores possíveis desde N3 até N50. Sem "N", ou com N0, N1 e N2 atua como em versões
anteriores.
Nos programas gerados via CAD que estão formados por muitos blocos de comprimento mui
pequeno se recomenda utilizar valores de N baixos (da ordem de 5) se não se quer penalizar o
tempo de processo de bloco
Quando está ativa esta função se mostra G41 N ou G42 N na história de funções G ativas.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·152·
CICLOS FIXOS
9
O CNC possui os seguintes ciclos fixos de usinagem:
G66 Ciclo fixo de seguimento de perfil.
G68 Ciclo fixo de desbaste no eixo X.
G69 Ciclo fixo de desbaste no eixo Z.
G81 Ciclo fixo de torneamento de trechos retos.
G82 Ciclo fixo de faceamento de trechos retos.
G83 Ciclo fixo de furação.
G84 Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos.
G85 Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos.
G86 Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal.
G87 Ciclo fixo de rosqueamento frontal.
G88 Ciclo fixo de ranhura no eixo X.
G89 Ciclo fixo de ranhura no eixo Z.
Um ciclo fixo se define mediante a função G indicativa de ciclo fixo e os parâmetros correspondentes
ao ciclo desejado. Um ciclo fixo pode ser definido em qualquer parte do programa, isto é, se pode
definir tanto no programa principal como numa sub-rotina.
Quando se trabalha com plano de trabalho diferente ao ZX, por exemplo G16 WX, o CNC interpreta
os parâmetros do ciclo fixo da seguinte forma:
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·153·
Manual de programação
Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas passadas
de usinagem. O ciclo permite utilizar ferramentas triangulares, redondas e quadradas.
9.
G66. Ciclo fixo de seguimento de perfil
CICLOS FIXOS
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
I5.5
Define as sobras de material, isto é, a quantidade a eliminar da peça original. Se define em raios
e dependendo do valor atribuído ao parâmetro "A" este valor se interpretará como passou em X
ou em Z.
Se o seu valor não é maior que o excesso para o acabamento (L ou M) somente se efetua a passada
de acabamento, se H é diferente de zero.
C5.5
Define o passo de usinagem. Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto
a última que eliminará o material que sobra.
Se define em raios e dependendo do valor atribuído ao parâmetro "A" este valor se interpretará,
o mesmo que "I", como passo em X ou em Z. Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o
erro correspondente.
A1.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·154·
Manual de program a çã o
9.
L±5.5
Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se define em raios e se
não se programa se toma o valor 0.
M±5.5
Quando se programa "L" ou "M" com valor negativo a passada de acabamento se realizará em
arredondamento de aresta (G05) Quando se programam ambos os parâmetros com valor positivo
a passada de acabamento se realizará em aresta viva (G07).
H5.5
Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de
acabamento.
CNC 8055
S4
CNC 8055i
Define o número de etiqueta do bloco no qual começa a descrição geométrica do perfil.
E4
Define o número de etiqueta do bloco no qual finaliza a descrição geométrica do perfil. MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Q6
·155·
Manual de programação
Este parâmetro é opcional e se não se define, o CNC entende que o perfil se encontra definido no
mesmo programa que contém a chamada ao ciclo.
J5.5
O desbaste por trechos é muito útil em perfis profundos nas usinagens dos tubos da índústria
petrolífera.
Este parâmetro só funciona se o parâmetro A=0. Esta funcionalidade é válida tanto para perfis
X
G66. Ciclo fixo de seguimento de perfil
CICLOS FIXOS
J J J J
Considerações
O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância superior à
definida como sobras de material (I) do perfil exterior da chapa.
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
Depois de finalizado o ciclo fixo o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente
CNC 8055
à operação de desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções
CNC 8055i G00, G40 e G96.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·156·
Manual de program a çã o
Otimização da usinagem
Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e efetua a
usinagem como se indica na parte esquerda.
9.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·157·
Manual de programação
9.
G66. Ciclo fixo de seguimento de perfil
CICLOS FIXOS
As passadas de usinagem
Depois de calculado o perfil que se deve executar, se calcularão todas as passadas necessárias
para eliminar o material que sobra (I) programado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·158·
Manual de program a çã o
O perfil e a ferramenta
Depois de analisar o perfil programado e em função da ferramenta utilizada, se executará o referido
perfil ou o que estiver mais próximo se não é possível executar o programado. Naqueles casos que
não se possa usinar o perfil programado (vales) com a ferramenta selecionada, se mostrará uma
mensagem no inicio da execução do ciclo.
O operador poderá deter a execução e selecionar a ferramenta apropriada. Se não o faz, se calcula
um novo perfil nas zonas que não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se usina tudo
o que seja possível. A mensagem é mostrada durante toda a usinagem.
9.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·159·
Manual de programação
Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra especificado
mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.
Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em bruto.
O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão possuir
de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão ao ciclo fixo
o começo e o final da descrição geométrica do perfil.
Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.
G05 Arredondamento de aresta.
G07 Aresta viva.
G50 Arredondamento de aresta controlada.
Funções F, S, T, D ou M.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·160·
Manual de program a çã o
Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas passadas
de usinagem. O ciclo permite ferramentas triangulares, redondas e quadradas.
9.
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
C5.5
Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto a última que eliminará o
material que sobra.
D5.5
CNC 8055
CNC 8055i
Se se programa D com o valor 0, a trajetória de saída coincide com a trajetória de entrada. Esto
pode ser de interesse para fazer ranhuras em perfis complexos, para utilizar estos ciclos em
retificadoras cilíndricas, etc.
·161·
Manual de programação
Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua seguindo o perfil até
à passada anterior, distância C (figura da direita).
Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada de acabamento é menor.
L±5.5
Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se define em raios e se
não se programa se toma o valor 0.
9. M±5.5
Quando se programa "L" ou "M" com valor negativo a passada de acabamento se realizará em
arredondamento de aresta (G05) Quando se programam ambos os parâmetros com valor positivo
a passada de acabamento se realizará em aresta viva (G07).
Se não se programa o parâmetro "M", o excesso terá o valor indicado no parâmetro "L" e será
constante em todo o perfil.
K5.5
F5.5
CNC 8055
CNC 8055i
H5.5
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X Define a velocidade de avanço na passada de acabamento. Se não se programa ou se programa
com valor 0, se entende que não se deseja a passada de acabamento.
S4
·162·
Manual de program a çã o
E4
Q6
Este parâmetro é opcional e se não se define, o CNC entende que o perfil se encontra definido no
mesmo programa que contém a chamada ao ciclo.
J5.5
Esta funcionalidade é válida tanto para perfis externos como para perfis internos.
J J J J
Considerações
O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância superior à
definida como desbaste de acabamento (L, M) conforme os dois eixos (X, Z).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
·163·
Manual de programação
Depois de finalizado o ciclo fixo o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente
à operação de desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções
G00, G40 e G96.
Otimização da usinagem
Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e efetua a
usinagem como se indica na parte esquerda.
9.
G68. Ciclo fixo de desbaste no eixo X
CICLOS FIXOS
Quando se conhece o perfil da peça em bruto é aconselhável definir ambos os perfis, o perfil da
peça em bruto e o do perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina o
material delimitado por ambos os perfis.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·164·
Manual de program a çã o
As passadas de usinagem
Depois de calculadas as passadas de desbaste necessárias se usinará o novo perfil resultante.
O perfil e a ferramenta
Depois de analisar o perfil programado e em função da ferramenta utilizada, se executará o referido
9.
perfil ou o que estiver mais próximo se não é possível executar o programado. Naqueles casos que
O operador poderá deter a execução e selecionar a ferramenta apropriada. Se não o faz, se calcula
um novo perfil nas zonas que não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se usina tudo
o que seja possível. A mensagem é mostrada durante toda a usinagem.
Usinagem de canais
Se ao executar uma das passadas de desbaste se detecta a existência de um canal, o CNC
continuará a execução do resto do perfil, sem levar em consideração o referido canal. O número
de canais que pode dispor um perfil é ilimitado.
Depois de finalizado o perfil que sobra, começará a execução dos canais detectados.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·165·
Manual de programação
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·166·
Manual de program a çã o
Este perfil poderá coincidir com o perfil programado ou ser um que esteja próximo a ele, se há zonas
disponíveis que não são acessíveis para a ferramenta selecionada.
9.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·167·
Manual de programação
Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra especificado
mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.
Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em bruto.
O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão possuir
de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão ao ciclo fixo
o começo e o final da descrição geométrica do perfil.
Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.
G05 Arredondamento de aresta.
G07 Aresta viva.
G50 Arredondamento de aresta controlada.
Funções F, S, T, D ou M.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·168·
Manual de program a çã o
Este ciclo usina o perfil programado, mantendo o passo especificado entre as sucessivas passadas
de usinagem. O ciclo permite ferramentas triangulares, redondas e quadradas.
9.
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
C5.5
Define o passo de usinagem. Se se programa com valor 0, o CNC visualizará o erro correspondente.
Todas as passadas de usinagem se efetuam com este passo, exceto a última que eliminará o
material que sobra.
D5.5
CNC 8055
CNC 8055i
Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua seguindo o perfil até
à passada anterior, distância C (figura da direita).
·169·
Manual de programação
Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada de acabamento é menor.
L±5.5
Define o valor do excesso que se deixa em X para efetuar o acabamento. Se define em raios e se
não se programa se toma o valor 0.
M±5.5
9. Quando se programa "L" ou "M" com valor negativo a passada de acabamento se realizará em
arredondamento de aresta (G05) Quando se programam ambos os parâmetros com valor positivo
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
Se não se programa o parâmetro "M", o excesso terá o valor indicado no parâmetro "L" e será
constante em todo o perfil.
K5.5
F5.5
CNC 8055
CNC 8055i
H5.5
·170·
Manual de program a çã o
E4
Q6
Este parâmetro é opcional e se não se define, o CNC entende que o perfil se encontra definido no
mesmo programa que contém a chamada ao ciclo.
Considerações 9.
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do spindle, etc.) devem
programar-se antes da chamada ao ciclo.
O ponto de chamada ao ciclo estará situado fora da peça a usinar e a uma distância superior à
definida como desbaste de acabamento (L, M) conforme os dois eixos (X, Z).
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
Depois de finalizado o ciclo fixo o avanço ativo será o último avanço programado, o correspondente
à operação de desbaste (F) ou acabamento (H). Da mesma maneira, o CNC aceitará as funções
G00, G40 e G96.
Otimização da usinagem
Se se define somente o perfil desejado o CNC supõe que a peça em bruto é cilíndrica e efetua a
usinagem como se indica na parte esquerda.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Quando se conhece o perfil da peça em bruto é aconselhável definir ambos os perfis, o perfil da
peça em bruto e o do perfil final desejado. A usinagem é mais rápida pois somente se elimina o
material delimitado por ambos os perfis.
·171·
Manual de programação
As passadas de usinagem
Depois de calculadas as passadas de desbaste necessárias se usinará o novo perfil resultante.
9. O perfil e a ferramenta
Depois de analisar o perfil programado e em função da ferramenta utilizada, se executará o referido
perfil ou o que estiver mais próximo se não é possível executar o programado. Naqueles casos que
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
não se possa usinar o perfil programado (vales) com a ferramenta selecionada, se mostrará uma
mensagem no inicio da execução do ciclo.
O operador poderá deter a execução e selecionar a ferramenta apropriada. Se não o faz, se calcula
um novo perfil nas zonas que não são acessíveis para a ferramenta selecionada e se usina tudo
o que seja possível. A mensagem é mostrada durante toda a usinagem.
Usinagem de canais
Se ao executar uma das passadas de desbaste se detecta a existência de um canal, o CNC
continuará a execução do resto do perfil, sem levar em consideração o referido canal. O número
de canais que pode dispor um perfil é ilimitado.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·172·
Manual de program a çã o
Depois de finalizado o perfil que sobra, começará a execução dos canais detectados.
9.
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
Para isso se regressará em G00 ao ponto em que se interrompeu a usinagem do perfil.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·173·
Manual de programação
Este perfil poderá coincidir com o perfil programado ou ser um que esteja próximo a ele, se há zonas
disponíveis que não são acessíveis para a ferramenta selecionada.
9.
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·174·
Manual de program a çã o
Na definição do perfil não é necessário programar o ponto inicial, já que se encontra especificado
mediante os parâmetros X, Z de definição do ciclo fixo.
Se se definem 2 perfis, primeiro tem que definir o perfil final e a seguir o perfil da peça em bruto.
O primeiro bloco de definição do perfil e o último (donde finaliza o perfil ou perfis) deverão possuir
de número de etiqueta de bloco. Estes números de etiqueta serão os que indicarão ao ciclo fixo
o começo e o final da descrição geométrica do perfil.
A sintaxes de programação do perfil deve cumprir as seguintes normas:
• Pode programar-se mediante cotas absolutas e incrementais e estar formado por elementos
9.
geométricos simples como retas, arcos, arredondamentos de cantos e chanfrados, seguindo
CICLOS FIXOS
G69. Ciclo fixo de desbaste no eixo Z
para a programação, as normas de sintaxes definidas para as mesmas.
• A função G00 indica que finalizou a definição do perfil final e que no referido bloco começa a
definição do perfil da peça em bruto.
Programar G01, G02 ou G03 no bloco seguinte, já que G00 é modal, evitando deste modo que
o CNC mostre a mensagem de erro correspondente.
• Na descrição do perfil não se permite programar espelhamento, mudanças de escala, rotação
do sistema de coordenadas, deslocamentos de origem, etc.
• Também não é permitido programar blocos em linguagem de alto nível, como saltos, chamadas
a sub-rotinas ou programação paramétrica.
• Não podem programar-se outros ciclos fixos.
Para a definição do perfil pode-se fazer uso das seguintes funções:
G01 Interpolação linear.
G02 Interpolação circular à direita.
G03 Interpolação circular à esquerda.
G06 Centro de circunferência em coordenadas absolutas.
G08 Circunferência tangente à trajetória anterior.
G09 Circunferência por três pontos.
G36 Arredondamento de arestas.
G39 Chanfrado.
G53 Programação com respeito ao zero máquina.
G70 Programação em polegadas.
G71 Programação em milímetros.
G90 Programação absoluta.
G91 Programação incremental.
G93 Pré-seleção da origem polar.
Se permite programar as seguintes funções, mesmo que serão ignoradas pelo ciclo.
G05 Arredondamento de aresta.
G07 Aresta viva.
G50 Arredondamento de aresta controlada.
Funções F, S, T, D ou M.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·175·
Manual de programação
Este ciclo realiza o torneamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre as
sucessivas passadas de torneamento. O ciclo permite selecionar se se realizará ou não uma
passada de acabamento depois de finalizar o torneamento programado.
9.
CICLOS FIXOS
G81. Ciclo fixo de torneamento de trechos retos
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao programado (C).
D5.5
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T· Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta cortante realiza um movimento
SOFT: V02.2X
de retirada a 45º até atingir a distância de segurança (figura à esquerda).
·176·
Manual de program a çã o
Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua seguindo o perfil até
à passada anterior, distância C (figura da direita).
Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada de acabamento é menor.
L5.5
M5.5 9.
Define o desbaste para o acabamento conforme o eixo Z.
CICLOS FIXOS
G81. Ciclo fixo de torneamento de trechos retos
Se não se programa se toma o valor 0.
F5.5
H5.5
Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de
acabamento.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·177·
Manual de programação
O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um torneamento horizontal
até alcançar o perfil definido. Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual
ou inferior ao programado (C).
9.
CICLOS FIXOS
G81. Ciclo fixo de torneamento de trechos retos
Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil, mantendo
os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de desbaste elimina as sobras
que ficaram depois do desbaste.
O ciclo depois de efetuar o torneamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará sempre
no ponto de chamada ao ciclo.
CNC 8055
CNC 8055i
Considerações
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de spindle, etc.), assim
como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programar-se antes da chamada
ao ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo.
·178·
Manual de program a çã o
A distância entre o ponto de partida e o ponto final (R, Q), conforme o eixo X, tem que ser igual
ou maior que L. A distância entre o ponto de partida e o ponto inicial (X, Z), conforme o eixo Z, tem
que ser igual ou maior que M.
9.
CICLOS FIXOS
G81. Ciclo fixo de torneamento de trechos retos
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·179·
Manual de programação
Este ciclo realiza o faceamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre as
sucessivas passadas de faceamento. O ciclo permite selecionar se se realizará ou não uma
passada de acabamento depois de finalizar o faceamento programado.
9.
CICLOS FIXOS
G82. Ciclo fixo de faceamento de trechos retos
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao programado (C).
D5.5
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T· Quando se programa D com um valor diferente de 0, a ferramenta cortante realiza um movimento
SOFT: V02.2X de retirada a 45º até atingir a distância de segurança (figura à esquerda).
Quando não se programa o parâmetro D a retirada da ferramenta se efetua seguindo o perfil até
à passada anterior, distância C (figura da direita).
·180·
Manual de program a çã o
Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada de acabamento é menor.
L5.5
M5.5
CICLOS FIXOS
G82. Ciclo fixo de faceamento de trechos retos
F5.5
H5.5
Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de
acabamento.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·181·
Manual de programação
O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um faceamento vertical até
alcançar o perfil definido. Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou
inferior ao programado (C).
9.
CICLOS FIXOS
G82. Ciclo fixo de faceamento de trechos retos
Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil, mantendo
os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de desbaste elimina as sobras
que ficaram depois do desbaste.
O ciclo depois de efetuar o faceamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará sempre
no ponto de chamada ao ciclo.
CNC 8055
CNC 8055i
Considerações
MODELO ·T· As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de spindle, etc.), assim
SOFT: V02.2X
como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programar-se antes da chamada
ao ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo.
·182·
Manual de program a çã o
A distância entre o ponto de partida e o ponto final (X, Z), conforme o eixo X, tem que ser igual ou
maior que L. A distância entre o ponto de partida e o ponto inicial (X, Z), conforme o eixo Z, tem
que ser igual ou maior que M.
9.
CICLOS FIXOS
G82. Ciclo fixo de faceamento de trechos retos
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·183·
Manual de programação
Este ciclo permite efetuar uma perfuração axial ou um roscado com macho axial. A execução de
uma ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se se define o parâmetro
"B=0" efetua um roscado com macho axial e se se define "B>0" efetua uma perfuração axial.
9.
CICLOS FIXOS
G83. Ciclo fixo de perfuração axial / rosqueamento com macho
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas
absolutas.
I±5.5
Define a profundidade. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso terá valor positivo se
se perfura ou faz rosca em sentido negativo em relação ao eixo Z e valor negativo se se perfura
ou se faz rosca em sentido contrário.
B5.5
D5.5
Define a distância de segurança e indica a que distância do ponto inicial (Z, X) se posiciona a
ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa se toma o valor 0.
K5
Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até começar o retrocesso.
Se não se programa se toma o valor 0.
C5.5
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X Define até que distância, do passo de perfuração anterior, se deslocará com rapidez (G00) o eixo
Z na sua aproximação à peça para realizar um novo passo de perfuração. Se não se programa
se toma o valor 1 milímetro.
·184·
Manual de program a çã o
L5.5
Opcional. No ciclo de perfuração define o passo mínimo que pode adquirir o passo de furação. Se
utiliza com valores de R diferentes de 1.
R5.5
No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se não se programa
ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.
• Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B".
• Se R não é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R (RB)",
9.
e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo será o produto do fator
CICLOS FIXOS
G83. Ciclo fixo de perfuração axial / rosqueamento com macho
R pelo passo anterior.
Para poder efetuar um roscado rígido é necessário que o spindle correspondente (principal o
secundário) se encontre preparado para trabalhar em laço, isto é, que disponha de um sistema
motor-regulador e de codificador de spindle.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·185·
Manual de programação
Perfuração
Primeiro retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de
aproximação. Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de perfuração
anterior.
Passo novo de furação. Deslocamento no avanço de trabalho (G01), até o seguinte
aprofundamento incremental conforme "B" e "R".
4. Tempo de espera K em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi programado.
5. Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
Rosca rígida
1. O rosqueamento se efetua no centro da peça (X0). Deslocamento em modo rápido até ao ponto
de aproximação, situado a uma distância de segurança "D" do ponto de rosqueamento.
2. Rosqueamento. Deslocamento até à profundidade incremental programada em "D+B".
Se realiza interpolando o spindle principal (que está girando) com o eixo Z. Não se pode deter
o roscado rígido nem modificar as condições de usinagem. Se efetua em 100% da S e F
programadas.
3. Inversão do sentido de rotação do spindle.
Se se programou K se pára o spindle, e depois de transcorrer o tempo programado parte o
spindle em sentido contrário.
4. Retrocesso no avanço de trabalho até o ponto de aproximação.
CNC 8055
Considerações
CNC 8055i
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do spindle, etc.) devem
programar-se antes da chamada ao ciclo.
MODELO ·T· Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral "TAPPING"
SOFT: V02.2X
(M5517) se mantém ativa durante a execução deste ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
·186·
Manual de program a çã o
Este ciclo realiza o torneamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre as
sucessivas passadas de torneamento. O ciclo permite selecionar se se realizará ou não uma
passada de acabamento depois de finalizar o torneamento programado.
9.
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao programado (C).
D5.5
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·187·
Manual de programação
Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
do ciclo é maior, mas a quantidade de material a comer na passada de acabamento é menor.
L5.5
M5.5
F5.5
H5.5
Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de
acabamento.
I±5.5
Define em raios a distância desde o ponto inicial (X, Z) até ao centro do arco, conforme o eixo X.
Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como a I em interpolações
circulares (G02, G03).
K±5.5
Define a distância desde o ponto inicial (X, Z) ao centro do arco, conforme o eixo Z. Se programa
em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como o K em interpolações circulares (G02,
G03).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·188·
Manual de program a çã o
O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um torneamento horizontal
até alcançar o perfil definido.
Todo o torneamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao programado
(C). Cada passo de torneamento se realiza da seguinte forma:
9.
Se se selecionou passada final de desbaste, se realizará uma passada paralela ao perfil, mantendo
os excessos "L" e "M", com o avanço "F" indicado. Esta passada final de desbaste elimina as sobras
que ficaram depois do desbaste.
O ciclo depois de efetuar o torneamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará sempre
no ponto de chamada ao ciclo.
CNC 8055
CNC 8055i
Considerações
MODELO ·T·
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de spindle, etc.), assim SOFT: V02.2X
como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programar-se antes da chamada
ao ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo.
·189·
Manual de programação
A distância entre o ponto de partida e o ponto final (R, Q), conforme o eixo X, tem que ser igual
ou maior que L. A distância entre o ponto de partida e o ponto inicial (X, Z), conforme o eixo Z, tem
que ser igual ou maior que M.
9.
G84. Ciclo fixo de torneamento de trechos curvos
CICLOS FIXOS
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·190·
Manual de program a çã o
Este ciclo realiza o faceamento do trecho programado, mantendo o passo especificado entre as
sucessivas passadas de faceamento. O ciclo permite selecionar se se realizará ou não uma
passada de acabamento depois de finalizar o faceamento programado.
9.
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial do perfil. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final do perfil. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
Define o passo de faceamento. Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual
ou inferior ao programado (C).
D5.5
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·191·
Manual de programação
9. Se deve levar e consideração quando não se programa o parâmetro D que o tempo de execução
G85. Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos
CICLOS FIXOS
L5.5
M5.5
F5.5
H5.5
Se não se programa ou se programa com valor 0, se entende que não se deseja a passada de
acabamento.
I±5.5
Define em raios a distância desde o ponto inicial (X, Z) até ao centro do arco, conforme o eixo X.
Se programa em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como a I em interpolações
circulares (G02, G03).
K±5.5
CNC 8055 Define a distância desde o ponto inicial (X, Z) ao centro do arco, conforme o eixo Z. Se programa
CNC 8055i em cotas incrementais com respeito ao ponto inicial, como o K em interpolações circulares (G02,
G03).
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·192·
Manual de program a çã o
O ciclo fixo analisará o perfil programado realizando, se for necessário, um faceamento vertical até
alcançar o perfil definido.
Todo o faceamento se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao programado (C).
Cada passo de faceamento se realiza da seguinte forma:
9.
O ciclo depois de efetuar o faceamento (com ou sem passada de acabamento) finalizará sempre
no ponto de chamada ao ciclo.
CNC 8055
CNC 8055i
Considerações
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação de spindle, etc.), assim
como a compensação de raio da ferramenta (G41, G42), devem programar-se antes da chamada
ao ciclo.
·193·
Manual de programação
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo.
A distância entre o ponto de partida e o ponto final (X, Z), conforme o eixo X, tem que ser igual ou
maior que L. A distância entre o ponto de partida e o ponto inicial (X, Z), conforme o eixo Z, tem
que ser igual ou maior que M.
9.
G85. Ciclo fixo de faceamento de trechos curvos
CICLOS FIXOS
Se a posição da ferramenta não é correta para executar o ciclo, o CNC visualizará o erro
correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·194·
Manual de program a çã o
Este ciclo permite talhar roscas exteriores ou interiores em corpos cônicos ou cilíndricos.
9.
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da rosca. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da rosca. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da rosca. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
K±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto no qual se efetua a medição da rosca. Normalmente é
um ponto intermediário da rosca.
I±5.5
Define a profundidade da rosca e se programará em raios. Terá valor positivo nas roscas exteriores
e negativo nas interiores.
B±5.5
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·195·
Manual de programação
E±5.5
Indica o valor mínimo que pode atingir o passo de aprofundamento quando se programou o
parâmetro B com valor positivo.
D±5.5
Define a distância de segurança e indica a que distância, no eixo X, do ponto inicial da rosca se
posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se programará em raios.
A volta ao ponto inicial depois de cada passada de roscado se realiza mantendo esta mesma
distância (D) do trecho programado.
• Se o valor programado é positivo, este movimento de retrocesso se realiza em arredondamento
de aresta (G05) e se o valor é negativo em aresta viva (G07).
• Se não se programa se toma o valor 0.
L±5.5
• Quando se programa com valor negativo a passada de acabamento se realiza com entrada
radial.
• Se se programa com valor 0 se repete a passada anterior.
C5.5
CNC 8055 Define o passo de rosca.
CNC 8055i • Com sinal positivo se se programa o passo conforme a inclinação do cone.
• Com sinal negativo se se programa o passo conforme o eixo associado.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·196·
Manual de program a çã o
J5.5 9.
J>0 J<0
A±5.5
Define o ângulo de penetração da ferramenta. Estará referido ao eixo X e se não se programa, se
toma o valor 30º.
• Se se programa A=0, a rosca se realizará com penetração radial.
• Se o valor atribuído ao parâmetro "A" é a metade do ângulo da ferramenta, a penetração se
realiza roçando o flanco da rosca.
• Se, se programa A com valor negativo, a penetração se realizará em zig-zag sobre o eixo radial.
CNC 8055
CNC 8055i
W±5.5
·197·
Manual de programação
9. • Se não se definiu o parâmetro "K", indica a posição angular do spindle correspondente ao ponto
inicial da rosca. Isso permite efetuar roscas de múltiplas entradas sem utilizar o parâmetro "V".
G86. Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal
CICLOS FIXOS
O seguinte exemplo mostra como efetuar uma rosca de 3 entradas. Para isso programar-se-ão 3
ciclos fixos de roscado com os mesmos valores exceto o valor atribuído ao parâmetro "W".
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W0
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W120
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W240
V±5.5
Se não for programado ou definido com valor 0, a rosca terá somente uma entrada.
Quando for definido o parãmetro "W" refere-se ao número de entradas a realizar partindo-se da
posição angular do eixo-árvore definida pelo citado parâmetro "W".
M±5.5
Define o incremento (M positivo) ou decremento (M negativo) do passo de rosca por volta do spindle.
Este parâmetro é incompatível com o parâmetro K (repasse de roscas), razão pela qual se forem
programados os dois parâmetros juntos, o CNC exibirá o erro correspondente.
Se deve levar em consideração que se se programa uma diminuição do passo de rosca e o passo
alcança o valor 0 antes de terminar a usinagem, o CNC visualizará o erro correspondente.
H1
Opcional. Define o Tipo de entrada na rosca. Se não for programado e parâmetro H, a entrada da
rosca será definida mediante o parâmetro A.
A A
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
H=3 H=4 H=5
SOFT: V02.2X
·198·
Manual de program a çã o
U1
Nos casos em que se repara um fuso mediante solda numa parte da rosca, após esta operação
o fuso deve ser repassado mediante o ciclo de repasso de roscas.
A operação de repasse é necessária somente em uma parte muito pequena do fuso comparada
ao seu comprimento total. O repasse parcial de roscas se evita esta perda de tempo, já que é
possível repassar somente a parte do fuso que foi reparada através de solda.
Também é possível utilizar esta opção para usinar uma rosca sobre um cilindro, mas entrando
diretamente no cilindro sem fazê-lo a partir da parte externa.
Para utilizar esta opção deve ser definido um ponto de entrada e outro de saída, em pontos
intermediários entre o começo e a saída do fuso, nos quais a ferramenta entre e saia seguindo uma
trajetória oblíqua em relação à peça, para não causar danos à rosca durante a operação.
U=0: Se não for programado ou se for programado com valor 0, a rosca se executa começando
na mesma direção que sua geometria e finalizando na mesma direção ou na direção definida
pela saída de rosca programada.
U=1: O começo de cada passe se realizará com um tramo de ângulo necessário para que, no
último passe, durante o primeiro passo se alcance a profundidade da rosca; o final de cada
passe se realizará com um tramo de ângulo necessário para que, no último passe, durante
o último passo se atinja a superfície da rosca.
Se for programada a saída da rosca, esta será respeitada, caso contrário o ciclo calculará
a trajetória de saída de modo similar à de entrada.
Com a opção U1 é possível fazer dois tipos de usinagem:
CNC 8055
Fazer um repasse de roscas parcial, e neste caso deve-se programar a K e W.
CNC 8055i
Usinar uma rosca sobre um cilindro mas entrando diretamente no cilindro sem fazê-lo pela
parte externa. Neste caso não é necessário programar a K.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·199·
Manual de programação
9. Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada. Durante
o rosqueamento não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador
FEED-OVERRIDE, cujo valor se manterá fixo em 100%. Durante o inicio da usinagem em
G86. Ciclo fixo de rosqueamento longitudinal
CICLOS FIXOS
tornos grandes, quando se efetuam rosqueamentos longos, para evitar que a peça comece
a "arquear", é possível variar a ultrapassagem do spindle durante as primeiras passadas.
Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
3. Acabamento da rosca. Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade
programada em "I".
Este deslocamento se realizará em forma radial ou conforme o ângulo de penetração da
ferramenta (A), dependendo do sinal aplicado ao parâmetro "L".
4. Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada.
Durante o rosqueamento não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador
FEED-OVERRIDE, cujo valor se manterá fixo em 100%. Além disto, na última passada do
roscado não é permitido variar a ultrapassagem, fixando-a no valor que estivesse imposto na
passada anterior de roscado.
5. Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
Repasso de roscas
Para efetuar o repasso de roscas se devem seguir os seguintes passos:
1. Efetuar a busca de referência de máquina do spindle.
2. Efetuar a medição de angular da rosca (vale), parâmetros K W.
3. Definir o ciclo G87 para o repasso de roscas.
4. Executar o ciclo fixo.
Considerações
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·200·
Manual de program a çã o
Este ciclo permite talhar roscas exteriores ou interiores na face frontal da peça.
9.
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da rosca. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da rosca. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da rosca. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
K±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto no qual se efetua a medição da rosca. Normalmente
é um ponto intermediário da rosca.
I±5.5
Define a profundidade da rosca. Terá valor positivo se se usina em sentido negativo conforme o
eixo Z e valor negativo se se usina em sentido contrário.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·201·
Manual de programação
B±5.5
9.
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
E±5.5
Indica o valor mínimo que pode atingir o passo de aprofundamento quando se programou o
parâmetro B com valor positivo.
D±5.5
Define a distância de segurança e indica a que distância, no eixo Z, do ponto inicial da rosca se
posiciona a ferramenta no movimento de aproximação.
A volta ao ponto inicial depois de cada passada de roscado se realiza mantendo esta mesma
distância (D) do trecho programado.
• Se o valor programado é positivo, este movimento de retrocesso se realiza em arredondamento
de aresta (G05) e se o valor é negativo em aresta viva (G07).
CNC 8055 • Se não se programa se toma o valor 0.
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·202·
Manual de program a çã o
L±5.5
9.
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
• Quando se programa com valor negativo a passada de acabamento se realiza com entrada
radial.
• Se se programa com valor 0 se repete a passada anterior.
C5.5
J5.5
Saída de rosca. Define a que distância, conforme o eixo Z, do ponto final da rosca (R, Q) começa
a saída da mesma.
• Se se programa com valor positivo, a ferramenta se desloca diretamente desde o ponto "J" à
distância de segurança Xs, Zs.
• Quando se programa com valor negativo, a ferramenta se desloca desde o ponto "J" ao ponto
final da rosca (R,Q), e posteriormente à distância de segurança Xs.
• Se não se programa se toma o valor 0 (rosca cega).
Para melhorar o ajustamento e a usinagem da saída das roscas cegas, se poderá utilizar a
terceira gama de lucros e acelerações para os eixos e para o spindle. Se o percurso da saída
de rosca é pequeno, se poderá utilizar a gama de acelerações ou inclusive eliminar a
aceleração, sem que se dê o erro "aceleração insuficiente durante o roscado".
Se recomenda utilizar acelerações baixas ou nulas.
CNC 8055
X D X D
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Z Z
J>0 J<0
·203·
Manual de programação
A±5.5
9.
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
W±5.5
• Se não se definiu o parâmetro "K", indica a posição angular do spindle correspondente ao ponto
inicial da rosca. Isso permite efetuar roscas de múltiplas entradas sem utilizar o parâmetro "V".
O seguinte exemplo mostra como efetuar uma rosca de 3 entradas. Para isso programar-se-ão 3
ciclos fixos de roscado com os mesmos valores exceto o valor atribuído ao parâmetro "W".
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W0
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W120
G86 X Z Q R K I B E D L C J A W240
V±5.5
Se não for programado ou definido com valor 0, a rosca terá somente uma entrada.
M±5.5
Define o incremento (M positivo) ou decremento (M negativo) do passo de rosca por volta do spindle.
Este parâmetro é incompatível com o parâmetro K (repasse de roscas), razão pela qual se forem
programados os dois parâmetros juntos, o CNC exibirá o erro correspondente.
CNC 8055 Se deve levar em consideração que se se programa uma diminuição do passo de rosca e o passo
alcança o valor 0 antes de terminar a usinagem, o CNC visualizará o erro correspondente.
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·204·
Manual de program a çã o
H1
Opcional. Define o Tipo de entrada na rosca. Se não for programado e parâmetro H, a entrada da
rosca será definida mediante o parâmetro A.
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
A A
U1 CNC 8055
Opcional. Repasse parcial da rosca. CNC 8055i
Nos casos em que se repara um fuso mediante solda numa parte da rosca, após esta operação
o fuso deve ser repassado mediante o ciclo de repasso de roscas.
A operação de repasse é necessária somente em uma parte muito pequena do fuso comparada MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
ao seu comprimento total. O repasse parcial de roscas se evita esta perda de tempo, já que é
possível repassar somente a parte do fuso que foi reparada através de solda.
Também é possível utilizar esta opção para usinar uma rosca sobre um cilindro, mas entrando
diretamente no cilindro sem fazê-lo a partir da parte externa.
·205·
Manual de programação
Para utilizar esta opção deve ser definido um ponto de entrada e outro de saída, em pontos
intermediários entre o começo e a saída do fuso, nos quais a ferramenta entre e saia seguindo uma
trajetória oblíqua em relação à peça, para não causar danos à rosca durante a operação.
U=0: Se não for programado ou se for programado com valor 0, a rosca se executa começando
na mesma direção que sua geometria e finalizando na mesma direção ou na direção definida
pela saída de rosca programada.
U=1: O começo de cada passe se realizará com um tramo de ângulo necessário para que, no
último passe, durante o primeiro passo se alcance a profundidade da rosca; o final de cada
passe se realizará com um tramo de ângulo necessário para que, no último passe, durante
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·206·
Manual de program a çã o
CICLOS FIXOS
G87. Ciclo fixo de rosqueamento frontal
tornos grandes, quando se efetuam rosqueamentos longos, para evitar que a peça comece
a "arquear", é possível variar a ultrapassagem do spindle durante as primeiras passadas.
Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
3. Acabamento da rosca. Deslocamento em modo rápido (G00) até à cota de profundidade
programada em "I".
Este deslocamento se realizará em forma radial ou conforme o ângulo de penetração da
ferramenta (A), dependendo do sinal aplicado ao parâmetro "L".
4. Efetua o roscado do espaço programado e com a saída de rosca (J) selecionada.
Durante o rosqueamento não é possível variar a velocidade de avanço F por meio do comutador
FEED-OVERRIDE, cujo valor se manterá fixo em 100%. Além disto, na última passada do
roscado não é permitido variar a ultrapassagem, fixando-a no valor que estivesse imposto na
passada anterior de roscado.
5. Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
Repasso de roscas
Para efetuar o repasso de roscas se devem seguir os seguintes passos:
1. Efetuar a busca de referência de máquina do spindle.
2. Efetuar a medição de angular da rosca (vale), parâmetros K W.
3. Definir o ciclo G87 para o repasso de roscas.
4. Executar o ciclo fixo.
Considerações
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·207·
Manual de programação
Este ciclo efetua a ranhura no eixo X mantendo entre as sucessivas passadas o mesmo passo,
sendo este igual ou inferior ao programado.
9.
G88. Ciclo fixo de ranhura no eixo X
CICLOS FIXOS
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da ranhura. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da ranhura. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da ranhura. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
D5.5
K5
Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, depois cada aprofundamento, até começar
CNC 8055 o retrocesso.
CNC 8055i
Se não se programa se toma o valor 0.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·208·
Manual de program a çã o
Toda a ranhura se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao "C". Cada passo
de ranhura se realiza da seguinte forma:
• O deslocamento de aprofundamento se efetua ao avanço programado (F).
• O deslocamento de retrocesso e o deslocamento ao próximo ponto de penetração se efetuam
em avanço rápido (G00).
O ciclo fixo depois de realizar a ranhura finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.
Considerações
9.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
A ferramenta deve estar situada com relação à peça, a uma distância, no eixo X, superior ou igual
à indicada no parâmetro "D" (distância de segurança) de definição do ciclo fixo.
Se a largura da ranhura é menor que a largura da ferramenta de corte (NOSEW), o CNC visualizará
o erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·209·
Manual de programação
Este ciclo efetua a ranhura no eixo Z mantendo entre as sucessivas passadas o mesmo passo,
sendo este igual ou inferior ao programado.
9.
CICLOS FIXOS
G89. Ciclo fixo de ranhura no eixo Z
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto inicial da ranhura. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, do ponto inicial da ranhura. Se programará em cotas absolutas.
Q±5.5
Define a cota conforme o eixo X, do ponto final da ranhura. Se programará em cotas absolutas e
conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
R±5.5
C5.5
D5.5
K5
CNC 8055
Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, depois cada aprofundamento, até começar
CNC 8055i o retrocesso.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·210·
Manual de program a çã o
Toda a ranhura se realiza com o mesmo passo, sendo este igual ou inferior ao "C". Cada passo
de ranhura se realiza da seguinte forma:
• O deslocamento de aprofundamento se efetua ao avanço programado (F).
• O deslocamento de retrocesso e o deslocamento ao próximo ponto de penetração se efetuam
em avanço rápido (G00).
O ciclo fixo depois de realizar a ranhura finalizará sempre no ponto de chamada ao ciclo.
Considerações
9.
CICLOS FIXOS
G89. Ciclo fixo de ranhura no eixo Z
As condições de usinagem (velocidade de avanço, velocidade de rotação do spindle, etc.) devem
programar-se antes da chamada ao ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
A ferramenta deve estar situada com relação à peça, a uma distância, no eixo Z, superior ou igual
à indicada no parâmetro "D" (distância de segurança) de definição do ciclo fixo.
Se a largura da ranhura é menor que a largura da ferramenta de corte (NOSEW), o CNC visualizará
o erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·211·
Manual de programação
Este ciclo permite efetuar uma perfuração ou um roscado com macho axial. A execução de uma
ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se se define o parâmetro "B=0"
efetua um roscado e se se define "B>0" efetua uma perfuração.
Durante a elaboração do furo ou roscado o spindle estará parado e a ferramenta estará girando,
sendo possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.
Isto vale tanto para o caso de rosqueamento com macho não rígido (parâmetro de ciclo R=0), como
para rosqueamento rígido (parâmetro de ciclo R=1).
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas
absolutas.
I±5.5
Define a profundidade. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso terá valor positivo se
se perfura ou faz rosca em sentido negativo em relação ao eixo Z e valor negativo se se perfura
ou se faz rosca em sentido contrário.
B5.5
CNC 8055
Define o tipo de operação que se deseja executar.
CNC 8055i
• Se se programa B=0 efetuará um roscado com macho.
• Se se programa B>0 efetuará uma perfuração e o valor de B indica o passo da perfuração.
·212·
Manual de program a çã o
A±5.5
Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus, positivo em sentido
contrário aos ponteiros do relógio.
J4
Define o número de perfurações ou roscados com macho, que se desejam efetuar, incluído o
primeiro deles.
D5.5 9.
Define a distância de segurança conforme o eixo Z e indica a que distância do ponto inicial (Z, X)
CICLOS FIXOS
G60. Furação / rosqueamento na face que teve o faceamento
se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa se toma o valor 0.
K5
Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até começar o retrocesso.
Se não se programa se toma o valor 0.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
H5.5
Define a distância, conforme o eixo Z, que retrocede de maneira rápida (G00) depois de cada
perfuração. Se não se programa ou se programa com valor 0, retrocederá até o ponto de
aproximação.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
C5.5
Define até que distância, conforme o eixo Z, do passo de perfuração anterior, se deslocará com
rapidez (G00) na sua aproximação à peça para realizar um novo passo de perfuração. Se não se
programa se toma o valor 1 milímetro.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
S±5.5
Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da ferramenta motorizada.
L5.5
Opcional. No ciclo de perfuração define o passo mínimo que pode adquirir o passo de furação. Se
utiliza com valores de R diferentes de 1.
R5.5
No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se não se programa
ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.
• Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B".
• Se R não é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R (RB)",
e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo será o produto do fator
R pelo passo anterior. CNC 8055
No ciclo de rosqueamento define o tipo de rosqueamento que se deseja efetuar. Se não se CNC 8055i
programa se toma o valor 0, roscado com macho.
• Com R0, rosqueamento com macho.
• Com R1, rosqueamento rígido. O CNC detém a ferramenta com M19 e a orienta para começar
MODELO ·T·
o rosqueamento. SOFT: V02.2X
• Com R2, rosqueamento rígido. Se a ferramenta está rodando em M3 ou M4, o CNC não a detém
nem a orienta para começar o rosqueamento. Com esta opção não se poderá repassar o
rosqueamento, embora a peça não se tenha soltado, já que não coincidirá á entrada da rosca
com a previamente usinada.
·213·
Manual de programação
Para poder efetuar um roscado rígido é necessário que o spindle correspondente (principal o
secundário) se encontre preparado para trabalhar em laço, isto é, que disponha de um sistema
motor-regulador e de codificador de spindle.
9.
CICLOS FIXOS
G60. Furação / rosqueamento na face que teve o faceamento
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·214·
Manual de program a çã o
Perfuração
CICLOS FIXOS
G60. Furação / rosqueamento na face que teve o faceamento
4. Primeiro aprofundamento de furação. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo longitudinal
até a profundidade Incremental programada em "B + D".
5. Volta de furação. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de profundidade
programada em „I".
Retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de
aproximação.
Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de perfuração anterior.
Passo novo de furação. Deslocamento no avanço de trabalho (G01), até o seguinte
aprofundamento incremental conforme "B" e "R".
6. Tempo de espera "K" em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi programado.
7. Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
8. Em função do valor atribuído ao parâmetro "J" (número de perfurações):
O spindle se desloca à nova posição. Incremento angular "A".
Repete os movimentos indicados nos pontos 4, 5, 6 e 7.
9. Se pára a ferramenta motorizada.
CNC 8055
Rosca rígida
CNC 8055i
1. Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância de
segurança "D" do ponto de rosqueamento.
2. Orienta o spindle à posição angular "Q" indicada. Obviamente, se o spindle estava em MODELO ·T·
funcionamento, o CNC o parará. SOFT: V02.2X
·215·
Manual de programação
Ao finalizar o ciclo, o segundo árvore principal (M5) se para. O spindle principal continua
trabalhando em M19.
Considerações
Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral "TAPPING"
(M5517) se mantém ativa durante a execução deste ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·216·
Manual de program a çã o
Este ciclo permite efetuar uma perfuração ou um roscado com macho axial. A execução de uma
ou outra operação depende do formato de programação utilizado. Se se define o parâmetro "B=0"
efetua um roscado e se se define "B>0" efetua uma perfuração.
Durante a elaboração do furo ou roscado o spindle estará parado e a ferramenta estará girando,
sendo possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.
A estrutura básica do bloco em cada caso é:
Furação G61 X Z I B Q A J D K H C S L R
9.
Rosqueamento com macho G61 X Z I B0 Q A J D S R
CICLOS FIXOS
G61. Furação / rosqueamento na face de Torneamento
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas
absolutas.
I±5.5
Define em raios a profundidade. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso terá valor
positivo se se perfura ou faz rosca em sentido negativo em relação ao eixo X e valor negativo se
se perfura ou se faz rosca em sentido contrário.
B5.5
Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o spindle para efetuar o ciclo (primeira
perfuração ou roscado se existem vários).
MODELO ·T·
A±5.5 SOFT: V02.2X
Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus, positivo em sentido
contrário aos ponteiros do relógio.
·217·
Manual de programação
J4
Define o número de perfurações ou roscados com macho, que se desejam efetuar, incluído o
primeiro deles.
D5.5
Define em raios a distância de segurança com respeito ao eixo X, e indica a que distância do ponto
inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa se toma
9. K5
o valor 0.
CICLOS FIXOS
G61. Furação / rosqueamento na face de Torneamento
Define o tempo de espera, em centésimos de segundo, no fundo do furo, até começar o retrocesso.
Se não se programa se toma o valor 0.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
H5.5
Define em raios a distância, conforme o eixo X, que retrocede em modo rápido (G00) depois de
cada furo. Se não se programa ou se programa com valor 0, retrocederá até o ponto de
aproximação.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
C5.5
Define em raios até que distância, conforme o eixo X, do passo de perfuração anterior, se deslocará
com rapidez (G00) na sua aproximação à peça para realizar um novo passo de perfuração. Se não
se programa se toma o valor 1 milímetro.
A operação de roscado com macho não leva em consideração este parâmetro, portanto não é
necessário programá-lo. Se se programa, o ciclo o ignora.
S±5.5
Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da ferramenta motorizada.
L5.5
Opcional. No ciclo de perfuração define o passo mínimo que pode adquirir o passo de furação. Se
utiliza com valores de R diferentes de 1.
Se não se programa se toma o valor 0.
R5.5
No ciclo de perfuração indica o fator que reduz o passo de perfuração "B". Se não se programa
ou se programa com valor 0, se tomará o valor 1.
• Com R=1, os passos de furação são iguais e do valor programado "B".
• Se R não é igual a 1, o primeiro passo de furação será "B", o segundo "R B", o terceiro "R (RB)",
e assim sucessivamente, isto é, a partir do segundo passo o novo passo será o produto do fator
R pelo passo anterior.
Para poder efetuar um roscado rígido é necessário que o spindle correspondente (principal o
secundário) se encontre preparado para trabalhar em laço, isto é, que disponha de um sistema
motor-regulador e de codificador de spindle.
·218·
Manual de program a çã o
Perfuração
CICLOS FIXOS
G61. Furação / rosqueamento na face de Torneamento
4. Primeiro aprofundamento de furação. Deslocamento, no avanço de trabalho do eixo X até a
profundidade Incremental programada em "D"+"B".
5. Volta de furação. Os passos seguintes se repetirão até atingir a cota de profundidade
programada em „I".
Retrocede de maneira rápida (G00) a quantidade indicada (H) ou até o ponto de
aproximação.
Aproximação com rapidez (G00), até uma distância "C" do passo de perfuração anterior.
Passo novo de furação. Deslocamento no avanço de trabalho (G01), até o seguinte
aprofundamento incremental conforme "B e R".
6. Tempo de espera "K" em centésimas de segundo no fundo de perfuração, se foi programado.
7. Retrocesso com rapidez (G00) até o ponto de aproximação.
8. Em função do valor atribuído ao parâmetro "J" (número de perfurações):
O spindle se desloca à nova posição. Incremento angular "A".
Repete os movimentos indicados nos pontos 4, 5, 6 e 7.
9. Se pára a ferramenta motorizada.
CNC 8055
Rosca rígida
CNC 8055i
1. Deslocamento em modo rápido até ao ponto de aproximação, situado a uma distância de
segurança "D" do ponto de rosqueamento.
2. Orienta o spindle à posição angular "Q" indicada. Obviamente, se o spindle estava em MODELO ·T·
funcionamento, o CNC o parará. SOFT: V02.2X
·219·
Manual de programação
Ao finalizar o ciclo, o segundo árvore principal (M5) se para. O spindle principal continua
trabalhando em M19.
Considerações
Quando se trata de um rosqueamento (rígido ou com macho) a saída lógica geral "TAPPING"
(M5517) se mantém ativa durante a execução deste ciclo.
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·220·
Manual de program a çã o
Durante a elaboração da chaveta o spindle estará parado e a ferramenta estará girando, sendo
possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.
9.
Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas
absolutas.
L±5.5
Define o comprimento da chaveta. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso terá valor
positivo quando se usina em sentido negativo em relação ao eixo Z e valor negativo se se usina
em sentido contrário. No exemplo da figura "L(+)".
I±5.5
Define em raios a profundidade da chaveta. Estará referido ao ponto de começo (X, Z).
Q±5.5
Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o spindle para efetuar o ciclo (primeira
chaveta se existem várias).
A±5.5
Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus, positivo em sentido
contrário aos ponteiros do relógio. CNC 8055
CNC 8055i
J4
Indica o número de chavetas que se desejam realizar. Se se programa com valor 0, o CNC
visualizará o erro correspondente.
MODELO ·T·
D5.5 SOFT: V02.2X
Define em raios a distância de segurança com respeito ao eixo X, e indica a que distância do ponto
inicial (Z, X) se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa se toma
o valor 0.
·221·
Manual de programação
F5.5
S±5.5
Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da ferramenta motorizada.
9.
G62. Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Torneamento
CICLOS FIXOS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·222·
Manual de program a çã o
Considerações
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·223·
Manual de programação
Durante a elaboração da chaveta o spindle estará parado e a ferramenta estará girando, sendo
possível efetuar a usinagem em qualquer parte da peça.
9.
G63. Ciclo fixo de rasgos de chavetas na face de Faceamento
CICLOS FIXOS
X±5.5
Define a cota conforme o eixo X, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas absolutas
e conforme as unidades ativas, raios ou diâmetros.
Z±5.5
Define a cota conforme o eixo Z, onde se deseja executar o ciclo. Se programará em cotas
absolutas.
L±5.5
Define em raios o comprimento da chaveta. Fará referência ao ponto de começo (X, Z), por isso
terá valor positivo quando se usina em sentido negativo em relação ao eixo X e valor negativo se
se usina em sentido contrário. No exemplo da figura "L(+)".
I±5.5
Q±5.5
Define a posição angular, em graus, em que se deve situar o spindle para efetuar o ciclo (primeira
chaveta se existem várias).
A±5.5
Define o passo angular entre 2 operações consecutivas. Se programa em graus, positivo em sentido
contrário aos ponteiros do relógio.
CNC 8055
D5.5
CNC 8055i
Define a distância de segurança conforme o eixo Z e indica a que distância do ponto inicial (Z, X)
se posiciona a ferramenta no movimento de aproximação. Se não se programa se toma o valor 0.
J4
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Indica o número de chavetas que se desejam realizar. Se se programa com valor 0, o CNC
visualizará o erro correspondente.
·224·
Manual de program a çã o
F5.5
S±5.5
Velocidade (valor), em rotações por minuto, e sentido (signo) de rotação da ferramenta motorizada.
9.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·225·
Manual de programação
Considerações
Depois de finalizado o ciclo fixo o programa continuará com o mesmo avanço F e as mesmas
funções G que possuía ao chamar ao ciclo. Unicamente se anulará a compensação de raio da
ferramenta se se encontrava ativa, continuando a execução do programa com a função G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·226·
TRABALHO COM APALPADOR
10
O CNC possui duas entradas de apalpador para sinais de 5 V DC do tipo TTL e para sinais de 24
V DC.
Nos apêndices do manual de instalação se explica a conexão dos diferentes tipos de apalpadores
a estas entradas.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·227·
Manual de programação
A função G75 permite programar deslocamentos que finalizarão depois do CNC receber o sinal
do apalpador de medida utilizado.
A função G76 permite programar deslocamentos que finalizarão depois do CNC deixar de receber
o sinal do apalpador de medida utilizado.
Depois da função desejada G75 ou G76 se programará o eixo ou eixos desejados, assim como
TRABALHO COM APALPADOR
Movimento com apalpador (G75, G76)
as cotas dos referidos eixos, que definirão o ponto final de movimento programado.
A máquina se moverá conforme a trajetória programada, até receber (G75) ou deixar de receber
(G76) o sinal do apalpador. No mencionado momento o CNC dará por finalizado o bloco, assumindo
como posição teórica dos eixos, a posição real que tenham nesse instante.
Se os eixos chegam à posição programada antes de receber ou deixar de receber o sinal exterior
do apalpador, o CNC deterá o movimento dos eixos.
Este tipo de blocos com movimento de apalpador são muito úteis quando se deseja elaborar
programas de medição ou verificação de ferramentas e peças.
As funções G75 e G76 não são modais, portanto deverão programar-se sempre que se deseje
realizar um movimento com apalpador.
As funções G75 e G76 são incompatíveis entre si e com as funções G00, G02, G03, G33, G34,
G41 e G42. Além disso, depois de executada uma delas o CNC assumirá as funções G01 e G40.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·228·
Manual de program a çã o
Todos os movimentos destes ciclos fixos de apalpamento serão executados nos eixos X, Y, Z,
devendo estar o plano de trabalho formado por 2 dos referidos eixos (XY, XZ, YZ, YX, ZX, ZY). O
outro eixo, que deve ser perpendicular ao mencionado plano, deverá selecionar-se como eixo
10.
longitudinal.
A instrução PROBE realiza uma chamada ao ciclo de apalpamento indicado, mediante um número
ou mediante qualquer expressão que tenha como resultado um número. Além disso, permite
inicializar os parâmetros do referido ciclo, com os valores com os quais se deseja executá-lo,
mediante as instruções de atribuição.
Considerações gerais
Os ciclos fixos de apalpamento não são modais, portanto, deverão ser programados sempre que
se deseje executar algum deles.
A execução de um ciclo fixo de apalpamento não altera a história das funções "G" anteriores, com
a excepção das funções de compensação de raio G41 e G42.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·229·
Manual de programação
Serve para calibrar uma ferramenta ou um apalpador situado no suporte de ferramentas, e para
medir o desgaste duma ferramenta.
Mediante a operação de medição do desgaste, o usuário poderá definir o valor do máximo desgaste
da ferramenta. Depois de sucessivos apalpamentos de medição de desgaste, o desgaste irá
aumentando, e no momento em que supere o valor máximo definido, a ferramenta será recusada.
Para la ejecución del ciclo es necesario dispor de um apalpador de sobremesa, instalado numa
10. posição fixa da máquina e com as faces paralelas dos eixos X, Y, Z. A posição do apalpador estará
indicada em cotas absolutas referidas ao zero máquina mediante os parâmetros de máquina gerais:
PRBXMIN indica a cota mínima que ocupa o apalpador conforme o eixo X.
TRABALHO COM APALPADOR
PROBE 1. Ciclo fixo de calibragem de ferramenta
Z
PRBZMAX
PRBZMIN
X
Z
Y
Y PRBYMAX
X PRBYMIN
X
PRBXMIN PRBXMAX
Calibragem de ferramenta:
A correção se aplica no comprimento da ferramenta, atualizando os seus valores nos campos X,
Z e Y da tabela de corretores.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·230·
Manual de program a çã o
Formato de programação
CNC 8055
O formato de programação deste ciclo é o seguinte:
CNC 8055i
(PROBE 1, B, J, F, L, M, N, C, X, U, Y, V, Z, W)
Define a distância de segurança e se programará mediante um valor positivo maior que 0 (zero). MODELO ·T·
O seu valor virá expressa em raios. SOFT: V02.2X
·231·
Manual de programação
10. Define o avanço com o qual se realizará o movimento de apalpação. Se programará em mm/minuto
ou polegadas/minuto.
TRABALHO COM APALPADOR
PROBE 1. Ciclo fixo de calibragem de ferramenta
Se se define com valor zero, não se recusa a ferramenta por desgaste de comprimento. Se se mede
um desgaste superior ao definido, a ferramenta é recusada.
Somente se foi definido J1 e além disso possui controle de vida de ferramenta. Se não se programa,
o ciclo tomará o valor L0.
Se se define com valor zero, não se recusa a ferramenta por desgaste de comprimento. Se se mede
um desgaste superior ao definido, a ferramenta é recusada.
Somente se foi definido J1 e além disso possui controle de vida de ferramenta. Se não se programa,
o ciclo fixo toma o valor M0.
Se se define com valor zero, não se recusa a ferramenta por desgaste de comprimento. Se se mede
um desgaste superior ao definido, a ferramenta é recusada.
Somente se foi definido J1 e além disso possui controle de vida de ferramenta. Se não se programa,
o ciclo tomará o valor N0.
[ X U Y V Z W ] Posição do apalpador
Definen a posição do apalpador. São parâmetros opcionais que não é necessário defini-los
normalmente. Em algumas máquinas, por falta de repetitividade no posicionamento mecânico do
apalpador, é necessário voltar a calibrar o apalpador antes de cada calibragem.
O CNC não modifica os parâmetros de máquina. O CNC leva em consideração as cotas indicadas
em X, U, Y, V, Z, W somente durante esta calibragem. Se qualquer dos campos X, U, Y, V, Z, W
é omitido, o CNC toma o valor atribuído ao parâmetro de máquina correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·232·
Manual de program a çã o
10.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·233·
Manual de programação
1. Movimento de aproximação.
Deslocamento da ferramenta em avanço rápido (G00) desde o ponto de chamada ao ciclo até
o ponto de aproximação. Este ponto se encontra situado em frente ao canto correspondente
do apalpador, a uma distância de segurança (B) de ambas as faces.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases: Primeiro se desloca conforme o eixo
Z e depois conforme o eixo X.
10.
TRABALHO COM APALPADOR
PROBE 1. Ciclo fixo de calibragem de ferramenta
2. Movimento de apalpamento.
Dependendo do fator de forma atribuído à ferramenta selecionada, realizar-se-ão 1 ou 2
apalpamentos para a calibragem. Cada um dos apalpamentos estará formado por um
movimento de aproximação, um movimento de apalpamento e um movimento retrocesso.
Movimento de aproximação. Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) até o ponto
de aproximação, situado frente à face a apalpar a uma distância "B" da mesma
Movimento de apalpamento. Deslocamento do apalpador com o avanço indicado (F), até
receber o sinal do apalpador. A máxima distância a percorrer no movimento de apalpamento
é 2B. Se percorrida a referida distância o CNC não recebe o sinal do apalpador, se detém o
movimento dos eixos e se visualiza o erro correspondente.
Movimento de retrocesso. Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto
no qual se realizou o apalpamento até o ponto de aproximação.
3. Movimento de retrocesso.
Deslocamento da ferramenta em avanço rápido (G00) desde o ponto de aproximação até o
ponto que se chamou o ciclo.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases. Primeiro se desloca conforme o eixo
X e depois conforme o eixo Z.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·234·
Manual de program a çã o
Se se deseja ativar a ferramenta recusada, quer seja porque se modificou por outra ou porque se
deseja continuar trabalhando com a mesma, há as seguintes opções:
1. Entrar na tabela de ferramentas em modo ISO e apagar a vida real da referida ferramenta.
2. Entrar na tabela de ferramentas em modo ISO e escrever o valor desejado da vida real da
referida ferramenta.
Neste caso, para ativar a ferramenta é necessário que o valor de la vida real seja menor que
o valor da vida nominal. Do contrário a ferramenta aparecerá como gasta (estado = E).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·235·
Manual de programação
Serve para calibrar as faces do apalpador de sobremesa, instalado numa posição fixa da mesa e
com as faces paralelas aos eixos X Z. Este apalpador será o que se utilize no ciclo fixo de calibragem
de ferramentas.
A posição do apalpador estará indicada em cotas absolutas referidas ao zero máquina mediante
os parâmetros de máquina gerais:
PRBXMIN Cota mínima que ocupa o apalpador conforme o eixo X.
10. PRBXMAX
PRBZMIN
Cota máxima que ocupa o apalpador conforme o eixo X.
Cota mínima que ocupa o apalpador conforme o eixo Z.
TRABALHO COM APALPADOR
PROBE 2. Ciclo fixo de calibragem do apalpador
Para a execução do ciclo se utilizará uma ferramenta padrão de dimensões conhecidas com os seus
valores correspondentes, previamente introduzidos no corretor selecionado. Em virtude de ser
preciso calibrar o apalpador conforme os eixos X Z, o fator de forma (F) da ferramenta padrão
selecionada deverá ser F1, F3, F5 ou F7.
Formato de programação
Define a distância de segurança e se programará mediante um valor positivo maior que 0 (zero).
O seu valor virá expressa em raios.
[ X, U, Z, W ] Posição do apalpador
São parâmetros opcionais que não é necessário defini-los normalmente. Em algumas máquinas,
por falta de repetitividade no posicionamento mecânico do apalpador, é necessário voltar a calibrar
CNC 8055 o apalpador antes de cada calibragem.
CNC 8055i
Em vez de redefinir os parâmetros de máquina PRBXMIN, PRBXMAX, PRBZMAX, PRBZMIN cada
vez que se calibra o apalpador, se podem indicar as referidas cotas nas variáveis X, U, Y, V, Z, W,
respectivamente.
MODELO ·T· O CNC não modifica os parâmetros de máquina. O CNC leva em consideração as cotas indicadas
SOFT: V02.2X em X, U, Z, W somente durante esta calibragem. Se qualquer dos campos X, U, Z, W é omitido,
o CNC toma o valor atribuído ao parâmetro de máquina correspondente.
·236·
Manual de program a çã o
10.
2. Movimento de apalpamento.
As faces do apalpador utilizadas neste movimento de apalpamento, assim como a trajetória
realizada pela ferramenta dependem do fator de forma atribuído à ferramenta selecionada.
Nesta fase se realizarão 2 apalpamentos. Cada um dos apalpamentos estará formado por um
movimento de aproximação, um movimento de apalpamento e um movimento retrocesso.
Movimento de aproximação. Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) até o ponto
de aproximação, situado frente à face a apalpar a uma distância "B" da mesma
Movimento de apalpamento. Deslocamento do apalpador com o avanço indicado (F), até
receber o sinal do apalpador. A máxima distância a percorrer no movimento de apalpamento
é 2B. Se percorrida a referida distância o CNC não recebe o sinal do apalpador, se detém o CNC 8055
movimento dos eixos e se visualiza o erro correspondente.
CNC 8055i
Movimento de retrocesso. Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto
no qual se realizou o apalpamento até o ponto de aproximação.
3. Movimento de retrocesso.
Deslocamento da ferramenta em avanço rápido (G00) desde o ponto de aproximação até o MODELO ·T·
ponto que se chamou o ciclo. SOFT: V02.2X
·237·
Manual de programação
Depois de finalizado o ciclo, o CNC devolverá os valores medidos nos seguintes parâmetros
aritméticos gerais.
P299 Cota real no eixo X da face medida. Este valor estará expresso em cotas absolutas
e em raios.
P299 Cota real no eixo Z da face medida. Este valor estará expresso em cotas absolutas.
Exemplo:
PRBXMIN = P298 - 40
PRBXMAX = P298
PRBZMIN = P299 - 40
PRBZMAX = P299
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·238·
Manual de program a çã o
Se utilizará um apalpador situado no spindle suporte de ferramentas, que deve estar previamente
calibrado mediante o ciclo fixo de calibragem de ferramenta (PROBE 1).
Este ciclo, além de realizar uma medida de peça conforme o eixo X, permite corrigir o valor do
corretor da ferramenta que se utilizou no processo de usinagem da referida superfície. Esta
correção se realizará somente quando o erro de medida supera um valor programado.
Formato de programação
10.
eixo X.
PROBE 3. Ciclo fixo de medida de peça e correção de ferramenta no
O formato de programação deste ciclo é:
(PROBE 3, X, Z, B, F, L, D)
[ X±5.5 ] Cota teórica conforme o eixo X, do ponto sobre o que se deseja realizar a medição
[ Z±5.5 ] Cota teórica conforme o eixo Z, do ponto sobre o que se deseja realizar a medição
Define a distância de segurança e se programará mediante um valor positivo maior que 0 (zero).
O seu valor virá expressa em raios.
Define a tolerância que se aplicará ao erro medido. Se programará com valor absoluto e se realizará
a correção do corretor somente quando o erro supera o referido valor.
[ D4 ] Corretor de ferramenta
Define o número de corretor sobre o que se realizará a correção, depois de realizada a medição.
Se não se programa ou se programa com valor 0, o CNC entenderá que não se deseja efetuar a
referida correção.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·239·
Manual de programação
10.
TRABALHO COM APALPADOR
eixo X.
PROBE 3. Ciclo fixo de medida de peça e correção de ferramenta no
1. Movimento de aproximação.
Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de chamada ao ciclo até
o ponto de aproximação. Este ponto se encontra situado em frente ao canto correspondente
do apalpador, a uma distância de segurança (B) de ambas as faces.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases: Primeiro se desloca conforme o eixo
Z e depois conforme o eixo X.
2. Movimento de apalpamento.
Deslocamento do apalpador conforme o eixo X com o avanço indicado (F), até receber o sinal
do apalpador. A máxima distância a percorrer no movimento de apalpamento é 2B. Se
percorrida a referida distância o CNC não recebe o sinal do apalpador, se detém o movimento
dos eixos e se visualiza o erro correspondente.
Depois de realizado o apalpamento, o CNC assumirá como posição teórica dos eixos, a posição
real que tinham quando se recebeu o sinal do apalpador.
3. Movimento de retrocesso.
Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de aproximação até o ponto
que se chamou o ciclo.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases. Primeiro se desloca conforme o eixo
X e depois conforme o eixo Z. O deslocamento no eixo X se realiza até à cota do ponto de
chamada no referido eixo.
Se se definiu um número de corretor de ferramenta (D), o CNC modifica o valor "I" do referido
corretor, sempre que o erro de medição seja igual ou maior que a tolerância (L).
Depois de finalizado o ciclo, o CNC devolverá os valores reais obtidos depois da medição, nos
seguintes parâmetros aritméticos gerais.
P299 Cota real de la superficie. Este valor estará expresso conforme as unidades ativas,
CNC 8055 raios ou diâmetros.
CNC 8055i
P299 Erro detectado. Diferença entre a cota real de superfície e a cota teórica programada.
Este valor estará expresso em raios.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·240·
Manual de program a çã o
Se utilizará um apalpador situado no spindle suporte de ferramentas, que deve estar previamente
calibrado mediante o ciclo fixo de calibragem de ferramenta (PROBE 1).
Este ciclo, além de realizar uma medida de peça conforme o eixo Z, permite corrigir o valor do
corretor da ferramenta que se utilizou no processo de usinagem da referida superfície. Esta
correção se realizará somente quando o erro de medida supera um valor programado.
Formato de programação
10.
eixo Z
PROBE 4. Ciclo fixo de medida de peça e correção de ferramenta no
O formato de programação deste ciclo é:
(PROBE 4, X, Z, B, F, L, D)
[ X±5.5 ] Cota teórica conforme o eixo X, do ponto sobre o que se deseja realizar a medição
[ Z±5.5 ] Cota teórica conforme o eixo Z, do ponto sobre o que se deseja realizar a medição
Define a distância de segurança e se programará mediante um valor positivo maior que 0 (zero).
O seu valor virá expressa em raios.
Define a tolerância que se aplicará ao erro medido. Se programará com valor absoluto e se realizará
a correção do corretor somente quando o erro supera o referido valor.
[ D4 ] Corretor de ferramenta
Define o número de corretor sobre o que se realizará a correção, depois de realizada a medição.
Se não se programa ou se programa com valor 0, o CNC entenderá que não se deseja efetuar a
referida correção.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·241·
Manual de programação
10.
TRABALHO COM APALPADOR
eixo Z
PROBE 4. Ciclo fixo de medida de peça e correção de ferramenta no
1. Movimento de aproximação.
Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de chamada ao ciclo até
o ponto de aproximação. Este ponto se encontra situado em frente ao canto correspondente
do apalpador, a uma distância de segurança (B) de ambas as faces.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases: Primeiro se desloca conforme o eixo
X e depois conforme o eixo Z.
2. Movimento de apalpamento.
Deslocamento do apalpador conforme o eixo Z com o avanço indicado (F), até receber o sinal
do apalpador. A máxima distância a percorrer no movimento de apalpamento é 2B. Se
percorrida a referida distância o CNC não recebe o sinal do apalpador, se detém o movimento
dos eixos e se visualiza o erro correspondente.
Depois de realizado o apalpamento, o CNC assumirá como posição teórica dos eixos, a posição
real que tinham quando se recebeu o sinal do apalpador.
3. Movimento de retrocesso.
Deslocamento do apalpador em avanço rápido (G00) desde o ponto de aproximação até o ponto
que se chamou o ciclo.
O movimento de aproximação se realiza em duas fases. Primeiro se desloca conforme o eixo
Z e depois conforme o eixo X. O deslocamento no eixo Z se realiza até à cota do ponto de
chamada no referido eixo.
Se se definiu um número de corretor de ferramenta (D), o CNC modifica o valor "K" do referido
corretor, sempre que o erro de medição seja igual ou maior que a tolerância (L).
P299 Erro detectado. Diferença entre a cota real de superfície e a cota teórica programada.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·242·
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM
DE ALTO NIVEL
11
11.1 Descrição léxica
Todas as palavras que constituem a linguagem em alto nível do controle numérico deverão ser
escritas em letras maiúsculas, á exceção dos textos associados, que se poderão escrever com
letras maiúsculas e minúsculas.
Os elementos que estão à disposição para realizar a programação em alto nível são:
• Palavras reservadas.
• Constantes numéricas.
• Símbolos.
Palavras reservadas
Se consideram palavras reservadas àquelas palavras que o CNC utiliza na programação de alto
nível para denominar as variáveis do sistema, os operadores, as instruções de controle, etc.
Também são palavras reservadas cada uma das letras do alfabeto A-Z, já que podem formar uma
palavra da linguagem de alto nível quando vão sozinhas.
Constantes numéricas
A atribuição a uma variável de uma constante superior ao formato ±6.5, se realizará mediante
parâmetros aritméticos, mediante expressões aritméticas, ou então mediante constantes
expressas em formato hexadecimal.
Se se deseja atribuir à variável "TIMER" o valor 100000000 se poderá realizar uma das
seguintes formas:
(TIMER = $5F5E100)
(TIMER = 10000 * 10000)
(P100 = 10000 * 10000)
(TIMER = P100) CNC 8055
CNC 8055i
Se o controle trabalha no sistema métrico (milímetros) a resolução é de décima de micro,
programando-se as cifras em formato ±5.4 (positivo ou negativo, com 5 dígitos inteiros e 4
decimais).
Com o objetivo de que resulte mais cô- modo para o programador, este controle admite sempre
o formato ±5.5 (positivo ou negativo, com 5 dígitos inteiros e 5 decimais), ajustando
convenientemente cada número às unidades de trabalho no momento de ser utilizado.
·243·
Manual de programação
Símbolos
11.
Descrição léxica
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·244·
Manual de program a çã o
11.2 Variáveis
O CNC possui uma série de variáveis internas que podem ser acessadas desde o programa de
usuário, desde o programa do PLC ou pela via DNC. Conforme a sua utilização, estas variáveis
se diferenciam em variáveis de leitura e variáveis de leitura-escritura.
O acesso a estas variáveis desde o programa de usuário se realiza com comandos de alto nível.
Cada um destas variáveis será feita sua referencia mediante seu mnemônico, que deve escrever-
se com maiúsculas.
• Os mnemônicos terminados em X-C indicam um conjunto de 9 elementos formados pela
correspondente raiz seguida de X, Y, Z, U, V, W, A, B e C.
ORG(X-C) -> ORGX ORGY ORGZ
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
ORGU ORGV ORGW
ORGA ORGB ORGC
• Os mnemônicos acabados em n indicam que as variáveis estão agrupadas em tabelas. Se se
deseja acessar um elemento de uma destas tabelas, se indicará o campo da tabela desejada
mediante o mnemônico correspondente seguido do elemento desejado.
TORn -> TOR1 TOR3 TOR11
As variáveis que acessam os valores reais do CNC detêm a preparação de blocos. O CNC espera
que o referido comando se execute para começar novamente a preparação de blocos. Por isso,
se deve ter precaução ao utilizar este tipo de variáveis, já que se se intercalam entre blocos de
usinagem que trabalhem com compensação se podem obter perfis não desejados.
·245·
Manual de programação
As variáveis de propósito geral, se referenciam mediante a letra "P" seguida de um número inteiro.
O CNC possui quatro tipos de variáveis de propósito geral.
P2000-P2255
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Nos blocos programados em código ISO se permite associar parâmetros a todos os campos G F
S T D M e cotas dos eixos. O número de etiqueta de bloco se definirá com valor numérico. Se se
utilizam parâmetros nos blocos programados em linguagem de alto nível, estes poderão programar-
se dentro de qualquer expressão.
O programador poderá utilizar variáveis de propósito geral ao editar os seus próprios programas.
Mais tarde e durante a execução, o CNC substituirá estas variáveis pelos valores que nesse
momento tenham atribuídos.
A utilização destas variáveis de propósito geral, dependerá do tipo de bloco no qual se programem
e do canal de execução. Os programas que se executem no canal de usuário poderão conter
qualquer parâmetro global, de usuário ou de fabricante, mas não poderão utilizar parâmetros locais.
Parâmetros locais
Os parâmetros locais somente são acessíveis desde o programa ou sub-rotina, na qual foram
programados. Existem sete grupos de parâmetros.
Os parâmetros locais utilizados em linguagem de alto nível poderão ser definidos utilizando a forma
anteriormente exposta, ou então utilizando as letras A-Z, excetuando a Ñ, de forma que A é igual
a P0 e Z a P25.
Se se realiza uma atribuição a parâmetro local utilizando o seu nome (A em vez de P0, por exemplo)
e sendo a expressão aritmética uma constante numérica, a instrução se pode abreviar da seguinte
forma:
(P0=13.7) ==> (A=13.7) ==> (A13.7)
Se deve ter cuidado ao utilizar parêntesis, já que não é a mesma coisa M30 que (M30). O CNC
interpreta (M30) como uma instrução e ao ser M, outra forma de definir o parâmetro P12, a referida
instrução ler-se-á como (P12=30), atribuindo ao parâmetro P12 o valor 30.
Os parâmetros globais podem ser usados pelo usuário, pelo fabricante e pelos ciclos do CNC.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X Parâmetros de usuário
Estes parâmetros são uma ampliação dos parâmetros globais, com a diferença de que não são
usados pelos ciclos do CNC.
·246·
Manual de program a çã o
Os parâmetros OEM e as sub-rotinas com parâmetros OEM somente podem utilizar-se nos
programas próprios do fabricante; aqueles definidos com o atributo [O]. Para modificar um destes
parâmetros nas tabelas, se solicita o password do fabricante.
As usinagens multíplices (G60 a G65) e os ciclos fixos de usinagem (G69, G81 a G89) utilizam o
sexto nível de sobreposição de parâmetros locais quando se encontram ativos. 11.
Os ciclos fixos de usinagem utilizam o parâmetro global P299 para os seus cálculos internos e os
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
ciclos fixos de apalpador utilizam os parâmetros globais P294 até P299.
O CNC atualizará a tabela de parâmetros depois de elaborar as operações que se indicam no bloco
que se encontra em preparação. Esta operação se realiza sempre antes da execução do bloco, por
isso, os valores mostrados na tabela não necessitam corresponder com os do bloco em execução.
Quando se acessa à tabela de parâmetros locais e parâmetros globais o valor atribuído a cada
parâmetro pode estar expresso em notação decimal (4127.423) ou em notação científica (0.23476
E-3).
O CNC dispõe de instruções de alto nível que permitem definir e utilizar sub-rotinas que podem
ser chamadas a partir de um programa principal, ou de outra sub-rotina, podendo por sua vez
chamar desta a uma segunda, da segunda a uma terceira, etc. O CNC limita estas chamadas, sendo
permitido até um máximo de 15 níveis de aninhamento.
Se permite atribuir 26 parâmetros locais (P0-P25) a uma sub-rotina. Estes parâmetros, que serão
desconhecidos para os blocos externos à sub-rotina, poderão ser referenciados pelos blocos que
formam a mesma.
O CNC permite atribuir parâmetros locais a mais de uma sub-rotina, podendo existir um máximo
de 6 níveis de sobreposição de parâmetros locais, dentro dos 15 níveis de sobreposição de sub-
rotinas.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·247·
Manual de programação
Tabela de Corretores
O valor do raio (R), comprimento (L) e corretores de desgaste (I, K) da ferramenta vêm dados nas
unidades ativas.
Tabela de ferramentas
O número de corretor será um número inteiro entre 0 e 255. O número máximo de corretores está
limitado pelo p.m.g. NTOFFSET.
Variáveis de leitura
CNC 8055
CNC 8055i TOOL
(P100=TOOL)
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X Atribui ao parâmetro P100 o número da ferramenta ativa.
TOD
·248·
Manual de program a çã o
NXTOOL
Devolve o número da ferramenta seguinte, que se encontra selecionada mas pendente da execução
de M06 para ser ativada.
NXTOD
TMZPn
Devolve a posição que ocupa a ferramenta indicada (n) no magazine de ferramentas. 11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
PTOOL
Retorna a posição do magazine na qual será deixada a ferramenta atual. Coincide com o valor que
chegará posteriormente ao registro "T2BCD" (R559) com a M6, exceto que este último estará em
BCD.
PNXTOOL
Retorna a posição do magazine da qual se vai pegar a ferramenta seguinte. Coincide com o valor
que chegará posteriormente ao registro "TBCD" (R558) com a M6, exceto que este último estará
em BCD.
TOXn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de corretores o valor atribuído ao comprimento
conforme o eixo X do corretor indicado (n).
(P110=TOX3)
Atribui ao parâmetro P110 o valor X do corretor ·3·.
(TOX3=P111)
Atribui ao valor X do corretor ·3· o valor do parâmetro P111.
TOZn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de corretores o valor atribuído ao comprimento
conforme o eixo Z do corretor indicado (n).
TOFn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de corretores o valor atribuído ao código de forma
(F) do corretor indicado (n).
TORn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de corretores o valor atribuído ao desgaste de raio
(R) do corretor indicado (n).
TOKn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de corretores o valor atribuído ao desgaste de MODELO ·T·
comprimento conforme o eixo Z (K) do corretor indicado (n). SOFT: V02.2X
·249·
Manual de programação
NOSEAn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o valor atribuído ao ângulo da
ferramenta de corte da ferramenta indicada (n).
NOSEWn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o valor atribuído à largura da
ferramenta de corte da ferramenta indicada (n).
CUTAn
11. Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o valor atribuído ao ângulo de corte
da ferramenta indicada (n).
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
TLFDn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o número do corretor da ferramenta
indicada (n).
TLFFn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o código de família da ferramenta
indicada (n).
TLFNn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o valor atribuído como vida nominal
da ferramenta indicada (n).
TLFRn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela de ferramentas o valor que leva de vida real da
ferramenta indicada (n).
TMZTn
Esta variável permite ler ou modificar na tabela do magazine de ferramentas o conteúdo da posição
indicada (n).
HTOR
A variável HTOR indica o valor do raio da ferramenta que o CNC está utilizando para efetuar os
cálculos.
Ao ser uma variável de leitura e escrita desde o CNC e de leitura desde o PLC e DNC, o seu valor
pode ser distinto do atribuído na tabela (TOR).
Na ligação, depois de programar uma função T, depois de um RESET ou depois de uma função
M30, adquire o valor da tabela (TOR).
Exemplo de programação
Se deseja usinar um perfil com um excesso de 0,5 mm realizando passadas de 0,1 mm com uma
ferramenta de raio 10 mm.
·250·
Manual de program a çã o
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·251·
Manual de programação
Estas variáveis estão associadas aos deslocamentos de origem, e podem corresponder aos
valores da tabela ou aos valores que, atualmente, se encontram selecionados mediante a função
G92 ou mediante uma pré-seleção realizada em modo manual.
Os deslocamentos de origem possíveis além do deslocamento aditivo indicado pelo PLC, são G54,
G55, G56, G57, G58 e G59.
Mesmo que existam variáveis relacionadas a cada eixo, o CNC somente permite as relacionadas
aos eixos selecionados no CNC. Desta maneira, se o CNC controla os eixos X, Y, Z, U e B, somente
admite no caso de ORG(X-C) as variáveis ORGX, ORGY, ORGZ, ORGU e ORGB.
Variáveis de leitura
ORG(X-C)
Devolve o valor que tem o deslocamento de origem ativo no eixo selecionado. Não se inclui neste
valor o deslocamento aditivo indicado pelo PLC ou pelo volante aditivo.
(P100=ORGX)
Atribui ao parâmetro P100 o valor que tem o deslocamento de origem ativo do eixo X.
O referido valor pôde ser selecionado manualmente, mediante a função G92, ou
mediante a variável "ORG(X-C)n".
PORGF
Devolve a cota, com respeito à origem de coordenadas cartesianas, que tem a origem de
coordenadas polares, conforme o eixo de abcissas.
PORGS
Devolve a cota, com respeito à origem de coordenadas cartesianas, que tem a origem de
coordenadas polares, conforme o eixo de ordenadas.
ADIOF(X-C)
Devolve o valor do deslocamento de origem gerado pelo volante aditivo no eixo selecionado.
ADDORG (X-C)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·252·
Manual de program a çã o
EXTORG
Retorna o deslocamento de origem absoluto ativo. Os valores que a variável retorna são idênticos
para ambas as expressões possíveis de deslocamentos de origem absolutos.
Esta variável detém a preparação de blocos e é de leitura a partir do CNC, PLC e DNC.
1
G53 (Não há defasagem de origem)
G54 ou G159N1
11
12
G159N11
G159N12
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
2 G55 ou G159N2 13 G159N13
5 G159N5 16 G159N16
6 G159N6 17 G159N17
7 G159N7 18 G159N18
8 G159N8 19 G159N19
9 G159N9 20 G159N20
10 G159N10
Considerações:
• No caso de ter sido programado somente um deslocamento incremental (G58 ou G59), o valor
da variável EXTORG será 0.
• No caso de ter sido programado um deslocamento de origem absoluto e um incremental, a
variável EXTORG manterá o valor do deslocamneto de origem absoluto.
ORG(X-C)n
Esta variável permite ler ou modificar o valor do eixo selecionado na tabela correspondente ao
deslocamento de origem indicado n.
Esta variável permite ler ou modificar o valor do eixo selecionado na tabela de deslocamentos de
origem aditivo indicado pelo PLC.
MODELO ·T·
Se se acessa a alguma das variáveis PLCOF(X-C) se detém a preparação de blocos e se espera SOFT: V02.2X
que o referido comando se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
·253·
Manual de programação
Estas variáveis associadas aos parâmetros de máquina são de leitura. Estas variáveis poderão ser
de leitura e escritura quando se executem dentro de um programa ou sub-rotina de fabricante.
Para conhecer o formato dos valores devolvidos é conveniente consultar o manual de instalação
e arranque inicial. Aos parâmetros que se definem mediante YES/NO, +/- e ON/OFF correspondem
os valores 1/0.
Para poder modificar estes parâmetros desde o PLC, tem que executar mediante o comando
CNCEX uma sub-rotina de fabricante com as variáveis correspondentes.
Variáveis de leitura
MPGn
(P110=MPG8)
Atribui ao parâmetro P110 o valor do parâmetro de máquina geral P8 "INCHES"; se
milímetros P110=0 e se polegadas P110=1.
MP(X-C)n
Devolve o valor que se atribuiu ao parâmetro de máquina (n) do eixo indicado (X-C).
(P110=MPY 1)
Atribui ao parâmetro P110 o valor do parâmetro de máquina P1 do eixo Y "DFORMAT".
MPSn
MPSSn
MPASn
MPLCn
CNC 8055 Devolve o valor que se atribuiu ao parâmetro de máquina (n) do PLC.
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·254·
Manual de program a çã o
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
2 = Habilitada como zona de não saída.
Variáveis de leitura
FZONE
FZLO(X-C)
FZUP(X-C)
SZONE
SZLO(X-C)
SZUP(X-C)
TZONE
TZLO(X-C)
TZUP(X-C)
FOZLO(X-C)
MODELO ·T·
Limite inferior da zona 4 conforme o eixo selecionado (X-C). SOFT: V02.2X
FOZUP(X-C)
·255·
Manual de programação
FIZONE
FIZLO(X-C)
FIZUP(X-C)
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·256·
Manual de program a çã o
FREAL
(P100=FREAL)
Atribui ao parâmetro P100 o avanço real do CNC.
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
FREAL(X-C)
FTEO(X-C)
FEED
Devolve o avanço que se encontra selecionado no CNC mediante a função G94. Em mm/minuto
ou polegadas/minuto.
Este avanço pode ser indicado pelo programa, pelo PLC ou por DNC, selecionando o CNC um
deles, sendo o mais prioritário o indicado pelo DNC e o menos prioritário o indicado pelo programa.
DNCF
PLCF
PRGF
FPREV
Devolve o avanço que se encontra selecionado no CNC mediante a função G95. Em mm/rotação
ou polegadas/rotação.
Este avanço pode ser indicado pelo programa, pelo PLC ou por DNC, selecionando o CNC um
deles, sendo o mais prioritário o indicado pelo DNC e o menos prioritário o indicado pelo programa. CNC 8055
CNC 8055i
DNCFPR
Devolve o avanço, em mm/revolução ou polegadas/revolução, que se encontre selecionado por
DNC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
PLCFPR
·257·
Manual de programação
PRGFPR
PRGFIN
Além disso, o CNC mostrará na variável FEED, associada à função G94, o avanço resultante em
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
mm/min ou polegadas/minuto.
FRO
Devolve o override (%) do avanço que se encontra selecionado no CNC. Será dado por um número
inteiro entre 0 e "MAXFOVR" (máximo 255).
Esta porcentagem do avanço pode ser indicada por programa, pelo PLC, pelo DNC ou desde o
painel frontal, selecionando o CNC um deles, sendo a ordem de prioridade (de maior a menor):
por programa, por DNC, por PLC e pelo interruptor.
DNCFRO
Devolve a percentagem do avanço que se encontra selecionado no DNC. Se tem o valor 0 significa
que não se encontra selecionado.
PLCFRO
Devolve a percentagem do avanço que se encontra selecionado no PLC. Se tem o valor 0 significa
que não se encontra selecionado.
CNCFRO
PLCCFR
Devolve a percentagem do avanço que se encontra selecionado para o canal de execução do PLC.
PRGFRO
Esta variável permite ler ou modificar a percentagem do avanço que se encontra selecionado por
programa. Será dado por um número inteiro entre 0 e "MAXFOVR" (máximo 255). Se tem o valor
0 significa que não se encontra selecionado.
(P110=PRGFRO)
CNC 8055 Atribui ao parâmetro P110 a percentagem do avanço que se encontra selecionado por
programa.
CNC 8055i (PRGFRO=P111)
Atribui à percentagem do avanço selecionado por programa o valor do parâmetro P111.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·258·
Manual de program a çã o
Variáveis de leitura
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Se se acessa a alguma das variáveis POS(X-C), TPOS(X-C), APOS(X-C), ATPOS(X-C) ou
FLWE(X-C) se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando se execute, para
começar novamente a preparação de blocos.
PPOS(X-C)
(P110=PPOSX)
Devolve ao parâmetro P100 a cota teórica programada do eixo X.
POS(X-C)
Devolve a cota real da base da ferramenta, com referência ao zero máquina, do eixo selecionado.
Nos eixos rotativos sem limites esta variável leva em consideração o valor do deslocamento ativo.
Os valores da variável estão compreendidos entre o deslocamento ativo e ±360º (ORG* ± 360º).
Se ORG* = 20º visualiza entre 20º e 380º / visualiza entre -340º e 20º.
Se ORG* = -60º visualiza entre -60º e 300º / visualiza entre -420º e -60º.
TPOS(X-C)
Devolve a cota teórica (cota real + erro de seguimento) da base da ferramenta, com referência ao
zero máquina, do eixo selecionado.
Nos eixos rotativos sem limites esta variável leva em consideração o valor do deslocamento ativo.
Os valores da variável estão compreendidos entre o deslocamento ativo e ±360º (ORG* ± 360º).
Se ORG* = 20º visualiza entre 20º e 380º / visualiza entre -340º e 20º.
Se ORG* = -60º visualiza entre -60º e 300º / visualiza entre -420º e -60º.
APOS(X-C)
Devolve a cota real da base da ferramenta, com referência ao zero peça, do eixo selecionado.
ATPOS(X-C)
Devolve a cota teórica (cota real + erro de seguimento) da base da ferramenta, com referência ao
zero peça, do eixo selecionado.
FLWE(X-C)
·259·
Manual de programação
GPOS(X-C)n p
Cota programada para um determinado eixo, no bloco (n) do programa (p) indicado.
11. Se o programa ou bloco definido não existe, se mostrará o erro correspondente. Se no bloco não
se encontra programado o eixo solicitado, se devolve o valor 100000.0000.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
DIST(X-C)
Estas variáveis permitem ler ou modificar a distância percorrida pelo eixo selecionado. Este valor,
que é cumulativo, é muito útil quando se deseja realizar uma operação que depende do percurso
realizado pelos eixos, por exemplo a lubrificação dos mesmos.
(P110=DISTX)
Devolve ao parâmetro P110 a distância percorrida pelo eixo X.
(DISTX=P111)
Inicializa a variável que indica a distância percorrida pelo eixo Z com o valor do parâmetro
P111.
Se se acessa a alguma das variáveis DIST(X-C) se detém a preparação de blocos e se espera que
o referido comando se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
LIMPL(X-C) LIMMI(X-C)
Estas variáveis permitem fixar um segundo limite de percurso para cada um dos eixos, LIMPL para
o superior e LIMMI para o inferior.
Como a ativação e desativação dos segundos limites é realizada pelo PLC, mediante a entrada
lógica geral ACTLIM2 (M5052), além de definir os limites, executa uma função auxiliar M para que
lhe seja comunicada.
Também se recomenda executar a função G4 depois da mudança, para que o CNC execute os
blocos seguintes com os novos limites.
O segundo limite de percurso será levado em consideração quando se definiu o primeiro, mediante
os parâmetros de máquina de eixos LIMIT+ (P5) e LIMIT- (P6).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·260·
Manual de program a çã o
Variáveis de leitura
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Em volantes com botão seletor de eixos, indica se foi pulsado o referido botão. Se tem o valor 0
significa que não se foi pulsado.
HANFCT
Se deve utilizar quando se possui vários volantes eletrónicos ou dispondo de um único volante, se
deseja aplicar diferentes fatores de multiplicação (x1, x10, x100) a cada eixo.
C B A W V U Z Y X
c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a lsb
Depois de posicionado o comutador numa das posições do volante, o CNC consulta esta variável
e em função dos valores atribuídos aos bits (c b a) de cada eixo aplica o fator multiplicador
selecionado para cada um deles.
c b a
0 0 1 Fator x1
0 1 0 Fator x10
1 0 0 Fator x100
Se num eixo existe mais de um bit a 1, se leva em consideração o bit de menor peso. Assim:
c b a
1 1 1 Fator x1
1 1 0 Fator x10
HBEVAR
Indica se a contagem do volante HBE está habilitado, o eixo que se deseja deslocar e o fator de
multiplicação (x1, x10, x100).
C B A W V U Z Y X CNC 8055
* ^ c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a c b a lsb CNC 8055i
(*) Indica se se leva em consideração a contagem do volante HBE em modo manual.
0 = Não se leva em consideração.
1 = Se se leva em consideração. MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·261·
Manual de programação
(^) Indica, quando a máquina possui um volante geral e volantes individuais (associados a um eixo),
qual o volante que tem preferência quando ambos os volantes se movem ao mesmo tempo.
0 = Tem preferência o volante individual. O eixo correspondente não leva em consideração os
pulsos do volante geral, o resto de eixos sim.
1 = Tem preferência o volante geral. Não leva em consideração os pulsos do volante individual.
11. 0 0 1 Fator x1
0 1 0 Fator x10
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
1 0 0 Fator x100
Se num eixo existe mais de um bit a 1, se leva em consideração o bit de menor peso. Assim:
c b a
1 1 1 Fator x1
1 1 0 Fator x10
Mostra o eixo selecionado em modo inverso e o fator multiplicador selecionado por PLC. Quando
a variável HBEVAR se põe a 0 volta a mostrar o modo selecionado no comutador.
MASLAN
MASCFI MASCSE
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·262·
Manual de program a çã o
ASIN(X-C)
BSIN(X-C)
ASINS
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
BSINS
SASINS
SBSINS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·263·
Manual de programação
Nestas variáveis associadas à árvore principal, os valores das velocidades vêm dados em rotações
por minuto e os valores do override da árvore principal vêm dados por números inteiros entre 0 e
255.
Algumas variáveis detêm a preparação de blocos se é indicado em cada uma e se espera que o
referido comando se execute para começar novamente a preparação de blocos.
SREAL
Devolve a velocidade de rotação real da árvore principal em rotações por minuto. Se detém a
preparação de blocos.
(P100=SREAL)
Atribui ao parâmetro P100 a velocidade de rotação real da árvore principal.
FTEOS
SPEED
Devolve, em rotações por minuto, a velocidade de rotações da árvore principal que se encontra
selecionada no CNC.
Esta velocidade de rotação pode ser indicada por programa, pelo PLC ou pelo DNC, selecionando
o CNC um deles, sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário o indicado por
programa.
DNCS
Devolve a velocidade de rotação, em rotações por minuto, selecionada por DNC. Se tem o valor
0 significa que não se encontra selecionado.
PLCS
Devolve a velocidade de rotação, em rotações por minuto, selecionada por PLC. Se tem o valor 0
significa que não se encontra selecionado.
PRGS
CSS
Devolve a velocidade de corte constante que se encontra selecionada no CNC. O seu valor vem
imposto nas unidades ativas (en metros/minuto o pies/minuto).
Esta velocidade de corte constante pode ser indicada por programa, pelo PLC ou pelo DNC,
selecionando o CNC um deles, sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário
o indicado por programa.
DNCCSS
CNC 8055 Devolve a velocidade de corte constante selecionada por DNC. O seu valor é dado em
CNC 8055i metros/minuto ou pés/minuto e se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
PLCCSS
Devolve a velocidade de corte constante selecionada por PLC. O seu valor vem imposto en
MODELO ·T· metros/minuto o pies/minuto.
SOFT: V02.2X
PRGCSS
Devolve a velocidade de corte constante selecionada por programa. O seu valor vem imposto en
metros/minuto o pies/minuto.
·264·
Manual de program a çã o
SSO
Devolve o override (%) da velocidade de rotação da árvore principal que se encontra selecionada
no CNC. Será dado por um número inteiro entre 0 e "MAXSOVR" (máximo 255).
Esta porcentagem da velocidade de rotação do spindle principal pode ser indicada por programa,
pelo PLC, pelo DNC ou desde o painel frontal, selecionando o CNC um deles, sendo a ordem de
prioridade (de maior a menor): por programa, por DNC, por PLC e pelo painel frontal.
DNCSSO
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
PLCSSO
CNCSSO
SLIMIT
Devolve, em rotações por minuto, o valor no qual está fixado o limite de velocidade de rotação da
árvore principal no CNC.
Este limite pode ser indicado por programa, pelo PLC ou por DNC, selecionando o CNC um deles,
sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário o indicado por programa.
DNCSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da árvore principal, em rotações por minuto, selecionada
por DNC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
PLCSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da árvore principal, em rotações por minuto, selecionada
por PLC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
PRGSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da árvore principal, em rotações por minuto, selecionada
por programa.
MDISL
Máxima velocidade do spindle para a usinagem. Esta variável também se atualiza quando se
programa a função G92 desde MDI.
POSS
Devolve a posição real da árvore principal. O seu valor vem imposto entre ±99999.9999°. Se detém
a preparação de blocos.
RPOSS
Devolve a posição real da árvore principal. Seu valor é dado em décimos de milésimos de grau
(entre -360º e 360º). Se detém a preparação de blocos.
CNC 8055
TPOSS
CNC 8055i
Devolve a posição teórica da árvore principal (cota real + erro de seguimento). O seu valor vem
imposto entre ±99999.9999°. Se detém a preparação de blocos
RTPOSS
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
Devolve a posição teórica da árvore principal (cota real + erro de seguimento) no módulo 360º. O
seu valor vem imposto entre 0 e 360º. Se detém a preparação de blocos.
·265·
Manual de programação
DRPOS
PRGSP
Posição programada em M19 por programa para o spindle principal. Esta variável é de leitura desde
o CNC, DNC e PLC.
FLWES
11. Devolve em graus (entre ±99999.9999) o erro de seguimento da árvore principal. Se detém a
preparação de blocos.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
SYNCER
Devolve, em graus (entre ±99999.9999), o erro com que a segunda árvore segue à principal quando
estão sincronizados em posição.
PRGSSO
Esta variável permite ler ou modificar o percentual da velocidade de rotação da árvore principal que
se encontra selecionada por programa. Será dado por um número inteiro entre 0 e "MAXSOVR"
(máximo 255). Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
(P110=PRGSSO)
Atribui ao parâmetro P110 a percentagem da velocidade de rotação da árvore principal
que se encontra selecionada por programa.
(PRGSSO=P111)
Atribui à percentagem da velocidade de rotação da árvore principal selecionada por
programa o valor do parâmetro P111.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·266·
Manual de program a çã o
Nestas variáveis associadas ao segunda árvore, os valores das velocidades vêm dados em
rotações por minuto e os valores do override do segundo spindle vêm dados por números inteiros
entre 0 e 255.
Variáveis de leitura
SSREAL 11.
Devolve a velocidade de rotação real do segundo spindle em rotações por minuto.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
(P100=SSREAL)
Atribui ao parâmetro P100 a velocidade de rotação real da segunda árvore.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
SFTEOS
SSPEED
Devolve, em rotações por minuto, a velocidade de rotações do segundo spindle que se encontra
selecionado no CNC.
Esta velocidade de rotação pode ser indicada por programa, pelo PLC ou pelo DNC, selecionando
o CNC um deles, sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário o indicado por
programa.
SDNCS
Devolve a velocidade de rotação, em rotações por minuto, selecionada por DNC. Se tem o valor
0 significa que não se encontra selecionado.
SPLCS
Devolve a velocidade de rotação, em rotações por minuto, selecionada por PLC. Se tem o valor 0
significa que não se encontra selecionado.
SPRGS
SCSS
Devolve a velocidade de corte constante que se encontra selecionada no CNC. O seu valor vem
imposto nas unidades ativas (en metros/minuto o pies/minuto).
Esta velocidade de corte constante pode ser indicada por programa, pelo PLC ou pelo DNC,
selecionando o CNC um deles, sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário
o indicado por programa.
SDNCCS
Devolve a velocidade de corte constante selecionada por DNC. O seu valor é dado em
metros/minuto ou pés/minuto e se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
CNC 8055
CNC 8055i
SPLCCS
Devolve a velocidade de corte constante selecionada por PLC. O seu valor vem imposto en
metros/minuto o pies/minuto.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
SPRGCS
Devolve a velocidade de corte constante selecionada por programa. O seu valor vem imposto en
metros/minuto o pies/minuto.
·267·
Manual de programação
SSSO
Devolve o override (%) da velocidade de rotação do segundo spindle que se encontra selecionado
no CNC. Será dado por um número inteiro entre 0 e "MAXSOVR" (máximo 255).
Esta porcentagem da velocidade de rotação do segundo spindle pode ser indicada por programa,
pelo PLC, pelo DNC ou desde o painel frontal, selecionando o CNC um deles, sendo a ordem de
prioridade (de maior a menor): por programa, por DNC, por PLC e pelo painel frontal.
SDNCSO
11. Devolve o percentual da velocidade de rotação da segunda árvore que se encontra selecionada
no DNC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
SPLCSO
SCNCSO
SSLIMI
Devolve, em rotações por minuto, o valor no qual está fixado o limite de velocidade de rotação da
segunda árvore no CNC.
Este limite pode ser indicado por programa, pelo PLC ou por DNC, selecionando o CNC um deles,
sendo o mais prioritário o indicado por DNC e o menos prioritário o indicado por programa.
SDNCSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da segunda árvore, em rotações por minuto, selecionada
por DNC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
SPLCSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da segunda árvore, em rotações por minuto, selecionada
por PLC. Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
SPRGSL
Devolve o limite da velocidade de rotação da segunda árvore, em rotações por minuto, selecionada
por programa.
SPOSS
Devolve a posição real da segunda árvore. O seu valor vem imposto entre ±99999.9999°.
SRPOSS
Devolve a posição real da segunda árvore. Seu valor é dado em décimos de milésimos de grau
(entre -360º e 360º).
STPOSS
Devolve a posição teórica da segunda árvore (cota real + erro de seguimento). O seu valor vem
imposto entre ±99999.9999°.
CNC 8055i Devolve a posição teórica da segunda árvore (cota real + erro de seguimento) no módulo 360º. O
seu valor vem imposto entre 0 e 360º.
SDRPOS
MODELO ·T· Posição que indica o regulador Sercos do segundo spindle.
SOFT: V02.2X
SPRGSP
Posição programada em M19 por programa para o segundo spindle. Esta variável é de leitura desde
o CNC, DNC e PLC.
·268·
Manual de program a çã o
SFLWES
SPRGSO
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Esta variável permite ler ou modificar o percentual da velocidade de rotação da segunda árvore
que se encontra selecionada por programa. Será dado por um número inteiro entre 0 e "MAXSOVR"
(máximo 255). Se tem o valor 0 significa que não se encontra selecionado.
(P110=SPRGSO)
Atribui ao parâmetro P110 a percentagem da velocidade de rotação da segunda árvore
que se encontra selecionada por programa.
(SPRGSO=P111)
Atribui à percentagem da velocidade de rotação da segunda árvore selecionada por
programa o valor do parâmetro P111.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·269·
Manual de programação
Variáveis de leitura
ASPROG
11. Devolve as revoluções por minuto programadas em M45 S. Se se programar somente M45 a
variável toma o valor 0.
Variáveis
A variável ASPROG se atualiza justamente, antes de executar a função M45, de forma que esteja
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
LIVRPM
Devolve as rotações por minuto que selecionou o usuário para a ferramenta motorizada no modo
de trabalho TC.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·270·
Manual de program a çã o
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Se se acessa a qualquer variável que permite ler ou modificar o estado de um recurso do PLC (I,
O, M, R, T, C), se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando se execute
para começar novamente a preparação de blocos.
Variáveis de leitura
PLCMSG
Devolve o número da mensagem de autômato mais prioritário que se encontre ativo, coincidirá com
o visualizado na tela (1··128). Se não tem nenhum devolve 0.
(P110=PLCMSG)
Devolve o número de mensagem de autômato mais prioritário que se encontra ativo.
PLCIn
Esta variável permite ler ou modificar 32 entradas do autômato a partir da indicada (n).
Não se poderá modificar o valor das entradas que utiliza o armário elétrico, já que o seu valor está
imposto pelo mesmo. Entretanto, se poderá modificar o estado do resto das entradas.
PLCOn
Esta variável permite ler ou modificar 32 saídas do autômato a partir da indicada (n).
(P110=PLCO 22)
Atribui ao parâmetro P110 o valor das saídas O22 até O53 (32 saídas) do PLC.
(PLCO 22=$F)
Atribui às saídas O22 a O25 o valor 1 e às saídas O26 a O53 o valor 0.
Bit 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 ... 5 4 3 2 1 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 .... 0 0 1 1 1 1
Saída 53 52 51 50 49 48 47 46 45 44 .... 27 26 25 24 23 22
PLCMn
Esta variável permite ler ou modificar 32 marcas do autômato a partir da indicada (n).
CNC 8055
CNC 8055i
PLCRn
Esta variável permite ler ou modificar o estado dos 32 bits do registro indicado (n).
PLCCn
·271·
Manual de programação
PLCMMn
(PLMM4=1)
Coloca no ·1· a marca M4 e deixa o resto como estiver.
(PLCM4=1)
Coloca no ·1· a marca M4 e no ·0· as 31 seguintes (M5 a M35).
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·272·
Manual de program a çã o
O CNC permite atribuir 26 parâmetros locais (P0-P25) a uma sub-rotina, mediante o uso das
instruções PCALL e MCALL. Estas instruções além de executar a sub-rotina desejada permitem
inicializar os parâmetros locais da mesma.
Variáveis de leitura
CALLP 11.
Permite conhecer que parâmetros locais foram definidos e quais não, na chamada à sub-rotina
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
mediante a instrução PCALL ou MCALL.
A informação será dada nos 26 bits menos significativos (bits 0··25), correspondendo cada um deles
ao parâmetro local do mesmo número, desta maneira, o bit 12 corresponde ao P12.
Cada bit indicará se foi definido (=1) o parâmetro local correspondente ou não (=0).
Bit 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 ... 5 4 3 2 1 0
0 0 0 0 0 0 * * * * ... * * * * * *
Exemplo:
; Chamada à sub-rotina 20.
(PCALL 20, P0=20, P2=3, P3=5)
...
...
; Inicio da sub-rotina 20.
(SUB 20)
(P100 = CALLP)
...
...
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·273·
Manual de programação
Variáveis de leitura
11. Devolve o terceiro atributo da variável Sercos correspondente ao "identificador". O terceiro atributo
se utiliza em determinadas aplicações software e a sua informação vem codificada conforme a
norma Sercos.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
(P110=SVARX 40)
Atribui ao parâmetro P110 o terceiro atributo da variável Sercos do identificador 40 do
eixo X, que corresponde a "VelocityFeedback".
Variáveis de escrita
O regulador pode dispor até 8 gamas de trabalho o redutores (0 até 7). Identificador Sercos 218,
GearRatioPreselection.
Da mesma maneira, pode dispor até 8 conjuntos de parâmetros (0 até 7). Identificador Sercos 217,
GearRatioPreselection.
Estas variáveis permitem modificar a gama de trabalho e o conjunto de parâmetros de cada um
dos reguladores.
SETGE(X-C) ... para os eixos.
SETGES ... para a árvore principal.
SSETGS ... para a segunda árvore.
Nos 4 bits de menor peso destas variáveis se deve indicar a gama de trabalho e nos 4 bits de maior
peso o conjunto de parâmetros que se deseja selecionar.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·274·
Manual de program a çã o
Variáveis de leitura
HARCON
Indica, mediante bits, a configuração Hardware do CNC. O bit terá o valor 1 quando a configuração
correspondente está disponível.
Modelo CNC8055:
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Bit Significado
7 Módulo de eixos.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·275·
Manual de programação
Modelo CNC8055i:
Bit Significado
6 Reservado.
11. 9, 8, 7 000
001
010
Não existe placa de expansão.
Placa de expansão contagens + I/Os.
Placa de expansão somente contagens.
011 Placa de expansão somente I/Os.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
10 Placa de eixos com conversor digital analógico de 12 bits (=0), ou de 16 bits (=1).
12, 11 Reservado.
14, 13 Reservado.
30 Ethernet
HARCOA
Indica, mediante bits, a configuração Hardware do CNC. O bit terá o valor 1 quando a configuração
correspondente está disponível.
Modelo CNC8055:
Bit Significado
0 Módulo eixos 2.
O bit ·1· somente indica se o hardware possui conector para a compact flash não indica se a compact
flash está inserida ou não.
Modelo CNC8055i:
Bit Significado
CNC 8055
CNC 8055i 0 Placa „Eixos 2".
·276·
Manual de program a çã o
IDHARH IDHARL
Como o número de identificação tem 12 dígitos, a variável IDHARL mostra os 8 de menor peso e
a variável IDHARH os 4 de maior peso.
Exemplo:
000029AD IDHART
29ADEE020102
EE020102 IDHARL
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
SOFCON
HDMEGA
KEYIDE
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·277·
Manual de programação
Variáveis de leitura
HARSWA HARSWB
Devolvem, em 4 bits, a configuração da unidade central valor ·1· quando está presente e valor ·0·
em caso contrário. Direção lógica fixada em cada uma das placas mediante os micro comutadores
11. (ver manual de instalação).
HARSWA HARSWB
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
31 - 28 Sercos grande 31 - 28
27 - 24 I/O 4 27 - 24
19 - 16 I/O 2 19 - 16
7 -4
3 - 0 (LSB) HD
A placa CPU deve estar presente em todas as configurações e personalizada com o valor 0. No
resto dos casos, se não há placa devolve o valor 0.
Pode ter placa Sercos de tamanho grande (a que ocupa módulo completo) ou placa pequena que
se instala no módulo CPU (1 se está colocada na COM1 e 2 se está na COM2).
Pode ter dois tipos de placas CAN (valor ·0001· se é do tipo SJ1000 e valor ·0010· se é do tipo
OKI9225).
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·278·
Manual de program a çã o
HARTST
Devolve o resultado do teste de hardware. A informação se apresenta nos bits mais baixos, com
um 1 se é errônea e com um 0 se é correta ou não existe a placa correspondente.
Bits
13 Temperatura interior
12
11
I/O 3
I/O 2
(Tensão da placa)
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
10 I/O 1 (Tensão da placa)
7 +3.3 V Alimentação
6 GND Alimentação
5 GNDA Alimentação
4 - 15 V Alimentação
3 + 15 V Alimentação
2 Pila Alimentação
1 -5V Alimentação
MEMTST
Devolve o resultado do teste de memória. Cada dado utiliza 4 bits, que estão em 1 se o teste é
correto e terá valor diferente de 1 quando há algum erro.
NODE
Devolve o número de nodo com que se configurou o CNC dentro do anel Sercos.
VCHECK
IONODE
Devolve em 16 bits a posição do comutador "ADDRESS" do CAN das I/Os. Se não está conectado,
CNC 8055
devolve o valor 0xFFFF.
CNC 8055i
IOSLOC
16 - 31 Número de saídas.
·279·
Manual de programação
IOSREM
Bit Significado
0 - 15 Número de entradas.
16 - 31 Número de saídas.
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·280·
Manual de program a çã o
OPMODE
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
11 = Execução em bloco a bloco.
12 = MDI EM EXECUÇÃO.
13 = Inspeção de ferramenta.
14 = Reposição.
15 = Busca de bloco executando G.
16 = Busca de bloco executando G, M, S e T.
30 = Edição normal.
31 = Edição de usuário.
32 = Edição TEACH-IN.
33 = Editor interativo.
34 = Editor de Perfis.
50 = Tabela de Origens.
51 = Tabela de corretores.
52 = Tabela de ferramentas.
CNC 8055
53 = Tabela de magazine de ferramentas.
CNC 8055i
54 = Tabela de parâmetros globais.
55 = Tabelas de parâmetros locais.
56 = Tabela de parâmetros do usuario.
MODELO ·T·
57 = Tabela de parâmetros OEM. SOFT: V02.2X
60 = Utilidades.
63 = Mudança de proteções.
·281·
Manual de programação
70 = Estado DNC.
71 = Estado CNC.
90 = Personalização.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·282·
Manual de program a çã o
OPMODE
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Executando ou à espera da tecla [START] (desenho da tecla [START] na parte superior).
12 = Indica uma das seguintes situações:
- Em modo MDI, ao pressionar a tecla ISO pelo modo manual ou de inspeção.
- Foi selecionado algum dos seguintes campos da tela principal nos quais admite-se a tecla
MARCHA: Eixos, T, C ou S.
21 = Em modo simulação gráfica.
30 = Edição de um ciclo.
40 = Em modo manual (Tela padrão).
43 = Realizando a busca do zero.
45 = Em modo de Calibragem de Ferramentas.
60 = Monitorando peças. Modo PPROG.
OPMODA
Indica o modo de operação que se encontra selecionado quando se trabalha com o canal principal.
Para conhecer o modo de operação selecionado a todo o momento (canal principal, canal de
usuário, canal PLC) se deve usar a variável OPMODE.
A referida informação virá dada nos bits mais baixos e estará indicado com um 1 em caso de que
se encontre ativa e com um 0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na
versão atual.
Bit 0 Programa em execução.
Bit 1 Programa em simulação.
Bit 2 Bloco em execução via MDI, JOG.
Bit 3 Reposição em curso.
Bit 4 Programa interrompido, por STOP.
Bit 5 Bloco de MDI, JOG interrompido.
Bit 6 Reposição interrompida.
Bit 7 Em inspeção de ferramenta.
Bit 8 Bloco em execução via CNCEX1.
Bit 9 Bloco via CNCEX1 interrompido.
Bit 10 CNC preparado para aceitar movimentos em JOG: manual, volante, teaching,
inspeção.
Bit 11 CNC preparado para aceitar ordem de funcionamento (START): modos de
execução, simulação com movimento, MDI.
Bit 12 CNC não está preparado para executar nada que implique em movimento de eixo CNC 8055
ou de árvore. CNC 8055i
Bit 13 Identifica a busca de bloco.
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·283·
Manual de programação
OPMODB
Indica o tipo de simulação que se encontra selecionado. A referida informação virá dada nos bits
mais baixos e estará indicado com um 1 o que está selecionado.
Bit 0 Percurso teórico.
Bit 1 Funções G.
Bit 2 Funções G M S T.
Bit 3
11. Bit 4
Bit 5
Rápido.
Rápido (S=0).
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
OPMODC
Indica os eixos selecionados pelo volante. A referida informação virá dada nos bits mais baixos e
estará indicado com um 1 o que está selecionado.
Bit 0 Eixo 1.
Bit 1 Eixo 2.
Bit 2 Eixo 3.
Bit 3 Eixo 4.
Bit 4 Eixo 5.
Bit 5 Eixo 6.
Bit 6 Eixo 7.
Bit 7
Bit 8
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·284·
Manual de program a çã o
Variáveis de leitura
NBTOOL
Indica o número de ferramenta que se está monitorando. Esta variável somente se pode utilizar
dentro da sub-rotina de troca de ferramenta.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
A sub-rotina associada às ferramentas pode conter as seguintes instruções:
(P103 = NBTOOL)
(MSG "SELECIONAR T?P103 E PRESSIONAR START")
A instrução (P103 = NBTOOL) atribui ao parâmetro P103 o número de ferramenta que se está
monitorando, isto é, a que se deseja selecionar. Portanto P103=5
PRGN
Devolve o número de programa que se encontra em execução. Se não tem nenhum devolve o valor
-1.
BLKN
GGSA
Retorna o estado das funções G00 a G24. O estado de cada uma das funções virá fornecido nos
25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um 0 quando
não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G24 G23 G22 G21 G20 ... G04 G03 G02 G01 G00
GGSB
Retorna o estado das funções G25 a G49. O estado de cada uma das funções virá fornecido nos
25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um 0 quando
não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G49 G48 G47 G46 G45 ... G29 G28 G27 G26 G25
GGSC
Retorna o estado das funções G50 a G74. O estado de cada uma das funções virá fornecido nos
25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um 0 quando
não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G74 G73 G72 G71 G70 ... G54 G53 G52 G51 G50
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·285·
Manual de programação
GGSD
Retorna o estado das funções G75 a G99. O estado de cada uma das funções virá fornecido nos
25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um 0 quando
não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G99 G98 G97 G96 G95 ... G79 G78 G77 G76 G75
GGSE
Retorna o estado das funções G100 a G124. O estado de cada uma das funções virá fornecido
11. nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
G124 G123 G122 G121 G120 ... G104 G103 G102 G101 G100
GGSF
Retorna o estado das funções G125 a G149. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G149 G148 G147 G146 G145 ... G129 G128 G127 G126 G125
GGSG
Retorna o estado das funções G150 a G174. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G174 G173 G172 G171 G170 ... G154 G153 G152 G151 G150
GGSH
Retorna o estado das funções G175 a G199. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G199 G198 G197 G196 G195 ... G179 G178 G177 G176 G175
GGSI
Retorna o estado das funções G200 a G224. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G224 G223 G222 G221 G220 ... G204 G203 G202 G201 G200
GGSJ
Retorna o estado das funções G225 a G249. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G249 G248 G247 G246 G245 ... G229 G228 G227 G226 G225
GGSK
Retorna o estado das funções G250 a G274. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
CNC 8055 0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
CNC 8055i
G274 G273 G272 G271 G270 ... G254 G253 G252 G251 G250
GGSL
MODELO ·T· Retorna o estado das funções G275 a G299. O estado de cada uma das funções virá fornecido
SOFT: V02.2X
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G299 G298 G297 G296 G295 ... G279 G278 G277 G276 G275
·286·
Manual de program a çã o
GGSM
Retorna o estado das funções G300 a G324. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G324 G323 G322 G321 G320 ... G304 G303 G302 G301 G300
GGSN
Retorna o estado das funções G325 a G349. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual. 11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
G349 G348 G347 G346 G345 … G329 G328 G327 G326 G325
GGSO
Retorna o estado das funções G350 a G374. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G374 G373 G372 G371 G370 … G354 G353 G352 G351 G350
GGSP
Retorna o estado das funções G375 a G399. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G399 G398 G397 G396 G395 … G379 G378 G377 G376 G375
GGSQ
Retorna o estado das funções G400 a G424. O estado de cada uma das funções virá fornecido
nos 25 bits mais baixos e estará indicado com um 1 no caso em que se encontre ativa e com um
0 quando não esteja ou se a mesma não se encontra disponível na versão atual.
G424 G423 G422 G421 G420 … G404 G403 G402 G401 G400
GSn
Devolve o estado da função G indicada (n). Um 1 no caso de que se encontre ativa e um 0 no caso
contrário.
(P120=GS17)
Atribui ao parâmetro P120 o valor 1 quando se encontra ativa a função G17 e um 0 em
caso contrário.
MSn
Devolve o estado da função M indicada (n). Um 1 no caso de que se encontre ativa e um 0 no caso
contrário.
Esta variável proporciona o estado das funções M00, M01, M02, M03, M04, M05, M06, M08, M09,
M19, M30, M41, M42, M43, M44 e M45.
PLANE
Devolve em 32 bits e codificado em BCD a informação do eixo de abcissas (bits 4 a 7) e do eixo CNC 8055
de ordenadas (bits 0 a 3) do plano ativo.
CNC 8055i
... ... ... ... ... ... 7654 3210 lsb
Os eixos estão codificados em 4 bits e indicam o número de eixo de acordo com a ordem de
programação.
·287·
Manual de programação
MIRROR
Devolve nos bits de menor peso de um grupo de 32 bits, o estado do espelhamento de cada eixo,
11. um 1 no caso de encontrar-se ativo e um 0 no caso contrário.
Bit 8 Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1 Bit 0 LSB
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
SCALE
SCALE(X-C)
PRBST
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
CLOCK
Devolve em segundos o tempo que indica o relógio do sistema. Valores possíveis 0··4294967295.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
TIME
(P150=TIME)
Atribui ao P150 hh-mm-ss. Por exemplo se são as 18h 22m. 34seg. Em P150 se deve
ter 182234.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
DATE
MODELO ·T· Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
SOFT: V02.2X
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
·288·
Manual de program a çã o
CYTIME
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·289·
Manual de programação
FIRST
11. ANAIn
Devolve o estado da entrada analógica indicada (n). O valor virá expressado em volts e em formato
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
±1.4.
• No módulo –Eixos– se pode selecionar uma dentre as oito (1··8) entradas analógicas
disponíveis. Os valores devolvidos estarão dentro da classe ±5 V.
• No módulo –Eixos Vpp– se pode selecionar uma dentre as quatro (1··4) entradas analógicas
disponíveis. Os valores devolvidos estarão dentro da classe ±5 V ou ±10 V, dependendo de
como se tenham personalizado as entradas analógicas.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
AXICOM
Devolve nos 3 bytes de menor peso os pares de eixos comutados mediante a função G28.
Os eixos estão codificados em 4 bits e indicam o número de eixo (de 1 até 7) de acordo com a ordem
de programação.
W Z
TANGAN
Variável associada à função controle tangencial, G45. Indica a posição angular programada.
TPIOUT(X-C)
TIMEG
TIPPRB
Aplicação WINDRAW55. Número da tela criada pelo usuário ou fabricante, que se está
consultando.
·290·
Manual de program a çã o
RIP
TEMPIn
Devolve a temperatura em décimos de grau detectada pela PT100. Se pode selecionar uma entre
as quatro (1··4) entradas de temperatura disponíveis.
11.
Variáveis de leitura e escritura
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
TIMER
Esta variável permite ler ou modificar o tempo, em segundos, que indica o relógio habilitado pelo
PLC. Valores possíveis 0··4294967295.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
PARTC
O CNC possui um contador de peças que se incrementa, em todos os modos exceto o de Simulação,
cada vez que se executa M30 ou M02 e esta variável permite ler ou modificar o seu valor, que virá
dado por um número entre 0 e 4294967295.
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
KEY
Permite ler o código da última tecla que foi aceita pelo CNC.
Esta variável pode utilizar-se como variável de escritura somente dentro de um programa de
personalização (canal de usuário).
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos.
KEYSRC
Esta variável permite ler ou modificar a procedência das teclas, sendo os valores possíveis:
0 = Teclado.
1 = PLC.
2 = DNC.
ANAOn
Esta variável permite ler ou modificar a saída analógica desejada (n). O seu valor se expressa em
volts e em formato ±2.4 (±10 volts).
Se permitirá modificar as saídas analógicas que se encontrem livres dentre as oito (1··8) que possui
o CNC, visualizando-se o erro correspondente quando se intenta escrever numa que esteja
ocupada.
CNC 8055
Se se acessa a esta variável se detém a preparação de blocos e se espera que o referido comando
se execute, para começar novamente a preparação de blocos. CNC 8055i
SELPRO
Quando se possui duas entradas de apalpador, permite selecionar qual é a entrada ativa.
MODELO ·T·
No arranque assume o valor ·1·, ficando selecionada a primeira entrada do apalpador. Para SOFT: V02.2X
selecionar a segunda entrada do apalpador tem que ser dado o valor 2.
·291·
Manual de programação
DIAM
Muda o modo de programação para as cotas do eixo X entre raios e diâmetros. Quando se muda
o valor desta variável, o CNC assume o novo modo de programação para os blocos programados
a seguir.
Quando a variável toma o valor ·1·, as cotas programadas se ativam em diâmetros; quando toma
valor ·0·, as cotas programadas se ativam em raios.
Esta variável afeta à visualização do valor real do eixo X no sistema de coordenadas da peça e à
leitura de variáveis PPOSX, TPOSX e POSX.
11. No momento da ligação, depois de executar-se M02 ou M30 e depois de uma emergência ou um
reset, a variável se inicializa conforme o valor do parâmetro DFORMAT do eixo X. Se este parâmetro
tem um valor maior ou igual a 4, a variável toma o valor ·1· em caso contrário, toma o valor ·0·.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
PRBMOD
Indica se se deve mostrar ou não um erro de apalpamento nos seguintes casos, mesmo que o
parâmetro máquina geral PROBERR (P119) =YES.
• Quando finaliza um movimento de apalpamento G75 e o apalpador não reconheceu a peça.
• Quando finaliza um movimento de apalpamento G76 e o apalpador não deixou de tocar a peça.
Valor Significado
0 Se se dá o erro.
1 Não se dá o erro.
Valor padrão 0.
A variável PRBMOD é de leitura e escritura desde o CNC e PLC, e de leitura desde o DNC.
DISABMOD
Esta variável permite desabilitar algumas ações ou modos, configurando o bit correspondente com
valor 1. Esta variável é de escrita a partir do PLC e de leitura a partir do PLC, DNC e CNC.
Bit Significado
1 Com valor 1, não é permitido alterar a data, mesmo que a softkey de acesso seja
mostrada. È válido tanto para o explorer como para "UTILIDADES".
2 Com valor 1, não é permitido alterar os passwords. Não se poderá ver nem alterar os
passwords, mesmo que a softkey de acesso seja mostrada. È válido tanto para o
explorer como para "UTILIDADES".
CYCCHORDERR
Esta variável permite definir o erro cordal dos ciclos fixos. Poderá ser lida e escrita a partir do
programa peça.
A variável CYCCHORDERR permite modificar o erro cordal dos ciclos, de forma que o usuário
possa aumentá-lo ou reduzí-lo nas peças de acordo com suas necessidades.
A utilização desta variável é necessária, por exemplo, em peças com áreas curvas executadas
CNC 8055
usando o ciclo de bolsão 3D. Nestas peças, se o raio é muito grande, notam-se os segmentos.
CNC 8055i Reduzindo o erro cordal, as peças ficam melhor.
Através desta variável, o usuário poderá reduzir o erro cordal na peça até onde julgue conveniente.
Reduzir o erro cordal pode aumentar o tempo de usinagem.
MODELO ·T· Uma vez alterado o valor desta variável, ele permanece ativo até o CNC ser desligado.
SOFT: V02.2X
Valor padrão da variável CYCCHORDERR (250 décimos de micra).
·292·
Manual de program a çã o
Exemplo de programação:
(CYCCHORDERR = 25)
(PCALL 9986, P200=0)
M30
11.
Variáveis
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·293·
Manual de programação
11.3 Constantes
Se definem como constantes todos aqueles valores fixos que não podem ser alterados por
programa, sendo consideradas como constantes:
• Os números expressos em sistema decimal.
• Os números em formato hexadecimal.
• A constante PI.
• As tabelas e variáveis só de leitura, pois o seu valor não pode ser alterado dentro dum programa.
11.
Constantes
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·294·
Manual de program a çã o
11.4 Operadores
Operadores aritméticos.
Operadores
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
* multiplicação. P4=2 * 3 P4=6
Operadores relacionais.
EQ igual.
NE diferente.
GT maior que.
LT menor que.
Funções trigonométricas
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·295·
Manual de programação
Outras funções.
1010 1011
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·296·
Manual de program a çã o
11.5 Expressões
Todas as expressões deverão estar entre parênteses, mas se a expressão se reduz a um número
inteiro podem-se eliminar os parênteses.
Expressões
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
Se formam combinando funções e operadores aritméticos, binários e trigonométricos com as
constantes e variáveis da linguagem.
O modo de operar com estas expressões é estabelecido pelas prioridades dos operadores e sua
associatividade:
OR da esquerda à direita.
O uso de parêntese redundantes ou adicionais não produzirá erros nem diminuirá a velocidade de
execução.
Nas funções é obrigatório utilizar parênteses, exceto quando se aplicam a uma constante numérica,
em cujo caso é opcional.
(SIN 45) (SIN (45)) ambas são válidas e equivalentes.
(SIN 10+5) é o mesmo que ((SIN 10)+5).
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·297·
Manual de programação
11. Ao mesmo tempo, estas condições podem unir-se mediante operadores lógicos.
(IF ((P8 EQ 12.8) OR (ABS(SIN(P24)) GT SPEED)) AND (CLOCK LT (P9 * 10.99)) ...
Expressões
PROGRAMAÇÃO EM LINGUAGEM DE ALTO NIVEL
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·298·
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS
PROGRAMAS
12
As instruções de controle que possui a programação em linguagem de alto nível, se podem agrupar
da seguinte maneira.
• Instruções de atribuição.
• Instruções de visualização.
• Instruções de habilitação e inabilitação.
• Instruções de controle de fluxo.
• Instruções de sub-rotinas.
• Instruções associadas ao apalpador.
• Instruções de sub-rotinas de interrupção.
• Instruções de programas.
• Instruções de personalização.
Em cada bloco se programará uma única instrução, não sendo permitido programar nenhuma outra
informação adicional no referido bloco.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·299·
Manual de programação
Como destino pode selecionar-se um parâmetro local ou global ou então uma variável de leitura
e escritura. A expressão aritmética pode ser tão complexa quanto se deseje ou uma simples
constante numérica.
(P102 = FZLOX)
Em caso de realizar-se uma atribuição a parâmetro local utilizando o seu nome (A em vez de P0,
por exemplo) e sendo a expressão aritmética uma constante numérica, a instrução se pode abreviar
Instruções de atribuição
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
da seguinte forma:
(P0=13.7) ==> (A=13.7) ==> (A13.7)
Num único bloco se podem realizar até 26 atribuições a destinos diferentes, interpretando-se como
uma única atribuição o conjunto de atribuições realizadas a um mesmo destino.
(P1=P1+P2, P1=P1+P3, P1=P1*P4, P1=P1/P5)
é o mesmo que
(P1=(P1+P2+P3)*P4/P5).
As diferentes atribuições que se realizem num mesmo bloco se separarão com vírgulas ",".
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·300·
Manual de program a çã o
O número de erro pode ser definido mediante uma constante numérica ou mediante um parâmetro.
Cuando se utiliza un parámetro local debe utilizarse su forma numérica (P0-P25).
Exemplos de programação:
(ERROR 5)
(ERROR P100)
(ERRO "Erro do usuario")
(ERRO 3 "Erro do usuario")
(ERRO P120 "Erro do usuario")
( MSG „mensagem" )
Esta instrução visualiza a mensagem indicada entre aspas.
Na tela do CNC existe una zona para visualização de mensagens de DNC ou de programa do
usuário, visualizando-se sempre a última mensagem recebida, independentemente, da sua
procedência.
Exemplo: (MSG „Verificar ferramenta")
Cada uma das expressões que compõem a sintaxe da instrução correspondem a um dos limites
e se devem definir em milímetros ou polegadas.
expressão 1 Z mínimo
expressão 2 Z máximo
expressão 3 Raio interior ou diâmetro interior.
expressão 4 Raio exterior ou diâmetro exterior.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·301·
Manual de programação
( ESBLK e DSBLK )
A partir da execução da instrução ESBLK, o CNC executa todos os blocos que se seguem, como
se se tratasse de um único bloco.
Este tratamento de bloco a bloco, se mantém ativo até que se anule mediante a execução da
instrução DSBLK.
Desta maneira, quando se executa o programa no modo de operação BLOCO a BLOCO, o grupo
12. de blocos que se encontram entre as instruções ESBLK e DSBLK se executarão em ciclo contínuo,
isto é, não se deterá a execução ao finalizar um bloco, pelo contrário, continuará com a execução
do seguinte.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de habilitação e inabilitação
( ESTOP e DSTOP )
A partir da execução da instrução DSTOP, o CNC inabilita a tecla de Stop, assim como o sinal de
stop proveniente do PLC.
Esta inabilitação permanecerá ativa até que volte a ser habilitada mediante a instrução ESTOP.
( EFHOLD e DFHOLD )
A partir da execução da instrução DFHOLD, o CNC inabilita a entrada de Feed-Hold proveniente
do PLC.
Esta inabilitação permanecerá ativa até que volte a ser habilitada mediante a instrução EFHOLD.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·302·
Manual de program a çã o
As instruções GOTO e RPT não podem ser utilizadas em programas que se executam desde um
PC conectado, através de uma das linhas serial.
( GOTO N(expressão) )
A instrução GOTO provoca um salto dentro do mesmo programa, ao bloco definido mediante a
etiqueta N (expresión). A execução do programa continuará depois do salto, a partir do bloco
indicado.
A etiqueta de salto pode ser direcionada mediante um número ou mediante qualquer expressão
que tenha como resultado um número.
12.
Todas as etiquetas poderão ser indicadas mediante um número ou mediante qualquer expressão
que tenha como resultado um número. A parte de programa selecionado mediante as duas
etiquetas deve pertencer ao mesmo programa, definindo-se primeiro o bloco inicial e depois o bloco
final.
Como a instrução RPT não detém a preparação de blocos, nem interrompe a compensação de
i ferramenta pode-se utilizar nos casos em que se utiliza a instrução EXEC e se necessita manter a
compensação.
CNC 8055
( IF (condição) <ação1> ELSE <ação2> ) CNC 8055i
Esta instrução analisa a condição dada, que deverá ser uma expressão de relação. Se a condição
é correta (resultado igual a 1), se executará a <acção1>, e em caso contrário (resultado igual a 0)
se executará a <accão2>.
MODELO ·T·
Exemplo:
SOFT: V02.2X
(IF (P8 EQ 12.8) CALL 3 ELSE PCALL 5, A2, B5, D8)
Se P8=12.8 executa a instrução (CALL3)
Se P8<>12.8 executa a instrução (PCALL 5, A2, B5, D8)
·303·
Manual de programação
A instrução pode não possuir a parte ELSE, isto é, será suficiente programar IF condição <ação1>.
Exemplo:
(IF (P8 EQ 12.8) CALL 3)
<ação1> como <ação2> poderão ser expressões ou instruções, a excepção das instruções IF e
SUB.
Em virtude de que num bloco de alto nível os parâmetros locais podem ser denominados mediante
letras, se podem obter expressões deste tipo:
(IF (E EQ 10) M10)
12. Quando se cumpra a condição de que o parâmetro P5 (E) tenha o valor 10, não se executará a
função auxiliar M10, já que um bloco de alto nível não pode dispor de comandos em código ISO.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de controle de fluxo
Neste caso M10 representa a atribuição do valor 10 ao parâmetro P12, isto é, o mesmo que
programar:
(IF (E EQ 10) M10) ó (IF (P5 EQ 10) P12=10)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·304·
Manual de program a çã o
Se chama sub-rotina a uma parte de programa que, convenientemente identificada, pode ser
chamada desde qualquer posição de um programa para a sua execução.
Uma sub-rotina pode estar armazenada como um programa independente ou como parte de um
programa, e pode ser chamada uma ou várias vezes, desde diferentes posições de um programa
ou desde diferentes programas.
Somente se podem executar sub-rotinas existentes na memória RAM do CNC. Por isso, quando
se deseja executar uma sub-rotina armazenada no disco duro (KeyCF) ou num PC conectado
através da linha serial, deve copiá-la à memória RAM do CNC. 12.
Se a sub-rotina é demasiado grande para passá-la à memória RAM, converter a sub-rotina em
( SUB nº inteiro )
A instrução SUB define como sub-rotina o conjunto de blocos de programa que se encontram
programados a seguir, até atingir a sub-rotina RET. A sub-rotina se identifica mediante um número
inteiro, o qual também define o tipo de sub-rotina geral ou sub-rotina OEM (de fabricante).
As sub-rotinas do fabricante têm o mesmo tratamento que as gerais, mas com as seguintes
restrições.
• Somente se podem definir nos programas próprios de fabricante, os que levam o atributo [O].
Em caso contrário se mostra o erro correspondente.
Erro 63 : Programar número de sub-rotina de 1 até 9999.
• Para executar uma sub-rotina OEM mediante CALL, PCALL ou MCALL, esta deve de estar num
programa próprio do fabricante. Em caso contrário se mostra o erro correspondente.
Erro 1255 : Sub-rotina restringida a programa OEM.
Na memória do CNC não podem existir ao mesmo tempo duas sub-rotinas com o mesmo número
de identificação, mesmo que pertençam a programas diferentes.
( RET )
A instrução RET indica que a sub-rotina que se definiu mediante a instrução SUB, finaliza no referido
bloco.
(SUB 12) ; Definição da sub-rotina 12
G91 G01 XP0 F5000
ZP1
XP0
ZP1
(RET) ; Fim de sub-rotina
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·305·
Manual de programação
(CALL (expressão)).
A instrução CALL realiza uma chamada à sub-rotina indicada mediante um número ou mediante
qualquer expressão que tenha como resultado um número.
Em virtude que de um programa principal, ou de uma sub-rotina se pode chamar a uma sub-rotina,
desta a uma segunda, da segunda a uma terceira, etc..., o CNC limita estas chamadas até o máximo
de 15 níveis de sobreposição, podendo-se repetir cada um dos níveis 9999 vezes.
12.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de sub-rotinas.
Exemplo de programação.
(SUB 10)
G91 G01 Z-10
X40 Z-10
G03 X0 Z-20 I0 K-10
G01 X-20
G02 X0 Z-20 I0 K-10
G01 X40 Z-10
Z-20
(RET)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·306·
Manual de program a çã o
Neste caso, além de gerar um novo nível de sobreposição de sub-rotinas, se gerará um novo nível
de sobreposição de parâmetros locais, existindo no máximo 6 níveis de sobreposição de
parâmetros locais, dentro dos 15 níveis de sobreposição de sub-rotinas.
Tanto o programa principal, como cada sub-rotina que se encontre num nível de sobreposição de
12.
Exemplo de programação.
(SUB 10)
G91 G01 ZP1
XP0 ZP1
XP0
ZP1
(RET)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·307·
Manual de programação
A execução desta instrução é igual à instrução PCALL, mas a chamada é modal, isto é, se depois
deste bloco, se programa algum outro com movimento dos eixos, depois do referido movimento,
se executará a sub-rotina indicada e com os mesmos parâmetros de chamada.
Si ao estar selecionada uma sub-rotina modal se executa um bloco de movimento com número de
repetições, por exemplo X10 N3, o CNC executará uma única vez o deslocamento (X10), e depois
pois se executarão com os valores que nesse momento disponham os referidos parâmetros.
Se ao estar selecionada uma sub-rotina como modal se executa um bloco que contenha a instrução
MCALL, a sub-rotina atual perderá a sua modalidade e a nova sub-rotina selecionada se converterá
em modal.
( MDOFF )
A instrução MDOFF indica que a modalidade que tinha adquirido uma sub-rotina com a instrução
MCALL ou um programa de usinagem com MEXEC, finaliza no referido bloco.
Exemplo de programação.
(P100=20, P101=-10)
G90 G01 X80 Z330
(MCALL 10)
G90 G01 X80 Z260
(P100=30, P101=-15)
G90 G01 X200 Z200
G90 G01 X200 Z115
(MDOFF)
M30
(SUB 10)
CNC 8055 G91 G01 ZP101
CNC 8055i XP100 ZP101
XP100
ZP101
(RET)
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·308·
Manual de program a çã o
As chamadas de sub-rotinas são realizadas por meio das instruções CALL e PCALL. Além de
utilizar estas instruções, também é possível efetuar as chamadas de sub-rotinas através de funções
G específicas. Desta forma, as chamadas de sub-rotinas se assemelham mais à linguagem da
máquina-ferramenta.
Formato de programação
Exemplo:
G183 P1=12.3 P2=6
G187 A12.3 B45.3 P10=6
Além disso, também é permitida a programação por parâmetros das seguintes formas:
• S=P100
• SP100
Em ambos os casos, o parâmetro local P18(S), tomaria o valor do parâmetro global P100
Níveis de aninhamento
Todas as funções G são identificadas através de variáveis de leitura GGS*. Para efetuar a CNC 8055
identificação das novas funções G a partir do PLC, foram utilizadas as variáveis de leitura GGSH
e GGSP, as quais retornam o estado das funções G.
CNC 8055i
Execução de chamada
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·309·
Manual de programação
12.
Instruções associadas ao apalpador.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·310·
Manual de program a çã o
Sempre que se ativa uma das entradas lógicas gerais de interrupção "INT1" (M5024), "INT2"
(M5025), "INT3" (M5026) o "INT4" (M5027), o CNC suspende, temporariamente, a execução do
programa em curso e passa a executar a sub-rotina de interrupção, cujo número se indica no
parâmetro de máquina geral correspondente.
Com INT1 (M5024) a indicada pelo parâmetro INT1SUB (P35)
Com INT2 (M5025) a indicada pelo parâmetro INT2SUB (P36)
Com INT3 (M5026) a indicada pelo parâmetro INT3SUB (P37)
Com INT4 (M5027) a indicada pelo parâmetro INT4SUB (P38) 12.
As sub-rotinas de interrupção se definem como qualquer outra sub-rotina, utilizando as instruções
As sub-rotinas de interrupção não mudarão o nível de parâmetros locais, por isso, dentro delas
somente se permitirá a utilização dos parâmetros globais.
Dentro de uma sub-rotina de interrupção se pode utilizar a instrução "(REPOS X, Y, Z, ....)" que
se detalha a seguir.
( REPOS X, Y, Z, ... )
A instrução REPOS se deve utilizar sempre dentro das sub-rotinas de interrupção e facilita o
reposicionamento da máquina no ponto de interrupção.
Quando se executa esta instrução o CNC desloca os eixos até o ponto em que se interrompeu a
execução do programa.
Dentro da instrução REPOS se deve indicar a ordem em que se devem deslocar os eixos até o ponto
de interrupção.
• O deslocamento se realiza eixo a eixo.
• Não é necessário definir todos os eixos, somente os que se desejam reposicionar.
• O deslocamento dos eixos que formam o plano principal da máquina se fará de forma conjunta.
Não é necessário definir ambos os eixos já que o CNC efetua o referido deslocamento com o
primeiro deles. Não se repete o deslocamento com a definição do segundo eixo, ele o ignora.
Exemplo:
O plano principal está formado pelos eixos XY, o eixo longitudinal é o eixo Z e a máquina utiliza
os eixos C e W como eixos auxiliares. Se deseja reposicionar primeiro o eixo C, em seguida
os eixos XY e por último o Z.
Pode-se utilizar qualquer destas definições:
(REPOS C, X, Y, Z)(REPOS C, X, Z)(REPOS C, Y, Z)
Se durante a execução duma sub-rotina que não foi ativada mediante uma das entradas de
interrupção, se detecta a instrução REPOS o CNC mostrará o erro correspondente.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·311·
Manual de programação
Padrão o CNC entende que o programa de usinagem está na memória RAM do CNC. Quando se
encontra em outro dispositivo tem que ser indicado no (diretório).
HD no Disco Duro.
DNC2 num PC conectado através da linha serial.
DNCE num PC conectado através de Ethernet.
Padrão o CNC entende que o programa de usinagem está na memória RAM do CNC. Quando se
encontra em outro dispositivo tem que ser indicado no (diretório):
HD no Disco Duro.
DNC2 num PC conectado através da linha serial.
DNCE num PC conectado através de Ethernet.
Se dentro do programa de usinagem modal se intenta executar um bloco com a instrução MEXEC
se dará o erro correspondente.
1064: Não é possível executar o programa.
( MDOFF )
A instrução MDOFF indica que a modalidade que tinha adquirido uma sub-rotina com a instrução
MCALL ou um programa de usinagem com MEXEC, finaliza no referido bloco.
Padrão o novo programa de usinagem editado se armazena na memória RAM do CNC. Para
armazená-lo em outro dispositivo tem que ser indicado no (diretório destino).
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
HD no Disco Duro.
DNC2 num PC conectado através da linha serial.
DNCE num PC conectado através de Ethernet.
·312·
Manual de program a çã o
A instrução OPEN permite gerar desde um programa em execução outro programa, que poderá
estar em função dos valores que adquira o programa em execução.
Para editar os blocos deve-se utilizar a instrução WRITE que se detalha a seguir.
Notas:
12.
Quando se trata de um bloco paramétrico editado em código ISO todos os parâmetros (globais e
locais) são substituídos pelo valor numérico que têm nesse momento.
(WRITE G1 XP100 ZP101 F100) => G1 X10 Z20 F100
Quando se trata de um bloco paramétrico editado em alto nível tem que indicar com o caractere
? que se deseja substituir o parâmetro pelo valor numérico que tem nesse momento.
(WRITE (SUB P102)) => (SUB P102)
(WRITE (SUB ?P102)) => (SUB 55)
Quando se programa a instrução WRITE sem ter programado previamente a instrução OPEN, o
CNC mostrará o erro correspondente, exceto ao editar um programa de personalização de usuário,
em cujo caso se acrescenta um novo bloco ao programa em edição.
Se deseja-se indicar algo em dólares, se deverá programar o valor atrás do símbolo do dólar. Em
contrapartida, se deseja-se pegar o valor de um parâmetro, deverá ser colocado um espaço entre
o símbolo "$" e o parâmetro.
·313·
Manual de programação
Exemplo:
12. Exemplo de criação de um programa que contém diversos pontos de uma trajetória
parabólica.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de programas.
Z = -K * X**2
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·314·
Manual de program a çã o
Os programas de personalização podem possuir, além do nível atual, outros cinco níveis de
sobreposição. Além disso, as instruções de personalização não admitem parâmetros locais,
entretanto, se permite utilizar todos os parâmetros globais na sua definição.
(CALL (expressão))
A instrução PAGE visualiza na tela o número de página indicado mediante um número ou mediante
qualquer expressão que tenha como resultado um número.
A partir da versão V02.03, são suportados os formatos JPG/JPEG. Desta forma, se existe um
arquivo "n.jpg", "n.jpeg" ou "n.pan", este arquivo será visualizado na tela. Se houverem vários
arquivos, a ordem de prioridade será a seguinte:
1. "n.jpg".
2. "n.jpeg".
3. "n.pan".
O formato dos arquivos JPG/JPEG deve ser um número de três dígitos. Por exemplo "001.jpg" para
a página 1. O tamanho da página deve ser 638x335.
As páginas definidas pelo usuário estarão compreendidas entre a página 0 e a página 255 e se
definirão desde o teclado do CNC em modo de personalização tal e como se indica no Manual
de Operação.
Da mesma maneira, a sua posição na tela está definida pela expressão 2 (coluna) e pela expressão
3 (fila).
A partir da versão V02.03, é suportado o formato PNG. Desta forma, se existe um arquivo "n.png",
será visualizado na posição indicada pelas expressões 2 e 3. Se não existir, será visualizado o
arquivo "n.sim". O formato dos arquivos PNG deve ser um número de três dígitos.
O CNC permite visualizar qualquer símbolo definido pelo usuário (0-255) desde o teclado do CNC
no modo de personalização tal e como se indica no Manual de Operação.
Para posicioná-lo dentro da área de visualização se definirão os pixels da mesma, 0-639 para as CNC 8055
colunas (expressão 2) e 0-335 para as filas (expressão 3). CNC 8055i
(IB (expressão) = INPUT "texto", formato)
O CNC possui de 26 variáveis de entrada de dados (IB0-IB25).
MODELO ·T·
A instrução IB visualiza na janela de entrada de dados o texto indicado e armazena na variável de SOFT: V02.2X
entrada indicada mediante um número ou mediante qualquer expressão que tenha como resultado
um número, o dado introduzido pelo usuário.
·315·
Manual de programação
Quando se programa sem formato numérico, por exemplo (IB1 = INPUT "texto"), a instrução
visualiza o texto indicado e não espera a introdução de dados.
12.
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de personalização
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·316·
Manual de program a çã o
Cada janela contém um número associado que vem indicado pelo valor da expressão 1 depois de
valorada.
Da mesma maneira, a sua posição na tela está definida pela expressão 2 (fila) e pela expressão
3 (coluna).
Tanto expressão 1, como expressão 2 e expressão 3 poderão conter um número ou qualquer
expressão que tenha como resultado um número.
O CNC permite definir 26 janelas (0-25) e posicioná-las dentro da área de visualização, dispondo
12.
Expressão 1, expressão 2, expressão 3, .... poderão conter um número ou qualquer expressão que
tenha como resultado um número.
O CNC permite visualizar o dado em formato decimal, hexadecimal e binário, dispondo para isso
das seguintes instruções:
(DW1 = 100)
Formato decimal. Visualiza na janela 1 o valor "100".
(DWH2 = 100)
Formato hexadecimal. Visualiza na janela 2 o valor "64".
(DWB3 = 100)
Formato binário. Visualiza na janela 3 o valor "01100100".
Alem disso, o CNC permite visualizar na janela solicitada, o número armazenado numa das 26
variáveis de entrada de dados (IB0-IB25).
O exemplo seguinte mostra uma petição e posterior visualização do avanço dos eixos:
(ODW 3, 4, 60)
; Define a janela de dados 3.
(IB1=INPUT "Avanço dos eixos: ", 5.4)
; Petição do avanço dos eixos.
(DW3=IB1) CNC 8055
; Visualiza o avanço na janela 3. CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·317·
Manual de programação
Cada uma das expressões indicará o número de softkey que se deseja modificar (1-7, começando
pela esquerda) e os textos o que se deseja escrever nelas.
Expressão 1, expressão 2, expressão 3, .... poderão conter um número ou qualquer expressão que
tenha como resultado um número.
Cada texto admitirá no máximo 20 caracteres que se representarão em duas linhas de 10 caracteres
12. cada uma. Se o texto selecionado tem menos de 10 caracteres o CNC o centralizará na linha
superior, mas se tem mais de 10 caracteres a centralização será efetuada pelo programador.
Exemplos:
INSTRUÇÕES DE CONTROLE DOS PROGRAMAS
Instruções de personalização
Se ao estar ativo um menu de softkeys padrão do CNC se seleciona uma ou várias softkeys mediante
a instrução de alto nível "SK", o CNC apagará todas as softkeys existentes e mostrará somente as
que se selecionaram.
Se ao estar ativo um menu de softkeys de usuário, se seleciona uma ou várias softkeys mediante a
instrução "SK", o CNC substituirá somente as softkeys selecionadas mantendo o resto.
( WKEY )
A instrução WKEY detém a execução do programa até que se pressione uma tecla.
...
(WKEY) ; Espera tecla
(IF KEY EQ $FC00 GOTO N1000) ; Quando se foi pulsada a tecla F1 continua em
N1000
...
• ( WBUF )
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X Introduz na memória, acrescentando ao programa que se está editando e depois da posição
que ocupa o cursor, o bloco que se encontra em edição (previamente escrito com instruções
·318·
Manual de program a çã o
"(WBUF "texto", (expressão))"). Além disso, elimina o buffer de edição, deixando-o preparado
para uma nova edição de bloco.
Isto possibilita ao usuário editar um programa completo, sem a necessidade de abandonar o
modo de edição de usuário depois de cada bloco e pressionar [ENTER] para introduzi-lo na
memória.
( SYSTEM )
A instrução SYSTEM finaliza a execução do programa de personalização de usuário e volta ao
menu padrão correspondente do CNC.
Depois de se selecionar o Modo Editor e pressionar a softkey USUÁRIO, este programa começa
a ser executado e permite realizar uma edição ajudada pelos 2 ciclos de usuário permitidos. Esta
edição se realiza ciclo a ciclo e quantas vezes se deseje.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·319·
Manual de programação
CICLO 1
; Visualiza a página 11 e define 2 janelas de dados
N10 (PAGE 11)
(ODW 1,10,60)
(ODW 2,15,60)
; Edição
(WBUF "( PCALL 1,") ; Acrescenta ao bloco em edição "(PCALL 1, ".
(GOTO N0)
CICLO 2
; Visualiza a página 12 e define 3 janelas de dados
N20 (PAGE 12)
(ODW 1,10,60)
(ODW 2,13,60)
(ODW 3,16,60)
; Edição
(WBUF "( PCALL 2,") ; Acrescenta ao bloco em edição "(PCALL 2, ".
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·320·
TRANSFORMAÇÃO ANGULAR DE
EIXO INCLINADO.
13
Com a transformação angular de eixo inclinado se conseguem realizar movimentos ao longo de
um eixo que não está a 90º com respeito a outro. Os deslocamentos se programam no sistema
cartesiano e para realizar os deslocamentos se transformam em movimentos sobre os eixos reais.
Em algumas máquinas os eixos não estão configurados ao estilo cartesiano, mas sim formam
ângulos diferentes de 90º entre si. Um caso típico é o eixo X de torno que por motivos de robustez
não forma 90º com o eixo Z, e tem outro valor.
X
X'
X Eixo cartesiano.
X' Eixo angular.
Z Eixo ortogonal.
Para poder programar no sistema cartesiano (Z-X), tem que ativar uma transformação angular de
eixo inclinado, que converta os movimentos aos eixos reais não perpendiculares (Z-X'). Desta
maneira, um movimento programado no eixo X se transforma em movimentos sobre os eixos Z-
X'; isto é, se passa a fazer movimentos ao longo do eixo Z e do eixo angular X'.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·321·
Manual de programação
A função G46 se desativa quando se faz a busca de referência de algum dos eixos que formam
parte da transformação angular (parâmetros de máquina ANGAXNA e ORTAXNA). Quando se faz
a busca de referência de eixos que não intervém na transformação angular, a função G46 se
mantém ativa.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·322·
Manual de program a çã o
A transformação angular de eixo inclinado se mantém ativa depois de um reset, M30 e incluso
depois de um desligamento e ligamento do controle.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·323·
Manual de programação
X'
X
P2 P1
N20
N40 N70
N60
P3 P4
N10 G46 S1
N20 G1 Z(P2)
N30 G46 S2 Congelação da transformada.
N40 X(P3) Movimento programando a cota no sistema cartesiano ZX.
N50 G46 S1 Ativação do modo normal.
N60 Z(P4)
N70 X(P1)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·324·
Manual de program a çã o
APÊNDICES
CNC 8055
CNC 8055i
SOFT: V02.2X
·325·
Manual de program a çã o
·327·
Manual de programação
A. G78
G78S
*
*
*
*
Anulação do acoplamento eletrônico
Anulação da sincronização de árvores principais
7.7.2
5.5
Programação em código ISO
A M significa MODAL, isto é, que uma vez programada, a função G permanece ativa enquanto não
se programe outra G incompatível, ou se execute M02, M30, EMERGÊNCIA, RESET ou se desligue
e ligue o CNC.
A letra D significa "padrão", isto é, que serão assumidas pelo CNC no momento da ligação, depois
de executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou RESET.
Nos casos que se indica com ? se deve interpretar que o "padrão" destas funciones G, depende
da personalização dos parâmetros de máquina gerais do CNC.
A letra V significa que a função G se visualiza, nos modos de execução e simulação, junto à
condições na que se está realizando a usinagem.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·328·
Manual de program a çã o
Instruções de visualização.
( seção 12.2 )
( MSG „mensagem" )
Visualiza a mensagem indicada.
B.
( seção 12.3 )
( ESBLK e DSBLK )
O CNC executa todos os blocos que se encontram entre ESBLK e DSBLK como se se tratara de um único bloco.
( ESTOP e DSTOP )
Habilitação ESTOP e inabilitação DSTOP da tecla de Stop e o sinal de Stop externa PLC.
( EFHOLD e DFHOLD )
Habilitação EFHOLD e inabilitação DFHOLD da entrada de Feed-Hold (PLC).
( seção 12.4 )
( GOTO N(expressão) )
Provoca um salto dentro do mesmo programa, ao bloco definido mediante a etiqueta N (expresión).
Instruções de sub-rotinas.
( seção 12.5 )
( SUB nº inteiro )
Definição de sub-rotinas.
( RET )
Fim de sub-rotina.
(CALL (expressão)).
Chamada a uma sub-rotina.
·329·
Manual de programação
( seção 12.6 )
( seção 12.7 )
B. ( REPOS X, Y, Z, .... )
Se deve utilizar sempre dentro das sub-rotinas de interrupção e facilita o reposicionamento da máquina no ponto
Instruções de controle dos programas
de interrupção.
Instruções de programas.
( seção 12.8 )
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·330·
Manual de program a çã o
Instruções de personalização.
( seção 12.9 )
(CALL (expressão))
Visualiza na tela o número de página de usuário (0-255) ou de sistema (1000) que se indica.
( WKEY )
A instrução detém a execução do programa até que se pressione uma tecla.
( WBUF )
Introduz na memória o bloco que se encontra em edição. Somente se pode utilizar no programa de personalização
que se deseja executar no Modo de Edição.
( SYSTEM )
Finaliza a execução do programa de personalização de usuário e volta ao menu padrão correspondente do CNC.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·331·
Manual de programação
B.
Instruções de controle dos programas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·332·
Manual de program a çã o
·333·
Manual de programação
C. TZONE
TZLO(X-C)
R
R
R/W
R/W
R
R
Estado da zona de trabalho 3.
Zona de trabalho 3. Limite inferior conforme o eixo selecionado (X-C).
TZUP(X-C) R R/W R Zona de trabalho 3. Limite superior conforme o eixo selecionado (X-C).
Resumo de variáveis internas do CNC
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·334·
Manual de program a çã o
·335·
Manual de programação
C. SLIMIT
DNCSL
PLCSL
R
R
R
R
R
R/W
R Limite da velocidade de rotação ativa no CNC.
R/W Limite da velocidade de rotação selecionada por DNC.
R Limite da velocidade de rotação selecionada por PLC.
Resumo de variáveis internas do CNC
·336·
Manual de program a çã o
SRPOSS R R R
desde o CNC em graus (entre ±99999.9999).
Posição real do spindle.
C.
Leitura desde o PLC em dez milésimos de grau (entre -3600000 e 3600000)
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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Manual de programação
Variáveis Sercos.
Variável CNC PLC DNC ( seção 11.2.15 )
SETGE(X-C) W W - Gama de trabalho e conjunto de parâmetros do regulador do eixo (X-C)
SETGES W W - Gama de trabalho e conjunto de parâmetros do regulador spindle principal
SSETGS W W - Gama de trabalho e conjunto de parâmetros do regulador segundo spindle
SVAR(X-C) id R/W - - Variável sercos correspondente ao identificador "id" do eixo (X-C)
SVARS id R/W - - Variável sercos correspondente ao identificador "id" da árvore principal
SSVARS id R/W - - Variável sercos correspondente ao identificador "id" do segundo spindle
C. TSVAR(X-C) id
TSVARS id
R
R
-
-
-
-
Terceiro atributo da variável sercos do identificador "id" do eixo (X-C)
Terceiro atributo da variável sercos do identificador "id" da árvore principal
TSSVAR id R - - Terceiro atributo da variável sercos do identificador "id" do segundo spindle
Resumo de variáveis internas do CNC
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·338·
Manual de program a çã o
Outras variáveis.
Variável CNC PLC DNC ( seção 11.2.19 )
NBTOOL R - R Número de ferramenta que se está monitorando.
PRGN R R R Número de programa em execução.
BLKN R R R Número de etiqueta do último bloco executado.
GSn R - - Estado da função G (n).
GGSA - R R Estado das funções G00 até G24.
GGSB - R R Estado das funções G25 até G49.
GGSC
GGSD
-
-
R
R
R
R
Estado das funções G50 até G74.
Estado das funções G75 até G99.
C.
GGSE - R R Estado das funções G100 até G124.
·339·
Manual de programação
C. CYCLEV R R R
medição no osciloscópio
Indica no modelo conversacional o número de pestana que se está
visualizando em cada momento.
Resumo de variáveis internas do CNC
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·340·
Manual de program a çã o
CÓDIGO DE TECLAS
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·341·
Manual de programação
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·342·
Manual de program a çã o
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·343·
Manual de programação
Painel de Comando TC
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·344·
Manual de program a çã o
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·345·
Manual de programação
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·346·
Manual de program a çã o
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·347·
Manual de programação
Teclado alfanumérico
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·348·
Manual de program a çã o
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·349·
Manual de programação
D.
Código de teclas
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·350·
Manual de program a çã o
Estas páginas podem ser visualizadas mediante a instrução de alto nivel "PAGE". Todas elas
pertencem ao sistema do CNC e se utilizam como páginas de ajuda das respectivas funções.
Ajudas léxico-gráficas
Página 1000 Funções preparatórias G00-G09.
Página 1001
Página 1002
Funções preparatórias G10-G19.
Funções preparatórias G20-G44.
E.
MODELO ·T·
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Manual de programação
E. Página 1039
Página 1040
Trajetória circular tangente: G08 (1ª parte).
Trajetória circular tangente: G08 (2ª parte).
Páginas do sistema de ajuda em programação
·352·
Manual de program a çã o
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·353·
Manual de programação
E.
Páginas do sistema de ajuda em programação
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
SOFT: V02.2X
·354·
Manual de program a çã o
MANUTENÇÃO
Limpeza.
O acúmulo de sujidade no aparelho pode atuar como blindagem que impeça a correta dissipação
do calor gerado pelos circuitos eletrônicos internos, e também haverá a possibilidade de risco de
superaquecimento e avaria do Controle Numérico.
Manutenção
Para a limpeza do painel de comandos e do monitor se recomenda o emprego de um pano suave
empapado com a água desionizada e/ou detergentes lavalouças caseiros não abrasivos (líquidos,
nunca em pós), ou então com álcool a 75%.
Não utilizar ar comprimido a altas pressões para a limpeza do aparelho, pois isso, pode causar
acumulação de cargas que por sua vez dão lugar a descargas eletrostáticas.
Fagor Automation não se responsabilizará por qualquer dano material ou físico que pudera derivar-
se de um incumprimento destas exigências básicas de segurança.
Para verificar os fusíveis, desligar previamente a alimentação. Se o CNC não se acende ao acionar
o interruptor de arranque inicial, verificar se os fusíveis se encontram em perfeito estado e se são os
apropriados.
Evitar dissolventes. A ação de dissolventes como clorohidrocarbonetos, benzol, ésteres e éteres
podem danificar os plásticos com os que está realizado o frontal do aparelho.
Não manipular o interior do aparelho. Somente técnicos autorizados por Fagor Automation podem
manipular o interior do aparelho.
Não manipular os conectores com o aparelho conectado à rede elétrica. Antes de manipular os
conectores (entradas/saídas, medição, etc.) assegurar-se que o aparelho não se encontra conectado
à rede elétrica.
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·355·
Manual de programação
F.
Manutenção
CNC 8055
CNC 8055i
MODELO ·T·
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·356·
Manual de program a çã o
F.
CNC 8055
CNC 8055i
SOFT: V02.2X
·357·
Manual de programação
F.
CNC 8055
CNC 8055i
SOFT: V02.2X
·358·
FAGOR AUTOMATION