Trichomonas Vaginalis - 2017
Trichomonas Vaginalis - 2017
Trichomonas Vaginalis - 2017
REINO: Protozoa
FILO: Sarcomastighofora Trofozoíto oval, piriforme ou elipsoide, com 4
CLASSE: Mastigophora flagelos livres
FAMÍLIA: Trichomonadidae
GÊNERO: Trichomonas
ESPÉCIES: Trichomonas vaginalis Prevalência: varia até 25% dependendo da
Trichomonas tenax higiene oral
Trichomonas hominis
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Morfologia
10 µm de comprimento por 7 µm de largura
Tricomonose é uma doença causada pelo Forma elipsóide ou oval ou piriforme, emitem pseudópodes
parasita Trichomonas vaginalis (Donné, 1836) Possui somente a forma de TROFOZOÌTO
que habita o aparelho genitourinário
masculino e feminino. Habitat
Mulher: Mucosa vaginal e aparelho geniturinário
Trichmonas vaginalis
Trichomonas vaginalis
Trofozoíta: Morfologia
AF=Flagelos anteriores
RF= Membrana ondulante
CO= Costa
AX= Axóstilo
HY= Hidrogenossomas
PB= Filamento parabasal
PG= Corpo parabasal
N = Núcleo
BIOLOGIA
Transmissão
Contato sexual (DST) – 95%
O T. vaginalis habita o trato geniturinário do homem
e da mulher, onde produz a infecção.
Via não sexual – 5%
A reprodução do T. vaginalis é por divisão binária Utensílios úmidos ou molhados como roupas
íntimas, esponjas de banho, assentos de vasos
Anaeróbios facultativos, crescem bem em pH 5,0 a sanitários
7,5 e temperatura entre 20 a 40ºC Instrumentos para exames ginecológicos
(luvas e espéculos)
Período de incubação: 1 a 4 semanas Tricomonose neonatal – partos
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19/03/2015
Transmissão PATOGÊNESE
SINTOMATOLOGIA SINTOMATOLOGIA
Sinais e Sintomas :
HOMEM :
A Tricomonose no homem é comumente
pH vaginal tende a tornar-se alcalino
assintomática
Vagina e cérvice podem ser edematosas e
Apresenta uma uretrite com fluxo leitoso ou
eritematosas, com pontos hemorrágicos na parede
purulento e uma leve sensação de prurido na uretra
cervical “colpitis macularis”
Na 1ª miccção pode apresentar um corrimento
Não causa corrimento endocervical purulento só
claro, viscoso e pouco abundante
com infecções associadas a Neisseria gonorrhoeae,
Complicações: Prostatite, epididimite, cistite
Chlamydia trachomatis ou herpes simples
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19/03/2015
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19/03/2015
EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
Grupos de risco como: paciente de clínicas ginecológicas
Homem:
e de serviços de doença sexualmente transmissível
• Menor prevalência
• Dificuldade diagnostica
Fator de risco: grupos de baixo nível socioeconômico (20
• Benignidade da infecção
a 30 anos)
• Autolimitada (ação tricomonicida da secreção prostática)
EPIDEMIOLOGIA
T. vaginalis:
PROFILAXIA
• Sensível a dessecação e altas temperaturas TABUS x COSTUMES
• Sobrevive por alguns dias sob o prepúcio do homem Prática do sexo seguro
sadio, após o coito com a mulher infectada Medidas de higiene
• 3 horas na urina coletada Uso de preservativos
• 6 horas no sêmen Diagnostico precoce
• 24 horas em toalhas de pano molhadas com Tratamento intensivo (parceiros sexuais)
água a 35º C
Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas
• Destruído pelo calor a 44º C
TRATAMENTO
Medicamentos utilizados :
Metronidazol (Flagil)
Tinidazol (Fasigyn)
Secnidazol (Secnidal)