ELETRICIDADE BÁSICA Osciloscopio

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Rino Liciani Júnior

CONCEITOS FÍSICOS BÁSICOS


TIPOS DE MATERIAIS EXISTENTES
CONCEITOS BÁSICOS DA ELETRICIDADE
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
CIRCUITO ELÉTRICO
ELETROMAGNETISMO
LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE
PRINCIPAIS GRANDEZAS FÍSICAS UTILIZADAS NA ELETRICIDADE
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ELÉTRICA
SÍMBOLOS ELÉTRICOS UTILIZADOS NO EQUIPAMENTO
SIMBOLOGIA PARA ESQUEMA ELÉTRICO DE ILUMINAÇÃO EXTERNA
SIGNIFICADO DAS LINHAS
PRECAUÇÕES
FUNÇÕES DO MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
COMO EXECUTAR TESTES
INTERPRETAÇÃO COM OSCILOSCÓPIO
Rino Liciani Júnior
CONCEITOS FÍSICOS BÁSICOS

MATÉRIA
Qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no
espaço. Tudo na natureza é composto por matéria.

ENERGIA
Aquilo que consegue realizar um trabalho (energia elétrica, energia
mecânica, energia luminosa, etc.).

ÁTOMO
A menor parte de um elemento que ainda mantém suas características.

NÚCLEO
Constituído por prótons (carga positiva) e nêutrons (não possuem
carga). Os elétrons (carga negativa) constituem a eletrosfera e orbitam
ao redor do núcleo por causa da atração que há entre eles.
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CONCEITOS FÍSICOS BÁSICOS
MAGNETISMO
Princípio que mantém os elétrons de um átomo girando ao redor do
núcleo.

Cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais opostos se


atraem.

Quando o átomo possui a mesma quantidade de prótons e elétrons, ele


estará em equilíbrio, que é a tendência normal de todo átomo.

Quando o átomo possui mais prótons do que elétrons, ele está


positivamente carregado.

Os elétrons que giram mais próximos do núcleo são fortemente atraídos


e os que giram em camadas mais afastadas são atraídos com menor
intensidade, podendo desprender-se do átomo (elétrons livres).
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TIPOS DE MATERIAIS
EXISTENTES
CONDUTORES
Materiais cujos átomos liberam facilmente os elétrons livres, como cobre,
alumínio, ouro, prata, etc.

ISOLANTES
Materiais cujos átomos têm grande dificuldade para liberar os elétrons
livres, como borracha, plástico, vidro, madeira, cortiça, etc.

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CONCEITOS BÁSICOS
DE ELETRICIDADE
O estudo dos fenômenos elétricos está associado à diferença da
quantidade de elétrons entre dois meios.

Os primeiros conhecimentos apareceram com a eletricidade estática


(atrito em meios isolantes ou isolados), que, apesar de ter pouca
potência, pode causar danos em circuitos eletrônicos, ruídos,
interferências e centelhas.

TENSÃO
Para o deslocamento de elétrons através de um condutor, é necessário
que exista um estímulo, uma diferença no nº de elétrons entre dois
pontos, a que chamamos de tensão.

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Caixa d´água

A caixa d´água tem grande quantidade


de água a certa altura do solo, o que
ddp = h (altura) fornece um potencial para que a água
se transfira até o solo, caso haja um
condutor.

A bateria tem uma grande diferença de


elétrons entre seus polos, o que provoca
uma tensão.

Se houver um condutor de elétrons,


estes irão se transferir de um polo a
outro, dando origem à corrente elétrica.

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CORRENTE ELÉTRICA
Como cargas opostas se atraem, quando os polos positivo e negativo de
uma bateria se conectam através de um fio condutor, um grande nº de
elétrons livres caminhará em direção ao polo positivo. Esse fluxo de
elétrons é chamado de corrente elétrica. Caixa d´água

O movimento dos elétrons pelo condutor é


equivalente ao movimento da água pelo cano,
provocado pela diferença de potencial de
ddp = h (altura)
elétrons na bateria e de altura. Quanto maior a
altura da caixa d´água, maior o potencial, o
que proporcionará um fluxo de água maior.

Se a tensão da bateria for maior, haverá mais


elétrons no polo negativo, portanto, a corrente
elétrica será maior.

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POTÊNCIA
É a energia produzida ou consumida.
A unidade mais usada é o watt (W).

RESISTÊNCIA
Toda corrente que circula por um condutor está sujeita a uma dificuldade
maior ou menor na movimentação de elétrons pelo condutor.

Do mesmo modo, se houver um estreitamento no cano, haverá


dificuldade para a água passar, diminuindo seu fluxo. Essa dificuldade
imposta aos elétrons é chamada de resistência elétrica.

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A resistência elétrica depende de vários fatores:
Onde:
R = Resistência
R= PxL P = Resistência do Material
A L = Comprimento
A = Área
NATUREZA DO MATERIAL
Quanto maior o número de elétrons livres
que se encontra no material, menor será
a resistência ao fluxo da corrente.

COMPRIMENTO DO MATERIAL
Quanto maior o comprimento do condutor,
maior será a resistência ao fluxo da
corrente.
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ÁREA DO MATERIAL
Quanto maior a área do material, menor
será a resistência ao fluxo da corrente.

TEMPERATURA DO MATERIAL
Quanto maior a temperatura do condutor, maior será a resistência ao
fluxo da corrente.

A resistência é medida em ohms com uso de um ohmímetro.

Obs.:
Alguns tipos de materiais apresentam características diferentes quanto
à temperatura, como o NTC e semicondutores.

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Em um circuito, os resistores podem ser associados de diversas formas.

A maioria pode ser em série e em paralelo.

EM SÉRIE
Quando estão ligados um após o outro, sendo que a corrente que circula
em todos é a mesma e a tensão se divide em cada um.

A resistência equivalente é a soma das resistências em série.

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EM PARALELO
Quando seus terminais estão interligados com a mesma tensão sobre
eles, e tanto a tensão quanto a corrente se dividem proporcionalmente
para cada um.
A resistência equivalente é calculada de acordo com a fórmula abaixo:

RESISTOR VARIÁVEL
Também conhecido por potenciômetro, é composto por um elemento
resistivo (grafite, fio, etc.) sobre o qual desliza um contato que
proporciona a variação da resistência.

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CIRCUITO ELÉTRICO

A representação gráfica do circuito (ESQUEMA ELÉTRICO) pode ser


composta por baterias, condutores, fusíveis, interruptores, lâmpadas,
resistências, sensores, diodos, conectores, etc.

CIRCUITO EM PARALELO
Sua característica é a ligação independente dos
consumidores, ou seja, se um componente deixa
de funcionar, o outro funcionará normalmente.

A tensão nos elementos em paralelo é a mesma,


porém, a corrente se divide em função da
resistência de cada lâmpada.

No circuito em paralelo com baterias, a tensão final


é a tensão das baterias e a potência é a soma das
potências das baterias. Rino Liciani Júnior
CIRCUITO EM SÉRIE
Sua característica é a ligação em sequência dos componentes. Quando
um deixa de funcionar, todo o circuito fica desativado.

A tensão é distribuída no circuito, pois se divide conforme os elementos,


porém, a corrente é a mesma.

No circuito em série com baterias, a tensão final é a soma das tensões


das baterias e a potência é o valor individual.

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ELETROMAGNETISMO

Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, é criado um campo


magnético ao seu redor, em forma de círculos. Por ser magnetismo
produzido pela eletricidade, é chamado eletromagnetismo.

INDUTORES
Uma característica do indutor é a
grande inércia de corrente, ou seja, se
estiver circulando corrente em um
sentido, ele tende a manter esta
corrente.

Se o circuito for aberto, cortando esta corrente, será gerada uma tensão
elevada em sentido contrário, na tentativa de manter a corrente inicial.
Esta tensão aplicada à vela provoca uma faísca. Este é o princípio de
funcionamento da bobina de ignição.
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SENSOR INDUTIVO
Quando o núcleo for um ímã permanente, o indutor se comporta como um
gerador, ou seja, quando ocorrer uma variação de campo magnético
como uma roda dentada, ele gera uma tensão proporcional à variação do
campo.

É muito utilizado como sensor de RPM ou sensor de posição.

Não necessita de alimentação elétrica.


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TRANSFORMADORES
São duas ou mais bobinas enroladas sobre o mesmo núcleo.
Uma tensão aplicada no primário gera um indução no secundário,
ampliando essa tensão.

Os transformadores são utilizados para elevar ou diminuir o nível de tensão.


Pelo princípio da indução, uma tensão contínua CC não será induzida
no secundário.

O valor da tensão induzida depende da relação de espirais.


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FREQUÊNCIA E TENSÃO ALTERNADA (AC)
Falar de bateria de 12 V ou de pilhas de uso doméstico, é falar de tensão
contínua, ou seja, uma tensão que não varia no tempo, a não ser pela
descarga.
Uma bateria de moto tende a ficar com uma tensão constante em torno
de 14 V, pois é carregada pelo estator.

TENSÃO ALTERNADA
É a tensão que chega a nossas residências
através da rede elétrica.
Ela varia 60 vezes a cada segundo, de uma
forma senoidal.
Este tipo de tensão é muito utilizado, pois
facilita a transmissão de energia elétrica,
diminuindo a dissipação de potência, que é
muito alta na tensão contínua, além de
possibilitar a transformação do nível de tensão
através de transformadores. Rino Liciani Júnior
TENSÃO PULSADA
Tensão que se mantém em um determinado valor e gera um pico em
certo instante.
Exemplo: tensão do injetor das motos com injeção eletrônica, onde uma
tensão de 12 V é aplicada no momento inicial da abertura do injetor.

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LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE

PRIMEIRA LEI DE Ohm


As três grandezas (tensão, corrente e resistência elétrica) mantêm uma
relação constante, que foi verificada por um físico alemão,
transformando esta relação na Primeira Lei de Ohm, um dos mais
importantes conceitos da eletricidade.
Onde:
E = Tensão R = Resistência I =
Corrente
Desta lei, derivam outras duas fórmulas de extrema importância:

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LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE

Exemplo:
Como calcular a corrente e a tensão nos pontos A, B, C, D e E no
circuito abaixo:

As resistências em série devem ser somadas. Portanto, se existem quatro


resistências de 1  em série, tem-se uma resistência total de 4 .

Considerando que o E equivale à tensão da bateria, então E = 12 V.

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LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE

A corrente é calculada por:


I=E/R
I = 12 / 4
I = 3A

A corrente total que flui pelo circuito é de 3A.

A tensão no ponto E, por estar ligado ao negativo da bateria, é 0 V.

A tensão no ponto D é a queda de tensão no resistor entre os pontos D e


E e, portanto, é de 3 V.

E=RxI=1x3=3V

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LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE
Já a tensão no ponto C é a queda dos dois resistores que se
encontram entre estes dois pontos:

R = 2 (soma dos dois resistores entre C e E)


E=2x3=6V

Calculando do mesmo modo para os pontos A e B, encontra-se:

EA = 12 V
e
EB = 9 V

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LEIS BÁSICAS DA ELETRICIDADE

POTÊNCIA
É a capacidade de realizar trabalho.

É calculada pela fórmula:

P = Potência E = Tensão I = Corrente


da qual derivam outras duas:

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PRINCIPAIS GRANDEZAS
FÍSICAS UTILIZADAS NA ELETRICIDADE

UNIDADE MÚLTIMO E INSTRUMENTO


GRANDEZA SÍMBOLO EQUIVALÊNCIA
DE MEDIDA SUBMÚLTIPLO DE MEDIÇÃO
Quilovolt (kV) 1,000 V
Tensão E Volt (V) Voltímetro
Milivolt (mV) 0,001 V
Miliampere (mA)
Corrente I Ampere (A) Amperímetro
Quiloampere (kA)
Megaohm (M) 1.000.000 
Resistência R Ohm () Ohmímetro
Quilo-ohm (k) 1.000 
Quilowatt (kW) 1.000 W
Potência P Watt (W) Wattímetro
Miliwatt (mW) 0,001 W
Megahertz (MHz) 1.000.000 Hz
Freqüência F Hertz (Hz) Frequencímetro
Quilohertz (kHz) 1.000 Hz

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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
ELÉTRICA
VOLTÍMETRO Instrumento destinado a medir tensão elétrica, medida em volts (V).
AMPERÍMETRO Instrumento destinado a medir a intensidade da corrente elétrica, em
Amperes (A).
OHMÍMETRO Aparelho destinado à medição de resistência elétrica, em Ohms ().
MULTÍMETRO Aparelho que reúne vários instrumentos de medida. Pode possuir
ohmímetro, amperímetro e voltímetro, todos juntos.
PONTA DE PROVA Equipamento para verificar se há interrupções em um fio condutor.
CLAMP Instrumento destinado a medir a corrente elétrica, com a vantagem de
que não se precisa abrir o circuito para efetuar a medição, que é
realizada de forma indireta, ou seja, através de campo elétrico.
OSCILOSCÓPIO Um dos instrumentos mais importantes na eletrônica, permite visualizar
praticamente todas as formas de ondas existentes, devendo estar
presente em qualquer laboratório de eletrônica. Seu princípio de
funcionamento é semelhante ao de um televisor, pois lê uma
tensão e a projeta na tela através de um tubo de raios catódicos.

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SÍMBOLOS ELÉTRICOS
UTILIZADOS NO EQUIPAMENTO

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SIMBOLOGIA PARA ESQUEMA
ELÉTRICO DE ILUMINAÇÃO EXTERNA
R Interruptores X10 Farol externo LD
R2 Comutador dos faróis X11 Farol interno LE
R3 Interruptor de luzes X12 Farol interno LD
X Faróis, lanternas, luz de alerta Y Relés
X1 Lanterna de posição lateral LE Y3 Relé de lanternas
X2 Lanterna combinada com farol LE Y5 Relés de farol alto
X3 Lanterna delineadora LE Z Diversos
X4 Lanterna delineadora LD Z1 Cabo do fusível
X5 Lanterna combinada com farol LD Z2 Bateria
X6 Lanterna de posição lateral LD Z4 Cabo do fusível 1,5mm
X7 Lanterna traseira LE Z5 Cabo do fusível 0,75mm
X8 Lanterna traseira LD Z8 Caixa de distribuição

X9 Farol externo LE

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SIGNIFICADO DAS LINHAS
Nº Interpretação Nº Interpretação
1 Negativo do primário da bobina de ignição 58 Lanternas
4 Secundário da bobina de ignição 58 B Iluminação dos instrumentos do painel
15 Positivo via chave comutadora 58 R Lanterna direita
30 Positivo via bateria 58 L Lanterna esquerda
31 Massa ou negativo 81 Luz de freio
49 Alimentação do relé dos indicadores de direção 85 Alimentação da bobina dos relés universais
49 A Saída do relé dos indicadores de direção 86 Negativo da bobina dos relés universais
L ou Bil Indicadores de direção esquerda 87 Saída positiva da linha de trabalho dos relés universais
R ou Bir Indicadores de direção direita G Indicador do nível de combustível
50 Alimentação do automático do motor de partida X Alimentação de acessórios
53 Alimentação do motor do limpador do para-brisa RF Alimentação de marcha-ré
53 A Alimentação do motor do limpador de para-brisa OL Luz de pressão de óleo
53 B Alimentação da 2ª velocidade do motor do limpador de para-brisa TG Sensor indicador de temperatura
53 E Parada automática do limpador de para-brisa D+ Saída positiva do gerador
S ou T Temporizador D- Massa gerador
P ou T Bomba elétrica do lavador de para-brisa B+ Saída positiva do sistema de carga para a bateria
54 Alimentação da luz de freio DF Campo gerador
56 Alimentação dos faróis H Interruptor de buzina (sistema sem relê)
56 A Alimentação do farol alto S Interruptor de buzina (sistema com relê)
56 B Alimentação do farol baixo
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PRECAUÇÕES
Não submeter o MCE a
impactos

Nunca encostar o
dedo nos conectores
elétricos

Destravar os
conectores antes de
puxá-lo

Nunca conectar o
polo positivo por
último
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PRECAUÇÕES

Travar os encaixes
dos conectores

Não perfurar os
fios do chicote

Colocar uma
agulha por trás dos
conectores

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FUNÇÕES DO MULTÍMETRO
AUTOMOTIVO
Resistência Ω/
KΩ / MΩ
Voltagem Corrente Contínua VCC
Voltagem Corrente Alternada VAC
Frequência Hz
Rotações do motor RPM
Tempo de Injeção TI
Ângulo de permanência DWELL
Duty %
Temperatura C°
Corrente Amperes

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COMO EXECUTAR TESTES

Testes de Voltagem
- Ajustar a chave seletora na posição Vcc / Vca.
- Conectar o plugue preto no alojamento COM e
o vermelho em VΩRPM.

- Colocar o polo positivo(cabo vermelho) no


polo positivo da bateria ou na fonte de
tensão.
Se os polos forem invertidos, aparecerá o
sinal negativo na frente do valor a ser
medido.
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COMO EXECUTAR TESTES

Teste de Resistência
- Ajustar a chave seletora na posição Ω.
- Conectar o plugue preto no alojamento COM e o
vermelho em VΩRPM.

O primeiro procedimento para testar a resistência ôhmica de um


componente é verificar a resistência dos cabos e pontas de provas.

Nunca encoste a ponta do dedo na parte metálica das pinças de prova.

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COMO EXECUTAR TESTES

Teste de Resistência
Em alguns casos, como o multímetro ADM
128, a seleção da escala é automática (mΩ,
Ω ou KΩ). Se não for, ajustar para uma
escala mais próxima ao valor a ser medido.
Obs.:
Para medir a resistência,
os cabos não possuem
polaridade e podem ser
invertidos.

CUIDADO PARA A POSIÇÃO CORRETA


DOS CABOS DO MULTÍMETRO.

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COMO EXECUTAR TESTES

Teste de Corrente
Para evitar lesão física pessoal ou dano ao
multímetro, jamais efetuar uma medição de
corrente interna de circuito quando o
potencial do circuito aberto até o terra for
maior que 1.000 V.
- Examinar os fusíveis do multímetro antes de efetuar testes.
- Conectar o plugue preto no alojamento COM e o vermelho em 10 A
ou mA, conforme o nível a ser medido (em caso de dúvida, iniciar
pela posição de 10 A).

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COMO EXECUTAR TESTES
Teste de Corrente
- Não colocar as pontas de prova paralelas a
um circuito ou componente quando estiver
em modo de medição de corrente.
- Desligar a alimentação elétrica e abrir o
circuito, introduzindo o multímetro em série.
- Ligar a alimentação elétrica.
- Colocar o cabo VM na alimentação e o PT
no cabo a ser alimentado.
- Da mesma forma, o display indicará a
polaridade de medição.

Atentar para a posição correta


dos cabos do multímetro.
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COMO EXECUTAR TESTES

Teste de Frequência
- Ajustar a chave seletora para frequência de
320Hz, 3200Hz ou 32 KHs, conforme o caso.
- Conectar os plugues das pontas de prova nos
alojamentos correspondentes. (ponta preta
em COM e vermelha em VΩRPM).

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COMO EXECUTAR TESTES

Teste de Frequência
- Conectar as pontas de prova ao
circuito a ser medido.
- A ponta de prova preta poderá
ficar presa no negativo da bateria.
- A ponta de prova vermelha
deverá ser introduzida no fio de
sinal a ser medido.

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COMO EXECUTAR TESTES

Continuidade com
Sinal Sonoro
- Desligar a alimentação
do sistema.
- Ajustar a chave seletora
de teste para a posição
com símbolo Ω.
- Selecionar o símbolo do bip.
- Conectar os plugues das pontas de prova
nos alojamentos correspondentes (ponta
preta COM e vermelha em ΩVRPM).
- Quando o circuito for fechado, o bip soará e
aparecerá a resistência do circuito.
- Se o display mostrar “OL” o circuito estará
aberto.
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COMO EXECUTAR TESTES

Para se obter o sinal do ângulo de permanência


ou do RPM, deve-se introduzir o cabo vermelho
no fio pulsante da bobina de ignição e
aterrar o cabo preto no massa da
bateria ou do chassi.

Ao medir ângulo de permanência


(DWELL), ajustar a chave seletora
em DWEEL.

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COMO EXECUTAR TESTES

- Conectar as pontas de provas.


- Dar a partida no motor e esperar a
temperatura normal de trabalho.
- Ao medir o RPM, ajustar o seletor em RPM.
- Colocar as pontas de prova, conforme figura
abaixo.

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COMO EXECUTAR TESTES

Medindo o RPM com a pinça


- Ajustar a chave seletora para a
aposição RPM ou RPM X 10.
- Ligar as pontas de prova nos
alojamentos, correspondentes
conforme indicação das setas
vermelhas.
- Colocar a pinça obedecendo o
sentido da seta amarela que indica
a vela de ignição.
- Ligar o motor e realizar a leitura.
- Dividir o valor da leitura pelo n° de
cilindros do motor.

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COMO EXECUTAR TESTES

Ciclo de Trabalho (Duty Cicle)


- Colocar a chave seletora na
posição DUTY %.
- Conectar os plugues das
pontas de prova nos
alojamentos correspondentes.
- Colocar a ponta de prova (-)
preta no negativo da bateria.
- Colocar a ponta de prova
vermelha na obtenção do sinal
a ser medido.
- O valor aparecerá em % .

Rino Liciani Júnior


COMO EXECUTAR TESTES

Temperatura
- Colocar a chave
seletora na posição
750C°.
- Inserir o termopar
tipo K nos alojamentos correspondentes
(ponta vermelha (+) e ponta preta COM).
- Aproximar o termopar do objeto a ser
medido.
- Realizar a leitura no display.

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INTERPRETAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO
PULSO DO INJETOR

1-PONTO “0” ZERO

2-DISPARO DA IGNIÇÃO

3-PICO DE ALTA TENSÃO

4-TEMPO DE QUEIMA
ÂNGULO DE PERMANÊNCIA

5-FAÍSCA APAGADA

6-DISSIPAÇÃO DA BOBINA

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INTERPRETAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO
5- LINHA DE CENTELHA COM DESCARGA DE
CORRENTE LENTA

*
SUP CABOS O
RE U
RES SSORES
ISTÊ
NCIA COM
ALTA

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INTERPRETAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO
6- TENSÃO MUITO ALTA, CABOS/SUPRESSORES
INTERROMPIDOS OU RESISTÊNCIA ALTA

VELA
S GA
COM ST A S
ACIM PRESS OU
A DO ÃO
N
( MO T O R M A L
CAR O
B ON R
IZAD
O)

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ESTÁTICO / NORTE (POSITIVO)
OU COM DISTRIBUIDOR ONDA “A”

ÁRIO
IM N (positivo)
PR
Onda A

ÁRIO
UND
S EC

S (negativo)
Onda B

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ESTÁTICO / SUL (NEGATIVO)
ONDA “B”

ÁRIO
IM N (positivo)
PR
Onda A

ÁRIO
UND
S EC

S (negativo)
Onda B

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Conectar o cabo verde do Osciloscópio no fio de sinal do bico injetor
Selecionar canal 2 na tela do Osciloscópio
Ajustar o tempo de ms para 8 no botão azul
Ajustar a voltagem para 20 Volts através das setas vermelhas

Ajustar o nível do Trigger


com a metade do valor do
tempo de divisão

1 volta de 50 a 60 ms
(mapeamento por volta)

2 voltas de 100 a 120 ms


(mapeamento a cada 2
voltas) – mapeamento
completo
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TESTE DE ATERRAMENTO
Ao ligar o osciloscópio na
bateria da motocicleta:
Conectar o cabo vermelho no
borne positivo da bateria
Conectar o cabo verde no
bloco do motor
Ligar a chave de contato em
ON e dar partida.

É importante que, durante a partida,


a imagem no Osciloscópio seja
congelada para poder se analisar o
aterramento e a queda de voltagem. Rino Liciani Júnior
TESTE DE ATERRAMENTO
A leitura do aterramento que,
neste caso, está sendo feita no
multímetro II, não deverá
exceder 0,20 Volts (DC).

Caso a leitura seja maior que


0,20 Volts (DC), indica uma
falha no cabo malha de
aterramento do bloco do motor
à carroceria.
Neste caso, checar e repetir o
teste.
A leitura de Voltagem da bateria que, neste caso, está sendo
feita no multímetro, não pode ser menor que 9 Volts (DC).

Rino Liciani Júnior


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