A Ciência Da Riqueza PDF V3

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A CIÊNCIA

DA RIQUEZA

Syria Rubian
A CIÊNCIA DA
RIQUEZA

Syria Rubian
Diretrizes Especiais do Livro

Direitos Autorais e Respeito à Obra:


É proibido o uso comercial deste livro sem
autorização prévia, assim como alterações em seu
conteúdo. Tais restrições asseguram a preservação
da visão original da autora e a integridade da obra.
A obra deve ser apreciada em sua forma autêntica,
respeitando-se os direitos e a inspiração singular
de Syria Rubian.
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são
conexos: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1
(um) ano, ou multa.
Sumário

Sumário 4
Sobre o Livro e a artífice das palavras 6
Introdução ao Conhecimento da Riqueza Interior 8
1. A Ciência da Riqueza: Desvelando o Mistério do Eu 10
A Herança Incontestável: Nosso Legado Divino 13
2. Expressão da imagem: Reflexos da Promessa da
Divina Palavra 16
O Pensamento de Deus: A Resposta Suprema a Todas as
Indagações 19
3. A Mente: Criadora da Experiência de Vida 22
O Arquiteto Divino: A Consciência da Verdadeira
Abundância 25
4. A Arca Perdida: Uma Profunda Odisseia Espiritual 28
A Riqueza da Glória 32
A farsa da carência 34
5. A Constância Consciente da Riqueza 38
6. O Fluxo das Águas Vivas 42
7. A Regra Diamante: Expansão e Refinamento 51
8. O Canal de Glórias 58
9. A Harmonia Interior e a Glória Exterior: Uma Jornada
de Iluminação 66
10. A Vontade de Si Mesmo 73
11. A Lei do Merecimento 79
12. O Poder da Criação 86
Reflexões Finais 106
Sobre a autora: 108
Sobre o Livro e a artífice das
palavras

Neste momento singular de reflexão, ao virar as


páginas deste livro, o leitor se depara com um
universo de significados profundos, que
transcendem a percepção superficial. O valor
destes ensinamentos não se encontra na superfície,
mas nas profundezas da introspecção e do
autoconhecimento. É essencial compreender que,
nesta fase da leitura, a mente pode ainda não estar
plenamente preparada para assimilar a magnitude
do conhecimento revelado.
Frequentemente, diante de uma jornada de
sabedoria como esta, surge uma busca por
credenciais tangíveis, uma necessidade de validar
a autoridade de quem escreve. Em resposta a essa
curiosidade natural, opto por deixar que a riqueza
intrínseca destas palavras fale por si mesma. Creio
firmemente que a ostentação de bens materiais ou
de feitos pessoais não reflete verdadeira grandeza.
Tal exibição, a meu ver, revela uma falta de
substância, um sinal de carência espiritual
desafortunada.
Conforme este livro desvenda seus segredos e sua
sabedoria, a dúvida inicial do leitor se dissipa,
substituída pela certeza de uma verdade maior. A
busca por provas externas cede lugar ao
reconhecimento da riqueza interna, daquela
verdade que reside em cada um de nós como
filhos do Pai de todas as possibilidades. Assim, ao
aceitar essa herança divina, o leitor se encontra
não apenas com as palavras deste livro, mas
também com a própria essência de sua alma,
digno de todas as glórias e riquezas que o
universo tem a oferecer.
Assim, convido você a se aventurar por estas
páginas não somente com a percepção da mente,
mas com a essência de um coração revelado,
polido pelo amor à criação e pela consciência de
um criador. Abrace a verdadeira riqueza que lhe é
inerentemente sua, um legado divino que já mora
em seu ser.
Introdução ao Conhecimento
da Riqueza Interior

Caro filho(a) do Divino, nas páginas deste livro,


você encontrará um reflexo luminoso de sua
essência mais verdadeira. Cada palavra aqui é
uma revelação, uma verdade incontestável sobre
quem você realmente é. O mundo, muitas vezes
turvado por crenças limitadas e ilusões do ego,
pode ter obscurecido sua grandeza, mas este livro
é um convite para redescobrir a sua magnificência
inata.
Embora sua busca por este conhecimento possa
ter começado de forma incerta, permita que a
pureza e a clareza destas palavras remodelam sua
compreensão, guiando-o de volta à imagem e
semelhança da perfeição divina. Aqui, você será
apresentado à perfeição oculta por um véu de
medo e ilusão, uma verdade que pode parecer
blasfema para uma mente acostumada ao
sofrimento, mas que, na realidade, aponta para o
seu destino celestial.
A cada capítulo, você será gentilmente lembrado
de sua verdadeira identidade, um lembrete repleto
de cores e riquezas, revelando um tesouro que
sempre esteve aí, apenas velado por sentimentos e
crenças distorcidos. Aqui, você perceberá que a
verdadeira vontade de ser quem você é transcende
todos os desejos, transformando cada anseio em
uma manifestação jubilosa da sua glória inerente.
Este livro não é apenas um conjunto de palavras
inspiradoras, mas também um guia técnico e
prático. Cada passo que você der rumo à
constância e consciência destas lições é um passo
em direção à sua imagem original, onde a
plenitude do seu ser se entrelaça com o céu, pois
você é, em essência, um reflexo celeste.
Prepare-se para uma jornada de descoberta e
iluminação, onde a verdadeira riqueza - a do seu
ser - é revelada, despojando-se das nuvens de
ilusão. Que este livro seja o farol que guia você de
volta ao lar de sua alma, onde a verdade, o amor e
a luz residem em eterna abundância.
1. A Ciência da Riqueza:
Desvelando o Mistério do Eu

No cerne de “A Ciência da Riqueza” jaz uma


exploração hermética do conhecimento mais
profundo e sagrado: o mistério do eu. Este livro é
uma odisséia espiritual e intelectual, mergulhando
nas águas profundas do autoconhecimento e
emergindo com pérolas de sabedoria inestimáveis.
Neste capítulo, abrimos as portas para um
universo onde a ciência e o misticismo se
entrelaçam, revelando verdades ocultas sobre
nossa existência. Aqui, a riqueza não é vista como
uma acumulação de bens externos, mas como uma
descoberta interna de uma realidade infinitamente
mais valiosa: a riqueza do próprio ser.
Nas páginas que se seguem, você será guiado
através de labirintos metafísicos, onde cada
revelação constrói um caminho para a
compreensão mais íntima de quem você realmente
é. Esta jornada não é linear, mas espiralada,
levando você cada vez mais fundo em direção ao
núcleo de sua verdadeira identidade.
“A Ciência da Riqueza”desafia concepções
tradicionais, incentivando o leitor a transcender
limitações percebidas e a entrar em um espaço de
possibilidades ilimitadas em sua perfeição
intrínseca. Através de um diálogo entre a lógica
racional e a intuição espiritual, descobrimos que a
chave para a verdadeira riqueza reside na
harmonia entre a mente e o espírito.
Este capítulo é um convite para desvendar os
segredos da consciência, um chamado para
explorar as dimensões ocultas de si mesmo. É
uma viagem ao coração do mistério humano, onde
cada descoberta sobre a natureza do eu é um passo
em direção a uma vida mais plena e rica.
Ao final desta jornada, você não apenas
compreenderá a ciência da riqueza em sua forma
mais pura, mas também terá se reconectado com a
essência do seu ser. Este reencontro com o eu é a
descoberta mais preciosa, pois é aqui que a
verdadeira riqueza - a riqueza da consciência - é
encontrada e celebrada.
“A Ciência da Riqueza” não é apenas um livro; é
um mapa para o tesouro mais valioso que você
pode possuir: o conhecimento e a aceitação plena
do seu verdadeiro eu. Este é o início de uma
aventura que transformará sua percepção da
realidade, abrindo portais para dimensões de
riqueza que transcendem o material, ancorando
você firmemente na verdadeira essência da
prosperidade, a integridade.
A Herança Incontestável: Nosso
Legado Divino

Em cada um de nós pulsa uma verdade indelével:


somos filhos legítimos de Deus. Esta revelação,
gravada nas profundezas de nossa consciência,
nunca deve ser obscurecida ou esquecida. Nosso
direito inalienável à herança divina não provém de
posses terrenas, mas sim da essência de nosso
nome, que reflete as supremas qualidades divinas.
Nosso nome não é apenas uma identificação; é um
espelho das maravilhas celestiais.
Por eras, fomos ludibriados por crenças
limitantes, que nos pintavam como seres
desprovidos de direitos, aprisionados em um ciclo
eterno de escassez. Estas crenças sombrias
tentaram nos separar da vastidão de nosso legado
celestial.
Entretanto, a verdade resplandece com uma luz
indomável: a glória, as riquezas e as satisfações
terrenas são apenas reflexos das qualidades
divinas que permeiam nosso ser. As escrituras
sagradas são testemunhas dessa verdade, e nelas
repousam segredos ancestrais. Ao mergulhar nas
páginas deste conhecimento, revelamos um mapa
para o tesouro mais precioso. E este tesouro? Está
escondido dentro de ti, esperando para ser
redescoberto. Juntos, descortinaremos os véus do
tempo e desenterraremos este legado, há tanto
perdido nas areias do esquecimento.
É vital recordar que no coração do filho unigênito
ressoa toda a magnificência da criação. O que isso
significa? Que em nossa consciência unificada
habita a chave para a riqueza inata do universo.
Ao reconhecer e abraçar essa consciência,
caminhamos rumo ao autoconhecimento e,
consequentemente, ao enriquecimento.
O verdadeiro enriquecimento é a redescoberta de
nossa herança, selada sob o nome sagrado de
Cristo. Esta herança nos assegura não apenas
prosperidade, mas felicidade e saúde inabaláveis.
No entanto, ao negar a presença do Pai e Seus
atributos em nós, nos tornamos alheios a esse
legado divino, esquecendo nossa herança eterna.
Mas há esperança. Ao nos realinhar com a
imagem e semelhança do Criador, reivindicamos
nosso lugar de direito no reino celestial. Talvez,
agora, a confiança nesta verdade pareça frágil,
mas ao nos aproximarmos do divino, a
consciência retorna, firme e inabalável. O período
de alienação foi apenas um desvio temporário; o
Pai e o filho, afinal, são eternamente um.
2. Expressão da imagem:
Reflexos da Promessa da
Divina Palavra

Este livro é uma jornada de descoberta, onde cada


palavra e conceito se alinha com a promessa
inegável de realização pessoal e espiritual. A
verdadeira sabedoria, muitas vezes ecoada nas
escrituras sagradas, ressoa em cada capítulo,
guiando você suavemente, mas com firmeza, em
direção à sua verdadeira natureza divina.
Ao escolhermos caminhos autênticos e nos
alinharmos com a luz pura da verdade, essa
mesma claridade interna ilumina nosso caminho,
revelando que as limitações temporais são
meramente ilusões. A cada passo nesta leitura, a
riqueza e a grandeza que naturalmente possuímos
se desdobram diante de nós. A verdade é que a
abundância e a glória já estão conosco;
precisamos apenas nos tornar conscientes dessa
realidade.
Nossa mente é o escultor da realidade que
vivenciamos. As riquezas do universo, embora já
sejam nossas por direito, tornam-se palpáveis
através do reconhecimento e reivindicação dessa
verdade. Esta é a essência do seu ser - um reflexo
glorioso da divindade.
Sua natureza esplêndida, como criação divina, é
imutável e resplandecente. Somos transformados
continuamente, refletindo a glória do divino, uma
lei celestial que assegura a integridade do nosso
ser.
Como herdeiros da criação divina, todas as
riquezas do mundo nos pertencem. A criação
responde com satisfação e gratidão, movendo-se
em perfeita harmonia com nossa consciência
unificada. Esta união com a criação é a chave para
desbloquear todas as glórias. No entanto, para
realmente abraçar essa riqueza, devemos
vivenciá-la em cada pensamento, palavra e ação.
A realidade, moldada pelas mãos divinas, deve
refletir a perfeição do Criador. Se o Criador é a
perfeição em si, então a criação deve ser o espelho
dessa perfeição. Nesta percepção encontra-se a
promessa de toda glória e riqueza, selada pela
expressão da imagem divina.
O Pensamento de Deus: A Resposta
Suprema a Todas as Indagações

Adentrando as páginas deste livro, não nos


restringimos à abordagem tradicional da ciência
materialista. Ao contrário, ousamos evocar a
onisciência da divindade que reside em cada um
de nós. Com a guia da consciência da unicidade,
mergulhamos nas águas profundas de um universo
recheado de possibilidades inexploradas, um
universo onde o tangível e o intangível dançam
em perfeita harmonia.
Quando se desvia do entendimento verdadeiro da
própria essência divina, o homem tende a ficar
aprisionado no finito, limitando-se às fronteiras
estabelecidas pela ciência convencional. Porém,
as leis divinas, inscritas nas profundezas do
cosmos e no íntimo de cada ser, operam como
sutis e poderosas técnicas espirituais,
pavimentando nosso caminho em direção à
eternidade e à glória que nos aguarda em Cristo.
Nesta busca incessante por nossa divindade, não
estamos apenas procurando por respostas
transcendentais, mas também pela redescoberta de
nossa herança espiritual. Uma herança que nos
revela o entendimento profundo do ser, repleto de
alegrias e satisfações que desafiam os limites da
compreensão humana. Em meio a este mundo
material, é vital compreender que tudo que é
percebido pelo olhar físico, desprovido de
idolatria e com verdadeira consciência, é nosso
por direito divino.
Recordando as palavras sagradas da Bíblia, em
Salmos 37:25, somos lembrados de que o justo,
aquele que vive em harmonia com as leis divinas,
jamais se encontrará desamparado. Ele permanece
sob o manto protetor da paz, que é o reflexo
divino em uma mente iluminada pela consciência.
Esta expansão da consciência é um convite para
cada leitor. Através dela, reconhecemos e
intensificamos a manifestação divina em nós,
descobrindo o fluxo incessante da verdadeira
alegria. Platão, em sua vasta sabedoria filosófica,
nos lembra que a verdade reflete a natureza da
realidade. Mesmo que o tempo, em sua
efemeridade, possa criar a ilusão da relatividade
da verdade, sua essência imutável permanece.
Por isso, convidamos você a embarcar nesta
jornada conosco. Uma jornada que nos levará para
além das montanhas da dúvida e através dos vales
da incerteza, até chegarmos à terra prometida da
compreensão de nossa identidade sagrada. Neste
lugar, todas as possibilidades tornam-se realidades
tangíveis e cada riqueza, seja ela material ou
espiritual, é uma certeza inabalável. Porque no
pensamento de Deus, encontramos a chave que
destranca todas as portas e a resposta para todas as
perguntas.
3. A Mente: Criadora da
Experiência de Vida

A mente é o sublime mecanismo do Espírito, um


instrumento extraordinário capaz de decodificar e
transformar percepções em pensamentos
tangíveis. Quando a consciência se manifesta,
torna-se a expressão viva desse poder. A mente,
com suas vastas capacidades, molda a realidade
em variados níveis, pintando o quadro da
experiência no tecido do tempo e espaço.
Imagine, por um momento, um pintor diante de
uma tela em branco. Esse pintor representa o
Espírito, e a tela em branco, o vasto potencial da
mente. Com cada pincelada, o pintor dá vida a
imagens, sonhos e desejos. Da mesma forma, a
mente, quando em harmonia com o Espírito, pinta
a realidade da existência com cores vibrantes e
formas definidas.
No entanto, como qualquer grande pintor, a mente
tem o livre-arbítrio de escolher suas cores e
formas. Quando age em perfeita sincronia com o
Espírito, suas criações são divinas, expressando
amor, alegria e harmonia. Mas quando decide se
expressar de uma forma desconectada do Espírito,
as cores podem se tornar sombrias e as formas
distorcidas.
Nesse desvio da conexão divina, a mente pode
sentir-se perdida, como um náufrago em um vasto
oceano. Os sentimentos de medo, raiva, inveja e
outros estados emocionais negativos começam a
se manifestar. Como na história bíblica de Adão e
Eva no Jardim do Éden, a mente, ao se afastar da
verdade e da pureza original, experimenta a
queda, entrando em um mundo de dualidade e
confusão.
Neste mundo ilusório, governado pelo ego e pela
falsa percepção, a mente se vê emaranhada em
uma teia de pensamentos e sentimentos
desalinhados com sua verdadeira natureza. Aqui,
o medo, em suas diversas manifestações – raiva,
ódio, ciúmes, ansiedade, tristeza, entre outros –,
torna-se uma sombra persistente.
Entretanto, nem tudo está perdido. Dentro desse
labirinto de ilusões, a centelha da verdade ainda
arde. A mente, em sua essência, ainda carrega a
chama da divindade, independentemente de quão
perdidos possamos nos sentir, temos o poder inato
de doar amor, compreensão e compaixão.
Ao nos reconectarmos com essa verdade
fundamental, começamos a desfazer as amarras
das ilusões e a redescobrir nossa verdadeira
natureza. Ao lembrar quem realmente somos,
percebemos que o pecado, os problemas e a dor
são apenas sombras passageiras, desprovidas de
verdadeira substância.
Em conclusão, a mente, quando alinhada com o
Espírito, é uma força poderosa e criativa. Através
da compreensão e do amor, podemos redescobrir
nossa verdadeira natureza e viver uma vida de
alegria, paz e plenitude.
O Arquiteto Divino: A Consciência
da Verdadeira Abundância

Os níveis relativos de valores, em seu contínuo


balanço, jogam a mente em uma dança
interminável entre a luz e as sombras de um
universo dual. Como um veleiro que oscila entre a
calmaria e a tempestade, a mente humana oscila
entre estados de falta e plenitude, misericórdia e
severidade.
A misericórdia, nesse contexto, representa a
redenção. Ela tem o poder de libertar a
consciência das inconsistências percebidas como
faltas, problemas e até mesmo doenças no mundo
físico. Em contrapartida, a severidade muitas
vezes age como um despertar, um chamado para o
reajuste e alinhamento.
Porém, no coração de Deus, onde reside a esfera
da perfeição, não há necessidade de oscilação.
Não há dualidade no amor divino. Aqui, a
consciência da bondade a nível universal nos
reconecta ao fluxo da abundância, que é constante
e imutável dentro da lei da unidade. Esta é a
santíssima trindade de propósito, doação e alegria
constante.
Entretanto, a preferência humana, moldada por
nossas experiências, crenças e desejos, cria
instabilidade. Ao escolhermos baseados em
ganância, desejando desvantagem para o outro,
nos desconectamos do fluxo da abundância. Esse
é o sutil perigo do ego, que nos afasta da
verdadeira ciência das ciências, onde princípios e
fins coexistem em harmonia eterna.
É essencial compreender que cada indivíduo é, em
essência, um arquiteto de sua própria realidade.
Os pensamentos que cultivamos, as emoções que
nutrimos e as ações que tomamos são reflexos de
nossa conexão com o divino. A verdadeira
abundância se manifesta na bondade
incondicional, no reconhecimento do “Eu Sou”
dentro de cada um de nós. Esse estado elevado de
consciência é a chave para a verdadeira riqueza,
que transcende o material e permeia todos os
aspectos de nossa existência.
Ao abandonarmos o ego e suas limitações,
abrimos espaço para a consciência cristalina do
criador do universo. Em Cristo, encontramos o
modelo original de amor, compaixão e bondade
incondicional. Nessa união divina, as tensões e
conflitos temporais desaparecem, dando lugar a
uma realidade repleta de harmonia e paz.
Concluindo, cada ser humano tem o poder de criar
e manifestar sua realidade. Ao focar na perfeição
divina e cultivar uma mentalidade de gratidão,
podemos atrair abundância, paz e alegria em
nossas vidas. Esse é o caminho para viver em
sintonia com a verdadeira ciência da riqueza, que
se encontra na essência de nosso ser e se reflete
em nossa conexão com o divino.
4. A Arca Perdida: Uma
Profunda Odisseia Espiritual

Dentro do vasto e misterioso reino do mundo


espiritual, os ideais não são abstrações vazias; eles
estão embutidos e enraizados nas ideias. Este
reino, diferente do mundo físico que conhecemos,
opera sob um ethos de integridade total. Em tal
domínio, onde tudo é íntegro, a distinção que
muitas vezes encontramos no plano terreno
simplesmente não existe.
A abundância no mundo espiritual não é apenas
uma qualidade, é uma lei fundamental. Em cada
canto, em cada fagulha de consciência, essa
abundância ressoa, ecoando a plenitude do próprio
reino. E é dessa força, desse núcleo pulsante de
energia e propósito, que emerge o poder da
criação.
Esse poder da criação, no entanto, não é arbitrário.
É intrínseco à natureza do mundo espiritual. Um
mundo onde a integridade é a norma, a
abundância não é apenas uma promessa, mas uma
garantia eterna. Essa realidade pode ser difícil
para a mente humana compreender, acostumada
como estamos com as limitações e escassez do
mundo material.
Cada frase, cada palavra deste livro, é como um
mapa intricadamente desenhado, guiando aqueles
que buscam para a ‘Arca Perdida’ - um tesouro
que contém as riquezas mais profundas e
insondáveis de Deus. Embora este livro seja uma
bússola, a jornada deve ser feita pelo leitor. A
Arca, que guarda o tesouro divino, está protegida
não por fechaduras ou guardiões, mas pela
essência insondável de Deus. E aqui surge uma
pergunta intrigante: se a Arca está dentro de nós,
como poderia ser tão difícil de encontrar?
A resposta reside na consciência. A consciência do
que realmente somos, do nosso verdadeiro ser, é o
que nos levará à Arca. A sensação de separação,
de isolamento, tem sido nossa maior barreira, nos
afastando da riqueza inerente ao nosso ser.
Há uma simplicidade profunda na criação. A
criação e o poder por trás dela são um só. Ao não
reconhecermos isso, nos condenamos à pobreza
da desconexão. A premissa da criação é
inabalável, fornecendo o alicerce sobre o qual
todo o universo espiritual é construído.
A criação não é um processo, mas uma filiação,
uma conexão com o todo. Reconhecer isso é
despertar para a nossa verdadeira natureza. Ao
longo do tempo, nossa mente, através do intelecto,
distorceu essa simples verdade, convertendo o
desejo puro de felicidade em desejo por coisas
materiais.
Mas quando percebemos que somos parte
integrante da filiação divina, uma nova realidade
se desdobra diante de nós. Deus, em Sua infinita
sabedoria, conhece cada aspecto da criação. E no
vasto tecido da consciência, nada pode realmente
ser separado.
Ao expandir nossa percepção e alinhar nossa
mente com a mente do Criador, desbloqueamos
um potencial criativo sem precedentes. Todos os
filhos de Deus, em sua pureza e santidade, são
herdeiros de toda a glória e poder divino. Esta
união de pensamento e propósito nos leva a um
estado onde todas as riquezas, tangíveis e eternas,
estão ao nosso alcance.
A verdadeira alegria de Deus é revelada ao moldar
e aprimorar Seus filhos, dotando-os de valores
inestimáveis. Através do amor divino, a criação é
continuamente lapidada, refletindo a luz radiante
do Criador.
A vontade do Pai e do Filho, em harmonia,
manifesta o poder da criação em escala universal.
O universo é o reflexo da vontade coletiva. E
quando essa vontade é expressa como
pensamento, nada pode contradizê-la.
Unindo-nos em propósito e amor, celebramos a
alegria da trindade, ressoando através do universo.
A Arca Sagrada de Deus, um tesouro que
transcende a compreensão humana, habita no
coração unificado do Pai e do Filho, assim como
em todos nós. Protegida das sombras do medo, ela
irradia uma glória nunca antes vista pelos olhos
profanos humanos, nem ouvida pelos seus
ouvidos sem a justa afinação. Inacessível à
dúvida, ela permanece intocada e pura, preparada
para as mãos santas e corações certos.
A Riqueza da Glória

Nas ondas do universo, a dualidade da existência


dança em uma harmonia divina, alternando entre
constância e inconstância. À medida que os
indivíduos despertam para sua essência mais
profunda, compreendem que a verdadeira
consciência vai além das impressões efêmeras,
manifestando-se como uma expressão da
estabilidade universal. Este discernimento sugere
que o ser e o ter são manifestações da mesma
verdade cósmica, entrelaçadas na magnífica obra
da existência, desde a convergência do Espírito
até o desdobramento da matéria pelas diversas
dimensões vibracionais energéticas.
A relação simbiótica entre o espaço percebido e o
estado de consciência revela que ambos se
alimentam e moldam mutuamente em um ciclo
contínuo de percepção e manifestação do estado
consciencial. Este insight ressoa com
ensinamentos ancestrais que afirmam que nosso
mundo exterior é simplesmente um reflexo do
nosso mundo interior. A verdadeira transformação,
assim, inicia-se com a metamorfose da mente.
Em cada ser humano, há um reservatório precioso
de sabedoria e potencial. Ao ser reconhecido e
cultivado, esse tesouro não só promove a
transformação interna do indivíduo, mas também
reverbera pelo cosmos, influenciando o mundo à
sua volta. Esta riqueza intrínseca, quando
plenamente reconhecida e valorizada, se
manifesta de maneira tangível, gerando milagres,
prosperidade e bem-estar em todos os aspectos da
vida.
Em sua essência, a verdadeira prosperidade é
simultaneamente espiritual e palpável. Não se
trata apenas de um estado interno de ser, mas
também de uma manifestação externa que afeta o
ambiente ao redor quando se trata da experiência
no espaço-tempo. Aqueles que compreendem e
incorporam essa compreensão não apenas
experimentam um estado de plenitude, mas
também iluminam o caminho para outros,
incentivando-os a descobrir e expressar sua
riqueza interior no plano material.
A farsa da carência

Antes de adentrarmos nos vastos corredores do


entendimento profundo, é essencial reconhecer
uma realidade que muitos escolhem ignorar: a
única realidade verdadeira é, de fato, real. Esta
parece ser uma afirmação redundante, mas no
labirinto da mente humana, a busca constante por
essa realidade pode se tornar um desafio. À
medida que navegamos pelos mares tumultuosos
da existência, encontramos uma intuição inerente
de que algo além da simples matéria existe. Uma
sensação que nos leva além do imediatismo, para
uma compreensão mais profunda do cosmos. Esta
é a fé humana, essa chama inextinguível que,
mesmo nas tempestades mais escuras da dúvida,
continua a brilhar, oferecendo um vislumbre da
verdade.
A fé, nesse contexto, não é meramente a crença
em uma divindade, mas o reconhecimento de que
há um propósito mais profundo na existência. Esta
fé serve como a fundação sobre a qual
construímos nossa compreensão da realidade,
dando-nos a convicção necessária para avançar na
jornada espiritual.
A mente, nesse intricado jogo de percepção, busca
constantemente o divino. Não porque é instruída a
fazê-lo, mas porque sua essência é, por natureza,
divina. Quando nos aproximamos dessa
compreensão, a realidade divina não apenas se
torna concebível, mas tangível. Nossos
pensamentos, sentimentos e ações começam a
refletir essa divindade, criando uma ressonância
que reverbera por todo o cosmos.
Imagine o universo como um vasto oceano. Neste
oceano, cada mente individual é uma gota.
Separadamente, podemos sentir-nos
insignificantes, mas juntas, formamos o oceano
em sua totalidade. Esta é a unidade do ser, a
percepção de que, embora individualmente
únicos, todos somos intrinsecamente conectados.
Essa conexão, essa unidade, é a chave para
desvendar as riquezas do universo.
No entanto, apesar dessa incrível riqueza ao nosso
alcance, muitos de nós vivemos em um estado de
carência percebida. Somos levados a crer que falta
algo em nossas vidas, que estamos incompletos.
Esta é a farsa da carência.
A carência é uma ilusão, um véu que encobre a
verdadeira abundância do universo. Por trás desse
véu, encontramos padrões de pensamento e crença
enraizados em experiências passadas e traumas.
Estes padrões nos fazem sentir que não somos
suficientes e que algo em nosso interior está
faltando. Devido aos traumas e experiências
passadas, essa carência interna é projetada para
fora, fazendo com que percebamos o mundo
externo como reflexo dessa lacuna interna. Em
vez de reconhecer e lidar com a origem dessa
carência dentro de nós, muitas vezes tentamos
buscar soluções externas, o que acaba por reforçar
esse ciclo de percepção distorcida.
Mas o caminho para a verdadeira realização não
se encontra no mundo exterior. Está dentro de nós.
Ao nos voltarmos para dentro e nos conectarmos
com nossa verdadeira essência, percebemos que a
carência é uma ilusão. Somos completos, somos
divinos e somos um com o universo.
Ao abraçarmos essa verdade, desfazemos os
padrões de pensamento limitantes que nos
mantêm presos na farsa da carência. Através da
prática do perdão e da gratidão, purificamos nossa
mente e coração, permitindo que a verdadeira
riqueza do universo flua através de nós.
Em resumo, a carência é apenas uma percepção
distorcida de nossa verdadeira natureza. Ao nos
reconectarmos com nossa essência divina,
percebemos que somos infinitamente ricos e que
todo o universo está ao nosso alcance. A chave é a
unidade, a compreensão de que todos somos um, e
que, juntos, somos completos.
5. A Constância Consciente
da Riqueza

A verdadeira riqueza é um estado de ser que


transcende o tangível; é um fenômeno que se
origina no profundo recesso da mente. Quando
um indivíduo percebe a escassez em sua vida, é
um reflexo direto de uma mente impregnada com
pensamentos de limitação e carência. O universo,
em sua essência mental, responde às mudanças de
paradigmas na mente. Para alterar a realidade
externa, a mente deve primeiro ser transformada.
Os pensamentos, frequentemente repetidos,
tornam-se crenças e estas crenças dão forma aos
nossos sentimentos. Esta interação entre crenças e
emoções tem o poder de manifestar realidades
tangíveis. Quando a mente se alinha com
pensamentos mais elevados, mais íntegros, a
realidade externa começa a refletir essa mudança.
É como se a mente desse um comando e o
universo respondesse, moldando a realidade de
acordo com essa nova direção.
A consciência dessa mudança é, por si só, a
própria mudança. Ao decidir deixar para trás os
paradigmas de pobreza e escassez, o indivíduo
inicia um novo capítulo em sua vida. Romper com
os velhos hábitos pode ser um grande desafio, mas
ao reconhecer que estes hábitos levam a caminhos
tortuosos, a escolha por abandoná-los se torna
óbvia e necessária.
No entanto, a consciência humana muitas vezes
cai na armadilha de padrões repetitivos de
pensamento. O subconsciente, operando
automaticamente, perpetua paradigmas que, sem o
devido reconhecimento e intervenção, podem
manter o indivíduo em um ciclo de
comportamentos destrutivos. Essa automatização
pode manifestar-se em formas de vícios, preguiça,
gula, pensamento limitado e outros
comportamentos nocivos. A verdadeira
transformação começa com a conscientização e a
subsequente reprogramação desses padrões
subconscientes.
Além da transformação do pensamento, a
mudança também deve ser refletida em ações e
hábitos. Pensamentos positivos devem ser
acompanhados de ações deliberadas e hábitos
saudáveis. É importante evitar a procrastinação,
os pensamentos de fracasso, e a armadilha das
comparações improdutivas. Cada ser humano
possui uma jornada única; reconhecer e honrar
essa singularidade é fundamental. Acreditar que a
riqueza de alguns é a causa da pobreza de outros é
um pensamento limitador, mantendo a mente em
um estado de escassez.
O talento oculto em cada um pode ser descoberto
e nutrido através da conduta correta. A moralidade
e a dignidade são os alicerces sobre os quais esses
talentos podem ser construídos e explorados. Esta
busca por prosperidade, enraizada na integridade,
é mais nobre e duradoura do que uma riqueza
meramente material. A riqueza verdadeira e digna
é aquela que permanece firme diante das
adversidades da vida, sustentada por valores
sólidos e eternos.
A riqueza que este livro almeja não é efêmera ou
superficial; ela é profunda, enraizada na dignidade
e na honestidade. Ela não é suscetível ao medo da
perda ou à sombra da dúvida, pois é construída
sobre fundamentos sólidos e morais. Esta riqueza
reflete as leis espirituais que governam nosso
mundo, onde a confiança une, onde dignidade e
honestidade fortalecem um paradigma de
autoconfiança, um degrau essencial na escalada
para a verdadeira riqueza.
6. O Fluxo das Águas Vivas

Em “O Fluxo das Águas Vivas”, este livro revela-


se como um manancial inesgotável da fonte
primordial de energia mental, onde o fluxo de
sabedoria é constante e ininterrupto. Nesta era
efêmera, ao encontrar a fonte do próprio ser, as
barreiras temporais desvanecem-se. Ao longo dos
tempos, a humanidade construiu barricadas de
crenças que obstruíram o fluxo natural da
prosperidade, pois a verdadeira prosperidade é a
constância natural de uma mente equilibrada.
A sanidade de um ser é diretamente proporcional
à sua autenticidade, que pertence ao reino da
justiça divina. Uma mente justa não projeta
necessidades externas; sua consciência, plena de
graças, é auto-suficiente. Dentro desta plenitude
reside um segredo valioso da criação: a gratidão e
apreciação pela luz divina, por Deus. Honrar e
apreciar o espaço é ser justo. Em uma mente sã, as
crenças não distorcem os fatos. Sanidade é
sinônimo de santidade, e o que é santo não se
divide.
Mantendo esta obra constante e este senso de
justiça que transcende a divisão, a mente também
sustenta todas as coisas, pois reconhece o
universo como parte de si e cuida dele. Cuidar é
sinônimo de criar, e aceitar a justiça na própria
mente não é ser justificado pelas glórias
universais?
Sabemos que a mente afastada da verdade não
percebe fatos tão óbvios, pois a percepção
limitada não pode conhecer a verdade plena. Uma
mente desvinculada de sua essência não percebe
que a realidade está sempre presente, e defender a
injustiça é apenas uma busca por segurança
ilusória.
Neste capítulo, procuramos dissipar as crenças
distorcidas que impedem o fluxo constante das
riquezas e glórias. É necessário mudar o modus
operandi do pensamento. No Salmo 15:1,2,
encontramos uma declaração de glória absoluta:
“SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo?
Quem morará no teu santo monte? Aquele que
anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a
verdade no seu coração.”
O tabernáculo de Deus e o Seu Reino, que é o
reino da vontade do nosso próprio ser, é um reino
de plena justiça, onde possuir é justificado pelo
ser. Aqui, a justiça da equidade mantém a
constância da clareza da realidade do ser, a
verdade do coração acompanhada pela prática da
justiça.
A mente que se perde em julgamento, projeção da
culpa e condenação se identifica com a ilusão
defensiva do ego. A verdade não necessita de
defesa porque não tem opostos, e essa é a
compreensão significativa de uma mente sã. Uma
vez que a mente não percebe opostos fora de si,
rejeita a ideia de vulnerabilidade, pois está
assegurada pela realidade espiritual, uma luz de
conhecimento que engloba tudo. Ela não mais
ataca o que está do lado de fora, porque percebe
que tudo é um jogo de aceitar ou rejeitar. Rejeitar
a criação é rejeitar à mente o poder criativo.
É por isso que Cristo, levado à cruz, como uma
ovelha muda, não se defendeu. Ele tinha o
conhecimento dessa unidade. Seu propósito era
mostrar o caminho da liberdade, e nosso caminho
é reconhecer que somos livres. Defender-se contra
a verdade é manter-nos crucificados em uma
consciência espinhosa, onde pensamentos de
desamor nos açoitam dia após dia, e a falta de
sinceridade nos faz definhar frente a um banquete
de glórias.
Sentar-se à mesa e desfrutar das mais
inimagináveis delícias desta terra é simplesmente
ser capaz de aceitar a verdade: nós e o Pai somos
um. Atacar a si mesmo, mesmo em pensamento, é
atacar a própria consciência de Deus dentro de si.
Atacar a consciência de Deus é ignorar que todas
as coisas nos são acrescentadas na presença
consciente.
Portanto, dentro dessa consciência medíocre do
mundo, não pedimos nada de fato. Perder o
conhecimento de Deus e Seu amor é viver em
uma realidade paralela, distante da própria
essência. É cômico na realidade do ser, pois quem
conhece a unicidade da justiça não aceitaria ser
um mero fantoche cômico em um teatro de
ilusões. No entanto, é trágico no reino do tempo,
onde as decepções de si mesmo são sentidas na
carne, repetidas por eras e eras.
Conhecer a verdade do próprio ser é abraçar a lei
da abundância. Recusar essa verdade é negar a
própria consciência da riqueza. Aqui, nas suas
mãos, reside um diamante vivo: um reflexo
tangível da sua consciência, o universo em
harmonia consigo mesmo. Agarrar esse tesouro é
uma questão de predisposição; nada pode
contrapor a sua vontade pela verdade, porque essa
vontade é a própria vontade de Deus.
Estar disposto a receber essa herança celestial é
dizer não às ilusões do ego. Identificar-se com o
ego é convidar a própria destruição, é não vigiar a
mente para que a consciência de suas glórias não
seja assaltada por pensamentos mesquinhos,
aniquilando toda esperança de uma vida que flui
abundantemente.
Compartilhar essa consciência de glórias,
distribuindo alegria à criação, é o dom de Deus. É
o que mantém o fluxo constante de amor e
criação. Amar é alegrar e criar. Tudo isso é
acessível, literalmente, como um! É tão óbvio que
a mente possuída pelo ódio é incapaz de perceber,
por ser claro, puro e sagrado. Assim é o seu
coração: uma joia rara, esperando para ser
encontrada no mais profundo do seu ser.
Buscar o reino de Deus e sua justiça é reconhecer
que esse reino é o seu ser, e a justiça da
integridade desse ser guarda toda a constância e
consistência da glória. A vontade de si mesmo é
estar em sua própria consciência de glória, onde o
ego não tem lugar. Transcender o ego é encontrar
a verdadeira liberdade. Aceitar as dádivas do ego
é rejeitar a plenitude e contentar-se com as
migalhas efêmeras que o mundo oferece.
Estar em sintonia com a vontade unificada de
Cristo é ser herdeiro de todo o ouro e prata,
vivendo gloriosamente na Terra como no céu. É
reconhecer e abraçar a própria divindade, a
unidade com o Pai, e entender que qualquer
ataque, mesmo em pensamento, a qualquer
criatura desta Terra, é um ataque à própria
consciência de Deus em si. Conhecer a verdade da
unicidade nos torna livres da própria consciência
presa na ilusão da separação. É ser completo,
porque realiza a vontade de si mesmo dentro de
uma consciência inalterada.
Portanto, o fluxo das águas vivas é o fluxo da
verdade, da justiça e da abundância, que flui
incessantemente da fonte de sabedoria eterna.
Reconhecer e abraçar essa corrente é reconhecer e
abraçar a própria essência, permitindo que a vida
flua em sua máxima plenitude e glória.
Neste fluxo contínuo das águas vivas, percebemos
que a verdadeira riqueza não se encontra na
acumulação de coisas no tempo, mas na plenitude
da experiência espiritual viva e no
reconhecimento da nossa conexão intrínseca com
a verdade. A verdadeira prosperidade surge
quando nos alinhamos com esta corrente
ininterrupta de sabedoria e amor, permitindo que
as qualidades divinas se manifestem através de
nós.
A jornada rumo à verdadeira riqueza é, portanto,
uma jornada de retorno à nossa essência mais
pura. É um processo de desapego das ilusões que
o ego cria, de reconhecimento de nossa verdadeira
natureza como seres espirituais. Ao nos
desvincularmos das limitações impostas pelo ego,
abrimos espaço para a verdadeira riqueza fluir em
nossas vidas: a riqueza do amor incondicional, da
paz interior, da compreensão profunda e da alegria
genuína.
Em cada momento de nossas vidas, temos a
oportunidade de escolher entre o caminho do ego,
baseado no medo, na separação e na escassez, e o
caminho do espírito, baseado no amor, na unidade
e na abundância. Escolher o caminho do espírito é
escolher viver em harmonia com o fluxo das
águas vivas, é escolher ser um canal através do
qual a abundância do universo se manifesta.
Neste caminho, aprendemos que cada desafio é
uma oportunidade para crescer, cada obstáculo é
uma chance de fortalecer nossa fé e cada
experiência é um convite para aprofundar nossa
conexão com o divino. Reconhecemos que somos
co-criadores com o universo, participantes ativos
na dança da criação.
A verdadeira riqueza, portanto, é uma riqueza que
transcende o material, uma riqueza que não pode
ser medida em termos monetários, mas em termos
de quão plenamente vivemos nossa verdade, quão
profundamente amamos e quão livremente
compartilhamos nossa luz com o mundo. Este é o
verdadeiro fluxo das águas vivas: um fluxo de
sabedoria, amor e abundância que está disponível
para todos que estão dispostos a abrir seus
corações e mentes para ele.
7. A Regra Diamante:
Expansão e Refinamento

A Regra Diamante é um princípio que transcende


a mera observância de normas; é a extensão do
caráter divino manifestado holisticamente no
indivíduo. Esta regra representa a voz de Deus
falando através do ser humano de uma forma que
a consciência humana possa captar e
compreender. A essência desta regra reside na
consistência da bondade e na força de vontade,
elementos que mantêm o universo em um estado
de expansão e harmonia perfeitas.
Quando essa força de vontade unificada é
acolhida pela mente, dá-se início a um fluxo
constante de expressão dessa regra divina. Esta
manifestação se faz presente tanto na consciência
quanto no espaço físico. É crucial reconhecer que
a intenção por trás das forças construtivas do
universo é a pedra angular para qualquer
construção moral e ética de riqueza. Longe de ser
um ato de magia, trata-se de uma construção
educacional, fundamentada na integridade
intrínseca do caráter.
O conhecimento da fonte divina, resguardado
pelas chaves da integridade, abre a porta para uma
riqueza assegurada pela própria conduta moral do
indivíduo. Esta dignidade, entretanto, não deve ser
mantida em isolamento; ela deve ser partilhada
para perpetuar o fluxo constante de abundância. O
fluxo em si é a manifestação constante da essência
da consciência, um estado de altruísmo contínuo.
A consciência de si está intrinsecamente ligada à
consciência do próximo, e esta interconexão é
mantida pelo valor inerente à unidade.
A Regra Diamante se torna clara ao compreender
que o valor atribuído ao próximo retorna ao
indivíduo na mesma magnitude. Aqui, a essência
da consciência encontra-se com o conhecimento
que desbloqueia a lógica da ciência. No mundo
em que o nível espiritual da mente determina o
estado subjetivo e objetivo da percepção, a ciência
serve para entender que a realidade emocional é
apenas um ponto de partida no caminho para o
conhecimento espiritual.
Abrindo as portas da consciência, percebemos que
os graus de diferença entre justiça e lógica
evidenciam os desacordos entre linha de
raciocínio e alcance da razão. A prosperidade
segue a lei da consciência da verdade, e a lei da
consistência é a integridade que remove qualquer
espaço para a dúvida. Uma mente íntegra é, por
natureza, próspera e consistente em todos os seus
aspectos.
Dentro da esfera da verdade, a consciência é
iluminada por glórias que refletem essa luz
invariável. A ausência de exceção nesta regra
revela que, se a verdade é consistente e íntegra, a
dignidade e a resposta a todas as situações com
integridade mantêm essa constância em um
movimento invariável. A permanência da
constância de uma consciência íntegra liberta a
mente das correntes da irracionalidade,
fortalecendo-a contra as crenças limitantes.
Enquanto a consciência não estiver alinhada com
essa essência íntegra de dignidade indiscriminada,
ela estará vulnerável à degradação.
Dentro desta esfera da verdade, reside a
consciência de toda a riqueza, pois ali, o
conhecimento lógico dissolve todas as sombras de
dúvida sob o claro julgamento da realidade. Como
a verdade e a integridade são inseparáveis, a
extensão dessa unidade mantém a ciência da
riqueza finamente lapidada na própria
personalidade. Esta personalidade confere o senso
real do ser, os valores morais supremos que
atraem situações honrosas inusitadas, uma razão
inquestionável que assegura um título de nobreza
em qualquer contexto temporal, e os valores
espirituais que estabelecem uma conexão direta
com a força do intelecto. Este intelecto,
fundamentado na integridade, concede a sabedoria
para discernir e compreender decisões que estão
além do alcance de mentes não iluminadas por
essa inteligência baseada na integridade.
A Regra Diamante, portanto, é mais do que um
mero conjunto de orientações; ela é um fractal
metafísico que permeia cada aspecto da
existência. Através dela, um indivíduo se conecta
com o todo maior, compreendendo que cada ação,
cada pensamento e cada decisão são partes
integrantes de um tecido maior de realidade. Esta
compreensão leva a um senso de responsabilidade
e propósito, onde a busca pela riqueza espiritual
se transforma de um objetivo pessoal para uma
missão de contribuição para o bem maior.
Essa jornada rumo à riqueza, guiada pela Regra
Diamante, não é linear nem trivial. Ela exige uma
introspecção constante, um compromisso com o
autoaperfeiçoamento e uma dedicação à verdade.
Cada passo nesta jornada é uma oportunidade de
cultivar uma consciência mais profunda de si
mesmo e do mundo ao redor. A riqueza, neste
contexto, torna-se mais do que uma posse
substancial; ela se transforma em uma expressão
de harmonia, equilíbrio e difusão luminosa
pessoal, refletindo a luz do ser em todas as
direções.
No cerne da Regra Diamante está a ideia de que a
verdadeira riqueza é intrinsecamente ligada à
qualidade do caráter de uma pessoa. É a
compreensão de que a riqueza material sem um
fundamento moral e ético é efêmera e
potencialmente destrutiva. Pelo contrário, quando
a riqueza é buscada com integridade, ética e
moralidade, ela se torna sustentável e
enriquecedora.
A implementação desta regra no cotidiano implica
em viver com honestidade, generosidade e
empatia. Significa tomar decisões que não são
apenas benéficas para o indivíduo, mas também
para a comunidade e o mundo em geral. Essa
abordagem holística para a vida e para a riqueza
reconhece que cada ação tem repercussões que
vão além do eu, afetando a teia interconectada da
existência.
Em última análise, a Regra Diamante é um
convite à transcendência. Ela nos desafia a elevar
nossos ideais, a buscar uma riqueza que seja tanto
interna quanto externa, e a viver de uma maneira
que honre a interconexão de todas as coisas.
Através desta regra, somos guiados a uma
compreensão mais profunda de nós mesmos e do
universo, encontrando riqueza não apenas em
desejos realizados, mas na própria essência da
vida.
Portanto, a Regra Diamante não é apenas uma
diretriz para a obtenção do brilho material, mas
uma pedra angular sagrada para uma vida plena e
significativa, moldada e guardada nos mais
elevados padrões de integridade e dignidade. Ela
nos lembra de que a verdadeira riqueza se
encontra na harmonia entre o ser e a criação, na
interação entre o indivíduo e o coletivo, e no
equilíbrio entre o material e o espiritual.
8. O Canal de Glórias

A sintonia com o Criador pode ser captada pela


mente que se dedica a afinar sua frequência com
persistência e atenção. Alcançar a mente de alta
frequência do Criador é abrir-se para um universo
imensurável de glórias. Essa sintonia, uma
sinfonia de glórias, transforma o ouvinte em um
condutor dessa vibração sublime, espalhando-a
onde quer que vá, mantendo-a viva através da
comunicação de sua grandeza espiritual. Este
canal é abstrato, e sua essência é puramente
espiritual, portanto, as qualidades do Espírito são
inerentes a ele. No canal de comunicação das
glórias, não há espaço para interferências como
julgamentos ou preferências pessoais. A vibração
de alta potência desse canal é livre e não pode ser
limitada por tais distorções vibracionais, pois,
caso contrário, a sintonia fina é perdida e com ela,
o acesso às glórias, pois a consciência da glória
depende do entendimento universal comum.
A percepção fragmentada do ego não pode
interromper essa comunicação universal do
Espírito. O ego, preso em suas preferências,
defesas e autoritarismo, constrói barreiras que
bloqueiam o canal das glórias. Ele é um canal
pirata, oferecendo uma comunicação duvidosa e
fragmentada. Fragmentos não conseguem se
comunicar universalmente devido à ausência de
unidade na luz. Somente mentes unificadas podem
realmente se comunicar. E essa universalidade da
união mantém a consciência ciente de sua própria
glória e da capacidade de expandir essa
consciência gloriosa em todos os aspectos.
O canal das glórias se fortalece na mente que
reconhece e aceita somente as verdades
espirituais, sem lutar contra as ilusões do espaço-
tempo. Não se torna defensiva frente às
falsidades. O que não existe não tem poder sobre
a mente sintonizada nas glórias. A glória é tão
intensa que os movimentos de conflito em outras
dimensões parecem meras sombras tremulantes,
como um zumbido distante entre estações de
rádio.
Sabendo que a única realidade é aquela que possui
a glória do Criador verdadeiro, a mente não se
deixa enganar pelas ilusões mentais. Assim, ela
sintoniza definitivamente com os aspectos
genuínos e verdadeiros da criação, tornando-se
uma emissora direta do próprio Criador. E aqui
reside o grande segredo do primeiro mandamento:
amar a Deus sobre de todas as coisas. A mente,
alinhada com a verdade na criação genuína,
alcança a potência da verdade do Criador.
Em um mundo onde as aparências frequentemente
ofuscam a verdade, a verdade autêntica parece
uma mentira. Em uma consciência invadida por
canais inglórios, a glória perde seu sentido. O
sentido da verdade é encontrado na comunicação
direta com o Criador, onde, através dessa
harmonia de propósito, a mente se inunda de
glórias e se torna uma mente criadora. Aceitando a
paternidade divina, sua herança está imbuída
nesse modo de ser. A glória do Criador é a própria
criação, e nessa dinâmica se encontram todas as
riquezas, tanto abstratas quanto concretas. O
nome do Criador agora está impresso na criação e
na consciência da criatura, dotada com os
atributos do Pai.
Uma vez que a criatura canaliza o nome do
Criador pelo senso de conduta comum, a vontade
criativa é aceita tanto na terra quanto no céu, e a
mente é coroada de glórias. A sintonia com o
Criador e sua pura estação de ser são inigualáveis.
As outras estações são baseadas em escolhas
específicas, e é crucial destacar que o canal das
glórias só é sintonizado pela harmonia da criação.
Portanto, nenhum tipo de acepção no coração
pode ser permitido, pois isso limitaria a luz de alta
potência, essencial para manter
a comunicação da glória ininterrupta. A glória se
expande em sua máxima potência pelo ato de
compartilhar essa energia em forma de alegria
indiscriminada. A alegria, com a mesma potência
do amor, é um reflexo da plenitude divina. Limitar
essa alegria, seja para quem for, equivale a perder
instantaneamente a conexão com o canal das
glórias, pois a ausência de preferências é condição
essencial para sintonizar nessa frequência elevada.
Uma vez que o canal das glórias é alcançado e
estabilizado, torna-se impossível vivenciar
pobreza, tristeza ou doença. Esta estação é o
verdadeiro lugar de direito dentro da mente do
Criador, onde não há espaço para carência, pois a
obtenção de uma vibração altíssima aniquila
através da comunicação direta qualquer sensação
de injustiça. A doença não encontra lugar, pois a
mente, alinhada com sua essência, não permite a
desconexão que dá origem à consciência de
enfermidade. A alegria se torna completa, pois o
canal das glórias comunica essa alegria, e, nessa
conduta, recebe harmonias constantes. À medida
que avançamos nesta leitura, torna-se claro que,
na esfera da comunicação espiritual, ‘ser’ e ‘ter’
são indissociáveis; ao encarnar a glória,
automaticamente nos tornamos possuidores dela.
A mente, então, começa a compreender que a
glória é recebida ao ser compartilhada. O Pai é
glorificado na experiência do filho, e como um. A
mente sintonizada com o canal das glórias percebe
que a visão espiritual não vê partes separadas, e
aqui reside a consciência da glória. O filho
aprende que a glória está em louvar todas as
criaturas da criação como uma só. Na constante
sintonia dessa compreensão, a mente desvenda o
poder harmonioso da criação: glorificar a Deus
em toda a criação, reconhecendo que o Pai e o
filho são intrinsecamente unidos.
Esta compreensão desbloqueia um poder criativo
sem precedentes, uma vez que a mente, alinhada
com a glória, opera em harmonia com o universo.
A criação se torna um ato de adoração, uma
expressão do divino, e cada pensamento, palavra e
ação reflete essa união sagrada. A mente criadora,
sintonizada com o canal das glórias, não apenas
observa o mundo, mas ativamente participa na co-
criação de uma realidade impregnada de melodia,
ritmo e harmonia.
Neste estado elevado de consciência, onde a
mente está alinhada com o canal das glórias, a
vida se transforma em uma expressão contínua da
divindade. Cada momento vivido torna-se um ato
sagrado, uma celebração do divino em nós. O
mundo ao redor, antes visto através das lentes
limitadas do ego, agora é percebido em sua
verdadeira essência: um palco divino onde cada
criatura, cada elemento, é parte integrante de um
majestoso mosaico cósmico.
Dentro dessa sintonia com o canal das glórias, a
mente transcende as dualidades e contradições da
existência material. Os desafios e adversidades
não são mais obstáculos, mas oportunidades para
aprofundar a conexão com a fonte criativa. Neste
estado, a mente se torna um refúgio de paz, uma
fonte inesgotável de inspiração e um catalisador
para transformações positivas.
A comunhão com o canal das glórias não é um
estado estático, mas um processo dinâmico de
evolução e expansão. A cada nova compreensão, a
cada insight espiritual, a mente se abre para
dimensões ainda mais elevadas de consciência.
Nesta jornada, o indivíduo se torna um todo
unificado de luz.
O poder de manifestar essa realidade gloriosa
reside na autenticidade e na pureza da intenção.
Quando as ações são impulsionadas pelo amor
incondicional e pelo desejo sincero de contribuir
para o bem maior, o universo responde com uma
abundância de bênçãos e oportunidades. Este é o
segredo da verdadeira prosperidade: alinhar-se
com a vontade divina e operar a partir de um
coração cheio de gratidão e amor.
Ao final, a lição mais profunda que se aprende na
sintonia com o canal das glórias é a unidade
fundamental de toda a criação. O entendimento de
que não estamos separados, mas somos parte de
um todo interconectado, muda a maneira como
interagimos com o mundo. Com esta
compreensão, cada pensamento, palavra e ação
são infundidos com o propósito de elevar, curar e
enriquecer a vida em todas as suas formas de
expressão.
Assim, o canal das glórias é mais do que uma
conexão espiritual; é um caminho de vida, uma
escolha consciente de viver em harmonia com o
ritmo do universo. É uma jornada em direção à
plenitude, onde a mente, livre das limitações do
ego, se une ao coração do Criador, pulsando
eternamente na luz da verdadeira glória.
9. A Harmonia Interior e a
Glória Exterior: Uma
Jornada de Iluminação

Aqui entraremos em uma reflexão iluminada que


nos guia por uma jornada rumo ao
autoconhecimento e à compreensão do universo.
Neste percurso, a busca pela essência da
existência transcende a mera filosofia e torna-se
um anseio da alma em descobrir sua verdadeira
natureza.
No cerne desta busca, encontramos a harmonia
universal, um conceito que nos conecta
intimamente ao grande plano cósmico. Esta
harmonia, longe de ser abstrata, é uma realidade
concreta que se revela a cada passo consciente
que damos, cada decisão que tomamos, refletindo
o propósito de unicidade na experiência
individual.
Essa unidade da existência sugere que tudo ao
nosso redor, desde as menores partículas até as
vastas galáxias, é parte de um todo
interconectado. Esta compreensão transforma
nossa visão de mundo e nossa autoimagem.
Passamos a nos ver não como entidades isoladas,
mas como partes de um sistema maior, um tecido
universal de vida e energia.
Ao alinharmos nossa vontade com a ordem
universal, iniciamos uma transformação profunda.
Esta aliança não é uma submissão passiva ao
destino, mas uma escolha ativa de viver em
harmonia com o propósito maior da existência.
Essa escolha nos traz paz e propósito,
evidenciando que nossas ações contribuem para a
evolução cósmica. Quando essa consciência se
expande, o universo honra nossa decisão de
crescimento altruísta, refletindo em um estado de
riqueza e abundância dentro de nosso próprio ser.
A Lei da Atração, neste contexto, adquire uma
dimensão espiritual. Não se trata apenas de atrair
bens materiais, mas de atrair uma realidade que
espelhe nossa verdadeira natureza espiritual.
Quando vivemos em sintonia com nossos valores
mais elevados, atraímos experiências e pessoas
que ressoam com essa verdade.
As conexões que estabelecemos com outros seres
que compartilham nosso caminho e propósito não
são coincidências, mas pontos de encontro
predeterminados pela nossa própria vibração
espiritual. Juntos, aprendemos, crescemos e
evoluímos, ajudando uns aos outros a alcançar
nosso potencial mais elevado em uníssono.
Viver em ordem existencial organizada não
implica uma vida sem desafios. Pelo contrário, os
desafios são elementos essenciais do crescimento.
Porém, quando alinhados com a ordem maior,
cada desafio se torna uma oportunidade para
desenvolver força, sabedoria e compaixão.
Entender a natureza da personalidade divina é
compreender que, em nossa essência, somos mais
do que corpos e mentes físicas; somos faíscas do
divino. Essa compreensão nos leva a uma
transformação onde começamos a ver a divindade
em nós mesmos e nos outros.
A trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – pode ser
vista como uma metáfora para a ordem
equilibrada da multiplicidade da existência. Cada
aspecto representa diferentes facetas da mesma
verdade universal. Ao compreender essa trindade
em nós mesmos, alcançamos uma harmonia
perfeita entre nosso ser interior e a ordem do
universo, unindo pensamento, palavra e ação em
um estado de honestidade equilibrada.
Ao final desta jornada vibracional de descoberta e
alinhamento, encontramos a unificação com o
divino. Esta unificação não é a perda do eu, mas
sua expansão na expressão mais pura em ser, um
encontro com a vastidão do nosso verdadeiro ser.
Neste estado, a glória é um reflexo do nosso
estado interno de iluminação, paz e amor, e de
uma riqueza tão imensurável que transcende o
brilho das estrelas do céu.
A iluminação interior é o encontro com a nossa
própria divindade, onde cada escolha livre é a
nossa conexão profunda com o universo. Esta
iluminação é mais do que um estado de ser; é uma
maneira de experimentar a vida através dos olhos
da alma divina. É um processo contínuo de
autoconhecimento e transformação, onde
aprendemos a ver a vida através de uma
perspectiva mais elevada e integrada.
Dentro desta jornada, cada experiência se torna
uma oportunidade para expressar nossa natureza
divina e cada momento é uma chance para viver
de acordo com essa compreensão elevada. A
mente, uma vez limitada pelas fronteiras da
percepção individual, começa a transcender essas
barreiras e se abre para o potencial infinito da
existência.
Esta jornada de auto-realização e iluminação não
é um caminho de facilidades. Ela exige coragem
para enfrentar as sombras interiores e honestidade
para reconhecer nossas próprias falhas. Mas a
recompensa é imensa: uma vida de liberdade,
alegria incondicional e amor que se expande para
além dos limites do eu individual.
Viver em um estado de iluminação interior é
aprender que a constância do amor incondicional
é a verdadeira riqueza. Este estado de consciência
reflete-se no mundo ao nosso redor,
transformando nossas relações, ações e presença
no mundo. Tornamo-nos fontes de inspiração e luz
para os outros, elevando a consciência coletiva.
Ao abraçarmos nossa natureza divina, vivemos
vidas que são expressões autênticas da glória
divina. Somos seres iluminados, vivendo em
êxtase sublime. Esta é a verdadeira riqueza – uma
riqueza que transcende as medidas imagináveis e
é, em sua essência, a expressão do nosso ser mais
profundo.
Este caminho para a iluminação interior e a
manifestação exterior da glória é uma jornada
disponível a todos. Não requer nada além de uma
mente aberta, um coração disposto e a coragem de
seguir o chamado da alma. É um convite para
viver uma vida repleta de profundidade,
significado e esplendor – uma vida que reflete a
verdadeira glória da nossa existência.
Percebemos então que não estamos separados do
universo; somos o universo expressando-se em
forma individual. Esta percepção não nos diminui,
mas expande nossa compreensão de quem somos
e do que somos capazes. Dentro da magnitude da
consciência unificada, residem tesouros
incontáveis.
Ao abraçarmos plenamente nossa natureza divina,
começamos a viver vidas que são verdadeiras
manifestações da glória divina. Tornamo-nos seres
iluminados, despertos em sonhos lindos, dentro de
uma consciência próspera e enriquecida. Esta é a
verdadeira riqueza – uma riqueza que não pode
ser contada ou perdida, pois é a essência do nosso
ser.
10. A Vontade de Si Mesmo

Em um mundo onde as mentes parecem


separadas, a consciência da verdade é muitas
vezes obscurecida. A desassociação promovida
pela falta de consciência profunda distorce a
percepção da verdade, tornando o óbvio invisível.
A verdade, revestida em sua própria razão, já é
firme em sua premissa. Em outras palavras, a
consciência da falsidade obscurece a consciência
da verdade, criando um mundo desconfiado de
sua própria malícia. A verdade da realidade, no
entanto, não pode ser abalada, e a crença contrária
constrói um distanciamento da própria realidade.
Não seria mais acertado dizer que a verdade da
consciência não reconhece sua própria certeza?
Quando a mente perde a consciência de sua
naturalidade, uma imagem distorcida emerge
como verdade concreta. Essa é a selva de pedras
forjada pelos cacos das crenças e pensamentos
repetitivos. Na verdade, a mente é íntegra,
iluminada pela ausência de ilusão. Ilusões não são
reais, e a consciência delas transporta a mente
para uma esfera de irrealidade. Neste domínio, o
corpo, como bode expiatório da mente, atua de
acordo com o nível de consciência. Quanto mais
distante da verdadeira realidade da mente em seu
estado original, mais profundo parece o abismo
que esconde o óbvio.
Não é possível se identificar com ilusões e ao
mesmo tempo viver em glória. Se a mente almeja
as riquezas apenas com desejos materiais e
egoístas, ela cai em outra dimensão fragmentada,
distante do verdadeiro poder da criação. Na
magnitude da vontade integrada do ser verdadeiro,
não há espaço para desejos egoístas. Uma mente
enraizada na verdade não dá espaço para o desejo;
ela simplesmente é. E nessa esfera de
conhecimento, o desejo ascende ao grau de uma
ordem pré-estabelecida. Tudo que é vontade da
verdade já é. Compreender isso é apenas uma
questão de autodescoberta, pois a vontade de
Deus é nosso próprio ser.
Este livro visa ensinar sobre sua verdadeira
identidade – rica, boa e gloriosa – que esteve
aprisionada ao longo dos tempos em uma
consciência fragmentada. Reconhecer e aceitar
essa verdade é alcançar a consciência da riqueza.
Ceder ao orgulho do ego é descartar essa riqueza.
A consciência do ego é a consciência da falta, e
embora às vezes pessoas orgulhosas possam ser
materialmente ricas, esse abismo de medo se
reflete em outra parte de suas experiências.
A criação é íntegra e consciente. O que é igual não
pode divergir ou aceitar a rejeição das diferenças
como igualdade. A integridade da igualdade é a
chave para a realização. Essa realização encontra-
se na completude, um estado intrinsecamente
completo, não parte de uma fragmentação
relativa. Embora a consciência das partes possa se
perceber como separada, a lei que rege a vontade
da mente deriva dos princípios da fonte. A ideia
de completude, se não alimentada pelas suas
diretrizes fundamentadas na verdade, torna-se
falha.
O fundamento da mente é verdadeiro, e o “eu”
experimentado, uma criação mental, só encontrará
felicidade em sensações originárias da verdade. A
verdade, sendo una, não pode ser confundida com
a percepção fragmentada das partes. Conhecer a
verdade da unicidade liberta a consciência
aprisionada na ilusão da separação. Ser feliz é ser
inteiro, realizando a vontade de si mesmo dentro
de uma consciência inalterada. A distorção da
imagem e semelhança inviolável da unicidade faz
com que a mente perceba a separatividade e sinta
solidão, como se faltasse a si mesma. No entanto,
essa companhia só pode ser encontrada na
unidade multifacetada da criação. É como se o
valor de um diamante dependesse não apenas de
ser encontrado, desenterrado e lapidado, mas
também de sua integridade como cristal único.
Cada fragmento de um diamante tem seu valor,
mas juntos, na unidade de uma pedra completa,
sua magnitude é incomparável, semelhante a uma
anã branca em seu brilho e densidade.
Esta consciência integrada, alinhada com a
consciência crística, é de uma riqueza tão vasta
que supera todas as riquezas materiais do mundo.
Está ao nosso alcance? Certamente, e reside na
pureza de nossos corações, onde nenhuma parte
da criação está ausente. Unir-se a Cristo é tomar
posse das riquezas e glórias do universo inteiro.
Essa aceitação e reconhecimento seriam
suficientes para remover todas as montanhas de
problemas passados, presentes ou futuros, pois é o
conhecimento do próprio Deus dentro da mente
humana.
A vontade de Deus é a mesma de seus filhos
santos, e apesar de a consciência do pecado tentar
obscurecer essa verdade com uma pedra sem
valor, a verdade persiste: o que não existe não
pode ocultar o que é real. O desejo de ser
diferente do que se é, é uma ilusão de si mesmo, e
ilusões não prevalecem diante do conhecimento
da verdade. Este livro deixa claro a riqueza
inerente na vontade indivisível da verdade. E
nesta união está guardada toda a consciência da
riqueza, sempre presente dentro da unicidade do
coração.
A vontade de si mesmo é estar em sua própria
consciência de glória, e dentro dessa consciência
o ego não tem lugar. Transcender o ego é
encontrar-se consigo mesmo. Aceitar as dádivas
do ego é rejeitar a plenitude e se contentar com as
migalhas efêmeras que o mundo oferece. Ao
aceitar as riquezas da vontade unificada de Cristo,
você se torna herdeiro não apenas de todas as
joias, de todo ouro e prata, mas também de uma
vida gloriosa tanto na Terra quanto no céu. Pois a
verdadeira joia preciosa nesta herança é você
mesmo.
Assim, a jornada para a verdadeira riqueza é uma
jornada de autoconhecimento e alinhamento com
a vontade divina. É reconhecer que a verdadeira
riqueza não se encontra nos bens materiais, mas
na plenitude do ser, na harmonia com o propósito
universal e na aceitação da própria divindade
inata. Ao abraçar essa verdade, a mente se liberta
das ilusões e limitações impostas pelo ego e se
abre para um mundo de possibilidades ilimitadas,
onde a verdadeira riqueza é a realização do eu
divino em harmonia com a criação.
11. A Lei do Merecimento

Neste instante singular de iluminação,


convidamos você a adentrar no santuário de sua
verdadeira essência, onde as verdades mais
sublimes acerca de sua existência serão
desvendadas. As palavras que se seguem,
imbuídas de profunda sabedoria, visam reacender
a chama da consciência da sua inata riqueza,
desmantelando as muralhas do tempo erigidas por
nuvens de trevas inexistentes.
Por anos, muitos de nós carregamos um peso
invisível, um fardo de julgamentos e crenças
distorcidas, onde a crença na condenação do outro
alimenta um ciclo de dor e insatisfação. Este ciclo
envenena a mente com um senso de injustiça,
obscurecendo a percepção da unidade inerente de
nossa verdadeira natureza. Ao julgar os outros
como indignos, inadvertidamente negamos a nós
mesmos a experiência do divino.
Este livro não se detém em abordagens
superficiais; ele busca iluminar o caminho para
uma compreensão integral e inquestionável da
verdade. Somos chamados a reconhecer que a
verdade de nossa existência é a unidade. Nesta
unidade, emergimos em um estado de profunda
compreensão, onde começamos a absorver as leis
eternas da existência. Estas leis, em sua essência,
são reflexos da unidade que permeia toda a
criação, ressoando com a harmonia do universo.
Pois o universo, em sua generosidade infinita,
oferta exatamente aquilo que merecemos, ecoando
a verdade do nosso ser unificado. Em tal ser, onde
todas as facetas estão alinhadas com o todo, as
bênçãos fluem livremente e sem restrições. Nossa
existência se torna um reflexo da harmonia
universal, onde cada ato de misericórdia é uma
emanação de nossa compreensão da unidade. Ao
abraçar esta verdade, nos alinhamos com a lei do
merecimento, percebendo que merecemos tudo
aquilo que somos e que entregamos ao mundo.
Negar a satisfação e o amor a qualquer aspecto da
criação é negar a nossa essência criadora. As
palavras aqui contidas são um convite para gravar
na alma a sabedoria que transcende o material,
oferecendo um conhecimento que é a própria
consciência celestial. Este conhecimento nos guia
no caminho do céu, revelando o mapa da nossa
consciência de glórias.
Ao reconhecer que a rejeição a qualquer ser é uma
negação do nosso merecimento, abrimos a porta
para uma consciência onde todas as bênçãos são
acrescentadas. Esta consciência é sustentada por
uma justiça divina, onde nenhuma parte do todo
está ausente. Esta é a verdadeira economia do céu,
onde o tesouro é mantido na integridade da união.
Ao contrário de ensinar a busca por uma glória
solitária, este livro ilumina o caminho para uma
glória compartilhada, pois não existe verdadeira
glória na solidão. A verdade que une, que Deus
uniu, ninguém pode separar. Esta verdade sustenta
a integridade e a sanidade de nossa conexão
universal. Ela é merecedora de si mesma e, neste
estado de merecimento, todas as glórias são
preservadas.
Quando a consciência pródiga, que se perdeu nas
ilusões de um mundo dividido, decide retornar ao
lar e abraçar a família universal com amor, tudo é
restituído. Esta consciência de merecimento nos
torna dignos de tudo, pois as graças sempre
estiveram protegidas pelo amor divino e pela
compreensão da unidade.
Ao abraçar esta lei do merecimento, você se torna
um farol de luz, guiando outros em sua própria
jornada de retorno ao lar. Este lar não é um local,
mas um estado de consciência, onde a unidade é
reconhecida e vivida. Aqui, as verdades mais
profundas são reveladas, mostrando que somos
muito mais do que simplesmente seres materiais;
somos manifestações divinas vivenciando uma
jornada humana.
Neste estado de iluminação, a vida se transforma
em uma celebração da unidade e do amor
incondicional. Cada passo, cada decisão, cada ato
de bondade se torna um reflexo de nossa
verdadeira natureza iluminada e merecedora dos
seus recursos naturalmente iluminados. Nessa
jornada, compreendemos que a natureza
iluminada de nossa personalidade confere uma
qualidade igualmente iluminada a todos os nossos
atributos, sejam eles emocionais, espirituais,
mentais ou físicos. Assim, tudo o que fazemos e
tudo o que temos é tocado por essa luz, sendo
merecedor e reflexo de nossa própria iluminação.
Neste caminho, você não apenas encontra a
verdadeira riqueza, mas também se torna um
guardião desta sabedoria, compartilhando-a com o
mundo.
Assim, ao final desta jornada iluminada pela lei
do merecimento, você não apenas redescobrirá as
riquezas inexploradas que sempre habitaram em
seu ser, mas também se tornará a luz de um
mundo de esperança e transformação. Cada passo
nesta jornada não é apenas um avanço em direção
à sua própria iluminação, mas também um ato de
contribuição para a elevação da consciência
coletiva.
Nesta jornada, você se tornará um agente de
mudança, espalhando luz e amor em cada esquina
do mundo. Sua vida se transformará em um
reflexo radiante da verdadeira riqueza que
transcende o corpóreo, uma riqueza que se enraíza
no amor, na compreensão e na unidade. Este é o
legado que você deixará – um legado de
sabedoria, compaixão e amor incondicional.
Cada momento vivido em sintonia com esta lei
divina é um testemunho do poder transformador
da gratidão e da generosidade. Você será
testemunha de milagres cotidianos, onde o
simples ato de existir se torna uma celebração da
vida em sua forma mais pura e sagrada. Você verá
a beleza em cada rosto, sentirá a conexão em cada
encontro e reconhecerá a divindade em cada
experiência.
Ao abraçar esta lei do merecimento, você não
somente encontra a chave para uma vida repleta
de alegria e satisfação, mas também se torna um
portal através do qual outros podem encontrar seu
próprio caminho para a realização. Você será uma
inspiração para aqueles que buscam, um guia para
os perdidos e uma fonte de luz em um mundo que
muitas vezes parece sombrio.
Portanto, ao concluir esta jornada, lembre-se de
que a verdadeira riqueza não reside no acúmulo,
mas na partilha; não na conquista, mas na doação.
Ao viver de acordo com a lei do merecimento,
você não apenas redescobre a riqueza dentro de si,
mas também participa ativamente da criação de
um mundo onde a riqueza é medida pelo amor,
pela compaixão e pela unidade.
Este é o convite para você: caminhar com
coragem e amor, espalhando a riqueza de seu ser
por todo o universo, iluminando caminhos e
corações, e deixando um rastro de glória que
ressoará por eras. Ao final desta jornada, você não
só terá encontrado a verdadeira riqueza, mas terá
se tornado a própria encarnação dela.
12. O Poder da Criação

Finalmente, este capítulo é um convite à jornada


mais extraordinária que se pode empreender: a
descoberta e o domínio do Poder da Criação.
Aqui, exploramos uma fonte inesgotável de
inspiração criadora, um manancial que jorra do
mais profundo da mente e da alma. Cada palavra
deste livro é uma dádiva celeste, um presente dos
céus à sua disposição, e a chave para desvendar
esses mistérios é a sua intenção pura e verdadeira.
A boa intenção não é apenas um presente; é a
essência da criação. A aplicação do conhecimento,
entrelaçada com a pureza da intenção, é o que dá
vida e significado às técnicas descritas neste livro.
Teoria e prática se unem aqui, mostrando que a
sabedoria só se completa quando manifestada
através de hábitos indiscriminados. Uma mente
brilhante, como um diamante em bruto, deve ser
cuidadosamente lapidada para revelar seu
verdadeiro valor e esplendor único.
A magnitude do ser reside nesta harmonia entre
conhecimento e ação, onde cada gesto, cada
pensamento, cada decisão, é uma expressão
proporcional da harmonia universal. Ao embarcar
nesta jornada de conhecimento, você pisa em um
solo sagrado, onde a informação se transforma em
realização, e a lógica se entrelaça com o espiritual
de maneira sublime.
A intenção e a verdade são irmãs siamesas no
reino da criação. Se a intensidade de uma é
verdadeira, a outra se ilumina. O poder da criação
está intrinsecamente ligado à autenticidade de
cada pensamento, e a intensão pura condensada
gera sentimentos poderosos.
Existe um pacto espiritual, uma aliança sagrada na
força criadora do universo, que une pensamento e
sentimento. É um acordo divino que dita que o
que a mente concebe, o coração sente e o corpo
experimenta. Essa união cria uma realidade que é
um reflexo do divino na Terra. Quando a mente se
ancora neste acordo sagrado, ela dá vida a uma
consciência divina em nosso mundo. A Terra
Prometida é, portanto, um estado de consciência,
uma realização autorrealizável da perfeição de
nossos pensamentos e sentimentos.
O universo é o campo de jogo da mente, um
espaço onde a matéria se molda aos desígnios do
espírito. Quando a mente se alinha com o Espírito,
o pensamento e o sentimento ressoam em
harmonia. Este pensamento radiante, iluminado
pelo Espírito, mantém a certeza da perfeição da
criação, inabalável pela dúvida ou variação
espacial.
Este compartilhamento da verdade e da certeza
eleva o sentimento ao mais alto grau de êxtase e
entusiasmo. É o sêmen da criação, e o útero é o
ideal supremo: a aceitação da perfeição e o zelo
transcendental por ela. Alcançar essa ruptura
espiritual é experimentar um estado de beatitude
nirvânica, um ser criativo e pleno.
Pensar como Deus em nossa experiência humana
é reconhecer que tudo em Deus é, e compreender
essa verdade é o primeiro passo para reconhecer
que temos tudo porque somos tudo. A verdadeira
compreensão vem da aceitação dessa verdade.
Compartilhar essa verdade sobre quem realmente
somos nos torna criadores em nosso próprio
direito.
Este capítulo, portanto, não é apenas uma leitura;
é um portal para uma nova dimensão de ser e
existir. Aqui, você é convidado a se tornar um co-
criador com o universo, a moldar sua realidade
com a força do seu pensamento e da sua intenção
pura. O Poder da Criação é seu para explorar,
experimentar e manifestar. Este é o dom da
criação para a criação, um presente que aguarda
sua aceitação e expressão plena.
Ao mergulhar mais profundamente no Poder da
Criação consciente, você descobre que este não é
apenas um conceito abstrato, mas uma realidade
viva, pulsante, acessível a cada um de nós. A
criação não está limitada aos grandes atos de
invenção ou às obras que mudam o mundo; ela
ocorre em cada momento de nossa existência
através de uma mudança interior. Cada respiração
que tomamos, cada palavra que falamos, cada
escolha que fazemos, é um ato de criação,
moldando a realidade à nossa volta a partir da
magnitude intrínseca de dignidade.
Este poder criativo não é uma força distante ou
inalcançável, mas uma centelha divina que reside
dentro de cada um. É a voz sussurrante que nos
inspira a sonhar mais alto, a ousar mais, a ser
mais, abandonando a pequenez que parece cegar
os olhos do mundo. Quando nos alinhamos com
esta força, tornamo-nos verdadeiros arquitetos de
nossa realidade, capazes de construir mundos de
beleza, valor e significado.
A jornada para dominar o Poder criativo é, em
essência, uma viagem para o centro de si mesmo
onde ninguém está faltando. É um caminho de
descoberta, onde aprendemos a ouvir nossa voz
interior, a confiar em nossa intuição e a agir com
coragem e convicção. Ao fazermos isso,
começamos a ver os milagres da criação se
desdobrando diante de nossos olhos, milagres que
eram invisíveis quando estávamos desconectados
de nossa verdadeira essência baseada em um
fundamento sólido.
Cada pensamento deste livro é um passo que
eleva a consciência nessa jornada transcendental.
Ao avançar, você será desafiado a pensar de
maneira diferente, a sentir mais profundamente, a
viver mais plenamente. Você será convidado a
deixar para trás as limitações autoimpostas e a
abraçar a infinita possibilidade de sua própria
existência. E esse poder no critério do amor está
esperando para ser desbloqueado dentro de você,
esperando para transformar não apenas a sua vida,
mas o mundo ao seu redor.
Este é um convite para você abrir o baú de jóias
da consciência e se esbanjar nas glórias cósmicas,
onde cada decisão de perdão e apreciação é um
ato de co-criação com o universo. A complexidade
do mundo apresenta uma decisão controversa, e é
justamente nesse desafio que reside o poder de
superar o mundo, indo contra a sua tendência de
impor punições. É um convite para você se tornar
o maestro da sinfonia da sua vida, harmonizando
cada nota e acorde para criar uma orquestra
brilhantemente existencial.
Ao final desta aventura bem aventurada, você não
será mais o mesmo. Você terá descoberto a
inimaginável riqueza que reside dentro de você, o
poder de transformar sonhos em realidade, de
transformar pensamentos em ações, de
transformar esperanças em realizações. Você terá
aprendido que a verdadeira criação é um ato de
amor, um presente de si mesmo para o mundo.
Amando o mundo como a si mesmo e assim
mantendo esse fluxo cósmico constante de
riquezas.
E assim, a cada página que você vira, a cada
conceito que absorve, você se aproxima desse
estado de ser criativo e iluminado. O pensamento
íntegro e a experiência amorosa é sua excalibur
retirada da pedra bruta do seu coração para
explorar e lapidar a magnitude do seu próprio ser,
seu poder para dominar dominando-se, para ter
sendo. Este é o seu momento de despertar para o
infinito potencial que reside dentro de você. Este é
o seu convite para criar, para brilhar, para ser tudo
o que você foi destinado a ser.
À medida que você se aprofunda na perfeição do
seu eu superior, começa a entender que criar é um
ato intrinsecamente conectado com a
responsabilidade. Cada criação, seja um
pensamento, uma palavra, ou uma ação, deixa
uma marca no tecido da realidade. Você começa a
perceber que não é apenas um criador, mas um
guardião do mundo que está moldando. Com esse
entendimento vem a consciência de que suas
criações devem ser nutridas com valores
positivos, éticos e construtivos.
A verdadeira maestria no Poder da Criação
envolve estar em paz com a natureza e com os
outros. A natureza é um reflexo da divindade, e
quando a mente se conecta com essa natureza
divina em sua totalidade, o espaço ao nosso redor
reflete essa imagem. Você começa a ver a si
mesmo não como um ser isolado, mas como uma
parte integrante de ‘Um que é tudo.’ Esta
percepção expande o significado natural da
expressão divina, levando a um senso de unidade
e compaixão, onde suas criações buscam não
apenas o benefício pessoal, mas também o bem-
estar coletivo.
Esta jornada rumo à maestria criativa também é
um caminho de humildade. Reconhece-se que,
embora tenhamos o poder de criar, somos também
parte de uma dança maior, guiados por forças que
transcendem nossa compreensão individual.
Aceitar isso não diminui nosso poder, mas nos
conecta a uma fonte de inspiração e sabedoria
muito mais profunda. Pois humildade não
significa pobreza e sim grandeza de caráter, essa
grandeza é sinônimo da bondade absoluta, um
segredo universal hermeticamente confiado ao
próprio coração da bondade e a humildade é a
guardiã desse poder maior, dentro de uma alma
em um divino experimento suave e leve no espaço
tempo.
Cada capítulo de sua vida e cada lição apresentada
como provação são oportunidades para aplicar o
pensamento construtivo e o empoderamento
criativo. Você é incentivado a questionar as
ilusões fragmentadas, fortalecendo sua
compreensão e experimentando o autocontrole
que, por sua vez, influencia o mundo ao seu redor.
O Poder da Criação não é um destino final, mas
um caminho contínuo de crescimento e
aprendizado. Ao percorrer este caminho,
descobre-se que a verdadeira jornada não é sobre
uma busca externa, mas o desvelar de uma falsa
identidade em movimento. O verdadeiro
conhecimento da riqueza reside na própria
presença e no momento presente.
Ao final desta jornada imaginária, você encontrará
algo muito além de riqueza material ou sucesso.
Você descobrirá um tesouro inestimável: o senso
de propósito e a realização que emanam da
realeza da sua própria personalidade, que por
tanto tempo esteve ofuscada pelos véus
mundanos. Você perceberá que a maior obra que
pode criar é a dignidade da própria vida, uma
verdadeira obra-prima esculpida dia após dia,
através de suas escolhas e ações. Estas são
guiadas pela grandeza da sua divindade interior,
que você honra com uma gratidão infinita.
Ao criar com gratidão, reconhecemos um poder
imenso, muitas vezes inimaginável para a
consciência humana. Essa gratidão, livre de
parcialidade e preconceitos, é ‘aparentemente’
intocável pela nossa frequente incapacidade de ser
verdadeiramente gratos. A gratidão indiscriminada
nos convida a viver em constante estado de
criação, a nos conectar profundamente com nossa
verdadeira essência e a impactar o mundo de
forma positiva e duradoura. Ela imprime um selo
poderoso na força da criação. Este é um chamado
para você ser um agente de mudança, mantendo a
integridade em todas as circunstâncias, um
visionário da eternidade, um sonhador que
transforma ideias em ideais, tornando-se uma
fonte de inspiração e nutrição para toda uma
nação.
Ao abraçar este poder, você se torna uma força
para o bem, um ímã de milagres e fonte de
inspiração. Suas criações tornam-se reflexos de
sua alma, expressões autênticas do seu ser de luz.
Ao compartilhar essas criações luminosas com o
mundo, você não apenas enriquece sua própria
vida, mas também impacta positivamente a vida
de outras pessoas, propagando ondas de
positividade nas possibilidades da transformação.
Este é um dos mistérios supremos da
manifestação da abundância: a radiância que
emana da sua personalidade, uma radiação que
traz bênçãos e prosperidade.
Esta é a chave que desencadeia a criação: a
habilidade de criar não somente para si mesmo,
mas para o bem maior, elevando todos ao seu
redor. Cada gesto de bondade e compaixão, feito
de forma consciente e sem distinção, é como girar
uma chave que desbloqueia saltos quânticos de
evolução. Essa prática de amor indiscriminado
catalisa um crescimento espiritual profundo,
refletindo a verdadeira essência da riqueza da
consciência. Você tem o poder de construir um
mundo repleto de beleza, baseado na sua covicção
de dignidade, onde cada passo é um tijolo na
construção de um caminho justo. Este é o seu
legado, um presente precioso para as gerações
futuras. Sua luz autêntica e própria, iluminando o
caminho, não apenas para você, mas também
dissipando percalços nas estradas da vida para
eras e gerações a seguir. Assim, esta escritura não
é apenas um conjunto de páginas, mas um portal
para uma nova maneira de pensar! “Eis que” Deus
bate na porta da Sua memória: e se abrir esse
entendimento em Sua própria lembrança herdará a
terra e suas delícias, sentando-se à mesa farta da
própria divindade. É um passaporte para você
embarcar na mais nobre das aventuras: a criação
consciente de uma vida extraordinária. Com o
Poder de unidade criativa em suas mãos, o que
você escolherá criar agora sabendo ser que é?
Ao abraçar plenamente a singularidade desta
transformação libertadora em sua mente, você se
torna uma força invencível. Afinal, sem a
desintegração da verdade, a oposição perde sua
base, não é mesmo? Isso não seria o mesmo que
dizer que a consciência da escassez perderia seu
alicerce?
Este poder transcende a mera manifestação de
desejos ou objetivos. Ele atinge o âmago da
existência, revelando o potencial excepcional que
reside em cada ser. Ao criar com uma consciência
unificada, um coração puro e uma mente clara,
você se alinha com as forças universais da
criação, participando ativamente no propósito
eterno e unificado do cosmos.
Este caminho de criação consciente é também um
de profunda introspecção ao conhecimento
intrínseco da fonte da criação. A cada passo, você
se descobre mais, aprendendo sobre sua
verdadeira vontade unificada, seu anseio mais
profundo, sua esperança justificada por uma
espera justa e seus sonhos que pela longa espera
de substância verdadeira haviam dormido. Você
começa a ver como suas crenças e padrões de
pensamento influenciam diretamente a realidade
que você cria e experimenta. Esta jornada interna
é tão importante quanto as manifestações
externas, pois é no coração e na mente que todas
as criações têm início e finalidade.
À medida que você avança, percebe que o Poder
da Criação do pensamento íntegro e do senso de
justiça do perdão, é também um poder de cura. Ao
criar com intenção e propósito, você cura as
feridas do passado, transforma as limitações em
mutações e assim converte o medo em anseio por
amor. Você se torna um alquimista da alma,
transformando o chumbo da experiência humana
no ouro da sabedoria espiritual.
Este poder transcende o individual e se manifesta
poderosamente no coletivo. Ao nos conectarmos
intuitivamente com outros criadores, entramos em
um campo fértil de troca de ideias, inspirações e
visões compartilhadas. Unidos, nossa capacidade
criativa se multiplica, gerando resultados que
transcendem nossos esforços isolados. Esse
sinergismo revela que, ao colaborarmos,
desencadeamos um potencial criativo que vai
além do que cada um pode alcançar sozinho. Esta
é a essência do poder da comunidade criativa,
uma egrégora poderosíssima, que funciona como
uma rede de apoio e sustentação mutual, elevando
todos os seus membros. Avançando ainda mais,
essa constância na abundância se replica em uma
prosperidade contínua, refletindo a riqueza de
nossa colaboração e união.
A capacidade de criar movidos apenas pelo amor
é um mistério sempre envolto em seu próprio véu,
um chamado à ação que ressoa a partir do coração
e reverbera pelo universo. Sonhar ou visualizar
uma perfeição teórica não é suficiente. A
verdadeira criação requer ação, impulsionada por
uma fé inabalável. Exige passos leves, mas
firmes, iluminados pela sabedoria, em direção à
concretização desses sonhos e visões de perfeição
aprimorada. Cada passo dado é como uma
semente plantada no solo fértil de um universo em
desabrochar, um embrião de Cristo emergindo,
pronta para crescer, florescer e ser, em
consonância com a harmonia do Paraíso - a
imagem e semelhança do céu na Terra.
Ao despir-nos da poeira do tempo e entrarmos
neste solo sagrado de uma mente racional e clara,
estamos reconhecendo a santidade inerente a cada
aspecto da vida. Afinal, não seria isso o mesmo
que pisar em terra santa?
Ao final deste livro, você não será apenas um
leitor; será um leitor dos seus próprios
pensamentos, sabendo que os mesmos são
criadores das riquezas através do amor; ou da
miséria através da culpa, será seu sentinela na
porta do seu tesouro maior: sua mente, será um
criador consciente, armado com o conhecimento
necessário e a inspiração quantificada na verdade
para moldar sua realidade no tecido do espaço
tempo. Você terá as ferramentas certas para
transformar sua vida e, por extensão, o mundo ao
seu redor. O Poder da Criação é seu. Aceite-o,
celebre-o e use-o sabiamente com o poder da
sabedoria que devia-se do mal independe em que
os vestígios de rachaduras passadas demonstrem
seus últimos suspiros. O futuro é uma tela em
branco, e você é o artista.
À medida que você se aprofunda no entendimento
do Poder da Criação, percebe que este não é um
mero ato, mas um estado de ser. Você começa a
viver em um estado de criação contínua, onde
cada momento é uma oportunidade para moldar a
realidade ao seu redor. Este estado de ser é
caracterizado por uma profunda conexão com o
presente, onde cada instante é vivido plenamente,
cada experiência é absorvida em sua totalidade.
Neste estado, você se torna mais receptivo e
perceptivo às sincronicidades da vida e dádivas,
aos pequenos milagres que acontecem
diariamente. Não é sorte! É a pessoa de Deus
acoplada na sua. Você começa a ver padrões, a
reconhecer os sinais e a entender que cada evento,
não importa quão pequeno, é uma parte do
tapeçaria mais ampla da sua jornada de criação
divinamente pensada.
Nesta jornada que empreendemos, a
responsabilidade é um elemento-chave.
Reconhecer nosso poder de influenciar a realidade
nos torna conscientes da importância de cada
escolha, palavra e ação. Nossas decisões não
afetam apenas a nossa própria vida, mas também
têm um impacto significativo em todas as partes,
pois somos Um. Alinhar nosso propósito
individual com um propósito universal mais
amplo é um passo decisivo para transcender os
paradigmas de escassez. Pois a verdadeira riqueza
encontra-se na unificação com um propósito
universal, onde a consciência do bem estar de
todo o conjunto reside.
A plenitude desse poder traz consigo a
responsabilidade de agir com ética, altruísmo e
firmeza moral. Você se torna um guardião da
Terra, um decreto da verdade vivificada, um
arquiteto de um futuro certamente melhor. Seu
papel não é apenas criar para si mesmo, mas
contribuir para a criação de um mundo onde todos
possam prosperar.
Ao aperfeiçoar as virtudes de uma mente criativa,
você se abre para um aprendizado e crescimento
sem fim. Torna-se um eterno estudante da vida,
movido pela curiosidade, pela exploração e pela
expansão constante dos seus horizontes, guiado
pelo sol da justiça do seu eu interior. Compreende
que a jornada criativa é um caminho sem limites,
onde sempre há algo novo a descobrir, mais a
criar, e mais a se transformar. E, mais do que isso,
você saboreia a deliciosa descoberta de que a
sabedoria é um recurso infinito, cuja fonte
gloriosa jamais se esgota.
No final deste livro, você se encontra em um novo
limiar, pronto para entrar em um mundo de
possibilidades infinitas. O Poder da Criação está
em suas mãos, na sua mente, no seu coração. É
uma força que você pode usar para trazer luz,
autenticidade e alegria ao mundo! No transbordar
da riqueza da sua personalidade.
Você está agora equipado com o conhecimento, a
sabedoria e a inspiração para embarcar nesta
jornada de criação. Lembre-se de que cada passo
que você dá, cada escolha que você faz, cada
sonho que você persegue, é uma parte do seu
legado criativo. Vá em frente com coragem no
propósito, com amor nos pensamentos, nas
palavras e nos atos e com a chave da vida que é
saber que você é um co-criador do seu destino
abrindo a porta da consciência limpa para eternas
possibilidades de glórias.
Este é o poder que você possui. Esta é a ciência da
riqueza que é sua consciência pura. Este é o Poder
da Criação.
Reflexões Finais

Diamante precioso, como fomos capazes de


negligenciar a joia mais sublime alojada em nosso
próprio coração? Agora, neste instante divino, só
podemos sorrir diante de nossa antiga inocência.
Dentro dessa mesma pureza, com um riso límpido
e despreocupado, abandonamos os sacrifícios
vazios que turvavam nossa mente, as amarras da
culpa que impediam nossas mãos criadoras de
tocar o céu.
Aqui estamos nós! Banhados em serenidade,
diante de um caminho desimpedido e
resplandecente, embalados no berço mais amado,
feito pelas mãos do próprio criador. E sobre esta
pedra preciosa, cuidadosamente esculpida em
nossa essência, erguemos um universo repleto de
possibilidades magníficas! Em cada passo,
deixamos rastros de paz e luz, um legado de
esperança e transformação para todos que
seguirem essa luz pacífica. Que este seja nosso
presente eterno para a eternidade, um convite para
desvendar as maravilhas escondidas em cada ser,
iluminando caminhos velados pelo tempo. Que
esta luz seja nosso Espírito-guia divino, elevando
a consciência além das sombras de dúvida e
tornando-se um farol de luz inconfundível no
caminho de cada alma. Ao nos unirmos ao
encanto das estrelas, lembramos que em cada
coração pulsa uma centelha eterna do infinito
Deus, pois somos parte integral de Seu Reino.
Nessa gloriosa recordação, compreendemos que
todas as coisas já nos foram acrescentadas, e essa
expressão do ser se torna uma profecia
autorrealizável dentro da plenitude da nossa união
com o divino.

A paz seja conosco


Sobre a autora:

Syria Rubian, a filha de Deus

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