Apelação
Apelação
Apelação
13/11/2024
Número: 0813509-46.2022.8.19.0209
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 6ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca
Última distribuição : 22/06/2022
Valor da causa: R$ 64.792,08
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
MAURICIO ANDRE NAVARRO (AUTOR) GELSON BARBIERI (ADVOGADO)
BRUNO NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO)
TANGRAN ENGENHARIA LTDA (AUTOR) GELSON BARBIERI (ADVOGADO)
BRUNO NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO)
PROVISIONAL ADMINISTRADORA DE BENS PROPRIOS GELSON BARBIERI (ADVOGADO)
LTDA (AUTOR) BRUNO NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO)
REGINA ROQUE DE ABREU (RÉU) BEATRIZ CASTILHO DANIEL (ADVOGADO)
ANGELO STORINO DE ABREU (RÉU) BEATRIZ CASTILHO DANIEL (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
13008 10/07/2024 13:51 Apelação Apelação
9470
EXCELENTISSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 06ª VARA CÍVEL DO
FORO REGIONAL DA BARRA DA TIJUCA– RJ
(GRERJ N. º 81737206093-81 )
Autos do Processo n. º 0813509-46.2022.8.19.0209
RECURSO DE APELAÇÃO,
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Desta feita, querendo, desde já que a Recorrida ofereça suas contrarrazões
e, ato contínuo, sejam os autos, ( tendo em vista o pagamento das custas judiciais para
o respectivo preparo), do RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO, e, após do INTEGRAL
PROVIMENTO das respectivas RAZÕES RECURSAIS nos moldes da Lei.
Nestes Termos
Pede e Aguarda Deferimento
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DAS RAZÕES DO PRESENTE RECURSO DE APELAÇÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA TURMA,
PRECLAROS JULGADORES.
I - PRELIMINARMENTE
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Embora a Ilustre Juíza do MM Juízo a quo possua inegável conhecimento
jurídico, refletido em sábias decisões já prolatadas nesta Comarca, a verdade é que
não agiu com costumeiro acerto ao proferir o decisum de ID: 127788262, conforme se
detidamente corroborará ao longo das razões recursais que a seguir encontram-se
pontualmente fundamentadas, vejam-se:
Importa destacar ainda aos Doutos Julgadores que a relação jurídica havida
entre as partes em decorrência da venda do respectivo imóvel, não permite a Lei que
os Recorridos sub-roguem ou tenham qualquer direito de regresso contra os
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Apelantes, quiçá ainda quando se tratar de uma obrigação propter rem
(reconhecimento pelo próprio autor em inicial), perante órgãos públicos ou entes
(como a Municipalidade) , POR FORÇA DA NATUREZA DA OBRIGAÇÃO, eis que quem
sempre responderá por elas é o proprietário.
d. – Pelas provas já apresentadas pelos Apelados em inicial, deixam claro que quem
adquire um bem imóvel adquire também a obrigação gerada pelo imóvel;
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ID: 21754571:
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vigentes, como de outro militam a favor dos Apelantes, posto que o artigo 502 do
Código Civil imputam a obrigação até a entrega do imóvel, e que combinado ao fato
11- Pelo depoimento do Apelado ID:1090009964 que confirma que não houve
interesse na interposição de qualquer ação cível em face dos Apelantes antes da
imposição da multa pela municipalidade, o que cai por terra a tese autoral os
Apelados. Que supostamente teriam sido prejudicados em razão da omissão
contratual sobre o encargo da Municipalidade, que sequer existia Excelência ao
tempo da venda, pois o fato gerador se deu em 09/2021.
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13- Fato corroborado em depoimento pessoal do Apelante que por sua vez respondeu
a indagação do causídico dos Apelados em instrução do feito; no sentido de
confirmar a entrega do Projeto aos Apelados e estes aceitaram face a aceitação dos
Apelantes para abaterem o preço do imóvel e assim o fez – fato prova em
depoimento pessoal – ID: n. 109009966
Excelências!
Grifos Nossos
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24. A causa de pedir remota indicada na petição inicial está relacionada ao
suposto dano material decorrente da cobrança administrativa pela
Prefeitura por obras feitas no imóvel;
26. Apesar dos réus alegarem que os autores estavam cientes das referidas
obras e que fora concedido abatimento no valor do imóvel, não foi
produzida prova alguma a este respeito, salientando-se que da escritura
de compra e venda celebrada entre os requeridos e o primeiro autor consta
expresso que o imóvel estava inteiramente livre e desembaraçado de
qualquer ônus judicial ou extrajudicial, multas, taxas, dentre outros;
27. Não há dúvidas, portanto, que os réus devem responder pelo dano
material, na modalidade perdas e danos, sofrido pelos autores, com juros
e correção monetária, já que não cumprida a obrigação assumida em
escritura pública, de entregarem o imóvel desembaraçado e livre de
qualquer ônus, conforme Art. 389 do Código Civil, que dispõe:
29. Demais, a responsabilidade dos réus decorre dos artigos 186, 187 e 927
do Código Civil, os quais
transcrevo:Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. ...”
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A guisa da reprodução acima epigrafada da R. sentença impugnada, com o
devido respeito e vênia a MM Juíza a quo deixou de bem aplicar às regras referentes
ao direito obrigacional ora decorrente do direito de propriedade dos Apelados que
devem por sua vez arcar com o encargo pecuniário de natureza propter rem, de
modo a trazer a violação ao artigo 490 do Código Civil, posto que:
➢ Restou provado que no ato da venda nenhuma cobrança havia sido imposta
pela Municipalidade, e que foi confirmado em depoimento ao causídico do Apelado
que o Apelante concedeu o abatimento do preço em oferta graciosa do Projeto, cujas
obras seriam seguidas pelos Apelados, e que nenhuma interpelação judicial foi feita
contra os Apelantes antes da imposição da multa administrativa.
➢ Evidente que os Apelantes não fariam prova contra si, o que deu a entender
em uma interpretação com o devido respeito distorcida dos fatos que imputaram
ilegitimamente a respectiva responsabilidade aos Apelantes;
➢ Repise-se uma vez mais que os apelantes não sendo os proprietários do imóvel
na época do fato gerador, tampouco o responsável pela continuidade da obra de
melhoria, não poderão ser penalizados, uma vez que os Apelados tiveram tempo hábil
suficiente para alterar o nome do proprietário atual quando notificados os foram em
2018 para regularizar o processo administrativo;
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IV- MERITO RECURSAL
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Tais fatos e documentos falam por si só Excelência, demonstram E
CORROBORAM que a Municipalidade NÃO SÓ ESTEVE NO IMÓVEL, (VISTORIA), como
inclusive os NOVOS PROPRIETÁRIOS FORAM INTIMADOS A REGULARIZAR O
PROCESSO COM BASE NAS NOVAS METRAGENS.
Resta cristalino ( evidente) Excelências que os cálculos foram feitos com base
na nova planta que está indexada com a exordial, sendo, pois, inclusive construído um
quarto, cozinha, banheiro, chuveiro, modificações as quais NÃO EXISTIAM À ÉPOCA
DA VENDA DO IMÓVEL PELOS RECORRENTES AOS RECORRIDOS, matéria de prova
evidentemente desprezada pela MM Juíza a quo.
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Vejam Excelências novamente o Laudo de contrapartida:
E, ainda, assim poderia optar o Autor pela demolição da obra caso assim não
concordasse com o valor, tal como mencionado na própria notificação da
municipalidade, e, continuou inerte no sentido de não apresentar qualquer impugnação
junto a Municipalidade.
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Ainda assim Excelências, fica claro que o cálculo da contrapartida a ser
recolhida à municipalidade é baseado na valorização que a obra a ser regularizada
agregou ao imóvel, como benfeitoria dele indissociável.
DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
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Sequer protocolizou uma defesa em sede administrativa quando assim fora
intimado, e não o fez quando da aprovação do Laudo de contrapartida que somente
ocorrera em setembro de 2021.
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intimação de regularização do processo administrativo ocorrida em 2018 assim os
deflagram, evidente com todo o respeito, tal lapso de memória, no entanto, não
encontra respaldo no Poder Judiciário, que repudia condutas de má-fé de tal espécie,
cujo recurso de apelação pretende corrigir com a devida vênia.
Cível. Processo civil. Compra e venda de imóvel. Obra irregular realizada pelo
réu. Processo administrativo de Mais Valia junto à Prefeitura. Imposição de
multa e possibilidade de demolição da área acrescida. Pretensão de
obrigação de fazer cumulada com indenizatória. Improcedência. Apelação.
Regularização de obra realizada sem licenciamento municipal.
Prova documental apresentada em audiência de rito sumário que
sinaliza a ciência dos autores acerca do processo administrativo. Ausência
de ilicitude na produção da prova. Inteligência do artigo 332, do CPC/73 e
artigo 5º, inciso LVI, da CF. Advogada devidamente constituída nos autos que
confirma a veracidade do instrumento apresentado.
Inaplicabilidade do artigo 398, do CPC/73. Prova nos autos que sinaliza que
houve abatimento no preço pelo imóvel em razão das irregularidades
apresentadas. Afronta à boa-fé contratual. Fundamento no artigo 422, do
CC. Remessa de expediente à Secretaria da Receita Federal, Fazenda
Estadual e Municipal, à conta de divergência entre valores declarados para
o negócio e aqueles efetivamente pagos, e recebidos, pelos contratantes.
Majoração dos honorários em sede recursal, nos termos do art.
85, §§ 2º, 6º e 11 do CPC/2015 – 21a Câmara Cível - Apelação Cível no.
0008062-91.2014.8.19.0209 Apelante: RAFAEL DE OLIVEIRA BOTELHO
CORRÊA Apelante: SABRINA DE BRITO RAMALHOTO Apelado: PAULO
ROBERTO DE CASTRO Relator: Desembargador Pedro Raguenet – Data do
Julgamento: 05/0/2017. – Grifos Nossos
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APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. COBRANÇA DE MULTA
EM DECORRÊNCIA DA MAIS VALIA POR AUSÊNCIA DE LEGALIZAÇÃO DA
AMPLIAÇÃO DO IMÓVEL JUNTO AO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR.
DEMANDANTE QUE NÃO LOGROU DEMONSTRAR OS FATOS
CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO, ÔNUS QUE LHE CABIA, NOS TERMOS DO
ART. 373, I, DO CPC. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS MÍNIMOS CAPAZES DE
EVIDENCIAR A RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA PELA AMPLIAÇÃO
DA COBERTURA. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PRETENSÃO
RECURSAL QUE NÃO MERECE ACOLHIDA. CONFIRMAÇÃO DA SOLUÇÃO
IMPUGNADA. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (TJ-RJ - APL:
00128986820188190209 202300151884, Relator: Des(a). LUIZ ROLDAO DE
FREITAS GOMES FILHO, Data de Julgamento: 09/08/2023, NONA CAMARA
DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA 2ª CÂMARA C, Data de Publicação:
11/08/2023) – Grifos Nossos
E, mais Excelências:
“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. DÉBITOS CONDOMINIAIS.
RESPONSABILIDADE DO VENDEDOR E DO COMPRADOR. IMPUTAÇÃO DO
DÉBITO AO COMPRADOR. CARÁTER 'PROPTER REM' DA OBRIGAÇÃO.
INTERPRETAÇÃO DO RESP 1.345.331/RS, JULGADO PELO ART. 543-C DO CPC.
ART. 350 DO CCB.ÓBICE DA SÚMULA 282/STF.1. Controvérsia acerca da
responsabilidade do promitente vendedor (proprietário) pelo pagamento de
despesas condominiais geradas após a imissão do promitente comprador na
posse do imóvel.2. Responsabilidade do proprietário (promitente vendedor)
pelo pagamento das despesas condominiais, ainda que posteriores à imissão
do promitente comprador na posse do imóvel.3. Imputação ao promitente
comprador dos débitos gerados após sua imissão na posse.4. Legitimidade
passiva concorrente do promitente vendedor e do promitente comprador
para a ação de cobrança de débitos condominiais posteriores à imissão na
posse.5. Preservação da garantia do condomínio.6. Interpretação das teses
firmadas no REsp 1.345.331/RS, julgado pelo rito do art. 543-C do CPC.7.
AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO." (AgRg no REsp 1.472.767/PR, Rel.
Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Dj de
08/10/2015).”
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acompanhada destas razões E FUNDAMENTOS jurídicos de Recurso, bem como
socorrendo-se aos Ínclitos Julgadores;
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pelas razões acima expostas, condenando-se os Recorridos nas custas processuais e
honorários advocatícios de sucumbência, arbitrados conforme os limites impostos por
Lei.
Nestes termos
Pede e Aguarda integral provimento
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