10 +REVISÃO+-+v 34,+n 2,+p 93-114,+2024
10 +REVISÃO+-+v 34,+n 2,+p 93-114,+2024
10 +REVISÃO+-+v 34,+n 2,+p 93-114,+2024
1
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Rua José Franco de Oliveira,
s/n, Zona Rural, Redenção/CE. CEP: 62.790-970; 2Faculdad de Veterinária da UECE; 3Laboratório
de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen. *Email: tatybiobandeira@yahoo.com.br
RESUMO
Os cuidados para atender às necessidades específicas da fêmea gestante são indispensáveis para o sucesso no
manejo reprodutivo de qualquer espécie. Entretanto, é necessário entender que podem acontecer problemas em
qualquer uma das fases reprodutivas, inclusive na gestação. Antes de tudo, na clínica e na produção, a
sobrevivência dos fetos significa êxito no manejo reprodutivo. Durante o período gestacional podem se
desenvolver diversas afecções no útero da fêmea, dentre elas podem ser citadas: mumificação fetal, gravidez
ectópica, maceração fetal, prenhez múltipla patológica e diversas anomalias que podem acometer os envoltórios
e líquidos fetais. Essas doenças representam prognóstico ruim para a fêmea e para o feto, podendo resultar em
perdas fetais. O conhecimento acerca das características dessas afecções, bem como a fisiopatologia e
diagnóstico são indispensáveis para sucesso da reprodução animal.
Palavras-chave: Ginecologia, reprodução, gestação.
ABSTRACT
Care to meet the specific needs of pregnant females is essential for the successful reproductive management of
any species. However, it is necessary to understand that problems may occur in any of the reproductive stages,
including pregnancy. First of all, in the clinic and production, the survival of fetuses means success in the
reproductive management. During the gestational period, several pathological conditions can develop in the
female uterus, among them fetal mummification, ectopic pregnancy, fetal maceration, pathological multiple
pregnancy, and the various anomalies that can affect fetal envelopes and fluids. These illnesses represent a poor
prognosis for the female and the fetus and may result in fetal loss. Knowledge about the characteristics of these
conditions, as well as the pathophysiology and diagnosis are essential for the success of animal reproduction.
Keywords: Gynecology, reproduction, gestation.
INTRODUÇÃO
Na fisiologia da reprodução nos mamíferos, a implantação e a placentação são
processos essenciais na nutrição do embrião e do feto e do seu desenvolvimento. Nos bovinos
leiteiros, estima-se uma taxa de fertilização de 95%, com apenas 55% desses zigotos se
desenvolvendo a termo e com perda de gestações de 35% (SILVA, 2021). Em equinos varia
entre 5 e 15% (BRINSKO et al., 2011) e em suínos chega a 40% (VAN DER LENDE et al.,
1994). A reprodução permite a manutenção do equilíbrio biótico, entretanto, falhas podem
ocorrer, desde a concepção até o parto, incapacitando o pleno desenvolvimento gestacional e
acarretando danos à cadeia produtiva (BRAGA e BARROSO, 2014). A taxa de perda
gestacional atinge o pico durante o desenvolvimento embrionário e diminui após 45 dias, à
medida que a gestação progride e a placentação ativa está completa (REESE et al., 2020).
A placenta permite contato vascular eficaz entre as membranas fetais e o endométrio
materno, através do qual ocorre a troca de oxigênio e de nutrientes vindos pelo sangue
materno, além dos produtos de excreção do sangue fetal. Ela apresenta quatro membranas: a)
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 93
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
âmnio, que contém o fluido amniótico que banha o embrião; b) saco vitelínico, que armazena
os nutrientes; c) saco alantoide, onde os restos do metabolismo embrionário são estocados e
d) córion, que delimita os limites do embrião e interage seletivamente com o ambiente
externo, permitindo nutrientes e/ou oxigênio cheguem ao embrião (SILVA, 2020).
No aparelho reprodutivo feminino as estruturas internas são presas pelo ligamento
mesovário, que sustenta o ovário; o mesossalpinge, que ancora o oviduto e o mesométrio, que
mantém o útero no seu lugar. Ele compreende os ovários, tubas, útero, cérvix, vagina,
vestíbulo e vulva (KÖNIG e LIEBICH, 2021). O útero é formado por dois cornos, na região
mesogástrica, que formam o corpo uterino, dorsal a vesícula urinária e ventral ao cólon
descendente (PINTO e LORIGADOS, 2015). A cérvix fica na região caudal do útero (DYCE,
2019) e é composta pelo óstio uterino interno e o externo (KÖNIG e LIEBICH, 2021).
O líquido amniótico é um complexo biológico que proporciona proteção mecânica,
nutrientes e substâncias para o crescimento fetal e possui efeito antimicrobiano
(UNDERWOOD et al., 2005). Ele desempenha várias funções: protege o feto contra traumas,
desidratação e mudanças de temperatura; permiti o desenvolvimento fetal e sua mobilidade;
amplia a lubrificação da vagina após a ruptura da bolsa, inibi o crescimento bacteriano por
ação mecânica de limpeza e previne aderências (GRUNERT e BIRGEL, 1984).
As enfermidades do trato reprodutivo têm causado problemas reprodutivos,
acarretando perdas econômicas (JÚNIOR et al., 2009). Os problemas na esfera da
fisiopatologia da reprodução em animais, está associada ao período do periparto (SCOTT,
2005). Entretanto, existem relatos de sua ocorrência em fêmeas não gestantes e também fora
do período puerperal (PRESTES et al., 2008; SALES et al., 2011). Devido à importância das
diversas patologias que atingem o útero gravídico, esse trabalho tem como objetivo buscar
identificar na literatura científica existente as características, diagnóstico e tratamento de cada
alteração uterina, pautando discussão crítica sobre os processos de formação de cada uma.
DESENVOLVIMENTO
PRINCIPAIS ENFERMIDADES GESTACIONAIS
Placentite em éguas
A placentite é a maior causa de abortos, de natimortos e perda perinatal (LeBLANC
et al., 2012), sendo responsável por até 30% das perdas gestacionais na égua (WYNN et al.,
2018). A infecção do útero e da placenta, podem ser causadas por via hematógena, por
infecção materna ou por contágio via vagina/cérvix. A fêmea pode ter uma pneumovagina,
causando uma vaginite e, por via ascendente, uma infecção uterina (LEBLANC, 2010).
Éguas com placentite ascendente, geralmente são de meia idade ou velhas com
problemas na conformação perineal (CUMMINS et al., 2008). Uma causa comum de
contaminação uterina, é a falha anatômica das estruturas que servem de barreira e previnem a
contaminação vaginal. A cada prenhez, os lábios são tracionados, levando à aspiração de ar e
contaminação fecal da vagina. Eles devem ser normalmente cheios e firmes e se encontrarem
na linha média do assoalho pélvico (CURCIO et al., 2017; KIMURA et al., 2018).
A interrupção da gestação, representa prejuízos para o criador, além de baixos
índices reprodutivos na temporada subsequente (BRINSKO et al., 2011). Problemas durante o
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 94
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Mumificação fetal
A mumificação é uma alteração resultante da morte do feto, com a reabsorção das
partes líquidas (SCHIOCHET et al., 2007), que ocorre após a placentação, no período de
calcificação, por um mecanismo inespecífico de desidratação dos tecidos moles do feto, e
deposição de cálcio, tendo a cérvix fechada como fator para a mumificação, impedindo a
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 95
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Maceração fetal
A morte e maceração fetal, acontecem na presença de microrganismos no útero
(BURNS e CARD, 2000), podendo ocorrer em diversas espécies: bovinos, ovinos, cães e
equinos (SOOD et al., 2009), com quadros severos de endometrite, extenso dano endometrial,
com toxemia e septicemia (DROST, 2007). O microorganismo ao penetrar no útero, pelo colo
uterino aberto, se multiplica, causa putrefação e autólise dos tecidos fetais moles, restando o
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 96
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
esqueleto, que é expulso pela contração uterina, ou que se adere à parede do útero, com
remoção complicada, ou (BHATTACHARYYA et al., 2015).
No início do processo o animal apresenta distensão abdominal devido ao processo
enfisematoso (NÓBREGA et al., 2011). A maceração ocorre posteriormente à perda fetal
(BHATTACHARYYA et al., 2015), sendo mais comum após os 4 meses de gestação na vaca
e a partir de 100 dias em pequenos ruminantes (PUROHIT e GAUR, 2011).
A maceração fetal afeta a produção, prolonga o período entre partos e apresenta um
prognóstico reservado (AZIZUNNESA et al., 2010). Várias causas levam à perda da prole:
infecciosas, erros de manejo, imaturidade fetal, hipóxia, doenças genéticas, traumas,
intoxicações (SANTOS e ALESSI, 2016). Gestação gemelar, é um fator predisponente
(ASBURY e LYLE, 1993). Na égua, casos de maceração fetal, em prenhez simples, são
devido a torção uterina ou problemas no desenvolvimento fetal (BURNS e CARD, 2000).
Em animais com distocias e cérvix aberta, é maior a possibilidade de se instalar uma
maceração, pela contaminação do feto e placenta, apresentando secreção vulvar crônica,
purulenta e fétida (DROST, 2007; NÓBREGA et al., 2011). A falha na expulsão do feto, pode
ser devido a inércia uterina ou a pequena abertura cervical (SERIN e PARIN, 2009). O aborto
incompleto após o terceiro mês de gestação é a principal causa de retenção óssea fetal em
vacas e búfalas (SOOD et al., 2009). Após a morte fetal, a temperatura corporal contribui para
uma rápida multiplicação bacteriana, putrefação fetal, distensão abdominal pela produção de
gás (DROST, 2007; NÓBREGA et al., 2011), secreção fétida, contrações uterinas e
abdomimais, quadros de febre e anorexia (PUROHIT e GAUR, 2011).
O diagnóstico pode ser feito pelo histórico do animal, palpação retal, detecção dos
ossos fetais livres palpáveis em pús, crepitando e parede uterina espessada. É possível
também pela radiografia e ultrassonografia, identificando materiais hiperecogênicos com pús,
de característica ecogênica (PUROHIT e GAUR, 2011). Em todas as espécies, quadros
severos de maceração seguidos de endometrite tem prognóstico reservado, devido à
possibilidade de envolvimento de outras camadas uterinas e possível toxemia e septicemia. O
prognóstico reprodutivo é ruim, devido ao extenso dano endometrial (JUBB et al., 2015),
afetando de forma negativa a vida reprodutiva futura da fêmea (DROST, 2007).
No tratamento devem ser feitos os seguintes procedimentos: remoção das partes
maceradas e da secreção; lavagem uterina com solução fisiológica e antimicrobianos
(LANDIM-ALVARENGA, 2006; JUBB et al., 2015), de uso local por infusão, como método
de eleição. Havendo uma pequena quantidade de ossos retidos no útero e o colo sem dilatação
suficiente, pode ser feita, sob vigilância, a administração de prostaglandinas e/ou estrógenos,
para a regressão do corpo lúteo, dilatação da cérvix e aumento das contrações uterinas, a fim
de promover sua expulsão (DUTT et al., 2017). Não sendo possível a remoção, é necessário
uma láparo-histerotomia, com o risco de contaminação do peritônio durante o procedimento
cirúrgico (DUTT et al., 2017). Em consequência desses problemas, poderá ocorrer
endometrite crônica, com danos graves ao endométrio (BHATTACHARYYA et al., 2015).
Prenhez ectópica
A prenhez ectópica é uma condição patológica rara, caracterizada pela implantação e
desenvolvimento do óvulo fertilizado fora do útero (MIRSEPEHR et al., 2015; NAKAZATO
et al., 2016), necessitando-se de um diagnóstico rápido (LIMA e FERNANDES, 2018). Ela
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 97
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
pode ocorrer em qualquer mamífero, a nível tubárico, abdominal, cornual, cervical e ovariano
(PEREIRA et al., 2021), podendo vir acompanhada de mumificação fetal pela falta de
suprimentos sanguíneos (NAKAZATO et al., 2016), sendo impedido o envio de nutrientes e
oxigênio, pela placenta, para o metabolismo fetal (ALMEIDA et al., 2020).
A prenhez ectópica, é classificada em primária, que ocorre quando um oócito é
expelido para o abdômen, com a nidação diretamente sobre a serosa peritonial ou no omento,
associado ao aumento de secreção das glândulas endometriais e proliferação bacteriana. E a
secundária, precedida de trauma com ruptura do oviduto ou do útero e passagem do feto para
a cavidade abdominal (OSENKO e TARELLO, 2014; MIRSEPEHR et al., 2015).
A gravidez abdominal primária é rara (BUCKLEY e CAINE, 1979) e a secundária
têm sido relatada em várias espécies (BUNTE e HILDEBRANDT, 1975). Em ambas, o feto
pode morrer devido a nutrição e suprimento sanguíneo inadequados (BUCKLEY e CAINE,
1979). Em gata que tenha placenta com até quatro camadas de tecidos, entre o sangue materno
e o fetal, a probabilidade de prenhez ectópica é bem reduzida (MORAES et al., 2023).
Há relatos de gravidez ectópica em gatas esterelizadas, com gestações abdominais,
primárias ou secundárias, após a ovariohisterectomia (NACK, 2000). Normalmente esse
diagnóstico é tardio, com até dois anos após a concepção e isto deve-se à ausência de sinais
clínicos (LOFSTEDT, 1989). As principais causas da gravidez ectópica são: doenças nas
trompas, inflamações pélvicas, gravidez ectópica anterior; cirurgias uterinas prévias, aborto
anterior, fertilização in vitro (REDE D’OR, 2024).
Quando presentes, os sintomas são inespecíficos: ânsia de vômito e falta de apetite, o
que leva a um diagnóstico errôneo de infecções não relacionadas (HANNON, 1981;
JOHNSON et al., 2012). Poucos são os relatos de prenhez ectópica em éguas, vacas e
ovelhas, sendo observado gravidez abdominal primária e secundária (GIL et al., 2004). Os
sinais clínicos em felinos domésticos, podem estar ausentes, ou ocorrem em diferentes graus:
dor à palpação, aumento de volume abdominal, vômito e febre (MORAES et al., 2023).
O diagnóstico é baseado na anamnese, sintomas do paciente, exames radiográficos e
ultrassonográficos, com a identificação de estruturas fetais inviáveis (MORAES et al., 2023).
O diagnóstico é difícil devido à falta sinais clínicos e visando um diagnóstico precoce, é
importante o conhecimento de alguns fatos: cirurgia cesariana prévia, clamidiose,
endometriose, fertilização in vitro, má formação embrionária das tubas uterinas, inflamação
da região pélvica (SANTOS e SOUZA, 2021). Essa patologia é complexa, apresenta
complicações, riscos de morte, sem um diagnóstico rápido (JUNIOR et al., 2020). Por isso, o
diagnóstico precoce permite a utilização de tratamentos menos invasivos (SILVA et al., 2022)
A ultassonografia e a radiografia, auxiliam no diagnóstico da gestação ectópica e
evidenciam a presença fetos inviáveis. Deve-se ter cuidado com relação ao diagnóstico
diferencial com a piometra, pois são enfermidades distintas, com sintomas em comun: febre,
dispneia, distensão abdominal, inapetência, anorexia, letargia, diarreia e secreção vaginal
(OVIEDO e MOLINA, 2013). A raridade de diagnósticos de gestações tubárias, sugere que os
produtos dessas gestações não sobrevivem o suficiente para causar sinais clínicos observáveis
dessa condição patológica (HAJURKA et al., 2005; FELIPPI et al., 2019).
Como na maioria dos casos relatados o diagnóstico tende a ser acidental, ou são
achados de necrópsia, o principal tratamento é a correção cirúrgica (MORAES et al., 2023),
que em casos de prenhez tubária, tem dois objetivos: prevenir a morte e se preservar a
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 98
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 99
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 100
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
condições corporais ruins. É frequente um útero inerte e uma insuficiente dilatação da cérvix.
O parto deve ser estimulado e acompanhado (PRESTES e LANDIM-ALVARENGA, 2017).
Antes da terapêutica do hidroalantoide, é preciso fazer uma avaliação da ocorrência.
Em caso de recidiva o animal deve ser sacrificado. Caso esteja perto do parto, é recomendável
a indução com o dexametasona ou flumetasona, associada ou não à ocitocina. É necessária
uma drenagem lenta do fluido, antes de um grande acúmulo, para prevenir o choque
hipovolêmico. Essa patologia é sempre acompanhada de retenção de placenta, atraso na
involução uterina e metrite (GRUNERT e BIRGEL, 1982). O prognóstico é de reservado a
grave, pois apresenta alta mortalidade neonatal (GUEDES et al., 2018).
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 101
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 102
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 103
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
(RIZZO et al., 2018). Quando em decúbito, a fêmea deve ser posicionada com os quartos
posteriores elevados em uma área inclinada ou em decúbito esternal com as patas traseiras
estendidas para trás (MELLO, 2006).
Sem a possibilidade de uma correção perfeita, várias técnicas são propostas visando
uma reparação temporária ou permanente do prolapso. A opção do método, varia de acordo
com a espécie, a gravidade e a possibilidade do animal ser atendido. Com base na avaliação
do problema, a área prolapsada deve ser reposicionada ou então feita uma histerectomia
(PRESTES et al., 2008; SALES et al., 2011). Se houver timpanismo ou hidropsia dos
envoltórios fetais, devem ser tratados. O animal pode ser solto no pasto ou em local plano, e
em casos mais graves, eleva-se a parte traseira do animal estabulado através de uma
plataforma inclinada (PRESTES e LANDIM-ALVARENGA, 2006).
Em porcas e pequenos ruminantes, pode-se reposicionar o prolapso por meio da
manipulação do útero, a partir do exterior com uma mão e por uma incisão abdominal com a
outra. A infusão de solução salina estéril e morna pode ajudar a evitar recidiva (MELLO,
2006). Em ovinos, faz-se uma tosquia da região perineal (ALVES et al., 2013). Fêmeas com
recidivas são descartadas da reprodução (PRESTES E LANDIM-ALVARENGA, 2006).
Torção uterina
A torção uterina é rara, sendo uma situação de emergência e se caracteriza pela
rotação, de mais de 45o, sentido horário ou anti-horário, uni ou bilateral, dos cornos uterinos
em torno de seu próprio eixo longitudinal. Ela pode ocorrer em cadelas e mais frequentemente
em gatas no final da gestação (CARBONE et al., 1994; COSTA, 2010). Existe torção de útero
não-grávido, sendo muito raro, ocorre no colo uterino, no sentido horário (JENSEN, 1992). É
causa de graus variáveis de isquemia, podendo levar à necrose (JENSEN, 1992; CARBONNE
et al., 1994).
O útero apresenta como ponto de fixação o ligamento mesovário, influenciado pelo
comprimento dos cornos e pela rigidez dos ligamentos inter cornuais (JUBB et al., 2015). A
torção ocorre em torno do ligamento mesométrio e na junção entre os cornos e o corpo
uterino, com infarto venoso, congestão, edema uterina e da placenta (JUBB et al., 2015).
Várias são as causas: diminuição do tônus uterino e dos fluídos fetais, estiramento do
ligamento largo, complicações por mucometra, hidrometra, hemometra ou piometra (muco,
sangue ou pús); aumento do volume uterino e malformações; movimentos de rotação do
corpo em decúbito e posição fetal anormal (COSTA, 2010).
O quadro clínico normalmente é inespecífico, entretanto, em casos agudos, pode se
manifestar por: inquietação, vômitos, distensão e dor abdominal, hipotermia, corrimento
vulvar, mucosas pálidas, trabalho de parto prematuro com morte fetal, desidratação e
debilidade geral, podendo a fêmea chegar a óbito (PELOSE e PELOSE, 1998; COSTA,
2010).
O diagnóstico pode ser feito com ajuda da anamnese associada à sintomatologia,
mais exames físicos e complementares, tais como: hemograma, ALT-TGP, fosfatase alcalina;
ureia e creatinina, radiografia e ultrassonografia abdominal, ou uma laparotomia exploratória
(COSTA, 2010). O diagnóstico é feito também durante a cirurgia, ou por ressonância
magnética, mostrando a cúpula vaginal em formato de X (NICHOLSON et al., 1995).
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 104
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Ruptura uterina
A ruptura é o rompimento da parede do útero, pode ser parcial ou total e permite a
comunicação das cavidades uterina e abdominal, com a possibilidade do feto entrar no
abdome A ruptura completa, pode ser fatal devido a hemorragia, ou causa contaminação
peritoneal (JUBB et al., 2015). A ruptura pode ocorrer espontaneamente ou ser por traumas,
manipulações obstétricas incorretas, infecção e uso excessivo de ocitocina, levando o feto à
uma apresentação ectópica. São mais frequente em cadelas do que em gatas (SAGAR et al.,
2017). Quando ocorre no início da gestação, o feto sofrer calcificação e mumificação
(JERICÓ et al., 2015). Ela é uma afecção muito rara, afeta úteros de tamanho aumentado, na
maceração fetal, com acúmulo de secreções (muco, pús ou sangue), em tumores uterinos,
torção uterina ou partos distócicos (COUTINHO et al., 2013; ANUAR, 2024). Durante a
gestação, o útero pode sofrer ruptura por infecções graves, trauma externo ou interno, causas
iatrogênicas (excesso de manobras erradas) e uso incorreto de fármacos que aumentem a
contratilidade uterina. A ruptura uterina é a afecção obstétrica de maior gravidade
(MARINHO et al., 2012; MOURAD et al., 2015).
O problema pode ser identificado pelos sintomas: secreção vulvar, dor abdominal,
prostração, mucosas pálidas, desidratação, choque hipovolêmico e morte. Alguns animais
podem ser assintomáticos, porém é uma condição grave (MARINHO et al., 2012).
Antecedentes ginecológicos e obstétricos e traumatismos, são fatores predisponentes a
ruptura, sendo o maior fator de risco a cesariana prévia (KACZMARCZVK et al., 2017;
DADI e YARINBAB, 2017; MONTENEGRO e REZENDE FILHO, 2018).
O diagnóstico pode ser feito através da avaliação dos sintomas associada ao exame
clínico, e adicionalmente, exames de ultrassonografia abdominal e/ou laparotomia
exploratória (MARINHO et al., 2012; COUTINHO et al., 2013).
Inicia o tratamento pela reposição da volemia com soluções hidroeletrolíticas ou uma
transfusão sanguínea. Após estabilização do quadro clínico, deve-se suturar as lesões ou
castrar o animal, seguido de lavagem da cavidade abdominal e a aplicação de antibióticos,
anti-inflamatórios e analgésicos (MARINHO et al., 2012; COUTINHO et al., 2013). A
melhor prevenção é a castração e o acompanhamento gestacional. O prognóstico é sempre
reservado a ruim, havendo a possibilidade da fêmea vir a óbito (COUTINHO et al., 2013).
Molas
A mola constitui um grupo de doenças da placenta capaz de evoluir para formas
invasoras e/ou malignas, denominadas de neoplasia trofoblástica gestacional, com diferentes
formas clínicas. São processos patológicos placentários que causam a morte e reabsorção do
embrião, no estágio inicial, entretanto, os anexos fetais continuam a se desenvolver,
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 105
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
apresentando alterações estruturais evidentes, em bovinos, caninos e suínos. Sua origem pode
ser tumoral, traumática ou consequente a uma má formação (UFMT, 2019).
As classes de mola nos animais são: 1) Cística: os anexos fetais, após a destruição do
embrião, formam uma bolsa com líquido e o corpo não reconhece a falta do embrião; 2)
Hidatiforme: com dobras das camadas coriônicas e degeneração cística, revestindo-se, total ou
levemente, com pequenos cistos sésseis ou pedunculados; 3) Vilosa: tem origem em um
desenvolvimento abundante das vilosidades do cório; 4) Hemorrágica: após a morte do
embrião, com hemorragia da placenta e formação de coágulo; 5) Carnosa: origem a partir da
evolução da mola hemorrágica, na qual, após longo período de crescimento, o coágulo perde
sua cor intensa ficando com aspecto cárneo (BRAGA e BARROSO, 2014; UFMT, 2019).
O animal não apresenta sinais clínicos durante a evolução das molas (UFMT, 2019),
e através do exame ultrassonográfico, se identifica da presença da vesícula, mas, sem o feto.
Via de regra, ocorre a retenção da placenta. Em grandes animais, certeza do diagnóstico, são
sugeridas análises repetidas dos órgãos genitais, onde no exame posteriormente, o mesmo
quadro clínico anterior é encontrado (PRESTES e LANDIM-ALVARENGA, 2017).
Após o diagnóstico clínico, aconselha-se o aborto terapêutico, utilizando-se a PGF2α
e glicocorticoides, como a dexametasona e a flumetasona, que acontece por diminuição
uterina após a queda das concentrações sanguíneas da progesterona e aumento das de
estrógeno e prostaglandina. Na maior parte dos casos, o cio retorna em três a cinco dias
(CHASSAGNE e BARNOUIN, 1992; PRESTES e LANDIM-ALVARENGA, 2017).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com esse trabalho de revisão foi possível observar como diversas doenças, que podem
acometer o útero gravídico, geram perdas econômicas de difícil reparação, por prolongar o
período gestacional e o período entre os partos, além de levar a perda do(s) feto(s). Necessário se
faz ter conhecimento acerca dessas afecções para que torne a avaliação da gestação mais fácil e
mais direcionada, intervindo sempre que necessário da maneira mais rápida e eficiente. Assim,
pode-se preservar a vida da gestante/parturiente e dos filhotes, minimizando os prejuízos
causados aos criadores por essas diferentes afeções.
REFERÊNCIAS
ALVES. M.B.R.; BENESI. F.J.; GREGORY. L.; DELLA LIBERA. A.M.M.P.; SUCUPIRA. M.C.A.;
POGLIANI. F.C.; GOMES. Prolapso vaginal e uterino em ovelhas. Pesquisa Veterinária Brasileira,
v.33, n.2, p.171-176, 2013.
ALMEIDA, E.S.; ROSTIROLLA, H.L; PIRES, J. Gestação ectópica em felinos. In: III Simpósio e
mostra científica em pequenos animais, Itapiranga: UCEFF/SC, 2020.
ALVES, F.S. Mumificação fetal extra-uterina em uma cadela. Clínica veterinária, Ano XVII, n.96,
p.88-94, 2012.
ANUAR, S. Ruptura Uterina: tudo que você precisa saber, 2024. Disponível em:
https://www.medway.com.br/conteudos/rotura-uterina-tudo-que-voce-precisa-saber/. Acessado em: 30
mar. 2024.
ARLT, S.P. The bitch around parturition. Theriogenology, v.150, p.452-457, 2020.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 106
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
ARTHUR, G.H.; NOAKES, D.E.; PERSON, H.; PARKINSON, T.J. Veterinary Reproduction and
Obstetrics. 7. ed., London: W.B. Saunders, Philadelphia, 1996.
ASBURY, A.C.; LYLE, S.K. Infectious causes of infertility. In: MCKINNON, A.O.; VOSS, J.L.
Equine Reproduction. 1. ed., Philadelphia: Lea & Febiger, 1993. p.381-391.
AZIZUNNESA, B.C.; SUTRADHAR, B.C.; DAS M.F.; HOSSAIN, M.O. A case study on
mummified foetus in a heifer. University Journal of Zoology, v.28, p.61-63, 2010.
BADER, H.; MERKT, H. Mikrobiell bedingte Fruchtbarkeitstörungen bei der Stute. Tierärztl
Umschau, v.47, p.67-72, 1992.
BHATTACHARYYA, H.K.; DAR, S.A.; FAZILI, M.R. Fetal Maceration in Crossbred Holstein
Frisian Heifer-A. Case Report. International Journal of Veterinary Sciences Research, v.1, n.1,
p.1-4, 2015.
BRAGA, P.O.; BARROSO, R.M.V. Aspectos fisiopatológicos da mumificação fetal. PUBVET, v.8,
n.15, ed.264, art.1752, 2014.
BRINSKO, S.P.; BLANCHARD, T.L.; THOMPSON, J.A. Manual of Equine Reproduction. 3. ed.,
Elseviers Sauders, 2011.
BUCKLEY, P.; CAINE, A.A. High incidence of abdominal pregnancy in the Djungarian hamster
(Phodopus sungorus). Journal of Reproduction and Fertility, v.56, p.679–682, 1979.
BUNTE, R.M.; HILDEBRANDT, P.K. Feto abdominal mumificado em um macaco-coruja. Jornal da
Associação Médica Veterinária Americana, v.167, p.667–668, 1975.
BURNS, T.E.; CARD, T.E. Fetal macerations e retention of fetal bones in a mare. Journal of
American Veterinary Medical Association, v.217, n.6, p.878-880, 2000.
CHASSAGNE, M.; BARNOUIN, J. Circulation PGF2α and nutritional parameters at parturition in
dairy cows with and without retained placenta: relation to prepartum diet. Theriogenology, v.38,
p.407-418, 1992.
CORREA, F.R.; CORREA, G.R.; SCHILD, A.L. Importância do exame clínico para o diagnóstico das
enfermidades do sistema nervoso em ruminantes e eqüídeos. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de
Janeiro, v.22, n.4, P.161-168, 2002.
COSTA, T.I.R. Urgências reprodutivas na cadela. Universidade Técnica de Lisboa, p.36-37, 2010.
COUTINHO, B.P.; LABAT, E; COUTINHO JR, A.S.; CURTI. M.C.; PIROLO, J.; OLIVEIRA,
M.L.R.; SOUZA, MS.S.B. Retroflexão e evisceração da vesícula urinária decorrente de ruptura dos
órgãos genitais em cadela. Revista Ciência Rural, v.43, n.2, p.318-321, 2013.
CUMMINS, C.; CARRINGTON, S.; FITZPATRICK, E.; DUGGAN, V. Ascending placentitis in the
mare: A review. Irish Veterinary Journal, v.61, n.5, p.307-313, 2008.
CURCIO, B.R.; CANISSO, I.F.; PAZINATO, F.M.; BORBA, L.A.; FEIJÓ, L.S.; MULLER, V.;
FINGER, I.S.; TORIBIO, R.E.; NOGUEIRA, C.E.W. Estradiol cypionate aided treatment for
experimentally induced ascending placentitis in mares. Theriogenology. v.102, p.98-107, 2017.
DADI, T.L.; YARINBAB, T.E. Estimates of uterine rupture bad outcomes using propensity score and
determinants of uterine rupture in Mizan-Tepi University Teaching Hospital: case control study.
Journal of Pregnancy, v.2017, p.6517015, 2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.
gov/28770111/. Acesso em: 30 mar. 2024.
DECHERNEY, A.H.; BOYERS, S.P. Gravidez ectópica ístmica: ressecção segmentar como
tratamento de escolha. Fertilidade e Esterilidade, v.44, p.307–312, 1985.
DIAS B.M.L. Clínica das espécies pecuárias e cirurgias corretivas. Universidade de Trás-dos-
Montes e Alta Douro Vila Real, p.37-40, 2007.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 107
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
DROST, M. Complications during gestation in the cow. Theriogenology, v.68, n.3, p.487-491, 2007.
DUTT, R.; DALAI, J.; SINGH, J. Management of fetal mummification/Maceration through left flank
Caesarean section in cows - Study of four cases. Advances in Animal and Veterinary Sciences, v.6,
n.6, pl12-16, 2017.
DYCE, K.M.; WENSING, C.J.G.; SACK, W. O. Sistema Urogenital. 5 ed., Rio de Janeiro: Elsevier,
2019.
FELICIANO, M.A.R.; MUZZI, L.A.L.; LEITE, C.A.L.; JUNQUEIRA, M.A. Ultrassonografia
bidimensional convencional, de alta resolução e tridimensional no acompanhamento da gestação em
cadela. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.59, n.5, p.1333-1337, 2007.
FELIPPI, D.A., FRANCO, P.N., COSTA, A.L.M.; NUNES, A.L.V. Gestação ectópica concomitante a
piometra em ouriço-cacheiro (Sphiggurus villosus) de vida livre. Veterinária e Zootecnia, v.26, p.1-
4, 2019.
GIL, P.; PERIS PALAU, B.; MARTINEZ MARTINEZ, J.; ORTEGA PORCEL J.P.; CORPA
ARENAS, J.M. Gravidez abdominal em coelhas de fazenda. Theriogenology, v.62, p.642–651, 2004.
GONZÁLEZ, F.H.D.; BARCELLOS, J.; PATIÑO, H.O.; RIBEIRO, L.A. Perfil metabólico em
ruminantes: seu uso em nutrição e doenças nutricionais, 2009. Disponível em:
http://www6.ufrgs.br/bioquimica/extensao/pmr2000.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.
GUEDES, C.R.M.; MAGALHÃES, F.F.; BARBOSA, R.R.; SILVA, M.C.V. Aspectos
ultrassonográficos de hidropsia fetal em cão. Ciência Animal, v.28, n.2, p.16-18, 2018.
GRUNERT, E.; BIRGEL, E.H. Obstetrícia Veterinária, 2. ed., Porto Alegre: Sulina, 1984.
HAJURKA, J.; MACAK, V.; HURA, V.; STAVOVA, L.; HAJURKA, R. Spontaneous rupture of
uterus in the bitch at parturition with evisceration of puppy intestine – a case report. Veteterinary
Medicin, v.50, p.85-88, 2005.
HANNON, C.A. Fetos mumificados em um gato. Prática Veterinária Moderna, v.62, p.133–134,
1981.
HODGSON, D.R.; ROSE, R.J. In: HODGSON D.R.; ROSE R.J. (Eds). Manual of Equine Practice.
2. ed., Philadelphia: W.B. Saunders Company, 2000. p.316-317.
HOPPER, R.; HOSTETLER, D.; SMITH. J. Surgical removal of a mummified fetus via colpotomy.
Bovine Practitioner, v.40, p.57-58, 2006.
HORWOOD, C.; WAN, J.; ZUR LINDEN, A.; MACIVER, M. A. Treatment of a cystocele in a
female dog 3 days after whelping: case report. Canadian Veterinary Journal, Ontario, v.63, n.12,
p.1203-1207, 2022.
IRONS, P.C. Hysterotomy by a colpotomy approach for treatment of foetal mummification in a cow.
Journal of the South African Veterinary Association, v.70, p.127-129, 1999.
JACKSON, P.G.G. Handbook of Veterinary, 2. ed., China: Elsevier, 2004.
JANA, D.; GHOSH, M. Foetal mummification owing to severe thermal burn in an indigenous cow.
Exploratory Animal and Medical Research, v.4, p.121-123, 2014.
JENSEN, J.G. Uterine torsion in pregnancy. [Review] Acta Obstetric Gynecology Scandinaveae,
v.71, p.260-265, 1992.
JERICÓ, M.M.; NETO, J.P.A.; KOGIKA, M.M. Medicina interna de cães e gatos. 1. ed., Rio de
Janeiro: Roca, 2015.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 108
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
JOHNSON, A.K.; ROBERTS, J.F.; HAGAN, A.; WILBORN, R.R.; DUJOVNE, G.; SELLS, S.F.;
DONAHUE, J.M. Infection of an equine placenta with a novel mycobacterial species leading to
abortion. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v.24, p.785-790, 2012.
JONKER, F.H. Fetal death: comparative aspects in large domestic animals. Animal Reproduction
Science, v.82, n.3, p.415-430, 2004.
JUBB, K.V.F.; KENNEDY P.C.; PALMER N. The female reproductive system. In: JUBB, K.V.F.;
KENNEDY, P.C.; PALMER, N. (Eds). Pathology of Domestic Animals. 6. ed., New York:
Academic Press, 2015. p.341-375.
JÚNIOR, D.A.S.; BARROS, M.B.S.; SILVA, E.G.; HOLANDA, L.C. Prolapso Uterino em Égua -
Relato de Caso. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2009.
JUNIOR, L.A.S.V.; GONÇALVES, E.L.M.; SERAFIM, N.R.; OLIVEIRA, L.M.; BRITO, E.B.M.;
MACHADO, R.G.; MUNIZ, T.P. Incomplete abortion in cervical ectopic pregnancy: a case report.
Brazilian Journal of Health Review, v.3, n.1, p.96-99, 2020.
KACZMARCZYK, M.; SPARÉN, P.; TERRY, P.; CNATTINGIUS, S. Risk factors for uterine
rupture and neonatal consequences of uterine rupture: a population-based study of successive
pregnancies in Sweden. BJOG, v.114, n.10, p.1208-1214, 2017.
KATIYAR, R.; SACCHAN, S.S.D.; MANZOOR, M.; RAUTELA, R.; PANDEY, N.; PRASAD, S.;
GUPTA, H.P. Haematic foetal mummification in a Sahiwal cow: case report. Journal of Livestock
Science, v.6, p.44-46, 2015.
KIMURA, Y.; HANEDA, S.; AOKI, T.; FURUOKA, H.; MIKI, W.; FUKUMOTO, N.; MATSUI,
M.; NAMBO, Y. Combined thickness of the uterus and placenta and ultrasonographic examinations of
uteroplacental tissues in normal pregnancy, placentitis, and abnormal parturitions in heavy draft
horses. Journal of Equine Science, v.29, p.1-8, 2018.
KÖNIG, H.E.; LIEBICH, H. Órgãos Genitais Femininos (organa genitalia feminina). 7. ed., Porto
Alegre: Artmed, 2021.
KROLOW, M.T.; LIMA, C.M.; RONDELLI, M.C.H.; NOBRE, M.O. A importância do planejamento
nutricional na alimentação de cães e gatos domésticos ao longo de seu ciclo biológico: Uma revisão.
Research, Society and Development, v.10, n.9, p.e58010918341, 2021.
LANDIM-ALVARENGA, F.C. Patologias da gestação. 1. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
LEAL, L.S.; OBA, E.; PRESTES, N.C.; BICUDO, S.D. Prolápso uterino em gata: relato de três casos.
Clínica Veterinária, v.10, n.46, p.56-58, 2003.
LEBLANC, M.M. Ascending Placentitis in the Mare: An Update. Reproduction in Domestic
Animals, Lexington, v.45, p.28-34, 2010.
LEBLANC, M.M.; GIGUERE, S.; LESTER, G.D.; BRAUER, K.; PACCAMONTI, D.L. Relationship
between infection, inflammation and premature parturition in mares with experimentally induced
placentitis. Equine Veterinary Journal, v.41, p.8-14, 2012.
LEFEBVRE, R.C.; SAINT-HILAIRE, E.; MORIN, I.; COUTO, G.B.; FRANCOZ, D.; BAVKINE, M.
Retrospective case study of fetal mummification in cows that did not respond to prostaglandin F2α
treatment. Canadian Veterinary Journal, v.50, p.71-76, 2009.
LIMA, M.C.; SANTANA, A.F. Toxemia da prenhez em pequenos ruminantes. PUBVET, Londrina,
v.3, n.34, ed.95, art.673, 2009.
LIMA, B.C.; FERNANDES, K.V.M.L. Gravidez ectópica: reflexões acerca da assistência de
enfermagem. Temas em Saúde, v.18, n.1, p.111-142, 2018.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 109
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 110
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
MOURAD, W.S.; BERSANO, D.J.; GREENSPAN, P.B.; HARPER, D.M. Spontaneous rupture of
unscarred uterus in a primigravida with preterm prelabour rupture of membranes. BMJ Journals Case
Reports, v.2015, 2015. Disponível em: https://casereports.bmj.com/ content/2015/bcr-2014-207321.
Acesso em 30 mar. 2024.
MURUGAN, M.; PERIYANNAN, M.; SELVARAJU, M., KESHAVPRASAD, P.R.;
PALANISAMY, M.; GOPIKRISHNAN, D.; SENTHILKUMAR, K. Successful management of
dystocia with multiple uterine rupture in a French bulldog due to fetal anasarca. The Pharma
Innovation Journal, n.10, v.12, p.511-513, 2021.
NACK, R.A. Questão de Theriogenology do mês. Um feto ectópico. Jornal da Associação Médica
Veterinária Americana, v.217, p.182–184, 2000.
NAKAZATO, N.G.; SILVA JÚNIOR, E.R.; SOUZA, A.K.; CAMPOS, G.A.; PINTO, B.M.;
PRESTES, N.C. Aplasia uterina, agenesia ovariana e feto ectópico mumificado associado ao prolápso
uterino na gata. Relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e
Zootecnia do CRMV-SP, v.14, n.2, p.60-61, 2016.
NICHOLSON, W.K.; COULSON, C.C.; MECOY, M.C.; SEMELKA, R.C. Pelvic magnetic resonance
imaging in the evaluation of uterine torsion. Obstetrics and Gynecology, v.85, p.888-90, 1995.
NOAKES, D.E. Maternal Dystocia: causes and treatment. Veterinary Reproduction and
Obstetrics, 9. ed., Elsevier, 2009.
NÓBREGA, F.S.; BECK, C.A.C.; FERREIRA, M.P. Maceração fetal em pônei. Acta Scientiae
Veterinariae, v.39, n.4, p.1-4, 2011.
NÖTHLING, J.O.; KNESL, O.; IRONS, P. Uterine prolapse with an interesting vascular anomaly in a
cheetah: a case report. Theriogenology, v.58, n.9, p.1705-1712, 2002.
OGILVIE, T.H. Medicina Interna de Grandes Animais. 1. ed., Porto Alegre: Artmed, 2000.
ORTOLANE, E.L. Toxemia da prenhez em pequenos ruminantes: como reconhecê-la e evitá-la,
2009. Disponível em: http://br.monografias.com/trabalhos901/toxemia-prenhez 2.shtml. Acesso em:
01 abr. 2024.
OSENKO, A.; TARELLO, W. A 7-year-old extrauterine pregnancy in a cat. Case Reports.
Veterinary Medicine, p.1-4, art. ID.145064, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1155/
2014/145064. Acessado em: 10 mar. 2024.
OVIEDO, C.A.; MOLINA, V.M. Gestación extrauterina canina: relato de un caso. Revista de
Medicina Veterinária e Zootecnia, v.60, n.3, p.220-227, 2013.
ÖZYURTLU, N.; KAYA, D. Unilateral uterine prolapse in a cat. Turkish Journal of Veterinary and
Animal Sciences, v.29, n.3, p.941-943, 2005.
PELOSE, M.A. 3RD.; PELOSE, M.A. Managing extreme uterine torsion at term. A case report.
Reproduction Medicin, v.43, p.153-157, 1998.
PEREIRA, C.M.; ADRIEN, M.L.; LADEIRA, S.R.L.; SOARES, M.P.; ASSIS-BRASIL, N.D.;
SCHILD, A.L. Abortos em equinos na região Sul do Rio Grande do Sul: estudo de 72 casos. Pesquisa
Veterinária Brasileira, v.32, p.22-26, 2012.
PEREIRA, G.R.; HODDER, A.; CARNEIRO, G.F. Diagnóstico e manejo de gestação gemelar na
espécie equina. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.38, n.4, p.202-207, 2014.
PEREIRA, L.L.; RUBIM, P.M.; LEMOS, N.M.O.; ALBERIGI, B.R.S.; BENDAS, A.J.R.; SANTOS
FILHO, M. Dirofilariose ectópica em paciente canino assintomático: Relato de caso. PUBVET, v.15,
n.7, p.1-9, 2021.
PERRY, J.S. The mammalian fetal membranes. Journal of Reproduction and Fertility, v.62, n.2,
p.321-335, 1981.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 111
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
PESCADOR, C.A.; BANDARRA, P.M.; ANTONIASSI, N.A.B.; SANTOS, A.S.; OLIVEIRA, E.C.;
BARCELLOS, D.E.S.N.; DRIEMEIER, D. Metodologia aplicada na avaliação de fetos suínos
abortados e natimortos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.30, n.12, p.1058-1063, 2010.
PETLOVE. Prolápso uterino, 2024. Disponível em: https://www.petlove.com.br/conteudo/
saude/doencas/ prolapso-uterino. Acessado em 07 mai. 2024.
PINTO, A.C.B.C.F.; LORIGADOS, C.A.B. Radiologia do Sistema Genital e Reprodutor. 1. ed.,
São Paulo: Gen Roca, 2015.
PRESTES, N.C.; LANDIN-ALVARENGA, F.C. Obstetrícia Veterinária. 2. ed., Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
PRESTES, N.C.; LANDIM-ALVARENGA, F.C. Patologias da gestação. In: GONÇALVES R.C.;
VULCANO, L.C. Obstetrícia Veterinária. edição Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2006.
p.149-241.
PRESTES N.C.; LOURENÇÃO J.A.C. Como enfrentar os obstáculos frequentes em éguas portadores
de alterações genitais passíveis de tratamento cirúrgico. Revista Brasileira de Reprodução Animal,
v.39, n.1, p.214-219, 2015.
PRESTES, N.C.; MOYA, C.F.; PYAGENTINI, M.; LEAL, L.S. Prolapso total ou parcial de vagina
em vacas não gestantes: uma nova modalidade de patologia? Revista Brasileira de Reprodução
Animal, Belo Horizonte, v.32, n.3, p.182-190, 2008.
PUGH, D.G. Clínica de Ovinos e Caprinos, 1. ed., São Paulo: Roca, 2004.
PUROHIT, G.N.; GAUR, M. Etiology, antenatal diagnosis and therapy of fetal complications of
gestation in large and small domestic ruminants. Theriogenology Insight, 2011. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/337783314_Etiology_antenatal_diagnosis_and_therapy_of_f
etal_complications_of_gestation_in_large_and_small_domestic_ruminants. Acessado em: 02 dez.
2022.
REESE, S.T.; FRANCO, G.A.; POOLE, R.K.; HOOD, R.; MONTERO, L.F.; OLIVEIRA FILHO,
R.V.; COOKE, R.F.; POHLER, K.G. Pregnancy loss in beef cattle: A meta-analysis. Animal
Reproduction Science, v.212, p.e106251, 2020. https://www.doi.org/10.1016/j.anireprosci.
2019.106251.
REDE D’OR. O que é gravidez ectópica? 2024. Disponível em https://www.rededorsaoluiz.
com.br/doencas/gravidez-ectopica. Acessado em: 27 mar. 2024.
RIZZO, B.; LINK, A.; WEBER, C.; SCHNEIDER, M.; CATARINA, A.S.; AZEVEDO, M.G.B.
Prolápso uterino em bovinos – Relato de Caso. In: Anais do Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão
da UFFS, Chapecó, 2018.
ROBERTS, S.J. Injuries and Disease of the Puerperal Period. Veterinary Obstetrics and Genital
Diseases (Theriogenology), 2. ed., New York: Ithaca, 1971.
SAGAR, P.V.; KUMAR, P.R.; RAGHUNATH, M. Ectopic fetal maceration in a Labrador bitch.
Journal of Livestock Science, v.8, p.8-10, 2017.
SALES J.V.F.; FILHO P.C.V.; HUAIXAN L.N.; NOVAIS E.P.F.; XIMENES F.H.B.; BORGES
J.R.J.; GODOY R.F.; GHELLER V.A. Técnica de Minchev em vaca com prolapso de vagina: relato
de dois casos. Veterinária e Zootecnia, v.18, n.4, p.516-519, 2011.
SANTOS, R.L; ALESSI, A.C. Patologia Veterinária. 2. ed., Rio de Janeiro: Grupo Gen - Editora
Roca Ltda., 2016.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 112
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
SANTOS, V.S.V; SOUZA, G.S. A incidência de uma gravidez ectópica e sua relação com o quadro de
infertilidade. Brazilian Journal of Health Review, v.4, n.3, p.9669-9676, 2021.
SCHIOCHET, F.; BECK, C.A. C.; PINTO, V.; STEDILE, R.; CONTESINI, E.; ALIEVI, M.M.;
YAMAZAKI, P.H.; JURINITZ, D.F.; BERNARDES, S.B.L. Ovário-histerectomia laparoscópica em
uma gata com fetos mumificados- relato de caso. Revista Portuguesa de Ciências Agrárias, v.102,
p.361-364, 2007.
SCOTT, P.R. The management and welfare of some common ovine obstetrical problems in the United
Kingdom. Veterinary Journal, v.170, n.1, p.33-40, 2005.
SENGER, P.L. Pathways to Pregnancy and Parturition. 2. ed., Current Conception, 2003.
SERIN, G.; PARIN, U. Recurrent vaginal discharge causing by retained fetal bones in a bitch: A case
report. Veterinari Medicina, v.54, p.287-290, 2009.
SHEHU, S.; BUMAR, S.A.; AALIYU, J.; CZAID, S.; DSALISU, A.M. Vaginal prolapse due to ring
womb in a 3-year old Sudanese-Balami cross breed ewe. Savannah Veterinary Journal, v.3, p.53-
56, 2020.
SILVA, T.V.; SANDRINI, C.NM.; CORRÊA, F.A.F.; PRADO, R.S. Alterações clínicas
laboratoriais e tratamento da toxemia da prenhez em pequenos ruminantes, 2009. Disponível em:
http://www.sovergs.com.br/conbravet2008/anais/cd/resumos/R0659-1.pdf. Acesso em: 01 abr. 2024.
SILVA, T.A. Prolapso de cérvix, vagina e útero em vacas - Revisão de Literatura. PUBVET,
Londrina, v.5, n.27, ed.174, art.1176, 2011. Disponível em: https://www.pubvet.com.br/uploads/
c8098b7cdb04efcdb66be2e8b455f129.pdf. Acesso em: 10 mai. 2024.
SILVA, E.I.C. Anatomia e fisiologia do sistema reprodutivo dos animais. Pernambuco:
Universidade Federal de Pernambuco, 2020. Disponível em: https://philarchive.org/rec/DASAEF-2.
Acesso em: 17 mai. 2024.
SILVA, E.I.C. Estabelecimento da gestação nos animais. Pernambuco: Universidade Federal de
Pernambuco, 2021. Disponível em: https://philarchive.org/rec/DASEDG. Acesso em: 17 mai. 2024.
SILVA, U.L.; HASSEM, J.L.; OLIVEIRA, N.S.; HOLANDA JR, P.H.; ALENCAR, F.S. ID on line.
Gestação Ectópica: Uma Revisão de Literatura. Revista de Psicologia, v.16, 61, p.170-183, 2022.
SIMÕES, J.; QUARESMA, M. Prolapsos uterinos em ruminantes. Medicina Veterinária, v.54, p.30-
37, 2001.
SMITH, B.P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3 ed., Barueri/SP: Editora Manole Ltda, 2006.
SOOD, P.; VASISHTA, N.K.; SINGH, M. Use of a novel surgical approach to manage macerated
fetus in a crossbred cow. Veterinary Record, v.165, n.12, p.347–348, 2009.
SOUZA, M.R.; CARVALHO, T.A.; ARAÚJO, E.B.; COSTA, W.M.T.; ROCHA JUNIOR, C.M.;
CAMPOS, T.M. Natimortalidade e mumificação fetal em suínos. Revista Eletrônica Nutritime, v.9,
n.3 p.1787-1800, 2012.
THANGAMANI, A.; SRINIVAS, M.; PRASAD, B.C. A comprehensive overview on genital prolapse
in domestic animals. Research and Reviews: Journal of Veterinary Science and Technology, v.7,
n.2, p.1-4, 2018.
TENORE, J.L. Ectopic pregnancy. American Family Physician, v.61, p.1080-1088, 2000.
TONIOLLO, G.H.; VICENTE, W.R.R. Manual de Obstetrícia Veterinária. 1. ed., Varela, São
Paulo, 2003.
TROEDSSON, M.H.T. Placentitis. In: ROBINSON, N.E. Current Therapy in Equine Medicine. 5.
ed., Filadélfia: WB Saunders, 2003. p.297-300.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 113
Ciência Animal, v.34, n.2, p.93-114, abr./jun., 2024.
TROEDSSON, M.H.T. High risk pregnant mare. Acta Veterinaria Scandinavica, v.49, n.9, p.1-8,
2007.
UFMT. Universidade Federal do Mato Grosso. Estudante anônimo. Placentite e mola, 2019.
Disponível em: https://www.studocu. com/pt-br/document/universidade-federal-de-mato-
grosso/obstetricia-veterinaria/5-placentite-e-mola-anotacoes-de-aula-anotacoes-da-aula/52764 51.
Acesso em: 10 mar. 2024.
UNDERWOOD, M.A.; GILBERT, W.M.; SHERMAN, M.P. Amniotic fluid: not just fetal urine
anymore. Journal of Perinatology, v.25, n.5, p.341-348, 2005.
VAN DER LENDE, T.; SOEDE, N.M.; KEMP, B.V. Embryo mortality and prolificacy in the
pig. In: COLE, D.J.A., WISEMAN, J. VARLEY, M.A. (Eds.). Principles of Pig Science. 1.
ed., Nottingham: Nottingham University Press, 1994. p.297-317.
VEERAIAH G.; SRINIVAS, M. Spontaneous extrusion of the intestines and uterus as a squeal to
vaginal prolapse in a buffalo heifer: a case report. Buffalo Bulletin, v.29, n.1, p.60-64, 2010.
VIANA JUNIOR, M.F.; ANDRADE, J.G.C.; ANDRADE, L.A.C.; BESSA, V.P.; SILVA, V.A.S.;
CARVALHO, A.H.G.G. Prolapso de Útero Gravídico Associado à Retroflexão de Vesícula Urinária
em Cadela com TVT – Relato de Caso. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research,
v.3, n.3, p.2493-2499, 2020.
VIDYA SAGAR, P.; SRI, V.K.; VENKATESWARLU, S. Surgical Management of haematic metal
mummification in an Ongole cow. Scholars Journal of Agriculture and Veterinary Sciences, v.1,
p.186-188, 2014.
WERNER, I.; FELTRIN, A.; PACHECO, L.; DIAZ, J.D.S.; BORGES, L.F.K. Prolapso Uterino:
Relato de Caso. In: XIX Seminário Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
de Cruz Alta (UNICRUZ), 2014.
WILKINS, P.A. High-Risk Pregnancy. In: PARADIS, M.R. Equine Neonatal Medicine: a case-
based approach. 1. ed., Filadélfia: Elsevier Sauders, 2006. p.13-19.
WYNN, M.A.A.; BARRY, A.B.; MAIO, J.; VICO, A.E.; CANISSO, I. SQUIRES, E. TROEDSSON,
M. Changes in maternal pregnane concentrations in mares with experimentally-induced, ascending
placentitis Theriogenology, v.122, p.130–136, 2018.
WOLF, A.; WOLF, S.H.G.; MAION, V.B.; SOUZA, A.S.L.; SILVA, M.A.G.; BERABA, T.M.S.V.
Prolapso Uterino Parcial em Bovino. Boletim Científico do Curso de Medicina Veterinária das
Faculdades Adamantinenses Integradas, Ano 3, n.22, 2007.
YOUNGQUIST, R.S.; THRELFALL, W.R. Current Therapy in Large Animal. Theriogenology. 2.
ed., W.B. Saunders, Philadelphia, 2007.
YUKI, K.T.; KOROSI, C.M.; PEDROSO, D. Gêmeos Quarto de Milha. Nascimento e
acompanhamento até a vida adulta: Relato de caso. Brazilian Journal of Equine Medicin, v.46, p.8-
11, 2013.
Recebido: nov./2022.
Publicado: jun./2024. 114